censo 2000 nas escolas GUIA DO PROFESSOR Ensino Fundamental / 5a a 8a serie Vivenciando o Censo 2000 Propondo temas Sugerindo atividades Analisando o hoje Pensando no futuro Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Martus Antônio Rodrigues Tavares INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidente Sérgio Besserman Vianna Diretor-Executivo Nuno Duarte da Costa Bittencourt ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES Diretoria de Pesquisas Maria Martha Malard Mayer Diretoria de Geociências Guido Gelli Diretoria de Informática Paulo Roberto Ribeiro da Cunha Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai Escola Nacional de Ciências Estatísticas Kaizô Iwakami Beltrão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística GUIA DO PROFESSOR Ensino Fundamental 5a a 8a serie Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil c Coordenação do Projeto SolangeMakrakis Pedagogos Responsáveis Elza Cléa de Jesus Macedo da Silva Salvina Pereira Barros Copidesque e Revisão AnnaMaria dos Santos Cristina Ramos Carlos de Carvalho Iaracy Prazeres Gomes José Luís Nicola Kátia Domingos Vieira Maria de Lourdes Amorim Sueli Alves de Amorim Normalização Bibliográfica Diva de AssisMoreira Aparecida Tereza Rodrigues Regueira IBGE 2000 Consultoria - Secretaria de Educação Fundamental (MEC) Ruy César Pietropaolo Sueli Angelo Furlan Projeto Gráfico Maria José Salles Monteiro Editoração Helga Szpiz Maria José Salles Monteiro Impressão Centro de Documentação e Disseminação de Informações CDDI/IBGE Capa Gerência de Criação - GEC/CDDI Maria José Salles Monteiro censo 2000 nas escolas Sumário Vivendo o Censo 2000 5 Plano Seqüencial 9 Trabalhando com Mapas 11 Proposta 1 - Onde está a população? Proposta 2 - Os cheios e os vazios 23 Interpretando Dados Proposta 3 - A população cresce Proposta 4 - Construindo gráficos 39 Como vivem os brasileiros Proposta 5 - A qualidade de vida Proposta 6 - Buscando soluções coletivas 53 Recursos Adicionais Anexo 1 - Escrevendo uma Carta aos Pais Anexo 2 - Sugestão de Carta aos Pais Anexo 3 - Realizando umCenso na Escola Anexo 4 - Sugestão de Questionário para o Censo na Escola Anexo 5 - Tabela de superfície, população e densidade, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação - Brasil 1996 59 Referências Bibliográficas Nível de dificuldade 1 Nível de dificuldade 2 censo 2000 nas escolas Vivendo o Censo 2000 O Projeto Vamos Contar! foi elaborado com o objetivo de colaborar para que professores, alunos e, através destes, todos da comunidade vivenciem o processo de realização do Censo 2000. sugerir atividades relacionadas ao Censo 2000 para os diferentes momentos do ensino fundamental (1a a 8a série); apresentar sugestões que auxiliem a apropriação de conceitos novos e gradativamente mais complexos sobre a realidade em que vivemos, a partir de dados do censo; auxiliar no entendimento da relação existente entre a realidade local e o contexto nacional; contribuir para o entendimento de que os dados obtidos com a realização do censo são fortes instrumentos para o exercício da cidadania; embasar e incentivar o estudo da linguagem estatística e cartográfica, desde o início da escolaridade; colaborar na compreensão de que cada um de nós é fornecedor e usuário das informações coletadas através do censo; estudar aspectos da formação social, econômica, cultural e territorial da população brasileira; contribuir para a formação de atitudes de respeito às diferenças socioculturais que caracterizam a sociedade brasileira. Como utilizar o Guia 1° PASSO: LEIA ATENTAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES PARA COMPREENDER A PROPOSTA DE TRABALHO. As sugestões de atividades para o trabalho do professor com os alunos do ensino fundamental tomaram por base as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - do Ministério da Educação, para que você possa incluí-las no seu planejamento de aula. Você também poderá enriquecer seu trabalho com o material produzido pelo IBGE, que está sendo encaminhado à sua escola junto com este Guia do Professor. O Guia sugere que você trabalhe com a sua turma através de etapas ou fios condutores que, como o nome diz, conduzem o trabalho, partindo de atividades mais simples para atividades mais complexas. Por isso, as atividades estão agrupadas em três etapas, de acordo com seu grau de complexidade: ! na primeira etapa - Trabalhando com Mapas - os alunos trabalham com a linguagem cartográfica, para compreender e utilizar o mapa como instrumento de representação do espaço; ! na segunda etapa - Interpretando Dados - os alunos aprendem a interpretar dados apresentados em quadros, gráficos e tabelas; ! na terceira etapa - Como Vivem os Brasileiros - os alunos utilizam os dados interpretados para analisar e tirar conclusões sobre a vida da população brasileira. 6 2° PASSO: ANALISE DETALHADAMENTE O PLANO SEQÜENCIAL E VEJA COMO AS ATIVIDADES FORAM PREPARADAS PARA VOCÊ. No plano seqüencial estão definidos os objetivos que desejamos alcançar com cada proposta de trabalho, bem como as habilidades ou capacidades que pretendemos desenvolver nos alunos através das propostas. Você vai perceber que as habilidades pretendidas podem ser desenvolvidas em várias áreas do conhecimento ou disciplinas específicas: Comunicação, Matemática, Educação Artística, Geografia, História ... Neste plano destacamos, também, alguns conteúdos mais diretamente relacionados às atividades. Os professores das demais disciplinas avaliarão a possibilidade de também trabalhá-las em suas aulas. Desse modo, desenvolvendo as atividades sugeridas, você estará realizando umtrabalho interdisciplinar. Discuta e planeje com seus colegas. 3° PASSO: SELECIONE AS ATIVIDADES MAIS ADEQUADAS PARA SUA(S) TURMA(S). Intencionalmente, as propostas deste Guia do Professor foram classificadas por níveis para que você possa selecioná-las de acordo com o desenvolvimento de seus alunos e não segundo a série que eles estão cursando. Em cada uma das etapas sugerimos quatro propostas de trabalho em níveis de dificuldade 1 ( mais fáceis) e de dificuldade 2 ( mais complexas). Uma delas deverá estar no nível da sua turma. Cabe a você escolher a mais adequada. No entanto, como dificilmente nos deparamos com turmas homogêneas, você pode utilizar as propostas de trabalho dos dois níveis para grupos diferentes de sua classe. 7 4° PASSO: TRABALHE AS ATIVIDADES ESCOLHIDAS POR VOCÊ EM CLASSE, PARTINDO DA 1a ETAPA (TRABALHANDO COM MAPAS) PARA AS ETAPAS SUBSEQÜENTES. Nas páginas seguintes você encontrará, para cada proposta, um plano seguido de sugestões de atividades para os alunos realizarem. Elaboramos, também, as sugestões de atividades Escrevendo uma Carta aos Pais e a realização de um Censo na Escola, paralelamente à realização do Censo Demográfico 2000. Você as encontrará nos anexos. Todo esse material é uma sugestão de trabalho que elaboramos com a intenção de facilitar a sua atuação. Se você quiser adotar o plano de trabalho sugerido e tiver meios de reproduzir as atividades para cada aluno, será ótimo. Porém, se as condições não o permitirem, use outros meios, como o quadro-de-giz, cartazes, painéis, o ditado das atividades, ou seja, adapte-os à sua realidade. O importante é que você não permita que a falta de recursos materiais adequados o impeça de realizar o trabalho: crie formas, invente,masnãodeixedeatuarnoVamosContar. NAS TURMASMULTISSERIADAS Professor, se você atua com turmas multisseriadas, deverá trabalhar as propostas em grupos, respeitando o nível de cada um. O interessante é você aplicar, para cada grupo diferenciado, propostas adequadas e diferentes a cada dia, enquanto o restante da turma realiza outras atividades. Desse modo, cada grupo será atendido dentro de seu nível de compreensão e necessidade de conteúdo. Nessas turmas é fundamental o trabalho com grupos de alunos. 8 censo 2000 nas escolas Propostas/ Atividades sOnde está a população? ssOs cheios e os vazios Plano Seqüencial Habilidades/ Capacidades TRABALHANDO COM MAPAS • Localizar as áreas de maior e menor densidade demográfica • Apresentar e distinguir os conceitos de população absoluta e população relativa • Identificar as grandes concentrações e os vazios demográficos • Identificar possíveis fatores de atração ou repulsão populacional Leitura, interpretação e utilização de legendas n Percepção espacial Densidade demográfica n Comparação entre os números até dezena de milhar Leitura e interpretação de legendas n Relações causais n Raciocínio lógico A ocupação do território brasileiro n Densidade demográfica n Comparação entre números n Produção de texto n n Áreas/ Disciplinas Conteúdos Objetivos n n Geografia História n Matemática n n Geografia História n Matemática n n INTERPRETANDO DADOS s A população cresce ss Construindo gráficos • Organizar dados em tabelas e gráficos de linha • Interpretar indicadores demográficos Interpretação e análise de tabelas n Comparação através do tempo n Organização de dados estatísticos Crescimento Natural da População n História da ocupação do território brasileiro • Construir gráfico com dados coletados • Interpretar e comparar indicadores sociais Proporcionalidade Construção de gráfico circular n Relação espaço/ocupação Percentagem Divisão da circunferência n Representação gráfica circular n