UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Luis Fernando Schievenin
FLEXIBILIDADE E FACILlTA<;Ao NA EXECU<;Ao DE A<;OES
COTIDIANAS RELACIONADAS A PESSOAS IDOSAS
Curitiba
2007
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Luis Fernando Schievenin
FLEXIBILIDADE E FACILITA<;Ao NA EXECU<;Ao DE A<;OES
COTIDIANAS RELACIONADAS A PESSOAS IDOSAS
Trabalho de conclus<10 de curso apresentado ao Curso de
Ed\lc,1~~0 Fisica da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e
da Saildc da Uniycrsidade Tuillti do Pm;Ill'l. COIIIO
requisito parcial para a obten~~o do gmu de licenciado
em Edllca~"o Fisica.
Oricntador: Prof. Dr. Gerson Luiz C. Dal-C61.
Curitiba
2007
UNlVERSIDADE
TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE
CURSO DE EDUCA<;:AO FisICA
Luis Fernando Schievenin
FLEXIBILIDADE
E FACILITA<;:AO NA EXECU<;:AO DE A<;:GES
COTIDIANAS RELACIONADAS
A PESSOAS IDOSAS
Este Trabalho de Conclusiio foi julgado e aprovado para a obten~iio do titulo de
Licenciado em Edllca~iio Fisica no curso de Educa~iio Fisica da Universidade Tlriuti do
Parana.
Curitiba, 23 de Novembro de 2007.
Professor Dr. Gerson Luiz C. Dal-C61.
Orientador
Professor Mr. Eduardo M. Scheren.
Cadeu'a de TCC
Professora Ms. Eliane R. Wos.
Cadeira de TCC
DEDICATORIA
Dedico este trabalho aos meus pais que me deram forya e me incentivaram nesta
Illillha
jornada ate
0
presente momento.
AGRADECIMENTOS
Agradeyo a todos que tornaram 'Pbssivel a execuyao deste trabalho,
e me
auxiliaram na execuyao do mesmo em especial a Prof'. Dr. Luciane Paiva Alves de
Oliveira.
SUMARIO
1 INTRODU(:Ao
2 FUNDAMENTA(:Ao
8
TEORICA
10
2.1 ATIVIDADE FisICA E SAUDE RELACIONADA AO IDOSO
10
2.2 FLEXIBILIDADE
10
2.3 ALONGAMENTO
11
2.4 ARTICULACOES
12
2.4.1 Capsula Articular
12
2.4.2 Flexibilidade Articlllar........................................................................
.
13
2.S MUSCULOS
14
2.S.1 Proprioceptores
IS
2.S.2 FlIso lVluscular..
IS
2.S.3 Orgaos Tendinosos de Golgi
IS
2.6 FLEXIBILIDADE E LESOES
16
2.7 A IMPORTANCIA DE TREINAR A FLEXIBILIDADE
17
3. PROCEDIMENTOS
20
METODOLOGICOS
4. RESULTADOS E DISCUssAo
23
5. CONSIDERA(:OES
27
REFERENCIAS
FINAlS
28
ANEXOS
29
APENDICES
30
7
RESUMO
o
objetivo deste trabalho foi de verificar se os individuos avaliados possuiam
valores da flexibilidade indicados para saude, facilitando assim a~oes cotidianas. Para
ser feita essa pesqllisa foi utilizada a pesquisa do tipo descritiva, por meio de um
questionario, ollde a coleta de dados foi a avalia~iio fisica feita com idosos que
participaram de testes adimensionais e lineares. Os resultados foram que a maioria dos
illdividuos avaliados possui os val ores de flexibilidade indicados para saude, de acordo
com a slla faixa etaria.
PaJavras-chave: Flexibiljdade; A~oes Cotidianas; !doses;
8
1 INTRODU<;:AO
1.1 mSTIFICATIVA
Segundo Faria Junior (1997) 0 crescimento da poplilavao commais
de 60 alios
vem sendo observado no Brasil de alguns anos pra ca, este fenomeno esta acontecendo
devido it redllvao da taxa de natalidade, it queda das taxas de mortalidade, it evoluvao
da medicina no tratamento e no controle de doenvas, tem a ver com a melhora das
condivoes socio-economicas e tamb6m no estilo de vida adotado pelas pessoas.
Dados estatisticos apontam que no ano 2025 a populavao de idosos no Brasil
chegara
a mais de 32 milhOes (15% da populavao).
Este quadro
6 bastante
preocllpallte, pois esta comprovado que a maioria das pessoas idosas nao pratica
uenluun tipo de atividade fisica coordenada devido it falta de politicas sociais voltadas
para a terce ira idade
(FARIA mNIOR,
pri.ncipalmente com as classes sociais menos favorecidas
1997).
A flexibilidade
e uma
qualidade fisica basica muito importante para as pessoas
interferindo diretamente no desempenho, ela pode ser melhorada gradativamente por
meio de treinamentos, podelldo tamb6m ser avaliada illdividualmellte.
