Disciplina: FCF-852 Teorias da Democracia
Professora: Maria Clara Dias
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 3ª feira – 14h00 às 17h00 – Sala: 319
Título: Democracia deliberativa
Programa:
O curso pretende analisar o conceito de democracia e suas variantes de
forma a alcançar uma concepção de democracia mais compatível com
sociedades plurais e economicamente desiguais.
Metodologia:
Os textos a serem discutidos em cada encontro deverão ser previamente
lidos por todos os participantes. Ao início de cada encontro será feita uma
breve apresentação do texto em questão.
Bibliografia básica:
Gutmann, A. Why deliberative democracy?, Princeton University Press,
2004.
___________. Democracy and disagreement, Harvard University Press,
1996.
Forma de avaliação: Trabalho escrito.
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2224 6379 – e-mail: [email protected] – www.ppgf.org
Disciplina: FCF-849 Ética Aplicada
Professores: Susana Amaral/ Bjorn Ramberg (Univ. Oslo)
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 3ª feira – 10h00 às 13h00 – Sala Celso Lemos
Título: Ethical and Political Issues of Richard Rorty
Programa:
O curso será dado em duas partes:
a) Em agosto o professor Ramberg abordará os seguintes cinco temas,
um a cada encontro:
1. Basic Lines of Rorty’s Pragmatism: Naturalism and Historicism (05/08)
2. Contingency as Ethical Concept (12/08)
3. Privacy, Self-Creation and Philosophy (15/08)
4. Solidarity and Anti-anti-ethnocentrism (19/08)
5. Utopian reformism: the theory and practice of pragmatist politics (26/08)
For each meeting will be assigned specific readings from the following
texts:
Brandom, Robert (ed), 2000. Rorty and his Critics. Blackwell.
Rorty, Richard, 1989. Contingency, Irony, and Solidarity. CUP.
Rorty, Richard, 2007. Philosophy as Cultural Politics. Philosophical Papers
vol 4. CUP.
(Further works may be listed as recommended readings.)
The aim of the course is to provide the participants with an understanding
of fundamental and systematic features of Richard Rorty’s contribution to
contemporary philosophy, and to provide a basis for assessing its
significance in political and ethical terms. The themes of the meetings will
provide a chain of key themes in Rorty’s thought. At the end of the course,
participants should be able to form a critical assessment of Rorty’s
pragmatism as a contribution to current ethical and political theory.
Each of the five meetings will consist of a presentation of the main themes
of the assigned text, followed by a discussion. Students are expected to
prepare a brief statement on the texts, and be prepared to discuss the
main themes, for each meeting. Students taking the course for credit will
be expected to produce an essay, on a topic to be agreed upon. For those
preparing papers, individual tutorials will be arranged.
b) A partir de setembro a professora Susana de Castro retomará, num
primeiro momento, os passos da filosofia de Richard Rorty apresentados
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2224 6379 – e-mail: [email protected] – www.ppgf.org
pelo professor Ramberg e em seguida apresentará uma análise
comparativa entre a ética ironista-contingente-individualista de Richard
Rorty com a ética hedonista-estética-contingente-individualista de Michel
Onfray.
Bibliografia básica:
Richard Rorty. Contingência, Ironia e Solidariedade. Martins Fontes, 2007.
Michel Onfray. A Razão Gulosa. Rocco, 1999.
____________ . A Escultura de si. Rocco, 1995.
Forma de avaliação: Trabalho escrito.
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
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Disciplina: FCF-853 Ética, Política e Direito
Professor: Aquiles Côrtes Guimarães (professor convidado)
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 4ª feira – 15h00 às 18h00 – Sala 300-A
Título: Kant e o problema da autonomia da razão no campo jurídicopolítico
Programa:
Kant e o principio da autonomia da razão no plano jurídico-politico.
Bibliografia básica:
Kant, Immanuel. A metafísica dos costumes. Tradução de José Lamego.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005. Parte I – Princípios
metafísicos da Doutrina do Direito.
Forma de avaliação: Monografia sobre liberdade e coerção a partir do
texto acima, que será o objeto central dos seminários.
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Disciplina: FCF-803 Estética Contemporânea
Professor: Guilherme Castelo Branco
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 2ª feira – 15h30 às 18h30 – Sala 320-F
Título: Estética da existência, agonística, lutas de resistência.
Programa:
Analisar, pelos textos, alguns temas do pensamento de Michel Foucault,
como indica o título especifico do curso.
Bibliografia básica:
FOUCAULT, M. Dits et écrits. Paris: Gallimard, 1994. Vol. IV.
Forma de avaliação: Trabalho escrito.
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
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Disciplina: FCF-811 Filosofia e Literatura
Professor: Roberto Machado
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 2ª feira – 15h20 às 18h20 – Sala a definir
Título: Deleuze, a filosofia e a literatura.
