25 de junho de 2013 Onde e como se vive em Portugal 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 De acordo com os resultados definitivos dos Censos 2011 na região de Lisboa regista-se a maior densidade populacional, apesar de ser a região Norte a concentrar a maior parcela da população portuguesa. A região do Alentejo tem a maior proporção de idosos e de alojamentos familiares ocupados apenas por idosos, mas, entre estes últimos, é na região da Madeira que se verifica a maior proporção de alojamentos ocupados por idosos sós. A maior proporção de edifícios com 1 ou 2 alojamentos verifica-se na região dos Açores (98%), por oposição à região de Lisboa, que regista a menor proporção destes edifícios do país (74%). É na região de Lisboa que mais alojamentos estão ocupados como residências habituais enquanto na região do Algarve as residências secundárias têm a maior expressão do país. As residências habituais são, em média, mais espaçosas nas regiões do Centro e dos Açores, registando-se, nesta última, os maiores rácios de pessoas e de divisões por alojamento. Na região Centro, a maior proporção de residências habituais são ocupadas pelos proprietários, mas é na região de Lisboa que se registam mais proprietários com encargos por compra do alojamento e na região da Madeira verifica-se o valor médio mais elevado de encargos. É na região de Lisboa que mais residências habituais são ocupadas por arrendatários, predominando os contratos de duração indeterminada. É na região do Algarve que se paga o valor médio mais elevado de renda mensal. Tendo em conta as especificidades regionais e por município ao nível das variáveis que caracterizam a população, os edifícios e os alojamentos em 2011, de acordo com os resultados dos Censos, salientam-se os seguintes indicadores: Onde habitam mais pessoas? Município Lisboa NUTS II Norte Onde se regista a maior densidade populacional? Município Amadora NUTS II Lisboa Município Maia E a menor? E menos pessoas? Município Corvo NUTS II R. A. Açores Município Alcoutim Onde existe maior proporção de residências habituais entre os alojamentos ocupados? NUTS II Alentejo NUTS II Lisboa E de residências secundárias? Município Castro Marim NUTS II Algarve Onde habitam mais pessoas idosas entre a população residente? Município Alcoutim NUTS II Alentejo E menos pessoas idosas? Município Ribeira Grande NUTS II R. A. Açores Onde se regista o maior valor médio de encargos por compra? Município Porto Moniz NUTS II R. A. Madeira Município Albufeira E o menor? Município Barrancos Onde se paga maior valor médio de renda? NUTS II Alentejo E menor valor médio? Município Monforte Onde e como se vive em Portugal – 2011 2013: Ano Internacional da Estatística Promover, à escala mundial, o reconhecimento da Estatística ao serviço da Sociedade www.statistics2013.org NUTS II Algarve NUTS II Norte 1/21 Portugal tem uma superfície de cerca de 92 mil km 2 e concentra cerca de 10,6 milhões de habitantes, resultando numa densidade populacional de 114,5 habitantes por km2. A população com 65 ou mais anos de idade representa 19% da população residente e, entre estes, cerca de 60% vive só ou com outras pessoas do mesmo grupo etário. Cerca de 14% dos alojamentos familiares são ocupados apenas com pessoas com 65 ou mais anos e, entre estes, metade são ocupados apenas por um idoso. Dos 3,5 milhões de edifícios clássicos recenseados em Portugal, proporções semelhantes estão associadas a épocas de construção até 1919 e entre 2006 e 2011 (cerca de 6%). Os edifícios com 1 ou 2 alojamentos correspondem a 92% do total de edifícios clássicos existentes em 2011. Entre os 5,1 milhões de alojamentos clássicos ocupados, cerca de 78% são residências habituais e 22% residências secundárias ou de uso sazonal. Dos alojamentos clássicos vagos, cerca de 22% têm como destino a venda e 15% o arrendamento. Os alojamentos clássicos ocupados como residência habitual têm, em média, uma área útil de 109 m 2 e 5 divisões por alojamento, sendo ocupados, em média, por 2,6 pessoas. Os proprietários ocupam 73% das residências habituais e, entre estes, cerca de 57% têm encargos por compra de habitação, tendo estes encargos um valor médio de 395 euros. Por outro lado, cerca de 20% das residências habituais são ocupadas por arrendatários, maioritariamente com contratos de duração indeterminada, e o valor médio de renda mensal ronda os 235 euros. Região Norte População População residente (N.º) A região Norte com cerca de 21 mil km2 é a terceira região NUTS III Município do país em termos de superfície, concentrando a maior Grande Porto Vila Nova de Gaia 302 295 população Grande Porto Porto 237 591 correspondia a 34,9% do total de residentes em Portugal Cávado Braga 181 494 em 2011), correspondendo à terceira maior densidade Douro Mesão Frio 4 433 Douro Freixo de Espada à Cinta 3 780 Douro Penedono 2 952 residente (3 690 mil habitantes que 2 populacional do país (173,3 habitantes/km ). O município de Vila Nova de Gaia possui a maior parcela da população residente na região Norte, mas é o município Fo nte: INE, Censo s 2011 do Porto que regista a maior densidade populacional da região Norte. Por outro lado, é na região NUTS III do Douro que se localizam os municípios com menor população residente. População residente com 65 ou mais anos (%) Cerca de 17% da população residente na região Norte tem 65 ou mais anos e, dos alojamentos familiares recenseados na região, NUTS III Município Alto Trás-os-Montes Vimioso 38,8% alojamentos, cerca de 48% são ocupados por um único indivíduo Alto Trás-os-Montes Vinhais 37,7% com 65 ou mais anos. Minho-Lima Melgaço 36,6% Tâmega Paredes 11,3% Tâmega Paços de Ferreira 11,1% Tâmega Lousada 11,0% Fo nte: INE, Censo s 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 12,1% estão ocupados apenas por pessoas idosas. Entre estes A região NUTS III de Alto Trás-os-Montes é a que tem a maior proporção de população residente com 65 ou mais anos (27,9%), 2/21 destacando-se o município de Vimioso, onde 38,8% da sua população é idosa e, entre esta, cerca de 64% habita só ou apenas na companhia de outros idosos. Por outro lado, a região NUTS III do Tâmega concentra três dos municípios com menor proporção de idosos da região Norte. Edifícios A região Norte, com 34,1% dos edifícios clássicos do Proporção de edifícios construídos antes de 1919, por município país (cerca de 1 210 mil edifícios), regista um equilíbrio Porto entre o número de edifícios antigos e mais recentes (5,9% construídos antes de 1919 e 6% construídos entre O município do Porto regista a maior proporção de construídos antes de 1919 (17,6% correspondente a cerca de 8 mil edifícios). Por outro 16,3% Torre de Moncorvo 2006 e 2011). edifícios 17,6% Mesão Frio 11,4% Póvoa de Varzim 2,8% Mogadouro 2,8% Esposende Miranda do Douro 2,1% 1,7% Fo nte: INE; Censo s 2011 lado, o município de Braga regista a maior proporção de edifícios construídos entre 2006 e 2011 (9,7%). A região Norte tem uma forte expressão de edifícios com 1 ou 2 alojamentos (93,4%). As regiões do Douro e Alto Trás-os-Montes registam as maiores proporções de edifícios Proporção de edifícios segundo o número de alojamentos, por NUTS III com 1 ou 2 alojamentos, nas quais se destacam os municípios de Vimioso, Boticas e Sernancelhe, com proporções acima de Douro 97,5% Alto Trás-os-Montes 97,4% 99,5%. Por outro lado, a região NUTS III Minho-Lima 96,8% Tâmega 96,4% do Grande Porto possui a maior proporção de edifícios clássicos