FACULDADE SANTA MARCELINA MARIA LUIZA DE MELLO AZEVEDO MORAES LESÕES DENTÁRIAS NÃO CARIOSAS REVISÃO DE LITERATURA SÃO PAULO 2012 1 FACULDADE SANTA MARCELINA MARIA LUIZA DE MELLO AZEVEDO MORAES LESÕES DENTÁRIAS NÃO CARIOSAS REVISÃO DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial, para conclusão da Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Faculdade Santa Marcelina. Orientadores: Marcus Vinicius Diniz Grigoletto e Fernanda Rocco Oliveira SÃO PAULO 2 2012 LESÕES DENTÁRIAS NÃO CARIOSAS - REVISÃO DE LITERATURA The dental lesions non-carious - Literature review MORAES, Maria Luiza de Mello; GRIGOLETTO, Marcus Vinicius Diniz; OLIVEIRA, Fernanda Rocco RESUMO As lesões dentárias não cariosas podem ocorrer através de processos de desgastes dentários irreversíveis como a erosão, atrição, abrasão e abfração. Atualmente está sendo dada maior atenção para a ocorrência destas lesões, pois se observa aumento de casos clínicos, inclusive de crianças, adolescentes e adultos jovens. Hábitos, estilo de vida e algumas doenças sistêmicas fazem parte da construção dos dados para a investigação destas lesões. Com a revisão bibliográfica constatou-se que muitos autores e estudiosos relatam a causa multifatorial ou associação entre estas lesões. É enfatizada nesta revisão a importância do trabalho multiprofissional, com a possibilidade do cirurgião dentista ser parte fundamental no diagnóstico inicial destas lesões, relacionando-as a outras patologias. Palavras-chave: erosão dentária, abrasão dentária, abfração. SUMMARY The dental lesions non-carious may happen through irreversible dental wear processes like erosion, attrition, abrasion and abfraction. Actually, these lesions have received more attention because they have become more often in children teenagers and young adults. Habits, life style and some systemic diseases build the database to investigate these lesion. After reviewing the bibliography, it was possible to realize that many authors report the multifactorial or association cause of these lesions. This revision brings up the discussion of the multiprofessional work, with the possibility of the dental surgeon be a fundamental part of the dental lesions initial diagnosis, relating to other pathologies. 3 Keywords: dental erosion, dental abrasion, abfraction. INTRODUÇÃO No trabalho desenvolvido pelo cirurgião dentista na atenção primária à saúde, as lesões cariosas são foco de atenção e estudo. O processo de formação destas lesões envolve a ação de ácidos orgânicos provenientes da fermentação de origem bacteriana. Atualmente observa-se o declínio da incidência de lesões cariosas e por outro lado, o desgaste dentário tem se tornado um achado clínico importante (HOEPPNER; MASSAROLLO; BREMM, 2009). As lesões dentárias que não estão relacionadas somente com a fermentação bacteriana são denominadas de acordo com suas características como: erosão, atrição, abrasão e abfração. Além destes processos de desgaste citados, ocorrem o envelhecimento e o desgaste fisiológico dos dentes. De acordo com algumas pesquisas, as lesões dentárias não cariosas são consideradas de etiologia multifatorial (AMARAL et al.,2012, HOEPPNER; BREMM; MASSAROLLO, 2009, MAGALHÃES et al., 2008, SANTOS et al., 2010, NEVES; PIERRO; MAIA, 2007, PEREIRA et al., 2008). Este fato justifica um trabalho integrado de profissionais de saúde, juntamente com a equipe de saúde bucal, no sentido de acompanhar e orientar cuidados que previnam e auxiliem no tratamento deste tipo de patologia. OBJETIVO Com a atenção que se tem dado à ocorrência das lesões dentárias não cariosas, este trabalho teve o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica sobre a necessidade do diagnóstico e planejamento do profissional de saúde e enfatizar a importância do trabalho multiprofissional, relacionados ao tratamento destas lesões. MÉTODO O estudo é uma revisão bibliográfica de literatura. O levantamento bibliográfico foi realizado a partir da busca nas bases de dados Scielo e Lilacs, vinculados à biblioteca virtual Bireme. Utilizou-se os seguintes descritores, extraídos dos Descritores em ciência de Saúde (DecS): abrasão dentária, erosão dentária, 4 atrito dentário, refluxo gastroesofágico. Os critérios de inclusão foram textos com visualização completa, em português e inglês, a partir do ano de 2008, sendo selecionados 32 artigos e destes, 14 escolhidos para a revisão. Devido a relevância dos assuntos