RESGATE DE JOGOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA DO ENSINO MÉDIO
Prof. PDE Emerson Lima de Oliveira
Colégio Estadual Unidade Polo – Arapongas-PR
Prof. Dr. Arli Ramos de Oliveira
Universidade Estadual de Londrina
RESUMO
As dúvidas relacionadas à falta de motivação dos
educandos do Ensino Médio da Rede Pública Estadual,
têm sido pouco discutidas no contexto escolar,
especialmente na disciplina de Educação Física. Este
trabalho tem a finalidade de esclarecer as dúvidas
pertinentes ao desinteresse dos educandos em relação às
aulas de Educação Física, no Ensino Médio. Busca-se
entender as fases que a disciplina passou até os dias
atuais, em breve relato, para poder compreender o que
está acontecendo em nossas unidades escolares.
Oferecer subsídios para as aulas de Educação Física, se
tornar mais motivadoras para o Ensino Médio, oferecendo
ferramentas para a motivação dos alunos nas aulas,
tornando as aulas mais motivadoras. A amostra envolveu
80 alunos das duas primeiras séries do Ensino Médio, de
ambos os sexos, do período matutino do Colégio Estadual
Unidade Pólo de Arapongas, Estado do Paraná. O estudo
utilizou metodologia de pesquisa ação envolvendo a
história
dos
jogos
e
esportes,
apresentados
posteriormente pelos alunos e depois vivenciados na
prática na aula de Educação Física. Os resultados
indicam que a maioria dos alunos aprendeu novos jogos
além dos esportivos, ressaltando o interesse provocado
especialmente pela possibilidade de inclusão de todos os
alunos e o caráter de inovação, necessários para tornar a
aula e o ambiente escolar mais acolhedor e produtor de
novos conhecimentos.
Palavras Chaves :Jogos; Motivação; Lúdico.
ABSTRACT
The doubts related to the student´s lack of motivation at the
State High School has been scarcely discussed in the
school context especially in the Physical Education
2
classes. This research paper has the purpose to identify
the students lack of motivation related to the Physical
Education in High School. The study searched for the
development of the subject until the present time, in brief
review to understand what is happening in our schools.
The study tried to present more motivated participation in
Physical Education classes. The sample involved 80
students of both sexes from the freshmen and sophomore
years of High School of morning period of State School
Polo Unity of Arapongas, Parana. The study used action
research methodology involving the games and sports
history and thereafter presented by the students to their
colleagues and developed in the Physical Education
classes. The results of the study indicated that most of the
students have learned new games rather than sport,
emphasizing innovation and social inclusion. These
aspects are relevant to PE classes become a warmer
environment for education and to produce knowledge.
Key Words: Games; Motivation; Play.
INTRODUÇÃO
O objetivo deste artigo é esclarecer a falta de
interesse dos educandos, pertencentes às séries iniciais
do Ensino Médio, nas aulas de Educação Física.
Procura alertar os professores de Educação Física
para uma realidade que nos apresenta uma dificuldade
que é passageira e não se sintam tão culpados como
aparentam
sentir-se,
nem
se
julguem
os
únicos
responsáveis pela crise da Educação Física.
Através de pesquisa de Jogos pelos educandos,
com o auxílio do professor e das novas tecnologias,
tornamos as aulas mais atraentes, possibilitando a
integração e participação de todos os envolvidos, sem a
exclusão dos menos aptos ou habilidosos. A prática
desses
mesmos
jogos
pesquisados
trouxe
cooperação extraordinária entre os educandos.
BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
uma
3
A Educação Física, ao longo de seu percurso
histórico, esteve passível de inúmeras discussões sobre
sua finalidade na escola. Esse debate, em alguns
momentos mais consensuais e em outros mais tensos e
conflitantes, esteve pautada numa prática tradicional,
tecnicista, que necessitava ser superada a fim de
contribuir para a formação de sujeitos mais críticos e
emancipados. Realmente, fazia sentido criticar aquele tipo
de Educação Física que eu tinha vivenciado, pois nas
aulas em raros momentos havia interação com todos os
meus colegas de turma.