com 3 ou mais Ave 94,8% Entre Douro e Vouga 94,7% Cávado alojamentos (15,3%) e o município do Grande Porto Porto apresenta a maior proporção destes 93,9% 84,7% Com 1 ou 2 alojamentos Com 3 ou mais alojamentos edifícios na região Norte (27,4%). Fo nte: INE; Censo s 2011 Alojamentos – Forma de ocupação Na região Norte, cerca de 80% dos alojamentos clássicos estão ocupados como residências habituais. No que respeita aos alojamentos clássicos vagos por tipo de finalidade, a opção de venda encontra-se associada a cerca de 25% destes alojamentos e a de arrendamento a cerca de 16%. Entre os alojamentos clássicos ocupados, a região de Alto Trás-os-Montes apresenta a distribuição mais aproximada entre residências habituais e residências secundárias (59,3% e 40,7%, respetivamente). Os municípios de Montalegre e Vimioso registaram as maiores proporções de alojamentos ocupados como residências secundárias na região Norte (56% e 54,3%, respetivamente, dos alojamentos clássicos ocupados). Onde e como se vive em Portugal – 2011 3/21 Por outro lado, entre os alojamentos Proporção de alojamentos clássicos segundo o tipo de ocupação, por NUTS III clássicos vagos, as regiões do Cávado, Grande Porto e Ave distinguem-se com as maiores proporções de alojamentos disponíveis para venda e arrendamento. Na região clássicos Norte ocupados os 100,0% 80,0% residência Grande Porto maior área média útil da região (126 Ocupados 27% 79% 80,0% Residência secundária 9% 16% 21% 32% 65% 60,0% 0,0% 15% 29% 86% 40,0% 10,0% 18% 15% 89% 35% Residência habitual 26% 82% 21% 20,0% 20,0% 13% 14% 0,0% 30,0% 87% 11% Minho-Lima região do Cávado que se regista a 40,0% 63% 18% Cávado 114 m2. Em termos de NUTS III, é na 50,0% 15% 13% 13% Ave habitual têm uma área média útil de 60,0% 59% 37% Entre Douro e Vouga Tâmega 70,0% 41% Douro alojamentos como 90,0% Alto Trás-os-Montes 18% 25% 100,0% 120,0% Para venda 16% 140,0% 160,0% 180,0% 200,0% Vagos Para arrendamento 2 m ), destacando-se os municípios de Amares e Esposende, com 129,5 m2 e Fo nte: INE; Censo s 2011 129,1 m2 de área média útil, respetivamente. É, no entanto, no município de Miranda do Douro (na região NUTS III de Alto Trás-osMontes) que se regista a maior área média útil da região Norte (132,5 m2). Cerca de 15% das residências habituais deste município têm áreas iguais ou superiores a 200 m2. Em termos de índices de ocupação, considerando apenas os alojamentos clássicos, na região Norte habitam, em média, 2,8 pessoas por alojamento e os alojamentos dispõem, em média, de 5,1 divisões. É no município de Barcelos que vivem, em média, mais indivíduos por alojamento (3,2). No que concerne ao número médio de divisões por alojamento, é na região NUTS III de Alto Trásos-Montes que se verifica a existência de mais divisões (5,5), destacando-se o município de Miranda do Douro, com 6,2 divisões por alojamento, correspondendo ao rácio mais elevado de todo o país. Na região Norte, os proprietários ocupam cerca de 72% dos alojamentos clássicos e cerca de 41% têm encargos por compra, sendo o valor médio de encargos de 373 euros. A região NUTS III de Alto Trás-os-Montes detém a maior proporção de alojamentos ocupados pelos seus proprietários (86%). Entre estes, apenas 20,1% dos alojamentos estão ocupados por proprietários com encargos por compra, sendo a média, nesta região, de 348 euros. É na região NUTS III do Grande Porto que a menor proporção de alojamentos clássicos se encontra ocupada por proprietários (65,2%), registando também a maior proporção de proprietários com encargos (54,1%), com um valor médio mensal de 392 euros (o mais elevado da região Norte). NUTS III Alojamentos ocupados pelo proprietário (%) Alojamentos ocupados pelo proprietário com encargos por compra (%) Valor de encargos médios mensais por compra (€) NORTE 72,2% 41,4% 373 Minho-Lima 81,3% 24,7% 368 Cávado 77,2% 42,1% 354 Ave 68,9% 43,1% 366 Grande Porto 65,2% 54,1% 392 Tâmega 72,9% 37,9% 340 Entre Douro e Vouga 76,4% 40,0% 390 Douro 81,9% 25,4% 356 Alto Trás-os-Montes 86,0% 20,1% 348 Fo nte: INE, Censo s 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 4/21 No âmbito do arrendamento, cerca de 20% das residências habituais estão ocupadas por arrendatários. A maioria dos contratos de arrendamento na região Norte tem duração indeterminada Alojamentos clássicos segundo a forma de arrendamento (cerca de 60% dos alojamentos clássicos arrendados e subarrendados). A região do Minho-Lima apresenta a maior proporção de alojamentos arrendados com contratos Contrato de duração indeterminada 60% com prazo certo (40%). No que concerne os alojamentos Contrato de renda social ou apoiada 9% com contratos de renda social ou apoiada, é na região do Subarrendamento 2% Grande Porto que se regista a maior proporção de alojamentos clássicos com esta forma de arrendamento Contrato com prazo certo 29% (13,7%), destacando-se o município do Porto (20%). O subarrendamento, que corresponde a 2% dos alojamentos arrendados e subarrendados da região Norte, apresenta Fo nte: INE; Censo s 2011 maior expressão na região do Tâmega (3,6%). Entre os alojamentos clássicos arrendados, a região Norte tem cerca de 34% de contratos anteriores a 1990. No município do Porto cerca de 50% dos alojamentos arrendados têm contratos anteriores a 1990. Por outro lado, é na região de Alto Trás-os-Montes que se verifica a existência de contratos de arrendamento mais recentes (55% dos alojamentos com contratos de arrendamento celebrados entre 2006 e 2011). Na região Norte o valor de renda média mensal ronda os 197 euros. A região de Minho-Lima regista o maior valor de renda média mensal da região Norte (228 euros), mas é no município de Esposende (região do Cávado) que se verifica o maior valor de renda média mensal da região Norte (271 euros). Por outro lado, o menor valor de renda média mensal da região Norte (110 euros) regista-se no município de Vinhais (região de Alto Trás-os-Montes). Região Centro População A região Centro detém a segunda maior superfície do território nacional (cerca de 28 mil km2) e a terceira maior população residente (2 328 mil habitantes que correspondia a 22% do total de residentes em Portugal em 2011), conduzindo a uma densidade populacional de 83 habitantes/km2. É no município de Coimbra que reside o maior número de indivíduos da região Centro, mas é no município do Entroncamento que se regista a maior densidade populacional da População residente (N.