FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA
CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO
Elizmar Coelho Junior
ESTUDO DE CASO DA SITUAÇÃO ATUAL DA FROTA
DE TRATORES E COLHEDORAS EM UMA USINA DE
CANA-DE-AÇÚCAR
Pompéia - SP
Junho/2013
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA
CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO
ESTUDO DE CASO DA SITUAÇÃO ATUAL DA FROTA
DE TRATORES E COLHEDORAS EM UMA USINA DE
CANA-DE-AÇÚCAR
Autor: Elizmar Coelho Junior
Trabalho de graduação apresentado a
Faculdade de tecnologia de Pompéia
“Shunji Nishimura” –FATEC, com
requisito parcial para a conclusão do
curso de Mecanização em Agricutura de
Precisão.
Pompéia - SP
Junho/2013
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA
CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO
Elizmar Coelho Junior
ESTUDO DE CASO DA SITUAÇÃO ATUAL DA FROTA
DE TRATORES E COLHEDORAS EM UMA USINA DE
CANA-DE-AÇÚCAR
Trabalho de graduação apresentado a
Faculdade de tecnologia de Pompéia “Shunji
Nishimura” – FATEC, com requisito parcial para
a conclusão do curso de Mecanização em
Agricutura de Precisão
Orientador: Prof. Luiz Atílio Padovan
Pompéia- SP
Junho/2013
Ficha Cartográfica
COELHO JUNIOR, Elizmar
Estudo de caso da situação atual da frota de tratores e
colhedoras em uma usina de cana-de-açúcar – Pompéia, 2013
– 39 folhas. ; 30 cm
Monografia - Trabalho de Graduação em Tecnologia em
Mecanização em Agricultura de Precisão – Faculdade de
Tecnologia “Shunji Nishimura – Pompéia”, 2013
Orientador: Luiz Atílio Padovan
1. Mecanização 2. Frota. I. Padovan, Luiz Atílio. II. Faculdade
de tecnologia “Shunji Nishimura – Pompéia”, 2013. III . Titulo
Folha de aprovação
Trabalho de Graduação de autoria de Elizmar Coelho Junior, intitulado
“Estudo de caso da situação atual da frota de tratores e colhedoras em uma usina
de cana-de-açúcar”, apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau
de Tecnólogo em Mecanização em Agricultura de Precisão da Faculdade de
Tecnologia “Shunji Nishimura” Pompéia em 14/06/13, defendida, e aprovada
pela banca examinadora abaixo assinada:
______________________________________
Professor Me. Luiz Atílio Padovan
_____________________________________
Professor. Rui Donizete Casarin
____________________________________
Professor. José Antonio Brandão Bonadio
______________________________________
Professora Dra. Mirian
Presidente da Comissão de Pesquisa
Pompeia - SP
Junho/ 2013
Dedico à minha mãe, pelo carinho,
apoio e suporte dado ao longo da
minha vida para que tudo que tenho
planejado possa ser realizado.
AGRADECIMENTOS
Ao concluir este SONHO, lembro-me de muitas pessoas a quem ressalto
reconhecimento, pois, esta conquista concretiza-se com a contribuição de cada
uma delas, seja direta ou indiretamente.
Em primeiro lugar agradeço a Deus, fonte de vida e libertação, que me
embebedo todos os dias no seu amor. Sem Ele, não estaria aqui.
Á minha mãe que sempre acreditou em mim e me deu forças para que eu
chegasse até essa etapa da vida, meu pai mesmo no seu jeito rigoroso me
ajudou, minha namorada que desde o começo esteve ao meu lado, mesmo nos
momentos difíceis da faculdade sempre me ajudou e nunca deixou que eu
desistisse.
Aos Funcionários da empresa Terraverde que sempre ajudou no que eu
precisasse além de que, se não fosse essa empresa também não estaria aqui,
em especial ao André Egisto Lintkevicius pelo apoio e incentivo.
Aos colaboradores a Usina Ferrari pela disponibilização dos dados em
especial ao Júlio Malvestiti Ferreira que foi atencioso ao me receber na Usina.
Aos Professores Luiz Atílio Padovan que teve paciência na orientação, ao
José Vitor Salvi pelo incentivo, que tornaram a execução e conclusão dessa
monografia.
Aos meus amigos da 2º turma noturna, em especial ao Fernando Rodrigo
de Azevedo que, não apenas nesse trabalho mas em outros, me apoiou e ajudou
com que eu concluísse.
Enfim, para todas às pessoas que contribuíram e participaram na reflexão
e realização deste trabalho. Como dizia Sr. Nishimura “Ninguém cresce sozinho”
RESUMO
COELHO JUNIOR, Elizmar, 19/07/1991 – Estudo de caso da frota de tratores
e colhedoras de cana de uma usina de cana-de-açúcar – Faculdade de
tecnologia “Shunji Nishimura” – Curso de Mecanização em Agricultura de
Precisão - 2013.
