Características dos Seres Vivos 1. 2. 3. 4. 5. Apresentam organização celular Possuem ciclo de vida Têm metabolismo São capazes de se reproduzir São capazes de responder a estímulos do ambiente 1. Organização Celular A célula é a unidade básica de qualquer ser vivo. Citoplasma Núcleo Membrana Plasmática Classificações dos seres vivos relacionadas com a célula • • • • Unicelulares Pluricelulares Procariontes Eucariontes 1.1 - Unicelulares – seres vivos formados por uma única célula. Bactérias Protozoários Plasmodium vivax Bacilo Alguns fungos Fermento de pão Algumas algas 1.2 - Pluricelulares – seres vivos formados por várias células. Fungos Animais Algas Plantas 1.3 - Procariontes – são seres vivos cuja célula não possui membrana nuclear (carioteca). O material genético fica espalhado no citoplasma. 1.4 - Eucariontes – são os seres vivos nos quais as células possuem uma membrana envolvendo o núcleo (possuem carioteca) 2. Níveis de organização dos seres vivos 3. Ciclo de Vida 4. Metabolismo Conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. A nutrição e a respiração celular são exemplos de atividades do metabolismo. 4.1 - Nutrição – Processo de obtenção de alimentos. Quanto ao tipo de nutrição, os seres vivos são classificados em: 4.1.1 - Autótrofos 4.1.2 - Heterótrofos 4.1.1 - Autótrofos – seres vivos que são capazes de produzir seu próprio alimento por meio da fotossíntese. Fotossíntese e respiração 4.1.2 – Heterótrofos – são os seres vivos que buscam energia se alimentando de outros seres vivos pois são incapazes de produzir energia sozinhos (através da fotossíntese). 4.2 - Respiração – Processo pelo qual as células dos seres vivos quebram as moléculas dos nutrientes, liberando energia, gás carbônico e água. Quanto a respiração, os seres vivos são classificados em: 4.2.1 – Aeróbios – utilizam o oxigênio do ambiente no processo de respiração. 4.2.2 – Anaeróbios – não utilizam o oxigênio no processo de obtenção de energia. Exemplo: Clostridium tetani . 5. Reprodução A reprodução é uma das características comuns a todas as espécies de seres vivos. Ter filhotes, isto é, ter descendentes, é importante para garantir a ocupação do ambiente e para se manter como espécie. Se não deixa descendentes, à medida que os indivíduos mais velhos vão morrendo, a espécie tende a desaparecer. Daí a importância da reprodução para a manutenção da existência da espécie. Por isso devem ser valorizados projetos de preservação como o Projeto Tamar do Ibama. Esse projeto visa preservar as tartarugas marinhas acompanhando a época de desova, cuidando dos ninhos, e fazendo campanhas para a proteção desses animais para garantir a sua reprodução e conseqüentemente a manutenção da espécie. Tipos de reprodução 5.1 - Reprodução sexuada é aquela em que há participação de células especiais, os gametas. Os gametas são células que carregam parte do material genético que formará um novo ser. No animal, o gameta masculino é o espermatozóide e o gameta feminino é o óvulo. A união dos gametas, que dá origem a um novo ser, chamase fecundação. A fecundação pode ser interna, ou seja o gameta masculino encontra o gameta feminino dentro do corpo da fêmea, ou externa, ou seja o gameta masculino encontra o gameta feminino fora do corpo da fêmea. 5.2 - A reprodução assexuada não envolve estas etapas especiais; depende apenas das células. A regeneração, um tipo de reprodução assexuada, ocorre, por exemplo, nas planárias e nas estrelas-domar. A reprodução sexuada é mais vantajosa para a espécie que a assexuada. Enquanto a reprodução assexuada origina indivíduos geneticamente iguais aos seus antecessores, a reprodução sexuada produz indivíduos diferentes dos seus pais. Por exemplo, você não é exatamente igual ao seu pai nem a sua mãe, embora possa apresentar muitas características de cada um deles. A variabilidade genética, produzida pela reprodução sexuada, é sempre vantajosa, pois aumenta a chance de adaptação da espécie a possíveis modificações do ambiente. A variabilidade genética é fundamental para a evolução dos organismos. 6. Resposta a estímulos do ambiente • • Os seres vivos devem ter a capacidade de responder a estímulos. E essa reação é feita das mais variadas formas. As plantas, por exemplo, não possuem sistema nervoso, por isso têm respostas menos elaboradas que as dos animais, mas ela pode reagir com movimentos, como ocorre com a dormideira ou sensitiva, que se fecha quando é tocada; ou ainda apresentar um fenômeno conhecido como fototropismo (crescimento da planta orientado pela luz). Os animais apresentam respostas mais complexas aos estímulos do meio ambiente porque apresentam sistema nervoso. Possuem sensibilidade. Nós somos capazes de distinguir sons, cores, cheiros e gostos, além de outras coisas. Mesmo os animais que não possuem a visão, a audição ou outros sentidos bem desenvolvidos podem apresentar estruturas que lhes permitem perceber o ambiente a sua volta. As planárias, um tipo de verme achatado, não-parasita, por exemplo, não possuem olhos mas apresentam ocelos, estruturas que não formam imagens, mas fornecem uma percepção de luminosidade, permitindo que elas se orientem pela luz. Fim