BOLETIM INFORMATIVO Associação Brasileira de Patologistas de Organismos Aquáticos Veja nesta edição S Mais Laboratórios que oferecem estágios Pág. 2 S Doenças de Anfíbios - Uma visão geral Pág. 3 S Lançamentos! Pág. 6 S Confira a Agenda de Eventos Pág. 6 PROMOÇÃO: APOIO: Associação Brasileira de Patologistas de Organismos Aquáticos Diretoria da Prezados (as) Associados (as) Biênio 2007-2008 PRESIDENTE Ricardo Massato Takemoto Universidade Estadual de Maringá VICE PRESIDENTE Maurício Laterça Martins Universidade Federal de Santa Catarina SECRETÁRIA Maria de los Angeles Perez Lizama Universidade Estadual de Maringá 2º SECRETÁRIO Marcelo Knoff Fundação Instituto Oswaldo Cruz TESOUREIRO Gilberto Cezar Pavanelli Universidade Estadual de Maringá 2ª TESOUREIRA Ângela Teresa Silva e Souza Universidade Estadual de Londrina CONSELHO FISCAL Joaber Pereira Junior Universidade Federal do Rio Grande Estamos trabalhando com a máxima dedicação na organização do X Encontro Brasileiro de Patologistas de Organismos Aquáticos que será realizado de 17 a 20 de novembro de 2008, na cidade de Búzios, RJ. Neste sentido, estamos mantendo contato com vários pesquisadores e gostaria nesta oportunidade de agradecer a todos que aceitaram o convite para participar como conferencistas, debatedores em mesas-redondas ou ministrantes dos mini-cursos, desta forma compartilhando um pouco de seus conhecimentos. Estamos mantendo contato também com várias instituições para conseguir recursos para a realização do evento e gostaria de destacar e agradecer os apoios já confirmados do CNPq, Fundação Oswaldo Cruz, Nupélia/UEM e Polinutri. Não posso deixar de agradecer a todos os associados que atenderam a nossa solicitação, e atualizaram suas anuidades. Porém, ainda há associados que não atualizaram seus cadastros e as anuidades, desta forma, não poderão usufruir dos descontos oferecidos. O ENBRAPOA já se tornou uma referência nacional e internacional e com certeza o X ENBRAPOA que será realizado na bela cidade de Búzios, RJ, permitirá o intercâmbio de informações, propiciando assim o desenvolvimento dos estudos sobre patologias de organismos aquáticos no Brasil. Assim, temos um encontro marcado de 17 a 20 de novembro de 2008 em Búzios, RJ, para a realização do nosso X ENBRAPOA. Dr. Ricardo Massato Takemoto Presidente Luiz Eduardo Roland Tavares Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro José Luis Fernando Luque Alejos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro SUPLENTES Rubens Riscala Madi Universidade Estadual de Campinas Noé Ribeiro da Silva Universidade Federal de Uberlândia Leandro Portz Universidade Federal do Recôncavo da Bahia BOLETIM INFORMATIVO Associação Brasileira de Patologistas de Organismos Aquáticos Editor Ricardo Massato Takemoto Membros Maria de los Angeles Perez Lizama Gilberto Cezar Pavanelli Impressão Gráfica Massoni Tiragem 500 exemplares ABRAPOA - Universidade Estadual de Maringá Nupélia - Bloco G-90 - Av, Colombo, 5790 CEP 87020-900 - Maringá, PR Impresso em papel reciclado Suely Coelho Giesen Helcy Lylian Nogueira Silbiger Bartira Guerra Santos Cláudia Ehlers Kerber Marcos Tavares Dias Francisco Glauco de A. Santos 2 Nesta seção pretendemos divulgar os laboratórios que desenvolvem pesquisas na área de Patologia de organismos aquáticos e têm condições de receber estudantes para desenvolver estágios. A lista completa com as informações de todos os laboratórios está disponível em nossa página na inetrnet: www.abrapoa.org.br Laboratório de Patologia e Parasitologia de Peixes (Núcleo de Diagnóstico e Patologia em Aqüicultura, CCA, UFSC) Universidade Federal de Santa Catarina Linhas de pesquisa: diagnóstico de enfermidades, taxonomia de parasitos, relação parasito/hospedeiro/ambiente, estresse, inflamação, imunoprofilaxia Contato: Prof. Dr. Mauricio Laterça Martins - [email protected] Laboratório de Bacteriologia Veterinária e Doenças Infecciosas Universidade Estadual de Londrina – UEL – Londrina - Paraná