A flexibilidade 6 defmida como a qualidade fisica responsavel pela
amplitude
de movimento
disponivel
em uma mticulavao
ou COlljulltO de
articulavoes". Podendo ser tamb6m chamada como: "Qualidade fisica responsavel pela
execuvao voluntilria de um movimento
de amplitude angular maxima, por uma
articulavao ou conjunto de articulavoes, dentro dos limites morfologicos, sem
0
risco
de provo car lesao' . (DANTAS, 1998).
Flexibilidade 6 mn elemento essencial da aptidao fisica, 0 sell allmellto enriqllece
a eficacia do ll10vimento, propicia a reduvao de distellsao muscular, melhora a
quaJidade da postma e habilidades distilltas (HAMILL' KNUTZEN, 1999).
9
1.2 PROBLEMA
Qual a relayao entre a tlexibilidade
e a facilitayao na execuyao de ayoes
cotidirulas relacionadas a pessoas idosas?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Verificar se
0
idoso ao treinar sua tlexibilidade tem maior facilidade em ayoes
cotidianas especificas;
1.3.2 Objetivos Especificos
• Avaliar a freqiic~nciacom que as idosas praticrun atividade fisica;
• Verificar a intensidade das atividades praticadas;
• Verificar qual
•
0
nivel de f1exibilidade das idosas;
Disti.nguir os tipos de dores mais freqi.iente entre as idosas;
10
2
FUNDAMENTA(:AO
TEORICA
2.1 ATIVIDADE FisICA E SAUDE RELACIONADA AO IDOSO
o sistema
neuromuscular no homem aIcan~a sua matura~ao plena entre 20 a 30
anos de idade. Entre a 3" e 4" decadas a forva maxima permanece estavel ou com
redu~Oes pouco significativas. Em tome dos 60 anos, e observada tUna redu~ao da
forva maxima muscular entre 30 e 40%,
0
que corresponde a lima perda de forva de
cerca de 6% por decada dos 35 aos 50 anos de idade e a partir dai, 10% por decada..
No idoso ocorre tambbn ull1a redllyao da ll1assa 6ssea, mais freqlientemente em
mulheres, quando ocorre em niveis mais acentuados, caracteriza a osteoporose que
po de predispor a ocorrencia de fraturas. Ap6s os 35 anos hit alterayao natural de a
cartilagem articular que associada as alterayoes bioll1ecanicas adquiridas ou nao,
provo cam ao longo da vida degenerayoes diversas que podem levar a diminuiyao da
fUllyao locomotora e da flexibilidade, acarretando maior risco de lesoes (D' AVILA,
1999).
2.2 FLEXIBILIDADE
A fiex.ibilidade e a capacidade
fisica
que deterrnina
movimentos de lllna articulayao sem Ihe ocasionar algull1a lesao.
a amplitude
E
dos
considerada como
importante componente de aptidao fisica relacionada com a saude e no desempenho
atletico (Achour Jlmior, 1999). De acordo com Nahas (2001), pessoas com boa
flexibiiidade movem-se com mais facilidade e tendem a sofrer menos problemas de
dores
e lesoes
musc1l1ares e articlllares,
particulannente
na
regiao
10mbar,
inversamente do que ocorre aos individuos com pouca flexibilidade, que apresentam
mobilidade
redllzida com implicayoes
atividades esportivo-recreativas.
para a sailde e limitada participayao
em
A falta de exercicios que promovam a flexibilidade
pode facilitar a instalayao lenta e progressiva de encurtamentos mllsculares, limitando
a amplitude de movimenta~30 da articulay30, podendo ocasionar rna postura, hernia de
disco e lombociatalgia, entre outros problemas que podell1 afetar
0
andall1ento normal
II
d.a vida, reduzindo a capacidade de trabalho, e!evando
0
nive! de absenteismo, como
tambem gastos pllblicos com tratamento de saMe (Kmchelski & Rauchbacb, 2004).
Segundo Achour JUnior (1999), a flexibilidade pode ser classificada em: ativa,
passiva e anatomica.
A flexibilidade ativa se refere a possibilidade de movimento de urna articulalYao
a qual se encontra limitada pelos mllsculos antagonistas que limitam 0 movimento.
A flexibilidade
passiva consiste em a "nao participalYao da pessoa que se
movimenta" a qual fica bem relaxada para evitar a participalYao no maior grau possivel
dos musculos antes mencionados.
A f1exibilidade anatomica refere-se as possibilidades de movimentalYao real da
articulalYao, onde nao existe nenhU1Il ligamento, capsula ou musculos que limite
0
movimento.
A f1exibilidade, ao contrano de todas as outras qualidades fisicas, nao
e melhor
quanta maior for. £xiste um nivel atimo de flexibilidade para cada pessoa, em fUlllYaO
das exigencias que a pratica exercera sobre
0
apare!ho locomotor e a estrutura dos seus
componentes (Jigamentos, articulalYoes, mllsculos e outras estruturas envolvidas).
A tlexibilidade varia conforme a idade e
0
nivel de atividade fisica, e as pessoas
pouco ativas e com mais idade sao, em geral, menos flexiveis, com menor mobilidade
articular e elasticidade muscular (Nahas, 2001).
