visãoampla
A sua revista Ampla para clientes corporativos
ANO II • nº 8
Janeiro, Fevereiro e Março/2010
Energia limpa para o Rio de Janeiro
Denge Engenharia e Consultoria conclui obras da
Pequena Central Hidrelétrica Tudelândia – pág 6
Inovação que gera resultado
Sistema de iluminação natural garante consumo sustentável – pág 8
LLX constrói Superporto do Açu
Empresa do Grupo EBX conta com a Ampla para
viabilizar empreendimento no norte fluminense – pág 9
Marco Antonio
Dopico, da Denge.
Ao fundo, a PCH
Tudelândia em Santa
Maria Madalena (RJ)
2
Seções
Eletrizante
Transmissão de energia
Visão da capa
Geração de resultado
Fio condutor
Mais por menos
Transformador
Editorial
Como estamos contribuindo
para a sustentabilidade
A 15ª Conferência da ONU sobre
do a construção de empreendimentos
tise nos conduzisse ao que so-
Clima (COP-15), realizada em Copenha-
que gerem crescimento sustentável. Em
mos hoje.
gue, na Dinamarca, em 2009, reavivou
sintonia com a agenda global, a repor-
a urgência de se tomarem medidas
tagem de capa da primeira edição de
Com um perfil de
efetivas que equacionem o princípio da
2010 de Visão Ampla traz os bastidores
moderno líder empresarial,
sustentabilidade: promover desenvolvi-
de uma aposta visionária da Denge En-
Cristián marcou a história
mento econômico sem comprometer
genharia e Consultoria, que vai inaugu-
da concessionária ao prati-
o futuro das próximas gerações. Para se
rar em Santa Maria Madalena a Pequena
car uma gestão humanista e
ter ideia do desafio, na entrevista coletiva
Central Hidrelétrica (PCH) Tudelândia. O
sustentável. Ele deu vida aos
que concederam na COP-15, os minis-
projeto está enquadrado no Programa
conceitos do Consciência Am-
tros da Casa Civil, Dilma Roussef, e do
de Incentivo às Fontes Alternativas de
pla – programa de educação
Meio Ambiente, Carlos Minc, anuncia-
Energia Elétrica, criado pelo governo fe-
para um consumo consciente
ram que, para cumprir a meta de redu-
deral para aumentar a participação tanto
afinado ao nosso negócio. Ao
zir em até 39% as emissões de gases do
da energia eólica quanto das produzidas
colocar as pessoas como principal
efeito estufa até 2020, o Brasil teria de
por biomassa e PCHs no Sistema Elétrico
ativo da empresa, estimulou a integra-
investir fortemente no setor de energia.
Interligado Nacional.
ção entre as áreas, promovendo uma
sinergia enriquecedora. Isso contri-
Nessa cadeia, a Ampla tem se
Essa parceria só poderia ser fir-
buiu para que a Ampla figurasse, pelo
empenhado para assegurar ao Estado
mada a partir da posição conquistada
terceiro ano consecutivo, entre as 150
do Rio de Janeiro não apenas uma ener-
pela Ampla, hoje muito mais que uma
Melhores Empresas para se Trabalhar
gia de qualidade, mas também atitudes
concessionária de energia – o que pode
do Guia Exame-Você S/A. Ao mesmo
inovadoras, que primem pelo consumo
ser em grande parte creditado à visão de
tempo em que compartilhamos com
consciente. Entre elas está a troca de ge-
futuro de Cristián Fierro. O executivo que
alegria o novo desafio profissional de
ladeiras antigas, que utilizam o gás po-
até o fim de 2009 esteve à frente da Am-
Cristián e celebramos com satisfação
luente clorofluorcarbono, por modelos
pla e, portanto, assinava o editorial da
esse rito de passagem, fruto de uma
ecologicamente corretos, em comunida-
revista, assume, em 2010, a presidência
trajetória exemplar, temos a responsa-
des de baixa renda. A iniciativa foi uma
da Chilectra, distribuidora de energia da
bilidade de dar continuidade ao lega-
das cinco escolhidas pelo Programa das
Endesa sediada no Chile, acumulando
do que ele deixa para a Ampla.