Programa:
O curso tem como objetivo investigar o modo de funcionamento da
filosofia de Deleuze, esclarecendo a constituição de seu pensamento da
diferença pela utilização de filósofos e literatos privilegiados por ele para
pensar temas importantes de sua filosofia: o devir, o trágico, a diferença,
o limite, a intensidade, as forças. Pretendo mostrar, a esse respeito, que o
invariante de seu pensamento diferencial é o estabelecimento de um
"acordo discordante" ou de uma "síntese disjuntiva" entre o pensamento e
aquilo que faz pensar. Pretendo também evidenciar que o exercício de
pensamento de Deleuze, tanto ao analisar os filósofos quanto os literatos,
se dá sempre em contraposição ao pensamento da representação,
considerado como aquele que subordina a diferença à identidade.
Bibliografia básica:
Différence et Répétition. Paris, PUF, 1968; tr. br. Diferença e repetição.
São Paulo, Graal.
Logique du sens. Paris, Minuit, 1969; tr. br., Lógica do sentido, São Paulo,
Perspectiva.
Mille plateaux. Paris, Minuit, 1980; tr. br., Mil platôs, Rio, Editora 34.
Qu'est-ce que la philosophie?. Paris, Minuit, 1991; tr. br. O que é a
filosofia?, Rio, Editora 34.
Critique et clinique. Paris, Minuit, 1993; tr. br. Crítica e clínica, Rio, Editora
34.
Proust et les signes, Paris, PUF, 1976; tr. br. Proust e os signos, Rio,
Forense Universitária.
Dialogues, Paris, Flammarion, 1977; tr. br. Diálogos, São Paulo, Editora
Escuta.
Kafka, pour une littérature mineure, Paris, Minuit, 1975; tr. br. Kafka, por
uma literatura menor, Rio, Imago.
Forma de avaliação: Trabalho escrito
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
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Disciplina: FCF-836 Tópicos de Historia da Filosofia Contemporânea I
Professor: Franklin Trein
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 4ª feira – 13h00 às 16h00 – sala: 325-D
Titulo: A questão da metafísica em Kant e Hegel: uma crítica ontoepistemológica
Programa:
O curso versará sobre a contribuição de Kant, Hegel e Marx à
epistemologia do século XIX, com ênfase na relação que aqueles filósofos
estabelecem com a tradição Metafísica.
Bibliografia primária:
KANT. Crítica da Razão Pura.
HEGEL. Fenomenologia do Espírito.
HEGEL. Ciência da Lógica.
MARX. O Capital.
MARX. Para a crítica da Economia Política.
Bibliografia secundária:
ALTHUSSER, Louis. Lire Le Capital. Paris: François Maspero, 1967.
BALIBAR, Étienne. Cinq études du matérialisme historique. Paris:
François Maspero, 1974.
BECKER, Werner. Idealistische und materialistische Dialektik. Berlin: W.
Kohlhammer, 1972.
BORHEIM, Gerd, Dialética. Teoria. Práxis. Porto Alegre: Editora Globo,
1971.
CASSIRER, Ernst. Das Erkenntnisproblem in der Philosophie und
Wissenschaft der neuen Zeit, München: Hanser Verlag, 1957.
EISLER, Rudolf. Kant Lexikon, Hildesheim: Georg Olms Verlag, 1972.
GADAMER, Hans-Georg. Vernunft im Zeitalter der Wissenschaft,
Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag, 1972.
GADAMER, Hans-Georg. Hegels Dialektik. Tübingen: Paul Siebeck
Verlag, 1971.
HAVEMANN, Robert. Dialektik ohne Dogma? Naturwissenschaft und
Weltanschauung. Hamburg: Rowohlt Verlag, 1964.
HEINRICH, Dieter. (Hrg.). Materialien zu Hegels Phänomenologie des
Geistes. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1978.
HORSTMANN, Rolf-Peter.(Hrg.). Seminar: Dialektik inder Philosophie
Hegels. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1978.
HUSSERL, Edmund. Philosophie als strenge Wissenschaft, Den Haag:
Martinus Nijhoff, 1950.
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2224 6379 – e-mail: [email protected] – www.ppgf.org
HYPPOLITE, Jean. Genèse et structure de la Phénomenologie de l’Esprit
de Hegel. Paris: Aubier Montaigne, 1967.
IL’ENKO, Eval’d Vasilévic. Ladalettica della’strato e del concreto nel
Capitale di Marx. Milano: Feltrinelli, 1975.
INWOOD, Michael. Dicionário Hegel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
KOSIK, Karel. Dialektik des Konkreten. Frankfurt am Main: Suhrkamp,
1973.
LEBRUN, Gérard. La patience du concept. Paris: Editions Gallimard,
1972.
LENIN. Über hegelsche Dialektik. Leipzig: Reclam Verlag, 1970.