O professor deve estar numa consciente e
constante
busca
por
conteúdos
diversificados
e
motivadores, para alcançar e atender aos interesses
existentes nas turmas, fazendo com que essa falta de
previsão que a motivação manifesta, não venha a lhe
causar dúvidas em relação à motivação de seus alunos.
Sabemos que, na maioria das vezes os fatores externos
(estímulos) é o que desencadeiam a motivação.
O adolescente utiliza a recreação (jogo) para
administrar seus impulsos físicos e sociais na tentativa de
se inserir coletivamente num grupo de identidade
semelhante a sua, eles entram em uma fase de muita
vergonha e rebeldia e com uma grande necessidade de
auto-afirmação. Tudo isso associado ao medo de errar,
acaba por distanciar ainda mais os alunos das aulas de
Educação Física. Uma dificuldade também enfrentada é
que os alunos chegam de muitos locais e escolas
diferentes uma das outras e trazem consigo conceitos e
conteúdos diversos. Os que sabem e conhecem o
conteúdo proposto não querem retroceder e os que não
conhecem sentem-se envergonhados. Além do mais é
4
preciso que a escola tenha uma cultura que valorize a
Educação Física.
Concluímos que um dos grandes motivos da
evasão das aulas de Educação Física seja em razão de
os alunos menos habilidosos, que não conseguem
realizar determinadas tarefas propostas pelo professor, se
sentirem incompetentes, percebendo que não sabem
fazer ou realizar o exercício. Em conseqüência, isso faz
com que não gostem das aulas, não queiram fazer
exercícios e abandonem as aulas de Educação Física.
Além da falta de interesses dos educandos, nesta faixa
etária, a própria vergonha que sentem pela mudança que
seus corpos estão passando, contribui para o afastamento
das aulas, pois, sendo a Educação Física uma aula onde
seus limites e suas diferenças estão mais à mostra.
Portanto, o que necessitamos é propor atividades
físicas ou jogos que estejam de acordo com as
habilidades desses alunos e criar situações prazerosas,
ou seja, momentos de executar o que se sabe e de se
sentir cada vez mais competente, jogos que busquem a
inclusão dos habilidosos e não habilidosos, promovendo
um engajamento dos alunos às aulas.
Nessa perspectiva, procura-se focalizar o jogo
(lúdico) enquanto fator essencial para o desenvolvimento
social, pois através da brincadeira se constrói um espaço
de experimentação e de transição entre o mundo interno e
o externo, aprendendo a conhecer seu corpo, descobrindo
a si mesmo, ou seja, mostrando a importância dos jogos e
brincadeiras para a socialização.
Desta maneira o professor de Educação Física
deve buscar esclarecer as pessoas dentro e fora das
escolas, sobre a grande importância dessa disciplina no
contexto escolar, desmistificando a visão errônea de que
5
a
Educação
Física
não
tem
papel
no
contexto
pedagógico.
Aproveitar as situações que o jogo proporciona,
para a Educação para a saúde, o ínicio de uma
transformação de paradigmas, mudanças de hábitos, com
a intenção de bem-estar (físico, mental, social, espiritual).
Desenvolver atividades (jogos) que possibilitem a vivência
de experiências quanto aos componentes da aptidão
física relacionada à saúde.
Utilizar os jogos como mudança comportamental e
não como repetição de comportamentos, buscando dessa
maneira uma integração entre o corpo e mente, não
apenas movimentos técnicos e condicionados, mas com
liberdade para a criatividade e promoção da saúde, que
se bem direcionada será para a vida toda.
A REALIDADE DA EDUCAÇÃO FÍSICA
A educação Física tem passado nos últimos anos
por diversas transformações, nas quais muitas vezes tem
descaracterizado a sua verdadeira identidade, deixando o
docente na maioria das vezes sem saber o que, como e
nem como desempenhar sua atividade em sala de aula.