O Brasil é o maior produtor de cana de açúcar do mundo, fazendo do setor
sucroalcoleiro uma das atividades agrícolas mais importantes do pais. Nos
últimos anos, a mecanização agrícola tem sido espetacular onde 80% dos
trabalhos são realizados através de equipamentos mecânicos. Dessa forma o
objetivo do trabalho baseia-se na avaliação da frota de tratores e colhedoras de
uma usina de cana-de-açúcar, através do levantamento e a avaliação dos
diferentes fabricantes e modelos, potência, idade das máquinas e do número de
horas trabalhadas. Para isso foram desenvolvidos tabelas e através dessas
tabelas também foram gerados gráficos para mostrar detalhadamente os itens.
Conclui-se que tanto para a frota de tratores agrícolas quanto para de colhedoras
a idade e as horas trabalhadas, estão bastante utilizados, o que aumenta o custo
de reparo e manutenção e os custos indiretos.
Palavras chave: Indústria; Manutenção; Mecanização
ABSTRACT
Brazil is the largest producer of sugarcane in the world, making the sector
sugarcana one of the most important agricultural activities in the country. In
recent years, agricultural mechanization has been spectacular where 80% of the
work is done through mechanical equipment. Thus, the aim of the work is based
on the evaluation of the fleet of tractors and harvesters of a sugar cane, through
a survey and evaluation of different manufacturers and models, power, age of
machines and the number of hours worked. For that were developed through
these charts and tables were also generated graphs to show detail items. We
conclude that both the fleet of tractors to harvesters as the age and hours worked,
are widely used, which increases the cost of repair and maintenance and
overhead costs.
Keywords: Industry, Maintenance; Mechanization
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Esquema completo de um colhedora automotriz de cana-deaçúcar................................................................................................................17
Figura 2. Gráfico de dados sobre os fabricantes de tratores............................25
Figura 3. Gráfico em relação às Potencias dos tratores agrícolas...................26
Figura 4. Gráfico de classificação da horas trabalhadas dos tratores..............27
Figura 5. Gráfico de classificação da idade dos tratores agrícolas..................29
Figura 6. Classificação das colhedoras em relação a seus fabricantes...........31
Figura 7. Classificação das colhedoras em relação à potência.......................32
Figura 8. Classificação das colhedoras com suas horas trabalhadas.............33
Figura 9. Classificação das colhedoras por idade...........................................35
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Classificação dos tratores em relação a fabricantes, modelos e
quantidades.......................................................................................................21
Tabela 2. Classificação das colhedoras em relação aos fabricantes modelos e
quantidades.......................................................................................................21
Tabela 3. Classificação dos tratores em relação a fabricantes, ano da máquina
potência e horas trabalhadas............................................................................23
Tabela 4. Classificação das colhedoras em relação a Fabricantes, Ano das
máquinas, Potência e horas trabalhadas...........................................................30
SUMÁRIO
1.
Introdução .......................................................................................... 13
2.
Objetivo .............................................................................................. 15
3.
Revisão bibliográfica ........................................................................ 16
3.1-
Colhedoras de cana-de-açúcar ........................................................... 16
3.2-
Tratores agrícolas ............................................................................... 17
3.3-
Custo de reparo e manutenção ........................................................... 18
4.
Material e Métodos ............................................................................ 20
4.1-
Material ............................................................................................... 20
4.1.2- Colhedoras de cana-de-açúcar ........................................................... 21
4.2-
Método ................................................................................................ 22
5.
Resultados e discussão ................................................................... 23
5.1-
Tratores ............................................................................................... 23
5.1.1- Fabricantes ......................................................................................... 24
5.1.2- Potência dos Tratores Agrícolas ......................................................... 25
5.1.3- Horas Trabalhadas .............................................................................. 27
5.1.4- Idade dos tratores agrícolas ................................................................ 29
5.2-
Colhedoras .......................................................................................... 30
5.2.1- Fabricantes ......................................................................................... 30
5.2.2- Potência das Colhedoras .................................................................... 31
5.2.3- Horas Trabalhadas das colhedoras .................................................... 32
5.2.4- Idade das Colhedoras ......................................................................... 35
6.
Conclusão .......................................................................................... 36
7.
Referências Bibliográficas ............................................................... 38
1. Introdução
Nos últimos anos, a produção de cana‐de‐açúcar no Brasil tem
apresentado um crescimento significativo, que em parte pode ser justificado pelo
aumento da demanda nacional e internacional pelo etanol, motivada pelo
desenvolvimento da tecnologia dos motores “flex.”, e em outra parte pela
publicidade que se formou em torno do papel dos biocombustíveis, que poderia
representar a “solução possível e perfeita” tanto para a crise energética, quanto
para os desafios do aquecimento global e das mudanças climáticas. (OLIVEIRA,
2011).
O Brasil se destaca como o maior produtor e exportador de derivados de
cana-de-açúcar. O Estado de São Paulo é o principal produtor, e responsável
por cerca de 60% da produção. Ronquim (2010) afirma que a área cultivada com
cana-de-açúcar no estado, ocupa 26,8% do total da área agrícola.
O setor sucroalcooleiro brasileiro possui grande importância econômica,
social e ambiental e está em plena expansão, atraindo investimentos para a área
agrícola e industrial das usinas e para a construção de novos empreendimentos,
as empresas visam à expansão do mercado consumidor por meio da redução de
custos e melhoria da qualidade dos processos e produtos. (SOUSA, 2010)
Na agroindústria canavieira, as usinas visam garantir a competitividade
investindo em novas metodologias e tecnologias, com esse propósito, a
mecanização agrícola vem conquistando avanços nas últimas décadas.
