ATERROS DE INERTES E NÃO
INERTES
Maria Eugenia Gimenez Boscov e Clóvis Benvenuto
São Paulo, 6 de dezembro de 2012
Gestão de resíduos
¨ 
¨ 
¨ 
¨ 
NBR 10.004/2004:
Classificação
de resíduos sólidos
Classe 1 – Perigosos
Resíduos sólidos urbanos
Classe 2 – Não perigosos
domiciliares,
de logradouros
públicos, de
Política Resíduos
Nacional
dos
Resíduos
Sólidos
Classe 2a - não perigosos e não inertes
varrição e comercial oem pequenas quantidades
Leiatual
Federal
Federal
n perigosos
2.305/2010:
Classe
2bRSU
- não
e inertes
Situação
dos
no
Brasil, em
SP e na RMSP
- Plano municipal de gestão integrada de resíduos
--  Erradicação
até 2014
180.000 t dedos
lixolixões
coletadas
por dia no país
- Mais de 35% com disposição inadequada (em
massa)
BRASIL: 0,4 a 1,2 kg/hab/dia
-  Mais de 60% dos municípios com disposição
inadequada
Aterros de não inertes ou sanitários
OS RESÍDUOS SÓLIDOS
E
A GEOTECNIA AMBIENTAL
¨ 
Como surge a questão (explosão demográfica
e de geração de resíduos, verticalização da
disposição)
¨ 
Estabilidade geotécnica ⇒ geomecânica dos
resíduos
¨ 
Peculiaridades (variabilidade dos RSU; fluidos e
“sólidos”)
¨ 
Engenharia: necessidade de estabelecer critérios de
projeto para “ousar” com segurança.
¨ 
¨ 
Metodologia da engenharia geotécnica:
material granular, sólidos/vazios/fluidos,
dispostos no solo
Esgotamento de espaço para lixo (a partiri da
década de 90)
O aterro sanitário é obra civil que termina
quando se exaure o espaço horizontal e
vertical, ou seja:
tem seu uso e utilidade durante a construção.
Caracterização e propriedades
geotécnicas dos RSU
Composição
¨  Peso específico
¨  Permeabilidade
¨  Resistência ao cisalhamento
¨  Poro-pressões
¨  Deformabilidade
¨ 
Composição dos RSU
MÉDIA MUNDIAL %
BRASIL%
12%
Outros
18%
10%
2%
Metal
3%
2%
Plasticos
12%
Papel e Papelão
23%
Vidro
4%
22%
M.O.
40%
52%
Granulometria dos RSU
PEDREGULHO ARENOSO
COM POUCAS PEDRAS
E FINOS !!!
Influência do teor de putrescíveis no ângulo de atrito
em diferentes níveis de deformação
Resistência ao cisalhamento
Zekkos et al. (2010)
Deformação vertical (%)
Comportamento tensão-deformação
0
-2
-4
-6
-8
-10
-12
-14
-16
-18
-20
-22
0
100
200
300
400
Tensão (kPa)
P5
P6
P7
P8
P9
Esquema das “bolhas”- bolsões de gás
Desenvolvimento de pressões neutras
RESÍDUOS INERTES
Composição dos inertes
Resíduos de construção e demolição (RCD): solos de
escavação e entulhos
¨  Volumosos ou indivisíveis
¨ 
Argamassa
Concreto
Concreto e argamassa
Cerâmica vermelha e branca
Alvenaria e concreto
Pedra
Solo e areia
Madeira
Metal
Plástico
Papel
Gesso
Orgânico
Outros
63
29-50
9-91
5-21
80
5-23
20-57
3-9
1
3-4
3
4
1
1-23
Geração de RCD
0,4 a 0,7 t/
hab/ano
Classificação de RCD
Aterros de inertes
Grande quantidade de solo
¨  Redução volumétrica dos resíduos
¨  Esmagamento de peça e estruturas colapsíveis
¨  Maciços homogêneos e estáveis
¨  São considerados temporários, aguardando para
serem minerados (Resolução CONAMA
307/2002)
¨ 
Condicionantes geotécnicas do
projeto de aterros de resíduos na
RMSP
Solos lateríticos
Geotêxtil
tecido
Latossolosnão
e argissolos
Camada de drenagem de
2
400
g/m
¨  Sedimentos terciários, colúvios (já muito explorados
percolado
para obras viárias e aterros) e laterização do
topo da camada de alteração
dasmineral
rochas
Barreira
(camadas pouco espessas) k ≤ 10-9 m/s
Geomembrana
¨  Excelentes materiais para “liners” e coberturas,
PEAD
mm
além 2,0
de grande
capacidade de retenção
de
poluentes, porém já praticamente
na
Solo esgotados
local RMSP
¨ 
Solos saprolíticos
Alteração
de rochas cristalinas
1E-06
Energia modificada
¨  Espessas camadas na RMSP
Energia normal
1E-07
¨  Permeabilidade após compactação ainda elevada
para uso em “liners”, mesmo nas variedades mais
1E-08
argilosas
¨  Suscetíveis à erosão
1E-09
Coeficiente de permeabilidade (m/s)
¨ 
1E-10
0
2
4
6
8
Teor de bentonita (%)
10
12
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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