Escolher para experimentar o melhor – Rev. Marcos Aurélio Texto. 2 Crônicas 14. 1-8. Que bom seria se a gente pudesse tirar o pior da vida e ficar somente com o melhor. Para você o que seria a vida no seu melhor? • Ter dinheiro o suficiente para viajar pelo mundo inteiro. • Ter 10 milhões de reais sobrando na poupança. • Poder se divertir sem ter que prestar contas a ninguém. • Ver o seu time ser campeão todos os anos. • Não ter que acordar cedo e trabalhar nunca mais. • Não ter que enfrentar o inverno pontagrossense nunca mais. • Congelar sua idade nos 25 anos para sempre. Tudo isso, em princípio seria maravilhoso, mas a vida não é um filme da Disney. O melhor da vida não acontece num passe de mágica. Para experimentar o melhor da vida precisamos prestar mais atenção em nossas escolhas. Elas podem nos conduzir tanto ao melhor quanto ao pior da vida. Há alguns dias atrás assisti um trecho interessante da palestra de um médico americano. Ele falava que há alguns anos atrás o povo japonês passou a ser muito influenciado pelo estilo americano, inclusive no âmbito da alimentação. E agora está colhendo os resultados desta escolha, tais como a proliferação do câncer, doença praticamente inexistente no Japão até então. Escolhas ruins custam caro. O fato é que nossas escolhas podem nos conduzir ao melhor ou ao pior. • Nossas escolhas podem nos conduzir a um mau casamento. • Nossas escolhas podem nos conduzir à depressão. • Nossas escolhas podem nos conduzir ao desespero. • Nossas escolhas podem nos conduzir à infelicidade. • Nossas escolhas podem nos conduzir à morte. O texto que lemos fala de um rei que escolheu tanto o melhor quanto o pior. O começo da história é bonito. Um jovem que se tornou rei, fez o que era reto perante o Senhor, buscou a Deus com seriedade, conduziu o povo à presença de Deus, alargou as fronteiras do seu reinado, venceu grandes adversários e experimentou a paz. O texto parece descrever a vida no seu melhor: “a terra esteve em paz por dez anos”. V. 1. O verbo hebraico “Shaqat” significa estar em calma, sereno, sossegado. A vida no seu melhor estava fluindo. Mas, infelizmente Asa não continuou fazendo apenas boas escolhas. Que princípios sobre escolhas podemos aprender com essa história? I – Escolha viver sob o comando de Deus. 14. 1-4. A vida no seu melhor não acontece fora da relação com Deus. Conhecer a Deus, relacionar-se com Deus, viver na presença de Deus é fundamental para que experimentemos o melhor da vida. Você poderá ter tudo, mas ainda faltará algo se a dimensão espiritual da vida for desconsiderada. Há uma necessidade primordial dentro do ser humano que nenhuma invenção tecnológica preenche. Nenhuma inovação científica preenche a necessidade da relação com Deus. As novidades facilitam a vida. Os aplicativos resolvem problemas específicos, mas não resolvem o principal: os dilemas da alma. O mundo precisa de Jesus. Sua família precisa de Jesus. Você precisa de Jesus. O melhor da vida começa com a entrega da vida a Jesus. Asa fez uma excelente escolha. O seu avô não havia andado no caminho de Deus. O seu pai não tinha andado no caminho de Deus. Mas ele optou por andar no caminho de Deus. Você está vivendo sob o comando de Deus? Vamos fazer um teste. Reflita e responda essas perguntas? 1 – Quem é o seu Deus? O Deus dos céus ou os deuses da terra? Dinheiro, posses, prestígio, títulos, fama, reconhecimento? É a carnalidade ou a piedade que vence em você? É o monoteísmo ou o politeísmo? 2 – A quem você presta culto? Você agrada a Deus ou satisfaz o seu ego? A quem você erige altares? Ao teocentrismo ou ao antropocentrismo? Quantos senhores você tem? 3 – O que move sua paixão? A glória de Deus ou a ânsia de ser bem sucedido? A vitória de Deus ou somente as suas vitórias? A obra de Deus ou apenas o seu interesse? 