EXERCÍCIOS DO PENSAR: IMPRESSÕES DA ILHA GRANDE
ENTRE
AFECTOS
E
PERCEPTOS
DE
SEUS
JOVENS
ESTUDANTES
Dagmar de Mello e SILVA I [email protected]
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/IEAR
Maria Onete Lopes FERREIRA I [email protected]
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/IEAR
RESUMO
Este texto procura expressar em palavras o que consideramos uma experiência sensível. Proposta
teórico/metodológica que almeja uma dimensão ética/estética na medida em que o uso de
dispositivos estéticos possam desdobrar-se naquilo que de Michel Foucault situou em seu terceiro
eixo de estudo - o sujeito ético. Falamos da possibilidade de pensarmos caminhos que nos conduzam a
uma Estética da Existência livre. A partir dos olhares dos sujeitos envolvidos na
pesquisa/extensão/ensino e que foram expressos, especialmente em fotografias, mas também em
falas mediante entrevistas. Acreditamos ser esta uma possibilidade de entendermos estilos de
existência tão diferentes uns dos outros quanto possível num mesmo momento e em espaços
territoriais próximos. Parece ser esta uma referência que deveria nortear as investigações daqueles
que se preocupam com um mundo melhor. As imagens carregam mais que registros históricos de um
território e de um tempo datado, trazem também sentidos atribuídos ao espaço e às relações que os
protagonistas emprestam tanto às suas existências, quanto ao modo produtivo de estar no mundo,
em um território ao mesmo tempo inserido no universo cósmico dito global e ironicamente muito
particular. Neste sentido as imagens revelam modos de vida que, se de um lado tem as marcas do
presente, de outro revela a permanência de traços das formas de produzir a vida material já
superadas historicamente.
PALAVRAS-CHAVE: experiência estética, dispositivos, estéticas da existência
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Aprendi que o artista não vê apenas. Ele tem visões. A visão vem acompanhada de loucuras, de
coisinhas à toa, de fantasias, de peraltagens. Eu vejo pouco. Uso mais ter visões. Nas visões vêm
as imagens, todas as transfigurações. O poeta humaniza as coisas, o tempo, o vento. As coisas,
como estão no mundo, de tanto vê-las nos dão tédio. Temos que arrumar novos
comportamentos para as coisas. E a visão nos socorre desse mesmal.
Videntes não ocupam o olho para ver – mas para transver
Manoel de Barros
Damos início a esta reflexão buscando no poeta alguns traçados possíveis para uma questão
que nos foi apresentada como desafio de pensamento e que vem recorrentemente nos
instigando a pensar as relações que estabelecemos com as imagens no tempo atual: Poderiam as imagens contemporâneas salvar as coisas de sua crescente miséria? (Peixoto,
2003, p. 216).
Diante do impasse que a questão nos colocou, tomamos como desafio tentar construir meios
que atendessem a provocação do autor da questão, dando materialidade à proposta do poeta.
Assim, “provocar visões” e desconstruir “olhares naturalizados” passou a ser um dos desafios
em nossas ações de pesquisa e extensão. Sobretudo quando optamos por tomar como
referência os estudos de Michel Foucault (1979/1984) que situou sua obra em três diferentes
eixos: o eixo epistemológico (saberes e verdade), o eixo político (o poder) e finalmente um
terceiro eixo ético (o sujeito ético), tema esse que vem norteando nossos percursos de
pesquisa e extensão numa escola pública do ensino básico situada na Baía de Ilha Grande em
Angra dos Reis – Rio de Janeiro.
Desde o inicio das atividades, temos nos preocupado, no dizer do poeta; em fugir do tédio
como as coisas estão no mundo, ocupando meu olhar a fim de transver modos de provocar
deslocamentos nos quais as pessoas possam se enxergar como sujeitos historicamente
produzidos e construírem outros modos de se constituírem existencialmente.