As muitas faces em que se desdobra à disciplina
têm acarretado certa discrepância nos conteúdos a serem
ministrados nas aulas levando ao desinteresse dos
educandos pela disciplina, pois a disciplina passou a ter
caráter apenas facultativo à participação, muitas vezes
levando a se exigir certo domínio do conteúdo ministrado,
para que se tenha um bom desempenho, a prática pela
prática, a valorização do atleta, a formação e/ou
descoberta de novos talentos.
6
Existem duas grandes correntes nos dias atuais
sobre os entendimentos da Educação Física no Brasil:
uma, que vê a Educação Física como ciência; outra, que
a vê como prática pedagógica.
Na primeira, considera-se a Educação Física
como uma ciência autônoma ou relativamente autônoma,
que possui seu próprio objeto de estudo (movimento
humano, motricidade humana, etc.) e caracteriza-se por
ser uma área de conhecimento interdisciplinar. A
Educação Física entendida como aplicação ou ramo
pedagógico, seria, então, uma subárea desta ciência.
A segunda é uma das principais respostas à crise
da década de 80, que questionou os fundamentos e o
papel social da Educação Física, e resulta da aplicação,
no campo da Educação Física, das chamadas teorias
pedagógicas críticas ou crítico-superadoras, após uma
tendência a princípio humanista ou escola-novista. Antes
de tudo, considera a Educação Física como Educação,
como uma prática pedagógica balizada, em primeira
instância,
pela
Pedagogia.
Para
Bracht
(1992),
a
Educação Física é:
a prática pedagógica que tem
tematizado elementos da esfera
da cultura corporal/movimento [...]
é antes de tudo uma prática
pedagógica [...] é uma prática
social de intervenção imediata, e
não
uma
prática
característica
explicar
ou
social
cuja
primeira
seja
compreender
um
determinado fenômeno social ou
uma determinada parte do real.
7
Não podemos nos alongar aqui a respeito disto.
Cada
uma
dessas
correntes
oferece
importantes
contribuições, mas também esbarram em seus próprios
limites.
Hoje em dia, ninguém mais faz "aula de Educação
Física", mas de aeróbica, hidroginástica, musculação,
esporte, dança. O termo "Educação Física" só subsiste na
Escola, onde, todavia, já é quase sinônimo de "Esporte", é
preciso obter reconhecimento, entrar em sintonia com a
sociedade - estamos sempre correndo atrás do prejuízo.
Se não existe mais "aula de Educação Física", existe uma
comunidade profissional da Educação Física, dona de
uma tradição e de um saber-fazer relativos ao jogo, à
dança, ao esporte e à ginástica que não foi (por
enquanto...) dominado por outra área. Os defensores da
corrente
pedagógica,
preocupados
com
o
desaparecimento da Educação Física, buscam resguardála no interior da Escola, restringindo o seu alcance
conceitual,
quando
deveriam
buscar
ampliá-lo.
Antagonizam com o Esporte, hostilizam as Academias,
criticam as bases epistemológicas das ciências da
Natureza e associam a si próprios com as Ciências
Humanas.
Segundo Bracht (1992) a busca do objeto da
Educação Física deve ter claro que ela é:
"antes
de
tudo
uma
prática
pedagógica, portanto uma prática
de intervenção imediata".
Reconhecer a Educação Física como prática
pedagógica é primordial, para construir seu objeto "a partir
8
da intenção pedagógica". A ascensão da cultura corporal
e esportiva (cultura corporal de movimento) é um dos
fenômenos mais importantes nos últimos anos.
A
Educação
responsabilidade
Física
de
formar
deve
o
assumir
a
capaz
de
cidadão
posicionar-se criticamente diante das novas formas da
cultura corporal, a compreender o seu sentir e o seu
relacionar-se na esfera da cultura corporal de movimento.
