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Biblioteca Municipal de Arganil - Miguel Torga
DEZEMBRO 2010
ANO XIV
NÚMERO 9
distribuição gratuita / a biblioteca on-line: www.bib-arganil.org
FERNANDO VALLE
Fernando Baeta Cardoso do Vale nasceu em Cerdeira, concelho de Arganil, a 30 de
Julho de 1900. Era filho do Dr. Alberto da Maia e Cruz do Vale e de D. Maria Adelaide da
Costa Cardoso do Vale e neto paterno do Dr. Abel Pereira do Vale, Magistrado muito
distinto que foi Juiz da Relação. O pai, nascido em Ponte de Lima quando seu avô era Juiz
naquela Comarca foi médico ficando inválido aos 60 anos em consequência da queda de
uma mula quando ia tratar de um doente. Dizia, quem o conheceu, que era um autêntico
“João Semana” tratando desinteressadamente quem precisava de ajuda.
Os
avós
maternos
eram
abastados lavradores, ele natural da
Pampilhosa da Serra e ela do lugar da
Mata – Fajão, residentes na aldeia de
Cerdeira.
Fernando Vale foi o único de sete
irmãos que nasceu na casa de Cerdeira.
Seu
pai
antes
de
se
fixar
definitivamente em Coja foi médico em Midões, terra de João
Brandão com quem a família manteve ligações de amizade.
Fez a instrução primária em Coja e o Ensino Secundário no
Colégio de S. Pedro e Liceu Central de José Falcão, em Coimbra.
Licenciou-se em medicina e cirurgia, com distinção, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Durante os anos de estudante em Coimbra foi Membro da
Comissão Reorganizadora do Centro Republicano Académico de
Coimbra. “Em 1923 tendo como proponente o seu conterrâneo e
amigo Martins de Carvalho entra na Loja A revolta, seguidora do
rito francês e orientada para a iniciação maçónica dos estudantes.”
No início
de 1926 um
grupo
de
estudantes da
Universidade de
Coimbra
organiza
a
Foto de família década de 20 do século passado
“Semana
da
Seara Nova” tendo Fernando Vale participado como Membro da
Comissão Organizadora. Foi também membro da direcção do
Jornal “Humanidade”.
Participa, activa e militantemente, nas lutas reivindicativas
e progressistas da academia de Coimbra.
Em 1927 regressa a Arganil. “Médico Municipal de curto
salário, ficava a comida no prato se o chamavam para ir ver algum
doente, tivesse ele gripe ou cólera. A todas as horas do dia ou da
noite, a chover ou a nevar, a pé ou a cavalo, qual novo “João
semana”, de seringa e pílulas na maleta, ia tentar curar febres ou
feridas, enterites e escleroses, maleitas e mazelas.”
Director Clínico e Médico do Hospital Condessa das Canas.
Em 1940 é nomeado Subdelegado de Saúde em Arganil no
lugar que ficou vago após a aposentação do Dr. José Leitão, seu
cunhado.
Médico fundador do posto médico da Assistência
Folquense, que sempre trabalhou em prestação gratuita de
serviços.
Em Arganil dois grupos culturais: o Grupo Dramático Argus
e o Grupo dos Operários fundem-se aproximando culturalmente
estudantes e proletários, levando à criação da Sociedade de
Cultura e Recreio. A 16 de Janeiro de 1933 nasce a Sociedade Recreativa Argus que mais tarde se passará a chamar
Associação dos Bombeiros Voluntários Argus.
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FERNANDO VALLE
Fernando Vale para além de ser o sócio nº 1 da Associação é também
o primeiro Presidente da Direcção. Desta Associação sairão ainda o Grupo
Desportivo Argus e o Grupo Dramático e a intenção de formar uma
biblioteca o que dá o contexto para a realização de palestras sobre várias
temáticas.
1943 – Adere ao MUNAF,
movimento de unidade nacional
anti-fascista – dirigido por Norton
de Matos e que editava o jornal
“Libertação Nacional” que reunia nomes como Baeta de Campos, Fernando
Vale, Martins de Carvalho, Almeida e Costa e Mário Silva entre outros.
1944 – Pertence à União Socialista, que lança o jornal policopiado “A
Terra”
1948 – Fernando Vale é Vice-presidente da Comissão Distrital de Coimbra da campanha de Norton de Matos
para a Presidência da República.
1949 - É demitido do cargo de Médico Municipal e Subdelegado de Saúde por despacho do conselho de
ministros.