Consideramos que a proposta de pensar uma Estética da Existência foi o maior legado que
Foucault (1984) poderia ter deixado como herança para nós. A possibilidade de estilos de
existência tão diferentes uns dos outros quanto possível, nos parece o principal aspecto que
deve nortear as investigações daqueles que se preocupam em “salvar as coisas de sua
crescente miséria”. Vale ressaltar que não se trata de intenções pretenciosas, posto que o que
desejamos é unicamente recorrer a este método como possibilidade utópica necessária para
aqueles que insistem em lutar e acreditar em um mundo melhor.
Os primeiros passos desse percurso têm procurado transitar pelos espaços/tempos nos quais
as “coisinhas à toa” ajudam a entender algumas tecnologias do eu, encontrar os elementos
que se fixam numa moral que estabelece jogos de verdades na relação de si para si e na
constituição de si mesmo como sujeito, dificultando visões de si e do outro. .
Entendemos que questionar o modo como as práticas do contemporâneo nos atravessam
enquanto sujeitos, pode ser um caminho que nos socorra do mesmal e nos ajude a arrumar
novos comportamentos para as coisas.
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O desafio, então, consistiria em deixar de olhar para isso ou aquilo e abrir-se às múltiplas
visões que vêem as imagens em suas transfigurações, humanizando as coisas, o tempo, o
vento, tal qual poeta. O que implica expor-se ao contágio pelo que nos parece estranho, ao
encontro com o desconhecido naquilo que antes nos parecia natural. Só assim poderemos nos
assombrar com o mundo sem temer perder-se na multiplicidade de possibilidades que
constitui a vida.
As escutas e visões que temos vislumbrado, sejam a partir de nossas pesquisas em escolas,
sejam através do exercício profissional, como professoras em cursos de graduação de
Licenciaturas e Pedagogia, nos conduziram a acreditar numa “arquitetura que abre para o
homem portas por-onde, jamais portas-contra; por onde”i se produzam desvios e
reapropriações de realidades que em princípio podem parecer dadas. Enfrentamentos, não de
ordem macro políticas, mas, processos de singularização próprios das “diferentes maneiras
pelas quais os indivíduos e grupos entendem viver sua existência” (Guattari, 2000, cit. in
Marton & Silva, 2012: p.139).
Nossas ações vêm sendo tecidas nos princípios teóricos/metodológicos da pesquisa
intervenção, que faz uso do método como estratégia que agrega o desvio como possibilidade
de reorganização para o conhecimento. Princípios esses que se colocam como dispositivos,
cujo compromisso é suscitar o reconhecimento da importância dos saberes e práticas locais e
o diálogo com os saberes científicos que constituem a cultura acadêmica
A pesquisa intervenção, nessa perspectiva, designa uma conduta metodológica na qual o
método se coloca como ferramenta, dispositivo que busca colocar em movimento o campo em
que se atua, convocando todos os envolvidos à produção de novos conhecimentos. Trata-se de
uma ação sustentada pelo coletivo, que assume a tarefa de pesquisar, questionar e analisar a
história, os objetivos, a estrutura e o funcionamento das práticas sociais de um determinado
grupo. Desse modo, essa proposta privilegia encontros com diferentes modos de vida que, de
uma forma ou de outra, procuraram ou procuram escapar das armadilhas engendradas por
representações que aprisionam os sujeitos a condições que nem sempre lhes são próprias,
mas dadas por outrem.
Além disto, neste olhar investigativo estão presentes, também, outras contribuições que em
nossas trajetórias de formação teórico-militantes foram nos dizendo sobre o mundo. Dizeres
da ordem da compreensão e da possibilidade transformadora. Neste sentido, há no trabalho,
tanto de extensão quanto de pesquisa que se desdobram igualmente em nossas práticas de
ensino, o modo de ver o mundo pela ótica materialista histórica, ou seja, tal andar, ver e
transver este mundo recortado no espaço territorial e temporal ocupado pelas praias da Ilha
Grande, carrega as tintas de uma compreensão de sociedade estruturada em classes.