n n n Geografia História n Matemática n n n n n n Matemática Desenho geométrico COMO VIVEM OS BRASILEIROS s A Qualidade de vida ss Buscando Soluções Coletivas s Nível de dificuldade 1 • Identificar as semelhanças e desigualdades das condições de vida entre as regiões • Identificar os contrastes • Relacionar causas • Propor soluções coletivas ss Nível de dificuldade 2 Análise Conclusão n Comparação através do espaço n Relações causais n n n n n Relações causais Resolução de problemas reais n Indicadores socioeconômicos n Geografia História n Matemática As diversidades sociais n n Geografia História n Ciências n 9 Distrito Federal 10 censo 2000 nas escolas Trabalhando com Mapas Proposta 1 Onde está a população? PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR PARA AS ATIVIDADES A E B OBJETIVOS Localizar as áreas de maior e menor densidade demográfica. Distinguir entre população absoluta e população relativa. HABILIDADES/CAPACIDADES Leitura, interpretação e utilização de legendas. Observação. Percepção espacial. DESENVOLVIMENTO Para desenvolver estas atividades você precisará ter colocado emsuasalao mapa enviado pelo IBGE para o Vamos Contar e a Tabela de superfície, população e densidade, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação - Brasil - 1996 (Anexo 5). Leve os alunos à observação do mapa: título, cores, regiões e estados brasileiros. Solicite-lhes que façam uma leitura oral do mapa, usando a legenda. Procure juntamente com os alunos conceituar: número de habitantes, densidade demográfica de cada estado e região, e principais concentrações indígenas. Aproveite para apresentar aos alunos, os conceitos de densidade demográfica, população absoluta, população relativa, área populosa e área povoada. Observe com a turma o mapa de localização das reservas indígenas. Peça aos alunos que façam comentários sobre a ocupação desses povos observada no mapa. Esclareça, a partir de uma discussão com os alunos sobre o assunto, o conceito de reservas indígenas. Solicite aos alunos que escolham um grupo indígena e pesquisem em outras fontes sobre quem são e como vivem. 11 Proponha alguns exercícios orais: ! chame alunos individualmente para uma observação mais próxima do mapa e da Tabela (Anexo 5) e peça-lhes que digam à turma o número de habitantes ou a população relativa de umdeterminado estado; e ! peça a outros que comparem a população absoluta ou a densidade demográfica entre dois estados, respondendo as questões, como: qual dos dois tem a maior densidade relativa ? Qual o mais populoso ? Chame a atenção dos alunos para as diferentes cores do mapa. Leve-os a concluir, através da legenda: ! O que significa cada cor; e ! Quais os estados / regiões mais cheios e os mais vazios; os de maior e os de menor população. Após certificar-se de que os alunos entenderam o mapa, transmita-lhes as tarefas para que eles as realizem individualmente ou em pequenos grupos. CONCEITOS UTILIZADOS População absoluta Número total de habitantes de umdeterminado espaço geográfico. População relativa ou densidade demográfica Relação entre o espaço e o número de habitantes, ou seja, o número de habitantes por km2. Área populosa Espaço onde a população absoluta é alta, ou seja, onde há um grande número de habitantes. Área povoada Espaço onde há umgrande número de habitantes por km2. Parques indígenas Áreas destinadas por decreto-lei para resguardar um ou mais grupos indígenas de origem étnica diversa. Terras indígenas Área territorial cujas fronteiras são demarcadas pelo governo, para garantir ali a soberania, permanência e sobrevivência dos grupos indígenas. 12 censo 2000 nas escolas Trabalhando com Mapas Proposta 1 Onde está a população? ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A) O mapa que se encontra em sua sala de aula foi elaborado pelo IBGE, utilizando os dados obtidos no último levantamento populacional feito no Brasil, em 1996. Ele mostra a distribuição da população em todo o Território Nacional. Foram elaboradas legendas para mostrar onde estão os brasileiros, onde há mais habitantes por quilômetro quadrado, e as áreas onde hámenor concentração populacional. Observe bem o mapa, consulte a Tabela de superfície, população e densidade, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação - Brasil - 1996 (Anexo 5) e utilize sua observação para realizar as atividades que se seguem. 1 - Pinte os retângulos abaixo com as cores que, na legenda do mapa, correspondem a: áreas mais povoadas uma das áreas de povoamentomédio áreas menos povoadas 2 - As regiões mais densamente povoadas são_______________________ __________________________________, enquanto as menos povoadas são__________________________________________________________ 3 - Viajando de avião do extremo norte do Brasil para o Rio de Janeiro, sobrevôo estados bem populosos e outros bem mais vazios. Por exemplo, sobrevôo o estado , pouco populoso, o estado ____________________, de população mediana e o ___________________ que é muito populoso. 4 - Há um estado na Região Sul que é o mais populoso, mas, ao mesmo tempo, é o menos povoado. Seu nome é _________________________. 13 5 - Depois do que você observou no item anterior, podemos concluir que: A área com o maior número de habitantes é sempre a mais povoada. Nem sempre a área mais povoada é a que tem o maior número de habitantes. A área menos povoada é sempre a que tem o menor número de habitantes. 6 - Observando o mapa, percebemos que a população indígena, que já ocupou quase todo o País, encontra-se hoje mais concentrada nas regiões _________________________________, especialmente nos estados de _____________________________________________________________. 7 - Compare a área hoje ocupada pelas populações indígenas com a totalidade da ocupação populacional do território brasileiro. Apresente uma conclusão sobre o que você observou. _____________________________________________________________ ____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 14 censo 2000 nas escolas Trabalhando com Mapas Proposta 1 Onde está a população? ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B) O mapa que se encontra em sua sala de aula foi elaborado pelo IBGE, utilizando os dados obtidos no último levantamento populacional feito no Brasil, em 1996. Ele mostra a distribuição da população em todo o Território Nacional. Foram elaboradas legendas para mostrar onde estão os brasileiros, onde há mais habitantes por quilômetro quadrado, e as áreas onde hámenor concentração populacional. Observe bem o mapa, consulte a Tabela de superfície, população e densidade, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação - Brasil - 1996 (Anexo 5) e utilize sua observação para realizar as atividades que se seguem. 1 - Pinte os retângulos abaixo com as cores que, na legenda do mapa, correspondem a: áreas mais populosas uma das áreas de população média áreas menos populosas 2 - As áreas de maior concentração populacional ultrapassam a ____________ hab./km2, enquanto as áreas mais vazias não passam de ______________ hab./km2. 3 - Descubra no mapa um estado cuja densidade demográfica predominante esteja entre 10.0 e 49.9 hab./km2. 4 - Examine a densidade populacional das regiões brasileiras e complete os espaços abaixo de modo a tornar a afirmativa verdadeira: Apesar da região __________________ ser a mais densamente povoada do Brasil, existe nela um estado com algumas áreas mais vazias. Coloque aqui o nome deste estado _______________. 15 5 - Anote aqui o número de habitantes dos seguintes estados: Rio Grande do Norte ____________________________ Mato Grosso __________________________________ O número de habitantes ( população ) é aproximado, não é ? No entanto, como mostra a legenda do mapa, estão em faixas de densidade demográfica bem diferentes. Como você explica isso ? 6 - Complete o quadro abaixo com os dados dos dois estados Estados População Absoluta Sergipe (SE) Mato Grosso do Sul (MS) Densidade Demográfica Qual dos dois estados tem a maior população? Qual dos dois tem a maior densidade demográfica? E agora, como você explica isso ? 7 - Qual a melhor conclusão para o que você acabou de explicar ? Marque-a com um x. A área mais populosa é sempre a mais povoada. A área mais populosa nem sempre é a mais povoada. A área mais populosa é sempre a menos povoada. 8 - Observando o mapa, percebemos que a população indígena, que já ocupou quase todo o País, encontra-se hoje mais concentrada nas regiões , especialmente nos estados de 9 - Compare a área ocupada hoje pelas populações indígenas com a totalidade da ocupação populacional do território brasileiro. Apresente uma conclusão sobre o que você observou. 