Tatiana de Oliveira Magalhães ([email protected]) Luis Miguel Bordalo Filipe Porto Alegre, 17 de junho de 2008 ([email protected]) Plano de Trabalho INTRODUÇÃO Mudanças Climáticas Aumento da Concentração de CO2 Aquecimento Global Captura de CO2 Tipos de Captura Absorção de CO2 Líquidos Iônicos (LIs) O que são LIs Vantagens Frente a Soluções de Amina Solubilidade de Gases em LIs Seletividade dos LIs frente a diferentes gases Processo que será desenvolvido CELIP Resumo O CO2 produzido por combustão de combustíveis fósseis principal gás de efeito estufa. O CO2 é uma das fontes de C mais abundantes na natureza. Investigação de métodos eficientes para sua captura em gases de exaustão, nos quais a concentração de CO2 varia de 3 a 14%, é de extrema importância. Uma das tecnologias comerciais mais aplicadas é a absorção química do CO2 por aminas em água. Apesar disto esta tecnologia tem desvantagens. Líquidos Iônicos Bankmann; Giernoth, 2007; Figueroa et al, 2008. Introdução Desde a era paleozóica, seres vivos têm armazenado energia do sol. No período carbonífero, formou-se a turfa. Desenvolvimento da Vegetação e dos organismos marinhos, a partir dos quais se formariam não apenas a turfa e o carvão, mas também o petróleo e o gás. NEVES, S. B.; et Al, 2007 Introdução Armazenamento de energia (fotossíntese), contribuiu para: - a redução dos níveis de dióxido de carbono - a diminuição da temperatura média da terra primitiva. A correlação entre a concentração de CO2 (e outros gases) na atmosfera e a temperatura da superfície terrestre é bem conhecida, sendo chamada de efeito estufa: estufa NEVES, S. B.; et Al, 2007 Introdução Desde a Revolu ção industrial, o homem vem explorado Revolução incessantemente estas fontes armazenadas de energia. Em uma cronologia tra çada por Al Gore (2006), a hip ótese de traçada hipótese que a expansão econômica global p ós-Segunda Guerra pós-Segunda Mundial, gerada pelo excessivo crescimento populacional e alimentada, sobretudo, pelo carvão e o petr óleo, produziria petróleo, um perigoso aumento, sem precedentes, na quantidade de CO2 na atmosfera terrestre. NEVES, NEVES, S. S. B.; B.; et et Al, Al, 2007 2007 Introdução Experiência científica: coletar amostras das concentrações de CO2 em altitudes elevadas da atmosfera terrestre. O resultado da experiência mostrou que a concentração de CO2 crescia de maneira acentuada. As concentrações média de CO2 cresciam acentuadamente: - de 280 ppm no período pré-Revolução Industrial; - para cerca de 380 ppm em 2005. NEVES, S. B.; et Al, 2007 Introdução Efeitos decorrentes da elevação da temperatura média da terra: - o degelo de várias regiões - e, presumivelmente, aumento da freqüência de furacões e secas no planeta. NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007 Introdução Esta concentração poderá atingir cerca de 560 ppm em 2050 se não houver uma intervenção radical na forma como as emissões são tratadas atualmente. Desta forma, evitar que a estufa atmosférica se transforme em sauna será provavelmente o desafio científico e técnico mais formidável que a humanidade já enfrentou (Stix, 2006). NEVES, S. B.; et Al, 2007 Introdução Concentrações atmosféricas de dióxido de carbono ao longo dos últimos 10.000 anos (painéis grandes) e desde 1750 (painéis inseridos). Comparação das mudanças continental – e global – na temperatura da superfície com resultados simulados por modelos climáticos. IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007 Introdução Emissões de CO2 – IPCC 2005 Processo Emissões (Mt CO2/ano) Combustíveis Fósseis 10539 Energia Produção Cimento 932 Refinarias 798 Industria do Ferro e Aço 646 Industria