A
Educação
Física
é
parte
da
realidade
educacional, é também um setor de vivência e os
professores de Educação Física, enquanto dotados de
uma atitude axiológica diante da cultura corporal e
esportiva, de uma consciência, sem a qual não seriam
educadores, devem estimular essas vivências, para um
desenvolvimento
integral
do
ser
humano.
Nesse
processo, os jogos aparecem como um dos componentes
da
cultura
corporal
socioculturalmente
do
pelo
movimento,
homem
como
construído
forma
de
expressão.
LUDICIDADE DOS JOGOS
Os jogos, os esportes, as danças, as lutas e as
diversas formas de ginástica estão presentes na nossa
cultura, influenciando o comportamento, transmitindo
valores, fazendo parte do dia-a-dia das pessoas, seja
como
prática
nos
momentos
de
lazer
ou
como
possibilidade para a atuação profissional.
Os jogos existem desde a pré-história e seus
registros indicam as mais variadas formas de jogar, em
diversos locais do mundo.
Desde o surgimento do homem, há registros de
jogos, encontrados nas paredes das cavernas, isto retrata
9
a necessidade que se apresentava às atividades de
sobrevivência como a pesca e a caça, um caráter lúdico.
O jogo deve ser analisado pela espontaneidade,
flexibilidade,
descompromisso,
criatividade,
expressividade e fantasia próprias de cada cultura que o
produziu,
possibilitando
a
liberdade
de
criação
e
permitindo o aparecimento de outras formas de jogar.
Na escola, o ensino da Educação Física pode e
devem incluir a vivência dessas modalidades como
conteúdos, ampliando as possibilidades de os alunos
compreenderem,
participarem
e
transformarem
a
realidade.
Muitas vezes, o ensino da área é inadequado,
refletindo uma prática que se apóia em um processo
seletivo de alunos aptos para o padrão competitivo.
Excluem-se, nesse processo seletivo, muitos dos que não
conseguem o desempenho esperado em um tempo
predeterminado
para
o
desenvolvimento
de
tais
capacidades.
É preciso reconhecer que a ação educativa,
quando centraliza o processo de ensino e aprendizagem
em seqüências pedagógicas que têm como referência um
aluno ideal e não o aluno real, pode redundar em
fracasso. A partir dessa constatação, propomos que
sejam discutidos não só os diferentes jeitos de fazer e
aprender, mas também os diferentes tempos necessários
para aprendizagem, baseados em situações reais do
cotidiano escolar.
O que se pretende é que o aluno saiba fazer,
entenda o que faz, como aprendeu, como pode continuar
aprendendo sobre aquilo que o interessa, e que amplie
seu olhar sobre as práticas da cultura corporal, podendo
apreciá-las e entendê-las de forma não preconceituosa e,
10
assim, capacitando-se a criticar os valores transmitidos
como verdades finais.
Os conhecimentos construídos devem possibilitar
a análise crítica dos valores sociais, como os padrões de
beleza e saúde, desempenho, competição exacerbada,
que se tornaram dominantes na sociedade, e o seu papel
como instrumento de exclusão e discriminação social.
Debater alternativas para o ensino da Educação
Física e efetivamente promover a inclusão do aluno na
construção
de
um
conhecimento
que
o
permita
compreender e transformar a realidade.
As tarefas da escola vão além das aspirações de
preparar para o trabalho, embora ela contribua para essa
tarefa. Se ela pretende formar para a cidadania, a
educação média deve atualizar histórica, social e
tecnologicamente os jovens cidadãos. Isso implica a
preparação para o bem viver, dotando o aluno de um
saber crítico sobre o trabalho alienado.
Devemos
desorganizar
o
trabalho
escolar
baseado no paradigma disciplinar, para substituí-lo por
práticas que favoreçam a interdisciplinaridade e a
contextualização curricular.
O jogo lúdico deve ser entendido, como uma
atividade não séria, desligada de interesses materiais e
praticados de acordo com regras de ordem (organização),
tempo e espaço, e cuja essência deva repousar no
divertimento.