16 censo 2000 nas escolas Trabalhando com Mapas Proposta 2 Os cheios e os vazios PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA AS ATIVIDADES A E B) OBJETIVOS Identificar as grandes concentrações e os vazios demográficos. Identificar, através da observação e análise do mapa, possíveis fatores de atração ou repulsão populacional. Explicar esta desigual distribuição como conseqüência da história da ocupação brasileira. HABILIDADES/CAPACIDADES Observação. Leitura e interpretação de legendas. Estabelecimento de relações causais. Raciocínio lógico. DESENVOLVIMENTO Para desenvolver esta proposta, Comece com toda a turma, em conjunto, a observação do mapa. ! Quais as informações que ele fornece? ! O que cada cor está representando? ! De que trata especificamente o mapa? Peça aos alunos que falem sobre o que estão vendo através das cores: áreas mais ocupadas e áreas menos ocupadas, realizando com eles a leitura dos mapas. Aproveite para rever com os alunos os conceitos de populoso, povoado, densidade relativa e densidade absoluta. Reveja, também, o conceito de espaço geográfico, território e população, assim como o processo de colonização do Brasil. Dirija a observação dos alunos para os fatos que se repetem. Por exemplo: ! Onde está sempre a maior concentração populacional: no litoral ou no interior do País ? ! Emcadaestado, quais são sempre as áreas mais cheias ? Trabalhe com suposições, levando a turma a discutir possibilidades, como: ! Por que será que ... ? 17 Na discussão dos porquês, os alunos exercitam buscar uma explicação lógica para as desigualdades na distribuição da população brasileira e descobrem relações entre as características do espaço geográfico, a história econômica, social, cultural e ambiental do Brasil e a densidade geográfica. Ao final da discussão, transmita aos alunos as tarefas para que eles as realizem individualmente ou empequenos grupos. CONCEITOS UTILIZADOS Densidade demográfica Relação entre o espaço e o número de habitantes por km². Espaço geográfico Área que o homem ocupa, utiliza e transforma 18 censo 2000 nas escolas Trabalhando com Mapas Proposta 2 Os cheios e os vazios ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A) O mapa do IBGE utiliza dados obtidos no último levantamento populacional realizado no Brasil, em 1996, e mostra que população brasileira não se distribui igualmente em todo o Território Nacional. Observando bem essa distribuição irregular, percebemos que há algumas áreas de alta concentração populacional, enquanto outras são bem pouco povoadas. Esta desigual distribuição é conseqüência sobretudo da história da colonização do Brasil. Além disso, fatores geográficos e econômicos como a presença de riquezas naturais, maior ou menor facilidade na obtenção de água, alimento e trabalho, climas e solos mais favoráveis, florestas fechadas, etc., podem atrair ou dificultar a permanência humana em determinada área. Observe bem o mapa de densidade demográfica e perceba de acordo com a legenda quais as áreas onde a concentração da população é maior e quais as que apresentam menor concentração. Tente descobrir, em cada uma delas, quais os motivos que atraem e os que dificultam a ocupação populacional. Pesquise junto a seu professor de História sobre como se deu a colonização e a ocupação do território brasileiro. Utilize suas observações para realizar as atividades que se seguem: 1 - Neste mapa, as regiões menos ocupadas do Brasil estão representadas pela legenda , que possuem _________________________________ hab./km2. 2 - As regiões de maior concentração populacional são ________________ _________________________. O que elas têm em comum?______________________________________ 3 - As regiões de menor concentração populacional são ________________ _________________________. O que elas têm em comum?______________________________________ 19 4 - Diante do que você respondeu nos dois itens anteriores, você pode concluir que no Brasil as áreas localizadas ________________________________ são sempre as que têm maior ocupação, enquanto as áreas localizadas _____________________________ são sempre as que têmmenorocupação. Há algumas causas que explicam esse fenômeno. Olhe bem o mapa e pense no que cada uma dessas localizações pode ou não oferecer. Apresente a sua conclusão, utilizando também o que você pesquisou com o professor de História. 5 - Analise mais um pouco outros pontos do mapa e veja se descobre outras razões para tornar uma área cheia (mais ocupada) ou vazia (menos ocupada). Anote essas razões. As áreas mais cheias são aquelas que... As áreas mais vazias são aquelas que... 6 - Compare a área ocupada hoje pelas populações indígenas com a totalidade da ocupação populacional do território brasileiro. Apresente uma conclusão sobre o que você observou, inclusive sobre quais as razões da localização das reservas. 20 censo 2000 nas escolas Trabalhando com Mapas Proposta 2 Os cheios e os vazios ATIVIDADE PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B) O mapa do IBGE utiliza dados obtidos no último levantamento populacional realizado no Brasil, em 1996, e mostra que população brasileira não se distribui igualmente em todo o Território Nacional. Observando bem essa distribuição irregular, percebemos que há algumas áreas de alta concentração populacional, enquanto outras são bem pouco povoadas. Esta desigual distribuição é conseqüência sobretudo da história da colonização do Brasil. Além disso, fatores geográficos e econômicos como a presença de riquezas naturais, maior ou menor facilidade na obtenção de água, alimento e trabalho, climas e solos mais favoráveis, florestas fechadas, etc., podem atrair ou dificultar a permanência humana em determinada área. Observe bem o mapa de densidade demográfica e perceba de acordo com a legenda quais as áreas em que a população é maior e quais as que apresentam menor concentração. Tente descobrir, em cada uma delas, quais os motivos que atraem e os que dificultam a ocupação populacional. Pesquise junto a seu professor de História sobre como se deu a colonização e a ocupação do território brasileiro. Utilize suas observações para realizar as atividades que se seguem: 1 - A região litorânea é área de grande concentração populacional ou é área fracamente povoada? Por quê? 2 - Nos arredores das cidades, principalmente das capitais, o que você observou ? Maior concentração populacional Menor concentração populacional Por quê? 21 3 - Os arredores de Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Cuiabá apresentam as maiores densidades demográficas de seus respectivos estados? Sim Por quê? Não 4 - Observe o mapa de distribuição das populações indígenas. Verifique quais são as áreas demaior concentração de índios. Agora compare-o com o mapa de densidade demográfica. Escreva aqui suas conclusões e tente explicar o porquê do que você observou. Se for necessário, consulte seu professor de História para obter mais informações sobre o assunto. 22 censo 2000 nas escolas Interpretando Dados Proposta 3 A população cresce PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE A) OBJETIVOS Organizar dados emtabelas e gráficos. Interpretar indicadores demográficos. HABILIDADES/CAPACIDADES Interpretação e análise de tabelas. Comparação através do tempo. Organização de dados estatísticos. DESENVOLVENDO A PROPOSTA Apresente à turma a tabela populacional, levando os alunos a identificar os elementos de que ela trata: população urbana e rural do Brasil, e sua evolução através do tempo. Reveja com os alunos os conceitos de população urbana, população rural e as relações entre elas. Solicite aos alunos que, individualmente ou em grupos, construam o gráfico. Analise com eles o exemplo da coluna de 1940, para que eles percebam como ele foi construído. Confira com a classe o resultado. Peça aos alunos que concluam as tarefas e apresentem suas conclusões para a turma. 23 Sugestão: utilize o item 4 para uma discussão em classe, anotando no quadro-de-giz as conclusões da turma ou realizando um painel onde o representante de cada grupo de discussão apresente as conclusões do seu grupo para toda a classe. (Aproveite para rever ou apresentar dados sobre o movimento populacional do campo para a cidade e sobre a agricultura no Brasil). 24 censo 2000 nas escolas Interpretando Dados Proposta 3 A população cresce ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A) Observe na tabela abaixo como tem sido o aumento da população brasileira desde o Censo de 1940 até a contagem populacional de 1996. Identifique o que cada coluna mostra e depois compare. Tabela - População residente, urbana e rural, do Brasil -1940/1996 (milhões de habitantes) Ano Urbana Rural Total 1940 13 28 41 1950 19 33 52 1960 31 39 70 1970 52 41 93 1980 80 39 119 1991 111 36 147 1996 123 34 157 Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, p. 2-14 - 2-15, 1998. Para visualizar melhor esse crescimento, construa um gráfico de colunas na página seguinte para representá-lo, utilizando os dados da tabela. Veja o exemplo dado na coluna relativa ao Censo de 1940. Faça as colunas representantes dos demais censos e da contagem populacional de 1996. Pinte com cores diferentes as áreas da população urbana e da rural, criando uma legenda ao lado do gráfico. Como você pode perceber, nossa população tem crescido sem parar, não é? 25 Gráfico - População total do Brasil, urbana e rural (1940/1996) Milhões de habitantes 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Rural Urbana 1940 1950 1960 1970 1980 1991 1996 População Rural População Urbana Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v.57, p.2-14 - 2-15, 1998. Agora que você já pode ver pela altura das colunas e pelas cores utilizadas como tem sido o ritmo do aumento populacional do Brasil, responda: 1 - A população total brasileira tem crescido sempre no mesmo ritmo? Sim Não Explique sua resposta: 2 - O que você percebeu no que diz respeito ao crescimento populacional da última década em relação às décadas anteriores? 