MARIA MAGDALENA DE OLIVEIRA MARTINS Nasceu no dia 20 de janeiro de 1927, porém foi registrada alguns dias depois, constando em sua certidão de nascimento a data 03 de fevereiro daquele ano. Era filha de Antonio de Oliveira, um comerciante português, e de Maria da Glória da Silva Oliveira, brasileira. Chamada carinhosamente por ”Pequena”, foi muito ativa, por isso, desde cedo aprendeu ”corte e costura”. Gostava de costurar para si e para suas três irmãs. Era a única das meninas que se interessava por comércio; observava e ajudava seu pai em sua ”Casa Portuguesa”, o armazém de secos e molhados, localizado na Praça Coronel Brasílio Fonseca, nº 22. Estudou no Grupo Escolar Getúlio Vargas até a 4ª série. E quando na época da 2ª Grande Guerra Mundial seu irmão Olympio foi convocado para a guerra, e seu pai encontrou-se doente, com apenas dezessete anos, administrou o comércio da família. Aos dezenove anos, em 1946, casou-se com Francisco Martins, com quem viveu harmoniosamente por mais de 50 Tiveram três filhos, Oswaldo Freire Martins Neto (1947), Madalena Freire Martins (1951) e Francisco Freire Martins (1962). Freire anos. Maria Júnior Pequena e Chico, como eram chamados, eram cristãos por opção, e congregavam na Igreja Presbiteriana Independente de Guararema. Ensinaram, pelas suas vidas, a importância da prática do amor a Deus e ao próximo. Esposa dedicada, Pequena procurava sempre uma forma de trabalho para cooperar nas despesas da casa. Costurou, deu aulas de corte e costura, serviu almoços para trabalhadores da “Light” em sua casa, hospedou professoras que vinham de outras cidades. Foi telefonista e responsável pelo ”telefone público”, numa época em que os poucos telefones privados tinham que passar pela telefonista para realizar a chamada, e chegou a ter, mais tarde, o seu próprio armazém de secos e molhados. Tudo fez, sempre pensando na boa formação e educação de seus filhos. Demonstrou em toda sua vida, um prazer espontâneo em receber pessoas em sua casa, ora como hóspedes, ora como meros passantes, amigos e parentes. A casa sempre estava aberta, a mesa sempre estava posta, o café da tarde em família era constante. Mãe carinhosa e generosa, após a formação de seus filhos, cuidou de uma menina desde os seus nove anos até formá-la também professora, a professora Sênia de Souza. Faleceu em 26 de dezembro de 2008, aos 81 anos. Pela Lei Nº 2841, de 22 de dezembro de 2011, Anexo II, foi homenageada com a denominação do logradouro público Rua Maria Magdalena de Oliveira Martins, no bairro Serrote. Informações fornecidas por seu filho, Francisco Freire Martins Júnior e pela sobrinha Maria Madalena Freire Martins.