Metodologias Webinar Expert
Ver. 1.0
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Este documento Metodologias Webinar Expert ver.1 foi preparado como parte do projecto
“Webinar Expert – vídeo conference use for learning”, que é co-financiado pelo programa “Leonardo
da Vinci – Lifelong Learning Programme”.
O consórcio que irá implementar este projecto é:
 Management Observatory Foundation (FOZ);
 Escola Superior de Comunicação Social - Instituto Politécnico de Lisboa (Escola);
 Fundación para la Formación, la Cualificación y el Empleo en el Sector Metal de Asturias
(FUNDACION METAL ASTURIAS);
 Carrefour europeo Emilia (EUROPE DIRECT);
 Institut für sozialwissenschaftliche Beratung GmbH (ISOB);
 Associação para a Promoção do Multimédia e Sociedade Digital (APMP).
Autores:
• Krzysztof Zieliński (FOZ)
• Anna Jaruga (FOZ)
Contribuidores:
• Marta Méndez-Fuente (FUNDACION METAL ASTURIAS);
• Andrea Poluzzi (EUROPE DIRECT);
• Carolina Custódio (APMP);
• Alexander Krauss (ISOB);
• André Sendin (Escola Superior Comunicação Social).
Varsóvia 2014
“Webinar Expert – video conference use for learning”
www.webinar-expert.eu
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Table of contents
Índice de conteúdos ................................................................................................................................ 3
1. Introdução aos webinars ................................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
1.1. O que são webinars .................................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
1.2. Terminologia dos Webinars...................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
1.3. Webinars na educação ............................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
1.4. Vantagens e desafios dos webinars ......................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2. Tecnologia Webinar......................................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.1. Software webinar ..................................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.1.1. Funcionalidades ................................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.1.2. Recursos ............................................................................ Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.2. Requisitos de hardware ............................................................ Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.3. Requisitos de rede/largura de banda ....................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.4. Técnicas de produção de webinar ............................................ Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.4.1. Localização......................................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.4.2. Ângulo da câmara .............................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.4.3. Iluminação ......................................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
2.4.4. Áudio ................................................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
3. Organização do webinar .................................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
3.1. O objectivo da sessão webinar ................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
3.2. Tipos de formandos .................................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
3.3. Papel do formador.................................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
3.4. Moderador e suporte técnico .................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4. Impacto educacional ....................................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.1. Planeamento e preparação ...................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.1.1.Planeamento da sessão ...................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.1.2 Preparar os materiais ......................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.1.3. Contacto com os formandos ............................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.1.4. Apresentação..................................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.1.5. Actividades ........................................................................ Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.2. Executando um webinar............................................................................................................. 33
4.2.1. Contruir interacção social.................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.3. Após a formação ....................................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.3.1. Avaliação dos métodos e das ferramentas ....................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.4. Avaliação da formação ............................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.4.1 Follow-up e material pós-formação ................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.4.2 Avaliação da formação ....................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.4.3 Trabalhar com a gravação .................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.5. Questionário ............................................................................. Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
4.6. Boas práticas ............................................................................ Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
5. Glossário .......................................................................................... Błąd! Nie zdefiniowano zakładki.
6. Referências ........................................................................................................................................ 44
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1. Introdução aos webinars
De acordo com a Wikipedia, o termo webinar é um diminutivo para “web-based seminar” (seminário
com base na Web, tradução livre), uma apresentação, conferência, workshop ou seminário que é
transmitido através da Web, mais especificamente uma combinação entre a Web e um seminário,
para descrever um tipo específico de conferência Web. Algumas pessoas argumentam que os
webinars podem ser de apenas uma via, do orador para a audiência com participação limitada da
mesma, assim, os broadcasts de uma só via são talvez melhor definidos como webcasts.
Os webinars em si podem ser mais colaborativos e incluir sondagens e sessões de perguntas e
respostas para permitir a participação completa entre a audiência e o orador. Em alguns casos, o
orador pode falar através de uma linha de telefone normal, enquanto vai destacando informações
que estejam a ser apresentadas no écran e a audiência pode responder através dos seus próprios
telefones ou kit de mãos livres, permitindo um grande conforto e conveniência. Existem tecnologias
para conferências Web no mercado que incorporam o uso da tecnologia VoiP (Voice over Internet
Protocol), para permitir uma comunicação totalmente com base na Web. Dependendo do
fornecedor, os webinars podem providenciar uma funcionalidade para uma participação escondida
ou em anonimato, fazendo com que os participantes não estejam conscientes de outros
participantes na mesma sessão.
1.1.O que são webinars
Webinar, definido em relação aos propósitos deste projecto, é:
"Um seminário baseado na web com transmissão de áudio e vídeo on-line (através da internet), a
partir de uma fonte para um grande grupo de receptores."
Uma transmissão de webinar pode ser realizada tanto live (tempo real) como também pode ser
gravada e visualizada „on demand”, oferecendo ao espectador a flexibilidade de poder assistir ao
webinar quando quiser. Contudo, em vez de necessitar de um download como com um vídeo
podcast, um webinar usa um stream progressivo de vídeo para o computador do utilizador, o que faz
com que não seja necessário espaço na hard drive ou que existam ficheiros média de sobra.
Esta permissão on demand que permite a partilha e distribuição do webinar gravado, através de um
portal ou base de dados, tem um papel de valor incalculável para o aluno. Significa que o conteúdo
está ao alcance dos estudantes e que a sua reprodução ilimitada é possível.
1.2. Terminologia dos Webinars
Muitos dos elementos que são combinados para formar um webinar são os mesmo que os de uma
videoconferência. As videoconferências, que são uma forma aprimorada das conferências
telefónicas, são usadas no mundo dos negócios para conduzir reuniões entre grupos de pessoas
através de uma rede como a internet. Durante estas reuniões, o software usado tem bastantes
semelhanças com o software para o qual desenvolvemos estas metodologias. Contudo, durante uma
videoconferência a comunicação tem uma estrutura “many-to-many”, o que significa que mesmo
que uma pessoa esteja a liderar a conferência, todos os participantes têm uma igual oportunidade de
participação, em determinado momento. Além disso, enquanto uma teleconferência se assemelha a
uma reunião cara-a-cara tradicional, com uma agenda definida mas não definitiva, durante um
webinar educacional deve ser respeitado um plano de aula mais rigoroso.
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O conceito de broadcast online é usado para determinar a forma de um webinar. Tradicionalmente,
broadcast é a transferência de conteúdo de um sítio para um grande grupo de
ouvintes/espectadores, em diferentes localizações geográficas. A característica distinta do
broadcasting é a interacção limitada entre os participantes (usualmente os participantes não podem
participar activamente no evento, não podem colocar questões ou conduzir discussões). Como
exemplos deste tipo de broadcasting temos: as conferências, concertos, reuniões de grupo e jogos de
futebol.
Por outro lado, o multicasting é uma forma de broadcasting de conteúdos multimédia através de
uma rede, baseada no princípio em que o conteúdo é primeiramente enviado para um servidor de
uma rede de distribuição de conteúdos, que o envia para os vários espectadores. Esta solução é
usada em webcasting e permite a transmissão para várias pessoas ao mesmo tempo, mesmo quando
existe uma ligação à internet com uma velocidade relativamente baixa.
1.3. Webinars na educação
O uso desta tecnologia na educação ainda é está numa fase dita como primária, mas no entanto, tal
como no entretenimento e nas notícias, o crescimento do seu uso na educação está a aumentar
rapidamente, assim como a capacidade de lidar com a tecnologia por parte dos formadores e alunos.
O potencial que os webinars têm a nível da educação, particularmente na educação para adultos e na
continuação do desenvolvimento profissional dentro de pequenas e médias empresas, abre um
enorme mercado para a requalificação de staff feita internamente quando, tradicionalmente, o
mesmo se fazia enviando o staff para dias de formações, muitas vezes com um grande custo para a
empresa. A opção dos webinars poderem ser “live” e com interacção, permitindo uma experiência
tipo sala de aula, ou “on demand”, para os formandos poderem assistir às sessões quando quiserem
(quantas vezes quiserem), torna a formação deste tipo bastante flexível e por isso mesmo eficiente,
particularmente para pequenos negócios.
Como o uso da tecnologia na educação pós-obrigatória se tornou mais difundido, os educadores
começaram a usar estas tecnologias como uma competência adicional, essencial em áreas mais
tradicionais de aprendizagem, bem como em temas como as TI, a que esta tecnologia se presta. Isto
levou a uma mudança de cultura na educação, com uma maior aceitação do que chamamos
“blended learning”, que consiste na utilização de tecnologias inovadoras por parte dos educadores
em conjunto com métodos de ensino mais tradicionais praticados na sala de aula para leccionar as
suas aulas.
Em webinars com o propósito de formação, a estrutura do conteúdo e o nível de controlo da
interactividade que é permitido cria um ambiente de broadcasting, com uma pessoa (o orador) a
disponibilizar conteúdo para um grupo. Enquanto um webinar de e-learning, com um grupo pequeno
(2-3 formandos), pode ter um nível de interacção maior e reflecte uma estrutura de “blended
learning”, onde o orador permite controlo sobre a interactividade intensificada, assim que o volume
de participantes no webinar sobe, menos deve ser a interactividade, para que o webinar seja
controlado. Assim, grandes grupos de participantes levam a que o webinar seja mais semelhante a
um broadcast, de forma mais tradicional.
Mesmo que estas tecnologias apoiem a aprendizagem, muitos ainda as usam com os estilos
tradicionais de ensino que adoptaram nas salas de aula. Enquanto muitas metodologias subjacentes
comuns a todas as práticas de ensino podem funcionar usando novas tecnologias como os webinars,
o efeito destas tecnologias pode ser maximizado ao desenvolver novos processos e novos estilos de
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ensino específicos para as mesmas e este documento parte para uma compreensão de como se pode
leccionar de forma mais efectiva através de webinars.
1.4. Vantagens e desafios dos webinars
O rápido desenvolvimento de infra-estruturas e de softwares usados para comunicação remota faz
com que a tecnologia webinar seja mais barata e mais acessível. Enquanto os preços dos softwares
mais avançados baixam todos os meses, a experiência do utilizador é enriquecida. Nestas
circunstâncias, uma ligação à internet rápida é um standart em todas as instituições educacionais ou
empresas. Como resultado, a educação à distância está a tornar-se muito mais barata e uma melhor
alternativa à educação tradicional.
O preço é, indubitavelmente, uma das vantagens de um webinar (especialmente quando os custos
de viagens e acomodação são altos). As poupanças que uma formação webinar pode gerar surgem
em áreas como:





