De Luis Fernando Pereira Pinto Francisco
Roteiro: A cobra do Bambu
Sinopse:
Em uma sexta-feira Manoel Lorenso estava subindo para fazenda Velha, viu a sombra da cobra, ele voltou
correndo para traz e saiu gritando seu colega Leandro.
Ele falara que a cobra era muito grande. Esperaram alguns minutos e foram de volta à fazenda Velha, foi
quando começaram a acreditar nele, pois havia indícios de que a cobra estava por ali.
A hipótese da cobra era muito intrigante. Começaram a sumir cabeças de gado.
Diz a lenda que a cobra mora no cemitério do Bambu, e é uma assombração que assola o lugar.
Os antigos diziam que o trem passou em cima dela (a cobra) e não aconteceu nada.
No dia seguinte Daniel (dono da fazenda Velha), viu a cobra do bambu, ele chegou até a pensar que era um
jacaré.
Muitos tentaram matá-la, mas nunca conseguiram, pois ela já estava morta.
Ela era uma assombração.
Obs.: todos os acontecimentos ocorrem em Providencia/São Martinho, distrito de Leopoldina, Minas
Gerais.
Cena 0: Abertura/Ext./Dia
A externa é geral dos lugares onde se passa a história, as primeiras imagens são as da fazenda Velha, após isso o
bambuzal onde a cobra volta e meia é vista e o cemitério do bambu, próximo as dependências da fazenda.
Cena 1: Casa de Manoel Lourenço/Int./ Noite
Manoel Lourenço narra a história, pra seus filhos, sobre a cobra do bambu.
Manoel Lourenço
-Há muitos anos, o povo dessa cercania falava de uma lenda, a cobra do bambu, e ela não era lenda, porque ela
existiu.
João (Filho)
-Pai isso não existe
Luiz (filho)
-Fica quieto João e escuta.
Manoel Lourenço
-Nos arredores da fazenda Velha existia um cemitério, onde todos passavam por lá, uma vez eu ia passando.
E avistei uma sombra de um animal imenso com mais ou menos um metro de largura e uns 12 de comprimento...
Cena2: Fazenda Velha/Ext./Dia
Em uma sexta-feira Manoel Lorenso estava subindo para fazenda Velha, viu a sombra da cobra, ele voltou correndo
para traz e saiu gritando seu colega Leandro.
Manoel Lourenso
-Leandro, Leandro, eu vi uma coisa difícil de acreditar, sai correndo.
Leandro
-O que foi?
Manoel Lourenso
-Acho que foi a Cobra do bambu. Vamos lá, pra você ver.
Cena3: Bambuzal/Ext./Dia
Foram os dois, Leandro e Manoel Lourenso para o local onde foi vista a cobra, e viram os indícios de que essa cobra
existia.
Manoel Lourenso
-Olha o bambuzal revirado.
Leandro
-Não é possível (com expressão de espanto), temos que alertar o pessoal, todos correm perigo ao passar por aqui.
A constatação tomou conta do lugarejo, e todos evitavam passar por aquele caminho, para não avistar a cobra.
Cena4: Fazenda Velha/Ext./Noite
A noite a cobra anda a estreitar o gado da fazenda velha, somem 5 cabeças de gado e foram dar falta na manhã
seguinte.
Cena5: curral Fazenda Velha/Ext./Dia
Manoel Loureso e Leandro dão falta de 5 cabeças do rebanho da fazenda.
Manoel Lourenço
-Vamos falar com o patrão que a cobra existe, ela esta acabando com o nosso serviço.
Leandro
-O pior é que nosso patrão não vai acreditar na gente.
Cena6: Sede da Fazenda Velha/Ext./Noite
A lua está linda e cheia, a noite está muito clara e Daniel vê um movimento estranho em seu quintal, e acha que é
um jacaré imenso, mal sabe ele que é a cobra do bambu.
Cena 7: Sede da Fazenda Velha/Ext./Dia
No dia seguinte, vai olhar o quintal e nenhum bicho que estava por ali estava mais, a cobra do bambu os dizimou.
Ele ficou assustado, e logo em seguida chegam Leandro e Manoel Lourenço, relatando que havia sumido as cabeças
de gado, e encontram Daniel no quintal.
Manoel Lourenço e Leandro
-Bom dia patrão
Daniel
-Bom dia, mas o dia não está nada bom, porque entrou um jacaré no meu quintal e comeu todos as minhas
galinhas e meus cachorros.
Manoel Lourenço
-Não foi um jacaré não, patrão.
Leandro
-Foi a cobra do Bambu.
Daniel
-Então ela existe mesmo? Vamos organizar uma caçada.
Manoel Lourenço
-Como? Se esse bicho é uma assombração.
Leandro
-Nós viemos aqui tratar deste assunto mesmo, porque a cobra comeu 5 cabeças de gado do senhor.
Daniel
-Que isso?! Então como iremos fazer?
Manoel Lourenço
-Diz a lenda que a cobra tem medo de água e se colocarmos próximo ao curral e a sede da fazenda ela não mais
passará por aqui.
Daniel
-Então providencie três caixas d’água pra por nos arredores da fazenda.
Cena 8: Cemitério do bambu/Ext./Noite
A noite de inverno muito clara com todas as estrelas presentes no céu, há uma sombra de uma cobra, prestes a sair
de sua toca, porém mal sabe ela que fizeram uma barreira de água na fazenda.
Cena 9: Fazenda Velha/Ext./Noite
A cobra vai pra fazenda e não consegue penetrar as dependências, então retorna a sua toca. E durante várias noites
ela tentou entrar na fazenda e não conseguiu, desistindo.
Cena 10: Fazenda Velha/Ext./Dia
Volta a cena pra Manoel Lourenço contando a história da cobra pra seus filhos, dizendo a eles que nunca mais viu a
cobra do bambu depois daqueles dias.
Cena 11: Cemitério do bambu/Ext./Noite
A noite está clara mais uma vez e lá está adormecida a cobra do bambu, a câmera dá um close em seu rastro e
fecha bruscamente, dando idéia de que a cobra pegou a câmera.
Cena 12: Créditos Finais
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De Luis Fernando Pereira Pinto Francisco Roteiro: A cobra do