Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Av. Desembargador Hugo Simas, 322 Bom Retiro – 80520-250 CURITIBA / PR Fone 3338-7557 (2302) – FAX 3338-8084 ATUAÇÃO DA CCIH NO CONTROLE E PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES NA ONCOLOGIA Enfª. Cátia Marcon SCIH do Hospital Pilar Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos Doença de Base Imunodeprimido Tto. específico instituído Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos Episódios de Infecção aumentam quando Neutrófilos abaixo de 500 e 100 cél./mm³ Granulócitos entre 1000 e 500 cél./mm³ Agressões facilitadoras de infecção: punções múltiplas, invasão tumoral, cirurgias, quimio e radioterapia, aspiração de medula Ocorre mudança da flora endógena Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos Cultura de vários sítios: foi motivo de estudo em diversos centros custo-benefício discutível devido ao auto custo, necessidade de estrutura e coleta laboratorial adequada, afim de evitar resultados de difícil correlação clínicolaboratorial Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos Causa mais freqüente de bacteremia em neutropênicos SNPC Estafilococos coagulase-negativo Cateter de longa permanência Mudança da flora por uso de ATB profilático de ação predominante p/ Gram-negativos e regime de quimio de > agressão à mucosa gastrointestinal Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos A incidência estimada em de infecção relacionada a cateter central de longa permanência é de 1% a 2% e o de curta é de 3% a 7% Principais causas: inadequação na implantação (técnica e anti-sepsia), infusão de líquidos contaminados, contaminação do cateter (bacteremias) Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos Estudo no M.D.A. Cancer Center, foram avaliados 340 pacientes, submetidos a 359 inserções de cateter não-tunelizado, com permanência de 109 dias. Incidência de infecção 0,13 por 100 cateter/dia Estratégias: treinamento rigoroso para o grupo de implantação e manutenção dos cateteres Conclusão: o baixo índice deu-se pela padronização no manuseio dos cateteres nãotunelizados e adesão do grupo as normatizações estabelecidas Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos Principais itens da padronização, do estudo: Proteção máxima de barreira na inserção do cateter (avental ML, máscara, gorro, campo grande, luva estéril); subclávia ao invés de jugular ou inguinal; anti-sepsia com clorexidina 2%; equipe treinada p/ ctvos.; avaliação constante dos cateteres; higiene das mãos Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos O uso de medidas preventivas como cateteres impregnados por substâncias que diminuam a colonização e por conseqüência as infecções também é recomendado PONTOS FAVORÁVEIS do CATHSAFE® Possui ação antibiótica e anti-fúngica Possui ação anti-biofilme comprovada Tem segura ação anti-coagulante por conter EDTA Substitui o uso e custo de heparina em cateter Reduz custos com consumo de antibióticos Reduz custos por menor troca de cateteres Reduz dano a vasos centrais: troca menos freqüente de cateter Reduz risco de acidente por inserção de cateter em veia central Não há indução de resistência bacteriana a EDTA Minociclina não tem uso sistêmico (IM ou IV), apenas VO para infecção de pele, gerando menor risco se houver resistência Minociclina não é alergênica Prevenção de Infecções Bacterianas PCIH O objetivo principal dos PCIH é determinar as situações de risco e traçar estratégias visando à sua redução e controle Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos Acesso das bactérias ao cateter Inserção Colonização pele/periorifício Infundido contaminado Soluções usadas p/ manter permeabilidade acesso contaminadas Foco infeccioso à distância (via hematogênica) Transdutores contaminados Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos Vários estudos comprovam que a colonização da pele periorifício é a mais importante fonte de microorganismos migrando pela superfície externa do cateter até a porção intravascular A conexão entre a linha vascular e o sistema de infusão é a segunda maior fonte dessas infecções. Ocorre principalmente pelas mãos da equipe, ao manuseio e uso inadequado das torneirinhas Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos • No caso dos cateteres totalmente implantáveis o canhão assume papel preponderante como fonte de infecção • CVC quanto mais lúmens > é a manipulação e o risco • Em estudo randomizado evidenciaram incidência de 2,6% de infecção em cateter lúmen único contra 13,1% em triplo lúmen • Cateteres de poliuretano e teflon são mais resistentes à aderência microbiana que os de PVC, polietileno e silicone • Cateter PICC apresenta menores índices de bacteremia Aspectos clínicos-epidemiológicos relacionados à infecção em pacientes oncológicos Vale ressaltar • Isolamento reverso somente em caso de Transplante • História e exame físico meticuloso na entrada são fundamentais • Uso racional da SVD • Preservar integridade epitelial • Prevenção das úlceras por pressão SISTEMA FECHADO DE IV Fontes Consultadas Pearson ML. HIPAC.Am J Inf Control 1996;24:262-93 R. Weinstein.Conference Summary Index 38th Annual Meeting of the IDSA. 2000 Departamento de Saúde Britânico-Jan/2001 Barry Farr, University of Virginia R. Weinstein.Conference Summary Index 38th Annual Meeting of the IDSA. 2000 Fernandes, A.T. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde. Atheneu, 2000 Obrigada! [email protected]