Nações Unidas para o Desenvolvimento,
uma nova missão, como Presidente das
apresentada na COP-15 como projeto
Concessionárias Latino-Americanas da
Marcelo Llévenes
eficiente contra o aquecimento global.
holding. Quebrando paradigmas, ele en-
Responsável pela Ampla
xergou no relacionamento estreito com
e Endesa Brasil
Indo além, a distribuidora oferece
os clientes um celeiro de oportunidades
um atendimento sob medida, viabilizan-
e moveu esforços para que nossa exper-
Expediente - Publicação trimestral da Ampla. Criação e produção: Casa do Cliente Comunicação 360° e Marketing
Ampla – Pryscila Civelli e Denise Monteiro. Conteúdo Novos Negócios: Carlos Thomas Suknaic, Marizeth Minucci e
Bruno Cordeiro (estagiário). Colaboração: Comunicação Ampla – Janaina Vilella; Casa do Cliente Comunicação 360°
– Eliane Levy de Souza (edição), Júlia Lomba (coordenação e reportagem), Maíra Gonçalves, Mariana Gouvêa, Natália
Calandrini e Sânia Motta (reportagem). Revisão: Juliana Carvalho. Projeto gráfico: Casa do Cliente Comunicação 360°.
Fotos: Antonio Pinheiro/EKTAR4 e Banco de imagens Casa do Cliente Comunicação 360°. Tiragem: 5.200 exemplares
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Eletrizante
Comunicação cada vez
mais clara e objetiva
Em nosso cotidiano, ao tratarmos de assuntos fora do ambiente em que costumamos transitar, muitas
vezes esbarramos em termos técnicos, difíceis de serem compreendidos. Para ajudar nesta tarefa, fundamental para uma boa gestão dos negócios, esclarecemos abaixo alguns temas que fazem parte do universo
da Ampla. Além de explicarmos o que é ‘ultrapassagem de demanda’ e o que pode ser feito para evitá-la,
mostramos as diferenças entre os ‘modelos de subestação’. Confira e continue enviando suas dúvidas para
[email protected]
José Eduardo Tovar
Executivo de Atendimento de Grandes Comércios
Pergunta: O que é ultrapassagem de demanda? Como posso evitá-la?
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Essa ultrapassagem ocorre quando o cliente si-
A solução controla a demanda em tempo real,
tuado na faixa de média ou alta tensão exce-
ligando e desligando os aparelhos conectados à
de o valor da demanda contratada, expressa
rede elétrica, obedecendo ao nível desejado. O
em quilowatts (kW). Dependendo do nível
controle, computadorizado, assegura que o limite
de tensão do fornecimento de energia, há
programado jamais seja ultrapassado. É importan-
uma tolerância que pode variar entre 5%
te lembrar que caso exista a previsão de um au-
e 10%. Após este limite, o excedente (di-
mento de produtividade, o equipamento poderá
ferença entre a medição aferida e a contra-
ser reprogramado, bem como desativado. Vale re-
tada) apurado no período é calculado com
forçar também que o gerenciador pode ser insta-
base no valor da tarifa regulada multiplicado
lado em qualquer empreendimento, desde que os
por três e cobrado na conta de luz.
demais aparelhos ligados a ele tenham condições
técnicas de serem monitorados.
Com objetivo de evitar essa ultrapassagem, o
cliente pode adquirir um gerenciador de demanda.
Contato: (21) 2613-7928 – [email protected]
Hélio Ricardo Albernaz Ribeiro
Responsável por Clientes Empresariais
Pergunta: Quais as diferenças entre as subestações simplificada, abrigada e blindada?
