No Brasil, verificamos um imenso potencial de fraternidade, mas também verificamos a acomodação daqueles que deveriam ser como diz o Mestre: o sal da terra, fermento da massa que faz crescer. Falamos dos verdadeiros cristãos, a verdade, meus amigos, é que atuar em relação à fome deverá ser apenas o inicio da renovação social, do mundo em particular, falamos agora da Pátria do Evangelho. É necessário se perguntar que forças emocionais, sustentam a miséria no mundo. Sim, são forças, posturas, são energias que não deveriam mais haver mendigos e pobres na Pátria do Evangelho. Não deveria haver crianças descalças nas ruas porque o Cristo já nos ensinou a todos que é necessário, indispensável, amparar os aflitos. Necessário e indispensável acolher a todos. Será um dia feliz quando o movimento espírita assumir a sua responsabilidade de renovação social. Por que muitos pensam que a renovação social se dará por meio da política e dos partidos. Uma ideia falsa, divulgada por muitas mentes desavisadas ou interesseiras. A renovação se dará quando os espíritas se entenderem que sim, possuem obrigações com seus irmãos que mais sofrem. Quando os espíritas que tiverem afinidade com a área de fazendas e alimentos, tornarem as suas terras produtivas e sustentáveis para fornecerem alimentos, gratuitamente ou a preço de custo, porque é mais fácil doar alguns reais e fazer de conta que fez a sua parte. Por que o espírita deveria entender que se eu tenho terra e saber relativo à produção de alimentos não foi apenas para o meu, para a minha satisfação própria. Deus me concedeu tais conquistas e oportunidades, para que eu sirva aos que têm necessidade, pois o espírita que está envolvido em situação de construção, seja pelo saber ou pelos poderes. Deveria se perguntar: como eu posso utilizar isto para auxiliar meus irmãos mais necessitados, que não tem teto. Porque o espírita que estuda os fenômenos sociais deveria se questionar como este conhecimento, poderá também ser posto em ação para constituir uma sociedade menos injusta. Mesmo os que possuem certa consciência espiritual, acha que basta ser simpático, que basta parecer uma pessoa espiritualizada, para conquistar o Reino dos Céus, não entenderam ainda ou não quiseram, o encontro de Jesus com Zaqueu, o homem rico que recebeu o Cristo em sua casa. Dar-se conta que a vida é mais do que posse e diz: utilizarei os meus bens para aplacar o sofrimento de meus irmãos. O dia que o indivíduo cristão fizer isso, que os bens conseguidos não significam apenas riquezas materiais, mas também o conhecimento e saberes. Portanto, dia virá que o cristão fizer isso, então ele ouvirá em sua consciência a voz suave do Mestre Jesus. - Hoje a salvação entrou em sua casa, meu filho. É importante que a consciência espírita, que dorme, e terá pesadelos pavorosos se não quiser acordar e entender que não estás no mundo, espírita cristão, para uma doação de poucas horas por semana. Deverá ser este o convite: apóstolo imperfeito mas sincero do Mestre da Galileia. Tudo aquilo que Deus permite que esteja em suas mãos é para o vosso uso, mas também para o uso dos vossos irmãos. Nada o que Deus te concede é para ti, meu irmão. Pensa nisto, por que a vida na Terra é breve e quando tiveres o momento do teu retorno, ai tua própria consciência te dirá: que fizestes de tudo o que Deus te deu, olha alegre ou lamenta. Por que assim farão contigo na vida espiritual e nas vidas futuras. Pensai sempre, amigos, que estás no mundo de profundas dores e olhai para dentro de ti mesmo e vê o que Deus te concedeu e aí saberás o que deves fazer. Por isto, meus amigos, respondendo diretamente, o problema do Brasil é a consciência cristã que está adormecida. Vemos corações simpáticos, vemos corações sensíveis, mas a consciência cristã ainda dorme. A consciência cristã ainda faz obras limitadas, quando o Mestre doou a própria vida para sensibilizar os nossos corações. Falta-nos, portanto, despertar e por isto estamos aqui. É ordem do mais alto, que seja despertada a consciência cristã do Brasil. A consciência dorme, seu potencial é enorme e caberá a cada um de nós decidir o que fazer consigo mesmo e, naturalmente, colher os frutos das decisões íntimas e intransferíveis. Comunicação de Caibar Schutel, 23/06/2015 – Grupo Marcos – Fortaleza\CE.