Ramão et. al., (2007) comenta que em todas as etapas do processo
produtivo da cana de açúcar, a mecanização é uma tendência do padrão
tecnológico do modelo de agricultura produtivista vigente na atualidade.
O corte manual da cana-de-açúcar que foi substituído para o corte
mecanizado, representa mais do que uma simples alteração de uma técnica por
outra, falando em termos agrícolas, significa combinar e aperfeiçoar os
elementos relacionados ao planejamento, manejo da cultura e dimensionamento
dos equipamentos usados no campo. (VEIGA FILHO, 1999).
Essa mudança tem ocorrido por vários fatores e dentre eles destacam-se
a ausência de mão de obra para a colheita, a redução de custos e principalmente
pelo protocolo agro ambiental. Esse protocolo foi assinado pelas lideranças do
setor canavieiro junto ao Estado de São Paulo para finalizar as queimadas em
áreas mecanizáveis até 2014 e áreas não mecanizáveis até 2017 (SANTOS,
2011).
O sistema de colheita mecanizada é considerado uma das operações
mais importantes no processo de produção devido aos custos envolvidos,
influência na qualidade da matéria prima e a necessidade de manter um fluxo
constante para atender a demanda da Usina (SANTOS, 2011).
O correto gerenciamento da frota canavieira tem por finalidade a melhoria
continua dos indicadores de desempenho, nesse sentido pode-se dizer que os
resultados desejáveis são o aumento da produtividade, qualidade e a redução
de custo (BANCHI et. al, 2008)
2. Objetivo
O estudo de caso foi conduzido com o objetivo de avaliar a frota de
tratores e colhedoras da usina em relação as operações canavieiras, através do
levantamento e a avaliação dos diferentes fabricantes e modelos, potência,
idade das máquinas e do número de horas trabalhadas.
3. Revisão bibliográfica
A necessidade de rendimento operacional e redução de custos o setores
sucroalcooleiros buscaram alternativas na frota mecanizada da cana de açúcar
como tratores e colhedoras de cana.
Ramão et al (2007) afirma que o segmento canavieiro tem sido marcado,
atualmente, por um cenário de crescimento e transformação. Uma das principais
mudanças ocorridas é a mecanização como opção para a colheita da cana. Essa
condição, somada à forte pressão mercadológica dos fabricantes de colhedoras,
tem promovido o crescimento da colheita mecânica, principalmente no Estado
de São Paulo.
Os principais fatores que impulsionaram a mecanização da cana no
Estado de São Paulo foram os problemas causados pelo fogo sobre o meio
ambiente, a insatisfação popular e a consequente proliferação de ações judiciais
contra a prática da queimada nas regiões produtoras. Esses fatores, associados
à crescente pressão social e aos conflitos políticos, fizeram com que o governo
do Estado de São Paulo regulamentasse a prática na lavoura canavieira,
estabelecendo um cronograma para a total eliminação das queimadas. Após
várias negociações entre os principais envolvidos, foi aprovado o Decreto
Estadual nº 47.700/2003, que regulamentou a Lei nº 11.241/2002, denominada
“Lei das queimadas”. (RAMÃO et. al, 2007)
3.1-
Colhedoras de cana-de-açúcar
No Brasil atualmente são utilizados com bastante frequência o uso de
colhedoras automotrizes de cana picada. Nesta máquina, a cana passa por
várias etapas dentro da colhedora, deste o momento do corte de base até o
carregamento no veículo e transporte. Durante a colheita a máquina é
posicionada em uma fileira de cana e quando se inicia o deslocamento os
ponteiros são cortados pelos cortadores de pontas. O sistema de alimentação é
constituído pelos divisores de linhas, rolo alimentador e tombador, que
direcionam a fileira de cana
para o cortador de base. O corte de base é
constituído por dois discos rotativos com laminas e o recolhimento e transporte
interno das canas inteiras é realizado por dois rolos alimentadores e
transportadores. O corte da cana é feito pelos picadores e a retirada das
impurezas pelo extrator primário, em seguida os rebolos levados pelo elevador
de taliscas e na parte superior antes do descarregamento ocorre uma segunda
limpeza pelo extrator secundário (SALVI, 2006).
Figura 1 – Esquema completo de uma colhedora automotriz de cana-de-açúcar
Fonte: Qualidade de corte de base de colhedoras de cana-de-açúcar - Salvi, 2006
3.2-
Tratores agrícolas
O avanço conseguido na Mecanização Agrícola, principalmente depois da
segunda guerra mundial, tem sido espetacular, praticamente 80% dos trabalhos
agrícolas são realizados através de aparelhamentos mecânicos, como por
exemplo, os tratores agrícolas que vem sendo usados frequentemente sejam por
pequenos ou grandes produtores.
A Intensificação da mecanização na agricultura vem exigindo novos
investimentos em máquinas com maior potência e tecnologia embarcada para
atender diversas demandas das atividades das empresas, a correta seleção de
um trator agrícola, implica na análise detalhada de uma série de aspectos de
natureza técnica, administrativa, organizacional e econômica. Em contrapartida
ao substituir um trator por outro novo, esses mesmos aspectos devem ser
observados, pois a substituição envolve um conjunto de procedimentos e
princípios econômicos que indicam a viabilidade de manter ou substituir o
equipamento existente (OLIVEIRA, 2000).
