1 Estado da arte de isoladores tipo suporte para aplicação em subestações classe 800 kV em corrente alternada Darcy Ramalho de Mello, Orsino Oliveira Filho e Daniela de Luca Tierno. Resumo— A existência de pouca literatura técnica sobre isoladores de porcelana tipo suporte classe 800 kV motivou a realização de uma pesquisa com diversos fabricantes de modo a levantar o estado da arte para esses isoladores, considerando, sobretudo, aplicações em condições de chuvas intensas. Este artigo apresenta informações sobre os resultados desse levantamento, os cuidados que devem ser tomados na seleção quanto ao modelo de isolador tipo suporte, bem como o tipo de arranjo de montagem que deve ser utilizado. Palavras chave — Isolador tipo suporte, subestação, Ultra Alta tensão. I. INTRODUÇÃO C huvas consideradas intensas, com precipitações de até 5 mm/min, têm sido registradas nos últimos anos no território brasileiro, sobretudo em regiões onde se localizam subestações importantes do atual tronco de 765 kV, em corrente alternada (CA), do Sistema Interligado Nacional (SIN). Por outro lado, foi confirmado, por meio de pesquisa experimental, que o desempenho de isoladores utilizados em equipamentos elétricos de alta tensão em corrente alternada é significativamente afetado por chuvas com precipitações de 5 mm/min [1]. Essas informações motivaram a realização de uma pesquisa sobre o estado da arte de isoladores suporte para a classe de tensão 800 kV, que tenham características adequadas para operar em condições de chuvas intensas. Um ponto de interesse também é a possibilidade de se ter isoladores novos que, além de apresentarem bom desempenho sob chuvas intensas, tenham a mesma altura dos isoladores suporte existentes nas subestações do tronco 765 kV do SIN, de modo a evitar alterações onerosas, em termos de custos e de tempo de desligamento para obras. O objetivo deste artigo é apresentar o resultado desse levantamento, bem como os cuidados que devem ser tomados com a seleção do tipo de Darcy Ramalho de Mello é engenheiro eletricista, MSc e trabalha no CEPEL como pesquisador desde 1978 (fone: (21) 2598-6243, fax: (21) 26673079, e-mail: [email protected]). Orsino Oliveira Filho é engenheiro eletricista, MSc e trabalha no CEPEL como pesquisador desde 1884 (fone: (21) 2598-6020, fax: (21) 2667-3079, email: [email protected]) Daniela de Luca Tierno está cursando engenharia elétrica na UERJ e faz estágio no CEPEL desde 2011 (e-mail: [email protected]) isolador suporte, com o arranjo de montagem a ser utilizado, considerando, por exemplo, a influência da distância entre eixos dos isoladores, quando da montagem em paralelo, e os ensaios para avaliação da suportabilidade sob chuvas intensas. II. SELEÇÃO DE UM ISOLADOR TIPO SUPORTE E xistem atualmente diferentes soluções para isoladores tipo suporte utilizados em subestações de Extra e Ultra Alta Tensão. O maior desafio dos isoladores está relacionado a: • modificação do perfil do isolador, para permitir ter bom desempenho com níveis de precipitação pluviométrica de até 5 mm/min, ou seja, bem superiores aos valores atualmente normalizados, que cobrem a faixa de 1 a 2 mm/min [2, 3]; • sua altura, devido ao crescente aumento da poluição que requer uma distância de escoamento maior. Deve-se observar também que o uso de isoladores tipo suporte de vidro temperado foi abandonado, porque quando ocorria uma falha em uma saia, as trincas geradas comprometiam a integridade mecânica do isolador, o que não ocorre com isoladores de porcelana ou, mais atualmente ainda, com os isoladores compostos poliméricos. As soluções existentes hoje são: a. Isoladores de porcelana Altamente empregado e consagrado para este tipo de aplicação, tem como principais vantagens durabilidade, confiabilidade e resistência mecânica, mas o maior desafio é a fabricação de isoladores com saias alternadas de grande diâmetro e alturas superiores a seis metros, que suportem valores elevados de flexão. Um dos fabricantes consultados apresentou o desenho de um isolador tipo suporte para 750 kV (ver Figura 1) que pode ter bom desempenho sob chuvas intensas, devido às saias alternadas, mas não foi apresentado qualquer relatório que corrobore esta afirmação, por meio de ensaios, por exemplo. b. Isoladores de porcelana recobertos com silicone (RTV Silicone) 2 A cobertura com silicone vulcanizado à temperatura ambiente (RTV Silicone) melhora o desempenho dos isoladores frente às condições de elevada poluição, reduzindo a necessidade de grande distância de escoamento para os isoladores de porcelana convencionais, e, consequentemente, a altura do isolador, bem como as dificuldades