Petroquímica 379 Biomassa Bioetanol e Bioenergia IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2005 91 Introdução Socolow e Pacala (2006) criam o conceito de “Triângulo de Estabilização” PROCESSOS QUE NÃO EMITAM OU EMITAM MENOS CO2 1. Eficiência energética 2. Energias Renováveis 3. Descarbonização de combustíveis fósseis 4. Hidrogênio 5. Energia Nuclear CAPTURA E ARMAZENAMENTO DE CO2 (CAC) 6. Seqüestro de Carbono 7. Conservação das florestas Pacala, S. and Socolow, R. Science, 305 (2004) 968-971 Captura de CO2 Muitos programas internacionais têm se dedicado à avaliação e desenvolvimento de tecnologias para a separação de CO2 de correntes industriais gasosas. Esta investigação visa à obtenção de tecnologias efetivas para a captura e armazenamento de CO2. NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007; Figueroa et al, 2008. Captura de CO2 A finalidade da captura de CO2 é produzir um fluxo de CO2 concentrado em alta pressão, que podem facilmente ser transportados para um local de armazenamento. Aplicações separando CO2 em grandes instalações industriais, incluindo estações de tratamento de gás natural e de instalações de produção de amônia, já estão em funcionamento hoje. NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007; Figueroa et al, 2008. Yang, 2008. Captura de CO2 As tecnologias para captura de CO2 podem ser sub-divididas em: NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007; Figueroa et al, 2008. Yang, 2008. Captura de CO2 As tecnologias para captura de CO2 podem ser sub-divididas em: NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007; Figueroa et al, 2008. Yang, 2008. http://www.seed.slb.com/pt/scictr/watch/climate_change/capture.htm Captura de CO2 Captura de CO2 – Tecnologias Pós-Combustão: Absorção Adsorção Membranas Criogenia NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007. Captura de CO2 ABSORÇÃO DE CO2 A absorção de gás é uma operação unitária em que um ou mais componentes de uma mistura gasosa é dissolvido num líquido; A absorção pode ser um fenômeno puramente físico ou pode envolver a solubilização da substância no líquido seguida por uma reação química; SOLVENTES FÍSICOS SOLVENTES QUÍMICOS Capacidade proporcional à pressão parcial do CO2 Capacidade independente da pressão parcial do CO2 Baixo calor de absorção Alto calor de absorção Dessorção por “flash” Necessita de calor para a dessorção Dificuldade de remover o CO2 completamente Reduz a baixos níveis o teor de CO2 em correntes gasosas NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007; Yang, 2008. Captura de CO2 ABSORÇÃO DE CO2 A separação de CO2 de correntes gasosas esteve historicamente atrelada às necessidades de separação do CO2 de gás de síntese, em plantas de amônia. Com a alta do preço do petróleo nos anos 80, houve um interesse em se recuperar CO2 a partir de emissões gasosas industriais à pressão atmosférica, para uso em recuperação avançada de petróleo. Nos processos de absorção química o CO2 ácido reage com uma solução básica, que depois é regenerada obtendo o gás carbônico. A regeneração da solução básica é feita por destilação (stripping) A absorção física, por outro lado, absorve o CO2 por dissolução sob alta pressão, requerendo energia mecânica para compressão, porém não é necessário uso de energia adicional, pois o gás carbônico é recuperado através de um simples flash. NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007; Figueroa et al, 2008. Yang, 2008. Captura de CO2 • SELEÇÃO DE PROCESSOS DE ABSORÇÃO DE CO2 NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007. Captura de CO2 ABSORÇÃO QUÍMICA DE CO2 – SOLUÇÕES DE AMINAS A primeira planta