O laboratório atende a rotina do Hospital Veterinário e Comunidade Externa de Londrina e diferentes regiões do Brasil através do diagnóstico bacteriológico e sorológico das principais doenças bacterianas dos animais domésticos. Paralelamente oferece uma rotina específica para diagnóstico das principais doenças bacterianas em peixes cultivados. No contexto do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal são desenvolvidas pesquisas relacionadas à sanidade e profilaxia das doenças bacterianas em peixes cultivados. A principal linha de pesquisa é com Streptococcus agalactiae em tilápia (epidemiologia, patologia e desenvolvimento de vacina). Contato: Prof. Dr. Ernst E. Müller [email protected] e Dra. Lucienne Garcia Pretto Giordano – [email protected] Fone: (43) 3371-4259 Laboratório de Ecologia de Parasitos de Organismos Aquáticos Universidade Estadual de Londrina – UEL – Londrina - Paraná No laboratório são desenvolvidos estudos dos parasitos de peixes e de moluscos de água doce, procedentes tanto de ambiente natural como de cultivos. Junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas são desenvolvidas pesquisas relacionadas ao uso dos parasitos como bioindicadores. Contato: Profa. Dra. Ângela Teresa Silva e Souza - [email protected] Fone: (43) 3371-4247 Associação Brasileira de Patologistas de Organismos Aquáticos Dr. Marcio Hipolito Médico Veterinário, Pesquisador Científico VI Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Sanidade Animal Instituto Biológico, APTA/SAA – São Paulo, SP. [email protected] Fone 11 5087-1720 / 1721 Para os anfíbios em geral, silvestres e alojados, tem-se as Doenças por Deposição e Armazenamento: por deposição mineral, como sais de cálcio na córnea e pele, decorrentes de doenças renais ou dieta errada e também nas fibras colágenas, por excesso de cálcio na alimentação. Deposição lipídica, como a lipidose hepática; depósito de ferro, a hemosiderose, que é comum, refletindo um processo patológico. Por deposição de melanina,no epitélio tubular renal e nos hepatócitos; é um achado incidental ou indicativo de processo patológico. Outra deposição é a xantomatose, em animais com dietas de alto colesterol e causa a ceratopatia lipidica, além de granulomas nos pulmões, superfície celomática e cérebro. Também ocorre urolitíase e hemorragia pulmonar por mineralização metastática. Presença de Anomalias: como hipoplasia ou aplasia ocular; hermafroditismo e a síndrome das pernas delgadas em rãs. Podem ser desenvolvidas ou adquiridas como desaparecimento total ou parcial das pernas, presença de pernas e dedos extras, formação incompleta das pernas, perda de olhos e cauda, lesões de pele e deformações gerais do corpo e em boca de larvas principalmente, de causa não esclarecida. A presença de anomalias está também associado com parasitismo, pelo Trematoda Ribeiroia ondatrae, que causa deformidades das pernas. Em algumas espécies de salamandra há uma doença cardíaca congênita, que causa malformação. Tem-se as complicações por contenção e anestesia, com traumatismos e intoxicações. Ocorrências de doenças metabólicas e endócrinas, com doenças ósseas metabólicas, lipidose hepática, xantomatose e urolitíase. Outras causas são decorrentes de doenças nutricionais e metabólicas, como dos ossos; presença de pernas e mandíbulas intumescidas. Presença de neoplasias e desordens linfóides e mieloproliferativas como melanomas, papilomas, sarcomas e neoplasias ovarianas, hepáticas e renais e o mastocitoma cutâneo. Como doenças infecciosas e inflamatórias, tem-se a infecção bacteriana, que é o mais comum processo primário ou secundário. Tem-se a micobacteriose, com os agentes Mycobacterium chelonei, M. marinum, M. ranae (fortuitum), M. xenopi e M. ranicola. A ocorrência de salmoneloses é raríssima, sendo os anfíbios portadores e é uma doença zoonótica, decorrente da contaminação da carne por conteúdo intestinal ou pelo simples manuseio. Há a infecção Staphyloccocica e Streptoccocica, causando