Os equipamentos são substituídos porque se desgastam ou porque
quebram. Nas condições em que eles quebram, a decisão de substituição pode
estar entre substituir apenas os componentes que falham ou substituir todo o
grupo a intervalos regulares, a fim de diminuir a possibilidade de falhas e, ou
paradas não programadas no plano de produção.
Para Oliveira (2000), o desgaste é típico dos equipamentos cuja eficiência
descreve gradativamente com o tempo ou com o uso, provocando aumento nos
custos operacionais e de manutenção, além de prejudicar a qualidade do serviço
realizado e da diminuição da eficiência produtiva.
3.3-
Custo de reparo e manutenção
Segundo Noronhaa et al. (1991) a conservação do sistema mecanizado é
definido como um conjunto de procedimentos que visam a sua confiabilidade
operacional. Os custos de conservação abrangem itens como abrigo, serviços
de apoio no campo (comboio) e outros custos (lubrificação, peças de reposição
e serviços mecânicos).
Os custos com lubrificantes, peças de reposição e serviços mecânicos
podem ser calculadas por dois métodos, um pelo método objetivo e o outro pelo
método subjetivo. Bowers (1970) comenta que o método subjetivo considera
todos esses custos sob a rubrica “manutenções e reparos” e calcula o valor como
uma função do valor da máquina nova, vida útil, tempo acumulado de uso e do
tipo de máquina ou alternativamente, como uma porcentagem do valor inicial da
máquina. O método objetivo calcula separado e detalhadamente os custos dos
itens lubrificantes, serviços mecânicos e peças de reposição, baseado nas
recomendações do fabricante.
4. Material e Métodos
O material utilizado para a realização do presente trabalho baseou-se em
registros de informações sobre a frota mecanizada de tratores e colhedoras em
uma usina de cana-de-açúcar e álcool.
4.1-
Material
Os dados recolhidos foram da Usina Ferrari situada na cidade de
Pirassununga-SP, que possui uma área de aproximadamente 38.000 hectares.
Esta usina foi criada em meados da década de 50 como fruto do sonho e
trabalho de uma família de imigrantes italianos, com a produção que naquela
época exclusivamente de aguardente.
Conta com grande parque industrial, estrutura com equipamento de ponta,
fazendas próprias e outras parceiras para o cultivo do insumo que é a cana-deaçúcar, frota mista com equipamentos próprios e de terceiros, para a logística da
entrega do insumo e também para o transporte do produto acabado para a
comercialização e também exportação.
Para o início da pesquisa os dados coletados baseou-se nos diferentes
fabricantes e modelos, potência, idade das maquinas e do número de horas
trabalhadas.
Os dados recolhidos são referentes a 92 tratores e 23 colhedoras.
4.1.1 –Tratores agrícolas
Os tratores avaliados com seus fabricantes e modelos e quantidades dos
mesmos foram:
Tabela 1: Classificação dos tratores em relação a fabricantes, modelos e
quantidades.
FABRICANTE
MODELO
QUANTIDADE
Case
270 M
8
Ford
5030
3
Ford
8430
3
John Deere
5600
1
John Deere
5605
4
John Deere
6110 J
12
John Deere
7185
8
John Deere
7205 J
1
John Deere
7715
3
John Deere
7815
3
Massey Ferguson
265
6
Massey Ferguson
275
6
Massey Ferguson
290
1
Massey Ferguson
6360
3
Valmet
1880
2
Valmet
68
1
Valmet
885
1
Valtra
BH 180
13
Valtra
BM 100
12
Fonte: Autor
4.1.2- Colhedoras de cana-de-açúcar
As colhedoras avaliadas com seus fabricantes e modelos e quantidade
dos mesmos foram:
Tabela 2: Classificação das colhedoras em relação aos fabricantes modelos e
quantidades.
FABRICANTE
Case
Case
MODELO
QUANTIDADE
7700
2
8800
4
CHT 2500 B
1
John Deere
3510
9
John Deere
3520
7
Cameco
Fonte: Autor
4.2-
Método
Para atender o objetivo de avaliar a frota das maquinas da usina, o método
empregado para o estudo foi a elaboração de quadros em relação aos
fabricantes, potência, horas trabalhadas dos tratores e as idades das máquinas,
e também colhedoras de cana-de-açúcar, através desses quadros com o
desenvolvimento de gráficos de cada um dos itens avaliados.
Para a determinação dos gráficos foi utilizado o software da Microsoft
Excel, onde é possível gerar planilhas de dados, tabelas, gráficos etc.
5. Resultados e discussão
Os resultados do trabalho a serem apresentados são expressos em
gráficos de classificações de tratores e colhedoras em relação aos fabricantes,
potência, idade das mesmas e as horas trabalhadas.
Primeiro será apresentado sobre os dados dos tratores e logo depois sobre
as colhedoras de cana-de-açúcar.