Nessa proposta em desenvolvimento e aqui refletida, os dispositivos contribuem, não só para
“reconhecer e desnudar as características que regulam as relações – mentais, temporais e
espaciais – entre o espectador e a obraii. ” (Bentes, 2007, p.16), mas como conceito que se
tornou decisivo para pensar a estética e a narrativas em seus usos sociais. E aqui lembramos
outra vez que entendemos estas relações acima de tudo como relações de classes.
Buscamos na perspectiva de Gilles Deleuze (1988) uma possibilidade conceitual em que os
dispositivos se constituam por um conjunto multilinear, cujas linhas não circundam, amarram
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ou delimitam os diferentes sistemas, ao contrário, são linhas que seguem em processos de
desequilíbrio – linhas que se fiam em emaranhados e se desfiam em fluxos, afastam e se
aproximam, na tensão entre forças. Linhas segmentares ou de fuga, molares ou moleculares,
que atravessam, permeiam e colocam em movimento cartografias que engendram ou não
processos de ruptura ligados à ordem da criação.
INDICAÇÕES DOS OLHARES CAPTADOS NAS IMAGENS DA ILHA GRANDE
ATRAVÉS DOS AFECTOS E PERCEPTOS DE JOVENS ESTUDANTES DA ESCOLA
GENERAL SYLVESTRE TRAVASSOS
Vivemos em um mundo saturado por imagens. Nos tempos atuais, a experiência virtual é
exposta a tamanha quantidade de imagens que transbordam a nossa capacidade de ter visões.
Isso porque as imagens parecem não nos dar tempo de fixá-las esteticamente, esvaecendo-se
na memória de quem vê.
Foi, norteadas por essas considerações, que demos início à oficina de imagens com os alunos
da Escola General Sylvestre Travassos. Para a realização da pesquisa foram distribuídas dez
máquinas fotográficas digitais para uso coletivo, espontâneo e voluntário, pelos alunos dos
últimos anos do ensino de segundo seguimento da escola em questão. As câmeras eram
revezadas entre os estudantes de modo que o maior número possível deles pudessem captar
suas visões sobre a Ilha. Essa oficina acabou culminando numa exposição na principal Casa de
Cultura de Angra dos Reis, gerando, também, um filme curta metragem que documentou, nas
vozes dos meninos e meninas que participaram da proposta, os afectos e perceptos gerados a
partir dessa experiência.
Afectos e Perceptos como entendem Gilles Deleuze e Felix Guattari (2004), ao comentarem
que quando pintamos, esculpimos, compomos, escrevemos com sensações...
As sensações, como perceptos, não são percepções que remeteriam a um objeto (referência): se
assemelham a algo, é uma semelhança produzida por seus próprios meios [...]. Se a semelhança
pode impregnar a obra de arte, é porque a sensação só remete a seu material: ela é o percepto
ou o afecto do material mesmo, o sorriso de óleo, o gesto de terra cozida, o élan do metal, o
acocorado da pedra romana e o elevado da pedra gótica. [...] que é difícil dizer onde acaba e
onde começa a sensação, de fato. Como a sensação poderia conservar-se sem um material capaz
de durar, e, por mais curto que seja o tempo, este tempo é considerado como uma duração. O
que se conserva, de direito, não é o material, que constitui somente a condição de fato; mas,
enquanto é preenchida esta condição (enquanto a tela, a cor ou a pedra não virem pó), o que se
conserva em si é o percepto ou o afecto. Mesmo se o material só durasse segundos, daria à
sensação o poder de existir e de se conservar em si, na eternidade que coexiste com esta duração
(216).
As imagens que motivaram esta reflexão e que constituíram o motivo da exposição já
mencionada expressam-se por elas mesmas, deixando em nós, que participamos do processo,
a sensação, o poder de perdurarem em nós, ainda ao término do trabalho produzido. Foi a
partir do significado desta expressão que consideramos importante expor para o público uma
parte das fotografias, bem como extrair delas algumas palavras para levar mais longe o
resultado desta experiência.