2.3 ALONGAMENTO
o
alongamento
e urn tipo
de exercicio que visa a manutenlYao ou
0
aurnento da
flexibilidade atraves da realizalYao dos movimentos de amplitude normal dentro dos
limites naturais da mobilidade articular (refere-se a amplitude de movimento permitida
pela articulalYao em fUllyaOde sellS diversos componentes). 0 trabalho deste exercicio
e ooilsiderado
indispensavel e pode ser feito pela maioria dos individuos.
Segundo Dantas (1998), alongamellto
manutenyao dos niveis de flexibilidade
movimentos de amplihlde normal com
0
e a fonna
de trabalho
que VIsa it
obtidos e ainda propicia a realizalYao dos
minimo de restriyao fisica.
12
2.4 ARTICULACOES
ft.s articula~oes sao formadas pelo encontro de ossos do esqueleto que se
conectam. Possuem
estruturas
e natureza
especificas
conforme
sua ful1~ao. As
articula~oes sao denominadas fibrosas, suturas, sindesmoses, gonfoses, cartilaginosas
sirlcondroses sillfises e sinoviais.
Tendo em vista os objetivos deste trabalho, levaremos em maior considera~ao
as articulayoes silloviais, pois fazem parte da maioria das articulayoes do corpo
humano.
Devido
ao seu maior gran de mobilidade
e sao responsaveis
pela
manifesta~ao da tlexibilidade.
A articulayao sino vial possibilita a realiza~ao de movimentos
angulares de
deslizamento (flexao, extensao, abduyao, aduyao), de rotllyao e circunduyao, sendo
este Ultimo mna combinayao de todos os outros.
Baseadas nos niuneros de eixos de possibilidade de movimento recebem uma
classificayao flmcional:
• Anaxiais: pennitem somellte
0
deslizamento de uma superficie sobre a outra.
• Uniaxiais: possibilitam movimentos sobre um eixo de lllovilllento.
• Biaxiais: possibilitam movilllentos sobre dois eixos, dando it articula~ao dois
tipos diferentes de movimentos.
c
Tria,-aais: possibilitam todos os tipos de movimentos possiveis.
2.4.1 Capsula Articular
De llCordo com Dantas, (1999) a capsula articular
e urn involucro
membranoso
que delilllita as superficies articulares, possui dUlls camadas: a membrana fibrosa
localizada na parte externa e a menbrana sinovial parte interna. A membrana externa
e
mais resisteute e pode estar reforyada em alguns pontos por feixes tambem fibrosos
que constituem os ligamentos capsulares para aumentar sua resistencia. A membrana
intema da capsula
e bastante
vascularizada e enervada, este tec.ido produz
0
Jiquido
13
sIDovial,
0
hialurOllico
qual e viscoso
0
nutritivo,
que proporciona
lubrificante
a viscosidade
e deslizante.
necessaria
Contem
acido
para a lubrificayao
da
articulayao.
A superficie dos ossos e coberta por cartilagem articular e separadas por lima
fenda, chamada de fenda articular. Os tecidos moles da articulayao incluem a capsula
fibrosa que envolve a articulayao, a membrana sinovial que secreta
0
liquido sinovial,
os ligamentos de sustentayiio e a cartilagem hialina importantes para absoryiio de
impactos.
A capsula articular e resistente
a forya
e ao alongamento sofrendo adaptayoes
por via de treinamento. Localizada nas extremidades das articulayoes a cartilagem
hialina age como absoryao de impactos, podendo alterar momentaneamente
0
seu
formato para dissipar a carga e assim retomar seu tamanho normal. Essa caracteristica
permite que a cartilagem se comprima durante esforyos fisicos e volte ao normal
quando
0
estresse for removido.
2.4.2 Flexibilidade AIticular
Flexibilidade
movimellto
articular e
(ADM) pelmitida
articulayiio. A ADM articular
0
termo utilizado para descrever a amplitude
em cad a um dos pianos de movimellto
e medida
de
de lima
em graus, considerando a posiyao anatomica
onde toda a articulayao encontra-se em zero grall.
Componentes da Flexibilidade:
Existem dois componentes basicos de flexibilidade que sao:
• Flexibilidade Estatica: amplitude maxima do movimento.
Flexibilidade Dinamica: resistellcia ou rigidez oferecida ao movimento dentro
de lima determinada amplitude.
Segundo
0
livro "Flexibilidade, alongamento e Flexionamento", para que exista urn
grau de flexibilidade articlliar observamos alguns fatores:
Mobilidade: grau de movimento da articulayl'io.
14
• Elasticidade: estiramento dnistico dos componentes musculares.
Plasticidade: deformidades que sofrem as articulayoes e a musculatura durante
o movimento.
Maleabilidade: modificayoes das tensoes parciais da pele.
As pessoas que apresentam uma flexibilidade reduzida tern maior dificuldade de
fazer certos tipos de movimentos.
Uma pessoa que tern Iimitayao da flexao na
articulayao do cotovelo, por exemplo, pode ser por varios fatores:
Falta de elasticidade do triceps;
Encurtamento cin'rrgico dos tendoes do triceps;
Limite da mobilidade da articulayao do cotovelo.