5.1-
Tratores Agrícolas
Os Tratores agrícolas são as principais fontes de potência na agricultura,
utilizado em conjuntos com diversos equipamentos na realização de várias
tarefas, deste preparo de solo, semeadura e transporte de cargas e outras.
Os dados obtidos na usina para a pesquisa são os seguintes:
Tabela 3 - Classificação dos tratores em relação a fabricantes, ano da máquina potência e horas
trabalhadas.
Fabricante
Ano
Pot.(CV)
Case MX 270
2011
270
Horas
trab.
4173,4
Fabricante
Ano
Pot.(CV)
MF 265
1980
65
Horas
trab.
3009,3
Case MX 270
2011
270
4302,6
MF 265
1985
65
3541,5
Case MX 270
2007
270
11057,5
MF 265
1985
65
3566,7
Case MX 270
2006
270
14386
MF 265
1990
65
4483,7
Case MX 270
2007
270
15034,2
MF 265
1984
65
5039
Case MX 270
2006
270
15591,7
MF 265
1990
65
17929,7
Case MX 270
2006
270
15686
MF 275
1990
75
7773,8
Case MX 270
2006
270
16366
MF 275
1990
75
8617,4
Ford 5030
1997
75
12898,2
MF 275
1992
75
9414
Ford 5030
1997
75
19777,6
MF 275
1981
75
11590,3
Ford 5030
1997
75
19777,6
MF 275
1993
75
20812,2
Ford 8430
1998
140
12055,3
MF 275
1993
75
25157,2
Ford 8430
1997
140
16459,8
MF 290
1979
85
8518
Ford 8430
1996
140
20848
MF 6360
2006
215
9214
JD 5600
1999
75
16443,8
MF 6360
2006
215
11786
JD 5605
2010
75
2129
MF 6360
2006
215
12741
JD 5605
2010
75
2381
Valmet 1880
1999
170
22821,9
JD 5605
2010
75
2470
Valmet 1880
1999
170
25637,4
JD 5605
2010
75
2497
Valmet 1880
1999
170
28587,7
JD 6110J
2011
110
1476
Valmet 68
1991
61
1783,5
JD 6110J
2011
110
1596
Valmet 885
1994
94
23669,1
JD 6110J
2010
110
2635,5
Valtra BH180
2007
189
8080
JD 6110J
2010
110
2917,7
Valtra BH180
2004
189
9972,1
JD 6110J
2010
110
3014
Valtra BH180
2007
189
10033,9
JD 6110J
2010
110
3270
Valtra BH180
2005
189
12194,7
JD 6110J
2010
110
3283
Valtra BH180
2004
189
12695,2
JD 6110J
2011
110
3293
Valtra BH180
2005
189
13720,4
JD 6110J
2010
110
3293,3
Valtra BH180
2004
189
16125,9
JD 6110J
2011
110
3912
Valtra BH180
2003
189
16633,9
JD 6110J
2010
110
4198
Valtra BH180
2004
189
17059,7
JD 6110J
2010
110
4580,1
Valtra BH180
2003
189
17434,1
JD 7185J
2010
185
4450,4
Valtra BH180
2002
189
18652,5
JD 7185J
2010
185
4766
Valtra BH180
2003
189
18660,1
JD 7185J
2010
185
4948
Valtra BH180
2003
189
20233,9
JD 7185J
2010
185
4992
Valtra BM 100
2008
116
3723,8
JD 7185J
2010
185
5975
Valtra BM 100
2008
116
5720,6
JD 7185J
2010
185
6394
Valtra BM 100
2005
116
9314,6
JD 7185J
2010
185
6519
Valtra BM 100
2004
116
10057,2
JD 7185J
2010
185
7006
Valtra BM 100
2002
116
13150
JD 7205J
2011
205
4474,6
Valtra BM 100
2008
116
13532,5
JD 7715
2008
182
8355,1
Valtra BM 100
2002
116
13657,2
JD 7715
2008
182
9433
Valtra BM 100
2002
116
14130,4
JD 7715
2008
182
9711
Valtra BM 100
2002
116
14899,3
JD 7815
2010
202
3269,3
Valtra BM 100
2002
116
15045,3
JD 7815
2010
202
3538,1
Valtra BM 100
2002
116
15254,5
JD 7815
2008
202
9042
Valtra BM 100
2002
116
17269
Fonte: Autor
5.1.1- Fabricantes
Atualmente no Brasil existem várias marcas oferecendo diversos e
diferentes tipos de tratores de pequeno, médio e grande porte. Cada uma tem
sua peculiaridade, ou seja, detalhes para sua diferenciação. A escolha mais
adequada continua sendo a que melhor atende as necessidades do agricultor,
como a capacidade operacional, preço, e essencialmente o serviço de pós-
vendas: assistência técnica, treinamento, cobertura de concessionárias,
informação.
A indústria brasileira de tratores agrícolas que é responsável pela
produção das principais máquinas e equipamentos fornecidos ao setor agrícola
e dessa forma, torna-se a mais importantes e maior fornecedora de bens de
capital para a agricultura.
O estudo de caso da usina Ferrari teve a seguinte distribuição quanto aos
fabricantes de tratores:
Figura 2 – Gráfico de dados sobre os fabricantes de tratores
Fabricantes
9%
7%
27%
5%
35%
17%
Case
Ford
John Deere
Massey Ferguson
Valmet
Valtra
.
