Painel 2
Um desafio histórico no Nordeste:
escassez de água ou de soluções?
COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE
Diretoria Técnica
Gerência de Desenvolvimento Operacional e Controle de Perdas
ananciais eutrofizados e água potáve
respostas para os desafios
Eng. Marco Antonio Calazans Duarte
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EUTROFIZAÇÃO
 Resultado do aumento da concentração de
nutrientes (SB, pecuária e agricultura);
 Processo relacionado à proliferação de algas e
macrófitas em ambientes aquáticos;
 Perda da qualidade cênica, potencial para
recreação e valor econômico;
 O uso da água para abastecimento humano e
industrial fica comprometido;
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Causas da Eutrofização
 Naturais
 Processo evolutivo dos sistemas aquáticos para
sistemas terrestres;
 Ocorre de maneira muito lenta.
 Artificiais
 Resultado da ação antrópica - ocupação das áreas de
proteção de mananciais sem infraestrutura de
saneamento básico:
 Drenagem de áreas agrícolas;
 Lançamento de efluentes domésticos e industriais,
escoamento de lixiviados de RS e águas pluviais.
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Impactos nas ETA
 A presença de algas nos mananciais pode resultar
 Problemas operacionais;
 Problemas de qualidade;
 Custo de tratamento pode passar de R$2-3/m³ para
R$200-300/m³ (TUNDISI, 2014)
 Potencial de formação de subprodutos tóxicos nos
processos em que se utilizam oxidantes químicos (TAM,
AHA);
 Potencial de liberação de endo e exocianotoxinas: neuro,
dermato ou hapatotoxinas (MCT, SXT, CPP).
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Desafios
 Rio Grande do Norte: tendência crescente de eutrofização
dos mananciais superficiais (PEREIRA,1993; OLIVEIIRA, 1994; ARAÚJO 1997;
DUARTE, 1999, DUARTE, 2011).
 Garantir água de boa qualidade para a população

Freqüentes e duradouras florações de algas em reservatórios
utilizados principalmente para abastecimento humano

Dominância de cianobactérias, superior a 90% da biomassa
total do fitoplâncton (Costa et al, 2003; 2006)

