Relatório da Comissão para o
Acompanhamento do Programa
Nuclear Brasileiro
Responsáveis:
Anselmo Salles Páscoa
Darcy Dillenburg
Emico Okuno
Luis Carlos de Menezes
Pedro Carajilescov
Ricardo Magnus Osório Galvão
Demandas à Comissão feitas pela
Diretoria e Conselho da SBF
Posicionar a SBF quanto a
• Necessidade de agência regulatória autônoma
relativamente à CNEN
• Construção de um reator multipropósito brasileiro
• Intenção de ampliação da geração nucleoelétrica
no Brasil
• Cooperação internacional do Brasil na área nuclear
Meio século de equívocos
• Aceitar veto internacional a tentativas de desenvolvimento
nuclear no Brasil (anos 1950)
• Comprar reator “chaves na mão” e firmar acordo com falso
processo de enriquecimento de urânio (anos 1960 e 1970)
• Descuidar da formação de competência e importar urânio
e radio fármacos por dependência injustificada (até hoje)
• Postergar criação de órgão regulador independente da
CNEN que é órgão de fomento (até hoje)
• Não promover maior engajamento brasileiro por
desarmamento e segurança nuclear global (até hoje)
Mudanças nas últimas décadas
• Fim da guerra fria e estratégias do terror – marcos
políticos e estratégicos
• Altos e baixos da opção nuclear – “energia limpa” x
grandes acidentes
• Disposição de rejeitos – questão ainda em aberto
• Comparações de custo imediato x custo ambiental x
custo de segurança
• Geração nuclear x energias renováveis – evolução da
relação custo-risco-benefício
As recomendações da Comissão
• Agilizar criação de agência regulatória independente da
Comissão Nacional de Energia Nuclear
• Construir reator multipropósito para aplicações médicas
e industriais e para desenvolver capacitação
• Aumentar geração elétrica cotejando a opção nuclear
com as demais e buscar autonomia e segurança
• Ampliar a cooperação nuclear internacional e ampliar o
envolvimento brasileiro em desarmamento e segurança
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Relatório de Acompanhamento do Programa Nuclear