Esses sao alguns motivos que fazem com que as pessoas tenham a flexibilidade
reduzida na terceira idade, porem podem ser treinados para que baja a mellJOra da
flexibilidade gradativamente.
2.5 MUSCULOS
Os mUsculos sao componentes
necessitrio
0
fundamentais
da flexibilidade,
por isso e
seu estudo. 0 sistema muscular e constituido basicamente por fibras Iisas
(visceras e vasos sanguineos) e fibras estriadas, sendo divididas em cardiacas e
esqueleticas. Neste estudo utilizaremos as fibras estriadas esqueleticas. Formados por
milhares de fibras cilindricas, contrateis individuais, chamadas de fibras musculares.
Sao fibras longas e finBs, multinuc1eadas que possuem umB membrana chamada
de sarcolema. Recobrindo
0
sarcolema existe unla bainha de tecido conjuntivo
denominado de indonesio que da consistencia e proteyao it fibra muscular. Dentro do
sarcolema existe
0
sarcoplasma, que e aquoso e contem enzimas, proteinas contrateis,
substratos alimentares, nuc1eos e organelas especializadas. Existe ainda uma rede de
tUbulos entrelavados que recebem
0
nome de reticulo sarcoplasmatico. Feixes de fibras
musculares agrupadas form ados por ate 150 fibras musculares
envoltorio
de tecido conjuntivo
denominado
de perimisio.
sao mantidas por
Cada feixe reillle-se
IS
formando cada um dos 430 museu los esqueh:ticos voluntarios do corpo humano,
recobertos
por uma camada
de tecido
conjuntivo
denominado
epimisio.
Nas
extremidades dos musculos, as fibras musculares tornam-se escassas e compactas,
dando origem aos tendoes ou aponeuroses que se inserem ao periosteo (involucro
externo dos ossos). As fibras musculares constituem-se
encontradas no sarcoplasma. De acordo com
inerva muitas
Oll
0
de miofibrilas ou fibrilas,
tipo de movirnento, urn neuronio motor
poucas fibras musculares.
2.5.1 Proprioceptores
Localizados profundamente
ciJ.psulas articulares.
Dao
nos musculos esqueh!ticos, tendoes, ligamentos e
origem
a
impulsos
proprioceptivos
conscientes
e
inconscientes.
Os sensores proprioceptivos
estao localizados em tres estruturas: articulayoes,
milsculos e tend6es.
Proprioceptores articulares: quase nao tem influencia na flexibilidade, servem
principal mente para conscientizar a posiyao dos segmentos corporais.
Proprioceptores
musculatura.
musculares:
E urn dos
sao os sensores
influenciaveis
pela ayao da
mais importantes na influencia da flexibilidade.
Proprioceptores tendinosos: Orgaos tendinosos de Goigi.
mteragem por vias de realimentayao, produzindo reflexos para a prarica de
exercicios. A influencia reciproca existente entre os motoneuronios alfa e gama, evita
que ocorram choques continuos entre os milsculos agonistas e antagonistas.
2.5.2 Fuso Muscular
e constituido por fibras intrafusais que sao visiveis a olho nn, nestas
existe uma area que e illcapaz de se contrair, chamada de fibras nucleares ripo
Quando 0 musculo e esrirado, as fibras nucleares ripo bolsa sao repuxadas e
Cada fuso
fibras
bolsa.
excitam
os terminais
nervosos
chamados
de "terrninayoes
annlo espiralada"
-
encontra-se emaranhadas nas fibras nucleares ripo bolsa. Dai parte nen'os aferentes
16
que levam a informarrao do estiramento do musculo para a porrrao sensorial da medula
espinhal.
De cada lado da terminayao anulo espiralada existem receptores denominados
"raminhos de tlor", estes realizam a mesma fllnyao das anulo espiraladas, porem,
requerem estiramento muscular maior para serem estirnuladas.
Funcionalmente existem dois tipos de fusos musculares:
Primarios: respondem ao grau de alongamento
muscular e ao ritmo deste
alongamento (resposta dinamica).
Secundarios: respondem somente ao grau de alongamento (resposta estatica).
2.5.3 Orgaos TendiIlosoS de Golgi
LOClilizados nas jlmrroes musculotendmosos
enos
tendoes
em ambas as
extremidades dos mtlsculos, respondem atraves de suas conexoes neurais inibindo a
elaborarrao de tensilo nos mllsculos antagonistas
provocando
0
relaxamento
da
musculatura evitando, assim, lesoes.
2.6 FLEXIBILIDADE E LESOES
Quando a flexibilidade articular
e extremamente
baixa, extremamente alta ou
muito diferente entre os lados dominante e nao-dominante do corpo,
0
risco de lesao
e
maior. 0 grau desejavel de flexibilidade articular depende muito do tipo de atividade
que
0
individuo quer realizar, lUna articularrao estave1 e resistente favorece grandes
amplitudes de movimento.