Fonte: Autor
O gráfico nos mostra números bastante elevado entre John Deere e
Valtra, respectivamente 35 e 27% dos tratores que são os fabricantes que
segundo o responsável da usina, contribui com a assistência técnica sempre a
qualquer hora e qualquer dia, isso que fez a preferência por essas duas marcas,
principalmente a John Deere.
5.1.2- Potência dos Tratores Agrícolas
A importância da potência em maquinas agrícola está baseada em
aumentar a produtividade aliadas a aumentar a eficiência do processo de
produção.
A primeira máquina agrícola destinava-se exclusivamente a substituir os
animais de tiro nas operações agrícolas. Por isso possuíam apenas a barra de
tração
como
equipamento
indispensável.
Com
o
passar
do
tempo,
desenvolveram-se as técnicas para a produção de acessórios que tornaram as
maquinas muito mais versáteis, aproveitando com maior eficiência a potência
liberada pelo motor. (Silveira, 2001)
Figura 3 - Gráfico em relação às Potências dos tratores agrícolas
Potência ( CV )
16%
24%
26%
27%
7%
< 90
90 - 120
120 - 180
180 - 200
> 200
Fonte: Autor
Vale relembrar que os dados apresentados foram de um a uma usina de
cana de açúcar e álcool, fornecidos pelo supervisor de planejamento e controle
de manutenções.
Como resultados, a Figura 3 mostra a potência dos tratores entre os 92
modelos de tratores analisados que estão situados na faixa de potência que varia
entre 90 a 200cv, os modelos que situam-se entre faixas menores ou iguais a
90cv (24%) e modelos que situam-se nas faixas maiores de potência que estão
entre 180 a 200 cv (26%).
Os tratores de alta potência maior ou igual a 200cv que é equivale a 15
tratores que normalmente são utilizados para o preparo de solo que são
operações mais pesadas.
Pode-se perceber também que muitos tratores considerados de baixa
potência cerca de 30% dos tratores têm entre 90 a 120cv, são os tratores mais
utilizados para reboque e serviços gerais.
5.1.3- Horas Trabalhadas
A horas trabalhadas de uma máquina indica a sua vida de trabalho até
então. O objetivo do horímetro é também o controle das manutenções
preventivas.
Figura 4 - Gráfico de classificação das horas trabalhadas dos tratores
Horas Trabalhadas
23%
28%
16%
19%
14%
< 4000
4001 a 7000
7001 a 10000
10001 a 15000
> 15001
Fonte: Autor
Analisado os dados estatisticamente do gráfico da figura 3 foi possível
perceber que os valores das horas trabalhadas têm em média 10.000 horas
trabalhadas, tendo como menor valor 1476 horas e com o máximo de 28.000
horas.
A elevada média de horas deve-se, sobre tudo a idade da frota que chega
a mais de 15 anos de idade.
Exemplo de custo com reparo e manutenção em tratores agrícolas
O custo de reparo e manutenção (CRM) pode ser calculada em função da
tabela da American Society of Agricultural Engineers ASAE. O valor proposto foi
de 100 % em relação ao custo inicial do trator.
Em que
CRM – Custo de reparo e manutenção (R$ h);
FRM – Fator de reparo e manutenção, em decimal;
VUh – Vida útil em horas da máquina
Vi – Valor inicial da máquina
CRM = 100/100 * 210.000,00
10000
CRM = R$ 21,00 /hora
O cálculo do custo operacional de um sistema mecanizado é importante
não só para tomadas de decisão no momento da seleção dessas máquinas, mas
também para comparação com os preços de hora/máquina praticados na região,
dando subsídios no momento da decisão de comprar ou alugar algum
equipamento para realizar uma determinada operação. Esse custo aumenta ao
longo da vida útil das maquinas agrícolas.
5.1.4- Idade dos tratores agrícolas
A idade dos tratores agrícolas e de grande importância devido ao tempo
em que eles estão em operação, com isso gerando um grande gasto com
manutenções.
Figura 5 – Gráfico de classificação da idade dos tratores agrícolas
Idade (Anos)
22%
31%
13%
13%
<3
21%
3a7
7 a 10
10 a 15
> 15
Fonte: Autor
Os resultados expostos na figura 5 nos mostra como estão separados
esses tratores como pode ser visto 22% dos tratores estão com a idade
avançada com mais de 15 anos de existência, cotando com 20 tratores um pouco
acima da idade. Popov (2012) comenta que a que a idade média da frota rural
no País segue elevada, com 12 anos de idade para tratores.
Isso acaba prejudicando a produção de cana-de-açúcar em vários fatores
como quebra de peças, rendimento operacional, logística, manutenções entre
outros fatores, por ter uma frota de tratores com 22% acima da idade ideal, para
trabalho.
5.2-
Colhedoras
As colhedoras de cana-de-açúcar representa a necessidade de mão de
obra, aliada à busca por rendimentos satisfatórios e menores custos de
produção.
Tabela 4 – Classificação das colhedoras em relação a Fabricantes, Ano das máquinas,
Potência e horas trabalhadas.
Fabricante
Ano
Pot.(CV)
Horas trab.