Densidades excedem o limite de aceitabilidade para corpos
aquáticos superficiais classe 2 –Resolução 357 (CONAMA, 2005)
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Desafios
Margem direita Açude Gargalheiras, Acari/RN
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Desafios
 Florações hepatotóxicas e elevados níveis de MCT-LR
(30 µg/L a 172 g/L) nos açudes Itans, Passagem das
Trairas, Sabugi, Pilões, Lucrécia, Tenente Ananias, Pau
dos Ferros, Gargalheiras, Barragem Armando Ribeiro
Gonçalves e rio Assu.
 VMP Água potável (MS, 2011):
1 µgMCT/L e 0,8 mgSXT/L
0,1 mg TAM T /L e 0,08 AHA mg/L
 Densidades >20.000 ind/mL
 estado de alerta nível 2
(CHORUS e BARTRAM, 1999)
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Respostas aos desafios
Soluções técnicas triviais, mas de complexa implementação nos
aspectos sociais, culturais e econômicos, principalmente.
 LONGO PRAZO (10-40 anos ??)
 Estudos ambientais de longo prazo nas BH
 Levantar cargas poluidoras, locar pontos, estabelecer
prioridades;
 Diagnosticar e disciplinar usos e ocupação do solo;
 Definir processos, tecnologias e métodos para eliminar
fatores causais e efeitos;
 Quantificar serviços, equipamentos e materiais, ordenar
implementação.
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Respostas aos desafios
Soluções técnicas triviais, mas de complexa implementação nos
aspectos sociais, culturais e econômicos, principalmente.
 LONGO PRAZO (10-40 anos ??) – BONS EXEMPLOS
 Programa Produtor de Água (ANA): incentivar produtores
rurais para boas práticas de conservação de água e solo
através de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e
Assistência Técnica.
 Projeto Biomas (Embrapa, CNA): implementar técnicas
conservacionistas em propriedades rurais avaliadas como
‘vitrines tecnológicas’ ; divulgar resultados econômicos,
sociais e ambientais da utilização dessas tecnologias
visando sua difusão.
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Respostas aos desafios
 CURTO PRAZO (3-4 anos)
 Programas emergenciais de reflorestamento de matas ciliares
 Reuso de efluentes tratados para fertirrigação e produção de
biomassa (briquetes)
(ETE Pendências - Projeto Caatinga Viva)
 Capacitação profissional nos níveis básico, médio e superior
 Pesquisas tecnológicas em tratamento de água
 Adequação física e operacional de ETA instaladas
 Projetos apoiados em dados de qualidade da AB, ensaios de
tratabilidade e Instalação Piloto
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Respostas aos desafios
DESENVOLVER, APLICAR E AVALIAR
Tecnologias Apropriadas de Tratamento
 Dupla filtração (pedregulho e areia)
 Flotação (FAD/FF)
 Pré e interoxidação
 Adsorção (CAP e CAG)
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Respostas aos desafios
 CURTO PRAZO (3-4 anos)
 ETA SANTA CRUZ (457 L/s, 180 mil hab., R$ 130/20 milhões)
 ETA ASSU (181 L/s, 40 mil hab., R$ 12,5/6,0 milhões) - reforma
 ETA CAICÓ II (127 L/s, 63 mil hab., R$ 65/7,5 milhões) - reforma
 ETA JERÔNIMO ROSADO – (490 L/s) - reforma
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Respostas aos desafios
Açude Mal. Dutra / GARGALHEIRAS
VA= 44 x 106 m³
Região Seridó Potiguar
População abastecida > 50.000 hab.
Cidades de Currais Novos, Acari
Comunidades Gargalheiras, Barra Verde e
Brejui
UTM: 9.288.384 N e 761.016 O
Altitude 296 m
FONTE: www.semarh.rn.gov.br (acesso em 24.06.2007)
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Açude Gargalheiras, Acari/RN
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Respostas aos desafios
 Granulometria das camadas de pedregulho, TF e frequência
de DFI a serem empregadas em FAP da IPDF;
 Comportamento de perdas de carga laminares nos meios
filtrantes dos filtros FAP e FRDA;
 Influência
de
POX
e
IOX
como
coadjuvante
para
a
coagulação química com vistas à clarificação, remoção de
cianobactérias e MCT-LR e à formação de TAM na IPDF;
 Desempenho da adsorção em CAP e CAG para remoção de
cianobactérias, MCT-LR e TAM.
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Respostas aos desafios
Esquema unifilar e fluxos de água na IP-DF
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

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






 
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







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





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




Perfil longitudinal























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


  
 

 


 





  

 


 


 