4 – O que determina suas atitudes? A vontade de Deus ou as tendências humanas? O santo ou o profano, o secular ou o sagrado? A Bíblia ou a mídia? II – Escolha utilizar as estratégias de Deus. 14. 11. A vida no seu melhor não acontece fora dos princípios de Deus. O famoso movimento iluminista, liderado pelos intelectuais do Século XVIII errou quando defendeu a ideologia de que a humanidade viveria melhor sem Deus. Errou quando pensou que o poder da razão traria a solução para todos os males da humanidade. A declaração de que Deus estava morto era um grito de independência carregado de expectativa de que sem a ingerência de Deus o homem construiria um mundo melhor. Segundo essa visão Deus estava atrapalhando o progresso humano. E o mundo melhorou sob muitos aspectos: as casas são melhores, os carros são melhores, os sofás são melhores, as televisões são melhores, os meios de comunicação são melhores, as escolas são melhores, os hospitais são melhores, as opções de lazer são melhores, as acomodações dos templos são melhores. O problema é que o projeto funcionou muito bem para a engenharia, matemática, ciência e tecnologia, mas não funcionou para a alma humana. Essa parece estar cada vez mais pobre. As coisas pioraram à medida que o ser humano foi abrindo mão da estratégia e dos princípios de Deus. As coisas foram piorando quando o ser humano passou a viver como se Deus não existisse. Esse é o principal tipo de ateísmo. Asa experimentou isso. Enquanto ele utilizou as estratégias de Deus ele foi bem sucedido. Depois ele achou que não precisava mais de Deus e fez uma aliança com Bem-Hadade, rei da Síria. Utilizar as estratégias de Deus implica em: 1 – Recorrer ao poder de Deus e não ao poder humano. No começo Asa ora. Mas depois, o rei Asa deixa de orar e faz alianças perigosas. O melhor da vida virá quando você optar pela estratégia de Deus. 2 – Buscar soluções divinas e não humanas. No começo Asa ouve a Deus e seus profetas. Depois, ele manda até prender o profeta que fala da parte de Deus. O melhor da vida virá quando você escolher ouvir a voz de Deus. 3 – Usar o método de Deus e não o “jeitinho humano”. No começo Asa obedece e faz tudo de acordo com a vontade de Deus. Mas depois ele toma suas próprias decisões, se envolve com gente ímpia e colhe frutos amargos. Jeitinhos são atalhos que não resolvem definitivamente. Se você quer experimentar o melhor, escolha as estratégias de Deus. A estratégia da felicidade não é ter, como o mundo quer nos convencer, mas ser. III – Escolha confiar nas promessas de Deus. 15. 7,8. A vida no seu melhor não acontece sem os milagres de Deus. Volto a dizer que a ciência progride, mas não resolve tudo. A tecnologia avança, mas não resolve tudo. A medicina supera limites, mas não resolve tudo. Ainda carecemos dos milagres de Deus. Ainda precisamos das promessas de Deus em nossas vidas. Enquanto Asa confiou nas promessas de Deus ele prosperou e foi bem sucedido. Ele e o povo haviam feito uma aliança com Deus e Deus estava cumprindo à risca esta promessa. Mas então eles começaram a acreditar mais no poderio bélico do rei da Síria. A decisão de confiar nas promessas de Deus exige: 1. Paciência. “Toda promessa passa pelo processo do tempo”. É preciso vencer o imediatismo e ter paciência para esperar. 2. Perseverança. Toda promessa obedece ao processo clamor e resposta, expectativa e cumprimento. É preciso vencer o desânimo. 3. Esperança. Toda promessa inclui a dinâmica fé e otimismo. É preciso vencer a incredulidade e esperar no Senhor. Sabe por que o melhor da vida deixou de acontecer na vida de Asa? Porque ele saiu da esfera das promessas do Senhor e fez aliança com o destruidor. Para experimentar o melhor da vida você não pode sair da esfera das promessas do Senhor. Para experimentar o melhor da vida você precisa de uma marca: a marca do sangue de Jesus. Para experimentar o melhor da vida você precisa de um selo: o selo do Espírito Santo da promessa. Ef. 1.13.