As articularroes sao sobrecarregadas por forrras musculares e, simultaneamente,
proporcionam amplitude de movimento para os nossos segmentos, por isso, estao
sujeitas as lesoes sejam elas agudas Oll por lISOexcessivo, assiIn como infecrroes e
outras condiyoes degenerativas. As lesoes mais comlUlS que podem ocorrer sao:
17
Entorses: deslocamento ou tor~ao anormal dos ossos articulados resultando em
estiramento ou lacera~ao dos ligamentos, tendoes e tecidos conjuntivos que
atravessam uma articula~ao. Sintomas: dor e tumefa~ao.
Luxa~oes: deslocamento dos ossos articlliados em uma articllla~ao. Sintomas:
defonnidade
articular
visivel,
dor,
tumefa~ao
e perda
de
movimentos
aiticlliares.
Bursite: causada pelo uso excessivo de uma articllla~ao, produz irrita~ao por
atrito e inflama~ao de bolsas (bursas). Sintomas: dor podendo ocorrer tam bern
tumefa~ao.
Artrite: inflama~ao articular. Sintomas: dor e tumefa~ao.
Artrite Reumat6ide: distUrbio auto-imune que consiste em ataque dos tecidos
saudilVeis por parte do sistema imune do organismo.
Ocorre inflama~ao e
espessamento das membranas sinoviais e destrui~ao da cartilagem articular que
resllita na limita~ao de movimentos e, fmaimente, ossifica~ao ou fusao dos
ossos
articulados.
Sintomas:
incluem
anemia,
fadiga,
atrofia
muscular,
osteoporose e outras altera~oes.
Osteoartrite: artrite degenerativa nao-inflamat6ria. A cartilagem articular tornase ilspera e irregular ate ser destruida completamente deixando descoberta as
superficies 6sseas articuladas. Sintomas: dor, tumefa~ao, restri~ao na amplitude
de movimentos e rigidez.
2.7 A IMPORTANCIA DE TREINAR A FLEXlBILIDADE
A importancia da incillsao de exercicios para
com idosos, atuando pnncipalmente
proporcionaril
0
0
aprimoramento da flexibilidade
no aspecto profililtico em rela~ao its lesoes
desenvolvimento da flexibilidade; est:a, por sua vez, reduz as lesoes
musculares gerando a sensa~ao de um corpo mais relaxado, melhorando a coordena~ao
motora, pois os movimentos tornam-se mais soltos, alem de aprimorar a consciencia
corporal.
18
Outro
aspecto
de
fundamental
importancia
para
0
aprimoramento
da
tlexibilidade (atraves de exercicios de flexionl'lInento), e a possibilidade de reduzir
0
retrocesso desta qualidade fisica que ocorre com a idade.
Conservando uma tlexibilidade
6tima nas principais articu\ayoes do aparato
motor, se estara irnpedindo a aceierayao da curva negativa do comportamento
da
flexibilidade junto a idade, alem de propiciar uma maior saude a todas as estmhlras
Iigadas as articulayoes.
Alem disso, a tlexibilidade
e importante
para aumentar
a qualidade
e a
quantidade dos movimentos. MelhoTa a postura corporal e diminui os riscos de lesoes,
favorecendo maior mobilidade nas atividades dilirias.
A tlexibilidade
como valencia fisica ou componente
da aptidao fisica e
considerada como urn importante fator da AFRS - aptidao fisica relacionada it saude e
e de suma importancia na realizayao de determinados movimentos que de outra forma,
seriam impossiveis de serem realizados sem essa capacidade fisica. Ela aumenta a
eficiencia
mecaruca dos movimentos,
fazendo
com que
0
individuo
tenha urn
desperdicio menor de energia na execuyao de suas atividades, alem de auxiliar na
profilaxia de lesoes e dos vicios posturais, reduzir as tensoes musculares e auxiliar na
melhoria da contratilidade muscular.
A flexibilidade e bastante especifica para cada articulayao podendo variar de
individuo para individuo e ate no mesmo individuo com passar do tempo, ela mantemse estavel ate por volta dos dez anos, porem ao entrar na puberdade
comeya a perder a flexibilidade paulatinamente
0
individuo
desde que nao seja treinada.
As mulheres em linhas gerais tern demonstrado maiores niveis de flexibilidade
do que os homens e essas diferentes se mantem ao longo de toda vida, mulheres
gravidas apresentam urn maior indice de flexibilidade em relayao ao estado normal
pela influencia de fatores hormonais.
Autores apontam que a flexibilidade decresce com a idade, apontando para
perdas mais acentuadas
a partir de 30 anos, perdas associadas
treinamento do que ao processo de envelhecimento.
mais a falta de
19
Ap6s os 40 anos de idade
flexibilidade que
e
ha
novamente
uma acelera~iio na perda da
bastante influenciada por outros fatores, tais como padriio de
atividade fisica e nivel de saude.
Ou seja,
0
treinamento da flexibilidade traz muitos outros belleficios ao corpo, it
mente e a qllalidade de vida.
20
3. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
3.1 TIPO DE PESQUISA
o
tipo de pesquisa desse trabalho foi Descritiva, segundo Andrade (1999),
pesquisa do Tipo Descritiva se caracteriza pela tecnica padronizada da coleta de dados,
realizada principalmente por meio de questionarios.
