REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
GOVERNO REGIONAL
SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS
INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE
E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM
DIA NACIONAL DO DOENTE CORONÁRIO
1. Principais causas de morte na RAM
Causa de morte
N.º
Doenças do aparelho circulatório
Tumores Malignos
Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas
Diabetes Mellitus
Todas as causas de morte
685
589
141
121
2.583
Percentagem
sobre todas as
causas de morte
(%)
27
23
5
5
-
Fonte: Direção Regional de Estatística, 2012; População utilizada dos Censos 2011
De acordo com as principais causas de morte na RAM, em 2012, tem-se que as doenças do aparelho
circulatório representam a primeira causa, com 27 % sobre o total de óbitos (2.583), associado a um
valor absoluto de 685 óbitos. Este número corresponde a uma taxa bruta de mortalidade de 259,9 por
100.000 habitantes que no entanto ainda é inferior aos valores apresentados por Portugal (311,7 por
100.000 habitantes) e pela RAA (291,2 por 100.000 habitantes). Esta tendência também é idêntica face
ao género masculino e feminino. Note-se que esta taxa de mortalidade é superior no género feminino nas
três regiões mencionadas.
Quando comparamos esta causa de morte a partir da taxa de mortalidade padronizada, o valor
apresentado pela RAM (177,5 por 100.000 habitantes) permanece inferior ao da RAA (222,0 por
100.000 habitantes) mas superior ao nacional (154,5 por 100.000 habitantes). Esta distribuição também
verifica-se para os indivíduos do género masculino e feminino. A taxa de mortalidade padronizada é
superior no género masculino nas três regiões em análise.
No âmbito das doenças do aparelho circulatório incluem-se as doenças isquémicas do coração (DIC)
cuja taxa de mortalidade bruta na RAM (39,8 por 100.000 habitantes) é inferior à da RAA (88,6 por
100.000 habitantes), Portugal (65,9 por 100.000 habitantes) e Europa (147,2 por 100.000 habitantes).
No género masculino e feminino esta distribuição também tem a mesma representação. Note-se que esta
taxa de mortalidade é superior no género masculino nas três regiões observadas.
Rua das Pretas, n.º 1 – 9004-515 Funchal –  291212300 – Fax: 291281421 Mod. IASAÚDE 008.03
[email protected] –
http://iasaude.sras.gov-madeira.pt
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Quando comparamos a taxa de mortalidade padronizada face a esta doença, a RAM (27,5 por 100.000
habitantes) apresenta valores inferiores à RAA (70,0 por 100.000 habitantes) e a Portugal (34,8 por
100.000 habitantes). Esta distribuição é idêntica no género masculino e feminino. Nas três regiões
analisadas, os indivíduos do género masculino apresentam valores superiores face a esta taxa de
mortalidade.
1.1.Prevalência da Hipertensão Arterial na RAM (HTA)
Grupo Etário
Género
M
F
M
F
M
F
<35 anos
35-64 anos
>65 anos
Prevalência de
HTA
37,6 %
12,9 %
63,3 %
45,8 %
74,2 %
78,1 %
Fonte: Estudo de Prevalência, Tratamento e Controlo da Hipertensão na RAM – PAP STUDY, 2008
A prevalência da Hipertensão Arterial (HTA) na RAM é maior na faixa etária a partir dos 65 anos,
sendo que é maior no género feminino, neste grupo.
Nas restantes faixas etárias a tendência é oposta, ou seja, são os indivíduos do género masculino que têm
uma maior prevalência de HTA.
2. Respostas dos serviços de Saúde da RAM
2.1. N.º de Consultas nos Cuidados de Saúde Primários
Consultas
N.º
19.194
2.662
1.319
Nutrição
Cessação Tabágica
Alcoologia
Fonte: Núcleo de Gestão do Doente e Estatística, 2013
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2.2. Sessões de Educação para a Saúde nos Cuidados de Saúde Primários
Sessões de Educação
para a Saúde
(*)
Nutrição
(**)
N.º de sessões
N.º de
participantes
167
2.600
76
982
Exercício Físico
61
725
Tabaco e Álcool
36
514
Diabetes
Destinatários
Locais de realização
Adultos
Adolescentes
Idosos
Pais
Crianças
Mulheres grávidas
Pessoas com:
- Problemas
associados ao
consumo de álcool;
- Diabetes.
Associação
Centro de Saúde
Escola
Junta de Freguesia
Centro Paroquial
Casa do Povo
Centro Comunitário
Ginásio
Fonte: Núcleo de Gestão do Doente e Estatística, 2013
Observações:
(*)- Inclui temas relacionados com o consumo de sal.
(**)- Inclui tema sobre o “Pé diabético”
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