LUFT, Eduardo. Para uma crítica interna ao Sistema de Hegel. Porto
Alegre: Edipucs, 1995.
PATON, H. J. Kant’s Metaphysic of Experience. London: George Allen &
Unwin, 1965.
RÖD, Wolfgang. Geshichte der Philosophie. Die Philosophie der Neuzeit
1, München: C.H. Beck Verlag, 1978.
RUSSELL, Bertand. História do Pensamento Ocidental, Rio de Janeiro:
Ediouro, 2004.
SCHMIDT, Alfred. Beiträge zur marxistischen Erkenntnistheorie. Frankfurt
am Main: Suhrkamp, 1972
SCHOLZ, Heinrich. Was ist Philosophie? Metaphysik als strenge
Wissenschaft, Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1961.
SOHN-RETHEL, Alfred. Warenform und Denkform. Frankfurt a. M.:
Suhrkamp, 1978.
STÖRIG, Hans Joachim. Kleine Weltgeschichte der Philosophie, Stuttgart:
Fischer Verlag, 1999.
TAYLOR, Charles. Hegel. Cambridge: Cambridge University Press, 1975.
WEIZSÄCKER, Carl-Friedrich von. Die Einheit der Natur, München:
Hanser Verlag, 1971.
ZELENY, Jindrich. Die Wissenschaftslogik und „Das Kapital“. Frankfurt am
Main: Europäische Verlagsanstalt, 1973.
Forma de avaliação: Trabalho escrito sobre uma questão.
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Disciplina: FCF-851 Liberalismo, Comunitarismo e Multiculturalismo
Professor: Fernando Rodrigues
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 5a feira – 09h00 às 12h00 – Sala 320-A
Titulo: A polêmica Hart vs. Dworkin
Programa:
Uma das polêmicas recorrentes e ainda não esgotadas da filosofia do
direito contemporânea é a contrapõe a posição positivista de H. L. A. Hart
e a posição não-positivista de R. Dworkin. Ambos parecem pretender
explicitar o que está envolvido na prestação jurisdicional. No entanto,
discordam em diversos pontos, tanto com relação ao tipo de teoria
adequada para dar conta do direito (descritiva x avaliativa; geral x ligada a
uma dada cultura e interpretativa) quanto com relação ao modo como o
direito funciona (regras x princípios; discricionariedade x ausência de
discricionariedade). O curso tem por fim compreender melhor essa
polêmica, precisando os pontos centrais da divergência. Os textos que
servirão de base para isso serão, em um primeiro momento, o “PósEscrito” de Hart a sua obra O Conceito de Direito e o artigo de Dworkin
“Hart’s Postscript and the Character of Political Phlosophy”. Para melhor
compreensão das posições presentes nesses dois textos, recorrer-se-á a
outros textos dos mesmos autores.
Textos Básicos:
HART, H. L. A.: “Postscript”, The Concept of Law, 2ª edição, org. p. P. A.
Bulloch e J. Raz, Clarendon Press, Oxford, 1994 (trad. port. em: HART, H.
L. A.: O Conceito de Direito, Calouste Gulbenkian, 2007).
DWORKIN, R.: “Hart’s Postscript and the Character of Political
Phlosophy”, in: Oxford Journal of Legal Studies, 24, 2004, 1-37.
Bibliografia Primária:
DWORKIN, R.: Taking Rights Seriously, Duckworth, Londres, 1978 (trad.
port.: Levando os Direitos a Sério, Martins Fontes, 2007).
DWORKIN, R.: A Matter of Principle, Harvard University Press,
Cambridge, Massachusetts, 1985 (trad. port.: Uma Questão de Princípio,
Martins Fontes, 2005).
DWORKIN, R.: Law’s Empire, Harvard University Press, Cambridge,
Massachusetts, 1986 (trad. port.: O Império do Direito, Martins Fontes,
2001).
HART, H. L. A.: The Concept of Law, 2ª edição, org. p. P. A. Bulloch e J.
Raz, Clarendon Press, Oxford, 1994 (trad. port.: O Conceito de Direito,
Calouste Gulbenkian, 2007).
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2224 6379 – e-mail: [email protected] – www.ppgf.org
HART, H. L. A.: Essays in Jurisprudence and Philosophy, Clarendon
Press, Oxford, 1983.
Bibliografia Secundária:
BAYLES, M. D.: Hart’s Legal Philosophy – An Examination, Kluwer
Academic Publishers, Dordrecht, 1992.
BURLEY, J. (org.): Dworkin and his Critics with Replies by Dworkin,
Blackwell, Oxford, 2004.
GUEST, S.: Ronald Dworkin, Stanford University Press, Stanford, 1991.
MACCORMICK, N.: H. L. Hart, Stanford University Press, Stanford, 1981.
