IDENTIDADE
IDENTIDADE
Quem sou eu?
O que nos caracteriza?
IDENTIDADE
Somos o autor que cria nosso próprio
personagem?
 O autor é o personagem?
 Poderíamos dizer que há uma autoria
coletiva da história do personagem?

Aquele que pode ser chamado como autor
é também o narrador, ou o contador
dessa história.
IDENTIDADE
O autor da história acaba se revelando
através dos personagens ...
 A identidade das personagens constitui a
do autor
 O autor se oculta através dos
personagens – é frequente nos
revelarmos através daquilo que ocultamos

IDENTIDADE

Há mudanças nas pessoas – ao longo da
vida
IDENTIDADE
As mudanças nos tornam aquilo que não éramos ou nos tornamos algo que já éramos e que estava
“embutido” dentro de nós?
IDENTIDADE
“Podemos imaginar as mais diversas
combinações para configurar uma
identidade como uma totalidade. Uma
totalidade contraditória, múltipla e
mutável, no entanto una. Por mais
contraditório, por mais mutável que seja,
sei que sou eu que ou assim, ou seja, sou
uma unidade de contrários, sou uno na
multiplicidade e na mudança.” (Ciampap.61)
IDENTIDADE
Quando percebemos nossa unidade
ameaçada – de não sabermos quem
somos – “que ele não é quem diz que é”
– sentimento de que nossa sanidade
mental esteja em risco.
 Vinculação entre doença mental –
identidade

IDENTIDADE
NOME
Nos identificamos com o nosso NOME
Que indica nossa SINGULARIDADE
Nós nos “tornamos” nosso próprio NOME
FAMÍLIA – PRIMEIRO GRUPO SOCIAL
Nos identifica com um nome (diferencia) e
nos dá um sobrenome (igualdade)
IDENTIDADE
Diferença e Igualdade : Outros grupos
sociais ao qual fazemos parte – nos iguala
e nos diferencia em diversos aspectos
“O conhecimento de si é dado pelo
reconhecimento recíproco dos indivíduos
identificados através de um determinado
grupo social que existe objetivamente,
com sua história, com suas tradições, suas
normas, seus interesses, etc. “ (Ciampa –
p. 64)

IDENTIDADE
Para entender o indivíduo – grupo – que
existe a partir das relações existentes
entre seus membros e com o meio onde
vivem
 Portanto, somos ações. “Pelo agir, pelo
fazer que a pessoa se torno algo.”

AGIR, TRABALHAR, FAZER

Nós nos fazemos pela prática.
IDENTIDADE
O que é Identidade?
 Indivíduo – aspectos sociais, biológicos e
psicológicos
 Uma representação mental,
simbólica que expressaria nossa
identidade – como nos vemos
Ex: Sou mãe de alguém / sou filho de alguém
IDENTIDADE
A identidade é consequencia das relações
que se dão socialmente
 “... É pressuposta uma identidade que é
re-posta a cada momento”
 Por lado, a identidade, desta forma, é vista
como dada – e não como - dando 
Ex.: sou professor – “tornei-me professor”
– (relação de historicidade)
IDENTIDADE
Identidade – é reposta cotidianamente
 “Minha existência concreta é a unidade da
multiplicidade que se realiza pelo desenvolvimento
dessas determinações.” (p. 67)
 “Embora seja uma totalidade, manifesta-se parte
de mim como desdobramento das múltiplas
determinações a que estou sujeito”
 Reflexões múltiplas – estrutura relações sociais
– mantida pela atividade dos indivíduos –
refletem a estrutura social conservando-a ao
mesmo tempo que transformando-a

IDENTIDADE
Identidade – dar-se – constante no
processo de movimento social – História
 Homem faz parte da história de outros
homens – Humanidade – “estamos
enredados”
 Sou o que estou-sendo – uma parcela da
Humanidade

IDENTIDADE
Todas as vezes que estou frente ao outro – há
uma representação num tríplice sentido:
a)Eu represento enquanto estou representante de
mim mesmo
b) Eu represento, enquanto desempenho papéis
c) Eu represento, enquanto reponho no presente
o que tenho sido, enquanto reitero a
apresentação de mim – re-apresentado como o
que estou sendo. (p. 69)
IDENTIDADE
Identidade como METAMORFOSE –
Re-apresentação – a expressão do outro
“outro” – que também sou eu.


A Identidade do indivíduo remete a
sociedade – diferentes configurações dos
indivíduos estão ligadas a diferentes
sociedades
IDENTIDADE
Identidade – remete a realização de um
projeto político
 Práxis
 “Engajar-se em projetos de coexistência
humana que possibilitem um sentido da
história como realização de um porvir a ser
feito com os outros”
 “Sermos Um e um Outro para sermos Um,
numa infindável transformação.”

IDENTIDADE

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Metamorfose Ambulante
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator







É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
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