3.2 DESCRrCAO DO UNIVERSO
A populayao utilizada foi de idosas que moram em lares de Curitiba atendidos
pela linha do lazer, projeto da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.
A amostra foi de vinte idosas (20 mulheres) ativas, entre 65 e 85 anos de idade
sendo que todas sao praticantes de exercicios.
3.3 MATERIAL E lNSTRUMENTOS
o instrumento
PARA COLETA DE DADOS
utilizado neste trabalho foi
0
questionitrio, com questoes abertas
e fechadas sendo feito tamMm testes adimensionais e lineares com as idosas. Os dados
foram cbletados em lares de repouso para idosos, em bairros de Curitiba.
A vafidayao do instrumento utiJizado esta relacionada em apendice 2.
Os
testes
adimensionais
utilizados
foram
adaptados
por
(Kruchelski,
sendo que este nao utiliza uma unidade convencional
centimetros) para expressar
0
2005),
testes
(iingulos ou
resultado. Nao dependem de equipamentos,
valem-se
apenas de criterios ou mapas de analises preestabelecidos. 0 outro teste utilizado foi
teste linear que exprcssa os resultados
em escala de distiincias, geralmente
0
em
centimetros ou polegadas, utilizam primariamente fitas metalicas, reguas, ou trenas
para a mensurayao. Estes testes nao sao capazes de dar uma visao global da
21
tlexibilidade do individuo e ha provavel interferencia das dimensoes antropometricas
sobre os resultados dos testes.
o instrumento
utilizado na avalialYaoda tlexibilidade de quadril foi feito atraves
da adaptalYao do Programa Curitibativa (denominado por este estudo como banco W)
resultou no banco modificado (denominado por este estudo como banco KR). 0 banco
W e mn caixote de madeira de 30 x 30 cm, dotado de uma regua de medilYao fixa,
recuada a 15 cm do local de apoio dos pes, e a pessoa descallYa, senta-se na frente do
banco com as pemas estendidas e empurra com as maos uma pelYade madeira movel
ao nivel do banco que esta sobre a regua de medilYao. A adaptalYao para
0
banco KR
consiste em deixar mais alta a peya de madeira movel, de maneira a pennitir que
avaliado, sentado, encoste a cabelYa,a coluna vertebral e
0
0
quadril em uma parede ou
apoio, fonnando urn angulo de 90 graus com a articulalYao do quadril, estendam os
bralYosit frente, paralelos ao chao e encoste a ponta dos dedos das maos na pelYade
madeira movel, sem perder
0
contato com a parede ou apoio. Esta posilYao e fixada
como ponto zero em uma regua de medilYao movel, e apos este procedimento,
avaliado prossegue como no protocolo do banco W, isto
e,
em tres tentativas tenta
alcanlYar0 ponto mais longe possivel no caixote de madeira, e e anotado
resultado em centimetros, observando
0
0
0
seu melhor
alcance do ponto zero ao indice obtido.
Ja a avalialYaoda tlexibilidade dos ombros esta diretamente relacionada ao grau
de independencia para as atividades de vida diaria como: vestir-se, lavar as costas,
pentear os cabelos e outras tarefas do dia a dia, diretamente relacionadas ao grau de
mobilidade da articulalYao do ombro. Utilizou-se como protocolo
0
teste de AJcanlYar
atras das costas. Material utilizado: Regua ou fita metrica de aproximadamente 50 cm.
Na posilYao em pe
0
idoso coloca a mao dominante por cima do mesmo ombro e
alcanlYa0 mais baixo possivel em direlYaoao meio das costas, palma da mao para baixo
e dedos estendidos (cotovelo apontado para cima). A mao do outro lade e colocada por
baixo e atras com a palma virada para cima, tentando aJcanlYar0 mais longe possivel
nmna tentativa de tocar (ou sobrepor) os dedos medios de ambas as maos. Sem mover
as maos do idoso,
0
avaliador deve verificar se os dedos medios de cada mao estao em
diw;ao urn ao outro. Nao
e permitido
que
0
avaliado enlace os dedos e puxe as maos.
Deve ser feita uma demonstralYao pelo avaliador e logo apos
0
~~Hia8r;-
idoso escolhe
~
'.J(.-.\
~
=>
<
BlBlIOTL..' -
SydIwi btMlb
I'::v . ,I ;30;:~'
,
22
sua preferencia (aquela de melhor resultado). 0 avaliado realiza duas tentativas para
praticar e duas tentativas fmais, sendo considerado para ca1culo
duas.
A
sobreposi~ao
Oll
0
melhor valor das
it distancia entre as pontas dos dedos medios e medida com
precisao de 0.5 cm. Os resultados negativos (-) representam a distancia mais curta
entre os dedos medios,
os resultados
positivos
(+) representam
a medida
da
sobreposi~ao dos dedos.
A classifica~ao quanta os diferentes niveis de composi~ao corporal foi feito
atraves do Indice de Massa Corporal (1MC), obtido atraves do resultado da divisiio do
peso em quilogramas pela altura, em metros, ao quadrado. 0 1MC e uma estimativa
que nao leva em conta a constitui~ao do avaliado pOI·eme perfeitamente aplicavel em
estudos de gran des popula~6es.