º) NUTS III Município Baixo Mondego Coimbra 143 396 Pinhal Litoral Leiria 126 897 Dão-Lafões Viseu 99 274 Pinhal Interior Sul Vila de Rei 3 452 Beira Interior Norte Manteigas 3 430 Pinhal Interior Norte Castanheira de Pera 3 191 Fo nte: INE, Censo s 2011 região. No interior da região Centro localizam-se os municípios com menor população residente. A região Centro tem a segunda maior proporção de residentes com 65 ou mais anos do país (22,4%) e cerca de 15% dos alojamentos familiares desta região estão ocupados apenas por pessoas idosas, dos quais 49% com idosos a viverem sós. A região da Beira Interior Sul concentra os três municípios com as maiores proporções de população residente com 65 ou mais anos. Entre a Onde e como se vive em Portugal – 2011 5/21 NUTS III Município População residente com 65 ou mais anos (%) grupo etário, correspondendo à percentagem mais elevada Beira Interior Sul Penamacor 43,7% do alojamentos Beira Interior Sul Vila Velha de Ródão 43,6% familiares deste município estão ocupados unicamente por Beira Interior Sul Idanha-a-Nova 42,9% pessoas com 65 ou mais anos e, entre estes, cerca de Baixo Vouga Aveiro 16,9% 50% habitam sozinhos. Por outro lado, a região do Baixo Baixo Vouga Ílhavo 16,6% Baixo Vouga Ovar 15,9% população idosa residente em Penamacor, 78,5% reside sozinha ou na companhia de outros indivíduos do mesmo país. Aproximadamente 20% dos Vouga apresenta-se com menor proporção de idosos, destacando-se o município de Ovar, com 15,9% da Fo nte: INE, Censo s 2011 população residente com 65 ou mais anos. Edifícios Cerca de 31,4% dos edifícios clássicos recenseados encontram-se na região Centro (1 112 mil edifícios), tendo-se registado proporções semelhantes entre edifícios construídos antes de 1919 e construídos entre 2006 e 2011 (5,2% e Proporção de edifícios construídos antes de 1919, por município 5,6%, respetivamente). Os três municípios do Pinhal Interior Norte (Góis, Góis 13,6% Arganil e Tábua) registam as maiores proporções da Arganil 13,5% região Centro no que respeita aos edifícios construídos Tábua antes de 1919. Destaque ainda para o município da Marinha Grande 13,0% 1,6% Batalha (região do Pinhal Litoral) com a menor Manteigas 1,3% proporção de edifícios construídos antes de 1919 e para Batalha 1,2% o município de Óbidos (região Oeste) com a maior Fo nte: INE; Censo s 2011 proporção de edifícios construídos entre 2006 e 2011 (cerca de 17%). Cerca de 96% dos edifícios clássicos da região Proporção de edifícios segundo o número de alojamentos, por NUTS III Pinhal Interior Sul 98,3% Pinhal Interior Norte 98,1% Serra da Estrela 97,9% Beira Interior Norte 97,6% Dão-Lafões 97,4% Beira Interior Sul 96,3% Médio Tejo 96,1% Pinhal Litoral 95,6% Baixo Vouga 94,9% Oeste 94,5% Cova da Beira 94,2% Baixo Mondego 93,4% Com 1 ou 2 alojamentos Fo nte: INE; Censo s 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 Com 3 ou mais alojamentos Centro têm 1 ou 2 alojamentos. As regiões Pinhal Interior Sul e Pinhal Interior Norte registam as maiores proporções de edifícios com 1 ou 2 alojamentos (acima de 98%). Por outro lado, a região do Baixo Mondego tem a maior proporção de edifícios clássicos com 3 ou mais alojamentos (6,6%) e, inserida nesta, o município de Coimbra apresenta a maior proporção (12,5%). No entanto, é o município do Entroncamento que regista a maior proporção de edifícios clássicos com 3 ou mais alojamentos na região Centro (22,4%). 6/21 Alojamentos – Forma de ocupação Na região Centro, cerca de 72% dos Proporção de alojamentos clássicos segundo o tipo de ocupação, por NUTS III alojamentos estão ocupados como 100,0% residências habituais, distinguindo-se as regiões Baixo Vouga e Pinhal de 81% entre os Serra da Estrela alojamentos clássicos ocupados). No Pinhal Interior Sul entanto, é no município Condeixa-a-Nova (região de Baixo alojamentos residências as 58% 63% 69% 63% 80% 78% 19% Residência secundária 27% 56% 22% Ocupados 23% 56% 20% 20,0% 30,0% 68% 37% 0,0% clássicos secundárias, 31% Baixo Vouga ocupados (88,9%). No que concerne às 44% Pinhal Litoral proporção de residências habituais os 37% Baixo Mondego Mondego) que se verifica a maior entre 44% Dão-Lafões 40,0% 72% 42% Pinhal Interior Norte 50, 0% 74% Beira Interior Norte de 60,0% 32% Cova da Beira 80%, 70,0% 28% Beira Interior Sul e respetivamente, 80,0% 26% Oeste Litoral, com as maiores proporções (cerca 90,0% Médio Tejo 81% 40,0% 60,0% 80,0% Residência habitual 100,0% 120,0% 20,0% 17% 15% 10,0% 0,0% 8% 12% 17% 13% 11% 15% 10% 16% 10% 21% 10% 19% 8% 18% 13% 17% 11% 21% 12% 20% 140,0% Para arrendamento 160,0% 180,0% 200,0% Vagos Para venda Fo nte: INE; Censo s 2011 maiores proporções registam-se nas regiões do Pinhal Interior Sul e Beira Interior Norte (cerca de 44% em ambas as regiões). O município do Sabugal apesenta a maior proporção de residências secundárias entre os alojamentos clássicos ocupados (62,5%). O destino para venda foi identificado para 19,4% dos alojamentos vagos da região Centro, destacando-se a região da Beira Interior Sul, com 27% dos alojamentos clássicos. O arrendamento é a finalidade de 11,3% dos alojamentos vagos, tendo sido registada a maior proporção na região Oeste (cerca de 15%), onde se localiza o município da Nazaré que apresenta a maior proporção de alojamentos vagos para arrendamento (28,9%). As residências habituais da região Centro apresentam uma área média útil de cerca de 118 m2. A região do Baixo Vouga regista a maior área útil da região Centro (127,8 m2), onde se destaca o município de Oliveira do Bairro, com 140,9 m2, e em que cerca de 17% dos alojamentos ocupados como residência habitual têm áreas médias iguais ou superiores a 200 m2. Em termos de índices de ocupação, considerando apenas os alojamentos clássicos, na região Centro habitam, em média, 2,6 pessoas por alojamento e os alojamentos dispõem, em média, de 5,3 divisões. É nos municípios de Estarreja, Ovar, Vagos e Oliveira de Frades que residem mais indivíduos por alojamento (2,8). No que concerne ao número médio de divisões por alojamento, distinguem-se os municípios de Anadia, Penacova e Mortágua, com uma média de 5,9 divisões por alojamento. Na região Centro, os proprietários ocupam cerca de 81% das residências habituais e aproximadamente 33% têm encargos com a compra, sendo o valor médio dos encargos de 378 euros. A região NUTS III do Pinhal Interior Sul distingue-se com a maior proporção de alojamentos clássicos ocupados pelos proprietários (91%) e sobretudo sem encargos (80,5% dos alojamentos). Nas regiões do Médio Tejo e do Oeste encontram-se as maiores proporções de proprietários com encargos por compra (38,2% e 36,6%, respetivamente), com valores de encargos médios de 380 euros e 393 euros, respetivamente. O maior valor de encargos por compra de habitação verifica-se na região NUTS III da Beira Interior Norte (408 euros), com destaque para o município da Guarda (com um valor médio de encargos de 464 euros). Onde e como se vive em Portugal – 2011 7/21 NUTS III Alojamentos ocupados pelo proprietário com encargos por compra (%) Alojamentos ocupados pelo proprietário (%) Valor de encargos médios mensais por compra (€) CENTRO 81,3% 33,4% 378 Baixo Vouga 79,7% 36,3% 379 Baixo Mondego 79,0% 35,5% 402 Pinhal Litoral 83,9% 35,4% 387 Pinhal Interior Norte 85,9% 28,7% 335 Dão-Lafões 84,3% 26,9% 364 Pinhal Interior Sul 91,0% 19,5% 319 Serra da Estrela 82,3% 21,6% 316 Beira Interior Norte 85,1% 27,1% 408 Beira Interior Sul 82,8% 32,6% 331 Cova da Beira 74,1% 32,4% 332 Oeste 78,4% 36,6% 393 Médio Tejo 81,8% 38,2% 380 Fo nte: INE, Censo s 2011 Na região Centro, cerca de 13% das residências habituais são ocupadas por arrendatários e a maioria dos contratos têm duração indeterminada (58,4% dos alojamentos clássicos arrendados ou subarrendados). As regiões NUTS III do Pinhal Litoral e Alojamentos clássicos segundo a forma de arrendamento Oeste têm a maior proporção de contratos com prazo certo (40,5% e 39,7%, respetivamente), distinguindo-se o município da Batalha com 51% dos alojamentos arrendados Contrato de duração indeterminada 58% com este tipo de contrato (a maior proporção da região Contrato de renda social ou apoiada 4% Centro). Subarrendamento 2% A região NUTS III da Cova da Beira regista a maior proporção Contrato com prazo certo 36% de alojamentos com renda social ou apoiada (5,8%), mas são os municípios de Sardoal e Vila Nova de Paiva que registam as maiores proporções de alojamentos com este tipo de Fo nte: INE; Censo s 2011 arrendamento (26,5% e 