comercial usando monoetanolamina (MEA) iniciou operação em 1929. Em 1970, a Union Carbide desenvolveu um inibidor de corrosão conhecido como Amine Guard. Um outro processo baseado na MEA, desenvolvido pela Dow e denominado Gas/Spec FT-1. Este processo foi adquirido pela Fluor Daniel em 1989 e recebeu algumas melhorias, sendo atualmente denominado Econamine FG; No princípio dos anos 80, a BASF desenvolveu um novo processo baseado na metildietanolamina (MDEA), para altas pressões. NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007. Captura de CO2 ABSORÇÃO QUÍMICA DE CO2 – SOLUÇÕES DE AMINAS O emprego da MDEA é a base do maior projeto de captura e armazenamento de CO2 atual, que é o de Sleipner, na Noruega. A plataforma-barco P-50, da Petrobras, também faz uso da MDEA para separação de CO2 do gás natural produzido. NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007; Figueroa et al, 2008. Captura de CO2 • ABSORÇÃO QUÍMICA DE CO2 – SOLUÇÕES DE AMINAS • Principais aminas empregadas como solventes químicos: NEVES, S. B.; et Al, 2007; IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007; Yang, 2008. Captura de CO2 Absorção química do CO2 por aminas em água Desvantagens: necessidade de processo adicional de secagem dos gases devido a presença de água; perda de aminas voláteis aumenta o custo operacional; sabe-se que as aminas usadas para separação do CO2 pós- combustão se decompõem causando problemas ambientais devido ao resíduo gerados Figueroa et al, 2008. Líquidos Iônicos (LIs) Portanto, um solvente que possa facilitar a separação de CO2 das misturas de gases, sem a perda deste na mistura, e sem a sua degradação durante a separação do CO2, é sem dúvida de grande interesse Sistemas inovadores de captura de CO2 Líquidos iônicos Figueroa et al, 2008. Líquidos Iônicos (LIs) Líquidos Iônicos (Room-temperature Ionic Liquids – RTIL) São sais orgânicos líquidos à temperatura ambiente formados por cátions orgânicos e ânions orgânicos ou inorgânicos Líquido Iônico sólido (P. Wasserscheid, W. Keim, Angew. Chem. Int. Ed. Engl. 2000 , 39, 3772.) Bankmann; Giernoth, 2007. Líquidos Iônicos (LIs) História Pensa-se que foram criados no século xx; A primeira descoberta de um RTIL foi em 1951, por Hurley e Wier mas os produtos eram instáveis na presença de ar ou água e isso foi uma limitação à sua utilização; Em 1992 Wilkes et al. desenvolveram LIs com base em imidazol que eram estáveis na presença de água e ar numa vasta gama de temperaturas; Nas últimas décadas a gama de cátions e ânions disponíveis tem-se expandido enormemente. Wasserscheid, P. Welton, T. Ionic Liquids in Synthesis. Wiley-VCH Verlag GmbH & Co. KGaA, 2002 Líquidos Iônicos (LIs) P. Wasserscheid, W. Keim, Angew. Chem. Int. Ed. Engl. 2000 , 39, 3772. Líquidos Iônicos (LIs) Exemplos de Líquidos Iônicos (cátions): [C8mim]+ [C1C4PYRR]+ (1-methyl-3-octylimidazolium) (1-butyl-1-methylpyrrolidinium) Fonte: COSMOthermX Version 2.1_0105 by COSMOlogic GmbH & Co.KG Líquidos Iônicos (LIs) Exemplos de Líquidos Iônicos (ânions): [Tf2N]- [DCA]- (bis(trifluoromethylsulfonyl)imide) (dicyanamide) Fonte: COSMOthermX Version 2.1_0105 by COSMOlogic GmbH & Co.KG Líquidos Iônicos (LIs) PROPRIEDADES DOS LÍQUIDOS IÔNICOS PUROS •Forças de interação Coulombiana •Ligações de hidrogênio •Empilhamento entre anéis aromáticos •Interações do tipo Van der Walls entre cadeias alifáticas Bankmann; Giernoth, 2007. Líquidos Iônicos (LIs) Líquidos iônicos, são excelentes candidatos para substituírem as aminas, devido as suas excelentes características: baixa pressão de vapor; uma faixa de temperatura extensa onde eles são líquidos; excelente estabilidade química e