Tempo de compromisso dos formadores;
Viagens e acomodação;
Materiais de formação;
Avaliação da formação;
Preparação de material pós-formação.
Os webinars permitem uma experiência de aprendizagem com um perito do tema que de outra
forma não estaria disponível por causa de limitações de tempo ou distância. Também permitem que
o formador grave as sessões facilmente para outros formandos (conseguindo colocá-las disponíveis
“on demand”). Uma sessão webinar providencia uma boa opção para experimentar vários temas
para aqueles que procuram melhorar uma capacidade em certo tema, se não estão decididos em
relação ao assunto que querem estudar. Graças à tecnologia webinar, os formandos podem assistir a
vários webinars para explorar temas e tópicos antes de escolherem um formato de formação
tradicional, usualmente mais caro, ou estudos de pós graduação.
Infelizmente este estilo de aprendizagem também tem as suas desvantagens. Os formandos que
participam nas formações tradicionais estão geralmente mais concentrados nos seus estudos que os
que participam em sessões webinar. Durante uma sessão webinar, os formandos podem ao mesmo
tempo estar a navegar na internet, trabalhar, ler e fazer muitas outras coisas que podem distraí-los e
afastá-los da formação em si.
O software de webinar também é facilmente conduzido em reuniões ad hoc mas apenas em grupos
de até 5 ou 6 formandos. Webinars com grupos de formandos maiores têm que ser preparados
anteriormente. As reuniões tradicionais permitem que os participantes sejam mais flexíveis e que
consigam interagir mais do que numa sessão de webinar. Consequentemente, durante uma sessão
de formação webinar é difícil moderar um grande grupo de participantes, especialmente quando a
comunicação não-verbal entre participantes é limitada a um mínimo absoluto.
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2.Tecnologia webinar
2.1 Software webinar
Muitas das partes do software webinar são aplicações com base na web e não requerem instalação.
Isto deve-se a questões acerca da vontade e capacidade dos estudantes para instalarem novos
softwares nos seus computadores e os atrasos inevitáveis que podem surgir quando os utilizadores
entram pela primeira vez num webinar e se apercebem que têm que instalar um software. Muitas
das partes do software webinar são feitas na plataforma Adobe Flash, que é grátis e está instalada
em 99% das máquinas. Mais um benefício, além da ausência de necessidade de instalação de
software, é o facto de o software funcionar em várias plataformas e sistemas operativos. Contudo, o
uso de um software baseado na web pode resultar num grande uso da largura de banda e muitas
partes do software desenvolvidas para terem base na web são conhecidas por fazerem uma
utilização intensiva da largura de banda. Isto pode resultar em problemas ao usar o software em
computadores que são ligados à internet através de redes mais pequenas.
Uma solução para isto é uma tecnologia chamada multi-casting. Multi-casting dá-nos a oportunidade
de comunicar a uma larga escala (até centenas de pessoas de cada vez) ao permitir o streaming de
grandes quantidades de conteúdos multimédia à distância. Este streaming melhorado significa que o
webinar pode ser apresentado live, em vários computadores, simultaneamente. Isto, em conjunto
com codecs áudio e vídeo melhorados, permite que o webinar tenha uma qualidade semelhante à
televisão emitida numa grande área para um grande número de espectadores.
2.1.1 Funcionalidades
Neste documento identificámos que existe um número de funcionalidades benéficas para o software
webinar. Algumas destas funcionalidades são essenciais para o webinar, enquanto outras
simplesmente melhoram a experiência de aprendizagem. Como em qualquer software, o número de
funcionalidades disponíveis para o utilizador depende do desenvolvimento do software e isso
reflecte-se no custo do mesmo. Avaliámos uma variedade de partes de softwares, desde softwares
freeware/shareware (grátis/partilha) até opções pagas.
As seguintes funcionalidades foram encontradas em quase todos, senão em todos, os softwares de
webinars adequados à educação.
• Transmissão de vídeo
Transmissão de vídeo no
software Netviewer
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• Chat
Janela de chat público e
privado, no DimDim
• Quadro branco virtual, em tempo real.
Partilha de um
quadro
interactivo no
software
DimDim.
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Apresentação
editada com
base em
quadro branco
virtual –
Adobe
Connect Pro
Meeting
software
• Partilha de ficheiros
Partilha de
documentos,
software
Yugma
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Partilha de
documentos,
software
DimDim
• Partilha de notas
Janela de notas,
no software
Adobe connect
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• Partilha de écran (possibilidade de ver o monitor do orador)
Partilha de
écran, no
software Adobe
Connect
• Questionários online
Criação de um
questionário no
software gratis
Yuma
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Mais opções que podem ser úteis e estão disponíveis em alguns softwares mais avançados:
 A possibilidade de mudar de moderador/formador durante a sessão – pode ajudar em
webinars para grupos menores pois permite que os formandos e os formadores trabalhem
colaborativamente, trocar quem está a partilhar o seu écran, etc.;
 A possibilidade de ver um ficheiro do qual se fez download, no próprio software – pode
ajudar para propósitos de discussão;
 A possibilidade de gravar um webinar através do software – pode ajudar muito visto que não
só permite que formandos que não assistiram ao webinar tenham acesso ao conteúdo como
também pode funcionar como apontamentos tirados digitalmente da sessão, aos quais os
formandos podem aceder mais tarde, permitindo total atenção à sessão quando a mesma
está a decorrer;
 A possibilidade de executar um estilo tipo teleconferência – pode ser de grande ajuda se o
orador quiser permitir que formandos tomem o controlo da sua aula, de modo a ter uma
discussão ou um trabalho colaborativo;
 Um criador de questionários – pode ser uma excelente maneira de fazer uma avaliação;
 A possibilidade de publicar esse mesmo questionário – pode ser uma excelente maneira de
dar feedback aos formandos na sua avaliação, rápida e facilmente.
Para determinar a eficiência de uma parte do software de webinar podemos perguntar questões
como:
 É baseado na web ou requer o download de um ficheiro de software?
 Requer instalação de software?
 Qual é o máximo de utilizadores que suporta ao mesmo tempo?
 É freeware (grátis)?
2.1.2 Recursos
Existe um número de pacotes de software, tanto comerciais como grátis, que podem ser usados para
propósitos educacionais.
Exemplos de softwares de webinar:
• ClickMeeting - http://clickmeeting.pl/
• DimDim - http://www.dimdim.com/
• Yugma - https://www.yugma.com/
• WiZiQ - http://www.wiziq.com/
• Spreed - http://www.spreed.com/eu
• Adobe Connect - http://www.adobe.com/products/acrobatconnectpro/
• Netviewer - http://www.netviewer.com/
• Onif - http://www.onif.cz/
• Wimba - http://www.wimba.com/
• Tandberg See&Share - http://www.tandberg.com/products/webconferencing.jsp
2.2. Requisitos de hardware
Assim como a educação numa sala de aula, os webinars devem estar disponíveis para todos e por
isso o software webinar deve ser compatível com computadores com especificações relativamente
modestas. O hardware físico necessário varia dependendo do nível de envolvimento desejado pelo
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utilizador. Para visualizar um webinar, o mínimo dos mínimos necessário é um computador com
ligação à internet, um teclado, um rato e um monitor. Isto permite um nível interacção mínimo.
Contudo, ao subir o nível de interacção também sobe o nível de envolvimento na experiência do
utilizador. Por exemplo, ao adicionar colunas ao conjunto do computador cria-se uma experiência
mais completa para o utilizador. Este hardware permite que o utilizador interaja a um nível básico
com o webinar, permitindo-lhe ver e ouvir o conteúdo do webinar, escrever notas e talvez mesmo
escrever em fóruns ou salas de chat ligadas ao webinar. A introdução de um microfone e/ou de uma
webcam subirá o nível de interactividade pois dá ao espectador a oportunidade de fazer um
broadcast de si mesmo durante o webinar. A adição de representação áudio/vídeo do utilizador traz
uma interacção mais fluída com o webinar e comunicará melhor a persona do utilizador.
Requisitos tecnológicos do webinar
Computador
Formador/Moderador
Formando
Computador multimédia especialmente
escolhido (preenchendo os requisitos
dos softwares multimédia e de jogos
mais recentes)
Qualquer computador de casa/escritório
equipado com pelo menos: 512 MB RAM,
monitor com uma resolução de 1024 x 768 e
um microfone.
Tablet ou outro aparelho móvel.
Ligação à internet
Ligação estável à internet, 1024/512
MB/s (down-/upload).
Ligação estável à internet, 512/256 MB/s
(down/upload).
Periféricos
Webcam ou outra ferramenta de vídeo,
fones e microfone (é recomendável ser
um conjunto combinado).
Auscultadores ou colunas
Back-up
Ambiente calmo e com uma boa
acústica. Bem iluminado com a
possibilidade de iluminação extra
Qualquer local.
Esta tabela é apenas um modelo e os requisitos actuais devem ser baseados nas ferramentas usadas
em webinars, o tipo de conteúdos do broadcast e o número de participantes. Estes requisitos
alteram-se ao mesmo tempo que a capacidade da rede aumenta e os computadores se tornam mais
avançados. Contudo, duas tendências tornam-se evidentes:
Primeiramente, o formador deve ter um computador poderoso, idealmente construído com os
requisitos específicos do pacote de software de webinar que será usado. Também deve ter um
monitor largo ou, se possível, dois monitores para permitir uma área de apresentação e outra área
de preparação, fora da vista dos formandos.
Em segundo lugar, o participante não necessita de um computador tão moderno e rápido, ou uma
ligação à internet tão rápida. É apenas importante que as versões actuais de Flash e de JavaTm
estejam instaladas e funcionem sem problemas.
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Muitas vezes existe o mito tecnológico, sobre a participação em webinars, de que é necessário ter
um computador muito avançado para participar num webinar. Como regra, um computador vulgar,
construído para usar em casa ou para trabalho de escritório pode usar o software de webinar desde
que o software seja actual e esteja completo. Assim, a percentagem de pessoas que não podem
participar em webinars devido a razões técnicas é muito baixa.
Adicionalmente, graças ao desenvolvimento tecnológico, também é possível participar num webinar
através de um dispositivo móvel. Os fornecedores de softwares webinar mais populares e melhor
desenvolvidos preparam aplicações para dispositivos móveis, que podem ser usadas exactamente
como as versões para computadores. Mesmo que permitam as mesmas possibilidades, tê-las num
dispositivo móvel requer algumas circunstâncias específicas:
 É uma boa solução para participantes do webinar – para um orador provavelmente não seria
confortável trabalhar através de telemóvel.
 É recomendado que se use num sítio sossegado e sem barulho. Usar estas aplicações num
autocarro ou restaurante pode não ser a melhor solução e, no mínimo, não se poderia usar o
microfone.
2.3.Requisitos de rede/largura de banda
Os factores que afectam a banda larga são:
 A qualidade definida para o upload de áudio e de vídeo (uma definição combinada típica
seria de 300kps);
 A duração do webinar live, em minutos;
 O número de participantes na sessão de webinar;
 A duração de tempo que cada um destes visitantes fica logado em minutos. Por exemplo,
uma hora de vídeo webinar com a qualidade acima indicada irá gerar a seguinte quantidade
de banda larga se 100 pessoas estiverem logadas e todas elas o visualizarem durante a hora
toda.
Existe um número substancial de utilizadores de internet que se ligam à Web usando alternativas de
alta velocidade como ISDN modems, DSL, redes dedicadas T-1 e modems por cabo. O crescimento
destas alternativas de alta velocidade já conseguiu eclipsar as ligações de modems standards de 28.8
e 56k. Espectadores com ligações mais consistentes e com mais velocidade terão uma melhor
experiência de visualização. No momento desta publicação, as ligações wireless, como Wi-Fi ou
GPRS, causam grandes atrasos nas transferências de áudio e vídeo. Contudo, os constantes avanços
tanto nos webinars como nas tecnologias das redes wireless significam que estes grandes atrasos
estão a ser resolvidos e no futuro serão um problema menor.
2.4.Técnicas de produção de webinars
Um plano de aula sólido, um bom formador e um grupo ávido de formandos são certamente os
elementos básicos necessários para conduzir com sucesso uma formação. Todavia, mesmo que estes
requisitos se encontrem, uma sessão de webinar pode ser perturbada por um certo número de
factores relacionados com o conteúdo que se está a entregar. Aqui ficam algumas instruções básicas
para conduzir um webinar com sucesso.
2.4.1 Localização
Apesar de um webinar poder ser conduzido a partir de qualquer lugar onde haja acesso online, é
recomendável dedicar uma certa quantidade de tempo a escolher a localização correcta para fazê-lo.
Ao fazer esta escolha existem factores que devem ser considerados.
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Acima de tudo, é bom lembrar que um webinar depende bastante do som. Mesmo quando se tem
um equipamento excelente, é fácil um webinar ser perturbado se a sala onde o microfone está
localizado é vulnerável a barulho de fundo. Perturbações como o barulho de trânsito da rua, o
barulho de fundo de colegas ou o barulho de luzes e de ares condicionados podem ter um efeito na
qualidade do som que é capturado nos microfones e pode distrair os participantes.
O nível de distúrbio sonoro pode ser avaliado “de ouvido” sem ser necessário o uso de equipamento
especial, simplesmente deve basear-se a avaliação na consciência de potenciais fontes de ruído. Ao
mesmo tempo é válido relembrar que uma sala vazia, sem mobília ou outros equipamentos, pode
causar um som muito vazio, quase de eco. Na maioria dos casos podemos personalizar o local,
usando por exemplo tapetes acústicos. Se se pretende transmitir uma imagem através de webcam é
crucial um fundo apropriado. Pode ser uma simples superfície lisa como uma parede ou talvez um
simples banner. Em qualquer dos casos, deve ser relembrado que o formador é o mais importante
aqui e que o que fica atrás de si não deve distrair os participantes do conteúdo do webinar. Assim, a
colocação de itens em background, como anúncios pop-up, pode ser tentador mas não é
recomendável.
Finalmente, o espaço de trabalho que o formador tem deve ser ajustado a necessidade de uma
secretária grande para os seus documentos ou o seu computador pessoal. Deve também considerarse que, além do formador e do moderador, podem estar mais pessoas a participar no webinar, como
um formador de apoio ou um co-apresentador. Cada uma destas pessoas deve ter um computador e
um espaço de trabalho diferentes, embora o formador e o moderador devam estar próximos de
forma a conseguirem comunicar também fora do webinar. A realização das tarefas acima descritas
significa que existirão poucas ou nenhumas interferências para o formador lidar durante o webinar.
Deve ser lembrado que a câmara e o microfone são ferramentas para o formador e devem ajudá-lo e
não diminuir as suas capacidades ou causar distracções.
2.4.2 Ângulo da câmara
Para alcançar o melhor enquadramento para um webinar o ângulo da câmara deve estar nivelado
com os olhos do formador, como acontece numa emissão de televisão. Com vários modelos de
câmaras isto pode ser difícil, especialmente aquelas que estão embutidas em computadores
portáteis. Como regra geral, quanto mais alta estiver a câmara melhor (mas nunca mais alta que a
cabeça do formador). É também melhor que a câmara fique uns graus mais à esquerda ou á direita
do orador, para que o formador não fique ao centro no enquadramento. Se o formador gesticula
enquanto fala, a câmara deve ser montada para que os formandos consigam ver os braços e mãos do
formador. Antes de começar a transmissão, o formador deve certificar-se que a webcam está ligada
ao computador e que está operacional.
Apesar de um webinar estar muito longe de ser um filme de Hollywood, deve seguir as mesmas
regras e princípios de composição visual que se aplicam nos filmes. Mesmo que o streaming de vídeo
não seja um elemento crucial, em muitos cursos de formação tem um papel forte no apoio à
transferência de conhecimentos do formador para o aluno.
2.4.3 Iluminação
Outro elemento-chave num vídeo é a iluminação. Diz-se que a fotografia é a arte de pintar com a luz,
e o mesmo é válido para o vídeo, com os webinars incluídos. Iluminação em vídeo é um assunto
bastante extenso e por isso apresentamos uma abordagem mais simplificada.
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A cara do orador deve estar iluminada por um candeeiro (ou candeeiros) ou pela luz do sol de uma
janela. A cara deve ser a parte mais iluminada do enquadramento, por exemplo não deve haver por
detrás do formador janelas ou candeeiros direccionados à câmara. O melhor é que o formador esteja
com uma iluminação uniforme mas que permita algumas sombras na zona da cara, uma vez que
estas sombras definem melhor as suas feições no écran dos formandos. Uma regra geral que deve
ser seguida é a de que não deve existir uma fonte de luz muito forte atrás do objecto que está a ser
filmado, pois faz com que a câmara receba demasiada luz transformando o objecto filmado numa
sombra.
2.4.4. Áudio
Pode dizer-se que a transmissão de áudio numa sessão de webinar é o elemento mais importante já
que a maioria da informação pode ser transferida por voz. Por esta razão, é necessário assegurar que
a transmissão de áudio é de grande qualidade. Se os alunos da formação são forçados a ouvir uma
transmissão de voz com ruídos depressa vão ficar cansados e perder o interesse na sessão.
Antes de conduzir uma sessão de webinar, o formador deve certificar-se que o microfone está
devidamente configurado com o seu computador pessoal. Um microfone wireless com fones
integrados é a melhor opção pois permite ter as mãos livres. Os auriculares por USB não requerem
instalação e desviam-se da placa de som o que permite evitar problemas comuns da driver. Apesar
de quase todos os computadores portáteis terem um microfone embutido, é melhor usar um
conjunto de microfone e fones agregados pois capta melhor a voz do formador. Devemos ter claro
que quando se usam colunas o microfone consegue “ouvir” o som e irá transmiti-lo ao webinar de
novo, o que causará eco ou feedback e irá distorcer o som.
Antes de conduzir uma sessão de webinar o formador deve verificar as seguintes configurações de
software/hardware:









Verificar a funcionalidade do áudio/vídeo – pode ser um ponto problemático, porque o sinal
sonoro desde o computador até aos altifalantes pode passar por zonas de afunilamento;
Verificar se a placa de som não está desactivada/sem som;
Verificar se os auriculares/microfone estão devidamente ligados, se têm baterias
recarregadas onde é necessário e se o controlador do volume não está desligado.
Verificar se está a usar a via de entrada correcta – o seu computador pode ter mais que uma
via de entrada para a mesma função (por exemplo o microfone da câmara, o microfone
embutido e o microfone externo).
Verificar se o som está correctamente configurado no software do webinar – a maioria dos
softwares vêm equipados com um “assistente de instalação” que permite configurar os
dispositivos de áudio/vídeo;
Verificar o controlo do volume e certificar-se de que está configurado em todos os pontos
disponíveis (software, placa de som, fones);
Verificar se a sua câmara não está em conflito com outros dispositivos;
Verificar se estão configurados correctamente os drivers de áudio/vídeo – por exemplo se
todos os efeitos sonoros estão desligados;
Verificar se não existe eco quando alguém o está a ouvir.
16
3.Organização do webinar
Como foi sugerido na introdução, os webinars têm uma variedade de usos nas áreas do
entretenimento, negócios e na educação. No entanto, o principal foco deste documento centra-se
apenas numa das formas de webinar, o webinar com objectivos educacionais. Muitos dos aspectos
dos webinars, como a tecnologia ou a motivação dos alunos pode ter impacto na eficácia da
formação. A instituição que organiza a sessão de formação webinar tem o papel mais importante,
que é a responsabilidade de providenciar uma sessão envolvente, bem estruturada e bem
organizada.
3.1. O objectivo da sessão de webinar
A instituição que quer organizar uma formação webinar tem que responder a uma questão
fundamental: Porque precisamos disto? A resposta dada irá determinar como a sessão de webinar
irá ser organizada. A razão mais comum para escolher uma transmissão áudio/vídeo deve-se à
dispersão geográfica dos formandos e do formador. A tecnologia dos webinars oferece a
oportunidade de evitar viagens, o que reduz custos e poupa tempo. Também tem o potencial de
facilmente enriquecer um programa de um curso ao possibilitar o convite de oradores para fazerem
apresentações remotas. Finalmente, o webinar é uma alternativa para alunos que não podem
comparecer à formação fisicamente porque não podem viajar ou se encontram doentes.
Independentemente da razão pela qual é decidido organizar uma sessão de webinar, o objectivo dos
webinars educacionais é aumentar o acesso à educação.
3.2 Tipos de formandos
O organizador da formação é responsável por providenciar informação sobre os seus formandos
remotos (adultos/crianças, profissionais/leigos, etc.) aos seus formadores e como muitos deles irão
participar na formação.
Se considerarmos os tipos de formandos, primeiro que tudo o formador tem que conhecer quem vai
participar na formação e isso depende da natureza do webinar:
 Fechado, com audiência limitada (exigência de convite, identidade conhecida das pessoas em
particular);
 Com utilizadores avançados (utilizadores avançados de programas de computador);
 Com utilizadores anónimos.
Todos os tipos de formandos acima mencionados requerem uma abordagem específica (por exemplo
os utilizadores avançados (usualmente) não necessitam de uma “cerimónia de abertura”;”Consegues
ouvir-me? Eu não te oiço…, Como configuro a minha câmara?”). Esta parte leva uma enorme
quantidade de tempo para utilizadores inexperientes. Os utilizadores anónimos têm os seus próprios
hábitos específicos (ver a maioria das discussões abertas na internet) e o administrador tem que
controlar um utilizador desse tipo fazendo uso das ferramentas disponíveis durante toda a sessão.
Outro factor que determina uma sessão de webinar é a localização dos formandos. Existe um
número de possibilidades:
•
Formador e formandos locais na mesma sala + formandos remotos;
17
• Formandos locais na mesma sala + formador remoto
•
Formador local + formandos remotos;
18
•
Remote trainer + remote trainees. Formador remoto + formandos remotos;
Cada uma destas situações requer uma abordagem diferente para preparar a sessão de formação
webinar. O formador tem que saber como estruturar a formação, quais os tipos de actividades e de
interacção que podem ser usadas e se vai ou não ter suporte técnico.
Nível de interactividade e estrutura de webinar:
Número
formandos
de
Nível de interactividade
Estrutura do webinar
Até 6
Nível alto de interactividade – a sessão pode
ser levada como um diálogo. Os formandos
podem interromper espontaneamente o
orador. Existem interacções permitidas entre
determinados
formandos,
sondagens,
votações e ferramentas semelhantes que não
têm um um papel tão importante – tudo pode
ser abordado cara-a-cara.
A estrutura da sessão pode ser
alterada se for necessário, de
acordo com a interacção e o
feedback existente.
7-20
Respostas áudio/vídeo limitadas (o orador
pode seleccionar quem irá falar). Tem que
haver uma ferramenta para expressar um
A estrutura deve ser configurada
de forma “quase firme”. Tem que
haver
espaço
+ara
19
estado de um aluno em particular (por
exemplo a disponibilidade de um botão
“levantar a mão”. Sondagens, votações e
ferramentas semelhantes são importantes.
prolongar/encurtar algumas partes
da sessão se for necessário
durante a interacção. Deve haver
espaço para perguntas e respostas
depois de cada bloco lógico ou no
final.
20-50
Feedback limitado via chat ou ferramentas
interactivas como sondagens e questionários.
A estrutura deve ser firme, deve
haver espaço para Perguntas
Frequentes através do chat.
50+
O nível de interactividade depende do
tamanho da equipa do webinar. Se o tamanho
é pequeno (ou nenhum) – apenas podem ser
usadas sondagens e ferramentas semelhantes.
Se a equipa é mais robusta, um chat pré
ordenado pode ser permitido.
A estruturada deve ser firma,
Existirão utilizadores anónimos e o
facto de que alguns participantes
podem chegar mais tarde ou sair
mais cedo.
O número de participantes num grupo também é importante quando se organiza uma sessão de
formação de sucesso. Existe uma regra geral para os webinars: quanto mais utilizadores – menos
interactividade. Esta regra geral deve ser tida em conta quando se planeia a estrutura da sessão de
webinar. As seguintes tabelas demonstram como um webinar se altera dependendo do número de
participantes.
Identificação dos formandos que é pedida :
Número de formandos
Identificação do formando
Up to 6
Nome completo/apelido/email
7-20
Nome completo/apelido
20-50
Limitado (nome/nick)
50+
Anónimo – só se requer identificação para os
participantes do chat
Dependendo das necessidades do workshop, o diagrama acima pode ser modificado e arranjado. A
informação acima não deve ser considerada como mandatária mas sim um guia para quando planeia
o seu webinar.
3.3. Papel do formador
Um formador que conheça a tecnologia webinar será capaz de conduzir de forma independente e
com sucesso um workshop para um pequeno grupo (até seis pessoas). Num webinar para um grupo
com mais de 50 pessoas, a ajuda de um administrador/moderador é crucial. Contudo,
20
independentemente de quão grande seja o grupo, o formador tem um grande número de
responsabilidades no workshop/formação.
Acima de tudo, o formador precisa de preparar o tema e a estrutura da sessão de webinar assim
como todos os materiais associados, incluindo apresentações multimédia. É importante que o
formador se sinta à vontade com o ambiente webinar, tenha a experiência que lhe permita avaliar as
capacidades do software e escolher as ferramentas e conteúdos correctos. Os webinars ou
workshops onde os participantes não consigam ver o formador têm mais ênfase nas apresentações.
Estas devem ser pensadas e construídas de forma apelativa para a audiência mas devem ser também
eficazes e funcionais. Um bom conhecimento do pacote de software a ser utilizado na preparação da
apresentação é bastante útil nesta fase.
Tendo em conta que os materiais usados em workshops webinar geralmente vêm de várias fontes e
estão em diferentes formatos, é importante que o formador tenha pelo menos um conhecimento
básico das diferentes tecnologias. No entanto, sendo estas capacidades muito importantes para a
condução eficaz da formação não são o seu componente mais importante. Neste estilo de formação
o conteúdo será sempre de importância fundamental.
O organizador da sessão webinar deve fornecer informação sobre os formandos ao formador e
requisitos do processo de aprendizagem bastante antes do início da sessão. O organizador deverá
estar preparado para responder às seguintes questões:












Qual é o objectivo deste webinar em particular?
O que queremos que o formando seja capaz de fazer?
O que queremos que o formando saiba?
Que tipos de formandos participarão no webinar?
O webinar é para um grupo fechado ou aberto?
Qual é o número de formandos?
Os formandos utilizam este tipo de software frequentemente?
Existirá apenas uma sessão ou são esperadas mais sessões consecutivas? Se são esperadas
mais sessões consecutivas – será com os mesmos participantes?
Quais serão as condições de hardware durante a sessão?
Toda a gente está sentada no seu próprio computador?
A transmissão será feita para uma única turma ou para várias?
Existirá suporte técnico para os formandos e para o formador?
O trabalho do formador é escolher os métodos correctos para atingir os seus objectivos. Ao mesmo
tempo, o organizador deve fornecer orientação no campo da tecnologia e do uso dos webinars na
educação. Se o formador está bem treinado e informado está também preparado para construir um
bom plano de aula.
Antes de se iniciar o webinar, o formador deverá ser capaz de responder às seguintes questões:









Qual é o tipo de interactividade desejada?
Completa interactividade áudio/vídeo dos dois lados;
Troca de respostas com formandos (o administrador pode escolher quem fala):
Respostas apenas através de chat/mensagens instantâneas;
Respostas através de ferramentas interactivas (exemplo: votações, questionários);
Sem qualquer tipo de respostas;
Quais são os resultados esperados da sessão?
Conhecimento e compreensão dos problemas apresentados;
Aplicação prática do conhecimento:
21


Capacidades de análise e de resolver problemas;
Capacidades de avaliação;
Qual é a estrutura do webinar?



Conferência?
Formação interactiva?
Colaboração/networking.
Quais os tipos de materiais externos que vão ser usados?



Apresentações;
Documentos;
Áudio/vídeo.
Qual será o software usado na sessão e quais são as outras condições técnicas?
É possível usar materiais de forma interactiva (por exemplo: ferramenta de quadro branco digital)?
Se estamos a usar media que requer muita largura de banda (exemplo: vídeo HD) – temos
conhecimento de algum afunilamento na ligação (todos os formando estão ligados)?
Enquanto o formador pode contar com o apoio do moderador para conduzir a sessão, para os
formandos parecerá ser ele quem conduz a reunião. O seu sucesso dependerá de um cenário
previamente preparado e dos materiais da formação, assim como da experiencia que tenha. Os
formadores que assumam primeiro que conhecem o tema e são bons oradores, usualmente
debatem-se com algumas dificuldades no seu primeiro webinar, A falta de preparação, onde
capacidades relevantes não são direccionadas para o formato webinar, são visíveis desde inicio, e
assim os webinars têm tendência a não ter sucesso.
Neste sentido, o dever do formador é também liderar a formação de forma a envolver
constantemente os participantes no processo de formação. É fácil esquecer este factor quando não
podemos ver a audiência e os sinais de como estamos a ser percepcionados não chegam até nós.
Geralmente as pessoas sem experiência prévia são aconselhadas a tornar as suas apresentações mais
envolventes e dinâmicas. Existem pessoas que têm uma tendência natural para serem breves e
energéticas o que é muito útil em webinars e, depois de alguma tentativas, cada formador será capaz
de escolher o estilo e a forma apropriada para a sua audiência, que a seu tempo se adequa às suas
capacidades.
Durante o webinar é o formador que é considerado o perito no tema e a audiência irá esperar que
ele responda às suas questões. É correcto responder de forma positiva a estas expectativas. Contudo,
como nem sempre é fornecido tempo para fazer questões durante a formação, o formador tem a
responsabilidade de responder às questões depois da parte principal da formação, mesmo que esta
tarefa demore vários minutos ou mais.
Em muitos casos o formador irá representar a empresa que organiza o webinar, então é da sua
responsabilidade fazer as preparações necessárias para a sessão, tais como receber e saudar os
formados, e informa-los acerca de quaisquer formalidades do webinar. O moderador, que pode ter
mais informações que não são estritamente relacionadas com a formação, pode substituir o
formador em situações apropriadas, como quando o formador é orador convidado pela empresa que
organiza o webinar. Neste caso o formador deverá também pesquisar sobre a empresa que organiza
o webinar.
22
Um dever muito importante do formador é o de avaliar a formação. Existem várias ferramentas que
são apropriadas para esta tarefa. É possível rever a sessão que foi gravada ou observar as estatísticas
feitas. Com alguns softwares o formador pode ver as estatísticas não só das respostas dadas em
certos questionários como também sobre a participação da audiência. O formador deverá ser capaz
de ver informação sobre a duração da sessão, o número de participantes e as suas participações.
Mesmo o facto de alguns participantes saírem da sessão antes do seu término pode mostrar se a
formação foi dada de forma envolvente e bem liderada. Durante os webinars é possível usar estes
dados com sucesso, em vez de avaliar a sessão apenas com base em sentimentos e nas notas dos
inquéritos de avaliação.
3.4. Moderador e suporte técnico
De acordo com o “Grand Spelling Dictionary PWN”, a definição da palavra “moderador” é:
“Pessoa que lidera uma discussão na TV, rádio, quadros de discussão na internet, etc., garantindo
que o seu processo decorre de forma correcta; é também uma pessoa que reúne de novo os lados
em desacordo numa discussão.”
Como podemos ver, nos webinars o papel do moderador é um pouco diferente. O moderador é
geralmente um trabalhador da empresa que organiza o webinar e representa a empresa entre os
participantes da reunião, a menos que essa responsabilidade seja ocupada pelo formador. O
moderador pode usar a sua experiencia em webinars e iniciar a reunião, introduzindo correctamente
o formador aos participantes, o que permite que o formador construa logo a sua autoridade. Assim,
é útil que o moderador tenha capacidades de comunicação acima da média.
Durante um webinar, o formador poderá descobrir que tem que dar uma apresentação fluentemente
e aos mesmo tempo ter atenção às perguntas dos formandos e aos comentários de texto dos
participantes remotos. O moderador é a pessoa que ajuda o formador a lidar com o nível alto de
interacção. O moderador pode focar-se na organização da discussão na aula. Pode facilmente seguir
os comentários e perguntas, categorizá-los por tópicos e apresentá-los aor formador no tempo
reservado para discussão.
Esta assistência, que o formador espera da parte do moderador, assegura o envolvimento dos
formandos via chat e outras ferramentas. Está ligeiramente ligada à definição do dicionário que foi
dada no início. O moderador navega no chat, pacifica a diversidade e outras acções que podem
prejudicar o processo da formação e pode discretamente passar informação sobre o processo da
formação ao formador e que factores mais importantes devem ter mais atenção. Observando o chat,
o moderador pode descobrir quais são as perguntas e opiniões dos formandos mesmo antes do
formador. O moderador deve ter também um conhecimento, no mínimo a nível básico, sobre o tema
da sessão. Poderá ajudar o formador verificando rapidamente as perguntas do chat e apresentar as
mais interessantes. Neste papel, o co-formador pode substituí-lo, Contudo os webinars organizados
geralmente não têm uma equipa de staff tão desenvolvido, por isso o moderador deve ser flexível.
Um papel importante do moderador é o de suporte técnico para os participantes e para o orador.
Um moderador terá usualmente mais conhecimentos avançados das aplicações usadas nos webinar
que o formador e terá mais experiência nesta área. Como os problemas técnicos são experienciados
mais vezes pelos formandos do que pelo formador, o moderador deve ter acesso a uma linha
telefónica para poder aconselhar os participantes fora do webinar, caso estejam a ter algum tipo de
problema.
Os deveres do moderador podem também incluir a criação de uma parte da formação, a organização
de materiais e a pesquisa de publicações com anotações em portais de comunidades na internet.
23
Também pode ser solicitado para organizar materiais e gravações do webinar para que fiquem
disponíveis depois de terminar a sessão, junto com uma revisão do webinar em si. O moderador
pode ser a pessoa certa para estas tarefas quando se trata de uma empresa de
workshops/formações a organizar o webinar, e ele não só conhece a empresa como faz parte da
mesma.
Como podemos ver os deveres do moderador são muito versáteis e vão desde a organização da
formação com o formador até questões mais técnicas. Por esta razão é aconselhável dividir estes
deveres entre dois moderadores, um técnico e um co-formador, durante webinars maiores.
4.Impacto Educacional
4.1.Planeamento e preparação
Leccionar e apresentar através de câmara requer um certo conjunto de capacidades. Os formadores
variam em estilos de ensino, estratégias e experiência. Mesmo educadores com um nível muito alto
de capacidades têm tendência a ter problemas quando usam câmara – perdem carisma e
autoconfiança. É por esta razão que uma preparação adequada é a chave para um webinar de
sucesso. Neste caso o currículo geral que consiste em objectivos, metas e uma lista de áreas de
conteúdo não é suficiente. O formador deve preparar um documento que é mais um guião do que
um currículo normal ou um programa. Um guião difere de outros tipos de texto. Um guião de uma
aula deve conter um plano de interacções entre formador e formandos e de formandos entre
formandos, actividades educacionais detalhadas e procedimentos de avaliação.
As provas incluídas nos materiais elaborados para o projecto "Good NGO Trainer" mostram que
abordar questões como o desenvolvimento das competências do formador e preparar uma estrutura
clara e precisa da formação é crucial, especialmente para formadores mais inexperiente. Tendo
provado que webinars ao vivo são semelhantes a formações tradificionais, podemos transferir
alguma boas práticas e regras directamente da formação regular para a metedologia de formação
com webinar.
Ao abordar o tema de preparação de uma estrutura de uma sessão, um educador deve saber como:
 Preparar cada elemento de uma formação webinar permitindo que haja a quantidade certa
de participação dos formandos, concentrando-se especialmente em manter a energia nos
formandos para evitar sonolência;
 Seleccionar materiais de maneira a que os formandos consigam facilmente entender a lógica
na formação como um todo e em elementos particulares que favorecem as conclusões finais
da formação;
 Conjugar métodos didácticos comprovados em métodos usados antes da formação assim
como outros usados depois, que são referidos no modelo MWE como métodos blended
learning;
 Criar um programa para a formação de maneira a que se encontre um equilíbrio entre
actividades individuais e actividades direccionadas para o trabalho em equipa, com o
reconhecimento dos objectivos e prazos estabelecidos antes da formação;
 Seleccionar uma estrutura adequada no caso de a formação ser conduzida por mais de um
educador.
Construir um programa de formação com uma estrutura adequada aos objectivos e condições de
uma determinada formação pode ser uma tarefa complexa. Quanto mais elementos são tidos em
24
conta durante o processo de planeamento, mais fácil será para o educador o conduzir o programa
em etapas mais avançadas.
A estrutura do programa deve ter em forte consideração as características do grupo assim como a
sua predisposição para se concentrar por maiores períodos de tempo. É desejável que a estrutura do
programa seja transparente e clara, não só para o educador guiar a sequência e o tempo despendido
em cada parte mas também para os formandos. Uma estrutura de programa clara torna-se mais fácil
de verificar e modificar por parte dos indivíduos que controlam ou são responsáveis pela aprovação
de um determinado programa de formação e que permitem que este seja implementado ou
financiado.
Considerando o lado funcional de preparar uma estrutura de um programa de uma formação, o
formador deve saber como:



Planear toda a infra-estrutura e recursos necessários para conduzir uma formação didáctica e
eficiente;
Fornecer uma transferência completa de informação adequada a todas as pessoas que
apoiam a formação ou que a co-organizam, assim como aos formandos;
Prever eventuais situações problemáticas, preparar um curso de acções e materiais
substitutos e introduzir uma forma de reacção elástica para todas as mudanças ou problemas
que se possam encontram no decorrer da formação.
Para planear de forma fiável todo o equipamento, infra-estrutura e materiais necessários, é
aconselhável usar listas. Isto dá uma sensação de segurança a nível organizacional e minimiza a
hipótese de esquecer não só algo importante mas também alguns detalhes que aumentam o
conforto do trabalho e a construção de uma imagem profissional. Uma boa prática é estar presente
na formação uma hora antes, para se certificar que todo o equipamento está ajustado
correctamente e que as apresentações estão prontas. Isto permite encontrar possíveis falhas de
infra-estruturas que (exemplo: ajustes de software de um ou mais formandos que afectam todos na
formação por causa do efeito de feedback). Os elementos importantes da organização de uma
formação são os métodos de dar nome à sessão e fornecer os horários antes da mesma aos
formandos (para os alunos possam preparar-se para a sessão).
4.1.1. Planeamento da sessão
A actividade de fazer um webinar começa muito antes da transmissão online em si. Na preparação
para a formação webinar o formador deve planear um certo número de tarefas sequenciais.
Dependendo do cliente, grupo de formandos ou tema, certas tarefas ou a sua ordem podem variar.
Contudo geralmente apresentam-se da seguinte forma:
Tarefa I: Análise dos participantes da formação
Responder às perguntas:
1. Os participantes são da mesma organização? São participantes internos ou externos?
2. Os participantes estão familiarizados com a aplicação de software? Sentem-se confortáveis a
trabalhar com computadores?
3. Quais são as suas expectativas da formação?
4. O que os motivou para participar na formação?
5. Qual é o nível estimado de disciplina no grupo?
Pensar:
Quando se pensa em quem são os formandos, pode até revelar-se como se vão comportar durante o
webinar. Pessoas que entram como anónimas podem perturbar a sessão, por outro lado pessoas que
25
já se conhecem da mesma organização mas não se vêem muitas vezes têm tendência para falar no
chat sobre coisas que não são ligadas à formação. A possibilidade de responder às expectativas dos
participantes é de valor e pode subir a motivação para tomar parte activa na formação.
Tarefa II: Determinando os pressupostos
Responda às questões:
1. Quais são os objectivos da formação? Qual é o objectivo principal e os objectivos
secundários? Podem eles ser alcançados com uma formação webinar?
2. O que deve ser levado em consideração quando se constrói um webinar para tornar mais
provável atingir os objectivos?
3. Que indicadores podemos definir para verificar se o objectivo foi alcançado e até que ponto?
Pensar:
Lembrar que temos que definir os indicadores para verificar se o nosso objectivo foi alcançado ou
não. Por exemplo: se o objectivo da formação é ampliar conhecimentos de vendedores sobre os
detalhes técnicos dos produtos que oferecem, os indicadores podem ser os resultados das vendas
nos próximos meses ou os resultados de uma auditoria. Se os resultados dos indicadores têm que
estar prontos logo, eles podem ser baseados no teste de conhecimentos que os participantes fizeram
uma semana depois da formação.
Tarefa III: Preparar a metodologia
Responder às questões:
1. Qual é o tema da formação (sobre o que deve ser)?
2. Qual é o alcance da formação (pontos principais)?
3. Qual será o plano da formação? Que aspectos podem ser considerados quando se prepara
uma apresentação?
4. Que materiais extras podem ser utilizados?
Pensar:
Quando se planeia que materiais se vão usar é útil fazer uso de diferentes tipos de media. O
formador não deve ter inibições quando se trata de misturar e combinar materiais, por exemplo as
apresentações com vídeos ou documentos. Isto faz com que exista um bom ambiente para os
participantes se sentirem envolvidos pois não ficam apenas como observadores da apresentação mas
também participam na mesma.
Tarefa IV: Defina a forma da formação
Responder às questões:
1. Quantas pessoas vão participar na sessão?
2. De onde irá ser transmitida?
3. Como irão participar os formandos – Onde estarão a nível geográfico, têm acesso ao seu
computador?
4. Qual é o tempo estimado para a formação?
5. Que ferramentas serão usadas?
Pensar:
Existem casos de vários utilizadores que participam numa sessão usando apenas uma estação de
trabalho com computador. Também pode acontecer que o formador não esteja disponível no local
onde os webinars são geralmente transmitidos, o que torna impossível dar-lhe o equipamento
adequado, área e a ligação correcta à internet, Isto pode afectar muito a forma da formação e requer
uma preparação prévia.
26
Tarefa V: Definir as condições tecnológicas
Responder às perguntas:
1. Quais são os critérios técnicos para o software?
2. O que é esperado do equipamento?
3. Quais são os possíveis desafios para os participantes (têm soluções predeterminadas para os
mesmos)?
Pensar:
Um plano de formação também deve incluir as condições tecnológicas. Até os melhores materiais e
ferramentas podem revelar-se inúteis se os participantes não souberem utilizá-las. Parte disto pode
ter a ver com a eficiência do equipamento ou com a qualidade da ligação à internet, e aqui tudo deve
estar adaptado ao formando.
Tarefa VI: Planeamento do cenário da formação
Definir:
1. Data e horário da formação.
2. Estrutura da formação.
3. Forma da formação.
4. Membros do staff da formação e os seus deveres.
5. Número máximo de participantes para inscrição.
6. Uso de ferramentas interactivas.
7. Requisitos da formação.
4.1.2 Preparar os materiais
Usar diferentes media com um grande número de gráficos está a tornar-se um standard. As ligações
de Internet estão a tornar-se mais rápidas e a percepção do formador para gráficos com bom design
está a aumentar e isto também afecta os resultados da formação. A chave para uma apresentação
rica é não só a apresentação em si mas também uma boa mistura de diferentes eventos multimédia.
Quando se projecta uma apresentação é necessário usar da melhor forma o espaço do webinar. A
margem pode servir para uma espécie de tabela de conteúdos que ajudará o utilizador a orientar-se
na estrutura da apresentação. Não vale a pena escolher grandes proporções se não existir uma razão
prática para isso, pois não iremos ganhar nada e vamos limitar o nosso espaço para apresentar outra
ferramenta.
O layout correcto dos slides para uma apresentação tem muita importância, levando em conta
aspectos como a fonte que se usa (texto normal, cabeçalho, rodapé, marcadores) e os grafismos
escolhidos. Deve ter um aspecto profissional mas não pode dominar por completo, para que não
afaste o conteúdo dos slides. Um layout bem projectado também pode ser uma ferramenta
comercial pois vais estar rotulado pelos organizadores do evento. Este factor é importante quando
pensamos numa distribuição alargada do material para várias pessoas. Quando se projecta o layout
deve ter-se em consideração a peculiaridade de projectar texto num écran de diferentes diâmetros.
O conteúdo deve ser legível tanto num portátil com ecrã de 10 polegadas, como num ecrã de 30
polegadas.
O software para design de apresentações deixa-nos usar toda uma variedade de extras que
realmente afectam o carácter visual da apresentação. Os elementos animados muito complicados
devem ser evitados. A maioria dos softwares para webinars irá ter complicações com animações
27
muito elaboradas. Também podem existir problemas com a conversão desses materiais para
diferentes formatos.
Escolher a quantidade de conteúdo para a apresentação e para os materiais utilizados é algo muito
importante para que os participantes não fiquem assoberbados. É bom evitar grandes blocos de
texto em cada slide. Pontos articulados não devem ser duplicados e não deve haver muito no meio
da informação adicional, como factos extra que não relevantes para a formação.
Os gráficos usados na apresentação devem ajudar a explicar o conteúdo. É bom usar diagramas ou
quadros em vez de textos. Podemos usar, de forma confiante, gráficos que mostrem a correlação
entre tópicos e que mostrem e ajudem a visualizar números, progresso do processo em relação ao
tempo ou que apontam para questões importantes e ajudam a compreensão.
É importante relembrar que a sessão webinar não é apenas a apresentação multimédia. Devem
existir outros materiais preparados sem dúvida. Dependendo das possibilidades das aplicações
webinar pode usar-se vídeo, áudio, texto e gráficos. Tornam a apresentação muito mais atractiva e
ajudam os participantes a envolver-se no processo da formação mais facilmente. É importante que
os materiais sejam testados anteriormente, a nível de compatibilidade com as aplicações e com a
banda larga. Não faz sentido preparar um vídeo de alta definição se os limites dos outputs não nos
deixarem transmitir completamente este conteúdo, e isso irá desapontar os participantes e frustrar o
formador.
Também os elementos que envolvem os participantes, como os testes ou questionários, devem ser
planeados nesta altura. É especialmente importante não só planear o conteúdo destes elementos
como também o momento em que vão ser usados.
4.1.3. Contacto com os formandos
Ao convidar os utilizadores para o webinar devemos lembrar-nos que o tipo de reunião online torna
possível o fácil esquecimento. Não muitas pessoas apontam os webinars nos seus calendários e
muitas das inscrições realizam-se poucas semanas antes da data da sessão.
Se estamos a abrir a possibilidade de inscrição 2 dias ou mais antes da sessão, devemos informar o
participante sobre como se registrar e dar-lhes alguma informação útil:
28
O autor deste e-mail incorporou a informação crucial para o participante em poucos parágrafos:
claramente declarou os dados básicos e tornou possíveis os testes de compatibilidade. O software
webinar geralmente tem a possibilidade de gerar estas mensagens automaticamente, de acordo com
o modelo. Contudo, isto também pode ser feito com a ajuda de um software de e-mail. É essencial
(se estamos a organizar webinars com frequência) ligar a pasta de calendário versátil no formato
*.ics. Funciona com várias aplicações de gestão de tempo como o Microsoft Calendar ou o Mozilla
Sunbird e inicia automaticamente um lembrete de um próximo webinar, acrescentando-se a uma
lista de reuniões ou tarefas planeadas pelo participante. Também é bom evitar muitos grafismos no
email porque muitos programas bloqueiam-nos automaticamente e em alguns casos a
correspondência pode ser tratada como spam.
Um dia antes do webinar os participantes devem ser informados sobre o mesmo de novo,
especialmente se o processo de inscrições durou mais que uma semana. Para este propósito
podemos usar o modelo seguinte como template:
Nesta ocasião a pessoa que escreveu o e-mail enviou a informação para login (credenciais). O
organizador também deixou o contacto telefónico da linha para suporte técnico. Existem muitas
maneiras para fazer com que a relação com os participantes do webinar funcione melhor. Algumas
empresas experimentam usar SMS, pensando que é mais fácil verificar uma mensagem de texto do
que o email. Existem diferentes opiniões em relação ao horário e frequência das mensagens. É
importante ter em mente três regras do que esta informação deve ser:
 Clara – o receptor quer perceber rapidamente as informações importante: tema, data,
duração, informação para login (credenciais), etc. Programadas para o momento certo e
enviadas a tempo - o receptor quer certificar-se de que sua inscrição foi aceite, e que
não vai esquecer o webinar
 Não-invasiva – o receptor não que ser atacado com as mensagens várias vezes por
semana apenas porque quis participar num webinar.
29
Quando se trata da relação com o participante, o organizador tem algumas possibilidades de
promoção – a correspondência deixa construir uma boa base de dados de email: saber quem quer
participar no webinar e que tipo de coisas os interessa. Também é bom usar este conhecimento no
sentido prático e continuar a construir uma sociedade forte de clientes, o que não deve estar em
oposição com a terceira regra das três acima mencionadas.
4.1.4 Apresentação
Uma característica-chave nas formações webinar é o facto de permitir o uso de materiais extra e
apresentações como uma parte integral. Como meio visual, as sessões webinar dependem em larga
escala dos grafismos. A abordagem gráfica e o design devem estar coordenados com os outros
elementos da lição para aumentar e clarificar a mensagem e os pontos de aprendizagem
Os gráficos devem ter sempre um valor comunicacional e educacional; gráficos simples e directos são
os mais eficazes. A ferramenta de apresentação mais popular que pode ser facilmente usada numa
sessão de webinar é o PowerPoint. Este formato de apresentar uma serie de slides com texto,
imagens e animações simples é uma óptima forma para ilustrar informação fornecida durante uma
palestra. Mesmo sendo o PowerPoint uma ferramenta de apresentação comum e bem conhecida,
muitos utilizadores continuam a fazer os mesmos erros. O formador que apresenta slides deve evitar
problemas de legibilidade como tipografia muito pequena ou falta de consistência em termos de
estilo.
Estas simples recomendações podem ajudar numa preparação de slide s de sucesso:
 Usar um template de PowerPoint em formato landscape.
 Usar texto escuro com um background claro ou um texto claro com fundo escuro.
 Permitir uma margem de 2,5cm, de todos os lados.
 Limitar o número de palavras por slide:
-Não usar mais de 5 pontos de informação por slide;
-Usar tópicos em vez de frases.
 Manter qualquer gráfico simples:
-Usar tabelas simples e fortes como gráficos de pizza ou gráficos de barras;
- Evitar tabelas complexas e de dispersão.
 Usar um tamanho consistente para o texto:
-Pelo menos 30pt para o texto e 44pt para os títulos.
 Seleccionar uma tipográfica simples, clara como: Arial, Tahoma, Versana
-Evitar itálicos;
-Usar minúsculas para o texto.
 Evitar animações e efeitos especiais como: sons, fly-ons, fade-ins:
-Usar transições de slide simples
-Lembrar do factor simplicidade.
Existe uma diferença entre uma apresentação preparada para ser feita apenas ao vivo e uma
apresentação que vai ser arquivada com objectivos de aprendizagem. Se os formandos podem
reutilizar a apresentação, o formador deve preparar materiais de texto extra que podem ser
equivalentes ao discurso.
Ainda que as apresentações PowerPoint sejam de longe o elemento mais popular de palestras,
outros materiais podem ser igualmente úteis. A maneira exacta em que os materiais extra podem ser
usados num curso de formação depende do plano de aula e do software que está a ser usado. Muitas
das ferramentas de software webinar disponíveis permitem a partilha de arquivos. A opção "acesso
30
ao ficheiro" torna possível para o formador para fazer upload de ficheiros para os computadores dos
formandos, para que eles possam aceder aos mesmos por conta própria. Estes podem ser folhas de
cálculo, documentos de texto, ficheiros de áudio ou vídeo - o único limite é o tamanho do ficheiro,
que provavelmente será por volta de 10 megabytes, dependendo da velocidade de ligação de
internet do formador e formandos.
Independentemente do potencial de uma peça de new media, o formador deve considerar como
usar o tempo aula da maneira mais eficaz. A leitura de documentos de texto durante, por exemplo,
uma sessão de 45 minutos, pode ser considerada um desperdício de tempo. As sessões webinar ao
vivo precisam de um bom plano de actividades que sejam criativas e apelativas para os formandos e
para o formador.
4.1.5. Actividades
Para cada evento webinar (curso, formação, palestra) existem critérios que influenciam a eficácia da
aprendizagem. Provavelmente o critério mais importante é o grau de interacção (actividades de
aprendizagem). O formador não pode estar à espera que os alunos se foquem na palestra webinar se
existe apenas comunicação unidireccional. Uma transmissão pela internet de uma palestra ao vivo é
como um programa de televisão. É uma mensagem unidireccional e recebida por uma audiência
passiva. No entanto, a televisão usa pontos editados e diferentes imagens combinadas com uma
grande variedade de sons para comunicar a sua mensagem. As palestras ou formações webinar
geralmente têm valores de produção baixos. De facto, uma sessão webinar se for vista como uma
comunicação unidireccional pode ser comparada com uma televisão de muito má qualidade. Isto
poderá ser a razão pela qual os alunos se desinteressam em apresentações unidireccionais. Podemos
ter a certeza que a interacção entre formador e alunos, comunicação e actividades irão alterar estas
reacções dos formandos.
Como mencionado anteriormente, a utilização produtiva a que se destina a formação webinar
envolve o planeamento de algumas actividades:
 Interacção com materiais de formação;
 Interacção com o formador;
 Interacção entre alunos.
O potencial de apresentações com new media aumentou enormemente nos últimos anos. A
velocidade das ligações à internet e os hardwares e softwares avançam constantemente. A riqueza
dos new media permite que o formador planeia um conteúdo para os formandos interessante e com
bastante interacção. Esta é uma lista de fontes populares da Internet:
 Fontes/canais públicos de vídeo (YouTube, trainer Tube);
 Google Books, Google Academics (documentos de prova, a maioria em inglês);
 Número de novos serviços de Internet de acesso público:
- vocabulários;
- base de conhecimento;
- bibliotecas digitais;
- materiais grátis de cursos on-line.
- páginas Web 2.0 (comunidades baseadas na Web, por exemplo: wikis, blogs, sites de redes
sociais).
As funcionalidades do software webinar permitem aos formadores construir um programa de
colaboração baseado em conteúdos gerado para formandos:
31