24,1%, respetivamente). Entre os alojamentos arrendados na região Centro, cerca de 25% têm contratos anteriores a 1990, destacando-se as regiões NUTS III de Beira NUTS III Valor de renda média mensal (€) CENTRO 229 Interior Sul e Cova da Beira, com cerca de 32% destes contratos em cada Baixo Vouga 236 região. As maiores proporções de contratos de arrendamento mais recentes Baixo Mondego 246 (entre 2006 e 2011) registam-se nas regiões NUTS III de Pinhal Interior Sul Pinhal Litoral 253 Pinhal Interior Norte 201 Dão-Lafões 237 Pinhal Interior Sul 187 Serra da Estrela 173 Beira Interior Norte 199 Beira Interior Sul 197 Cova da Beira 159 respetivamente), destacando-se o município de Torres Vedras com um valor Oeste 252 médio de 315 euros. Médio Tejo 205 e Pinhal Litoral (cerca de 63%), destacando-se o município de Vila de Rei com 86,4% dos contratos de arrendamento celebrados entre 2006 e 2011. Na região Centro o valor da renda média mensal ronda os 229 euros. As regiões de Pinhal Litoral e Oeste registam os maiores valores de renda média mensal da região Centro (cerca de 253 euros e 252 euros, Fo nte: INE, Censo s 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 8/21 Por outro lado, na região da Cova da Beira regista-se o menor valor de renda média mensal da região Centro (159 euros), mas é no município do Sardoal (região NUTS III do Médio Tejo) que se verifica o menor valor médio (131 euros). Região de Lisboa A região de Lisboa tem uma superfície de cerca de 3 mil km2 População residente (N.º) NUTS III Município população residente em Portugal), conduzindo à maior Grande Lisboa Lisboa 547 733 densidade populacional do país (940 habitantes/km2). Grande Lisboa Sintra 377 835 Grande Lisboa Cascais 206 479 Península de Setúbal Montijo 51 222 Península de Setúbal Sesimbra 49 500 Península de Setúbal Alcochete 17 569 e reúne a segunda maior parcela de habitantes (26,7% da Os municípios de Palmela e Montijo apresentam as maiores áreas da região de Lisboa, mas o maior número de habitantes localiza-se nos municípios de Lisboa e Sintra. O município da Amadora detinha a maior densidade Fo nte: INE, Censo s 2011 populacional da região. Cerca de 18% da população residente na região de Lisboa tem 65 ou mais anos e cerca de 15% dos alojamentos familiares estão ocupados apenas por pessoas idosas. Entre estes, a maioria (53%) está ocupada por um único indivíduo com 65 ou mais anos. O município de Lisboa tem a maior proporção de população residente com 65 ou mais anos da região (23,9% da população % População residente com 65 ou mais anos Município Grande Lisboa Lisboa 23,9% Península de Setúbal Barreiro 21,6% 18,5% estão ocupados unicamente por pessoas idosas e, Península de Setúbal Almada 20,5% destes, cerca de 60% são habitados apenas por uma pessoa Península de Setúbal Alcochete 14,4% idosa, correspondendo à maior proporção desta região. Por Grande Lisboa Sintra 13,7% outro lado, os municípios de Vila Franca de Xira, Sintra e Grande Lisboa Vila Franca de Xira 13,5% Alcochete são os que registam menores proporções de unicamente na companhia de outros idosos. Dos alojamentos familiares existentes no município de Lisboa, residentes com 65 ou mais anos (inferiores a 15%). Fo nte: INE, Censo s 2011 residente) e, entre estes, cerca de 65% vive só ou NUTS III Edifícios A região de Lisboa possui cerca de 13% dos Proporção de edifícios construídos antes de 1919, por município edifícios clássicos do país (cerca de 449 mil edifícios), registando um equilíbrio entre a proporção de edifícios construídos antes de 1919 Lisboa 19,6% Setúbal 6,4% Barreiro 5,7% (5%) e entre 2006 e 2011 (5,6%). Cerca de 20% dos edifícios do município de Lisboa foram construídos antes de 1919, distinguindo-se claramente dos restantes municípios da região. Por Palmela 1,4% Odivelas 0,9% Amadora 0,8% Fo nte: INE; Censo s 2011 oposição, no município de Alcochete 11% de edifícios foram construídos entre 2006 e 2011. Onde e como se vive em Portugal – 2011 9/21 Na região de Lisboa verifica-se a menor proporção de edifícios com 1 ou 2 alojamentos (74%) do país. A região NUTS III da Grande Lisboa apresenta 68,7% dos edifícios com 1 ou 2 alojamentos, distinguindo-se o município de Mafra com 92,1%, enquanto na região da Península de Setúbal com 82,6%, se Proporção de edifícios segundo o número de alojamentos, por NUTS III destacam os municípios de Sesimbra (92,8%) e de Palmela (91,9%). No que respeita aos Grande Lisboa edifícios com 3 ou mais alojamentos, os municípios de Lisboa e Amadora registam as 69% Península de Setúbal 31% 83% maiores proporções da região e do país (58,2% 17% Com 1 ou 2 alojamentos Com 3 ou mais alojamentos e 57,4%, respetivamente). Fo nte: INE; Censo s 2011 Alojamentos – Forma de ocupação Na região de Lisboa cerca de 87% dos alojamentos clássicos são ocupados como residências habituais. No que concerne aos alojamentos vagos, cerca de 24% estão destinados a venda e 17% a arrendamento. Entre as duas regiões NUTS III, a Península maior de Setúbal apresenta uma proporção de Proporção de alojamentos clássicos segundo o tipo de ocupação, por NUTS III residências 100,0% secundárias, destacando-se o município 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% entre os alojamentos vagos, 83% 20,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 22% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% 200,0% Ocupados Residência secundária Residência habitual Para arrendamento Para venda Vagos maiores proporções de alojamentos para venda registam-se nos municípios de 0,0% 19% 88% 0,0% 10,0% 28% 12% Grande Lisboa as 30,0% 14% de Sesimbra, com 36% dos alojamentos De 40,0% 17% Península de Setúbal clássicos ocupados com esta finalidade. 50,0% Fo nte: INE; Censo s 2011 Sesimbra e Alcochete (cerca de 42%e 39%, respetivamente) e os destinados ao arrendamento predominam nos municípios de Lisboa e Odivelas (cerca de 22% e 21%, respetivamente). Na região de Lisboa, os alojamentos clássicos ocupados como residência habitual registam uma área média de cerca de 96 m2. A região da Península de Setúbal apresenta a maior área média útil das residências habituais (aproximadamente 99 m2), mas é o município de Mafra que apresenta a maior área média útil da região de Lisboa (118 m2), onde cerca de 11% das residências habituais têm áreas iguais ou superiores a 200 m2. Em termos de índices de ocupação, considerando apenas os alojamentos clássicos, na região de Lisboa habitam, em média 2,5 pessoas por alojamentos e os alojamentos dispõem, em média de 4,6 divisões. No município Proporção de alojamentos ocupados pelo proprietário com encargos e valor de encargos médios mensais por compra, por NUTS III de Lisboa vivem menos indivíduos por alojamento (2,3) e o município de Mafra apresenta o maior número médio de divisões por alojamento (4,9). Proporção de alojamentos ocupados pelo proprietário com encargos Na região de Lisboa, os proprietários ocupam Valor de encargos médios mensais por compra cerca de 67% dos alojamentos clássicos, distinguindo-se a região da Península de Setúbal 435,0 58,0% 430,0 430 € 425,0 420,0 53,9% 413 € 415,0 410,0 405,0 Grande Lisboa Fo nte: INE, Censo s 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 59,0% 58,0% 57,0% 56,0% 55,0% 54,0% 53,0% 52,0% 51,0% Península de Setúbal 10/21 com 73% dos alojamentos ocupados pelos proprietários e, entre estes, 58% ocupados por proprietários com encargos por compra, sendo a média destes encargos de 413 euros mensais. Por outro lado, na