Ter uma subestação própria é pré-requisito
potência, o cliente poderá escolher entre os dois ou-
fundamental para que os empreendimen-
tros tipos. A abrigada, como o próprio nome diz,
tos em plena expansão obtenham ener-
deve ser instalada dentro de uma estrutura de al-
gia confiável e de qualidade e atendam
venaria, de modo a abrigar todos os equipamentos
a todas as normas e padrões exigidos
elétricos do empreendimento, como transformado-
pelos órgãos fiscalizadores. Existem três
res, chaves e disjuntores. A blindada, por sua vez, é
modelos de subestação, que podem ser
disposta em armários, de fácil montagem, e garante
classificadas em simplificada, abrigada
a otimização do espaço. A um preço competitivo,
ou blindada. Com baixo custo, a modali-
ela está totalmente de acordo com as normas de se-
dade simplificada é instalada sobre postes
gurança ABNT e NR-10.
nos empreendimentos que apresentam potência entre 75 kVA e 300 kVA. Acima desta
Contato: (21) 2613-7430 – [email protected]
Para mais informações, entre em contato com seu executivo de atendimento
ou envie sua pergunta para o e-mail: [email protected]
Transmissão de energia
Alphaville chega à Região dos Lagos
A paisagem paradisíaca
de Rio das Ostras. No
detalhe, o canteiro de
obras do Alphaville Rio
Costa do Sol
A Região dos Lagos está em
Para viabilizar toda a estru-
lhido como prestador de serviços de
franco crescimento e, para aproveitar
tura do condomínio, Savério des-
uma empresa sólida, reconhecida no
essa nova oportunidade do mercado,
taca que foi preciso contar com o
mercado, que tem uma marca forte
o Alphaville Urbanismo expande seu
apoio da Ampla.
e está presente em várias cidades do
negócio para os municípios locais.
país”, enfatiza.
Localizado a poucos metros da praia,
Alexandre Santiago, Executivo
o Alphaville Rio Costa do Sol é o pri-
de Atendimento, revela como acon-
meiro condomínio residencial da em-
teceu o primeiro contato com o Al-
presa em Rio das Ostras. Com belas
phaville. “Desde o início, observamos
paisagens e uma estrutura completa
a movimentação na área do empre-
de lazer e segurança, o empreendi-
endimento. A partir daí, começamos
mento proporcionará aos moradores
a conversar com os responsáveis pela
e visitantes um ambiente agradável,
obra, a fim de oferecer uma solução
com clube exclusivo, complexo co-
eficiente para sua rede elétrica.” Para
mercial, além de muitas áreas verdes.
Savério, o fato de a Ampla ser a con-
Com entrega prevista para 2012, a
cessionária de energia da região repre-
construção é dividida em três seg-
sentou um diferencial. “De qualquer
mentos, com conclusão das duas pri-
forma, por ser a distribuidora local, te-
meiras etapas em 2010. “O objetivo
ríamos de submeter o resultado final
é atender com qualidade e conforto
da obra a sua avaliação”, reconhece.
à crescente demanda por moradia,
em função do desenvolvimento eco-
Segundo Alexandre, o relacio-
nômico experimentado pela cidade”,
namento com o Alphaville Urbanis-
afirma Savério Garbin, gerente-geral
mo também foi importante para a
de obras do Alphaville.
Ampla. “É muito gratificante ser esco-
Marca associada
a qualidade de vida
Com o conceito inicial de criar
empreen­dimentos inovadores
vol­­­­ta­dos a indústrias não poluentes, o Alphaville foi fundado
em 1973, em São Paulo. Pouco
depois, a organização ampliou
sua atuação para a construção de
condomínios residenciais e empresariais. Hoje, 36 anos depois,
ela está presente em 16 estados
brasileiros, tornando-se sinônimo
de qualidade, segurança e lazer,
ao proporcionar a seus clientes
um estilo de vida singular.