térmica; harmonização possível entre características físico-químicas; e capacidade de dissolução seletiva de diferentes compostos orgânicos e inorgânicos, variando a composição do líquido iônico. Figueroa et al, 2008. Líquidos Iônicos (LIs) VANTAGENS DO USO DOS LÍQUIDOS IÔNICOS Não é volátil; Não é inflamável; Potencialmente não é tóxico (estudos a decorrer); Potencialmente reciclável; São bastante satisfatórios em reações de interface (sistemas bifásicos); Dispensa o aquecimento – já é líquido em temperatura ambiente; Controle sobre acidez e basicidade satisfatória. Afinidade de propriedades termofísicas por substituição do cátion e/ou do ânion. Bankmann; Giernoth, 2007. Figueroa et al, 2008. Líquidos Iônicos (LIs) Sínteses: Suarez, 2000; Wilkes et al, 1982; Dupont et al, 1998. Dupont et al, 2002. Líquidos Iônicos (LIs) Em estudos de solubilidade de gases em líquidos iônicos é mostrado a solubilidade preferencial do dióxido de carbono frente a outros gases em uma série de líquidos iônicos estudados na literatura; A viscosidade de muitos LIs é relativamente elevada quando comparada com solventes convencionais. Anthony; Maginn; Brennecke, 2002. Figueroa et al, 2008. Líquidos Iônicos (LIs) (Solubilidade) Solubilidade de um gás num líquido é normalmente descrita pela lei de Henry: H= p / x Fracção de gás dissolvido no líquido Pressão do gás (bar) Constante de Henry (T,p) Como a constante de Henry é inversamente proporcional à solubilidade, uma constante de Henry pequena indica grande solubilidade do gás. Líquidos Iônicos (LIs) (Solubilidade) Solubilidade de 1-hexeno em diferentes líquidos iónicos em função da natureza dos aniões e dos catiões. Fonte: Ionic Liquids in Synthesis. Edited by Peter Wasserscheid, Thomas Welton Líquidos Iônicos (LIs) (Solubilidade) H Comparação da constante de Henry para H2O, CO2, CH4 e C2H6 em [bmim][PF6] , tolueno e metanol a 25°C. Fonte: Ionic Liquids: Innovative Fluids for Chemical Processing, J. F. Brennecke & E. J. Maginn Líquidos Iônicos (LIs) (Solubilidade) Comparação da solubilidade de α-olefins com diferentes números de átomos de carbono em água e em [BMIM][BF4]. Fonte: Ionic Liquids in Synthesis. Edited by Peter Wasserscheid, Thomas Welton Líquidos Iônicos (LIs)(Custo) Até 2001 um dos principais pontos a ter em conta era o custo: o Liquido Iônico tinha um custo cerca de 30.000 vezes superior ao de um solvente orgânico, como a acetona; O preço da escala industrial deve ser ditado pela proveniência do cátion e do ânion; Espera-se que atinja um preço de 25-50€/litro em escala industrial; Contudo os líquidos iônicos podem ser reciclados... Fonte: http://www.organic-chemistry.org/topics/ionic-liquids Líquidos Iônicos (LIs)(Custo) Íons típicos para líquidos iônicos, ordenados de acordo com o preço da matéria-prima em escala industrial. Fonte: Ionic Liquids in Synthesis. Edited by Peter Wasserscheid, Thomas Welton 2002 WileyVCH Verlag GmbH & Co. KGaA Processo que será desenvolvido Sintese de líquidos iônicos Estudo de solubilidade de gases Captura de CO2 Apesar dos vários estudos realizados, até o momento não existe ainda o conhecimento fundamental que permita racionalizar de um ponto de vista físico-químico, como uma determinada combinação cátion/ânion afeta a capacidade de coordenação do CO2 ao líquido iônico. Só este conhecimento poderá permitir o desenho de líquidos iônicos otimizados para determinadas funções. A Ressonância Magnética Nuclear é a ferramenta de eleição para o estudo de interações moleculares, uma vez que fornece informação estrutural ao nível atômico. CELIP Referências •Dupont, J.; Souza, R. 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