REDE DE TECNOLOGIAS LIMPAS DA BAHIA
PPG ENGENHARIA INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO DE ENG. AMBIENTAL
ESCOLA POLITÉCNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Autores: Geiza Lima de Oliveira
Ricardo Araújo Kalid
Asher Kiperstok
Karla Patrícia Oliveira Esquerre
Emerson Andrade Sales
1. OBJETIVO
2. INTRODUÇÃO
3. METODOLOGIA TECLIM
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
•
Apresentar alguns resultados obtidos com a metodologia TECLIM no que diz respeito
à racionalização do uso de água na indústria, seja pela minimização do consumo, por
práticas de reúso ou reciclagem.
•
Metodologia desenvolvida pelo TECLIM (Rede de Tecnologias Limpas da UFBA);
•
Focada na racionalização do uso da água por indústrias;
•
Baseia-se nos princípios da Produção Limpa e na promoção do Desenvolvimento
Sustentável;
•
As iniciativas que tem surgido têm focado a conscientização dos próprios
funcionários.
•
Aplicada nos projetos: ECO-BRASKEM, DETEN-ÁGUA, AGUAÍBA e LYONDELL-ÁGUA.
1. Parceria entre universidade e instituição;
2. Capacitação permanente e em larga escala;
3. Balanço hídrico (BH) com incertezas de informações (QI) e reconciliação de dados;
4. Banco de Ideias;
5. Sistema de Informações Geográficas (SIG);
6. Otimização das redes de transferência de massa;
7. Análise da inserção da empresa no ciclo hidrológico regional;
8. Elaboração de projetos conceituais;
9. Auditoria de fontes de alimentação de efluentes.
2. Capacitação permanente e em larga escala;
3. Balanço hídrico (BH) com incertezas de informações (QI) e reconciliação de dados;
4. Banco de Ideias;
5. Sistema de Informações Geográficas (SIG);
6. Otimização das redes de transferência de massa;
7. Análise da inserção da empresa no ciclo hidrológico regional;
8. Elaboração de projetos conceituais;
9. Auditoria de fontes de alimentação de efluentes.
3. Balanço hídrico (BH) com incertezas de informações (QI) e reconciliação de dados;
4. Banco de Ideias;
5. Sistema de Informações Geográficas (SIG);
6. Otimização das redes de transferência de massa;
7. Análise da inserção da empresa no ciclo hidrológico regional;
8. Elaboração de projetos conceituais;
9. Auditoria de fontes de alimentação de efluentes.
4. Banco de Ideias;
5. Sistema de Informações Geográficas (SIG);
6. Otimização das redes de transferência de massa;
7. Análise da inserção da empresa no ciclo hidrológico regional;
8. Elaboração de projetos conceituais;
9. Auditoria de fontes de alimentação de efluentes.
Qualidade de informação (QI)
10
8
6
4
2
0
IPC
IP
ICB
ICM
ICA
IAC
Fonte de informação
– IPC: Informação pouco confiável
- ICM: Informação com confiança média
– IP: Informação precária
- ICA: Informação com confiança alta
– ICB: Informação com confiança baixa - IAC: Informação altamente confiável
Fonte: Oliveira-Esquerre et al., 2009 em elaboração.
QI ponderado
∑
=
N
i =1
N
QI i .Vi
Equação (1)
∑V
i
i =1
onde, QI é a qualidade de informação atribuída ao valor da vazão; Vi é o valor de vazão da
corrente i e N é o número de correntes consideradas.
N
⎛M
⎞
100.⎜ ∑ Vin − ∑ Vout ⎟
i =1
⎝ i =1
⎠
DESVIO (%) =
N
∑V
i =1
out
Equação (2)
Reconciliação de dados
⎡
min ∑ ⎢ VM i − VRi
VR
i =1 ⎣
N
(
)
2
QI i ⎤
⋅
2⎥
VM i ⎦
2
Equação (3)
