6 A- política A GAZETA CUIABÁ, QUINTA-FEIRA, 19 DE DEZEMBRO DE 2013 Notícia Comentada Vereador ‘anexo‘ Blog do Mauro Fica Silval Cabo de força Para os que torcem pela saída do governador Silval Barbosa (PMDB) do comando do Estado, para eventual disputa a cargo eletivo, as notícias não são das melhores. Tem aumentado o coro dos defensores do ‘fica Silval‘ e a data para anúncio da decisão deve ser protelada para as vésperas do prazo final. A resposta do Palácio Paiaguás para o imbróglio das emendas junto à LOA 2014, já foi repassada à Assembleia Legislativa. E o presidente, Romoaldo Júnior (PMDB) está com um verdadeiro abacaxi para descascar, considerando que o Governo colocou novo freio sobre as propostas parlamentares. Hoje tem reunião cedo no Palácio Paiaguás. Cacique No seio do PMDB, Carlos Bezerra tenta convencer Silval a dar resposta até o dia 31 de dezembro. É que a demora do governador em definir seu futuro político ‘complica a vida do partido‘. E vale lembrar que Bezerra defende o nome ‘Bezerra‘ para cabeça de chapa majoritária. É um nome validado pela legenda e com grandes chances, segundo Bezerra! Em tom de piada, vereadores de Cuiabá já sugeriram a criação de um anexo na Câmara Municipal. O gabinete serviria para abrigar o cada vez mais isolado, e atrapalhado, Onofre Júnior (PSB), que perdeu na Justiça a chance de ficar com a presidência da Casa. Nem para as reuniões de final de expediente ele tem sido chamado. Sem credibilidade Resistência O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) tem 10 emendas para serem apreciadas dentro do Projeto de Lei que prevê a reestruturação do MT Saúde. Uma delas veda a saída gradativa do governo da gestão do plano. Segundo o parlamentar, caso isso ocorra, o plano perde o objeto pelo qual foi criado. Duro vai ser resgatar a credibilidade do plano de saúde dos servidores. A proposta enfrenta resistência no âmbito do Fórum Sindical, grupo que congrega os servidores estaduais. Eles defendem, em 10 anos, que os próprios funcionários públicos sejam responsáveis pelo MT Saúde até 2024. Deputado e trabalhadores devem se reunir ainda este ano. Veja mais, acessando: www.blogdomauro.com.br -Com colaboração de Gláucio Nogueira e Sonia Fiori DUODÉCIMO Vereadores desistem de tentar aumentar SISSY CAMBUIM DA REDAÇÃO Otmar de Oliveira Vereador Julio Pinheiro ainda lançou um desafio ao prefeito de Cuiabá Mauro Mendes Mesmo enfrentando dificuldades para o fechamento das contas da Câmara de Cuiabá, os vereadores desistiram de tentar aumentar o repasse para o Legislativo Municipal, estipulado em R$ 34,302 milhões para 2014. Como o montante não atinge o limite constitucional de 4,5% das Receitas Correntes Líquidas (RCL) deste ano, a ideia era tentar chegar à marca de aproximadamente R$ 36,6 milhões. Logo após ser eleito presidente da Casa, Julio Pinheiro (PTB) declarou que não abriria mão de nenhum centavo a que a Câmara tivesse direto e, caso sobrasse, devolveria os recursos para o Município. No entanto, depois de ter as contas de sua gestão de 2012, quando com um orçamento de pouco mais de R$ 28 milhões, devolveu R$ 5 milhões ao Executivo Municipal, aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o petebista desistiu da medida e ainda lançou um desafio ao prefeito Mauro Mendes (PSB). “Fizemos um compromisso e um acordo com o prefeito. O orçamento que foi encaminhado para essa Casa é de R$ 34,3 milhões e temos um déficit de R$ 8,1 milhões. Acordamos que vamos trabalhar em cima do orçamento de R$ 32,4 milhões, o mesmo que foi executado em 2013 e em contrapartida, Mendes vai nos ajudar a zerar esse déficit”, explicou o presidente. De acordo com Pinheiro, a proposta ainda visa dirimir qualquer dúvida sobre a elaboração orçamentária realizada no fim de sua primeira gestão. No auge da crise, chegou a ser atribuída ao petebista a falta de planejamento orçamentário para o aumento de vereadores, que passou de 19 para 25, e dos vencimentos dos parlamentares, cujo subsídio foi de R$ 9,288 mil para R$ 15,031 mil e a verba indenizatória saltou de R$ 15 mil para R$ 25 mil mensais. “Para provar que eu estava certo, mesmo