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Perfil longitudinal da IPDF Gargalheiras
Material: R$ 64.831,53
Equipamentos eletromecânicos: R$ 24.595,00
Serviços: R$ 59.905,40
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Perfil longitudinal da IPDF Extremoz
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Características das camadas suporte e filtrante dos filtros FAP, FRDA e FCAG
Filtro
Camada filtrante
Tamanho dos grãos (mm)
FAP 1
4,8- 7,9
FAP 2
3,2- 6,4
Pedregulho (topo)
L (cm)
60/120
FAP 3
2,4- 4,8
FAP 4
2,0-3,2
FRDA
AREIA quartzosa
0,30 a 1,19; D10 = 0,42; CD < 1,7
70
FCAG
CAG endocarpo de coco
0,30 a 0,84; D10 = 0,35; CD < 1,7
65
LEGENDA: D10 = tamanho efetivo; CD = coeficiente de desuniformidade; L = espessura da camada
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Fases e Ensaios Realizados
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FASE 1: ENSAIOS DE FILTRAÇÃO DIRETA EM REATORES ESTÁTICOS,
CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA DO MANANCIAL
SÉRIE I.1 – Dosagens de coagulantes e pH de coagulação
Sulfato de alumínio e HCA23 (23% Al2O3, 18% OH-)
SÉRIE II.1 – Otimização da mistura rápida
GMR (s-1): 400, 500, 600, 700 e 800
TMR (s): 3, 6, 9, 12, 17, 22, 30, 50 e 100
SÉRIE III.1 – Dosagens e tempos de contato de oxidante
Cloro (mg/L): 0; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0
Tempos de contato (min) : 10, 15, 20, 25 e 30
SÉRIE IV.1 – Dosagens e tempos de contato de CAP e CAG
CAP (mg/L): 10; 15; 20; 25; 30 e 40
TCAP (min): 15; 20; 30; 45; 60 e 90
CAG : 4 min (função de Q = 262 L/h, TF = 200 m³/m².d
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Fases e Ensaios Realizados
FASE 2: ENSAIOS DE PRÉ-FILTRAÇÃO (19 ensaios)
SÉRIE I.2 – COAGULAÇÃO, DFI0
TAXAS DE FILTRAÇÃO:
80, 120, 160 e 200
SÉRIE II.2 – COAGULAÇÃO, CORREÇÃO pH, DFI0
SÉRIE III.2 – COAGULAÇÃO, CORREÇÃO pH, DFI3
SÉRIE IV.2 – COAGULAÇÃO, CORREÇÃO pH, DFI6
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Fases e Ensaios Realizados
FASE 3: ENSAIOS COM DUPLA FILTRAÇÃO (20 ensaios)
SÉRIE I.3 – TF 200 m³/m².dia , DFI6
CONDIÇÕES DOS ENSAIOS
SÉRIE II.3 –TF 160 m³/m².dia, DFI 8
COAGULAÇÃO, CORREÇÃO
pH
TAXAS FILTRAÇÃO (m/dia):
FAP: 80; 120, 160 e 200
FRDA: 107; 158; 211 e 267
SÉRIE III.3 –TF 120 m³/m².dia, DFI 8
SÉRIE IV.3 – TF 80 m³/m².dia, DFI 8
SÉRIE V.3 – FAP4+FRDA, TF 200/267
m³/m².dia, DFI0
SÉRIE VI.3 – FAP4+FRDA, TF 160/211
m³/m².dia, DFI0
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Fases e Ensaios Realizados
FASE 4: ENSAIOS COM DUPLA FILTRAÇÃO,
OXIDAÇÃO E ADSORÇÃO (10 ENSAIOS)
SÉRIE I.4 – POX+DF, TF 160, DFI6
SÉRIE II.4 – POX+DF, TF 200, DFI6
SÉRIE III.4 – DF+IOX, TF 200, DFI6
SÉRIE IV.4 – FDD+IOX, TF 267
POX+ FDD, TF 267
SÉRIE V.4 – POX+DF+FCAG, TF 200
IOX+DF+FCAG, TF 200
SÉRIE VI.4 – POX+CAP+DF, TF 200
CAP+DF+IOX, TF 200
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Respostas obtidas
Fase 01: Caracterização da água bruta
Resumo estatístico de variáveis físico-químicas e biológicas da água bruta do Açude
Gargalheiras (28meses - outubro de 2007 a janeiro de 2010).
Parâmetro
OD
pH
CE
Cl-
Alc
K
Na
Dur
CA
CV
Tur
T
Média
4,54
7,64
638
119
77
102
21
132
66
29
13,60
26,4
DP
2,04
0,53
296
72
27
53
18
59
27
20
11,87
1,7
Mediana
4,44
7,52
502
85
69
93
15
110
57
22
7,88
26,3
Mínimo
1,0
6,71
356
59
46
38
3,3
70
25
7
3,59
19,4
Mês/ano
8/08
4/08, 6/09
5/09
6/09
7/09
6/09
7/09
6/09
8/08
8/08
1/09
4 e 6/08
Máximo
9,0
9,11
1398
290
182
185
54
329
148
99
91
31,6
Mês/ano
9/09
10,11/08
3/08
3/08
4/09
2/08
3/08
3/08
3/08
4/09 e 1/10
No dados
44
302
43
50
207
52
307
57
299
304
12/07 12/07