Foto: Jorge Ronald/Secretaria Municipal
de Comunicação Social de Rio das Ostras
Com apoio da Ampla, novo empreendimento levará conforto,
segurança e lazer para os habitantes de Rio das Ostras
5
Visão da capa
Tudelândia: um investimento visionário
Especializada em projetos de indústrias e hidre-
Cordeiro, engenheira da Denge. De acordo com ela,
létricas, a Denge Engenharia e Consultoria – que tam-
além de gerar energia sem impactar o meio ambiente,
bém fabrica equipamentos para esses segmentos – fez
a expectativa é de promover o desenvolvimento socio-
sua primeira aposta no ramo de geração de energia e
econômico da região – mesmo após o início das ope-
está perto de inaugurar sua primeira Pequena Central
rações. “Geramos 80 empregos diretos, durante os 18
Hidrelétrica, a PCH Tudelândia, no município de Santa
meses dedicados à construção do empreendimento, e,
Maria Madalena (RJ). Além de contar com um cená-
nesse período, estimulamos também o comércio local
rio favorável, o incentivo federal à produção de ener-
por meio da compra de materiais e serviços necessá-
gia limpa (leia quadro PCHs: mercado em expansão), a
rios à obra. A experiência foi muito positiva e espera-
decisão de ingressar em uma nova frente de negócios
mos continuar fazendo levantamentos e estudos para
é consequência da expertise da empresa, adquirida ao
investir nesse ramo”, revela.
longo de 16 anos de atuação no mercado. “Nossa experiência e nosso conhecimento nos impulsionaram a
Sintonia fina com a Ampla
buscar esse desafio e investir na área”, declara Marco
Com capacidade para gerar 2,55 MW, o su-
Antonio Dopico, sócio do empreendimento e diretor-
ficiente para abastecer 10 mil residências, PCH Tu-
presidente da Denge.
delândia contou com a Ampla para a construção de
uma rede isolada de 13,8 kV e 883 metros de com-
Energia limpa e desenvolvimento local
6
primento, que ligará a usina à linha de transmissão
Instalada no Rio Santíssimo, Tudelândia vai ex-
da concessionária, situada na estrada municipal Ma-
plorar o potencial hidrelétrico da bacia hidrográfica
ria Madalena. “Além de garantir confiabilidade ao
do rio Paraíba do Sul. “As PCHs têm vocação para
escoamento da energia, uma das grandes vantagens
garantir a estabilidade no fornecimento de energia,
desta solução é a possibilidade de otimizar sua pro-
pois complementam de forma satisfatória a demanda
dução, exigindo menos paradas de manutenção”,
energética regional, até então assegurada por usinas
afirma Leonardo Kaufmann, Executivo de Atendi-
de grande porte, como a de Itaipu, embora distante
mento da Ampla. Na opinião de Dopico, a importân-
dos grandes centros consumidores”, observa Angela
cia desta parceria está na integração do empreendi-
PCH Tudelândia: energia e emprego para a região
mento à rede elétrica local. “Quando identificamos
essa necessidade, procuramos a Ampla para executar o serviço dentro dos padrões da concessionária.
Ao estabelecer esse contato direto, garantimos risco zero e, assim, uma perfeita compatibilidade com
todo o sistema”, assinala.
Após o início das operações, a Ampla será responsável também pela medição da energia produzida
por Tudelândia. E caberá à Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.) o papel de agente executora, com
a celebração de contratos de compra e venda. “Nosso
objetivo é manter um bom relacionamento com a distribuidora, pois temos a intenção de continuar investindo na construção desses empreendimentos no estado do Rio de Janeiro. Parcerias são como casamentos.
É fundamental haver confiança, harmonia e agilidade
para resolver os problemas, alcançando o que se deseja”,
enfatiza Dopico.
Dopico (à dir.), ao lado de Leonardo, da Ampla,
faz sua primeira aposta no ramo de geração de energia elétrica
PCHs: mercado em expansão
Investimentos em PCHs – como Tudelândia – vêm
gociação e da significativa participação das fon-
aumentando nos últimos anos e garantem uma
tes renováveis em sua matriz energética. No país,
contribuição importante para suportar a oferta de
43,9% da oferta interna de energia é renovável,
energia necessária ao crescimento do Brasil. “Esse
enquanto a média mundial é de 14% e nos países
mercado tem se mostrado muito promissor e o inte-
desenvolvidos, de apenas 6%.