WATKINS-BIENZ, R. M.: Die Hart-Dworkin Debatte – Ein Beitrag zu den
internationalen Kontroversen der Gegenwart, Drucker und Humblot,
Berlin, 2004.
Forma de avaliação: Trabalho escrito.
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
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Disciplina: FCF-837 Tópicos de História da Filosofia Contemporânea II
Professor: Fernando Rodrigues
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 4a feira – 10h00 às 13h00 – Sala 320-A
Título: Proferimentos de avaliação moral e estética a partir da visão de
linguagem de Wittgenstein
Programa:
O curso consiste em um reexame dos conceitos de significado e regras,
como abordados nas Investigações Filosóficas de L. Wittgenstein, com
vistas a avaliar a possibilidade de, a partir dessas noções, analisar
semanticamente avaliações morais e estéticas. Buscar-se-á investigar se
essas avaliações, do ponto de vista wittgensteiniano, são dotadas de
significado e, no caso positivo, em que consiste esse significado. Para
tanto, serão discutidos textos de Wittgenstein em que tematiza a
linguagem avaliadora da moral e da estética.
Bibliografia Primária:
WITTGENSTEIN, L.: Philosophische Untersuchungen, Suhrkamp,
Frankfurt a. M., 1982 (trad. port. na coleção Pensadores).
WITTGENSTEIN, L.: Lectures and Conversations on Aesthetics,
Psychology and Religious Belief, org. p. C. Berrett, compilação a partir de
anotações de Y. Smithies, R. Rhees e J. Taylor, University of California
Press, Berkeley, 1997.
WITTGENSTEIN, L.: “A Lecture on Ethics” in: Philosophical Occasions
1912-1951, org. p. J. Klagge e A. Nordmann, Hackett Publishing
Company, Indiana 1993.
Bibliografia Secundária:
HAGBERG, G. L.: Art as Language – Wittgenstein, Meaning and Aesthetic
Theory, Cornell Universuty Press, New York, 1995.
LEWIS, P. B. (org.): Wittgenstein, Aesthetics and Philosophy, Ashgate
Publishing Limited, Aldershot, 2004.
WISNEWSKI, J. J.: Wittgenstein and Ethical Inquiry, Continuum
International Publishing Group, New York, 2007.
ZIJLSTRA, O.: Language, Image and Silence: Kierkegaard and
Wittgenstein on Ethics and Aesthetics, Peter Lang Publishing, 2006.
Forma de avaliação: Trabalho escrito.
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2224 6379 – e-mail: [email protected] – www.ppgf.org
Disciplina: FCF- 828 Tópicos de História da Filosofia Antiga
Professor: Marcus Reis
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 2ª feira - 10h00 às 13h00 – Sala 320-A
Titulo: A teoria as idéias em Platão.
Programa:
Em um primeiro momento, o curso apresentará a noção de idéia em
Platão em sua obra como um todo. Então, haverá um estudo mais
detalhado dos trechos relevantes das obras Menon, Banquete, Fedon,
Fedro e República. O objetivo básico do curso é apresentar uma
introdução geral ao problema da "Idéia" em Platão, baseada nos diálogos
centrais de sua obra, apresentando a necessidade da transcendência da
verdade e seus problemas que o próprio Platão já assinalava.
Bibliografia básica:
PLATO. Comlplete works, Cambridge: Harvard University Press, 1995
(Loeb Classical Library).
__________. Ouvre Complète. Belles Letters: Paris, 1949.
__________. Obra completa. Tradução Carlos Alberto Nunes. Belém:
Universidade Federal do Pará, 1986 (Coleção Amazônica. Série Faria
Brito).
ANNAS, Julia. An introduction to Plato’s Republic. Oxford: Claredon press,
1981.
BRISSON, Luc. Leituras de Platão. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
GOLDSCHMIDT, V. A religião de Platão. Trad. Ieda e Oswaldo Porchat
Pereira. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970 [1949].
GRISWOLD, Charles. (ed.) Platonic writings, Platonic Readings. New
York: Routledge, 1988.
JAEGER, W. Paidéia. A Formação do Homem Grego. Tradução Artur M.
Parreira. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
KAHN, Charles. Plato and the Socratic Dialogue. Cambridge, Cambridge
University Press 1996.
ROBINSON, Richard. Plato’s earlier dialectic. Oxford: Claredon Press,
1966.
ROSS, D. Plato’s Theory of Ideas. Connecticut: Greenwood Press, [1976].
SNELL, Bruno. A descoberta do Espírito. Lisboa: Edições 70, 1992.
Forma de avaliação: Trabalho no final do curso.