1951 - Foi militante e dirigente do MUD (movimento unitário democrático) com Mário Soares.
Em 1954 escreve o texto “Arganil e o seu concelho” publicado pela casa da Comarca de Arganil no seu XXV
aniversário em 1954 e reeditado pela editorial moura pinto em 1995.
1958 - Participou e fez parte das Comissões de candidatura à Presidência da República do General Humberto
Delgado
1961 – Integra as listas da oposição democrática por Coimbra, à Assembleia Nacional.
Em 1962 é detido à porta de sua casa. Passa a primeira noite em Coimbra e no dia seguinte é levado para
Lisboa em carro celular. Só aí percebe que com ele estão também outros companheiros. À saída de Coimbra numa
breve paragem do carro vê por acaso o filho mais velho e consegue dar-lhe a entender que vai para Lisboa. É
encerrado no Aljube no “regime de encerramento continuado”. Muitas pessoas, inclusive ligadas ao regime iniciaram
esforços no sentido de ser libertado. Muitos foram os que o visitaram na cadeia e muitas as cartas recebidas de
amigos a dar apoio e mostrar solidariedade.
1969 - Fernando Vale participa no Congresso da Oposição Democrática que durante três dias junta
republicanos, socialistas, comunistas e anarquistas, em Aveiro. O almoço de encerramento conta com 2000 inscrições
para um espaço que no máximo comportava 800 pessoas.
Participa activamente na preparação das eleições legislativas de 1969. Em Coimbra, no Teatro Avenida realizouse uma enorme sessão distrital de propaganda com o teatro a abarrotar de gente entusiasmada. As eleições decorrem
pouco transparentes. No país não é eleito um único deputado da oposição.
Em 1971 é afastado dos cargos de Director Clínico e Médico do Hospital Condessa das Canas por resolução da
mesa-gerente que justifica o acto com o facto de Fernando Vale ter atingido os 70 anos de idade.
1973 – Participa no III Congresso da Oposição Democrática,
de novo em Aveiro. Os congressistas são alvo da polícia de choque
que carrega sobre eles, acabando inesperadamente o congresso.
Em Abril está em
Bona onde participa no
Congresso da Acção
Socialista dirigido por
Mário Soares e onde é
criado
o
Partido
Socialista.
Em Abril de 1974 é nomeado Presidente da Comissão
Administrativa da Câmara Municipal de Arganil.
Conversas com Mário Soares no verão quente de 1975
Em 29 de Maio de 1974, arganilenses homenageiam Fernando Vale
oferecendo-lhe uma salva de prata, um álbum de fotografias e uma plaquete de gratidão pelos serviços prestados
como médico, assinada por mais de 250 nomes que contribuíram para pagar a oferta.
1975 - Foi eleito Presidente da Secção Regional da Ordem dos Médicos, cargo que exerce até 1989.
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FERNANDO VALLE
1976 - É empossado como Governador Civil do
Distrito de Coimbra. Este período ficou marcado pelo
lançamento da construção do novo complexo dos Hospitais
da Universidade de Coimbra; o início do projecto da
regularização do caudal do Mondego e a construção da
ponte do Mondego.
Põe por diversas vezes o cargo de Governador Civil à
disposição do Governo alegando a sua já avançada idade,
mas só 1980 deixa o Governo Civil de Coimbra.
Foi Presidente da Assembleia Geral da Associação dos
Bombeiros Voluntários de Coja e Sócio Honorário e
Benemérito de várias Associações de Concelho de Arganil
A Ordem dos Médicos, em sua homenagem, instituiu
o “Prémio Dr. Fernando Vale” a atribuir trienalmente e
destinado a realçar o trabalho dos “Clínicos gerais”
Possui a Medalha de Ouro do Cinquentenário da
Ordem dos Médicos, medalha de Ouro do Concelho de
Arganil, Ordem da Liberdade (grande Oficial) e Ordem de
Mérito (Grã-Cruz).
Durante a inauguração da Biblioteca Alberto Martins de Carvalho, em
Coja, recebeu a Medalha de Ouro da Fundação Caloute Gulbenkian
(2001), ao lado do Presidente da Câmara Municipal de Arganil, Eng. Rui
Silva e do representante da Gulbenkian.
Faleceu em Novembro de 2004 na sua casa de Coja.