3 - Como foi a relação entre o crescimento da população urbana e o da rural: de 1940 a 1960? a partir de 1970? 4 - Se é a população dos campos que produz alimentos para a população das cidades, o que você acha que pode acontecer se a população rural continuar diminuindo? 26 censo 2000 nas escolas Interpretando Dados Proposta 3 A população cresce PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE B) OBJETIVOS Organizar dados emtabelas e gráficos de linha. Interpretar indicadores demográficos. HABILIDADES/CAPACIDADES Interpretação e análise de tabelas. Comparação através do tempo. Organização de dados estatísticos. DESENVOLVENDO A PROPOSTA Apresente à turma o gráfico de crescimento populacional da página 29, levando os alunos a identificar os elementos de que ele trata: tempo e crescimento populacional. Apresente a tabela. Peça aos alunos que observem o que ela tem em comum com o gráfico anterior de modo que eles concluam que gráficos e tabelas são formas diferentes de apresentar osmesmos dados estatísticos. Solicite aos alunos que realizem a atividade I . Oriente e coordene a discussão sobre a previsão para o ano 2000. Comente os resultados . Conduza a observação da turma para o gráfico de crescimento vegetativo, revendo com eles os conceitos de:taxa de natalidade, taxa de mortalidade e crescimento vegetativo. Solicite aos alunos que realizem a atividade II. Confira os resultados. 27 OBSERVAÇÃO Se não for possível reproduzir as atividades para os alunos, reproduza os gráficos em folhas grandes de papel, e fixe-os em lugar visível para toda a turma. CONCEITOS BÁSICOS Taxa de natalidade Número de nascimentos emumanoparacada100habitantesdeumlugar. Taxa demortalidade Número de mortes emumanoparacada100habitantesdeumlugar. Crescimento natural ou vegetativo Diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade. 28 censo 2000 nas escolas Interpretando Dados Proposta 3 A população cresce ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B) O primeiro recenseamento da nossa população só foi realizada em 1872, e o Brasil já possuía quase 10 milhões de habitantes. Antes disso, tinham sido feitas apenas algumas estimativas. A partir de 1872, o Brasil já realizou mais nove censos, a maioria com espaço de 10 anos, mais a contagem populacional de 1996. O IBGE tem realizado o Censo a partir de 1940, pois foi criado em 1936 para produzir e sistematizar as estatísticas nacionais. I - O gráfico abaixo mostra o crescimento da população brasileira, utilizando os resultados dos censos. Observe-o. O que você lê neste gráfico? Anote suas observações. Gráfico - Crescimento populacional em milhões de habitantes 1872 a 1996 - Brasil milhões Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, 1998. É facil perceber que nossa população tem crescido sempre, não é? Porém, se observarmos bem os números revelados em cada Censo, verificamos que o crescimento não tem se dado num único ritmo: ora é mais acelerado, ora menos, marcando períodos de maior e outros de menor crescimento. 29 Tabela - População e crescimento populacional do Brasil - 1872/1996 Complete a tabela ao lado com base nos percentuais de crescimento: Ano População (milhões de hab.) 10 14 17 31 41 52 1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 1996 Agora que a tabela está completa, observe-a bem e responda: o crescimento da população brasileira, na década atual, está aumentando ou diminuindo? Crescimento (%) 55 21 76 36 26 34 32 28 17 4,5 (1) 157 Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, 2-12 - 2-13, 1998. (1) Crescimento em 5 anos Com base nas taxas de crescimento indicadas na tabela, arrisque uma previsão de crescimento par o ano 2000. Volte ao gráfico anterior e estenda a linha do crescimento populacional até o ano 2000. Depois, compare sua linha com as de seus colegas, discuta, veja como cada um explicou o gráfico. Existem explicações diferentes? II - A tabela e o gráfico que se seguem mostram que o crescimento natural de uma população não é constante, porque depende das alterações nas taxas de natalidade e de mortalidade através do tempo, o que modifica o crescimento natural ou vegetativo. G r á f i c o - Taxa d e c r e s c i m e n t o v e g e t a t i v o B r a s i l - 1890-1996 50% Identifique, no gráfico, o espaço 45% do crescimento vegetativo e 40% 35% defina-o, utilizando uma 30% 25% legenda (por exemplo, usando 20% 15% um lápis de cor). 10% taxa de natalidade taxa de mortalidade 5% 0% Observe bem o crescimento vegetativo, veja como os fatores (mortalidade, natalidade e crescimento vegetativo ) têm variado nos últimos cem anos de nossa história e complete a tabela ao lado utilizando a legenda para mostrar o que aconteceu em cada período. Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, 1998. TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO Período Natalidade Mortalidade 1890 a 1940 1940 a 1960 1960 a 1970 1970 a 1980 1980 a 1996 Aumentou Diminuiu Permaneceu estável Pesquise junto aos professores de História e de Ciências para saber quais os fatos que aconteceram nesses períodos e que se refletiram nesse crescimento. 30 censo 2000 nas escolas Interpretando Dados Proposta 4 Construindo gráficos PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE A) OBJETIVOS Construir gráficos com dados coletados. Interpretar e comparar indicadores sociais. HABILIDADES/CAPACIDADES Utilização do raciocínio proporcional. Construção de gráfico circular. DESENVOLVENDO A PROPOSTA Explore, com toda a turma, a leitura e interpretação do texto inicial e, paralelamente, a observação e análise dos exemplos que o ilustram. Leve os alunos a concluir que ambos estão apresentando os mesmos dados de formas diferentes, ajudando-os a perceber que no gráfico é mais fácil de se visualizar. Mostre como os dados foram convertidos de uma forma para outra, ou seja, como o IBGE converteu as percentagens emsetores de umcírculo. Reveja o que é e como se calcula a percentagem. Mostre como encontrar a medida dos ângulos da circunferência proporcionais às percentagens. Reveja a divisão da circunferência e o uso do transferidor (no caso de não ter sido ainda explorado, aproveite o momento) para realizar a divisão segundo os ângulos obtidos. Peça que eles analisem os dados apresentados e elaborem a conclusão da parte I das atividades. Discuta com a turma a atividade II. 31 Anote no quadro o número de alunos por sexo existentes em sua turma. Meninos...............x alunos Meninas...............y alunos Total.....................z alunos Peça aos alunos que, individualmente ou emgrupo, completem a atividade II. Confira com os alunos os resultados de cada etapa antes que eles passem à etapa seguinte. Se seus alunos não possuírem transferidor para achar a medida do ângulo, use o recurso de dividir a circunferência em 12 partes, onde cada uma corresponderá a 30º e a partir daí os alunos marcarão aproximadamente os graus desejados. OBSERVAÇÃO Se não for possível reproduzir as atividades para os alunos, reproduza o gráfico e a tabela em folhas grandes de papel e fixe-os em lugar visível para toda a turma. SUGESTÃO DE ATIVIDADES ADICIONAIS Proponha aos alunos uma visita ao órgão local do IBGE ou da administração regional para obter os dados da distribuição da população ativa por setores da produção de sua comunidade. Obtidos os dados, oriente a construção do gráfico setorial da comunidade, para utilização em futuras discussões emclasse sobre história e produção domunicípio, êxodo rural, problemas de desemprego, etc. 32 censo 2000 nas escolas Interpretando Dados Proposta 4 Construindo gráficos ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A) TABELA 1 Distribuição da população por sexo Brasil - 1996 Homens Mulheres Total Números absolutos (milhões) Percentual (%) 77,4 79,6 157,0 49,3 50,7 100 Medida do ângulo (graus) Homens Mulheres Total 177,5 182,5 360 Fonte: Brasil em números 1998. Rio de Janeiro: IBGE, v.6, p.72, 1998. Observe a tabela acima e analise os dados sobre a distribuição da população por sexo. Tire algumas conclusões. Além dos mapas, um dos gráficos que proporcionam melhor vizualização é o gráfico circular ou gráfico setorial, que transforma os dados percentuais em fatias ou setores do círculo. Veja o exemplo ao lado. O gráfico, construído a partir da tabela,mostra a composição da população brasileira por sexo em 1996. GRÁFICO 1 Distribuição da população por sexo - Brasil (1996) Homens (49,3%) Mulheres (50,7%) Fonte: Brasil em Números 1998. Rio de Janeiro: IBGE, v.6, 1998. 33 II - Você também pode construir um gráfico circular que mostre a distribuição por sexo de sua turma. Para isso, é só percorrer os mesmos passos do IBGE no exemplo anterior. TABELA 2 Distribuição da Turma ___ da Escola ______________ por sexo - 2000 Sexos Feminino Masculino Total Nº de alunos Percentual (%) 100 Fonte: Turma ____ da Escola ______________________. 1o) Coloque nas duas primeiras colunas da tabela ao lado (Tabela 2) os dados que seu professor colocou no quadro. 2o) Calcule a percentagem de cada sexo dentro da turma. Escreva-os na coluna correspondente da Tabela 2. 3o) Confira os resultados com seu professor. 4 o ) Passe os percentuais já corrigidos para a Tabela 3. 