resse da iniciativa privada é grande. Nesse contexto,
aproveitar o potencial hidráulico de nosso país para
O desenvolvimento das fontes renováveis levou à
a geração de energia limpa está cada vez mais em
criação do Proinfa. O objetivo é promover a diver-
pauta”, analisa Dopico. Tudelândia é um dos proje-
sificação da matriz energética brasileira, buscando
tos enquadrados no Programa de Incentivo às Fon-
alternativas para aumentar a segurança no abasteci-
tes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), criado
mento, além de permitir a valorização das caracterís-
pelo governo federal com o objetivo de aumentar a
ticas e potenciais regionais e locais. O Proinfa prevê
participação tanto da energia eólica quanto das pro-
a implantação de 144 usinas, totalizando 3.299,40
duzidas por biomassa e PCHs no Sistema Elétrico In-
MW de capacidade instalada, sendo 1.191,24 MW
terligado Nacional.
provenientes de 63 PCHs, 1.422,92 MW de 54 usinas
eólicas, e 685,24 MW de 27 usinas a base de biomas-
As fontes renováveis de energia terão participa-
sa. Atualmente, estima-se que até o fim deste ano,
ção cada vez mais relevante na matriz energéti-
68 empreendimentos entrarão em operação, o que
ca global nas próximas décadas. Elas atendem
representa um aumento de 1.591,77 MW no Siste-
ao consenso mundial, que pede um desenvolvi-
ma Elétrico Interligado Nacional. Serão mais 23 PCHs
mento sustentável, por meio da geração de ener-
(414,3 MW), duas usinas de biomassa (66,5 MW) e
gia oriunda de fontes limpas e renováveis. Nessa
43 usinas eólicas (1.110,97 MW).
agenda, o Brasil ocupa posição destacada em função de sua liderança nas principais frentes de ne-
Fontes: Aneel e Ministério de Minas e Energia
7
Geração de resultado
Inovação em rede
Construir um ambiente
“Além de gerar resultado e agregar valor para
que estimule a criação e a dis-
o cliente, o Solatube é uma solução sustentável”, afir-
seminação de novas ideias
ma Victor. Beto Kaiser, diretor Comercial da Natura-
está no DNA da Ampla. “O
lux, revela que a economia média em kW/h gerada
principal motor de nossos
pelo equipamento varia entre 37% e 47%, podendo
resultados é a inovação.
chegar, dependendo do projeto executado, a 86%.
Ela está presente na atua-
“Em vez de gastar energia para alimentar luminárias,
ção de toda a empresa: do
o cliente pode direcioná-la para alimentar motores e
eletricista em campo aos
produzir”, sugere.
colaboradores que trabalham nos escritórios. Todos
O Solatube, utilizado em prédios horizontais,
têm um ambiente propício
permite que 99,7% da luz externa entre nos ambien-
para inovar, e garantir essa cul-
tes e seja difundida por até 15 metros. Com vida útil
tura é nosso papel”, avalia Victor
estimada de 30 anos, o equipamento é certificado por
Gomes, responsável pela área de Inovação e Eficiência
instituições como a International Conference of Buil-
Energética. A concessionária é reconhecida por seu tra-
ding Officials (ICBO). “Essa inovação vai ao encontro
balho nesse sentido: somente em 2008 teve sua solu-
das novas demandas mundiais por uma energia limpa”,
ção Ampla Chip premiada como uma das dez maiores
conclui Beto Kaiser.
inovações brasileiras da década pela revista Exame, e
em 2009 figurou entre as 25 empresas mais inovadoras
do Brasil no ranking da revista Época Negócios.
Solatube: solução de
iluminação utilizada nas
Olimpíadas de Pequim,
em 2008. No detalhe, o
equipamento aplicado
em uma construção
Tais conquistas consolidam o caminho que a concessionária vem trilhando. Entre as iniciativas que favorecem esse ambiente está o Programa Inova, criado em
2004 com o objetivo de incentivar os colaboradores a
contribuir com novas ideias para o negócio. Confirmando a vocação da empresa, para compartilhar as boas contribuições, das 3.600 sugestões registradas e submetidas
a um comitê, 150 foram aprovadas e 50 implementadas.
Somente em 2009, as ideias postas em prática renderam
um retorno de cerca de R$ 400 mil para a Ampla.