região da Grande Lisboa cerca de 54% dos alojamentos estão ocupados por proprietários com encargos por compra, sendo a média dos encargos de 430 euros. Alojamentos clássicos segundo a forma de arrendamento No âmbito do arrendamento, cerca de 27% das residências habituais da região de Lisboa estão ocupadas por arrendatários (a maior proporção do país) e a maioria dos contratos tem duração Contrato de duração indeterminada 56% indeterminada Contrato de renda social ou apoiada 9% Subarrendamento 2% Contrato com prazo certo 33% Fo nte: INE; Censo s 2011 (56% dos alojamentos arrendados e subarrendados). Cerca de 33% dos alojamentos estão arrendados com contratos com prazo certo e 9% com contratos de renda social ou apoiada. O subarrendamento tem pouca expressão nesta região (cerca de 2%). A distribuição dos alojamentos segundo a forma de arrendamento é semelhante nas duas regiões NUTS III. Entre os alojamentos arrendados, cerca de 41% estão associados a contratos anteriores a 1990. Em termos municipais, a maior proporção de alojamentos arrendados com contratos anteriores a 1990 regista-se no município do Barreiro (cerca de 53%). Por outro lado, é no município de Mafra (58,3%) que se verifica a maior proporção de alojamentos arrendados com contratos mais recentes (entre 2006 e 2011). Na região de Lisboa o valor médio da renda mensal é de 269 euros. A região da Grande Lisboa regista um valor de renda média mensal superior à região da Península de Setúbal (278 euros face a 236 euros) e o município de Cascais distingue-se com o maior valor médio da região de Lisboa (357 euros). Região do Alentejo População A região do Alentejo tem a maior superfície do território nacional (31,6 mil km2) e concentra 7,2% da população nacional (757 mil habitantes). Os municípios com maior superfície territorial são Odemira, Alcácer do Sal e Évora, enquanto Santarém, Évora e Beja registam o maior número de habitantes. O município do Cartaxo regista a maior densidade populacional. A região do Alentejo regista a maior proporção de população População residente (N.º) NUTS III Município Lezíria do Tejo Santarém 62 200 Alentejo Central Évora 56 596 Baixo Alentejo Beja 35 854 Alentejo Central Mourão 2 663 Baixo Alentejo Alvito 2 504 Baixo Alentejo Barrancos 1 834 Fo nte: INE, Censo s 2011 % População residente com 65 ou mais anos NUTS III Município Alto Alentejo Gavião 40,8% Alto Alentejo Nisa 37,9% Alto Alentejo Crato 35,1% Alentejo Central Évora 19,7% O município de Gavião apresenta a maior proporção de população Alentejo Litoral Sines 17,6% residente com 65 ou mais anos (40,8%) e, entre estes, cerca de Lezíria do Tejo Benavente 16,0% residente com 65 ou mais anos (24,2%) e, dos alojamentos familiares recenseados, cerca de 17% estão ocupados apenas por pessoas idosas; aproximadamente 51% destes últimos estão ocupados unicamente por um indivíduo com 65 ou mais anos. Fonte: INE, Censos 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 11/21 66% residem sós ou apenas na companhia de pessoas do mesmo grupo etário. Cerca de 20% dos alojamentos familiares localizados neste município estão ocupados unicamente por pessoas idosas. O município de Benavente apresenta a menor proporção de idosos de toda a região do Alentejo, com 16% da sua população residente com 65 ou mais anos. Edifícios Na região do Alentejo localizam-se cerca de Proporção de edifícios construídos antes de 1919, por município 11% dos edifícios clássicos do país (384 mil edifícios), dos quais 8% foram construídos Serpa antes de 1919. Os municípios de Serpa e Sousel Sousel registam as maiores proporções de edifícios Mértola construídos antes de 1919 (20,4% e 20% 18,8% Salvaterra de Magos respetivamente). Por outro lado, a menor Almeirim proporção de edifícios construídos antes de Sines 1919 verifica-se no município de Sines (0,9%). 20,4% 20,0% 2,0% 1,4% 0,9% Fo nte: INE; Censo s 2011 Aljustrel surge como o município com maior proporção de edifícios construídos entre 2006 e 2011 (10%). Cerca de 96,5% dos edifícios clássicos da Proporção de edifícios segundo o número de alojamentos, por NUTS III região do Alentejo têm 1 ou 2 alojamentos, Lezíria do Tejo 95,9% distinguindo-se a região do Baixo Alentejo, Alentejo Litoral 96,0% com 97,8%. Entre os municípios com Alentejo Central 96,1% Alto Alentejo 97,1% Baixo Alentejo 97,8% Com 1 ou 2 alojamentos maiores proporções de edifícios com 3 ou mais alojamentos distinguem-se os de Sines (9,6%), de Portalegre (9%) e Benavente Com 3 ou mais alojamentos (8,7%). Fo nte: INE; Censo s 2011 Alojamentos - Forma de ocupação Na região do Alentejo, cerca de 75% dos alojamentos clássicos estão ocupados como residências habituais. Entre os alojamentos clássicos vagos, cerca de 18% destinam-se a venda e 11% ao arrendamento. Entre os alojamentos ocupados, a região da Lezíria do Tejo apresenta a maior proporção de residências habituais destacando-se os (84%), municípios Proporção de alojamentos clássicos segundo o tipo de ocupação, por NUTS III de Almeirim e Alpiarça (cerca de 91% e 89%, respetivamente). 100,0% 90,0% Lezíria do Tejo uma maior proporção de alojamentos com finalidade de venda na região 60,0% 20,0% 40,0% Ocupados 30,0% 20,0% 19% Residência secundária Residência habitual Para arrendamento 12% 19% 15% 15% 68% 80,0% 0,0% 12% 17% 68% 60,0% 10,0% 9% 9% 21% 78% 32% 0,0% 40,0% 68% 32% Alentejo Litoral 50,0% 84% 22% Alto Alentejo NUTS III do Baixo Alentejo (21%). No 70,0% 32% Baixo Alentejo Alentejo Central Entre os alojamentos vagos, verifica-se 80,0% 16% 100,0% 120,0% 140, 0% 160, 0% Para venda 180,0% 200,0% Vagos Fo nte: INE; Censo s 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 12/21 entanto, é o município de Reguengos de Monsaraz (região do Alentejo Central) que apresenta mais de metade (52%) dos alojamentos vagos disponíveis para venda. O destino de arrendamento regista a maior proporção A região do Alentejo Litoral apresenta a maior proporção de alojamentos vagos para arrendamento (cerca de 15%). Na região do Alentejo os alojamentos clássicos ocupados como residência habitual apresentam uma área média útil de 110 m2. As regiões NUTS III de Lezíria do Tejo e Baixo Alentejo registam as maiores áreas médias úteis (114 m 2 e 112 m2, respetivamente), distinguindo-se o município de Vidigueira com uma área média útil de 134 m 2. Considerando os índices de ocupação, e apenas para os alojamentos clássicos, na região do Alentejo habitam, em média, 2,5 pessoas por alojamentos e os alojamentos dispõem, em média, de 5 divisões. O menor número de indivíduos por alojamento (2,2) verifica-se nos municípios de Nisa e Crato. O município de Nisa distingue-se ainda com o maior número médio de divisões por alojamento (5,8). Na região do Alentejo, os proprietários ocupam cerca de 76% dos alojamentos ocupados como residências habituais. A região NUTS III do Baixo Alentejo apresenta a maior proporção de alojamentos ocupados por proprietários (cerca de 82%). Entre estes, cerca de 33% têm encargos com a compra da habitação (das menores proporções da região do Alentejo), registando um valor médio de encargos de 315 euros. A região da Lezíria do Tejo regista o maior valor médio de encargos por compra (378 euros), destacando-se os municípios de Chamusca e Salvaterra de Magos, com 454 euros e 442 euros, respetivamente. No âmbito do arrendamento, cerca de 15% das Alojamentos clássicos segundo a forma de arrendamento residências habituais da região do Alentejo estão ocupadas por arrendatários