BREVE RELATO DOS ALUNOS
A seguir transcrevo alguns relatos dos alunos que
participaram da implementação na escola, alunos esses
do primeiro ano do Ensino Médio, que não participavam
11
ativamente das aulas pela falta de motivação e de
habilidade específica, me reservando a resguardar a
identidade dos mesmos.
1 – “Foi legal, pois aprendemos jogos novos, suas
regras e sua prática. Saímos do básico como futebol e
voleibol. Aprendendo que existem jogos que são quase ou
até bons quanto eles, que antes dessa experiência
achávamos que não existiam. Não sendo cobrada de nós,
a habilidade, pois, todos estavam no mesmo nível de
conhecimento”.
2 – “Eu achei uma experiência incrível, pois dessa
forma tivemos a oportunidade de vivenciar novas
experiências, conheci esportes ao qual eu nunca tinha
praticado, e se a cada dia que se passe os esportes que
não são muito conhecidos, fossem colocados em ação,
proporcionaria aos alunos uma certa oportunidade jamais
desperdiçada.”
3- “As aulas de Educação Física foram muito
interessantes. Nas aulas podemos conhecer novos
esportes que eu nunca tinha visto, mas que são muito
interessantes e aprendemos suas regras, como se jogar e
com a ajuda do professor tudo fica mais fácil.”
4- “Foi muito interessante, porque conhecemos
novos jogos, com práticas diferentes da que conhecemos
hoje. As aulas
de Educação física ficaram mais
interessantes porque era sempre a mesma coisa, depois
dos novos jogos as aulas ficaram mais legais.”
5- “Divertido e diferente. Porque geralmente a
gente sempre joga as mesmas coisas. E é muito bom
aprender coisas novas.”
6 – “Foi legal, aprendi a jogar Badmington,
Quimball e outros jogos, que alguns são olímpicos e são
12
esportes bem legais de se jogar, show de bola, ou melhor,
de peteca.”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Buscar alternativas para tornar as aulas mais
interessantes e motivadoras, deve ser a mola propulsora,
que dirige a vida do professor de Educação física. Sair da
mesmice, levando os educandos a ter consciência de seu
corpo e como este está inserido na atualidade, como ser
humano, que sente, se movimenta e busca respostas,
para os mais variados questionamentos sobre o corpo e
sua utilidade.
O jogo enquanto lúdico, é fator essencial para o
desenvolvimento social, pois através dele se constrói um
espaço de experimentação e de transição entre o mundo
externo e interno, descobrindo e aprendendo a conhecer
seu corpo.
Com este trabalho tentamos mostrar a importância
da inclusão de novos jogos no contexto escolar, levando
os educandos a pesquisar esses jogos, usando o
laboratório de informática das escolas.
Desmistificamos
brincadeiras
para
a
a
importância
socialização,
dos
jogos
aproveitando
e
as
situações que eles proporcionam, para a saúde, mudando
hábitos com a intenção de bem estar físico, mental e
social.
Deixamos de lado os movimentos técnicos e
condicionados, e exploramos a criatividade, conseguindo
assim em partes, uma integração entre corpo e mente.
Resgatamos a auto-estima de alunos, que não se
consideravam aptos a prática dos costumeiros jogos
(futsal, voleibol, basquetebol etc.), trazendo à tona a
13
discussão sobre a inclusão de todos, mesmos os que não
se achem aptos.
Um fator limitante para o desenvolvimento de
alguns jogos foi falta de maior número de equipamentos
oficiais dos esportes. Por outro lado, ocorreu uma busca
para adaptar o material já existente na escola.
A inclusão de novos jogos no dia-dia escolar deve
ser buscada, as alternativas para a inclusão de todos no
âmbito escolar deve ser debatida e nesse meio deve estar
o
professor
como
mediador
dos
conflitos
e
do
conhecimento, e essa inclusão se for bem direcionada
trará benefícios que serão para a vida toda.
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14
MAZZEI, J.; TEIXEIRA, M. S. Manual de Educação
Física, jogos e recreação. [ s.l:s.n., s.d.].
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