Solatube: exemplo de solução inovadora
Trabalhando em rede, a Ampla se associa a parceiros com a mesma visão criativa. Entre elas está a Naturalux, empresa que distribui o Solatube, solução fabricada
nos Estados Unidos que desponta como um dos sistemas
mais modernos de iluminação natural. O equipamento –
composto por um tubo que capta, transmite e difunde
a luz solar para o interior de residências, escritórios, pontos comerciais ou indústrias – garante benefícios como
economia de energia, filtragem de raios UV e mínima
transferência de calor.
Garrafas PET substituem lâmpadas
Muitas vezes são as ideias mais simples que fazem
a diferença. Uma delas está no projeto de iluminação à base de garrafas PET, oferecido pela Ampla
aos clientes residenciais de baixa renda. Contendo
uma mistura de água e alvejante, as garrafas transparentes são instaladas no teto das casas, de onde
captam a luz solar e a refletem para os cômodos,
gerando luminosidade semelhante à de uma lâmpada de 60 watts. Desde 2008, já foram beneficiadas 500 famílias. “É uma solução barata e simples,
que diminui em 10% a conta de luz”, afirma o
responsável pelo projeto, Antônio Afonso Gomes
Júnior, da área de Normalização Eficiência Energética. O meio ambiente também sai ganhando:
para executar a solução, já foram recolhidas e reaproveitadas 2 mil embalagens. A inspiração veio
do invento de um mecânico de Uberlândia (MG)
que, em 2001, na época do apagão, usou as PETs
para iluminar sua oficina. O projeto ganhou destaque em reportagens de emissoras de TV brasileiras
e até na CNN em espanhol.
Fio condutor
LLX investe em complexo portuário
Empresa de logística do Grupo EBX conta com parceria da Ampla
para construção do Superporto do Açu no norte fluminense
A instalação do Superporto do
será uma nova alternativa para o esco-
O Superporto do
Açu, em São João da Barra (RJ), norte
amento da produção das regiões Cen-
Açu atrairá US$ 36 bilhões em
fluminense, representa um dos maio-
tro-Oeste e Sudeste, que hoje encon-
investimentos para a região,
res investimentos em logística da
tram dificuldades no acesso aos portos
além de criar, com o complexo
atualidade. Orçado em US$ 1,6 bi-
existentes. Alinhado ao conceito porto-
industrial, cerca de 50 mil
lhão, o empreendimento vai ampliar
indústria, aplicado aos mais modernos
postos de trabalho diretos
a infraestrutura portuária do Brasil e,
e eficientes portos do mundo, como os
consequentemente, contribuirá para
da Ásia e da Europa, o Superporto do
imprensa da LLX, o projeto aumen-
aumentar a movimentação de cargas
Açu abrangerá também, em seus 7,8
tará a competitividade na região ao
no país. Para a construção do mega-
mil hectares, um complexo industrial,
reduzir os custos com logística para
empreendimento, a Ampla fez uma
uma retroárea para armazenagem de
a aquisição de insumos, diminuindo
nova rede de distribuição de 34,5 kV,
produtos e um corredor logístico com
o fluxo de caminhões nas rodovias e
que hoje liga Campos dos Goytaca-
ferrovias, rodovias e dutovias. A pro-
estimulando o uso de ferrovias. Até
zes a São João da Barra, de modo a
posta é unificar na mesma área a pro-
o momento, 66 memorandos de in-
suprir a demanda energética da obra.
dução e a distribuição.
tenção já foram assinados com empresas interessadas em se instalar ou
A concessionária é responsável tam-
movimentar cargas no porto.
bém pela concepção do projeto da
As empresas que se instala-
linha de transmissão de 138 kV, com
rem no local terão acesso mais fácil
51 km de comprimento, que atende-
às matérias-primas produzidas por
Estudo realizado da Consulto-
rá às operações do novo porto.