e a maioria dos contratos tem duração indeterminada (64% subarrendados). dos Cerca de alojamentos 28% dos arrendados e Contrato de duração indeterminada 64% alojamentos encontram-se arrendados com contratos com prazo certo e Contrato de renda social ou apoiada 5% Subarrendamento 3% 5% com contratos de renda social ou apoiada. O subarrendamento tem pouca expressão nesta região (cerca de 3%). A região de Lezíria do Tejo regista a maior Contrato com prazo certo 28% proporção de contratos com prazo certo (cerca de 34%). Entre os alojamentos arrendados, na região do Alentejo Fo nte: INE; Censo s 2011 cerca de 33% dos contratos são anteriores a 1990, destacando-se a região NUTS III do Alentejo Central com 38%. Por outro lado, cerca de 48% dos alojamentos arrendados na região do Alentejo estão associados a contratos mais recentes celebrados entre 2006 e 2011. Na região do Alentejo o valor de renda média mensal ronda os 201 euros. A região NUTS III do Alentejo Litoral regista o maior valor de renda média mensal (cerca de 221 euros), mas é o município de Rio Maior que apresenta o valor mais elevado (cerca de 267 euros). Por outro lado, a região do Alto Alentejo regista o menor valor de renda média mensal (cerca de 160 euros), onde se destaca o município de Monforte com um valor médio de cerca de 99 euros. Onde e como se vive em Portugal – 2011 13/21 Região do Algarve População População residente (N.º) Município A superfície do território correspondente à região do Algarve compreende aproximadamente 5 mil km2. O município de Loulé apresenta a maior superfície Loulé 70 622 da região e também o maior número de habitantes (cerca de 71 mil habitantes). Faro 64 560 Portimão 55 614 Na região do Algarve, o município de Olhão apresenta a maior densidade populacional. Cerca de 20% da população residente na região do Algarve tem 65 ou mais anos e, dos alojamentos familiares da região, cerca de 10% estão ocupados apenas Aljezur 5 884 Vila do Bispo 5 258 Alcoutim 2 917 Fo nte: INE, Censo s 2011 por idosos, dos quais 50% com idosos a viverem sós. Município % População residente com 65 ou mais anos anos, a maior proporção da região do Algarve. Da população idosa residente neste município, cerca de 72% reside só ou com outras pessoas do mesmo grupo etário. Alcoutim 43,9% Monchique 31,7% Aljezur 28,9% Lagoa 17,8% Olhão 17,7% Albufeira apresenta-se como o município da região do Algarve com menor Albufeira 13,5% proporção de idosos, dado que 13,5% da sua população residente tem 65 ou mais Fo nte: INE, Censo s 2011 No município de Alcoutim, cerca de 44% da população residente tem 65 ou mais Dos alojamentos familiares existentes neste município, aproximadamente 18% são ocupados exclusivamente por pessoas com 65 ou mais anos, sendo que, cerca de 54% estão ocupados unicamente por um idoso. anos. Edifícios Na região do Algarve estão localizados cerca de 200 mil edifícios (6% do total do país), dos quais 6% foram construídos antes de 1919. O município de Alcoutim apresenta a maior proporção de Proporção de edifícios construídos antes de 1919, por município Alcoutim 18,1% São Brás de Alportel 11,7% Monchique 11,5% edifícios construídos antes de 1919 (18,1%, que corresponde a 628 edifícios). Por outro lado, o município de Aljezur regista a maior proporção da Castro Marim Lagoa Vila do Bispo 2,5% 2,0% 1,6% região no que concerne aos edifícios construídos entre 2006 e 2011 (12%). Fo nte: INE; Censo s 2011 Cerca de 10% dos edifícios clássicos da região do Algarve têm 3 ou mais alojamentos, distinguindo-se, com as maiores proporções, os municípios de Vila Real de Santo António (16,7%) e Portimão (15,9%). Por outro lado, o município de Alcoutim apresenta 99,7% dos edifícios com 1 ou 2 alojamentos, a maior proporção da região do Algarve. Onde e como se vive em Portugal – 2011 14/21 Alojamentos - Forma de ocupação Entre os alojamentos clássicos ocupados da região do Algarve, 54,5% correspondem a residências habituais e 45,5% a residências secundárias. O município de Faro destaca-se com a maior proporção de alojamentos clássicos ocupados como residência habitual (81,9%), seguido pelo município de Olhão, com 77,4%. No que concerne às residências Proporção de alojamentos clássicos segundo o tipo de ocupação secundárias, os municípios de Castro Marim e Residência secundária 149 141 Albufeira registam as maiores proporções, com 64,4% e 57,5% dos alojamentos ocupados, respetivamente. Para demolição 1 719 Relativamente aos alojamentos vagos, dos 13% do Vagos 49 904 total de alojamento clássicos da região do Algarve, cerca de 28% têm como destino a venda e 24% o arrendamento. Os municípios de Tavira e Lagos destacam-se com as maiores proporções Para arrendamento 12 109 Para venda 13 939 Residência habitual 178 574 de alojamentos vagos para venda nesta região (39,8% Outros 22 137 Fo nte: INE; Censo s 2011 e 38,3%, respetivamente), enquanto no destino de arrendamento se destacam os municípios de Albufeira e Vila do Bispo, com cerca de 41% dos alojamentos clássicos vagos. Na região do Algarve os alojamentos clássicos ocupados como residência habitual apresentam uma área média útil de 106 m2, distinguindo-se o município de São Brás de Alportel com uma área média útil de 123 m2, e em que 10% dos alojamentos tinham áreas iguais ou superiores a 200 m2. Em termos de índices de ocupação, considerando apenas os alojamentos clássicos, na região do Algarve vivem, em termos médios, 2,5 pessoas por alojamento que, em média, têm 4,7 divisões. O município de São Brás de Alportel regista o maior número médio de divisões por alojamento (5,1), enquanto nos municípios de Lagos, Olhão e Vila Real de Santo António se regista o maior número médio de pessoas por alojamento (2,6). Na região do Algarve, os proprietários ocupam cerca de 71% dos alojamentos ocupados como residências habituais e, entre estes, cerca de 42% têm encargos por compra (com um valor médio de 412 euros mensais). O município de Silves, onde cerca de 41% dos alojamentos são ocupados por proprietários com encargos por compra, regista o maior valor de encargos médios por compra (493 euros). No âmbito do arrendamento, cerca de 20% das Alojamentos clássicos segundo a forma de arrendamento residências habituais estão ocupadas por arrendatários e a maioria dos contratos da região do Algarve tem duração indeterminada (51% dos alojamentos arrendados e subarrendados). Cerca de 38% dos alojamentos estão Contrato de duração indeterminada 51% arrendados com contratos com prazo certo. Os contratos Contrato de renda social ou apoiada 7% Subarrendamento 4% de renda social ou apoiada estão associados a cerca de 7% dos alojamentos e o subarrendamento associado a Contrato com prazo certo 38% cerca de 4%. Fo nte: INE; Censo s 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 15/21 Os municípios de Loulé e Albufeira apresentam as maiores proporções de alojamentos com contratos com prazo certo (cerca de 50% e 47%, respetivamente), enquanto o município de Monchique se destaca com a maior proporção de alojamentos com contratos de duração indeterminada (cerca de 71%). No município de Tavira, cerca de 24% dos alojamentos estão arrendados com contratos de renda social ou apoiada. Na região do Algarve cerca de 22% dos alojamentos arrendados possuem contratos anteriores a 1990, destacando-se o município de Vila Real de Santo António com 36%. Por outro lado, cerca de 56% dos alojamentos arrendados na região do Algarve estão associados a contratos mais recentes celebrados entre 2006 e 2011, destacando-se o município de Albufeira com 73%. Na região do Algarve o valor de renda média mensal ronda os 290 euros. O município de Albufeira regista o valor mais elevado da região (cerca de 380 euros), por oposição ao município de Vila Real de Santo António com o valor médio mais reduzido (cerca de 176 euros). Região Autónoma dos Açores População A região dos Açores abrange uma superfície de 2,3 mil km2 onde residem cerca de 247 mil pessoas. Os municípios de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo registam os maiores valores de superfície de território e de população residente, concentrando 42% da população residente na região. O município de Lagoa concentra o maior número de habitantes por km2. Os municípios que apresentam menor número de residentes são Corvo, Lajes das Flores e Santa Cruz das Flores, correspondendo aos municípios Município População residente (N.