tendo reajuste de Mais uma despesa para a Câmara cuiabana Apesar de ter passado por uma minirreforma no sistema elétrico na gestão do ex-vereador Deucimar Silva (PP), somente neste segundo semestre, a Câmara de Cuiabá sofreu, por duas vezes, com sérios problemas de energia. No início de setembro, após a reabertura da sessão que pediu o afastamento temporário do ex-presidente João Emanuel Moreira Lima (PSD), um dos geradores da Casa passou por uma pane e o Legislativo Municipal fechou suas portas por uma semana. Na época, foi solicitado um laudo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) sobre a situação da rede elétrica do Palácio Pascoal Moreira Presidente quer ajuda da Prefeitura sobre déficit EMPRESA PÚBLICA INSTALAÇÃO ELÉTRICA SISSY CAMBUIM DA REDAÇÃO uma série de medidas, inclusive recomposição salarial, vou executar o mesmo orçamento de 2013 e mostrar que dou conta de tocar esta Casa”, destacou Pinheiro. Ele reconhece que a missão não será fácil, mas garante que vai sanar qualquer dúvida sobre sua capacidade de administrar a Casa e comprovar que é um bom gestor. Com o orçamento estipulado para 2014 estipulado em cerca de R$ 2 milhões a mais em relação ao aprovado no fim do ano passado, na prática, a Câmara contará com repasse do duodécimo semelhante ao atual. Isso porque na semana passada, foi autorizada pelos parlamentares o parcelamento da dívida do Legislativo Municipal com o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) e das obrigações patronais com o CuiabáPrev, que resultará em desconto mensal de aproximadamente R$ 140 mil até o fim do ano. Cabral, onde foram apontadas uma série de irregularidades. O funcionamento da Câmara foi restabelecido após alguns pequenos reparos mas, no fim de novembro, três geradores apresentaram problemas. Desta vez, os vereadores optaram por realizar a sessão no auditório da Assembleia Legislativa alegando que a permanência na Casa chegava a colocar em risco a integridade física dos servidores. Diante da situação, apesar da falta de orçamento no Legislativo, o novo presidente da Mesa Diretora, Julio Pinheiro (PTB), afirmou que encaminhará uma justificativa ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para executar a despesa referente ao reparo. Além disso, garante que está reeditando uma parceria com a Rede Cemat para o programa de eficiência energética. Desta forma, prevê que as despesas com os reparos necessários sejam mínimas. Deucimar Silva fez uma minirreforma em sua gestão, mas novos problemas ocorreram com panes Otmar de Oliveira Limpurb já é considerada um dos principais projetos SISSY CAMBUIM DA REDAÇÃO Aprovada no pacotão de mensagens da Prefeitura de Cuiabá aprovadas na última segunda-feira (16), a criação da Empresa Cuiabana de Limpeza Pública (Limpurb) já é tida pela gestão Mauro Mendes (PSB) como um dos principais projetos do Executivo para 2014. De acordo com o secretário municipal de Governo, Fábio Garcia (PSB), além de profissionalizar os serviços de limpeza pública da Capital, com o qual o prefeito sempre demonstrou especial preocupação, a Limpurb representa um avanço na capacitação profissional e geração de emprego e renda. Isso porque, atualmente, os serviços vinham sendo prestados por trabalhadores inscritos no Programa Emergencial de Auxílio ao Desemprego (Pead). Apesar de provocar amplo debate entre os parlamentares sobre o futuro do projeto, Garcia esclarece que, agora, ele poderá cumprir seu verdadeiro papel. Com a prestação do serviço regida pela Consolidação dos Direitos Trabalhistas (CLT), será promovida a valorização do trabalho daqueles que atuam na limpeza urbana. Já aqueles classificados pelo Pead, que gozam de contrato temporário, terão um trabalho mais voltado à capacitação profissional para que, neste período, possam conquistar um novo emprego. Prevendo a instalação da Limpurb no início do ano que vem, o substitutivo da Lei Orçamentária Anual (LOA) reduziu em quase R$ 5 milhões os recursos previstos para o Fundo Municipal de Geração de Emprego em Renda, que contará com R$ 13,587 milhões em 2014, cujo principal objeto é o fomento do Pead.