Sobre Fernando Valle
“Quem, como eu, se preza de o conhecer de longa
data e de ter estado a seu lado nos bons e nos maus
momentos, sabe com que dignidade atravessou os anos
difíceis do Nosso decurso colectivo contemporâneo,
incompreendido por alguns, estremecido por muitos,
respeitado por todos. É que foi sempre igual a si próprio em
cada acto que praticou, sem cuidar das consequências dos
mais arriscados, dramáticas em várias horas. Perseguido,
preso, julgado, demitido da função pública, nenhuma
prepotência o vergou e desviou do recto caminho cívico da
tolerância, da justiça e da liberdade. Beirão acabado no
temperamento pertinaz e no apego arreigado ao berço
nativo, a sua Coja bem-amada, escarolado de espírito como ela de semblante, cordial e idealista, o Dr. Fernando Vale é
uma encarnação moderna do português de antanho que em cada terra era um símbolo.”
Miguel Torga
“Recordo, agora, com emoção pueril, os serões em sua casa, junto a meus pais,
brincando com os seus filhos, espreitando sorrateiramente a sua biblioteca enorme ou
entrando nela, de forma tímida, para desbravar a escrita dos grandes escritores ou dos
pensadores que ajudaram a construir a sua formação cívica, o seu vasto horizonte
cultural, e que eu, intimidade, mas determinada, tinha vontade de descobrir. Porque na
figura do médico que me ajudou a nascer, na dor e na alegria, se mesclava a do
homem culto, inteligente, arguto, que me emprestava alguns livros da sua colecção do
Saber. Um homem com um sentido da vida e um modo de estar no mundo que passava
pela 2modernidade” com que neles se enquadrava, atento aos sentidos dos outros e
atento à sociedade em geral (ao modo de ser em sociedade).
Regina Anacleto
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FERNANDO VALLE
Homenagem
És serra e és vale, rio de verdades,
Memória e lembrança, orgulho lusitano;
És porta e és janela, mar de liberdades,
És intenção e gesto, ano após ano.
És forma e és ritmo em cada momento
Aurora da madrugada à espera de vez;
És água e és pedra do livre pensamento,
És génese e glória de ser português.
Carlos Teixeira
“Eu, como é conhecido, estava no governo em 25 de Abril de 1974. Nesse dia,
tendo deixado o meu gabinete completamente arrumado para qualquer eventualidade,
perante aquilo que se sentia no ar, estava na Alemanha em visita oficial, onde soube dos
acontecimentos.
(…) Alguns tempos depois fui a Coja. E naturalmente «senti» aquele clima e aquela
postura da parte de alguma gente, o que compreendi e aceitei sem qualquer
ressentimento, com dignidade e silenciosamente.
Num dia, num dos meus passeios pedestres que continuo a fazer, encontrandome na recta da estrada do Pisão pára um carro uns metros adiante de mim. Dele saiu o Dr.
Fernando Valle ao tempo Governador Civil de Coimbra. Cumprimentámo-nos. Ele mandou
seguir o carro e que o esperasse à Ponte, meteu no meu o seu braço e disse-me: quero ir
consigo de braço dado vila abaixo para demonstrar a esta gente que continuo a ter por si a
mesma consideração.”
José Eduardo Mendes Ferrão
… Eu creio, de resto, que o grande segredo para a robustez do nosso Fernando Vale (além, claro, da excepcional
construção orgânica com que a Natureza o privilegiou) reside no facto de ele pouco olhar os caminhos percorridos e
preocupar-se apenas com os caminhos ainda a percorrer. O “ontem” apenas lhe serve como “inventário”, como
“balanço”, mas pouco lhe importa. Importa-lhe sim o amanhã, o dia nascente, a fresca madrugada portadora de todas
as esperanças!
Por isso, estar ao pé dele é assim como estar, no pino do Inverno junto à lareira … uma lareira que devolve às
nossas fibras, quantas vezes enregeladas pelo frio do quotidiano, o calor benfazejo e revigorante. Estar ao pé dele é
assim, como estar sempre em plena Primavera…
Sinde Filipe
Na prática, conheci, o Dr. Fernando Vale, em 1945, por alturas do
Movimento de Unidade Democrática (MUD), numa reunião oposicionista em
que participei em Coimbra. Desde então, há quase sessenta anos, nunca deixei
de saber notícias dele por amigos comuns – o Dr. Fernando Lopes, advogado de
grande mérito, que, nessa época, era considerado o chefe político da Oposição
no Centro da País. Convivi com ele, mas não intimamente, nas campanhas
sucessivas de Norton de Matos, Humberto Delgado e, depois disso, ao lado de
Mário de Azevedo Gomes, Jaime Cortesão e António Sérgio – nos tempos do
Directório Democrático Social – os quais, depois do afastamento e morte de
Fernando Lopes, consideravam o Dr. Vale como “o nosso homem, em Coimbra”.