5. Sistema de Informações Geográficas (SIG);
6. Otimização das redes de transferência de massa;
7. Análise da inserção da empresa no ciclo hidrológico regional;
8. Elaboração de projetos conceituais;
9. Auditoria de fontes de alimentação de efluentes.
Fonte: www.teclim.ufba.br/ideia
6. Otimização das redes de transferência de massa;
7. Análise da inserção da empresa no ciclo hidrológico regional;
8. Elaboração de projetos conceituais;
9. Auditoria de fontes de alimentação de efluentes.
7. Análise da inserção da empresa no ciclo hidrológico regional;
8. Elaboração de projetos conceituais;
9. Auditoria de fontes de alimentação de efluentes.
8. Elaboração de projetos conceituais;
9. Auditoria de fontes de alimentação de efluentes.
9. Auditoria de fontes de alimentação de efluentes.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
De acordo com Kiperstok (2008), a capacitação em larga escala obtida nos
treinamentos contribui para:
•
Identificação e implementação de melhorias em processos;
•
Formação de pessoal qualificado aptos a continuarem envolvidos em projetos
desta natureza;
•
Despertar o interesse pelos cursos de graduação e pós-graduação
EMPRESAS
N° de profissionais treinados
CARAÍBA Metais
338
DETEN Química
194
LYONDELL Chemicals
508
UNIB/BRASKEM
80
TOTAL
1120
:
EMPRESAS
N° DE IDÉIAS GERADAS
POTENCIAL DE
ECONOMIA(m³/h)
CARAÍBA Metais
113
160
DETEN Química
50
32
LYONDELL
Chemicals
103
158
UNIB/ BRASKEM
53
391
Fonte: Adaptado de Kiperstok (2008)
Demonstra o envolvimento dos funcionários alcançado nos treinamentos e o impacto
estimado da melhoria ambiental.
Fonte: Adaptado de Oliveira-Esquerre et al. 2009 em elaboração
Fonte: Adaptado de Kiperstok, 2006
•
Os ganhos obtidos e os potenciais identificados não se associam a qualquer
instrumento de forma isolada;
•
Envolvimento da empresa é importante para:
•
se atingir os objetivos do projeto com a motivação e participação necessárias;
•
o desenvolvimento de uma cultura técnico-operacional voltada para otimização
ambiental e aumento da eco-eficiência.
•
Mesmo com a dificuldade de medição de água nas indústrias, a metodologia têm
contribuído para identificação e recomendação de pontos de medição direcionando
a:
9 análises mais fundamentadas em relação ao consumo global e por unidade;
9 estudos visando reúso, reciclo e tratamento de efluentes na empresa;
9 aplicação do QI para melhorar obtenção de dados e subsidiar métodos de
otimização.
•
A proposta TECLIM é inovadora ao coletar e validar dados de campo sem investimento em
medição.
•
Esforços no sentido de solucionar o problema de alocação ótima de efluente como água de
processo através do SIG.
•
BH: aumento da percepção do uso da água pela indústria: identificação de desperdícios e
potenciais de reúso.
•
Distribuição mais justa dos recursos hídricos estaduais;
•
Parte das ideias -> projetos conceituais -> continuidade de ações após o projeto.
¾ Redução do consumo de água e da geração de efluentes;
¾ Ganhos ambientais e econômicos;
¾ Promoção da cultura de Produção Limpa no ambiente industrial;
¾ Construção , a cada ano, de novas parcerias;
¾ Despertar para o interesse nesta área de pesquisa;
¾ Expansão para o reúso de água domiciliar e urbano (outras linhas de pesquisa do TECLIM).
1. KIPERSTOK, A.; SILVA, M.; KALID, R. A.; SALES, E. A., Development of water and wastewater
minimization tools for the process industry: the experience of the Clean Technology Network
of Bahia, Brazil. Federal University of Bahia, Brazil. In: Global Conference on Sustainable
Product Development and Life Cycle Engineering, 4, 2006, São Carlos. Anais.
2. KIPERSTOK, A.; TANIMOTO, A.H.; FONTANA, D.; SILVA, E.H.B.C.; MENDONÇA, J.; LACERDA,
L.P.; PUSTILNIK, L.; CARDOSO, L.F.; KALID, R. A.; TEIXEIRA, A. Fundamentos da Produção
Limpa. Prata da Casa: construindo produção limpa na Bahia. Teclim/UFBA , Bahia, 2008. cap.
1, p.19-42.
3. OLIVEIRA-ESQUERRE, K.P; KIPERSTOK, A.; KALID, R. A.; SALES, E; TEIXEIRA, L.; PIRES, V.M.
Water and Wastewater Management in o Petrochemical Raw Material Industry. In: 10th
International Sympsium on Process Engineering – PSE 2009, 2009a, Salvador. Anais.
4. OLIVEIRA-ESQUERRE, K.P; KIPERSTOK, A.; KALID, R. A.; SALES, E.A.; OLIVEIRA, G.L.,
Racionalização do uso da água na indústria: a experiência da Rede de Tecnologias Limpas da
Bahia. 2009b, em elaboração.
Geiza Lima de Oliveira
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Autores: Geiza Lima de Oliveira