abordados, 06 textos de anos anteriores foram incluídos no trabalho, favorecendo a articulação com os demais artigos. Foram consultados livro de Patologia oral & maxilofacial e revista da associação brasileira de odontologia. RESULTADOS E DISCUSSÃO Atualmente observa-se o declínio da incidência de lesões cariosas e por outro lado, o desgaste dentário tem se tornado um achado clínico importante (HOEPPNER; MASSAROLLO; BREMM, 2009). Quando se trata de lesões dentárias não cariosas, deve-se considerar a identificação da causa, pois vários fatores podem estar envolvidos (AMARAL et al., 2012, LORENZONI; BONFANTE,2010). Segundo Neville (2004), a perda de superfície dos dentes pode estar relacionada com o processo fisiológico de envelhecimento, mas torna-se patológico quando se têm problemas funcionais, estéticos ou de sensibilidade dentária. De acordo com algumas pesquisas, as lesões dentárias não cariosas são consideradas de etiologia multifatorial (AMARAL et al., 2012, HOEPPNER; BREMM; MASSAROLLO, 2009, MAGALHÃES et al.,2008, SANTOS et al., 2010, NEVES; PIERRO; MAIA, 2007, PEREIA et al., 2008). . A erosão é definida como perda irreversível de estrutura dentária por um processo químico sem envolvimento de microrganismos e origina-se por meio de contato crônico dos dentes com substâncias ácidas que podem ser de origem extrínsecas ou intrínsecas (LORENZONI; BONFANTE, 2010). Alguns dos fatores extrínsecos como o consumo de bebidas ácidas, e intrínsecos, como problemas gastroesofágicos, atualmente têm sido responsáveis pelo aumento na incidência de erosão, podendo comprometer a qualidade de vida. (CORREA; LERCO; HENRY, 2008, MAGALHÃES et al, 2008, RAPÔSO; CRUZ; LOPES, 2010, SILVA et al.,2008, SOBRAL et al., 2000, ZANET et al., 2010). Atrição é a perda da estrutura dental causada pelo contato entre os dentes antagonistas durante a oclusão e a mastigação. Neste tipo de atrito, conhecido como bruxismo, ocorre a fricção dente a dente, formando-se facetas de desgaste e se concentram forças na região cervical dos dentes (LIMA; HUMEREZ FILHO; LOPES, 2005). Abrasão é o desgaste mecânico repetitivo, podendo ser resultante da escovação traumática ou de hábitos parafuncionais e a abfração é considerada 5 a lesão que ocorre por motivo de sobrecargas oclusais excêntricas, resultando em microfraturas nos cristais de esmalte (PEREIRA et al.,2008). Em trabalhos de pesquisa revistos associou-se a ingestão de bebidas ácidas, como sucos industrializados, vitamina C, bebidas gaseificadas, isotônicos, que apresentam pH baixo, à prevalência elevada de erosão dentária, interferindo na rugosidade do esmalte (MANGUEIRA et al., 2009, ZANET et al., 2010). Observou-se também que crianças que apresentam erosão dentária na dentição decídua, são mais propensas a apresentarem lesões na dentição permanente (MAGALHÃES et al., 2008), comprometendo as funções dos dentes decíduos de mastigação, estética, fonação, deixando de contribuir para a formação e desenvolvimentos muscular e ósseos dos maxilares (Revista ABO nacional, vol. XVIII, n° 2, pg.78). Pode-se identificar, portanto, a importância do trabalho conjunto com fonoaudiólogos dentre outros profissionais. De acordo com os textos revistos, as lesões dentárias não cariosas têm o perfil de crescimento por mudanças nos hábitos dietéticos da população, necessitando-se protocolos educativos preventivos e, para os profissionais, protocolos de tratamento destas lesões. No processo de formação das lesões não cariosas estão ainda envolvidas doenças de transtornos alimentares de ordem comportamental, que apresentam efeitos sobre a saúde bucal, podendo ser diagnosticadas primeiramente pelo cirurgião dentista (TRAEBERT; MOREIRA, 2001). Os hábitos alimentares e estilo de vida estão relacionados a fatores extrínsecos, enquanto que os fatores intrínsecos envolvem doenças sistêmicas, como, por exemplo, a doença de refluxo gastroesofágico (CORRÊA; LERCO; HENRY, 2008), a bulimia e anorexia nervosas. A anorexia nervosa é definida como inanição deliberada e auto-imposta, seguida da busca constante de magreza e medo mórbido de engordar. Outra doença é a bulimia nervosa, caracterizada pela ingestão compulsiva de grande quantidade de alimentos e ações para evitar o ganho de peso, como por exemplo, o vômito auto-induzido. A bulimia nervosa pode acarretar hipersensibilidade, enfraquecimento e fratura dos dentes, problemas de oclusão e doenças periodontais (SEABRA et al, 2004). Pacientes com estes distúrbios apresentam emagrecimento significativo e frequente regurgitação. Observa-se a importância do trabalho de nutricionistas e psicólogos no desenvolvimento de um trabalho conjunto para um diagnóstico ampliado e para a construção de condutas alinhadas e integrais à saúde do paciente. 