COLÉGIO SANTO AMÉRICO MAGNETISMO Fenômenos Magnéticos Capítulo 13 Professora Patrícia – III ano EM 2008 Descoberta dos Imãs Os gregos descobriram na região onde hoje chamamos de Turquia, um minério com capacidade de atrair ferro e outros minérios semelhantes. Pedaços de magnetita encontradas na natureza são chamados de imãs naturais. Estes imãs naturais são constituídos por óxido de ferro (Fe3O4) e manifestam propriedades naturais que chamamos de fenômenos magnéticos. Os imãs possuem dois pólos: NORTE e SUL Estes pólos Norte e Sul são capazes de atrair ferro e outros materiais como o aço, cobalto e níquel Interação entre os pólos de um imã Os pólos iguais se repelem e os pólos opostos se atraem O “imã” é indivisível! Na verdade, os imãs podem ser divididos, mas sempre haverá dois pólos magnéticos (Norte e Sul), ou seja, os pólos dos imãs são inseparáveis! A Bússola Suspendendo-se livremente um imã em barra, ele gira até assumir, aproximadamente ,a direção norte-sul geográfica. Essa propriedade nos permite verificar a existência do campo magnético terrestre e propiciou aos chineses a invenção da bússola (agulha magnética). As propriedades magnéticas da Terra Descobriu-se que os imãs se orientam aproximadamente com o eixo norte-sul geográfico da Terra Campo Magnético Define-se como campo magnético toda região do espaço em torno de um condutor percorrido por corrente elétrica ou em torno de um ímã. Seu sentido se dá do pólo Norte para o pólo Sul e tem direção perpendicular às linhas de indução. Linhas de Indução Em um campo magnético, chama-se linha de indução toda linha que, em cada ponto, é tangente ao vetor B e orientada no seu sentido. As linhas de indução são obtidas experimentalmente. As linhas de indução saem do pólo norte e chegam ao pólo sul, externamente ao ímã. Essas linhas de indução são representações da variação do campo magnético em uma certa região do espaço e são tangentes ao vetor campo magnético. Ver demonstração:http://phet.colorado.edu Linhas de indução em um imã a partir de limalhas de ferro Campo Magnético criado por corrente elétrica Experiência de Oersted: Oersted verificou em 1820 que ao aproximarmos uma agulha magnética a um fio condutor quando percorrido por uma corrente elétrica, ocorre desvio na agulha magnética. Em outras palavras, ele descobriu que uma corrente elétrica percorrendo um fio condutor cria um campo magnético. N i S Experiência de Oersted Quando uma corrente passa por um fio condutor deflete a agulha magnética Representação esquemática da Experiência de Oersted Campo magnético criado em um fio Condutor Quando um fio condutor é percorrido por uma corrente elétrica, cria-se um campo magnético de tal forma que o vetor campo magnético é perpendicular ao plano que contém o fio. Sentido das Linhas de Campo Magnético O sentido das linhas de campo magnético é determinado pela regra da mão direita nº1. Visto em perspectiva Visto de cima Visto de lado Grandeza orientada do plano para o observador (saindo do plano) Grandeza orientada do observador para o plano (entrando no plano) Ver demonstração:http://br.geocities.com/saladefisica3/laboratorio/maodireita/maodireita.htm Intensidade do Campo Magnético num fio Condutor o i B 2 .d Onde: B: módulo do vetor campo magnético (TTesla) i: corrente elétrica ( A) d: distância perpendicular entre o fio condutor e o ponto P onde se encontra o vetor campo magnético (m) 0: permeabilidade magnética no vácuo = 4.10-7 T.m/A Campo Magnético em uma espira circular Considerando uma espira circular, temos que as linhas de campo entram por um lado da espira e saem pelo outro, conforme a regra da mão direita nº1. Visto em perspectiva anti-horário Corrente no sentido horário Corrente no sentido Intensidade do campo magnético numa espira A intensidade do campo magnético numa espira também pode ser determinada pela Lei de BiotSavart: Onde: o i B 2 R B: módulo do vetor campo magnético no centro da espira (T) i: corrente elétrica ( A) R: raio da espira (m) 0: permeabilidade magnética no vácuo = 4.10-7 T.m/A Campo magnético em um solenóide • O solenóide é um dispositivo em que um fio condutor é enrolado em forma de espiras não justapostas. • O campo magnético produzido próximo ao centro do solenóide (ou bobina longa) ao ser percorrido por uma corrente elétrica i , é praticamente uniforme (intensidade, direção e sentido constantes). Esta característica nos permite analisar o solenóide como um imã. Linhas de Indução em um Solenóide O solenóide se comporta como um ímã, no qual o pólo sul é o lado por onde “entram” as linhas de indução e o lado norte, o lado por onde “saem” as linhas de indução. (novamente podemos usar a regrada mão direita nº1 nesta determinação) N S Intensidade do vetor B no interior do solenóide • A intensidade do campo magnético pode ser determinada pela Lei de Ampére: N . o i B L L Onde: B: módulo do vetor campo magnético (T) i i i: corrente elétrica ( A) N: nº de espiras L: comprimento do solenóide (m) 0: permeabilidade magnética no vácuo = 4.10-7 T.m/A Endereços relacionados: http://br.geocities.com/saladefisica3/laboratorio/maodireita/maodireita.htm http://www.fap.if.usp.br/~vannucci/animacoes.html http://phet.colorado.edu