Mário Soares
Fontes Consultadas
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ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NO MÊS DE NOVEMBRO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL
Exposição da Imprensa da Universidade de
Coimbra
Abriu no dia 3 e esteve patente até ao dia 16 de
Novembro a exposição “Estórias republicadas:
impressões que fazem história”. A exposição foi
visitada e admirada por muitos arganilense e não só.
Exposição “Arganil em 1910”
Conferência “A Republica Portuguesa numa Visão Global”
Prosseguiram no dia 17 de Novembro na Biblioteca Municipal de Arganil as acções
culturais promovidas pela Câmara Municipal de Arganil para as Comemorações do
Centenário da Implantação da República com uma conferência da Prof. Doutora Regina
Anacleto “A república portuguesa numa visão global” e a abertura da exposição “Arganil
em 1910”.
Na Conferência, Regina Anacleto deu uma lição de História de Portugal colocando o
enfoque nos últimos anos da Monarquia e a Implantação da República, mas tendo
sempre Arganil como pano de fundo. Perspectivando uma história política e social, a
historiadora não esqueceu a arte, a arquitectura, a música ligando aspectos culturais,
sociais e políticos que caracterizaram Portugal no início do século XX.
A exposição que está patente até 16 de Dezembro é constituída por 13 cartazes que pretendem mostrar aspectos
sociais, políticos, económicos, culturais e religiosos que caracterizaram Arganil na primeira década do século XX
através de fotografias da época. É da responsabilidade da Biblioteca Municipal de Arganil e contou com a colaboração
da Prof. Regina Anacleto, Dra. Maria Olívia Nogueira, Foto Brandão, Sr. Rui M Alves que autorizaram o uso dos seus
arquivos fotográficos. Foram ainda utilizadas fotografias do Arquivo Biblioteca Municipal de Arganil – Miguel Torga.
Os textos da exposição baseiam-se na seguinte bibliografia: Amândio Galvão – A Festa e a Feira, 1995; Crónicas da
Minha Terra, 1996; Figuras Notáveis de Arganil, 1991; Margarida Fróis – Arganil entre a Guerra e a Paz (memórias
1900 – 1950), 2001 e ainda em e-mails da Prof. Regina Anacleto e artigos do jornal “A Comarca de Arganil”.
Concepção e design gráfico de Margarida Fróis e Alexandra Novais.
Lançamento do livro “Bem-me-querem” de Leonarda Tavares
Tal como foi anunciado, decorreu no passado dia 18 a apresentação do livro da
escritora Leonarda Tavares, “Bem-me-querem”. O evento encheu o Auditório da
Biblioteca Municipal em jeito de festa. Houve música de piano pelo jovem Miguel que
acompanhou muito agradavelmente as jovens Beatriz e Maria Gabriela que leram
excertos de alguns contos do livro. Ouviu-se também a voz de Sinde Filipe através de um
CD que este gravou com o conto “Bobi”.
Seguiu-se a apresentação do livro pela Doutora Isabel Pedro ligada ao concelho de Arganil pelo casamento
com o Dr. Rui Dias. A apresentadora falou sobre os diversos contos detalhando passagens muito interessantes. O livro
é constituído por 14 contos em que os protagonistas são animais: cobras, gatos, cães, jumentos, esquilos, pássaros e
todos têm lugar e palavra neste livro, feito de amizades, ternura e solidariedade. As
ilustrações são da autoria de Ana Bernardete que já colaborou com a autora em outros
livros.
O Sr. Presidente da Câmara encerrou a sessão com palavras muito elogiosas para
com a autora congratulando-se com a edição de mais este livro que enriquece
culturalmente o concelho de Arganil.
Se não tem o livro e o deseja ler pode requisitá-lo na Biblioteca Municipal de Arganil – Miguel Torga.
Espectáculo dos “Panda Pá” no Auditório da Biblioteca Municipal
Inserido no Programa de Itinerâncias da ex-DGLB, foi
apresentado, no Auditório da Biblioteca Municipal o espectáculo
“As Mil e Uma Noites” pelo Grupo Panda Pá.
Assistiram alunos da Escola Secundária de Arganil e respectivos
professores que ficaram encantados com o espectáculo.