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2224 6379 – e-mail: [email protected] – www.ppgf.org
Disciplina: FCF- 802 Estética Moderna
Professor: André Martins
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 4ª feira – 13h00 às 16h00 – Sala 307-A
Título: Estilo e escrita filosófica em F. Nietzsche
Programa:
Análise do estilo da escrita filosófica de Nietzsche, a partir dos
comentários ‘Nietzsche, le corps et la culture’ de Eric Blondel e ‘Nietzsche
et le problème de la civilisation’ de Patrick Wotling.
Bibliografia básica:
Nietzsche, F. Sämtliche Werke. Kritische Studienausgabe, 15 volumes.
Berlim: Walter de Gruyter, 1988.
Blondel, E. Nietzsche, le corps e la culture. Paris : L’Harmattan, 1986.
Wotling, P. Nietzsche et le problème de la civilisation. Paris : PUF, 1995.
Forma de avaliação: Trabalho escrito.
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2224 6379 – e-mail: [email protected] – www.ppgf.org
Disciplina: FCF- 860 Teorias da Verdade
Professores: Fernando Santoro/ Giovanni Casertano – Università di
Napoli/ Henrique Cairus – PPGLC/UFRJ
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 3ª feira – 15h30 às 18h30 – Sala 320-G
(Agradecimentos especiais ao Prof. Gabriele Cornelli – UNB e ao
Programa de Altos Estudos da CAPES, que propiciaram a vinda do
professor Giovanni Casertano ao Brasil)
Titulo: A verdade em Platão.
Programa:
É fácil ceder a uma imagem de Platão que perpassa da Antiguidade até
nossos dias, isto é à imagem de uma filosofia que estabelece claramente
os limites e a oposição entre corpo e alma, entre sentidos e razão, entre
coisas e idéias, entre opinião e conhecimento. Entre verdadeiro e falso.
Mas é preciso resistir, também, aliás sobretudo, porque uma leitura direta,
sem preconceitos, da página platônica, inserida a cada vez no contexto
específico de cada um dos diálogos, jamais confirma tal imagem.
Até mesmo a verdade platônica não é aquela que vive num hipotético
mundo das idéias, separado de todo possível contato com o mundo
concreto e real, assim como o amor platônico, o propósito platônico, e
tudo aquilo que, ainda hoje, qualificamos com aquele adjetivo, com o
explícito propósito de individuá-lo em termos de pura superficialidade,
como algo inconcluso e abstrato. A verdade platônica dizer respeito
exatamente ao nosso mundo de incertezas, inquietudes, erros, fracassos,
mas também ao nosso mundo de relativas certezas, expectativas,
vontades de mudança; em uma palavra, ao nosso concreto viver num
mundo real, nossa concreta atitude, nas multíplices perspectivas entre as
quais a vivenciamos.
Em geral, quando se pensa o conceito de verdade em Platão, se pensa a
uma idéia fortemente marcada em suas características semânticas, bem
delimitada e clara em seus aspectos lógicos, gnosiológicos e normativos,
quando até não ontológicos. Frente a ela, estaria, certamente de acordo
com algumas referências platônicas, a opinião: “verdade vs. opinião” ´de
fato um dos rótulos fáceis que se aplicam ao sentido, ou a um dos
sentidos, das doutrinas platônicas. Mas como todos os rótulos fáceis,
mesmo quando indicam fielmente aquilo ao qual se referem, entretanto
esta também não assegura toda a complexidade e articulação de uma
idéia; e, sobretudo, como todos os rótulos e todos os chavões, não dá
minimamente conta do processo de pensamento através do qual aquela
idéia foi se formando e se constituindo. Naturalmente, “verdade vs.
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opinião” é um sentido da filosofia platônica, especialmente em seu
constituir-se, e em seu apresentar-se, em oposição às doutrinas dos
sofistas, e de maneira especial àquelas de Protágoras e Górgias; mas se
examinarmos o processo, e não o rótulo, veríamos imediatamente que as
coisas não são tão simples assim.
De fato, toda a filosofia platônica, ao longo dos cerca de quarenta anos
em que foi se articulando nos diálogos, pode ser considerada, de forma
bastante legítima, como a tentativa de construir uma margem, de um lado
contra uma tradição antiga que se apresentava com as características da
sacralidade, da sapiencialidade, da revelação; do outro lado, e
principalmente, contra os resultados, teoréticos e políticos, do relativismo
da cultura sofística. É notadamente sobre este segundo lado que Platão
paga um preço muito alto: contrapor uma objetividade à relatividade, uma
verdade às opiniões, demonstra-se, para um Platão que, todavia, já havia
muito bem assimilado, mesmo via Sócrates, a cultura sofística, uma tarefa
nada fácil, e nada óbvia em seus resultados. E isso fica evidente mesmo
com relação ao problema da verdade: se acompanharmos atentamente,
através de todos dos diálogos, a construção desta idéia, nos daremos
logo conta que a verdade platônica apresenta uma série de nuances, de
valores, de sentidos, que dificilmente poderão ser compreendidos pelo
rótulo do qual falávamos.