outras indústrias. Uma cimenteira,
ria Arcadis Tetraplan, encomendado
por exemplo, pode usar o resíduo
pela LLX, estima ainda que o Super-
A pronta resposta às solicitações
das usinas siderúrgicas para fazer ci-
porto do Açu atrairá US$ 36 bilhões
da LLX transformou-se em meta para
mento. E, já estando no porto, terá
em investimentos para a região, além
as equipes da concessionária, contri-
à disposição toda a infraestrutura
de criar, associado ao complexo in-
buindo para o cumprimento do prazo
logística para escoar sua produção
dustrial, cerca de 50 mil postos de
da obra, iniciada em outubro de 2007
para o mercado interno ou exter-
trabalho diretos. Hoje, a obra já em-
e com conclusão prevista para 2012.
no. De acordo com a assessoria de
prega duas mil pessoas.
“Além de investir em infraestrutura para
garantir um bom fornecimento de energia elétrica, procuramos atender a empresa a todo momento, com agilidade
e eficiência, para viabilizar a construção
do Superporto do Açu”, afirma Nelson
Assumpção, Executivo de Atendimento
de Grandes Indústrias da Ampla.
Impulso ao
desenvolvimento do estado
Próximo aos campos de petróleo das bacias de Campos, Santos e
do Espírito Santo, o terminal portuário
Vista aérea do
Superporto do Açu em
dezembro de 2009
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Mais por menos
Diagnóstico de Eficiência Energética
Primeiro passo rumo
à eficiência energética
10
Reduzir custos a partir do uso
pessoas com know-how no negócio
‘A Ampla tem disponibilidade
inteligente de energia é uma prática
de eletricidade e conhece o compor-
de pessoas com know-how no
cada vez mais necessária. Para alcan-
tamento do nosso ramo em relação
negócio de eletricidade e conhece o
çar esse objetivo é preciso conhecer,
ao consumo de energia. Procuramos
comportamento do nosso ramo em
antes de tudo, as instalações elétricas
também empresas parceiras com
relação ao consumo de energia’
e as características de consumo do
bons especialistas para que a im-
Arthur Ramalheira
empreendimento. Um exemplo bem-
plantação dessas soluções seja bem
sucedido é o do Colégio e Faculdade
executada. É um processo trabalho-
permitiu à Ampla conhecer a fundo
Paraíso, em São Gonçalo (RJ). Por su-
so, mas tenho certeza de que valerá
a realidade do estabelecimento e si-
gestão da Ampla, a instituição enco-
a pena”, detalha. O administrador
nalizar as oportunidades viáveis já no
mendou a uma consultoria especia-
ressalta o caráter responsável da ini-
curto prazo”, completa.
lizada um Diagnóstico de Eficiência
ciativa: “A instituição faz parte do
Energética. A adequação da ilumina-
grupo de ensino Lusófona, presente
ção, a implantação de um gerencia-
em diversos países de língua portu-
O coordenador de Infraes-
dor de demanda e a recontratação de
guesa. Nossa intenção não é apenas
trutura do Colégio, Ayram Almeida,
tarifa foram algumas oportunidades
reduzir os gastos, mas também de
revela que, antes de estabelecer con-
sinalizadas pelo diagnóstico.
trazer para o Brasil uma atuação mais
tato com a Ampla, diversas possibi-
comprometida com o meio ambiente
lidades foram especuladas. “Inicial-
no longo prazo”.
mente, nossa intenção era adquirir
Arthur Ramalheira, administrador do Colégio destaca a importân-
O cenário atual
um gerador, mas foi a partir de uma
cia da aliança com a concessionária.