18
18
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Respostas obtidas
Fase 01: Caracterização da água bruta
15
0,24
-1
Absorbância 254 nm (cm )(L)
Carbono orgânico total (mg.L -1)(R)
Matéria orgânica natural (mg O 2.L -1)(R)
0,22
0,20
14
13
0,18
12
0,16
11
0,14
10
0,12
9
0,10
8
0,08
7
0,06
0,04
6
0,02
5
4
0,00
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
J
Variação de teores de COT e MON e ABS254 no Açude Gargalheiras (janeiro de 2009 a janeiro de 2010).
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Respostas obtidas
Fase 01: Caracterização da água bruta
300
1400
-3
-1
Fósforo total (g PO 4 .L )(L)
Ortofosfato solúvel (g PO 4-3.L -1)(L)
Nitratos (g N.L -1)(R)
Nitrogênio amoniacal (g N.L -1)(R)
Nitrogênio orgânico (g N.L -1)(R)
Nitrogênio total (g N.L -1)(R)
250
1200
1000
200
800
150
600
100
400
50
200
0
0
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
J
Variação temporal de nutrientes eutrofizantes no Açude Gargalheiras(janeiro de 2009 a janeiro de 2010)
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Respostas obtidas
Fase 01: Caracterização da água bruta
80
140.000
Clorofila "a" (g.L -1)(L)
Cianobactérias (células.mL -1)(R)
70
120.000
140.000
4,0
Microcistinas totais ( g.L-1)(L)
Cianobactérias (células.mL-1)(R)
3,5
120.000
3,0
60
100.000
100.000
2,5
50
80.000
80.000
2,0
40
60.000
60.000
1,5
30
40.000
40.000
1,0
20
10
0
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
J
20.000
0,5
0
0,0
20.000
0
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
J
Variação de densidades de cianobactérias e concentrações de clorofila a e microcistinas totais no Açude
Gargalheiras (24 meses - janeiro de 2009 a janeiro de 2010).
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Respostas obtidas
Distribuição de frequência de cor aparente e verdadeira, pH da água bruta do Açude
Gargalheiras (28 meses - outubro de 2007 a janeiro de 2010).
Variável
Cor aparente (uH)
Cor verdadeira (uH)
pH
Faixa
No parcial
No acumulado
% parcial
% acumulado
20 - 40
42
42
13,7
13,7
40 - 60
128
170
41,7
55,4
60 - 80
54
224
17,6
73,0
80 - 100
20
244
6,5
79,5
100 - 120
58
302
18,9
98,4
120 - 160
5
307
1,6
100,0
0 - 20
28
28
43,1
43,1
20 - 40
21
49
32,3
75,4
40 - 60
10
59
15,4
90,8
60 - 80
4
63
6,2
97,0
80 - 100
2
65
3,0
100,0
6,50 - 7,00
23
23
7,6
7,6
7,00 - 7,50
127
150
42,2
49,8
7,50 - 8,00
78
228
25,9
75,7
8,00 - 8,50
46
274
15,3
91,0
8,50 - 9,50
27
301
9,0
100,0
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Respostas obtidas
Distribuição de frequência de temperatura, turbidez e MON da água bruta do Açude
Gargalheiras (28 meses - outubro de 2007 a janeiro de 2010).
Variável
Temperatura (oC)
Turbidez (uNT)
MON
(mg O2.L-1)
Faixa
No parcial
No acumulado
% parcial
% acumulado
18,0 - 22,0
4
4
1,4
1,4
22,0 - 24,0
13
17
4,3
5,7
24,0 - 26,0
111
128
36,5
42,2
26,0 - 28,0
126
254
41,4
83,6
28,0 - 30,0
45
299
14,8
98,4
30,0 - 32,0
5
304
1,6
100,0
0,00 - 10,00
194
194
64,9
64,9
10,00 - 20,00
35
229
11,7
76,6
20,00 - 30,00
40
269
13,4
90,0
30,00 - 40,00
20
289
6,7
96,7
40,00 - 50,00
6
295
2,0
98,7
50,00 - 100,00
4
299
1,3
100,0
2,5 - 5,0
13
13
5,2
5,2
5,0 - 7,5
61
74
24,2
29,4
7,5 - 10,0
131
205
52,0
81,3
10,0 - 17,5
47
252
18,6
100,0
12,5 - 17,5
2
252
0,8
100,0
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Respostas obtidas
ÁGUA BRUTA – AÇUDE GARGALHEIRAS
Série nitrogenada ----- MESOTRÓFICO-EUTRÓFICO
Fósforo total e ortofosfato solúvel ------ ELEVADA EUTROFIZAÇÃO
CIANOBACTÉRIAS ------ MA = 65.453 células.mL-1
MG = 51.782 células.mL-1
ESTADO DE ALERTA nível 2 >>> 20.000 células.mL-1 (Chorus &
Bartram, 1999)