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SALA INFANTO-JUVENIL
Hora do Conto no mês de Natal
Às terças e quintas – 15h00
Dias 2, 7 e 9
Pedro e o Pinheirinho de Natal de Sandrine Deredel Rogeon e Gustavo Mazali da Civilização
Editora
O Pedro, os Pais e o seu cão Rubi preparam o Natal muito divertidos.
Dias 14 e 17
A verdadeira história do Pai Natal de Colette Seigue e Téo Puebla da Porto Editora
Sabes como é que o Pai Natal distribui os brinquedos pelos meninos e os deixa, junto à
chaminé, de cada casa onde os meninos se portaram bem? É mesmo uma trabalheira!!
Dias 21 e 23
O Pai Natal Guloso história do Livro “Natal!Nata!” de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada da
Editora Caminho.
Sabem como é, com os muito gulosos quando têm por perto chocolates, de todos os sabores e
feitios? Pois, é muito complicado! Pior ainda quando esse guloso é um ajudante de Pai Natal …
Será que os meninos ficaram mesmo sem os chocolates?
Dias 28 e 30
As Ovelhinhas do Presépio do livro “Voando sem Asas: novos contos de Natal” de Maria
Sofia Cardoso das edições Paulistas
Duas ovelhinhas vêm uma linda estrela azul que parece chamá-las. Ficam encantadas e
resolvem segui-la. Correm montes e vales e vivem grandes aventuras. Por fim chegam a um
estábulo onde encontram um menino deitado numa manjedoura e resolvem ficar a adorá-lo.
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ACTIVIDADES DE NATAL
Dia 20 (segunda-feira).
Atelier “ Vamos brincar com o Natal”
Oficina de Expressão Plástica
Horário: 10:00 as 11:00 e das 14:00 as 15:00.
Os meninos vão realizar com material reciclável, adereços natalícios para decoração da
sala infantil.
Dia 21 (terça-feira)
Atelier “ Mensagens de Natal”
Horário: 10:00 as 11:00 e das 14:00 as 15:00.
Nesta actividade os meninos vão realizar Mensagens de Natal para decorarem a árvore
de Natal que vai ser colocada na Sala Infantil.
Dia 22 (Quarta-feira)
Atelier “ Vamos brincar com o Natal”
Oficina de Expressão Plástica
Finalizar os adereços de decoração e enfeitar a Sala Infantil
Horário: 10:00 as 11:00 e das 14:00 as 15:00.
Dia 23 (Quinta-Feira)
Atelier “ Mensagens de Natal”
Horário: 10:00 às 11:00
Nesta actividade os meninos vão colocar as mensagens de Natal na árvore.
Todos reunidos vamos cantar alguns cânticos de Natal ao redor da nossa árvore.
Dia 27 (segunda-feira).
Atelier “ Sonhar para representar”
Oficina de Expressão Dramática
Horário: 10:00 as 11:00 e das 14:00 as 15:00.
Os meninos vão construir um texto com o tema “ Novo ano, novos sonhos”
transformá-lo em texto dramático para depois fazer um pequeno teatrinho.
Dia 28 (terça-feira)
Atelier “ Sonhar para representar”
Oficina de Expressão Dramática.
Continuação
Horário: 10:00 as 11:00 e das 14:00 as 15:00.
Dia 29 (Quarta-feira)
Atelier “ Sonhar para representar”
Oficina de Expressão Dramática
Continuação
Horário: 10:00 as 11:00 e das 14:00 as 15:00.
Dia 30 (Quinta-Feira)
Realização da peça de teatro
FICHA TÉCNICA
EDIÇÃO: Câmara Municipal de Arganil
DIRECTOR: Presidente CMA, Ricardo Pereira Alves
COORDENAÇÃO: Margarida Fróis
TEXTOS DE: Miriella de Vocht, Rita Cunha, Margarida Fróis
DESIGN: Alexandra Novais
IMPRESSÃO: Biblioteca Municipal de Arganil
SERVIÇOS NA BMMT
fotocópias;
acesso gratuito à internet;
utilização de computadores para trabalhos;
impressão de documentos;
acesso à base de dados estatísticos constat;
ECDL - Centro de competências;
centro virtual de informação nacional e europeia.
Acesso gratuito à Internet sem fios
CONTACTOS:
Biblioteca Municipal Miguel Torga
Av. das Forças Armadas
3300-011 Arganil
Tel.: 235200150/235200135
Fax: 235200136
www.bib-arganil.org
[email protected]
Horário: 2ª a 6ª: 9h00 – 18h30
sábados: 09h30 – 13h00
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