Plano da disciplina:
Pretende-se desenvolver a idéia da verdade em determinados diálogos de
Platão. Nestes, em primeiro lugar, parece jamais aparecer uma
verdadeira e própria definição que diga “o que é” a verdade. Se uma das
características da filosofia platônica, em seu enlaçamento, explicita e
dramaticamente representado, com aquela socrática , é exatamente
aquela de procurar e individuar “o que é” cada coisa e cada idéia, poderia
parecer estranho não encontrar nunca uma definição de verdade.
Mesmo assim, se refletirmos a fundo sobre o texto platônico, este fato não
é estranho. Pois, em segundo lugar, descobrimos que estamos sempre
confrontados não com a verdade, mas com uma série de verdades que se
apresentam no interior do contexto vivo do dialogar platônico. Ou, melhor:
estamos na frente de uma complexidade de características diferentes que
conotam a noção, ou idéia, de verdade. Que, portanto, se apresenta de
forma diferente dependendo do angulo prospectivo a partir do qual
olhamos para ela. Teremos assim uma verdade lógica ou gnosiológica,
que se apresenta no “discurso verdadeiro”, este sim definido por Platão,
pois o discurso, quando conduzido por um método rigoroso (e o método
correto é, com Parmênides, uma verdade), e não o mito, nem a intuição
supra-racional, é o único instrumento que o homem possui para procurar
a verdade. Teremos assim uma série de características da verdade, entre
elas sua necessidade lógica, sua irrefutabilidade, sua universalidade, até
mesmo seu “incômodo”, que a enquadram, mas somente do ponto de
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vista formal, em jamais nos dizer “o que” ela seja. E teremos finalmente
sua característica principal e mais importante, isto é aquela de se
contrapor à falsidade.
a. Dimensão social e política da verdade:
Mas aqui o discurso platônico fica complicado. Pois, se de um ponto de
vista lógico, existe, e não pode não existir, uma nítida contraposição entre
verdadeiro e falso, esta contraposição parece logo em seguida esfumar
até perder seus contornos. Isso acontece quando a verdade se relaciona
com a utilidade: então, até a mentira pode ser nobre, útil; e “mentir uma
mentira”, conforme a belíssima expressão das Leis, é exatamente a
mesma coisa que dizer a mais pura das verdades. Pois, e é fundamental
lembrá-lo, quando Platão fala da utilidade da verdade (e portanto da
mentira), não se refere nunca ao “particular” de cada homem, humilde ou
poderoso que seja, mas a um bem-estar de todos os homens, da
sociedade humana em sua integralidade.
A utilidade de verdade possui, de fato, ambas as dimensões, a privada e
a pública: de um lado ela é conexa á vida boa e se manifesta nela: é
aquilo que permite viver uma vida boa e sem maldade. Por outro lado, o
útil do qual a filosofia e a ciência devem manter distância é aquele
imediato das comodidades da vida, da busca dos prazeres, da dominação
sobre os outros homens (o útil dos sofistas, segundo Platão). Deste útil a
filosofia é extremamente distante: como busca da verdade, ela não possui
uma utilidade imediata. Mas isto não significa uma abstrata “primazia da
razão pura”, a reivindicação de uma vida puramente teorética à qual
acaba por ser indiferente a concreção das situações em que o homem
vive ; ao contrário, se existe primazia da razão pura, é exatamente aquela
de uma razão que fez da busca e do amor pela verdade o indispensável
pressuposto da própria condução de uma vida boa. Existe, entre outros
diálogos, também a mensagem final do Filebo: se a característica mais
importante do homem é aquela de intervir sobre o mundo em que vive,
gerando novos fatos e situações, manipulando, mesclando os dados que
lhe são oferecidos, é fundamental que ele saiba que “aquilo com qual não
misturaremos a verdade, não poderá jamais gerar a si mesmo nem ser
verdadeiramente gerado”.
Dimensão social, portanto, ou política, da verdade: mesmo em sua
relação com a justiça, a verdade aparece com uma série de nuances
dificilmente resumíveis numa única formula. Mesmo porque está ligada a
uma das maiores afirmações aparentemente paradoxais de Platão, isto é
que o homem justo e verdadeiro é sempre feliz, e o homem injusto e falso
é sempre infeliz. Paradoxal pois contrária àquela que é, de Platão até
hoje, a opinião mais amplamente compartilhada, e não somente entre as
massas; aparentemente paradoxal, pois seu valor revolucionário reside
exatamente em não ser a observação rasa daquilo que acontece, e sim a
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reivindicação de uma seriedade e de uma vida outras com relação às
tragédias do cotidiano.
b. Dimensão ética da verdade:
E, portanto, sentido lógico, sentido político, e sentido ético da verdade.