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Naquele momento, a fotografia poderia assumir, conceitualmente, a função do registro
histórico, mas, foi muito mais. Significou fonte, testemunho, narrativa imagética de
experiências singulares, mas de natureza coletiva, que expressam e produzem sentidos nas
relações que os homens e mulheres estabelecem com os territórios que as imagens mostram,
bem como nas relações uns com os outros. Estas imagens capturadas pelos jovens nativos
deste território acenam para peculiaridades muito singulares. Certamente, ao retratarem o
lugar em que vivem, além de expressarem suas percepções sobre as relações, em especial com
a natureza presente no territórioiii, revelam que aquela realidade preserva traços de um tempo
histórico já superado em quase todo o Brasil. Pode se colocar a título de exemplo a “casa de
farinha” com as mesmas características dos primórdios da habitação no lugar, que remonta
aos idos do século XVIII.
Buscar nas imagens fotográficas seu caráter de testemunho significa tratar de uma experiência
por aproximação, nos moldes de Agamben (2008), ou seja, almeja-se compreender a estrutura
do testemunho como um sistema de relação entre o dizível e o indizível. Nesta perspectiva:
[...] dar testemunho é colocar-se na cisão entre o que é possível dizer e o que se diz. O
testemunho seria “uma possibilidade de dizer que carrega a potência do não-dizível”. Tal como
narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da linguagem humana formal.
Seria o espaço de uma experiência em que possamos ultrapassar fronteiras, desterritorializar
espaços onde a norma usualmente habita por espoliação da dignidade humana e povoá-los com
iv
experiências transmissíveis onde o outro possa estar entre nós.
Ainda sob essa perspectiva, não há como julgar a validade do testemunho, e, talvez, isso pouco
importe, já que este é muito mais do que um documentário de fatos ou representação de um
estilo de vida.
Neste ponto, destacamos a estética como uma das questões principais que delineiam o
trabalho realizado entre os meninos e meninas da Escola General Sylvestre Travassos. As
imagens da Ilha Grande produzidas livremente por estes estudantes em seus cotidianos, ao
longo da oficina com esta finalidade, expressam, portanto algumas fagulhas das estéticas
existenciais desses jovens nas suas relações sociais e materiais de vida. Traduzem, portanto
sentidos. Sentidos que se constroem a partir de experiências compartilhadas, mas que se
singularizam quando suas vozes são ouvidas, gerando força, intensidades, mostrando que a
vida não está dada por padrões de um individualismo em série que estetiza um único modo de
ser. Esta singularidade está presente no estilo que por lá, modernamente se expressa por meio
de uma gíria local que pode ser grafada como “Bajeco”v.
O que se pretendeu com esse trabalho foi favorecer o registro de experiências do olhar de
dentro, através do olhar de fora, mas com a pretensão de captar visões de si. Vale também
destacar que o trabalho carrega ainda o desejo de ser um registro da memória do lugar. Neste
sentido, as fotografias preservaram paisagens que falam pela ótica dos jovens estudantes e
também situações, objetos e jeitos de ser que o tempo vai, irremediavelmente modificando.
É importante destacar que não era a técnica de fotografar que nos interessava, mas sim a
liberdade de expressão do olhar. Nosso desejo consistiu em oferecer aos jovens estudantes do
segundo seguimento da escola, a possibilidade de construir imagens do mundo que os cercam
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como via para pensar suas realidades, tanto quanto levá-los a compreender a importância da
memória coletiva como patrimônio cultural.
Ao assumirmos que a fotografia é uma arte visual; mais do que na técnica, pretendemos
pensar no papel do “olhar” como acontecimento no ato da apreensão da imagem. Entender
que a obra revela os sentidos e afetos daquele que tenta apreender a imagem e porque
escolheu determinada imagem. Neste sentido, o registro captado na imagem é testemunho
visual da história e da memória que desejamos igualmente emprestar ao trabalho.