dermatites e granulomas cutâneos ou viscerais, associada como a doença da perna-vermelha – síndrome “Red Leg Disease” – secundária e muito comum em anfíbios aquáticos e rãs. Há a dermatite bacteriana com septicemia, associada ao estresse, ambiente inapropriado e traumatismo. A Aeromonas hydrophila é o organismo bacteriano clássico. Presença de inchaço de dedo em salamandra, conhecido como “Bumblefoot”, associado com a Pseudomonas, além de Flexibacter columnaris e Aeromonas hydrophilia. A Pseudomonas pode aparecer em erosão de boca e necrose peri-cloacal. Outro agente que pode causar inchaço em dedos é a Weeksella virosa. Ainda pielonefrite bacteriana, em anuros por coliformes. Tem-se ainda a Chlamydiosis, doença sistêmica granulomatosa, sempre fatal. Dentre as infecções por fungos, as que causam micose cutânea são as mais comuns. São a Chytridiomycose, causada pelo Batrachochytrium dendrobatidis em rãs e salamandras, e associada ao declínio mundial de anfíbios. Ainda a Mucormycose em anuros, com granulomas viscerais; a Chromomycose/ Chromoblastomycose, com granulomas na pele e nas vísceras com hifas pigmentadas. Ocorrem ainda a Phycomycose; Aspergillose; Basidiobolomycosis; Saprolegniose, externa, em animais aquáticos, formando o “algodão” quando crescido; Ichthyophonuslike; além de Dermocystidium e Dermosporidium (considerados como protozoários), causando granulomas na derme. Ainda a infecção pela alga Anurofeca (Prototheca) richardsi. Por infecções virais, tem-se as causadas por vírus DNA, como o Herpesvirus, como do Tipo 1 –agente do tumor viral de Lucke das rãs leopardo, sendo a primeira confirmação de um processo tumoral causado por vírus transmissível.; o Tipo 2, isolado de urina de rã com adenocarcinoma, porém não transmissível e o Tipo 3, associado a lesão de pele. Há as partículas virais “Like” herpesvirus, causando papiloma de pele de salamandra e a hepatite necrótica nos hilídios. Outro vírus é um Polyomavirus - Like, associado a tumor renal. Outro grupo importante é o Iridovírus, especificamente o Ranavírus, que está associado com morbidade e mortalidade de diferentes espécies de rãs e salamandras, sendo também um dos agentes responsáveis pelo declínio mundial dos anfíbios e pode ser o mesmo que o “Frog erythrocytic virus”, o “Tadpole edema virus”e o “Ambystoma tigrinum virus”. Entre os ainda vírus DNA, o grupo Poxvirus -Like, associado a melanomas de pele e o Adenovírus, ligado a tumores renais; o Parvovírus, associado a miosite de língua. Dentre as infecções virais causadas por vírus RNA, o grupo Retrovírus, associado a células tumorais; os grupos Calicivirus e Flavivirus, além de reservatório ou em infecções experimentais, como o “West Nile Vírus” e o “Japanese encephalitis virus”. Ainda por esclarecer, o "Redlynch virus”, causando má-formação das pernas traseiras. Como Parasitoses, há a Microsporidiose, pelo agente Pleistophora myotrophica; as Mixosporidioses, por Myxobolus; Myxidium; Chloromyxum; Hoferellus; Sphaerospora e Caudomyxon, comprometendo testículos, rins, fígado e pele com dermatite ulcerativa. Outros protozoários são Hepatozoon (Apicomplexans); Aegyptianella ranarum (Anaplasmataceae); Trypanosomas; Coccidioses com Eimeria e Isospora; Candida humicola, Entamoeba ranarum; além de Trichodina, Piscinoodinium e Tetrahymena como parasitas de pele. Entre os Nematodes, Gyrynicola chabaudi. Há a presença de Cestodes e Trematodes, com metacercária dérmica em salamandras e o Haemoloechus sp, no pulmão. Ainda cistos hidáticos com lesões de pele por Spirometra erinacei. Presença de vermes pulmonares, como Rhabdias spp. e em glândula urinária pela Gorgoderina. Presença de Microfilárias, como a Capillaria Pseudocapillaroides xenopi (Capillaria xenopodis) na epiderme de sapo e de Acanthocephalos. Entre os Ectoparasitos, larvas de mosca, em miíase, como a Bufolucilia sp, presente nas vias respiratórias e a Batrachomyia. Ocorrem também parasitismo por sanguessuga e por Copepodes, como