Aquele mesmo sentido que, se de um lado podia ser identificado, pelo
homem que vive na verdade, como conduzir com justiça a própria vida,
nos é apresentado por Platão em toda a sua complexidade, e tragicidade,
no concreto viver dos homens. Pois se existe um pensador antimetafísico,
alheio ao abstrato palavreado e aos terríveis antolhos constituídos pelas
fáceis e cômodas generalizações, atento sempre à “dualidade”
ineliminável que caracteriza o homem, feito de mente e corpo,
inseparáveis, este é exatamente Platão.
Abre-se aqui todo aquele campo complicado constituído pelas relações
entre a verdade e as opiniões e paixões do homem. Com uma séria
refinadíssima de reflexões, Platão nos conduz a indagar, na diversidade
dos contextos dialógicos pelos quais ele constrói sua filosofia, as sutis
diferenças que existem entre crer a uma verdade, estar convencido de
uma verdade, e saber uma verdade, conhecer uma verdade; isto é, entre
a dimensão psicológica e a dimensão gnosiológica da posse da verdade.
E, portanto, sobre a diferença entre opinião (mesmo quando ela é, ou
parecer ser, verdadeira) e o conhecimento. E, portanto, sobre a dificílima
relação que se estabelece entre a verdade que proclamamos e as nossas
paixões, os nossos sentimentos, as nossas expectativas. Sobre estas
baseamos também, quando estamos de posse delas, as capacidades de
persuadir os outros: persuasão-verdade é de fato uma relação muito
delicada, e que pode assumir a cada vez, dependendo da maneira e da
finalidade com que a utilizamos, repercussões negativas ou repercussões
positivas.
c. Dimensão dialética da verdade:
Existe, enfim, o aspecto discursivo, dialético, da verdade. Esta habita, de
fato, só e exclusivamente, nos discursos que a anunciam; e mesmo
quando, para fins retóricos ou didascálicos, Platão fala de uma “verdade
dos fatos, das coisas, em si mesmas” para contrapô-las a uma verdade
somente aparente, como aquela que é feita brilhar nas palavras dos
charlatães, magos ou simplesmente malandros, o discurso permanece o
único palco sobre o qual é representada a vida da verdade. O discurso,
isto é o diálogo: em que as opiniões se enfrentam, se refutam, mas
podem encontrar também alguns pontos de convergência, podem
modificar-se, melhorar-se. A condição que, porém, e é um fato que Platão
não deixa de sublinhar com força, o discurso e o diálogo se desenvolvam
entre homens que sinceramente amem a verdade, tendam a ela, e não
“cometam injustiça em seus discursos”, como quer uma outra belíssima
expressão platônica.
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Mas, de fato, e mais profundamente, não é estranho não encontrar uma
definição da verdade em Platão, como lembrávamos no começo. Pois a
verdade, como se diz repetidas vezes nos diálogos, é uma questão de
deuses, e não de homens. Pertence aos deuses e aos sábios. E os
homens, após as grandes e um pouco míticas figuras dos antigos, já tais
para Platão, a esta altura não podem mais ser sábios. Mas podem se
tornar “filósofos”, figuras certamente mais modestas do que os deuses e
os sábios, mas com algo a mais: o amor pela sabedoria e a verdade, que,
quando conquistas suas almas, para dizê-lo com o Alcebíades do
Simpósio, as golpeia e agarra com mordidas mais selvagens do que
aquelas de uma víbora. E o amor pela sabedoria e pela verdade deve
constituir sempre a paixão dominante dos homens filósofos: dizer que a
verdade é possuída somente pelos deuses e não pelos homens não
significa renunciar à verdade; ao contrário, compromete o homem que a
escolhe como horizonte de sua vida a persegui-la sempre, a conquistá-la.
Pois é possível alcançá-la; mas é preciso estar sempre conscientes de
que, uma vez alcançada, ela não deve ser tornar calma satisfação,
orgulho vazio, presunção de sabedoria, e sim, sempre, estímulo para
melhorá-la, para aperfeiçoá-la, para ampliá-la, até mesmo para mudá-la,
no constante diálogo com os aqueles outros homens que estão dispostos
a buscá-la, a encontrá-la, a vivê-la.
Bibliografia básica:
PLATÃO, Opera omnia. Oxford: Clarendonian press, 1900-1907, 1987
(Ed. J. Burnet) 5 v.
________, Oeuvres complètes. Paris: Gallimard, 1950 (Ed. Robin).
________, Diálogos. Belém, UFPA (Ed. Carlos Alberto Nunes).
CASERTANO, G., Paradigmi della verità in Platone. Roma: Ed. Riuniti
U.P., 2007.
Bibliografia complementar:
AUBENQUE, Pierre. (Dir.) Etudes sur le Sophiste de Platon. Napoli:
Bibliopolis, 1991.