de fabricação. O recobrimento com RTV Silicone, no entanto, necessita ser refeito após alguns anos em serviço e tem um efeito menor no desempenho dos isoladores sob chuvas intensas, conforme apresentado na alínea “d” mais adiante. silicone, sendo que seu desempenho para chuvas intensas é inferior ao apresentado pelo defletor de chuva, como pode ser visto na Figura 3. Fig. 2. Desenho de um defletor de chuva e sua montagem sobre a saia de um isolador tipo suporte Fig. 3. Avaliação comparativa dos resultados de ensaios na seção inferior de um isolador tipo suporte para 800 kV Fig. 1. Protótipo de isolador tipo suporte para 750 kV, para chuvas intensas c. Isoladores com defletores de chuva (“Booster-sheds”) Os defletores de chuva, ver Figura 2, têm por objetivo reduzir a probabilidade de descarga sob chuvas intensas e, para tanto, interrompem a formação de uma “cascata” de água, que se forma nessas condições, e que pode curto-circuitar as saias de um isolador tipo suporte montado na posição vertical. Ao defletir a água da chuva que escorre pela superfície isolante, os “booster-sheds” proporcionam uma melhoria significativa no desempenho dielétrico dos isoladores sob condições de chuvas intensas. Deve-se observar que o uso de defletores de chuva não melhora o desempenho sob poluição e, nesse caso, deve-se considerar procedimentos de lavagem em serviço, fato que motivou originalmente o desenvolvimento dos “booster-sheds” [4]. d. Isoladores com graxa de silicone Apresenta os mesmos aspectos observados para o uso de RTV e. Isoladores compostos poliméricos A utilização de isolador composto polimérico é atualmente feita para baixas tensões, devido ao problema relacionado ao núcleo de fibra de vidro pultrudado (FRP). Por exemplo, para um isolador polimérico com 10 metros de altura, seria necessário um diâmetro de aproximadamente 300 mm, o que representa um grande problema para os fabricantes desses núcleos. Para outros processos de fabricação, o desafio é a manutenção da qualidade da aderência da interface entre as fibras de vidro e a resina, ao longo do tempo, sob condições adversas de temperatura e stress mecânico. Adicionalmente, deve-se tomar cuidado com: i) a suportabilidade mecânicas à flexão e à torção, que devem ser atenciosamente avaliadas no projeto; ii) a possibilidade da ocorrência de falhas internas, atualmente de difícil detecção, que podem levar a ocorrência de uma fratura frágil e consequente comprometimento da instalação. Apresenta a vantagem de permitir moldar um revestimento externo com perfil de saias adequado para 3 suportar chuvas com índices elevados de precipitação, reduzindo o efeito cascata observado nos isoladores tipo suporte de porcelana. Apresenta também ótimo desempenho em condições de níveis de poluição elevados. A pesquisa realizada com diversos fabricantes indicou fornecimento usual de isoladores suporte poliméricos até a classe de 550 kV, como pode ser visto no catálogo de um fabricante, que mostra um isolador na sustentação fazendo parte da estrutura isolante de uma bobina de bloqueio para 500 kV (ver Figura 4). Os fabricantes consultados garantem possuir recursos técnicos para desenvolver um isolador para a classe de 800 kV, porém sem comprovação. Nas Figuras 5 e 6, são apresentados desenhos do projeto de um isolador para classe 800 kV, com propósito de ter desempenho adequado para chuvas intensas, desenvolvido com base no projeto de um isolador para 500 kV, instalado na Austrália, em uma região com 6 meses de chuvas intensas e 6 meses de seca. Características elétricas e mecânicas Tensão disruptiva em frequência industrial: - a seco 1150 kV - sob chuva 850 kV Tensão disruptiva de impulso atmosférico: - pol. pos. 1950 kV - pol. neg. 2000 kV Distância de escoamento: 24000 mm Carga de flexão máxima de projeto: 5,6 kN Fig. 5. Projeto de isolador polimérico tipo suporte para 800 kV Fig. 4. Isolador polimérico tipo suporte sustentando filtro de 500 kV f. Isoladores híbridos (núcleo sólido de porcelana e saias de silicone) O conceito de isoladores híbridos, essencialmente combina as vantagens mecânicas da porcelana, com as vantagens elétricas da borracha de silicone. Introduzido no início dos anos 90 tem sido utilizado com sucesso em redes de média tensão localizadas em regiões de alta poluição (ver Figura 7). Ensaios recentes demonstram que seu uso poderá ser ampliado para Alta e Extra Alta Tensão, uma vez que as vantagens do silicone (HTV – alta temperatura de vulcanização) permite a redução da distancia de escoamento, reduzindo também a altura do isolador bem como as dificuldades de fabricação da porcelana. Fig. 6. Projeto de