a Laernaea cyprinacea (verme-âncora) e Argulus, que são microcrustáceos parasitas. Presença de Ácaros, como o Carrapato Amblyomma em Bufo ictericus. Outras causas de processos Figura retirado de www.torontozoo.com/adoptapond/frogs.asp?fr=8 3 Associação Brasileira de Patologistas de Organismos Aquáticos patológicos são a Desidratação; Sobrecarga alimentar; Prolapso/Intussuscepção de alças intestinais e/ou da cloaca; Doenças autoimune ou imunosupres-sivas; Traumatismo; Intoxicação por desinfetantes; Aflatoxina e Lesões de pele pelo pH. Há também Doenças reprodutivas ou perinatais e a presença de Corpos estranhos como pedras e vegetais. Há ainda as Doenças edematosas, hidropsia/anasarca, causada pelo bloqueio dos vasos linfáticos. Além de Danos renais não devidamente esclarecidos. O “Bloat” em Cynops orientalis, uma salamandra, com perda da capacidade de flutuação também não está esclarecido. Ocorre também processo de “predação” em sapos Bufo com destruição de tecido dorsal e sem se saber o agressor, que poderia ser formigas. Para as rãs de criações comerciais, principalmente rã-touro, os processos patológicos não diferem muito. Tem-se as Doenças por Deposição e Armazenamento, como da melanina, e nódulos com depósito de cálcio, podendo ser decorrendo de traumatismos, presença de irritação por parasitas, pH alcalino da água ou excesso de cálcio na dieta. Como Anomalias, a hipoplasia ocular ou aplasia e uma grande variedade de deformidades das pernas, mais nas posteriores. Ocorrem ainda perda de cauda, lesões de pele, deformações da coluna vertebral ou deformações gerais do corpo. Estes defeitos não letais, podem estar associados a temperatura, qualidade da água, insolação e consangüinidade, além de desequilíbrio no metabolismo da vitamina A, tanto pela falta ou excesso na ração, ou pela poluição decorrente de retinóides, moléculas próximas da vitamina A. As doenças metabólicas e endócrinas estão ligadas a doenças ósseas com mineralização ectópica. Como doenças nutricionais, presença de deficiência protéica, com rarefação e degeneração celular protéica e hidrópica. Outras conseqüências são nefrose, dissociação de fibras cardíacas e processos inflamatórios generalizados, com presença de células mononucleares. Dentre as neoplasias e desordens proliferativas, presença de desordens linfóides; papilomas, como neoplasia benigna epitelial de células mucóides, no peritônio (em adultos) e na cauda (em girinos) e no baço, uma desordem linfóide geralmente presente em graves processos infecciosos. As doenças infecciosas, como a infecção bacteriana, é também o mais comum processo secundário, como Micobacteriose, pelo Mycobacterium chelone abscessus, M. marinum e M. gordonae. Presença de salmonelose, não como doença, mas como portadores. Entre os agentes patogênicos a Escherichia coli hemolítica, as infecção Staphyloccocica e Streptoccocica, causando septicemia, esplenite necrosante, hepatite e hemorragia renal e hepática; encefalites, conjuntivite/uveite, incoordenação motora; otites e nódulos generalizados. A mais comum e característica agressão infecciosa bacterina é a “Doença da Perna-vermelha”, uma septicemia, com principalmente Aeromonas hydrophila; Chryseobacterium (Flavobacterium) meningosepticum; C.(F.)indolgenes; Edwardsiella tarda e Streptococcus iniae (nos EUA). Considerada como “Síndrome Red Leg Disease”, e geralmente secundária, caracterizada por uma dermatite bacteriana com septicemia, associado ao estresse, ambiente inapropriado e traumatismo. A A. hydrophila é o organismo clássico, mas com envolvimento de coliformes, Pseudomonas aeruginosa, Flavobacterium, Bacillus sp e outras Aeromonas. Um outro grupo de infecção é a Clostridiose por Clostridium perfringens e Cl. sordelli presentes em lesão de miíase bucal e outros Clostridium sp, em lesões de pele. As infecções por fungos, micoses, tem como agentes o Aspergillium e Penicillium. Presença da Chytridiomycosis, causada pelo Batrachochytrium dendrobatidis, com