3.4 ANALISE DE DADOS
A anit1ise dos dados foi baseada em uma am\lise estatistica simples, feita atraves
da constru~ao de um questio11l1rio e a partir disto analisado e transformado
graficos. Os mesmos estao sendo explicados um a um a seguir.
em
4. RESULTADOS
E DISCUSSAO
TABELA 1. MEDIA E DESVIO PADRAO DA APTIDAO FisICA - POPULACAO
IDOSA FEMININA. - 2007
Nome
Individuo 1
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
2
3
4
5
6
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
7
8
9
10
11
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
Individuo
MEDIA
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Idade
65
Peso
58
Altura
1,44
IMe
28
Flexao de Quadril
80
85
81
83
84
79
79
69
66
72
75
79
80
67
78
85
65
74
74
76
49
66
67
59
47
55
53
63
61
72
54
46
39
67
61
50
92
58
64
59,1
1,39
1,50
1,56
1,50
1,45
1,60
1,54
1,59
1,50
1,47
1,43
1,46
1,49
1,44
1,53
1,41
1,50
1,56
1,51
1,50
25
29
28
26
22
12
8
16
21
22
21
22
25
27
33
16
21
20
26
32
28
20
8
3
23
22
25
19
16
18,8
18
26
22
18
32
26
25
41
24
28
26
de Ombro
·30
-46
-26
-50
-39
-10
-27
5
-35
-13
-30
-28
-9
-40
-40
-6
-22
-25
-5
-26
-25,1
Insuficienle 3
Reaular
Born
6timo
Flexibilidade
7
8
2
Insuficienle 16
Regular
3
Born
1
Olimo
0
Atraves dos resultados obtidos por meio de avaliar;;ao da flexibilidade pode ser
observado que, a maioria dos individuos avaliados possui os valores de flexibilidade
indicados para saude, de acordo com a sua faixa eta.ria como mostra tabelas 2 e 3
localizadas em anexo.
Os gnificos abaixo, mostram os resultados do levantamento feito atraves do
questionario.
(Grafico 1) refere-se
it freqiicncia de atividade fisica pm semana.
observa-se que 38% dos individuos praticam atividades uma vez por semana e 62% se
24
dividern em tn'!s vezes ou mais de tres vezes por semana. Sendo que 100% das praticas
efetuadas tern durayao de mais de uma hora de atividade (Gnifico 2).
e
A intensidade das atividades trabalhadas
considerada ieve para 63% dos
individllos e moderado para 38%, sendo de ib'Uai numero 0 percentual de individuos
que fazem exercicios de aiongamento durante
0
dia, seja ao acordar ou depois de
aiguma atividade que tenha praticado (Gnifico 3).
(Gnifico 4) Com reiayao adores e suas 10caJizayoes a maioria dos individuos,
56% nao sente dor alguma, tendo a ver com ayoes medicamentosas
e 44% diz sentu·
dores apenas em algwnas ocasioes especificas como sentar e levantar da cadeira,
erguer os brayos acirna da cabeya, pegar objetos no chilo. Sendo 6% que sentem dores
rnusculares, 19% nas articulayoes e 19% nos ossos (Gnifico 5).
GRAFICO 1. FREQUENCIA DE ATIVIDADE FISICA POR SEMANA
31%
38%
o 1x par semana
iii 2x par semana
o 3x par semana
o mais de 3x
0%
31%
ar semana
25
GWICO
2. INTENSIDADE DE PMTICA
0%
o Leve
III Moderado
o Vi
oroso
62%
GWICO
3. ALONGAMENTOS DIAruos
~
~
62%
26
GRAFrco
4. DORES AO ALONGAR
44%
~
~
56%
GRAFrco
5. LOCALIZA<;:Ao DAS DORES
6%
o Musculos
!ill ArticulalYoes
DOssos
56%
o Nao sentem
dores
27
5. CONSIDERA(:OES
Embora
FINAlS
a maioria
das idosas
avaliadas
telUla apresentado
valores
da
flexibilidade dentro do indicado para sailde, acreditamos haver a necessidade que elas
continuem freqiientalldo assiduamente
0
programa de treinamento fisico, oferecido
pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.
E
illevitavel que haja perdas de amplitude de movimentos
se nao hOllver
paralelamente urn traballlO de manutenyaO da flexibilidade de forma geral.
Urn programa de atividade fisica que tenha
que pennita aliviar as sobrecargas e
0
0
objetivo de compensar esforyos,
estresse das atividades do dia-a-dia,
extrema importancia a quem procura a obtenyao de lllna boa qualidade de vida.
e
de
28
REFERENCIAS
ACHOUR JUNIOR, Abdallah. Bases
Desernpenho Atletico. Londrina, 1996.
para
Exercicios
de
Alongarnento
e
AGUIAR, Alexandre de Paula; MORAES, Luei Sheffer; BIAZUS, JaqueJine de
Fatima. Atividade Fisica na Terceira Idade. Urna proposta para idosos. 111:3°
Congresso Brasileiro de Atividade Fisica e Sailde, Florianopolis: 2001.p.104.
