Arquivos da Catedral de Taubaté - 2013
Dom Antônio Afonso de Miranda
DE UNO PANE
Dom Antônio nasceu na cidade de Cipotânea, MG, aos 14 de abril de 1920. Filho de José Afonso dos Reis e de Maria das Dores Miranda.
Foi ordenado sacerdote em Belo Horizonte, MG, ao 1º de novembro de 1945.
Sagrado Bispo em Mercês, MG, aos 27 de dezembro de 1971, tendo como Lema: “DE UNO PANE” (De um só pão).
ESTUDOS:
Curso de Humanidades e Filosofia no Seminário Apostólico de manhumirim, MG (1933-1941); Curso de Teologia no Seminário Central de Belo Horizonte
(1942-1945); Curso de Direito na Universidade Federal do Espírito Santos (1965-1970); Licenciatura de Filosofia na Faculdade de Filosofia de São João
Del Rei, MG (1970-1971).
FUNÇOES:
Diretor do Seminário Apostólico de Manhumirim, MG e Professor de Latim no mesmo Seminário (1946-1949). Diretor do Seminário São Rafael de Dores
do Indaiá e Pároco da mesma cidade (1949-1952 e 1961-1971). Superior Geral da Congregação dos Missionários de Nossa Senhora do Ss. Sacramento,
Manhumirim, MG (1952-1961) Redator do Jornal “O Lutador” de Manhumirim, MG (1946-1949). Fundador e Redator da revista “Luzes”, de Dores do
Indaiá, MG (1950-1952). Diretor do Colégio Estadual “Francisco Campos” de Dores do Indaiá, MG (1966-1971).
Bispo de Lorena, SP, (1972-1977);membro da Comissão representativa do Regional Sul I da CNBB; membro do Conselho Administrativo da PUC de São
Paulo (1972-1977); Bispo Administrador Apostólico de Campanha, MG (1977-1981); Delegado brasileiro à Conferencia Latino-americana de Puebla,
México (1979); Bispo de Taubaté a partir de setembro de 1981; Bispo Emérito desde agosto de 1996.
ESCRITOS:
“Padre Júlio Maria, sua vida e sua missão” (Ed. O Lutador, 1947); “Meditações Marianas”, (Ed. O Lutador, 1955 e 1957) “Catecismo dos Noivos” (D. O
Lutador, 12 edições, de 1954-1960); “Doutrina Eucarística”, (Ed. O Lutador, 1955 e 1957); “Teologia Sacramentina do Pe. Júlio Maria”, (Ed. O Lutador,
1961); “Nossa Senhora das Graças – Estudo doutrinário” (Ed. O Lutador, 1958 e Ed. Paulinas, 1960); “Gênesis, romance das origens” (Ed. O Lutador, Belo
Horiozonte, MG, 1960); Coleção “O que é preciso saber sobre os sacramentos” (Ed. Santuário , 1980), “Vocações, Ministérios e Carismas” (Ed. Santuário,
1983); “Conversando sobre Educação Sexual” (Ed. Santuário, 1984); “A Constituição e a Família” (Ed. Santuário, 1987); “Pe. Júlio Maria, testemunho de
uma nova Igreja” (tipolitografia Escola Profissional de Pouso Alegre, MG, (1978); “O que é preciso saber sobre Renovação Carismática” (Ed. Santuário,
1992); “Sexualidade, Matrimônio e Família” e “Moral, Consciência e Pecado”, (Ed. Salesiana D. Bosco (1980); Coleção “O que é preciso saber sobre os
Mandamentos” (5 opúsculos) (Ed. Santuário, 1996); “Transpondo as fronteiras do Ecumenismo” (Ed. Santuário, 1996).
Colaborações periódicas em “O Lutador”, “O Taubateano” e o Jornal “O Lábaro” da Diocese de Taubaté.
Data da Renúncia da Diocese de Taubaté: 22/05/1996.
EXPLICAÇÃO DO BRASÃO DE ARMAS:
Escudo: de ouro, uma aspa, de vermelho e brocante sobre tudo quatro flores de lis em cruz, nascentes de um anel, de verde, vazio de prata.
Insígnias: Episcopais: chapéu prelatício de três fileiras de borlas, de verde e cruz processional.
Lema: “De uno Pane”.
Comentário:
A composição tem a sua origem no escudo dos Mirandas que é de ouro, uma aspa de vermelho entre quatro flores de lis, de verde. Foram movidas as flores
em cruz, nascentes de um anel, formando um ostensório sem pé.
A flor de lis, usada como símbolo de Nossa Senhora, protótipo da “Sancta Mater Ecclesia”, está em número de quatro e significa a Igreja universal, a qual
alimenta com um só Pão (hóstia) todos os batizados em Cristo, formando um só corpo, um novo Adão. Idéia eminentemente ecumênica, que o Apóstolo São
Paulo descreve em 1Cor. 10, 17, servindo como lema ao armífero no seu munus episcopal.
Ir. Paulo Lachenmayer, O. S. B.
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