hiperqueratose no dorso, notificada no Uruguai e em processo de estudo entre nós. Outro agente é o Cladosporium/Curvularia, agente da cromoblastomicose. Ainda os “Fungal-like” organismos 4 e a presença da Saprolegniose – Achlya, acometendo a pele de girinos e associado à má qualidade da água. Como infecções virais, que parecem ser sempre secundárias nas criações comerciais, os vírus DNA, tipo Herpesvirus; Iridovirus e Ranavirus e RNA, dos grupos Paramixovírus; Togavírus e Retrovírus, este causando uma grande presença leucocitária linfóide generalizada. Dentre os Parasitos, os Protozoários Trypanossoma no sangue, Giardia agilis e Entamoeba ranarum intestinais. Nematóides como Longibucca catesbeianae, parasitando estômago e intestino e a Gyrinicola chabaudi nos intestinos. Os Ectoparasitos acometem através da Laernaea cyprinacea e por larvas de Dípteros, como a Notochaeta ssp, causando míiase bucal. Ocorrem ainda perdas de animais causadas pela presença de corpos estranhos, como “isopor” e, por partículas não identificadas, ingeridas com a ração; por obstrução intestinal externa por compressão pelas ovas, alem das causadas por mal funcionamento peristáltico do intestino como estenose e invaginação/intussussepção associados a má qualidade da ração ou mal manejo nutricional; por traumatismos diversos nas pernas, pés, dedos e na coluna vertebral. Ainda intoxicação por produtos químicos (produtos de limpeza/desinfecção) e/ou medicamentosa (antibióticos) e por aflatoxicose, com congestão sangüínea, esteatose, degeneração hidrópica com vacuolização nas células hepática e associada com a contaminação da ração ou da matéria prima por fungos. Ainda a deterioração da ração, devido á sua má qualidade ou acondicionamento e guarda inapropriados, com lesões hepáticas, rarefação e degeneração celular. Dentre outras causas, as doenças reprodutivas, com perda de fecundidade por degeneração dos órgãos reprodutivos e por aderência ovariana. Afecção neurológica com torção da cabeça e exposição da língua, podendo ser decorrente de deficiência de vitaminas do Complexo B. Ainda há perdas por causas desconhecidas como edema e torção da cabeça; hemorragia generalizada, atrofia de órgãos em animais jovens e malformação da glote e língua em imagos. Parte destes processos são de origem desconhecida e complica as medidas preventivas a serem aplicadas, mas estes quadros nesta situação, são poucos e de ocorrência rara. Os processos mais comuns e que acometem um grande número de animais podem ser perfeitamente evitados, controlados ou minimizados, desde que aplicadas as “boas práticas de criação animal”, com o apoio fundamental do tripé da qualidade de produção animal, que é o “perfeito manejo zootécnico – perfeito manejo alimentar/nutricional – e o perfeito manejo higiênico sanitário”. Fontes bibliográficas básicas: Amphibian Diseases Home Page. Disponível em www.jcu.edu.au/school/phtm/PHTM/frogs/ampdis.htm. Capturado em abril de 2006. Bibliography of amphibian disease. Disponível em www.jcu.edu.au/school/phtm/PHTM/frogs/bibliog.htm. Capturado em abril de 2006. Hipolito, M. Manejo Sanitário no Cultivo de Rã. In: RanzaniPaiva. M.J.T.; Takemoto, R.M.; Lizama M.A.P. Eds. Sanidade de Organismos Aquáticos. Varela, São Paulo, 2004. p.333-353. Hipolito, M. Causas de mortalidade na ranicultura. In: International Meeting on Frog Reseatch and Technology, 1, Econtro Nacional de Ranicultura, 8. Viçosa, MG. Anais... ABETRA/UFV. V.2, p. 199-207, 1995. Hipolito, M. Prevenção, diagnóstico e tratamento de enfermidades. Revista Brasileira de Agropecuária, 1 (3): 62-69, 1999 Hipolito, M.; Bach, E.E. Patologias em rã-touro (Rana catesbeiana, Shaw, 1802). Primeira revisão da bibliografia brasileira. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v. 69, n.2, p. 113-120, 2002. Associação Brasileira de Patologistas de Organismos Aquáticos Foto Fotobúzios É com imensa satisfação que a ABRAPOA (Associação Brasileira de Patologistas de Organismos Aquáticos) convida Vossa Senhoria para participar do X ENBRAPOA (Encontro Brasileiro de Patologistas de Organismos Aquáticos) que será realizado entre os dias 17 e 20 de novembro de 2008, em Búzios, RJ uma das mais belas cidades do Brasil. Encontro marcado com você e todos os demais colegas de renome nacional e internacional, este evento tem como objetivo compartilhar, discutir, analisar, e atualizar temas ligados à patologia de organismos aquáticos. Neste sentido, estamos empenhados em fazer uma programação ampla, que envolva as áreas da patologia de organismos aquáticos, incluindo palestras, conferências, mesas redondas e mini-cursos, além da apresentação dos trabalhos que terão um espaço importante garantido em nossos eventos. Devemos destacar que toda a programação contará com os mais conceituados pesquisadores dentro da área em que atuam. A troca de idéias e a possibilidade dos contatos pessoais, tornam este evento o mais importante em nossa área de atuação. Esperamos você neste grande acontecimento da ABRAPOA. Participe! Foto Fotobúzios Praia da Ferradura - Búzios, RJ Praia dos Ossos - Búzios, RJ O X ENBRAPOA ocorrerá no Hotel Atlântico Búzios. Este hotel apresenta um excelente centro de convenções, juntamente com habitações extremamente confortáveis e um resort para aproveitar os momentos de lazer. Entre no nosso site e confira os valores das diárias diferenciados para os congressistas. ATLÂNTICO BÚZIOS Foto Divulgação Foto Divulgação CONVENTION & RESORT Hotel Atlântico Búzios Hotel Atlântico Búzios 5 Associação Brasileira de Patologistas de Organismos Aquáticos Esta 3a Edição foi publicada para divulgar aos interessados em piscicultura, as informações sobre as doenças mais importantes que podem comprometer os peixes quando criados em cativeiro. Apresenta também as doenças que se manifestam nas pisciculturas marinhas, além de introduzir as inovações mais recentes no combate às patologias dos peixes em geral. 311 páginas - Formato: 15,5 x 21,5 cm - 62 fotos coloridas 3. "Manual de Métodos y Técnicas de Laboratorio de Uso Común en la Hematología Pisciaria": documento a ser publicado somente em espanhol, que descreve passo a passo os diversos procedimentos de laboratório (hemoglobina, contagem eritrocitaria, contagem leucocitario, hematócrito, velocidade de sedimentação eritocitaria, fragilidade osmótica dos eritrocitos, cálculo dos índices hematológicos, preparação e coloração de frotis sanguíneos etc.) que podem ser usados na hematologia de peixes, destinado a profissionais e y técnicos na área mais ampla da piscicultura tanto dulcicola como marinha. No prelo. 4. "Important Infectious and Parasitic Diseases of Farmed Tilapias"/"Importantes Enfermedades Infecciosas y Parasitarias de Tilapias Cultivadas":versão bilingüe (espanhol e inglês) que cobre desde os "princípios básicos" até as enfermidades virais, bacterianas, micóticas, parasitarias (protozoos e metazoos), alterações hematológicas etc., com informação sobre o reconhecimento, diagnóstico, etiología, prevenção e controle desses problemas. No prelo. Os CD-ROMs em referencia foram publicados, ou estão em processo de publicação, pelo Dr. Scott Peddie (Patterson Peddie Consulting Ltd., Carrickfergus, Reino Unido). Para mais informações consultar diretamente pelo e-mail: [email protected] 1. "Basic Atlas of Atlantic Salmon (Salmo salar L.) Blood Cells"/"Atlas Básico de la Hematología del Salmón del Atlántico (Salmo salar L.)": versões em inglês e espanhol, o conteúdeo CDROM se aplica por igual as células sanguíneas normais e anormais das trutas e dos demais salmonideos. Publicado em 2006. 2. "Basic Atlas of Normal and Abnormal Blood Cells in Farmed Tilapias"/"Atlas Básico das Células Sanguíneas Normais e Anormais en Tilapias Cultivadas": versão bilingüe (espanhol e inglês) que permite reconhecer os elementos eritrocitarios e leucocitarios - tanto normais como anormais - no sangue de tilapias cultivadas. Publicado em 2007. 17-20 de novembro de 2008 r 6