isolador polimérico tipo suporte para chuva intensa 4 O projeto de isoladores tipo suporte em paralelo influencia o desempenho (probabilidade de descarga) sob poluição [5] e sob chuva, sendo que um dos elementos principais é a distância entre os eixos dos isoladores montados em paralelo. Se essa distância for muito pequena, as descargas podem curto-circuitar o espaçamento entre os isoladores, devido à diferenças na distribuição de tensão em cada isolador montado em paralelo, como pode ser visto na Figura 8. Este fato pode levar a uma formação de descarga diferente da observada com um único isolador, resultando em um valor menor de tensão disruptiva para a estrutura isolante. Resultados de ensaios realizados com dois isoladores montados em paralelo, sob condições de poluição, podem ser vistos na Tabela I e os resultados mostraram que quanto mais próximos estão os eixos dos isoladores, menor é o nível de poluição suportado. TABELA I AVALIAÇÃO DA SUPORTABILIDADE SOB POLUIÇÃO EM ISOLADORES TIPO SUPORTE MONTADOS EM PARALELO Distância entre eixos (mm) Tensão aplicada (kV) Salinidade suportável (kg/m3) 300 420 56 350 420 80 400 420 160 Fig. 7. Isolador híbrido para 138 kV g. Isolador composto polimérico oco preenchido com gás Esta opção evita os problemas associados a grandes diâmetros, reduzindo também a quantidade de matéria prima como fibra de vidro e resina epóxi, mas o ângulo de enrolamento das fibras deve ser feito camada por camada para atender aos requisitos de torção e flexão. Além disso, o tubo deve ser preenchido por nitrogênio (N2) seco ou outro gás similar, com pressão positiva e estar bem selado. Deve-se considerar a necessidade de inspeção constante para monitoramento da pressão do gás. Esta opção é muito utilizada atualmente em disjuntores e buchas isoladas a gás SF6. III. AVALIAÇÃO DA LITERATURA TÉCNICA E xiste pouca literatura técnica sobre isoladores tipo suporte para corrente alternada, principalmente para a classe de 800 kV, mas alguns artigos publicados para classes de tensão menores trazem informações interessantes. A. Avaliação de isoladores suporte com montagem em paralelo Alguns arranjos de subestação necessitam de ter dois ou mais isoladores tipo suporte, montados em paralelo, com uma pequena distância entre seus eixos, como no caso dos isoladores que sustentam o filtro de onda em subestações ou os seccionadores. Fig. 8. Ensaio de frequência industrial, com chuva de 5 mm/min, em isoladores tipo suporte para 800 kV, sustentando filtro de onda B. Avaliação do campo elétrico em isoladores tipo suporte Por causa das capacitâncias parasitas existentes entre as ferragens integrantes dos isoladores tipo suporte, tanto para terra quanto para os condutores de energização, a distribuição do campo elétrico se distorce em torno das ferragens no topo do isolador, afetando a confiabilidade e a segurança da subestação. Para melhorar a distribuição do campo elétrico e a confiabilidade operacional, estudos sobre o tipo, diâmetro e posicionamento de eletrodos em isoladores suporte para tensões acima de 1000 kV foram realizados por Xinqiao Wu e outros [6] além de Joze Hrastnik e Joze Pihler [7]. O modelo deve levar em conta o arranjo trifásico dos isoladores, como pode ser visto na Figura 9. 5 A distribuição do campo elétrico em um isolador sem eletrodos podem ser vista na Figura 10a onde se verifica que a distorção da distribuição do campo elétrico ao redor do conector no topo do isolador é bem severa. Quando se coloca um eletrodo composto por dois anéis de diâmetros diferentes, observa-se uma redução acentuada na distorção da distribuição do campo elétrico e o eletrodo de maior dimensão efetivamente blinda o campo elétrico na parte externa do eletrodo de menor diâmetro, como pode ser visto na Figura 10b. Fig. 11. Resultados dos ensaios de freqüência industrial em seções de isoladores suporte para 800 kV A avaliação das imagens obtidas com câmera Day-Cor mostraram que a causa principal da redução era o curtocircuito de saias adjacentes pela ação da cascata de água da chuva, como pode ser visto na Figura 12. Fig. 9. Arranjo utilizado no cálculo do campo elétrico onde: 1 – eletrodos 2 – barramento 3 – isolador tipo suporte a) b) Fig. 10. Distribuição do campo elétrico em um isolador de 1000 kV a) sem eletrodos no topo b) com eletrodos no topo C. Avaliação do desempenho sob chuvas intensas Ensaios de determinação da tensão disruptiva (Ud) em seções dos isoladores de dois fabricantes diferentes nas condições a seco e com chuva artificial (1 mm/min, 3 mm/min e 5 mm/min) foram realizados para avaliar o desempenho sob chuvas intensas [1 e 8]. Para facilitar