Grécia Sociedade Escravista Cidades Estados Poder Descentralizado Antropocentrismo Pensamento Racional Humanista Politeísmo Base da Filosofia de toda a sociedade Ocidental A história da Grécia Antiga se divide em cinco períodos: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico Pré – Homérico (2000 A.c – 900 A.c): Tribos de pastores nômades, Aqueus, Jônios, Eólios e Dórios Homérico (900 A.c – 700 A.c): Neste período, a vida na Grécia tinha por base a grande família, denominada Genos. No entanto, o crescimento da população e a falta de terras férteis fez estas comunidades entrarem em crise. Os escravos passaram cada vez mais a fazer parte das atividades econômicas. Foi nessa época que fundaram as primeiras cidades – estados. Arcaico (700 A.c – 500 A.c): Neste período, desenvolveu-se a filosofia, uma das maiores contribuições gregas para a civilização ocidental. Fortalecimento das cidades – estados e criação de algumas colônias tais como Bizâncio e Nápoles. Clássico ou Idade de Ouro (500 A.c – 338 A.c): Neste período, algumas cidades – estado se uniram para enfrentar os persas, nas Guerras Médicas. No fim, os gregos saíram vitoriosos. Por ter liderado os gregos na vitória contra os persas, Atenas se tornou uma das cidades-estado mais importantes da Grécia. Reuniu outras cidades sob sua influência, através da Liga de Delos. Esparta não concordava com a liderança de Atenas e criou a Liga do Peloponeso. As duas cidades acabaram entrando em um conflito chamado Guerra do Peloponeso. Desta guerra, Esparta saiu vitoriosa. O porquê do nome “maratona” Os gregos pensavam que os persas eram “mulherzinhas” Alexandre “O grande” perdeu metade do seu exército por colocar calças Helenístico (338 A.c – 30 A.c): Após a Guerra do Peloponeso, a Grécia continuou agitada por causa de lutas internas. Filipe, rei da Macedônia, aproveitando-se disso, dominou toda a Grécia. Seu filho, Alexandre “O Grande” Magno (Teve como mestre Aristóteles), continuou as conquistas, construindo um rápido e vasto império, que se estendeu até a Índia. Morreu aos 33 anos de idade. Suas conquistas ajudaram a difundir a cultura grega para o oriente. Esta fusão entre a cultura grega e oriental é denominada helenismo. A partir do século VIII a.C., os gregos formaram as chamadas pólis, que eram cidades-Estados (cidades autónomas): estas cidades eram economicamente autossuficientes (autarquia); tinham uma massa proporcionada de cidadãos; era nestas cidades que se davam os cultos cívicos, religiosos e aos heróis e tinham leis próprias. Principais Cidades Estado: Mileto – graças à Tales deu inicio ao pensamento filosófico grego Samos – Localizada na parte italiana da Grécia Antiga era berço de uma das primeiras “universidades” a Escola Pitagórica de Filosofia. Tebas – Famosa pelo mito de Édipo Rei era uma cidade que vivia em guerra e poucas vezes honrava seus acordos, tendo como consequência sua completa aniquilação por Alexandre, O Grande. Esparta: Tendo como base da sociedade o Militarismo, era pouco desenvolvida filosoficamente e politicamente. Seus reis frequentemente tentavam governar toda a Grécia, entrando várias fezes em guerra principalmente contra Atenas. Atenas: Berço cultural, filosófico e político de toda a Grécia sendo assim a cidade mais importante da época. Seus cidadãos mais ilustres são Socrates, Platão e Aristóteles (todos perseguidos por políticos da época). Abrigava as escolas mais importantes O Liceu (Aristóteles) e A Academia (Platão) Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raça de Atenas Quando amadas, se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas não choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas; cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Sofrem pros seus maridos Poder e força de Atenas Quando eles embarcam soldados Elas tecem longos bordados Mil quarentenas E quando eles voltam, sedentos Querem arrancar, violentos Carícias plenas, obscenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Despem-se pros maridos Bravos guerreiros de Atenas Quando eles se entopem de vinho Costumam buscar um carinho De outras falenas Mas no fim da noite, aos pedaços Quase sempre voltam pros braços De suas pequenas, Helenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Geram pros seus maridos, Os novos filhos de Atenas. Elas não têm gosto ou vontade, Nem defeito, nem qualidade; Têm medo apenas. Não tem sonhos, só tem presságios. O seu homem, mares, naufrágios... Lindas sirenas, morenas. Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heróis e amantes de Atenas As jovens viúvas marcadas E as gestantes abandonadas Não fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem Às suas novenas Serenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Secam por seus maridos Orgulho e raça de Atenas