ARAUJO, e.G. S Flexiteste. Urna Verslio dos Mapas de Avalia-,:lio. Killessis, v.2,
n.2, p.321-257, 1986.
BARROS, A.T., AMORIN, P.R.S. Efeitos Cronicos do Treinarnento
Contra
Resistencia sobre tlexibilidade de Individuos nlio atletas. Revista Mineira de
Eduea~ao Fisiea. V.l1, n.l., p.37-45, 1993.
DANTAS, Estelio H. M. Flexibilidade: Alongarnento
1999.
e Flexibilidade.
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FARIA JUNIOR, Alfredo G. Atividade Fisica para Terceira Idade. Brasilia, 1997.
FEREIRA, Carlos Henrique; AMORIM, Paulo Roberto dos Santos. Cornpara-,:lio da
Flexibilidade
de MlIlheres aos Valores Norrnativos da Flexibilidade.
In:3°
Congresso Brasileiro de Atividade Fisiea e Saude, Florianopolis: 2001.p.89.
GON<;:ALYES, Andrea Kruger, TRUCCOLO, Adriana Barni. Concep-,:lio de
Envelhecirnento e Participa-,:lio de Pessoas idosas em Atividades Fisicas. In :3°
Congresso Brasileiro de Atividade Fisiea e Satlde, Florianopolis: 2001.p.l05.
KORN, Simone. Mexa-se pela Sande na Terceira Jdade. 111:3°Congresso Brasileiro
de Atividade Fisiea e Sailde, Florianopolis: 2001.p.52.
RUFFO, Angela Maria; PINTO, Meyre Eiras de Barros, PEREIRA, Vanildo
Rodrigues. Intlllencia das Atividades Fisicas como Minirnizadora de Depresslio na
Terceira Idade. Revista Mineira de Edllea~ao Fisiea. V.lO, n.2., p.12-25, 1994.
SOARES, Terezinha Maria, LOPES, Adair da Silva. Postura Corporal em Idosos. In:4°
Congresso Brasileiro de Atividade Fisica e Sande. Florianopolis: 2003.p.60.
UTIY AMA, Lueilia KWlloshi. Contriblli-,:oes da Edllca-,:lio Fisica em Prograrnas
MlIltiprofissionais
e Interdisciplinares
de Atendirnento
aos Idosos. In:3°
Congresso BrasiJeiro de Atividade Fisiea e Sailde, Florianopolis: 2002.p.79.
29
ANEXOS
As tabelas abaixo mostram a classificayao para os testes realizados.
Fonte: Secretaria municipal de Esporte e Lazer PROGRAMA CURlTIBATIVA.
(Prof. Silvano Krucheski).
ANEXOI
TABELA 2. FLEXlBILIDADE DE QUADRIL - TESTE COM 0 BANCO KR.
IDADE
60-69
I
I
FEMININO
70-79
>80
INSUFICIENTE
Ate 12.9
Ate 11.9
Ate 12.9
REGULAR
13 a 20.9
12 a 19.9
13 a 20.9
BOM
21 a 28.9
20 a 27.9
21 a 28.9
OTIMO
29 au +
28 au +
29 au +
ANEXOII
TABELA 3. FLEXIBILIDADE DE OMBRO - TESTE DE ALCAN<;AR ATRAs
DAS COSTAS.
30
APENDICE 1
Questionario:
I. Quantas
vezes
ginastica
por
ou ate
semana
voce
varrendo
0
0
() Ix por
semana
o 2x
por
semana
2. Quanto
tempo
voce
gasta
3x por
estas
10 minutos
0
() uma
0
4. Voce
o
faz
destas
meia
0
antes
semana
atividades?
hora
hora
atividades
moderada
alongamento
fisica,
a
fazendo
20 minutos
a intensidade
seman
de 3x por
o
3. Qual
atividade
mais
o
() leve
pratica
esfregando?
que
voce
pratica?
vigorosa
e depois
das
atividades?
sim () nao
5. Voce
sente
dores
durante
a pnitica
sente
dores
durante
os afazeres
de alongamento?
OsimOnao
6. Voce
() sim
diarios?
() nao
7. Se a resposta
8. Onde
esUio
for
localizadas
0
() mllsculos
sim
II questao
estas
articulayoes
anterior,
dores
caso
Oossos
9. Voce se sente bem apos as prilticas de alongamento?
() sim
0
nao
em que
as tenha?
ocasiao?
seja
fazendo
31
APENDICE 2
PARECER SOBRE INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS DE
TRABALHO DE CONCLUSA DE CURSO.
Caro (a) professor (a)
_
Considerando suas areas de atuayao academica e profissional, eu,
__________________
solicitar sua avaliayao sobre
--' venho pOl'meio de esta
0
instrumento por mim e1aborado (em anexo), para a
realizayao de coleta de dados do meu trabalho de Conclusao de Curso intitulado:
_____________________________
~c~o
objetivo gem\ sera
Agradeyo dede ja sua prestimosa contribuiyao,
Assinahlra do (a) academico (a)
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Luis Fernando - TCC On-line