Case A 7700
2008
335
11141,9
Case A 7700
2008
335
11141,9
Case A 8800
2010
358
9591,4
Case A 8800
2010
358
9980,3
Case A 8800
2010
358
9391,4
Case A 8800
2010
358
9436
CHT 2500 B
2000
350
30490,7
JD 3510
2008
310
13661,7
JD 3510
2007
310
15365,1
JD 3510
2007
310
14605
JD 3510
2007
310
14760,7
JD 3510
2007
310
15168,3
JD 3510
2006
310
16987,8
JD 3510
2006
310
16857
JD 3510
2006
310
16850,4
JD 3510
2006
310
18865,2
JD 3520
2012
342
3356
JD 3520
2011
342
6589
JD 3520
2011
342
6138,6
JD 3520
2010
342
6286,4
JD 3520
2010
342
6553
JD 3520
2010
342
9621
JD 3520
2010
342
9559
Fonte: Autor
5.2.1- Fabricantes
O estudo de caso da Usina Ferrari teve a seguinte classificação de
colhedoras em relação aos fabricantes
Figura 6 – Classificação das colhedoras em relação a seus fabricantes
Fabricantes
26%
4%
70%
Case
Cameco
John Deere
Fonte: Autor
Como nos tratores as colhedoras também representa um alto número de
colhedoras de fabricantes John Deere, devido a todo serviço que a revenda
dispõe.
5.2.2- Potência das Colhedoras
A potência nas colhedoras de cana é de grande importância devido ao
esforço que ela pode realizar em um determinado tempo. Os dados obtidos na
Usina em relação à potência das colhedoras foram os seguintes:
Figura 7 – Classificação das colhedoras em relação à potência
Potência ( CV )
22%
39%
39%
310 -- 320
320 - -350
350 - -360
Fonte: Autor
Os resultados referentes a figura 7, nos mostra que 39% das colhedoras
está com potência entre 310 a 320 cv, que em comparação a uma colhedora
com potência mais elevada ela fica mais atrás devido a ter menos força e com
isso ao entrar e um canavial mais denso ou acamado a mesma terá que diminuir
a velocidade para que possa colher com eficiência terá de diminuir a velocidade
da máquina, já as colhedoras com potência avançadas que na figura 7
representa 22% das colhedoras, podem entrar com uma velocidade mais alta
pois terá força para colher com eficiência.
5.2.3- Horas Trabalhadas das colhedoras
As horas trabalhadas além de ser um indicio de informações de como e
quando fazer as manutenções preventivas, também é um auxílio para o cálculo
de custo de reparo e manutenção.
Os dados obtidos na usina em relação às horas trabalhadas foram as
seguintes:
Figura 8 – Classificação das colhedoras com suas horas trabalhadas
Horas Trabalhadas
4%
30%
44%
13%
9%
< 5500
5500 - -10000
10000 - - 13000
13000 - - 15000
>15000
Fonte: Autor
Os resultados referentes a figura 8, que representam o número de horas
trabalhadas, com 30% das colhedoras com mais de 15000 horas trabalhadas,
está acima da média de um vida útil de uma colhedora que é em média 13500
horas segundo Banchi et al. (2008)
Essas colhedoras com as horas de trabalho acima da média de vida útil
que é de 13500 horas (BANCHI et al., 2008), ficam mais tempo parado, devido
a terem um maior tempo de trabalho, as peças se tornam desgastadas, sendo
assim, o custo de reparo e manutenção aumenta pois não irá ter a diluição do
custo, pois quando uma colhedora para seu trabalho, consequentemente dois
transbordo com dois tratores e um caminhão também param e com isso, tendo
a redução de toneladas de cana para a moenda da usina.
O custo de reparo e manutenção (CRM) pode ser calculado em função da
tabela da ASAE.
Exemplo de cálculo de custo de reparo e manutenção para
colhedoras de cana
Em que:
CRM – Custo de reparo e manutenção (R$ h);
FRM – Fator de reparo e manutenção, em decimal;
VUh – Vida útil em horas da máquina
Vi – Valor inicial da máquina
Exemplo de um custo de reparo e manutenção de uma colhedora de cana.
O método adotado para o cálculo do CRM foi o proposto pela tabela da
American Society of Agricultural Engineers (ASAE), em que o CRM e o uso dos
equipamentos estão acumulados. O fator de reparo e manutenção que limita
melhor o custo da colhedora e de 40 %, que o que vai ser utilizado no cálculo.
CRM = 40/100 x 1.500.000,00
13000
CRM = R$ 44,44/hora
Esse custo é referente à conservação, abrigo e manutenções das
maquinas, e esse custo com reparo e manutenção é crescente ao longo da vida
útil das maquinas, pois, devido à utilização das maquinas o custo é linear. O
correto gerenciamento do custo de reparo e manutenção traz ao empresário rural
um controle dos gastos que pode ocorrer na vida útil da máquina, através de
trabalhos acadêmicos e monitoramento é possível saber se o custo está dentro
do padrão.