Monitoramento semanal, realização de bioensaios de toxicidade e
análises de cianotoxinas.
– 10 mg.L-1 de fósforo total
Prof.Dr. Marco Antonio Calazans Duarte
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Respostas obtidas
ENSAIOS DE TRATABILIDADE – Coagulação e MR
Dosagem 13 mg HCA.L-1 : >> eficiência, << consumo de coagulante,
<< volume de lodo.
pH coagulação = 7,59 (5,0 mL ácido.L-1 ) : >> remoção CA e TUR
Não há valor específico e fixo de pH coagulação: região ou faixa de
melhor desempenho -- diagramas de coagulação
TMR = 17 s e 22 s ---- >> eficiência para CA e TUR (todos GMR)
GMR = 400 s-1, 600 s-1 e 700 s-1 X TMR = 17 s e 22 s ----> > remoções
GMR = 700 s-1 e TMR = 17 s foram adotados nas fases posteriores.
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Respostas obtidas
ENSAIOS DE TRATABILIDADE – Oxidação e Adsorção
DOX = 2,0 mg Cl2.L-1 a 4,0 mg Cl2.L-1 - >> remoções TUR e CA
Efluentes: TUR < 0,50 uNT ; CA = 16 uH ≈ VMP água potável
(BRASIL, 2011)
TOX = 20 min - remoção de 72% CA e 87% TUR
CA e TUR remanescentes = 16 uH e 1,50 uNT
(AB: CA = 58 uH, TUR =11,54 uNT )
DCAP =15 mg.L-1 e 17 mg.L-1 - remoção significativa CA, CV, TUR, MON
DCAP = 15 mg.L-1 : >> eficiência
<< consumo de coagulante
<< volume de lodo e HMF
TCAP = 30 min  >> remoções TUR, CA e ABS254 , remoções
significativas de MON e CV
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Respostas obtidas
ENSAIOS DE PRÉ-FILTRAÇÃO NA IPDF (FASE 02)
FAP4 (2,0 a 3,2 mm) - << TUR e CA médias remanescentes
FAP4 - ABS254 e MON - desempenhos inferiores a FAP1 e FAP2
DFI elevaram remoção de SST, exceção na TF = 80 m³.m-².dia-1
FAP4 - >> remoção de turbidez e CA
FAP1 - << desempenho ---- desempenhos independem de TF ou DFI
ANOVA: eficiências FAP não diferem estatisticamente entre si
Nas condições dos ensaios - Ø pedregulho e TF não interferem
no desempenho dos filtros FAP.
TF = 200 m3.m-2.dia-1 : << área de filtros, << consumo de água de
lavagem, << custos financeiros (implantação ou reforma)
FAP4 - >> remoções TUR e CA, todas TF
TF = 160 m3.m-2.dia-1 e 200 m3.m-2.dia-1 >> remoção ABS254 e
MON.
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Respostas obtidas
ENSAIOS DE DUPLA FILTRAÇÃO NA IPDF (FASE 03)
TF não afetou desempenho FAP4 : >> remoções, mesmo com >> TF
DFI: definidas AB (turbidez, sólidos suspensos, natureza e
tamanho das partículas)/coagulação (dosagem e tipo de
coagulante).
Frequência DFI: função de HC e HFF e efluente de FRDA
Sistemas DF não refletem na mesma intensidade variações nos
pré-filtros. Filtros FRDA constituem barreira efetiva contra
sobrecargas devidas a transpasse de sólidos e possibilitam
adequar a qualidade da água bruta aos VMP
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Respostas obtidas
ENSAIOS DE DUPLA FILTRAÇÃO NA IPDF (FASE 03)
Pré-filtros: remoções significativas cianobactérias ≈ ≥ 50%
(exceção FAP1 e FAP3)
FRDA : polimento final, células de <<< dimensões.
HFF cresceu ao longo da carreira, influência G TF e Ø pré-filtro
Formação de leito de sólidos desestabilizados, adensável
HT pré-filtros associada fortemente ao FF: câmara de chegada
de água coagulada influenciou de maneira significativa a
retenção de partículas.
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Respostas obtidas
ENSAIOS NA IPDF COM OXIDAÇÃO E ADSORÇÃO (FASE 04)
DF+ Adsorção: TUR média ≥ 1,0 uNT (VMP, Brasil, 2011)
Retenção de ST em FF de FAP4 : HMF = 0,5 A 0,3*HPEDREGULHO
FF- unidade importante para a remoção de partículas
POX+ FCAG: retenção de sólidos ≤ IOX+FACG
IOX HFTOTAL em FAP4 cresceu acentuadamente