Além de apresentar uma des-
reunião com a distribuidora que des-
“A Ampla tem disponibilidade de
crição detalhada do sistema elétrico
cobrimos a necessidade de realizar
do estabelecimento, o diagnóstico
um estudo de caso capaz de indicar a
aponta medidas que otimizem o con-
potência ideal para atender à deman-
sumo de energia, com projeção
da da instituição”, lembra. Entre os
da economia e do retorno do
principais consumidores de energia
investimento para o cliente. “A
indicados pelo relatório estão o ar-
partir das conclusões, ele tem
condicionado (51%) e a iluminação
livre arbítrio para eleger suas
(24%) da unidade, que funciona em
prioridades e agir de acordo
três turnos – manhã, tarde e noite – e
com sua necessidade. São
oferece educação do maternal até o
soluções simples que podem
nível superior, incluindo cursos como
fazer a diferença – como a
Informática, Direito, Administração,
troca de lâmpadas e de apa-
Letras e Turismo. “Hoje, a energia é
relhos
Da esq. para dir.: Ana Carolina, da Ampla,
Ayram e Arthur, do Colégio e Faculdade Paraíso
ar-condicionado
nosso maior vilão no aspecto finan-
obsoletos”, informa Ana Caro-
de
ceiro, mas faremos o que for preciso
lina Bon Frauches, Executiva de
para reverter esse quadro. Sabemos
Atendimento de Clientes empre-
que há limitações, mas estamos em-
sariais. “O relacionamento estreito
penhados em reduzir drasticamente
com o Colégio e Faculdade Paraíso
esses custos”, enfatiza.
Transformador
Inspiração mineira, DNA fluminense
dora em quatro lojas da rede: – Niterói,
Nova Friburgo, Caxias e Itaboraí – e
percebemos o mesmo empenho em
atender a todas. Isso nos assegura boas
condições de trabalho para prepararmos pratos brasileiros como verdadeiras obras de arte – marca do restaurante À Mineira”.
Foco no cliente
Com a contínua evolução do
mercado, o restaurante busca inovar
sempre, seja na inclusão de novos
pratos no cardápio ou na repaginação dos ambientes internos. Nesse contexto, a loja Niterói funciona
Sávio (à esq.) e Walter:
energia garante boas
condições de trabalho
como piloto. “A inovação é a melhor
forma de fidelizar nossos clientes”,
comenta o sócio Sávio Caffaro.
Referência em gastronomia
pratos quentes, e logo conquistou a
variada e de qualidade, os restau-
preferência de moradores e turistas.
rantes À Mineira formam um em-
A aprovação do público foi tão ex-
preendimento exemplar. De início,
pressiva que, no ano seguinte, abria-
Buscando atender melhor os
era apenas um negócio de família,
se o segundo restaurante, no muni-
clientes, em breve o À Mineira vai
que, apesar de fluminense, sempre
cípio de Itaboraí. Em pouco tempo,
inaugurar mais um restaurante em
apreciou a culinária mineira. Ao tra-
ele se tornou atração local, frequen-
Niterói. Anote o endereço: R. Mem
balho dedicado dos irmãos se acres-
tado, inclusive, por artistas e outras
de Sá 8, esquina com a R. Miguel de
centou uma boa dose de espírito de
personalidades. Hoje, À Mineira con-
Frias. A nova loja está situada no an-
equipe, base para a rede que em
ta com oito unidades, sendo sete no
tigo endereço do restaurante Orquí-
16 anos conquistou alguns sócios e
estado do Rio de Janeiro – em Nova
dea, em Icaraí.
muita credibilidade. A receita do su-
Friburgo, Itaboraí, Niterói, Duque de
cesso? Até hoje, os ingredientes são
Caxias, além dos três na capital (Re-
os mesmos: união, força de vontade
creio, Humaitá e Norte Shopping) –,
e confiança. “Acredito na transpa-
e uma em São Paulo, situada no
rência. A honestidade é o mote de
bairro Jardins.
nosso negócio e permeia a relação
entre sócios, clientes e fornecedores
da rede”, observa Walter Boccaletti,
sócio do À Mineira Niterói.
O valor de ser parceiro
Walter reconhece a importância da Ampla para o segmento
de mercado em que atua. “Essa rela-
Em 1993 era inaugurada a
ção de confiança com a concessio-
primeira loja da rede, em Nova Fri-
nária só confere benefícios ao negó-
burgo (RJ). A escolha da cidade se
cio. Recebemos sempre um apoio
deveu ao clima ameno da região ser-
incondicional”, relata. E acrescenta:
rana, perfeito para a degustação de
“Contamos com o suporte da distribui-
Novidade À Mineira
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Revista Visão Ampla número 8