5.1.4 - Idade das Colhedoras
Os dados referentes às idades das colhedoras de cana-de-açúcar foram
esquematizados da seguinte forma:
Figura 9 – Classificação das colhedoras por idade
Idade (Anos)
13%
22%
35%
30%
<3
3 - -5
5 - -7
>7
Fonte: Autor
Na figura 9 onde é representada a idade das colhedoras pode ser visto que
22% das colhedoras em trabalho estão com uma idade maior que 7 anos, a idade
das colhedoras e de grande importância pois é nela que baseamos para as
compras de peças de reposição.
Com o passar do tempo vai saindo colhedoras novas e peças novas sendo
assim essas peças de reposição acabam saindo do mercado e para a reposição
acaba ficando difícil, e também com o passar do tempo a estrutura da máquina
vai ficando mais fraca e acaba se rompendo, e consequentemente ficara uma
máquinas quebrada aumentando assim também o custo de manutenção.
6. Conclusão
Dos itens avaliados pode-se concluir: em relação aos fabricantes e
modelos, tanto para tratores como colhedoras, que a usina avaliada possui uma
frota extensa de marca John Deere. Em relação a potência foi possível perceber
que o número de tratores estão bem distribuídos entre 90 e 200 cv, enquanto
que na maioria das colhedoras a potência está entre 320 a 350 cv. Em relação
ao número de horas trabalhadas e à idade das máquinas, o número de tratores
se encontra distribuídos até 15000 horas, enquanto que a maioria das
colhedoras está entre 5500 a 10000 horas, o que indica que tanto a frota de
tratores como as colhedoras, estão bastante utilizados, o que aumenta o custo
de reparo e manutenção e os custos indiretos.
Referências Bibliográficas
BANCHI, A. D.; LOPES, J.R.; ZAGO, C.A. Estudo sobre renovação de frota
em colhedoras de cana – Revista Agrimotor, 2009
BOWERS, W. Modern conceps of farm machinery management. Champaign:
Stipes Publishing Company, 1970. 60p.
GONÇALVES,
D.
B.
Workshop
“Impactos
da
evolução
do
setor
Sucroalcooleiro no Estado de São Paulo”. Painel 3: Impactos no Meio
Ambiente. Projeto Programa de Pesquisas em Políticas Públicas, Campinas,
2008.
Disponível
em:
<http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/2004_30_2_15_portugues.pdf>.
Acesso em 1 fev. 2013.
NEVES, J.L.M. Avaliação de perdas invisíveis em colhedoras de cana-deaçúcar e alternativas para a redução. 2003. 223 p. (Doutorado em Engenharia
Agrícola) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas, 2003.
NORONHA, J.F.: MIALHE, L. G.; DUARTE, L. P. – Custos de sistemas
tratorizados na agricultura brasileira. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 29, Campinas, 1991. Anais. Brasília:
SOBER, 1991. p. 13-33
OLIVEIRA, Marli Dias Macarenhas – Custo operacional e ponto de renovação
de tratores agrícolas de pneus: Avaliação de uma frota / Marli Dias
Macarenhas – Escola superior de agricultura “Luiz de Queiros” Universidade de
São Paulo (Piracicaba) – Dezembro de 2000
OLIVEIRA, Tamires Hermelindo Mira de - Impactos socioambientais da
colheita manual e mecanizada da cana-de-açúcar no Brasil contemporâneo
/ Tamires Hermelindo Mira de Oliveira. -- Araçatuba, SP: Fatec, 2011.
POPOV. D. - O que o agricultor deve considerar antes de trocar uma
máquina agrícola usada por uma novinha em folha – Revista dinheiro rural,
2012
Disponível
no
site
<http://revistadinheirorural.terra.com.br/secao/agrofinancas/sera-que-e-hora>
Acessado em 19/03/2013 as 14hrs.
RAMÃO, F. P.; SCHNEIDER, I. E; SHIKIDA, P. F. A. Padrão tecnológico no
corte de cana-de-açúcar: um estudo de caso no Estado do Paraná. Revista
de economia Agrícola, São Paulo, v. 54, n. 1, p. 21-32, jan./jun. 2007.
RONQUIM, C.C. Queimada na colheita da cana-de-açúcar: impactos
ambientais, sociais e econômicos. Campinas, EMBRAPA Monitoramento por
Satélite, 2010.
SALVI. J. V. Qualidade de corte de base de colhedoras de cana-de-açúcar
– Universidade de São Paulo – Escola Superior de Agricultura “Luiz Queiroz”
Piracicaba - 2006
SANTOS, N.B. D. Identificação dos fatores críticos da colheita mecanizada
de cana-de-açúcar (Saccharum spp) -- Dissertação de Mestrado – Escola
Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 2011.
SILVEIRA. Gastão Moraes da – Os cuidados com o trator/ Gastão Moraes da
Silveira - Viçosa: Aprenda Fácil, 2001.
SOUSA. I. F. A construção social dos riscos socioambientais causados
pelo processo produtivo convencional de cana-de-açúcar – um estudo de
sustentabilidade socioambiental. Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural como requisito
parcial à obtenção do título de mestre em agroecologia e desenvolvimento rural.
Araras, 2010.
VEIGA FILHO, A.A. Análise da mecanização do corte da cana-de-açúcar no
Estado de São Paulo. Informações Econômicas, São Paulo, v.24, n.10, p.4459, out.1999.
Download

estudo de caso da situação atual da frota de tratores e colhedoras