IOX e POX : intensa formação de TAM, entre 0,3 e 4,8 mg.L-1.
OX+DF+CAG - << TAM remanescente = 0,074 mg.L-1 < 0,1 mg.L-1 (VMP,
Brasil, 2011).
Sistema FDD+IOX ≈ DF+IOX+CAG, ≈ POX+CAP+DF e ≈ CAP+IOX+DF
- TAM remanescentes ≈ 0,200 mg.L-1 > VMP
ADSORÇÃO: PROCESSO ‘OBRIGATÓRIO’ PARA MANANCIAL EUTROFIZADO
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Respostas a serem obtidas
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UFRN/CAERN - JOSÉ RANIERY RODRIGUES CIRNE 2014 : COMPORTAMENTO DA TECNOLOGIA
DE DUPLA FILTRAÇÃO PARA A REMOÇÃO DE CIANOBACTÉRIAS, CIANOTOXINAS E
SUBPRODUTOS DA OXIDAÇÃO
IFRN/CAERN - WALDEMIR SILVA DE SOUZA 2014: ESTUDO COMPARATIVO DA OXIDAÇÃO
COM CLORO, PERMANGANATO DE POTÁSSIO E OZÔNIO EM ÁGUA DE MANANCIAL
EUTROFIZADO DA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL/RN
IFRN/CAERN - HERBERT TEIXEIRA DE LIMA 2014: ENSAIOS DE TRATABILIDADE PARA
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE COAGULAÇÃO, MISTURA RÁPIDA E LENTA (FLOCULAÇÃO)
DE ÁGUA DA LAGOA DO JIQUI/RN.
IFRN/CAERN - SILVANA SANTANA GOMES 2014: AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA ÁGUA DO
AÇUDE MARECHAL DUTRA (GARGALHEIRAS) E PROPOSIÇÃO DE TECNOLOGIAS DE
TRATAMENTO PARA CONSUMO HUMANO
IFRN/CAERN - MIZZIARA MARLEN MATIAS DE PAIVA: AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE ÁGUAS DE
MANANCIAIS DO RN E PROPOSIÇÃO DE TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO PARA CONSUMO
HUMANO
UFRN/CAERN - ???: CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS GERADOS EM INSTALAÇÃO PILOTO DE
DUPLA FILTRAÇÃO E EM ETA DE CICLO COMPLETO EM ESCALA REAL.
IFRN/CAERN – DÉBORA PEREIRA FÉLIX: CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE
RESÍDUOS GERADOS/ÁGUA DE LAVAGEM EM ETA DE FILTRAÇÃO DIRETA DESCENDENTE
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Novas perguntas e Sugestões de respostas
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Ensaios de tratabilidade - avaliar oxidantes (ozônio, dióxido de
cloro, permanganato de potássio) e coagulantes.
Estudar adsorção com CAP : remoção MON, cianobactérias,
cianotoxinas e SPO - Principais mananciais do RN;
Elaborar Isotermas de adsorção de Langmuir e Freundlich - NI,
IAM e superfície BET
Verificar lavagem com ar e água antes DFI - desempenho de préfiltros
Investigar desempenho de >> granulometrias de areia e CAG nos FRDA e FCAG
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Novas perguntas e Sugestões de respostas
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Testar CAG Ø = 0,35 mm a 4,00 mm e ≠ TCAG (leito vazio)
Avaliar na IPDF águas dos açudes Pau dos Ferros, Itans e
Barragens Armando Ribeiro Gonçalves e Santa Cruz e Lagoa de
Extremoz
Caracterizar e quantificar resíduos líquidos de ETA de FDA e IPDF
Estudo técnico e econômico-financeiro: adaptação e reforma de
principais ETA do RN : FDA - DF com POX/IOX e adsorção (CAP
ou CAG)
Estudar HMF – FF, camadas suporte e filtrante de FFA em escala
real
Prof.Dr. Marco Antonio Calazans Duarte
Agradecimentos e Registros
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http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-05052011085250/pt-br.php
Prof.Dr. Marco Antonio Calazans Duarte
Agradecimentos institucionais
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EDITAL UNIVERSAL 014/2008: PROCESSO 476043/2008-5
BOLSA DE FORMAÇÃO DE PESQUISADOR : PROCESSO 142110/2006-0
Prof.Dr. Marco Antonio Calazans Duarte
Marco Antonio Calazans Duarte
[email protected]
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO !!
FOTO: DINIZ, 06/2008
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