6 No caso de pacientes com doença de refluxo gastroesofágico, a erosão dentária também é um achado comum (CORREA; LERCO; HENRY, 2008, RAPOSO; CRUZ;LOPES, 2010). Alguns pacientes apresentaram incidência de aftas, ardência bucal, sensibilidade dentária e gosto azedo (HOEPPNER; MASSAROLLO; BREMM, 2009). Os pacientes devem ser orientados sobre a escovação que deve ser feita 1 hora após a ingestão de líquidos ácidos ou após regurgitação do suco gástrico, evitando-se perdas da estrutura dental (SEABRA et al., 2004). Outro estudo concluiu que ocorre desgaste dentário com a escovação após ingestão de líquidos ácidos, sendo aconselhável também o uso de dentifrícios pouco abrasivos (TACHIBANA; BRAGA; SOBRAL, 2006). Segundo trabalho realizado observou-se que há uma relação inversa entre cáries e refluxo gastroesofágico, pois o número de lesões cariosas dos pacientes com a doença foi menor em relação aos controles, ou seja, portadores da doença de refluxo gastroesofágico apresentaram menor número de lesões cariosas. Com esses dados criam-se tendências para novos estudos, pois o meio ácido favoreceria o crescimento e desenvolvimento de bactérias acidogênicas (CORREA; LERCO; HENRY, 2008). Com relação às crianças, os profissionais de saúde devem orientar os responsáveis quanto ao uso de medicamentos líquidos infantis. É importante a higiene bucal, pois alguns medicamentos têm potencial cariogênico e erosivo. Deve-se dar preferência para que a medicação seja administrada durante refeições e antes da criança adormecer (NEVES; PIERRO; MAIA, 2007). Investigou-se também, através de estudo, que a ingestão de bebidas como os sucos industrializados, muito consumidos por crianças, podem causar erosão, caso a ingestão seja frequente (SILVA et al., 2008, SOBRAL et al., 2000). É adequada a orientação da família para que a criança passe a ingerir bebidas com o uso de canudos e higienizar os dentes (SILVA et al., 2008). O canudo deve ser usado sobre a língua e atrás dos dentes, evitando-se bochechar ou reter a bebida na boca. Observou-se relação de desgastes dentários e pacientes com disfunção temporomandibular. Os desgastes dentários são prevalentes em pacientes com essa disfunção, podendo estar relacionados como causa e consequência destas (SANTOS; MOURA; PIVA; CARVALHO; MARTINS FILHO, 2009). 7 Quando se refere à abfração, o estudo consultado sustenta a relação de forças oclusais e lesões não cariosas na região cervical dos dentes. Aponta que a abfração é a causa básica de todas as lesões cervicais não cariosas. Confirma que outros estudos propõem a etiologia multifatorial, através da associação de stress oclusal, hábitos parafuncionais, abrasão e erosão (PEREIRA et al., 2008). Segundo Molena et al (2008) que realizaram trabalho com idosos, o desenvolvimento de lesões dentárias não cariosas não têm relação com os fatores como abfração, erosão ou hábitos parafuncionais. As lesões são decorrentes da maior permanência dos dentes no arco dentário com fatores etiológicos, sem, portanto, apontarem quais fatores etiológicos são estes. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a melhora na qualidade de vida e maior expectativa, a dentição fica exposta a diversos fatores que contribuem para o desgaste dentário. Porém, pode-se observar que a erosão é um fator independente da idade, podendo afetar crianças, adolescentes e adultos jovens. Conclui-se que é necessário o registro das condições de saúde dos pacientes, um diário dietético de no mínimo 3 dias consecutivos, hábitos de higiene bucal e alimentos ingeridos. O cirurgião dentista deve estar atento às lesões dentárias não cariosas e encaminhar os pacientes para outros profissionais de saúde como: gastroenterologistas, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, pediatras, favorecendo a atuação multidisciplinar e o tratamento mais adequado. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. AMARAL, Simone de Macedo et. al. Lesões não cariosas : o desafio do diagnóstico multidisciplinar. Arquivos Int. Otorrinolaringol. São Paulo, Vol.16, n.1, mar.2012. 2. 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