a comparação, a resistividade da chuva foi mantida constante em 100 Ω.m. Os resultados obtidos podem ser vistos na Figura 11 e podese constatar uma redução variando de 11% a 34% em relação ao resultado obtido no ensaio na condição a seco, para cada isolador ensaiado. Fig. 12. Ensaio de frequência industrial, com chuva de 5 mm/min em isolador tipo suporte para 800 kV IV. CONCLUSÃO B aseando-se nos resultados obtidos com esse levantamento do estado da arte em isoladores tipo suporte classe 800 kVca, pode-se afirmar que: 1. o mercado sinaliza com diversas possibilidades para desenvolvimento de isoladores tipo suporte para a classe 800 kVca, mas tais opções devem ser cuidadosamente avaliadas, sempre que possível por meio de ensaios, considerando o desempenho sob chuvas intensas de até 5 mm/min, sob poluição, suportabilidades mecânicas e manutenção de características ao longo do tempo e em diferentes arranjos, sobretudo em paralelo e em final de 6 2. 3. 4. 5. 6. barramento; a utilização de eletrodo metálico para reduzir a intensidade do campo elétrico no topo do isolador deve ser considerada e seu projeto pode ser feito por meio de estudo e mapeamento do campo elétrico; os ensaios de laboratório mostraram que chuvas intensas, com índices de precipitação de até 5 mm/min, ou seja, bem superiores aos máximos fixados nas normas atuais, têm um efeito importante sobre a suportabilidade dielétrica dos isoladores utilizados nos barramentos de subestações classe 800 kVca e acima; ensaios realizados demonstraram a efetividade dos defletores de chuva para melhorar o desempenho dos isoladores de porcelana tipo suporte sob chuva intensa; recentemente foi proposto e aceito que o assunto suportabilidade de isoladores sob chuvas intensas, de até 5 mm/min, seja discutido no grupo de trabalho internacional CIGRE WG D1.36 - Special requirements for dielectric testing of Ultra High Voltage (UHV) equipment [9]. há opções de isoladores poliméricos do tipo pedestal, classe 800 kVca, no mercado que podem substituir os atuais isoladores de porcelana, mantendo a mesma altura das estruturas existentes nas subestações. Essas opções precisam, no entanto, ser cuidadosamente avaliadas, conforme observado em 1. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] Orsino Oliveira Filho, Darcy R. Mello, José A. Cardoso, Rogério M. de Azevedo, Sylvia G. Carvalho, Waldenir A. S. Cruz, “Performance Evaluation of 800 kV Porcelain Multicone Type Insulators Under Heavy Rain”, ICHVE 2008 - International Conference on High Voltage Engineering and Application, Nov. 2008. ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas, CB 03 – Cobei: Comitê Brasileiro de Eletricidade, NBR 6936 – Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão, abril/1992, CDU 621.317.321/.326. IEC: International Electrotechnical Commission, International Standard, IEC 60060-1, Edition 2.0, 1989-11, High voltage test techniques – àrt 1: General definitions and test requirements. C.H.A. Ely, P.J. Lambeth e J.S.T. Looms. 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Melhoria do desempenho de isoladores utilizados em subestações classe 800 kV sob chuva intensa. XXI SNPTEE 2011. ¨D1-WG36-2011-220-Proposal for discussion on WG D1 36¨, Orsino Oliveira Filho – Corresponding Member, SC D1 - Cigre-Brazil, January 3, 2011. BIOGRAFIA Darcy Ramalho de Mello graduou-se em Engenharia Elétrica na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1977. Obteve o grau de mestrado pela COPPE em 1984. Trabalha no CEPEL desde 1978, inicialmente nas áreas de ensaio de alta tensão e sendo, atualmente, responsável por diversos projetos de pesquisa e desenvolvimento na área de linhas de transmissão e redes de distribuição envolvendo, principalmente, isoladores. Desde 1994 é o coordenador da Comissão de Estudos de Isoladores (CE 36.1) do COBEI / ABNT. Representante do Brasil na IEC 36: Insulators. Membro do IEEE, do Cigré e secretário do Grupo de estudo B2-21. Orsino Oliveira Filho formou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em engenharia elétrica (1984) e mestrado (1991), especializando-se em engenharia de Alta Tensão. Trabalha no CEPEL – Centro de Pesquisas de Energia Elétrica no Rio de Janeiro, Brasil, desde 1984 e tem concentrado seu trabalho em técnicas de ensaio e de medição em alta tensão e gerenciamento de projetos de P&D. Atual Coordenador do Cigré-Brasil SC D1: Materiais e Tecnologias Emergentes de Ensaios. Daniela de Luca Tierno está atualmente cursando o 8° período de Engenharia Elétrica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sendo estagiária no CEPEL na área de linhas e equipamentos desde 2011