BRISSON, Luc, Leituras de Platão, Porto Alegre, Edipucrs, trad. Sonia M.
Maciel, 2003.
CORNFORD, F. M. Plato's theory of knowledge. NYC: Bobbs Merrill,
1957.
HAVELOCK, Eric, A Revolução da Escrita na Grécia e suas
conseqüências culturais, São Paulo, Paz e Terra, 1994, (Ed. O.E. Serra)
LUCE, J.V. Plato on truth and falsity in names. Classical Quarterly 74
(1969) p.222-232.
MIGNUCCI, M. Esistenza e verità nel Sofista di Platone. Atti della
Accademia di Scienze Morali e Politiche di Napoli 100 (1989) p.267-281.
MOVIA, Giancarlo. Apparenze, essere e vertità. Milano: Vita e Pensiero,
1991.
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NIETZSCHE, Crepúsculo dos Ídolos, Rio de Janeiro, Relume-Dumará,
2000 (trad. M.A. Casa Nova).
Forma de avaliação: Trabalho escrito.
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Disciplina: FCF-866 Metafísica dos Estados Mentais
Professor: Wilson Mendonça
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 5ª feira – 14h00 às 17h00 – Sala: 319
Titulo: Descritivismo e Semântica Bidimensional.
Programa:
A chamada semântica bidimensional (two-dimensional semantics)
representa hoje, na teoria filosófica da referência e do conteúdo, a
alternativa mais desenvolvida ao paradigma estritamente causalista
associado a Kripke e Putnam. O curso ocupa-se sobretudo com as
conseqüências da semântica bidimensional para a questão (ainda central
na filosofia da mente) sobre a individuação estreita/individualista do
conteúdo mental.
Bibliografia básica:
García-Carpintero, Manuel e Macia. Josep (orgs.) (2006). TwoDimensional Semantics. Oxford: Clarendon.
Soames, Scott (2005). Reference and Description. The Case against TwoDimensionalism. Priceton, NJ: Princeton University Press.
Stalnaker, Robert C. (1999). Context and Content. Essays on Intentionality
in Speech and Thought. Oxford: Oxford University Press.
Jackson, Frank (1998). “Reference and Description Revisited.” Noûs 32,
Supplement: Philosophical Perspectives, 12, Language Mind and
Ontology, pp. 201-218.
________ (2007). Philosophical Books 48, pp. 17-26.
Forma de avaliação: Apresentação de seminários e elaboração de um
trabalho ao final do curso.
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Disciplina: FCF 839 Tópicos de História da Filosofia no Brasil
Professor: L. A. Cerqueira
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2o
Horário: 5ª feira – 10h00 às 13h00 – Sala: 325 C
Título: Método filosófico: Farias Brito e Husserl
Programa:
No âmbito da filosofia brasileira do século XIX, particularmente no
contexto do combate ao cientificismo enquanto tentativa de aplicação do
modelo das ciências da natureza às ciências humanas, Farias Brito faz a
crítica da psicologia “científica” ou “experimental”, propondo, de maneira
independente, mas muito próxima à de Husserl, um método para atender
à especificidade do psíquico.
Bibliografia básica:
CERQUEIRA, Luiz Alberto. Filosofia brasileira — Ontogênese da
consciência de si. Petrópolis: Vozes, 2002.
______. Maturidade da Filosofia Brasileira: Farias Brito. In: Brito,
Raimundo de Farias. O mundo interior. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa
da Moeda, 2004.
BRITO, Raimundo de Farias. O mundo interior. [Org. de Luiz Alberto
Cerqueira.] Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2004.
HUSSERL, E. La filosofía como ciencia estricta. Buenos Aires: Nova,
1969.
______. Investigacões lógicas. Edição portuguesa.
______. Ideas relativas a una fenomenología pura y una filosofía
fenomenológica. Fondo de Cultura Economica.
Forma de avaliação: Trabalho escrito.
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Telefone: (21) 2224 6379 – e-mail: [email protected] – www.ppgf.org
Disciplina: FCF-834 Tópicos de História da Filosofia Moderna II
Prof: Gilvan Fogel
Créditos: 3 (45 h/aula)
Período: 2008/2º
Horário: 4ª feira – 10h00 às 13h00 – Sala: 307-A
Titulo: Leitura e interpretação de "Sobre o Humanismo", de Martin
Heidegger
Programa:
Continuação da leitura e interpretação de "Sobre o Humanismo", de
Martin Heidegger.
Bibliografia básica:
Cf. texto na Coleção "Os Pensadores", volume dedicado a Heidegger.
Forma de avaliação: Trabalho escrito.
Largo de São Francisco de Paula, 1 sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2224 6379 – e-mail: [email protected] – www.ppgf.org
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Disciplina: FCF-852 Teorias da Democracia Professora: Maria Clara