º) Ponta Delgada 68 809 Angra do Heroísmo 35 402 Ribeira Grande 32 112 Santa Cruz das Flores 2 289 Lajes das Flores 1 504 Corvo 430 Fo nte: INE, Censo s 2011 das ilhas ocidentais dos Açores. Município % População residente com 65 ou mais anos Cerca de 13% da população residente na região dos Açores tem 65 ou mais anos e, dos alojamentos familiares da região, cerca de 9% estão ocupados apenas por idosos. Entre estes alojamentos, cerca de 54% têm apenas um Lajes do Pico 22,0% Santa Cruz da Graciosa 20,0% Calheta 20,0% O município de Lajes do Pico apresenta a maior proporção de idosos Ponta Delgada 11,3% residentes (22%), por oposição ao município de Ribeira Grande, com apenas Lagoa (R.A.A.) 10,0% 8,6% da sua população com 65 ou mais anos. Ribeira Grande 8,6% ocupante idoso. Fo nte: INE, Censo s 2011 Edifícios A região dos Açores contém cerca de 99 mil edifícios (3% do total do país) e cerca de 7% dos edifícios da região foram construídos antes de 1919. Cerca de 50% dos edifícios do município do Corvo e cerca de 22% dos edifícios do município das Lajes das Flores foram construídos antes de 1919, as mais elevadas proporções do país. O município de Vila do Porto regista a menor proporção de edifícios da região Onde e como se vive em Portugal – 2011 16/21 construídos nesta época, por oposição aos municípios de Lajes do Pico e Vila Franca do Campo com as maiores proporções de edifícios construídos entre 2006 e 2011 (13,1% e 12,3%, respetivamente). Proporção de edifícios construídos antes de 1919, por município Cerca de 98% dos edifícios da região dos Açores têm 1 ou 2 alojamentos, distinguindo-se o Corvo município de Nordeste com 99,9% dos edifícios, Lajes das Flores 49,7% 21,9% Velas a maior proporção da região. Por outro lado, a 17,3% maior proporção de edifícios com 3 ou mais Ribeira Grande alojamentos regista-se no município de Ponta Madalena 3,2% Vila do Porto 2,6% Delgada (3,4%). 4,1% Fo nte: INE; Censo s 2011 Alojamentos - Forma de ocupação Cerca de 84% dos alojamentos clássicos ocupados da Região Autónoma dos Açores são Proporção de alojamentos clássicos segundo o tipo de ocupação residências principais. Os municípios de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo apresentam as Residência secundária 15 410 maiores proporções de residências habituais entre os alojamentos clássicos ocupados (cerca de 92% em ambos). Vagos 13 502 Entre os alojamentos clássicos vagos da região, cerca de 18% destinam-se a venda e 15% a arrendamento. A maior proporção de Residência habitual 80 425 Outros 8636 Para Para venda demolição Para 2 368 448 arrendamento 2 050 alojamentos com destino a venda regista-se no município de Santa Cruz da Graciosa (30,6%) e Fo nte: INE; Censo s 2011 a maior proporção de alojamentos para arrendamento no município do Corvo (54%). Na região dos Açores os alojamentos clássicos ocupados como residência habitual apresentam uma área média útil de 118 m2, distinguindo-se os municípios de Madalena e Ponta Delgada com uma área média útil de 124 m2 e 123 m2, respetivamente. Em termos de índices de ocupação, considerando apenas os alojamentos clássicos, verifica-se uma média de 5,4 divisões por alojamento na região dos Açores. O valor mínimo corresponde ao município do Corvo (5 divisões/alojamento), e o valor máximo (5,7) aos municípios de Vila Praia da Vitória e Lages do Pico. Por outro lado, residem, em média, 3 pessoas por alojamento, tendo-se verificado uma maior ocupação média por alojamento no município de Ribeira Grande (3,6 pessoas/alojamento), revelando-se a mais elevada em termos nacionais. Na região dos Açores, os proprietários ocupam cerca de 80% dos alojamentos considerados como residências habituais e, entre estes, cerca de 51% têm encargos por compra (com um valor médio de 440 euros mensais). O município de Lajes das Flores, onde cerca de 37% dos alojamentos são ocupados por proprietários com encargos por compra, regista o maior valor de encargos médios por compra (485 euros). Onde e como se vive em Portugal – 2011 17/21 No âmbito do arrendamento, cerca de 13% das residências habituais são ocupadas por arrendatários e a maioria dos contratos da região dos Açores tem duração indeterminada (55% dos alojamentos arrendados e subarrendados) e cerca de 26% dos alojamentos estão arrendados com contratos com prazo certo. Os contratos de renda social ou apoiada correspondem a cerca de 14% dos alojamentos e o subarrendamento a cerca de 5%. O município de Corvo apresenta a maior proporção de Alojamentos clássicos segundo a forma de arrendamento alojamentos com contratos de duração indeterminada (cerca de 93%), enquanto os municípios de Santa Cruz da Graciosa e Vila Praia da Vitória se destacam com as maiores proporções de alojamentos com contratos com prazo certo (cerca de 32% em ambos). Contrato de renda social ou apoiada 14% Contrato de duração indeterminada 55% Subarrendamento 5% No município de Ribeira Grande, cerca de 29% dos alojamentos estão arrendados com contratos de renda Contrato com prazo certo 26% social ou apoiada. Entre os alojamentos arrendados da região dos Fo nte: INE; Censo s 2011 Açores, cerca de 13% têm contratos celebrados até 1990, destacando-se o município de Vila do Porto com 25%. Por outro lado, cerca de 66% dos alojamentos arrendados na região dos Açores estão associados a contratos mais recentes celebrados entre 2006 e 2011, destacando-se os municípios de Madalena e Nordeste com cerca de 87% dos contratos de arrendamento celebrados neste período. Na região dos Açores o valor de renda média mensal ronda os 246 euros. O município de Santa Cruz das Flores regista o maior valor da região (cerca de 306 euros), por oposição ao município de Vila Franca do Campo com o menor valor médio (cerca de 160 euros). Região Autónoma da Madeira Município População População residente (N.