5 o ) Calcule agora a medida aproximada do ângulo de cada setor ou fatia correspondente a cada sexo em sua turma. Complete com eles a Tabela 3. 6o) Agora, você já pode dividir o círculo ao lado de acordo com as medidas dos ângulos da Tabela 3. 7o) Sugestão: faça um gráfico colorido. Usando uma cor para cada setor você não precisa colocar números dentro do gráfico: basta preencher a legenda. TABELA 3 Distribuição da Turma ___ da Escola ______________ por sexo - 2000 Sexos Percentual (%) Medidas dos ângulos (graus) Feminino Masculino Total 100 360º Fonte: Turma ___ da Escola ____________________. GRÁFICO 2 Distribuição da Turma ___ da Escola ______________ por sexo - 2000 Legenda Feminino (meninas) Masculino (meninos) Fonte: Turma ___ da Escola ____________________. 34 censo 2000 nas escolas Interpretando Dados Proposta 4 Construindo gráficos PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE B) OBJETIVOS Construir gráficos com dados coletados. Interpretar e comparar indicadores sociais. HABILIDADES/CAPACIDADES Utilização do raciocínio proporcional. Construção de gráfico circular. DESENVOLVENDO A PROPOSTA Explore, com toda a turma, a leitura e interpretação do texto inicial e, paralelamente, a observação e análise dos exemplos que o ilustram. Exemplo: observe com os alunos a coluna Número de Habitantes (em milhões). Tire com eles algumas conclusões a respeito: no Brasil, a maior parte da população está na faixa etária entre 18-39 anos. Há mais crianças do que jovens? etc. Leve os alunos a concluir que ambos estão apresentando os mesmos dados de formas diferentes, ajudando-os a perceber que no gráfico é mais fácil de se visualizar. Mostre como os dados foram convertidos de uma forma para outra, ou seja, como o IBGE converteu as percentagens emsetores de umcírculo. Reveja o que é e como se calcula a percentagem. Mostre como encontrar a medida dos ângulos da circunferência proporcionais às percentagens. Reveja a divisão da circunferência e o uso do transferidor (no caso de não ter sido ainda explorado, aproveite o momento) para realizar a divisão segundo os ângulos obtidos. Peça que eles analisem os dados apresentados e elaborem a conclusão da parte I das atividades. Discuta com a turma a atividade II. 35 Anote no quadro as idades existentes em sua turma e registre ao lado a freqüência com que cada idade aparece, pedindo que os alunos levantem o braço de acordo com a idade que têm. Ex.: 10 anos ------------------------------ 5 alunos 11 anos ------------------------------ 20 alunos Peça aos alunos que, individualmente ou em grupo, completem a atividade II. Confira com os alunos os resultados de cada etapa antes que eles passem à etapa seguinte. Se seus alunos não possuírem transferidor para achar a medida do ângulo, use o recurso de dividir a circunfêrencia em 12 partes, onde cada uma corresponderá a 30o e a partir daí os alunos marcarão aproximadamente os graus desejados. OBSERVAÇÃO Se não for possível reproduzir as atividades para os alunos, reproduza o gráfico e a tabela em folhas grandes de papel e fixe-os em lugar visível para toda a turma. SUGESTÃO DE ATIVIDADES ADICIONAIS Proponha aos alunos completar a caracterização da turma, construindo, em grupos, gráficos com outros dados, como religiões, sexos, alunos que trabalham com remuneração, rendimento escolar no 1o semestre (bom, médio, baixo ), alunos repetentes, número de anos na escola, etc. Os temas podem ser votados e cada grupo pode ficar encarregado de representar graficamente um deles. Ao final, a turma organizará um mural com a sua caracterização. 36 censo 2000 nas escolas Interpretando Dados Proposta 4 Construindo gráficos ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B) I - O que faz o IBGE com dados que ele obtém no Censo? Ele trata-os estatisticamente e com eles produz e sistematiza as estatísticas nacionais. Para que esses dados possam ser utilizados pelos governos e por toda a população, o IBGE converte esses percentuais e os organiza em tabelas, gráficos e mapas. Além dos mapas, um dos gráficos que proporcionam melhor vizualização é o gráfico circular ou gráfico setorial, que transforma os dados percentuais emfatias ou setores do círculo. Veja o exemplo ao lado. O gráfico, construído a partir da tabela, mostra a distribuição da população brasileira por idades em 1997. TABELA 1 Composição da população residente por grupos de idade (Brasil) Grupos de idade (em anos) Nº. de hab. em milhões) Percentual (%) 0a9 31,0 19,9 10 a 14 17,0 10,9 15 a 17 10,4 6,7 18 a 39 55,2 35,3 18,5 40 a 59 28,9 60 ou mais 13,5 8,6 Total 156 100 Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1997. Rio de Janeiro: IBGE, 1998. p. 42-43. GRÁFICO 1 8,60% 19,90% 18,50% 10,9% 6,70% 35,30% Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1997. Rio de Janeiro: IBGE, 1998. p. 43. Após analisar os dados, apresente uma conclusão sobre a composição etária do Brasil. 37 II - Você também pode construir um gráfico circular que mostre a distribuição por idades de sua turma. Para isso, é só percorrer os mesmos passos do IBGE no exemplo anterior. TABELA 2 População por idade da Turma ____ da Escola ______________________ - 2000 Idades Nº. de alunos Percentual (%) anos anos anos anos 1o) Coloque nas duas primeiras colunas da tabela ao lado (Tabela 2) os dados que seu professor colocou no quadro. 2o) Calcule a percentagem de cada idade dentro da turma. Escreva-os na coluna correspondente da Tabela 2. 3o) Confira os resultados com seu professor. 4 o ) Passe os percentuais já corrigidos para a Tabela 3. 5 o ) Calcule agora a medida aproximada do ângulo de cada setor ou fatia correspondente a cada idade em sua turma. Complete com eles a Tabela 3. 6o) Agora, você já pode dividir o círculo ao lado de acordo com as medidas dos ângulos da Tabela 3. 7o) Sugestão: faça um gráfico colorido. Usando uma cor para cada setor você não precisa colocar números dentro do gráfico: basta preencher a legenda. Total 100 Fonte: Turma ___ da Escola ____________ - 2000 TABELA 3 População por idade da Turma ____ da Escola ______________________ - 2000 Idades Percentuais Medidas dos ângulos 100% 360º anos anos anos anos Total Fonte: Turma ___ da Escola ____________ - 2000 GRÁFICO 2 População por idade da Turma ____ da Escola ______________________ - 2000 Legenda anos anos anos anos Fonte: Turma ___ da Escola ____________ - 2000 38 censo 2000 nas escolas Como vivem os brasileiros Proposta 5 A qualidade de vida PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA AS ATIVIDADES A E B) OBJETIVOS Identificar as semelhanças e desigualdades das condições de vida entre as regiões. HABILIDADES/CAPACIDADES Análise. Conclusão. Comparação através do espaço. Reflexão crítica. DESENVOLVIMENTO Para realizar com seus alunos esta proposta, é necessário que você: Reveja com a turma a divisão do Brasil nas cinco Regiões Geográficas. Faça um levantamento sobre as diferenças e semelhanças socioambientais das regiões brasileiras. Busque informações em várias fontes (textos e outras). Discuta com a classe as atividades, utilizando o texto inicial para um trabalho de interpretação. Procure saber o que os alunos já conhecem sobre o que é salário, renda familiar e esperança de vida. Registre esses conhecimentos que os alunos já possuem no quadro-de-giz. Esclareça os conceitos de rendimento médio mensal e esperança de vida ao nascer. Realize sempre em conjunto um exemplo de cada atividade (análise da 1a tabela dos índices de uma região) e proponha que eles realizem as demais em grupo ou individualmente. Para finalizar, peça que cada um (ou cada grupo) leia suas conclusões sobre as diversidades regionais e suas causas para toda a turma. 39 CONCEITOS BÁSICOS Rendimento mensal - Soma da remuneração mensal do trabalho com rendimento proveniente de outras fontes de renda. Rendimento médio mensal - Média do rendimento mensal dos trabalhadores. Esperança de vida ao nascer ou expectativa de vida - Duração provável da vida de uma pessoa tomando-se por base os índices de mortalidade da época de seu nascimento. OBSERVAÇÃO Se não for possível reproduzir as atividades para cada aluno, apresente à turma os gráficos e tabelas em folhas grandes de papel ou no quadrode-giz de modo que todos os alunos possam vê-los. 40 censo 2000 nas escolas Como vivem os brasileiros Proposta 5 A qualidade de vida ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A) Uma das grandes utilidades do Censo é revelar, através das estatísticas, como é a qualidade de vida dos brasileiros. Índices como distribuição de renda, analfabetismo, expectativa de vida, tipo de trabalho, condições sanitárias das casas, etc., demonstram as condições em que habitam, trabalham, enfim, como vivem os brasileiros. Quando analisamos esses dados divulgados pelo IBGE, percebemos que as condições de vida não são as mesmas em todo o País: variam bastante de umespaço geográfico para o outro. Apresentamos a você algumas tabelas que informam sobre a qualidade de vida de cada uma das cinco regiões brasileiras, para que você possa analisá-los, compará-los e concluir sobre as desigualdades regionais do Brasil. Observe e compare os dados apresentados nas tabelas que se seguem. Consulte seus familiares sobre os rendimentos da família. Compare com os dados que a tabela apresenta sobre a sua região. Reflita e tire conclusões a partir das diferenças. TABELA 1 Rendimento médio mensal da população de 10 ou mais anos de idade, segundo as grandes regiões - Brasil - 1996 Rendimento médio mensal em R$ Brasil Região Norte – Urbana 290 (1) 236 Região Nordeste 158 Região Sudeste 366 Região Sul 325 Região Centro-Oeste 290 F onte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997. p. 123. População de 10 anos ou mais, com ou sem rendimentos. O valor em R$ é o valor nominal. 