Partilha de documentos / ecrã (que permite aos utilizadores ver o conteúdo dos ecrãns uns
dos outros e até mesmo tomar o controlo - muito útil para a criação de documentos /
revisão, etc);
Co-browsing (partilha de páginas da web - toda a gente vê a mesma página e conteúdo);
A partilha de vídeo (transmissão simultânea de vídeo);
Screencast (esta opção permite que o formador, ou qualquer um dos formandos, projecte
um transmissão de vídeo do que está a acontecer no seu computador. Isso permite uma
flexibilidade praticamente ilimitada, o formador pode mostrar, trabalhar e comentar
qualquer aplicação ou materiais que tenha no seu computador. Isto pode ser
particularmente útil para ensinar como usar o software);
APIs programáveis para serviços públicos de Internet, incluindo serviços como o YouTube,
Google Maps e muitos outros. Esta técnica permite o amplo uso de recursos de acesso
público em sua webinar.
A interacção com um formador pode ser gerada sob a forma de perguntas, comentários e respostas.
Actividades como uma apresentação de 50 minutos e 10 minutos de sessão perguntas/respostas não
seria eficaz. No entanto, há eventos educacionais onde o tempo é limitado e que o apresentador é
um convidado especial, cuja disponibilidade é limitada. Nestas circunstâncias, actividades limitadas
são justificáveis. Convidados especiais, tais como especialistas ou celebridades, podem ter um
impacto na aprendizagem e motivar os formandos.
A literatura sobre webinars para a educação1 indica que alguns preparativos devem ser realizados
para optimizar a sessão:
 Fornecer informações sobre os formandos e os objectivos de aprendizagem;
 Demonstrar a tecnologia webinar, o que irá reduzir a sua apreensão, se eles não estão
familiarizados com ela;
 Decidir um formato de de sessão webinar;
 Chegar a acordo com o convidado sobre como e quando perguntas dos formando serão
tratadas;
 Se não se sentirem confortáveis em dar um discurso, sugerir um estilo de entrevista;
 Perguntar se preferem responder a perguntas durante o discurso ou se preferem responder a
perguntas no final;
 Perguntar se preferem que seja o moderador a agir como presidente ou se vão os formandos
falar directamente com o convidado;
 Preparar os alunos, dar-lhes informações sobre o convidado;
 Fazer questões aos formandos e orientá-los para a elaboração de perguntas.
Outras actividades que são adequadas para a formação de webinar ao vivo incluem interacções entre
formandos e estão listadas abaixo:
• Debate;
• Discussão;
• Brainstorming;
• Apresentação;
• Caso prático (case study);
• Encenação.
1
Caladine Richard, Enhancing E-Learning with Media-Rich Content and Interactions, 2008 Idea Group Inc.
32
Como podemos ver, se a comunicação e cooperação entre aos formandos não é um problema, o
formador pode envolver activamente aos formandos na aprendizagem. O brainstorming permite aos
formandos criar novas ideias, resolver problemas, responder a perguntas, introduzir um novo
assunto, despertar o interesse, motivar e desenvolver equipas. Brainstorming é uma grande
ferramenta de motivação porque envolve os membros de uma equipa em questões de gestão
maiores, e faz uma equipa trabalhar em conjunto. Durante a sua recolha aleatória de idéias, o
formador deve registrar todas as sugestões no flip-chart ou num quadro. Em exercícios de
brainstorming no webinar, a câmara pode ser apontada para um quadro ou um flip-chart pode servir
o mesmo propósito. Ferramentas disponíveis no software webinar (quadro branco eletrónico
partilhável, fóruns, chat de texto) podem ser usados para registrar as idéias geradas.
Usar um case study como técnica de ensino aumenta o interesse dos formandos, colocando-os num
papel activo, fazendo-os analisar problemas do mundo real. Nos case studies os alunos têm que
decidir quais as ferramentas e as técnicas analíticas que se vão usar em situações complexas e, em
seguida, decidir como lidar com os problemas práticos da implementação das suas decisões. Os case
studies geralmente consistem de três elementos: um cenário, materiais de apoio e o problema. O
cenário é a história do problema do mundo real. Os case studies podem ser entregues verbalmente
pelo formador como uma introdução ao problema. Os materiais de apoio são frequentemente
documentos de texto, mas podem ser páginas web, ficheiros multimédia ou tabelas e dados. As
ferramentas webinar avançadas permitem a partilha de documentos/ vídeo e a co-navegação, o que
torna a cooperação entre formandos fácil e eficaz. O problema deve ser uma coisa aberta em que os
formandos desenvolvem uma solução, bem como um argumento de apoio. Porta-vozes de cada
grupo podem usar vídeo ou outras ferramentas do software webinar (fórum, chat) para partilhar a
resposta do seu grupo com os outros colegas da formação. O processo de case studies é uma
actividade de aprendizagem valiosa e é também um ponto de partida para o que pode vir a ser uma
óptima discussão de um problema e da solução proposta para o mesmo.
O método de discussão utiliza a comunicação de duas vias entre formador e os formandos para
aumentar as oportunidades de aprendizagem. As discussões permitem que os formandos participem
activamente no conteúdo da sessão webinar, o que ajuda a reter e melhora o uso no futuro. As
perguntas dos formandos demonstram o seu nível de compreensão sobre o assunto da aula. As
perguntas do formador estimulam a reflexão sobre os principais pontos de aprendizagem. A
discussão pode ser fornecida através de um canal audiovisual e/ou chat de texto. O importante é
gerir a discussão, envolvendo um moderador. Com um pequeno grupo de formandos o treinador
pode moderar a discussão ele/ela mesma ou pode pedir a um formando que desempenhe o papel de
moderador.
Quanto a moderar a interacção entre formandos o formador deve ser capaz de:




Planear um período de tempo adequado para completar todos os elementos da
formação, incluindo a avaliação de eficácia de forma a permitir alcançar os objectivos
fixados para a sessão de formação, com o uso dos recursos e tempo disponíveis.
Organizar todas as pausas que estão planeadas para garantir um curso dinâmico e
confortável para os formandos;
Criar elasticidade no tempo na formação, estando preparado para reagir a qualquer
situação relacionada com o tempo.
Planear o calendário para a sessão de formação, tendo em mente que a concentração é
maior nas horas dia mais cedo o que permite a possibilidade de aumentar a quantidade
de actividades de aprendizagem nesta parte do dia. Quanto mais tarde a sessão for
realizada mais curta deve ser a duração das actividades de aprendizagem. Os tipos de
actividades para os formandos são, obviamente, elementos importantes que influenciam
33

a duração geral de cada actividade realizada na sessão de formação (palestras e
apresentações devem ser unidades de curto tempo e exercícios devem ser unidades mais
longas).
A época do ano também influencia a duração de uma sessão de formação,
especialmente no inverno e no verão. É do conhecimento geral que a duração ideal de
uma unidade de formação didáctica é entre 45 minutos e 90 minutos. Esta regra é feita
sobretudo para efeitos de planeamento e, independentemente disto, os educadores
devem reagir ao nível de concentração do formando durante a sessão de formação e
ajustar adequadamente a duração de cada unidade em particular.
4.2. Executando um webinar
Alguns alunos são naturalmente entusiásticos quando se trata de aprender mas muitos requerem
inspiração e estimulação por parte dos seus formadores. Não existe uma resposta simples sobre a
motivação dos formandos. Muitos factores influenciam a sua motivação como: interesse num tema
em particular, a sua utilidade, autoconfiança, paciência e determinação. A literatura sobre o tema2
sugere que os formadores usem as seguintes estratégias para incentivar os formandos a serem
alunos auto motivados:






Dar, desde inicio e frequentemente, feedback positivo ao formandos de modo a aumentarlhes a confinaça de que podem fazer um bom trabalho.
Usar estratégias de ensino que envolvem activamente os formandos;
Ajudar os formandos a encontrar sentido e valor a nível pessoal no material (preparar
conteúdos para a formação baseados no mundo real e actualizados);
Comunicar interesse pessoal nos formandos, chamando-os pelo nome e fazendo perguntas;
Fazer perguntas dirigidas a determinados formandos pode garantir que, mesmo o mais
silencioso formando tem papel na formação webinar;
Ajudar os formandos a sentir que são membros valiosos de uma comunidade de formandos
responsáveis.
O contacto e a comunicação têm um significado especial num evento webinar. É importante que
tanto o formador como os formandos aumentem a sensação de presença. Ao responder a uma
pergunta, existe um truque sobre como aparecer, como fazer o contato visual com os formandos
como acontece em sala de aula. Embora seja natural olhar para a imagem dos formandos no écran,
se o formador olhar para a sua câmara vai aparecer para os formandos que o formador está a olhar
nos seus olhos. 3
4.2.1 Construir interacção social
A aprendizagem é um processo social, portanto, os aspectos sociais da aprendizagem, tais como:
comunicação, colaboração e emoção têm uma grande influência sobre a eficácia do ensino e da
aprendizagem. O ensino baseado no aluno concentra-se em incentivar os alunos a expressar as suas
2
Caladine Richard, Enhancing E-Learning with Media-Rich Content and Interactions, 2008 Idea Group Inc.
3
Camerius James W., The Case System of Instruction: Developing an Effective Teaching Strategy, Northern Michigan
University.
34
idéias livremente. É por isso que uma sessão webinar deve ser estruturada, com muitas
oportunidades para que os alunos falem formal e informalmente. Por exemplo - se houver uma
quebra na aula o formador deve deixar o link webinar ligado e sugerir aos alunos que o usem.
No início da sessão de formação o formador deve ser capaz de:


Planear o início da formação de forma a permitir que os formandos sejam informados de
todos os aspectos importantes da formação, para a organização ou para o indivíduo;
Fazer acordos com os formandos no início da sessão para assegurar um método fluído para
realizar a formação e maximizar o conforto do educador e dos formandos.
No início do formação, os aspectos de comunicação com os formandos devem incluir questões como:




período de tempo da sessão;
A programação da formação;
As informações sobre o uso de materiais didácticos;
Informações sobre a eficácia da avaliação de formações e possíveis requisitos para a
finalização da formação, como um exame formal.
Abordar domínios potencialmente importantes que precisam ser discutidos com os formandos da
formação tais como:





Acordos relativos formas de abordar o outro ou um tom preferido, a atmosfera na formação;
As normas relativas às pausas durante o formação;
Condições para fazer perguntas e conduzir discussões na formação;
Princípios de conforto e concentração durante a formação (exemplos: desligar todos os
comunicadores, deixar a formação fora das pausas dadas, chats e comunicação não
relacionada com o tema durante a formação);
Expectativas do formando relacionadas com o conteúdo.
Depois de apresentar todas as regras regulamentos e condições acima mencionadas, é uma boa
prática deixar algum tempo para questões dos formandos, em caso de confusão. Antes do formador
começar a apresentar o assunto, ele pode envolver os formandos numa actividade inicial (para
“quebrar o gelo”). Isto pode servir para criar uma sensação de inclusão, particularmente para uma
audiência remota. Se o número de participantes remotos não é assim tão grande, é bom pedir aos
alunos que se apresentem. Enquanto eles fazem as suas apresentações, o formador pode desenhar
um mapa simples incluindo o nome dos formandos. O mapa resultante pode ser usado mais tarde
durante a aula para dirigir questões e procurar comentários de formandos em particular.
4.3.Depois da formação
Uma vez que o formador tenha definido quais os propósitos de aprendizagem, deve depois
seleccionar a avaliação ou série de avaliações que meçam o progresso dos formandos
(conhecimentos, capacidades, etc.). Uma boa avaliação começa com uma boa pré-avaliação sobre o
35
que já sabem os formandos sobre o assunto. Por exemplo, um educador pode escolher avaliar a
criação de materiais dos formandos que serão usados durante o webinar. Como resultado o
formador irá avaliar se os formandos comunicaram as suas ideias claramente, visualmente e de
forma sucinta. Outra maneira de pré-avaliar o conhecimento dos aluno é fazer um rápido pré-teste.
Os formadores também avaliam os formandos durante o processo de aprendizagem. A questão não é
a quantidade de apontamentos que se tiram numa sessão mas sim o que realmente estão os
formandos a aprender. O formador pode incorporar a avaliação durante toda a sessão interactiva. O
formador pode ver e avaliar as actividades em que os formandos estão envolvidos. Pode observar
como é que os formandos interagem e como resolvem as tarefas que lhes foram dadas. O formador
pode pedir aos formandos mais argumentos, e que expliquem ou clarifiquem ideias. O educador
pode também pedir aos formandos que avaliem os resultados, apresentações ou solução de
problemas (avaliação pelos seus pares).
A avaliação final da formação webinar pode ser dada através de um teste de perguntas aberto ou
fechado.
4.3.1. Métodos de avaliação e ferramentas
Para a avaliação da formação webinar as medidas directas dos resultados de aprendizagem são
apropriadas. As medidas directas dos resultados de aprendizagem são avaliações objectivas de
conhecimentos, capacidades e perspectivas demonstradas pelo formando no momento da medição.
Isto inclui coisas como a avaliação de objectivos de aprendizagem específicos assim como as notas
para trabalhos na aula, ou avaliação dos comportamentos observados ou a contagem do número de
vezes que uma perspectiva particular é reconhecida em avaliação. Este tipo de dados obtém-se de
uma avaliação dos outputs do formando (exemplo: trabalhos do formando, apresentações, exames)
e pode ser completada pelo instrutor ou por um examinador independente.
O formador pode preparar testes com base em computador, questionários ou outros exercícios
usando software grátis de avaliação disponível nos recursos da internet, como por exemplo:




Easy Test Maker (http://www.easytestmaker.com/default.aspx ) - gerador de testes online;
Hot Potatoes (http://hotpot.uvic.ca/) – the Hot Potatoes suite, inclui seis aplicações que
permitem criar exercícios de escolha múltipla, de respostas curtas, de frases misturadas, de
palavras cruzadas, de corresponder/ordenar e exercícios de preenchimento para a internet;
QuizMaker JavaScript Wizard (http://www.edict.com.hk/quizmaker) – ferramenta de testes e
questionários;
Personal Educational Press (http://www.educationalpress.org) – permite criar gratuitamente
fichas de trabalho como: flashcards, jogos e questionários para imprimir directamente do
nosso browser assim como pode criar fichas de registo, questionários, fichas de estudo, listas
de palavras, cartões de bingo, palavras baralhadas, pesquisa de palavras e muito mais.
4.4.Avaliação da formação
A avaliação da formação, seja feita antes (avaliação das necessidades e sondagens dos formandos
para o planeamento da sessão), durante (avaliação da aprendizagem e dos conceitos chave) ou
depois (feedback sobre os métodos empregados e outros aspectos da experiência da formação),
36
pode ser obtida usando métodos qualitativos e/ou quantitativos. A avaliação pode ser formativa,
sumativa e de impacto:



Avaliação formativa - por exemplo por discussão ou entrevista. É útil num momento inicial da
formação para obter feedback do curso até esse momento. Pode ser formal ou informal.
Sumativa, questionários no fim da sessão ou entrevistas.
Avaliação de impacto - depois ter terminado a sessão – pode ser uma entrevista ou
questionário com os formandos.
Os documentos em anexo devem estar em formato PDF para fazer com que utilizadores com
diferentes sistemas os consigam ver, sem ter que se preocupar se têm ou não o mesmo pacote
“office”. O tamanho final do email não deve exceder os 5 MB (com os anexos). Se ultrapassar, o
conteúdo deve ser colocado no servidor da empresa e partilhado através de links para certos
documentos/pastas. Se estamos a colocar um grande número de links com interesse, os links que
foram usados no webinar devem vir no topo da lista e depois os que podem ter interesse ou mesmo
os que dissemos o tópico mas não foram usados. Todos os links devem ser descritos para que o
participante possa saber logo do que se trata sem ter que clicar neles.
Desenvolver e apresentar o material pós-formação aos estudantes tem o seu próprio uso de negócio.
É uma ferramenta perfeita para o marketing através do conhecimento. É uma óptima maneira de
promover a empresa. É muito usual que participantes de formações anteriores recrutem eles
mesmos e outros para novas formações.
4.4.2. Avaliação da formação
Graças à possibilidade de gravar o webinar, é mais fácil uma avaliação das sessões de treino. Acima
de tudo, a gravação de webinar ajuda a reavaliar a formação. Deste modo é mais fácil avaliar o
processo e o trabalho pessoal especialmente por algum tempo.
O uso de ferramentas para avaliar a formação, como o registo automático de estatísticas e
questionários electrónicos, tornam mais rápido o processo de avaliação. O formador tem a
possibilidade de analisar cada participante da reunião mesmo que não os consiga ver. Parte da
aplicação permite gerar relatórios detalhados da participação na reunião, recolhendo dados como:



Duração da participação;
Resposta a perguntas;
Envolvimento no trabalho de equipa (mesmo se o participante estava a olhar para a janela do
programa ou a fazer algo que não era ligado à formação).
As notas do formador e os seus métodos de ensino podem também ser baseados em ferramentas
básicas, que são os questionários de avaliação. Para alcançar isto podemos usar o software webinar,
no entanto, no caso de questionários mais complicados, é melhor usar um software de internet
especial.
Elementos como análises gravadas, particularmente quando diz respeito a conversações no chat,
estatísticas de reuniões e questionários de avaliação, permitem uma análise rápida usando modelos
como o Kirkpatrick.
Usar avaliações permite-nos ter sempre serviços de formação de alto nível. Naturalmente, até este
método ser muito usado e conseguir ter uma forte posição no mercado, os níveis de confiança serão
37
limitados. A avaliação não só deixa construir mais confiança, mas permite também que todos
recebam conhecimento fundamental no processo de formação realizado em um ambiente especial.
Avaliação de exemplo baseada no modelo Kirkpatrick:
Nível
Ao que diz respeito?
Reacção
Nível
de
participantes.
dos
Pesquisa online após o treino,
medindo
a
opinião
dos
participantes sobre o formador e
sobre a formação. Pode haver
uma pergunta separada sobre a
opinião da formação no contexto
do webinar.
Conheciemnto e capacidades
Como se alterou o nível de
conhecimento e de capacidades?
Entregar testes online antes e
depois
da
formação
e
posteriormente
comparar
resultados.
Comportamento
Como é que o novo conhecimento
afectou o comportamento?
Auto-avaliação
surveys,
possibilidade
de
entrevistas,
Entrevistas com trabalhadores,
participantes – umas semanas
depois da formação. Se a sessão
de formação faz parte de um ciclo
maior, graças ao registo podemos
observar o comportamento dos
formandos em várias etapas.
Resultados
Comparação dos efeitos
formação com os seus custos.
Comparação de efeitos práticos da
eficácia do trabalho, resultados
monetários,
qualidade
de
trabalho, estabilidade do staff,
etc.
satisfação
Como medi-lo?
da
4.4.3. Trabalhar com uma gravação
A formação webinar tem vantagens em relação à formação tradicional porque é totalmente
documentada. Não só a voz e a imagem podem ser gravadas como também o podem ser as
conversações no chat e as outras ferramentas utilizadas. Tudo isto acontece automaticamente e não
é necessário que o formador ou moderador tomem muita atenção a esta questão. Uma gravação
pronta também pode preencher vários papéis depois de um webinar.
Gravar um webinar permite que seja visto varias vezes, assim como a participação assíncrona de
várias pessoas e o desenvolvimento da base de dados através da criação de recursos educacionais.
Este é o valor dos webinars que não se encontra noutras formações tradicionais, e é por isso que é
importante informar os participantes acerca do mesmo. Em muitos casos, as pessoas que participam
em reuniões pensam que os webinars são apenas uma transmissão live.
38
Gravar as declarações também terá um efeito psicológico no sentido em que torna mais forte a
motivação do formador para responder a questões e comentários. Declarações gravadas são visíveis
e guardadas e o formador deve responder mais cedo ou mais tarde. No ponto de vista da
preocupação com o formando, nenhuma destas questões deve ser ignorada.
Além da anteriormente mencionada facilidade de avaliação e follow-up, a gravação tem ainda outro
valor comercial. Em opção, pode ser partilhada on demand, e pode ser rentabilizada desde que o
tema e o método estejam actualizados. Estas gravações são perfeitas para a promoção da empresa
pois múltiplas pessoas podem vê-las várias vezes, ao contrário da sessão ao vivo.
O formador ou organizador também pode definir a forma de aceder ao material gravado. Pode ficar
acessível através de uma base dados grátis na internet, acessível ao público ou apenas aos
participantes da formação que possam fazer login. Alguns modelos de software têm o registo
possível num formulário flash, onde elementos do programa continuam activos mesmo que sejam
uma gravação (por exemplo, pode-se fazer scroll na janela de chat), e outros permitem ver o
conteúdo apenas depois de se fazer o download de um player específico. Estes pormenores devem
ser considerados quando se escolhe o software de webinar.
O feedback é muito útil para os formadores, organizadores e alunos mesmo que não seja sempre
positivo. Os formandos podem fornecer um feedback excelente para reflectir, quando avaliam
perícia/conhecimentos do formador, quando avaliam como foram melhorados as suas capacidades e
conhecimentos, antecipam mudanças de práticas, pontos altos e baixos da apresentação e ideias
para melhorias no curso.
After answering all of these questions we can plan the next webinar. All of the mentioned facts
above should have significant influence on the planned webinar content, duration and session length
so the impact of the lesson should be optimal.
Para ter uma completa noção de uma sessão webinar, o formador ou organizador dever juntar
informação como:
 Quem estava ligado?
 Como era a sua ligação?
 Quantos formandos chegaram tarde e saíram mais cedo?
 Existiram alguns questionários, sondagens, etc.? Temos os resultados?
 Existiu algum contacto com os formandos depois da sessão (correio, chamada telefónica,
etc.)?
Depois de responder a todas estas perguntas, podemos planear um próxima webinar. Todos factos
mencionados acima devem ter uma influência significativa sobre o conteúdo webinar planeado e a
duração da sessão de modo que o impacto da lição seja o ideal.
4.5 Questionário
Métodos quantitativos envolvem juntar informação que pode ser classificada em forma de
estatísticas. Um método quantitativo comum é questionar usando uma escala de classificação. Aqui
as afirmações são classificadas segundo uma escola de três ou de cinco pontos. Três ou cinco pontos
39
são necessários para assegurar que os dados que recolheu têm significado e reúne os protocolos de
pesquisa, por exemplo, é preciso ter finais em extremos e um meio neutro para dar aos formandos
opções suficientes para escolher com precisão.
Exemplos de escalas de três pontos e de cinco pontos
Escala de 3 pontos
Escala de 5 pontos
Bom, médio, fraco
Excelente, bom, mediano, abaixo da média, fraco
Concorda, neutra, discorda.
Concorda plenamente, concorda, neutra, discorda,
discorda completamente.
Outros exemplos de medidas qualitativas são: perguntas de escolha múltipla, frases de verdadeiro ou
falso ou perguntas de sim ou não. A vantagem de usar medidas quantitativas é que se podem
fornecer estatísticas aos intervenientes. Por exemplo: 89% dos formandos concordam veemente que
o material leccionado irá aumentar a sua produtividade.
Considerando que a pesquisa quantitativa é fechada, a pesquisa qualitativa envolve fazer perguntas
abertas para reunir pensamentos, opiniões e sugestões. Este nivel de detalhe pode ajudar o
formador a compreender exactamente porque é que certos elementos precisam de melhorias e se
são feitas sugestões, como é que elas podem ser melhoradas.
Alguns exemplos de perguntas abertas são:
 De que exercicio ou actividade gostou mais? Porquê?
 Em que é que gostava mais de receber formação?
Um exemplo de feedback online de cursos de formação:
http://www.bre.com/training/courses/training-feedback.aspx
4.6 Boas práticas











Ter sempre um plano “B”.
Durante a criação da formação preste especial atenção às ligações entre o processo
educacional e o processo do grupo.
Ajustar a sua linguagem, metáforas e materiais para cada grupo alvo.
Verificar a localização da sua formação.
Verificar o equipamento e material.
No início da sessão perguntar quais são as expectativas dos formandos
Prestar atenção à quantidade de tempo despendida em cada exercício.
Preparar cenários de sessões de formação alternativos.
Pesquisar e analisar as expectativas e necessidades dos formandos e definir os momentos
concentrados cruciais da sessão – antes de a formação começar.
Ter em mente que alguns formandos podem ser “forçados” a participar na formação e que se
pode precisar de mais tempo para realmente iniciar a etapa educacional.
Descrever cada cenário de formação – os objectivos, módulos, exercícios, tempo, recursos, o
conteúdo dos exercícios, materiais e ferramentas.
40











Planear de forma realista – o tempo efectivo da sessão de formação, e não o número de
horas.
Definir as regras e condições da formação antes da mesma iniciar.
Conhecer as pessoas com quem está a trabalhar.
Mantenha-se no seu cenário de formação.
A regra de ouro, especialmente para formadores/educadores/oradores
inexperientes é: “prepare-se, prepare-se e mais uma vez prepare-se”
Juntar processos
Analisar o grupo alvo
Planear é importante mas a elasticidade ainda é mais.
Não existem perguntas ou pontos de vista estúpidos – não tentar “arranjar” os
formandos em formação, trate-os como eles são e ajuste-se a eles, mesmo ao nível do
programa.
Ter sempre consigo a sua “pasta de formador” cheia de apresentações, software
necessário, ficheiros de backup, materiais impressos, computador e webcam.
Uma outra pessoa pode organizar a sessão de formação mas você deve sempre
estar em contacto com essa pessoa.
41
5.Glossário
Questionários electrónicos – Formulário electrónico com um conjunto preparado de perguntas.
Oferece a possibilidade de expressar opiniões através de questões fechadas, semi abertas e abertas.
Avaliação – Análise dos valores/características de um determinado programa ou acção (exemplo:
curriculum, projecto) que compara critérios com um conjunto de normas de desenvolvimento,
melhoramento e eficácia. Consiste na recolha e análise sistemática de informação acerca dos
objectivos e critérios estabelecidos.
Mensagens instantâneas - ferramenta que permite uma troca de mensagens de texto em tempo
real. A conversa pode ser pública (acessível a todos) ou privada (acessível apenas a participantes
seleccionados).
Quadro branco interactivo – Ferramenta usada para sublinhar partes fulcrais da apresentação e
documentos. É particularmente importante durante a colaboração em pequenos grupos de
estudantes.
Bases de conhecimentos – bibliotecas de materiais educacionais com documentos, apresentações,
cursos de e-learning, ficheiros audiovisuais, que podem ser usados para expandir o conhecimento
ganham durante a sessão de webinar (exemplos: videoleituras.net, docstoc.com, slideshare.net).
Jogos Online - As actividades online que ajudam a envolver os formandos com o material do tema e
podem ajudar a manter a atenção na sessão.
Questionário – Exercício preparado pelo formador. Consiste em questões baseadas na informação
que foi captada durante a formação. É complexo e requer um nível alto de concentração e
envolvimento.
Partilha de écran - Uma ferramenta que possibilita a transmissão de conteúdos de um écran para um
ou mais espectadores. Os participantes podem ver as alterações em tempo real. Facilita o suporte
técnico e o trabalho de grupo em documentos.
Vídeo webcam – Comunicação interactiva, que permite interacção ao usar transmissão de vídeo e
áudio simultaneamente. Pessoas que usem o equipamento específico podem falar e ver-se umas às
outras ao mesmo tempo.
Webcast – Uma transmissão vídeo e áudio na internet (World Wide Web) de uma fonte específica
para um grande grupo de participantes. A transmissão pode ocorrer online ou “on-demand”.
Software Webcast - Todos os programas de computador que têm a possibilidade de comunicar via
internet. Ajudam a transmitir uma apresentação, som, vídeo e chat. Podem adicionalmente estar
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equipados com um quadro branco interactivo, questionários, partilha de écran. Programas de
software de exemplo: Adobe Acrobat Connect Pro, YUGMA, Dim Dim, ONIF.
Panorama da formação de Webcast – plano de uma formação que envolve informação principal
(como objectivos, temas, ferramentas, etc.) e tem a sua própria framework. É particularmente
importante durante webinars com grandes grupos de pessoas, onde um plano de tempo eficaz é
crucial para completar a formação.
WebQuest – De acordo com a publicação de Dogde é uma “actividade orientada para inquéritos em
que alguma ou toda a informação com que os alunos interagem vem de recursos na internet,
opcionalmente apoiada com videoconferência” (http://webquest.org). Podemos distinguir entre dois
tipos de WebQuest – de longa e de curta duração. No WebQuest de curta duração os formandos têm
que reter uma grande quantidade de informação num curto período de tempo (1-3 dias). Durante o
WebQuest de longa duração os formando têm muito tempo (1 semana – 1 mês) para ficarem
inteirados do tema. O principal é analisar o conhecimento apreendido e transformá-lo fazendo
exercícios específicos.
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