º) A região da Madeira é a que tem a menor superfície do território nacional Funchal (800 km2). O município da Calheta apresenta a maior superfície da região, Santa Cruz 43 005 Câmara de Lobos 35 666 mas é o município do Funchal que concentra o maior número de população 111 892 residente (cerca de 112 mil habitantes), resultando numa densidade São Vicente 5 723 populacional de 1470 habitantes/km2. Porto Santo 5 483 Porto Moniz 2 711 % População residente com 65 ou mais anos Cerca de 15% da população residente na região da Madeira tem 65 ou mais Porto Moniz 24,8% anos de idade e, entre os alojamentos familiares da região, cerca de 10% são Santana 23,7% exclusivamente ocupados por idosos. Entre estes alojamentos, cerca de 60% São Vicente 22,7% têm apenas um ocupante idoso. Machico 14,1% Santa Cruz 10,1% Câmara de Lobos 10,1% Município Fo nte: INE, Censo s 2011 A maior proporção de população residente com 65 ou mais anos regista-se no município de Porto Moniz (24,8%), sendo que cerca de 57% reside só ou Fo nte: INE, Censo s 2011 Onde e como se vive em Portugal – 2011 18/21 apenas com outras pessoas do mesmo grupo etário. Os municípios de Câmara de Lobos e Santa Cruz registam as menores proporções de população idosa desta região. Edifícios A região da Madeira com cerca de 92 mil edifícios (3% do total do país) apresenta a menor proporção do país no que concerne os edifícios construídos antes de 1919. Os municípios de Ponta do Sol e Funchal registam as maiores proporções de edifícios construídos antes de 1919 (6% e 5,7%, respetivamente). Proporção de edifícios construídos antes de 1919, por município Por outro lado, os municípios de Calheta e Porto Moniz apresentam as maiores proporções Ponta do Sol de edifícios construídos entre 2006 e 2011, com cerca de 11% dos edifícios em cada município. Porto Moniz proporção Porto Santo (99,7%). Contrariamente de o São Vicente município do Funchal regista a maior proporção de edifícios 4,9% São Vicente ou 2 alojamentos, verificando-se a maior município 5,7% Câmara de Lobos Na região da Madeira 95,9% dos edifícios têm 1 no 6,0% Funchal 1,8% 0,9% 0,4% Fo nte: INE; Censo s 2011 com 3 ou mais alojamentos (7,7%). Alojamentos - Forma de ocupação Na região da Madeira, cerca de 83% dos alojamentos residências clássicos habituais. são Entre ocupados os como Proporção de alojamentos clássicos segundo o tipo de ocupação alojamentos Residência secundária 19 420 clássicos vagos, cerca de 22% destinam-se a venda e 12% a arrendamento. Os municípios de Funchal e Câmara de Lobos registam as maiores proporções de alojamentos ocupados como residências habituais (88,2% em ambos). No que concerne aos alojamentos clássicos vagos, Residência habitual 92 113 Outros 11 070 Vagos 17 572 Para demolição Para venda 595 Para 3 853 arrendamento 2 054 no município de Porto Santo registam-se as maiores proporções de alojamentos para venda Fo nte: INE; Censo s 2011 (33,8%) e para arrendamento (44,7%) da região. Na região da Madeira os alojamentos clássicos ocupados como residência habitual apresentam uma área média útil de 106 m2, distinguindo-se o município de Porto Santo com uma área média útil de 123 m2. Em termos de índices de ocupação, considerando apenas os alojamentos clássicos, na região da Madeira residem, em média, 2,9 pessoas por alojamento e os alojamentos dispõem, em média, de 4,7 divisões. O menor número de divisões por alojamento regista- Onde e como se vive em Portugal – 2011 19/21 se no município do Funchal (4,5), com o município de Câmara de Lobos a registar a maior ocupação média de alojamentos (3,4 pessoas/alojamento). Na região da Madeira, os proprietários ocupam cerca de 78% dos alojamentos ocupados como residências habituais e, entre estes, cerca de 41% têm encargos por compra (com um valor médio de 455 euros mensais). O município de Porto Moniz, onde cerca de 30% dos alojamentos são ocupados por proprietários com encargos por compra, regista o maior valor de encargos médios por compra (544 euros). No âmbito residências do arrendamento, habituais Alojamentos clássicos segundo a forma de arrendamento cerca de 15% das encontram-se ocupadas por Contrato de renda social ou apoiada 22% arrendatários e cerca de 48% dos contratos têm duração indeterminada. A proporção de alojamentos arrendados com contratos com prazo certo é de 27% e os contratos Contrato de duração indeterminada 48% de renda social ou apoiada estão associados a cerca de 22% dos alojamentos. Contrato com prazo certo 27% O município de Porto Santo apresenta a maior proporção de alojamentos com contratos de duração indeterminada (cerca de 65%), enquanto os municípios de Porto Moniz e Subarrendamento 3% Fo nte: INE; Censo s 2011 São Vicente se destacam com as maiores proporções de alojamentos com contratos com prazo certo (cerca de 42% e 41%, respetivamente). No município de Câmara de Lobos, cerca de 40% dos alojamentos estão arrendados com contratos de renda social ou apoiada, seguindo-se o município de Machico, com cerca de 35%. Dos alojamentos arrendados da região da Madeira, cerca de 32% têm contratos celebrados até 1990, destacando-se os municípios de Funchal e Câmara de Lobos com 39% e 30%, respetivamente. Por outro lado, cerca de 44% dos alojamentos arrendados na região da Madeira estão associados a contratos mais recentes celebrados entre 2006 e 2011, destacando-se os municípios de Ribeira Brava, Santana e São Vicente (com proporções próximas de 80%). Na região da Madeira o valor de renda média mensal ronda os 218 euros, registando-se um valor máximo no município de Porto Santo (cerca de 305 euros) e um mínimo no município de Câmara de Lobos (cerca de 157 euros). Onde e como se vive em Portugal – 2011 20/21 NOTAS EXPLICATIVAS O presente destaque tem por base os resultados definitivos dos Censos 2011 e a metodologia definida no âmbito da operação. Salientam-se as seguintes fórmulas de cálculo: Média de encargos mensais (em euros) com alojamentos Corresponde ao apuramento resultante da aplicação da fórmula: (alojamentos com encargos inferiores a 75 euros * 37,5 + alojamentos com encargos entre 75-99,99 euros * 87,5 + alojamentos com encargos entre 100-149,99 euros * 125 + alojamentos com encargos entre 150-199,99 euros * 175 + alojamentos com encargos entre 200-249,99 euros * 225 + alojamentos com encargos entre 250-299,99 euros * 275 + alojamentos com encargos entre 300-349,99 euros * 325 + alojamentos com encargos entre 350-399,99 euros * 375 + alojamentos com encargos entre 400499,99 euros * 450 + alojamentos com encargos entre 500-649,99 euros * 575 + alojamentos com encargos entre 650-799,99 euros * 725 + alojamentos com encargos de 800 ou mais euros * 960) / alojamentos ocupados pelo proprietário com encargos. Média das rendas mensais (em euros) com alojamentos Corresponde ao apuramento resultante da aplicação da fórmula: (alojamentos com rendas inferiores a 20 euros * 10 + alojamentos com rendas entre 20-34,99 euros * 27,5 + alojamentos com rendas entre 35-49,99 euros* 42,5 + alojamentos com rendas entre 50-74,99 euros * 62,5 + alojamentos com rendas entre 75-99,99 euros * 87,5 + alojamentos com rendas entre 100-149,99 euros *125 + alojamentos com rendas entre 150199,99 euros * 175 + alojamentos com rendas entre 200-299,99 euros * 250 + alojamentos com rendas entre 300-399,99 euros * 350 + alojamentos com rendas entre 400-499,99 euros * 450 + alojamentos com rendas entre 500-649,99 euros * 575 + alojamentos com rendas de 650 ou mais euros * 780) / alojamentos arrendados. Média da área útil (em m2) dos alojamentos Corresponde ao apuramento resultante da aplicação da fórmula: (alojamentos com área útil inferior a 30 m 2 * 15 + alojamentos com área útil entre 30-39 m2 * 34,5 + alojamentos com área útil entre 40-49 m2* 44,5 + alojamentos com área útil entre 50-59 m2 * 54,5 + alojamentos com área útil entre 60-79 m2 * 69,5 + alojamentos com área útil entre 80-99 m2 *89,5 + alojamentos com área útil entre 100-119 m2 * 109,5 + alojamentos com área útil entre 120-149 m2 * 134,5 + alojamentos com área útil entre 150-199 m2 * 174,5 + alojamentos com área útil de 200 m2 ou mais * 250 / alojamentos familiares habitados. Onde e como se vive em Portugal - 2011 21/21