1) Exclui a área rural dos Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. 41 TABELA 2 Taxa de mortalidade infantil e esperança de vida ao nascer, segundo as Grandes Regiões - Brasil - 1996 Taxa de Esperança de mortalidade vida ao nascer infantil/mil (em anos) Brasil 38,0 67,5 Região Norte 36,1 67,3 Região Nordeste 57,9 64,5 Região Sudeste 27,6 68,8 Região Sul 24,7 70,1 Região Centro-Oeste 28,4 68,4 Fonte: Projeto IBGE/Fundo de População das Nações Unidas UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08), Sistema Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sociodemográficos. Brasil/Regiões TABELA 3 Pessoas de 7 a 14 anos que freqüentam escola, segundo as Grandes Regiões - Brasil - 1996 Brasil/ Regiões Brasil Proporção de pessoas de 7 a 14 anos que freqüentam a escola (%) 90,2 Região Norte 84,9 Região Nordeste 86,0 Região Sudeste 93,6 Região Sul 93,0 Região Centro-Oeste 92,2 Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, p. 2-171, 1998. TABELA 4 Percentual de domicílios por condição de saneamento e luz elétrica - Brasil - 1997 Brasil/Regiões Abastecimento de água Domicílios (%) Esgoto Lixo Coletado Luz Elétrica Rede Geral Outra forma Rede Coletora ossa Séptica Brasil 77,7 22,3 40,8 21,7 76,3 93,3 Região Norte - Urbana (1) 69,7 30,3 6,6 43,9 72,5 97,3 Região Nordeste 62,5 37,5 14,5 20,2 55,1 82,6 Região Sudeste 88,1 11,9 69,9 12,4 87,2 98,1 Região Sul 78,9 21,1 14,7 50,1 80,9 97,1 Região Centro-Oeste 71,4 28,6 31,5 9,4 78,9 93,7 Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios: Síntese dos indicadores 1997, Rio de Janeiro: IBGE, 1998. p. 128. Para saber como vivem os brasileiros em cada região, veja as relações existentes entre todos os seus índices. Exemplo: há relação entre rendimento e as características dos domicílios? E entre estes dois índices e a taxa de mortalidade infantil? Anote suas conclusões sobre cada região. A seguir, utilize essas conclusões para comparar cada região com as demais. Agora, você já pode concluir sobre as semelhanças e os maiores contrastes entre elas. Escreva-as e discuta-as com seus colegas. 42 censo 2000 Como vivem os brasileiros nas escolas Proposta 5 A qualidade de vida ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B) Uma das grandes utilidades do Censo é revelar, através das estatísticas, como é a qualidade de vida dos brasileiros. Índices como distribuição de renda, analfabetismo, expectativa de vida, tipo de trabalho, condições sanitárias das casas, etc, demonstram as condições em que habitam, trabalham, enfim, como vivem os brasileiros. Quando analisamos esses dados divulgados pelo IBGE, percebemos que as condições de vida não são as mesmas em todo o País: variam bastante de um espaço geográfico para o outro. Apresentamos a você algumas tabelas que informam sobre a qualidade de vida de cada uma das cinco regiões brasileiras. Observe-as; analise os dados de cada região e compare os dados entre as regiões. Então, você estará pronto para realizar as tarefas que aparecem depois das tabelas. TABELA 1 Mortalidade infantil e expectativa de vida em 1991 e taxa de urbanização em 1996 - Brasil Taxa de mortalidade infantil/mil 1991 Expectativa de vida (em anos) 1996 Taxa de urbanização (%) Brasil 44,7 66,0 78,4 Região Norte 43,3 65,5 62,4 Região Nordeste 68,6 62,7 65,2 Região Sudeste 31,8 67,6 89,3 Região Sul 29,0 68,8 77,2 Região Centro-Oeste 33,1 67,0 84,4 Fontes: Projeto IBGE/Fundo de População das Nações Unidas - UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08), Sistema Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sociodemográficos; Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, p. 2-36, 1998. 43 TABELA 2 Informações gerais demográficas e socioeconômicas do Brasil - 1996 Pessoas com 10 anos ou mais de idade Brasil Região Norte Urbana* Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Rendimento médio mensal (R$) Empregadas (%) Taxa de analfabetismo das pessoas com 10 anos ou mais de idade (%) 290 236 158 366 325 290 53,0 54,4 41,5 61,4 49,4 55,9 13,8 10,6 27,3 7,9 7,9 10,3 Fontes: Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997. p. 57, 82, 123. Agora, vamos às tarefas! 1 - Escolha um dos índices mostrados em uma das tabelas (rendimento médio, mortalidade, analfabetismo, etc.) Compare-o nas diferentes regiões. Qual a sua conclusão? 2 - Comparando os demais índices, percebemos que há sempre diferenças entre todas as regiões, mas há, também, índices semelhantes, certo? Em que aspecto(s) você verifica a(s)maior(es) semelhança(s) entre as regiões? 3 - Por outro lado, os maiores contrastes entre a qualidade de vida das várias regiões podem ser percebidos através do(s) índice(s) de 4 - Relacione entre si os índices da Tabela 1 de cada região. Qual é a relação que você percebe entre eles? 5 - Faça o mesmo com os índices da Tabela 2 e apresente sua conclusão sobre a relação entre eles. 44 censo 2000 nas escolas Como vivem os brasileiros Proposta 6 Buscando soluções coletivas PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE A) OBJETIVOS Identificar semelhanças e contrastes. Relacionar causa/efeito. Propor soluções coletivas. HABILIDADES/CAPACIDADES Relações causais. Resolução de problemas reais. DESENVOLVIMENTO Iniciando o trabalho, utilize o texto inicial (página 47) para uma atividade de leitura, interpretação e discussão com os alunos. Apresente aos alunos o gráfico (página 47 ou 52). Discuta o conceito de pessoas portadoras de deficiências. Leve os alunos a analisar o gráfico, avaliando a quantidade de pessoas representada emcadacoluna. Utilize o texto final e a proposta de campanha para uma leitura coletiva seguida de discussão. Aproveite a proposta de realização da campanha para trabalhar sua classe sobre cidadania, ética, meio ambiente e saúde (temas transversais propostos pelo MEC nos Parâmetros Curriculares Nacionais). Incentive e oriente seus alunos para a realização da campanha, levantando com eles as possíveis ações, sugerindo e acompanhando o processo. 45 CONCEITOS BÁSICOS Pessoa portadora de deficiência "aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano"(Cf. Os Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília: CORDE, 1994: 14). OBSERVAÇÃO Se você quiser aprofundar seus conhecimentos e os da sua classe sobre as questões relativas às pessoas portadoras de deficiência (legislação, direitos, dificuldades e como você poderia ajudá-las na escola), indicamos as publicações do Ministério da Justiça (COMO você deve comportar-se diante de uma pessoa que ..., 1967; OS DIREITOS das pessoas portadoras de deficiência, 1996; ESCOLA para todos: como você deve comportar-se diante de um educando portador de deficiência, 1997). 46 censo 2000 nas escolas Como vivem os brasileiros Proposta 6 Buscando soluções coletivas ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A) Os gráficos, tabelas e quadros divulgados pelo IBGE mostram os resultados dos Censos: como vivem os brasileiros, quais os nossos pontos frágeis, quais os males que afligem nossa população e também os avanços e mudanças obtidos. Relacionando esses dados, podemos ainda identificar as causas de alguns problemas e, conhecendo-as, podemos pensar em soluções coletivas que estão ao nosso alcance e colocá-las em prática. Para isso, é muito importante: fornecer informações verdadeiras, com a maior exatidão possível, ao recenseador; buscar conhecer os resultados divulgados pelo IBGE, compreender as relações entre eles, concluir e partir para a ação. De acordo com suas possibilidades, você, em conjunto com seus colegas, professores e familiares, poderá desenvolver algumas ações para melhorar as condições de saúde em sua comunidade. Com isso, vocês estarão fazendo a sua parte para o aprimoramento da saúde e da vida da população brasileira. Gráfico - Estimativa de Portadores de Deficiência no Brasil O gráfico ao lado trata de uma questão importante em relação à saúde dos brasileiros: Observe-o. O que representa cada barra? % da população 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 1 2 3 4 5 tipos de deficiência 1 - deficiência mental; 2 - deficiência física; 3 - deficiência auditiva; 4 - deficiência visual; 5 - deficiência múltipla Fonte: Ribas, João Baptista Cintra. As pessoas portadoras de deficiência na sociedade brasileira. Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1997. p.9. 