Concebemos, assim, as imagens capturadas por esses meninos e meninas, como dimensões
estéticas em que seus afectos e perceptos foram reveladores dos modos como vivem as
realidades múltiplas, visíveis e não visíveis percebidas e não percebidas, algumas até
conhecidas e naturalizadas, outras, antes, muitas vezes ignoradas. Assim sendo, cumprimos
este outro objetivo que é preservar a memória social da Ilha Grande para conhecimento das
gerações posteriores.
Por fim, podemos afirmar que o trabalho consistiu em um convite para todos que de algum
modo partilharam dessa experiência estética, possam vivenciar os sentidos produzidos nessa
relação entre eu e o outrovi.
PARA NÃO CONCLUIR... PODERIAM AS IMAGENS CONTEMPORÂNEAS SALVAR
AS COISAS DE SUA CRESCENTE MISÉRIA?
Brissac inspira-nos a pensar sobre uma ética/estética da imagem. Estética em que as imagens
assumam força e intensidade que nos (co)mova na ética de espaços/tempos que saibam
esperar.
A pergunta que fazemos do ponto de vista estético é: como criar repertórios de imagens que
produzam sentidos conferindo ao olhar uma visibilidade que apreenda as imagens em suas
historicidades para que estas falem por si?
Talvez quando nossas peles forem tocadas pelas texturas daquilo que vemos, quando nossas
narinas captarem os múltiplos aromas que ventilam por nossos olhos, ou ainda quando nossos
ouvidos estiverem atentos aos mínimos ruídos das nossas pupilas e nossos olhos salivarem
com o gosto doce ou amargo daquilo que vêem, deixando derramar quantas lágrimas forem
necessárias até o ponto de nos inundar de paixão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AGAMBEN Giorgio, O que resta de Auschwitz. Editora Boitempo, São Paulo, SP. 2008.
Bentes, I. (2012). O devir estético do capitalismo cognitivo. Encontro Anual da Associação
Nacional de Programas em Pós-graduação em Comunicação (Compós), p. 16, Curitiba, 2007.
Anais eletrônicos. Acesso em julho, 12, de 2012 em:
http://www.compos.org.br/data/biblioteca_228.pdf?PHPSESSID=631ff6cc950a4e6c74eb43316
3b2f73e
456
Deleuze, G. & Guatarri, F. (2004). O Que é a Filosofia? São Paulo: Editora 34.
Foucault, M. (1979). História da sexualidade. Volume 1. A vontade de saber. Tradução de Maria
Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 2. ed. Rio de Janeiro:
Foucault, M. (1984). História da sexualidade. Volume 2. O uso dos prazeres. Tradução de Maria
Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque Rio de Janeiro: Graal.
Peixoto, N. B. (2003). Paisagens Urbanas. São Paulo: Editora Senac São Paulo.
Marton, S. L. & Silva, D. de M. (2012). Autoformação e Experiência Sensível em “Filosofia com
Crianças”. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação – RESAFE. Nº 18, pp. 124-141.
i
- Fábula Arquiteto (João Cabral de Melo Neto).
ii
- Entendendo aqueles como sujeitos e esta como a vida e seus engendramentos.
iii
- Entendemos que o termo território se constitui por um caráter polissêmico, por esse motivo tomamos a palavra para além dos
significados dicionarizantes, assumindo uma tradução que rompe com as fronteiras formais e mapeáveis, cartografando sentidos e
afetos no campo da subjetividade.
iv
- Esta citação é parte de um livro que está sendo organizando Por uma das autoras deste artigo e que encontra-se em fase de
publicação, razão pela qual se torna difícil expressar a fonte de forma precisa.
v
- Com esta expressão os nativos da Ilha Grande na região estudada substituem o termo “Caiçara”, denominação que faz
referência à população moradora da Ilha, mas um adjetivo controverso, posto que os moradores mais antigos sequer conhecem o
termo.
vi
- Link para acesso ao vídeo que a pesquisa produziu a partir da experiência vivenciada pelos alunos da escola.
http://www.youtube.com/watch?v=Zgn6hOnLlgU
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