47 Considerando que o Brasil tem cerca de 157 milhões de habitantes, o que você conclui sobre esse gráfico? O UNICEF aponta como principais causas das deficiências infantis (mental, física, auditiva, visual e múltipla): ! nutrição inadequada de mães ! doenças infecciosas. e crianças. ! acidentes. ! ocorrências anormais pré-natais ! violência urbana e rural. e no parto. ! acidentes de trânsito. Nos últimos anos, o Brasil vem conseguindo, através de leis e campanhas de esclarecimento à população, integrar cada vez mais efetivamente na sociedade (educação, trabalho e vida social) as pessoas portadoras de deficiência. Por isso, o Censo 2000 vai solicitar informações sobre o número exato dessas pessoas, como vivem e quais as principais dificuldades, para poder planejar melhor sua integração. Vamos ajudar nessa tarefa? Planeje com seus colegas uma campanha de conscientização e ação em sua comunidade, defendendo questões, como: ! ! ! ! ! ! Importância da vacinação; assistência médica, reabilitação e preparação para o trabalho para as pessoas portadoras de deficiências; matrícula e freqüência dessas pessoas nas classes comuns das escolas; melhoria das condições de higiene e saúde da população; fim do preconceito contra os portadores de deficiência; planejamento do espaço público para sua circulação. Pensem em cartazes, murais na escola, visitas a algumas associações de moradores, apresentação da campanha em reuniões de pais, colaboração com grupos da comunidade que já estejam fazendo esse trabalho, coleta de dados sobre os portadores de deficiência de sua comunidade, etc. Peçam ajuda a seus pais e professores, principalmente aos de Ciências. Contribuam para melhorar o padrão de vida e saúde de sua comunidade e de seu País. Faça a sua parte! 48 censo 2000 nas escolas Como vivem os brasileiros Proposta 6 Buscando soluções coletivas PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE B) OBJETIVOS Identificar semelhanças e contrastes. Relacionar causa/efeito. Propor soluções coletivas. HABILIDADES/CAPACIDADES Relações causais. Resolução de problemas reais. Para executar essa proposta, apresente aos alunos o conceito de pessoa portadora de deficiência. Oriente seus alunos na aula anterior à realização das atividades, para pesquisarem numa área definida por você (o bairro da escola, a rua da escola, a rua onde mora cada aluno, por exemplo ) o número de moradores e o número de pessoas portadores de deficiências por tipo de deficiência (mental, física, auditiva, visual e mútipla ). Organize com os alunos um questionário para saber do portador de deficiência ou de alguém de sua família se ele está recebendo tratamento médico adequado, se freqüenta ( ou freqüentou, no caso de adulto ) escola em classes comuns, se sofre algum tipo de discriminação por sua deficiência, se trabalha, quais as causas de sua deficiência, etc. Na aula seguinte, transmita aos alunos as atividades e organize com eles os dados levantados e a tabulação das respostas. Peça que eles, individualmente ou em grupos, façam a percentagem de pessoas portadoras de deficiências da comunidade, façam o gráfico e comparem-no com o do Brasil, discutindo as conclusões. Oriente o trabalho de discussão das condições de vida dessas pessoas na comunidade pesquisada. Incentive e oriente para a realização da campanha, levantando com os alunos as possíveis ações, sugerindo e acompanhando. 49 CONCEITOS BÁSICOS Pessoa portadora de deficiência "aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano" (Cf. Os Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília: CORDE, 1994: 14). Taxa de escolarização Proporção de pessoas que freqüentam escola. OBSERVAÇÃO Se você quiser aprofundar seus conhecimentos e os da sua classe sobre as questões relativas às pessoas portadoras de deficiência (legislação, direitos, dificuldades e como você poderia ajudá-las na escola), indicamos as publicações do Ministério da Justiça (COMO você deve comportar-se diante de uma pessoa que ..., 1967; OS DIREITOS das pessoas portadoras de deficiência, 1996; ESCOLA para todos: como você deve comportar-se diante de umeducando portador de deficiência, 1997). 50 censo 2000 nas escolas Como vivem os brasileiros Proposta 6 Buscando soluções coletivas ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B) Divulgando os resultados dos Censos, o IBGE tem apresentado informações sobre o País e sobre como vivem os brasileiros, que nos permitem verificar quais são os pontos frágeis, os males que afligem a nossa população e também os avanços e as mudanças conseguidas num espaço de tempo. Relacionando os diversos gráficos e tabelas produzidos pelo IBGE, podemos identificar algumas causas para os problemas regionais e nacionais; analisando essas relações podemos, também, buscar soluções coletivas. Daí a importância de se fornecer com a maior exatidão possível as informações ao recenseador; de se conhecer os resultados divulgados pelo IBGE, relacioná-los, compreender as relações, concluir e agir. I - O gráfico que se segue mostra a relação entre renda e números de anos de estudo na escola. Observe-o. O que representa cada barra? Gráfico 1 - Taxas de escolarização de 5 a 17 anos de idade por rendimento mensal familiar per capita % de pessoas 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 5 salário mínimo 1 - até 1/4; 2 - 1/4 a 1/2; 3 - 1/2 a 1; 4 - 1 a 2; 5 - mais de 2 Fonte: Brasil em Números 1998. Rio de Janeiro: IBGE, v. 6, p. 130, 1998. O que você conclui sobre a relaçãomostrada no gráfico? O que poderia ser feito paramelhorar essa situação? 51 II - De acordo com o UNICEF, as principais causas das deficiências infantis ( mental, física, auditiva, visual e múltipla ) no Brasil são: nutrição inadequada doenças infecciosas. de mães e crianças. acidentes. ocorrências anormais violência urbana e rural. pré-natais e no parto. acidentes de trânsito. Você acha que algumas destas causas têm relação com a renda familiar? Quais? Você conhece em sua região alguma dessas causas? Relacione-as e discuta o significado de cada uma. Segundo estimativa da OMS - Organização Mundial da Saúde - o Brasil apresenta as seguintes percentagens de deficiências: Gráfico 2 - Estimativa de Portadores de Deficiência no Brasil % da população 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 1 2 3 4 5 tipos de deficiência 1 - deficiência mental; 2 - deficiência física; 3 - deficiência auditiva; 4 - deficiência visual; 5 - deficiência múltipla Fonte: Ribas, João Baptista Cintra. As pessoas portadoras de deficiência na sociedade brasileira. Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1997. p.9. Organize com seus colegas um levantamento na sua comunidade do número de pessoas portadoras de deficiências. Veja as percentagens em relação ao número de habitantes e faça um gráfico com os resultados. Verifique: 1o)Se as percentagens são maiores ou menores que as do Brasil. 2o)Como em sua comunidade estão sendo atendidos os direitos das pessoas portadoras de deficiências? (direito a freqüentar a escola junto com as pessoas não-portadoras, ao tratamento médico adequado, ao emprego e treinamento e à não discriminação ). Colabore para atenuar as dificuldades, organizando com seus colegas e com a ajuda dos professores uma campanha de conscientização da comunidade para que aqueles direitos sejam garantidos para todos. 52 censo 2000 Recursos Adicionais nas escolas Anexo 1 Escrevendo uma Carta aos Pais SUGESTÃO DE ATIVIDADE Pedir aos alunos que escrevam uma carta aos pais, solicitando-lhes que acompanhem a realização do Censo 2000 e participem das atividades a serem desenvolvidas no Projeto Vamos Contar! Para realizar essa atividade você pode: Rever com os alunos algumas questões sobre o Censo 2000: ! O que é o Censo 2000; ! Os diversos usos que se pode fazer dos resultados do Censo; ! O período de realização do Censo; ! Como receber o recenseador; ! O que deve ser exigido do recenseador. Conversar com os alunos sobre o Projeto Vamos Contar! , destacando: ! Os objetivos do projeto; ! A contribuição das atividades a serem desenvolvidas, através do material didático, para a sua vida escolar e cotidiana; ! A importância do acompanhamento dos pais durante a realização das atividades do projeto. Para auxiliá-lo na condução da atividade, você pode utilizar o folheto Informações Básicas, e a sugestão de Carta aos Pais, elaborados pelo IBGE. ! Estimule os alunos a produzirem um texto próprio. Solicite a participação do professor de Português na condução da atividade. Você pode realizar a atividade individualmente ou em pequenos grupos. Caso escolha a atividade em grupo, organize, por exemplo, um painel, onde o representante de cada grupo leia a carta, produzida em conjunto, para toda a classe. É muito útil listar no quadro-de-giz os pontos abordados em cada carta. Neste momento, pode ser feita uma consulta à carta, elaborada pelo IBGE, para verificar se falta alguma informação importante. Ao final, a classe pode escolher umou mais de ummodelo de carta a ser enviado aos pais. ! 53 Sugestão de Carta aos Pais Anexo 2 censo 2000 nas escolas O IBGE está realizando durante o período escolar o Projeto Vamos Contar!, com o objetivo de que professores, alunos e pais acompanhem a realização do Censo Demográfico 2000 que acontecerá o a partir de 1 de agosto deste ano. Está sendo distribuído em todas as escolas, do ensino a a fundamental (1 à 8 série) e do ensino médio, material didático para ser usado em sala de aula e aplicado aos alunos em suas atividades de casa. Neste sentido, será muito importante a sua participação em acompanhar o seu filho nessas tarefas. As atividades servirão para ensinar sobre o uso de mapas, as formas de utilização dos dados fornecidos pelo IBGE e para aprenderem mais sobre como vivem os brasileiros. A partir da realização do Censo, nossos governantes e parlamentares saberão o número de habitantes de cada lugar e onde são necessários recursos para a educação, saúde, transportes, etc., além de indicar o número de deputados federais e estaduais de cada estado e de vereadores nos municípios. Todos os domicílios serão recenseados e para isso um recenseador treinado e identificado pelo IBGE coletará as informações necessárias para que se conheça a população do País. Recebam bem o recenseador, mas exijam a apresentação de sua carteira de identificação do IBGE. Respondam às perguntas corretamente, pois o sucesso do Censo depende de suas informações. Suas respostas o serão mantidas em sigilo, conforme garante a Lei n 5.534 de 14 de o novembro de 1968, em seu artigo 1 , parágrafo único. Procurem conversar com seu filho sobre os trabalhos que ele está fazendo na escola e juntos vocês descobrirão a importância do Censo para sua comunidade, sua cidade, seu estado e para o Brasil. Contamos com vocês ! Para maiores informações sobre o Censo procure a unidade local do IBGE em sua cidade. A RESPOSTA PARA O FUTURO DO BRASIL Atendimento: 0800-218181 http://www.ibge.gov.br/censo/ http://www.ibge.org/censo/ [email protected] 54 Anexo 3 Realizando um Censo na Escola Sugestão de atividade coletiva - Realização de um Censo na Escola envolvendo toda a comunidade escolar. Censo 2000 Censo nas Escolas Antes do início da coleta de dados do Censo 2000 (primeiro semestre de 2000) 1ª Etapa – Planejamento Discussão com os alunos sobre Planejamento da realização de um o Censo 2000. Censo na Escola. Durante a fase de coleta de dados do Censo 2000 (meses de agosto e setembro de 2000) 2ª Etapa – Acompanhamento Acompanhamento com os alunos Realização do Censo na Escola. da realização do Censo 2000. Após a fase de coleta de dados do Censo 2000 (a partir de outubro de 2000) 3ª Etapa – Análise dos Acompanhamento da divulgação Apuração, Análise e Divulgação Resultados dos resultados do Censo 2000 a dos dados do Censo na Escola. partir de dezembro do ano 2000. Atividades para serem realizadas antes do Censo 2000 Discutir com os alunos algumas questões, com base no folheto Informações Básicas O que é Censo 2000. Qual a importância do censo. De quemaneira o censo afeta nossas vidas. Como podemos participar. Quem são os recenseadores. ! Fazer umplanejamento para realização de um Censo na Escola Elaboração de plantas e maquetes da escola e das salas de aula. Elaboração de questionário. ! O que gostaríamos de saber? (aproveitar para discutir quais informações são importantes para umCenso na escola). ! O que é importante saber? ! Comparar as respostas dos itens anteriores. 55 ! Como e para que serão utilizados os dados coletados? ! Definir a forma de utilização dos dados. ! Montar um questionário (sugestão no Anexo 4). Escolha de recenseadores e divisão das áreas da escola (mapeamento) para cada recenseador. Divulgação da realização do censo e do período de coleta de dados, destacando a participação no evento. Durante o Censo 2000 Acompanhar com os alunos a realização do Censo 2000 Fazer grupos de discussão sobre a fase de coleta de dados. Hora das novidades: como foi a visita do recenseador em sua casa, na sua vizinhança e na casa dos parentes. Entrevista com o recenseador local. Produção de texto, jornal-mural e faixas na escola para divulgação do Censo 2000. Realizar o censo na Escola Aplicar o questionário - recenseadores escolares. Acompanhar a coleta de dados. Atividades posteriores ao encerramento da coleta do Censo 2000 e do Censo na Escola Acompanhar com os alunos a divulgação dos dados preliminares do Censo 2000, segundo cronograma informado (folheto) Apurar, Analisar e Divulgar os dados do censo na Escola Tabular/organizar os dados coletados. Analisar os dados coletados. Preparar os resultados em forma de tabelas, gráficos ou mapas. Ex.: mapa com dados sobre o local de nascimento ou de origem dos pais ou responsáveis. Divulgar os resultados. Definir a melhor forma de usar os resultados em prol de todos os envolvidos. 56 Sugestão de Questionário para o Censo na Escola Anexo 4 1 - IDENTIFICAÇÃO ESCOLA: LOCAL: 2 - CARACTERÍSTICAS DO LOCAL Esta escola fica: Perto da minha casa Longe da minha casa Na cidade No campo A escola é: Muito grande Grande Pequena Perto da escola tem: Comércio Terrenos vazios Fábrica Pracinha Igreja A escola precisa de: Mais salas de aula Lugar para brincadeiras Material para os alunos Rampas para portadores de deficiência física Não precisa de mais nada 3 - CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS NOME: SEXO: Masculino Feminino DATA DE NASCIMENTO: Dia Mês Ano Com quem mora: Pais Parentes Pessoa responsável Seus pais nasceram: Pai Neste estado Em outro estado Qual? Não sabe Mãe IDADE DOS IRMÃOS: Até 5 anos 6 a 7 anos 8 a 10 anos Mais de 10 anos Não tem irmãos O que faz fora da escola: Brinca com irmãos Brinca com colegas Brinca sozinho Trabalha em casa Trabalha na roça Trabalha na rua 57 Anexo 5 Grandes Regiões e Unidades da Federação BRASIL (1) NORTE Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins NORDESTE Maranhão Piauí Região em litígio PI/CE Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco (2) Alagoas Sergipe Bahia SUDESTE Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo SUL Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul CENTRO-OESTE Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Tabela de superfície, população e densidade, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação - Brasil - 1996 Superfície (km2) 8 547 403,5 3 869 637,9 238 512,8 153 149,9 1 577 820,2 225 116,1 1 253 164,5 143 453,7 278 420,7 1 561 177,8 333 365,6 252 378,6 2 977,4 146 348,3 53 306,8 56 584,6 98 937,8 , 27 933,1 22 050,3 567 295,3 927 286,2 588 383,6 46 184,1 43 909,7 248 808,8 577 214,0 199 709,1 95 442,9 282 062,0 1 612 077,2 358 158,7 906 806,9 341 289,5 5 822,1 População Total 157 070 163 11 288 259 1 229 306 483 593 2 389 279 247 4 131 5 510 849 379 459 1 048 642 44 766 851 5 222 183 2 673 085 ... 6 809 290 2 558 660 3 305 616 7 399 071 2 633 251 1 624 020 12 541 675 67 000 738 16 672 613 2 802 707 13 406 308 34 119 110 23 513 736 9 003 804 4 875 244 9 634 688 10 500 579 1 927 834 2 235 832 4 514 967 1 821 946 Urbana 123 076 831 7 039 085 762 755 315 271 1 766 166 174 277 2 949 017 330 590 741 009 29 191 749 2 711 175 1 556 115 ... 4 713 049 1 843 486 2 261 986 5 476 855 1 661 826 1 140 414 7 826 843 59 823 964 13 073 852 2 176 006 12 806 488 31 767 618 18 157 097 7 011 990 3 565 130 7 579 977 8 864 936 1 604 318 1 695 548 3 872 822 1 692 248 Rural 33 993 332 4 249 174 466 551 168 322 623 113 72 854 2 561 832 48 869 307 633 15 575 102 2 511 008 1 116 970 ... 2 096 241 715 174 1 043 630 1 922 216 971 425 483 606 4 714 832 7 176 774 3 598 761 626 701 599 820 2 351 492 5 356 639 1 991 814 1 310 114 2 054 711 1 635 643 323 516 540 284 642 145 129 698 Densidade (hab./km2) 18,38 2,92 5,15 3,16 1,51 1,10 4,40 2,65 3,77 28,68 15,67 10,59 ... 46,53 48,00 58,42 74,79 94,27 73,65 22,11 72,25 28,34 60,69 305,32 137,13 40,74 45,08 51,08 34,16 6,51 5,38 2,47 13,23 312,94 Fonte: Brasil em números 1998. Rio de Janeiro: IBGE, v. 6, p. 56, 73-75, 1998. Notas: Leitura de cartas topográficas e cálculos geodésicos de áreas. Sinal convencional: … Dado numérico não disponível. 1) Inclusive as áreas das ilhas da Trindade (10,1 km2) e Martin Vaz (0,3 km2). (2) Inclusive a área do Distrito Estadual de Fernando (1) de Noronha (18,4 km2). 58 Referências Bibliográficas ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, 1998. BRASIL EM NÚMEROS 1998. Rio de Janeiro: IBGE, v. 6, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: adaptações curriculares: estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília, D.F.: Ministério da Educação e Cultura, 1998. 62 p. COMO você deve comportar-se diante de uma pessoa que... Brasília, D.F.: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1967. 8 p. CONTAGEM da população 1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997. v. 1: Resultados relativos a sexo da população e situação da unidade domiciliar. CONTEM comigo / [escrito por] Ziraldo Alves Pinto. Brasília, D.F.: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, [1994]. 1 video cassete (23 min.): son., color. Baseado no livro homônimo do mesmo autor. OS DIREITOS das pessoas portadoras de deficiência. Lei n. 7.853/89, Decreto n. 914/93. Brasília, D.F.: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1996. 18 p. ESCOLA para todos: como você deve comportar-se diante de um educando portador de deficiência. 3. ed. Brasília, D.F.: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1997. 29 p. MOTA, Sonia Rodrigues, MOTA, Maurício Rodrigues. Brasileirinho e o contador de povo. Rio de Janeiro: IBGE, 1998. 20 p. PESQUISA nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1996-1997. Rio de Janeiro: IBGE, 1997-1998. RIBAS, João Baptista Cintra. As pessoas portadoras de deficiência na sociedade brasileira. Brasília, D.F.: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1997. 50 p. - O presente trabalho teve por basematerial elaborado por Scholastic/Bureau de Censos, EUA. 59 censo 2000 nas escolas 26 Anotações do Professor 60 A RESPOSTA PARA O FUTURO DO BRASIL Atendimento: 0800-218181 http://www.ibge.gov.br/censo/ http://www.ibge.org/censo/ [email protected] Apoio: Realização: