Escola Secundária de Santa Maria CANDIDATURA AO CARGO DE DIRECTOR 2009/2013 Maria de Lourdes Cabral de Mendonça Educação de qualidade em tempo de mudança A aprendizagem através da comunicação com os seme‐ lhantes e da transmissão deliberada de normas, técni‐ cas, valores e memórias é o processo necessário para conseguir adquirir a estatura humana em toda a sua plenitude. Fernando Savater O que significa isso – cativar? É uma coisa que as pessoas frequentemente negligen‐ ciam, disse a raposa. Significa estabelecer laços. Saint‐Exupéry Liderar numa cultura de mudança significa criar uma cultura de mudança. Página 1 Michael Fullan Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 1. RAZÕES DA CANDIDATURA O ritmo de mudança que a sociedade em geral experimenta e, em particular, o sector da educação, cria cenários de instabilidade que conduzem à necessidade premente de resposta interventiva, nem sempre fácil e muito menos definitiva. Assumir o risco de um novo desafio em tempo de mudança constitui factor decisi‐ vo numa carreira dedicada à construção de uma escola de referência nos domí‐ nios científico e pedagógico. Um desafio ponderado, inspirado nos momentos em que a gestão escolar se tornou paradigma de exigência e de partilha. Ao ter‐me candidatado à gestão da escola neste último biénio, assumindo o cargo de Presidente do Conselho Executivo, fi‐lo consciente de um percurso pessoal de envolvimento com a instituição e do conhecimento da sua realidade. Vinte e qua‐ tro anos passados sobre a entrada para o quadro desta escola, continua a ser tempo sobre tempo para uma reflexão e partilha. Mas também para a acção. Todos os dias que se somaram constituíram o quadro em que me movo e em que me construo. Apresento a minha actual candidatura porque acredito num futuro que é já hoje (e por isso não tarda), em que os valores, a dignidade da pessoa humana, a fraternidade, a dádiva, são o sustentáculo da convivência social e tecem a malha de um espaço onde Aprender – porque é necessário ensinar, aprendendo –, se faz de forma regrada (e assim a assumpção das regras é já pos‐ tura natural), adaptada (aos tempos de cada um, às competências a desenvolver e às já desenvolvidas), construída (sobre currículos adequados à realidade), parti‐ lhada (porque o Outro é um contributo importante para o desenvolvimento equi‐ librado). Quem eu sou não se esgota num currículo. As palavras são mais do que forma. Ou, pelo menos, assim gostaria que fossem entendidas; mas, se contri‐ buem de algum modo para a definição do todo que é a Pessoa, deixo‐vos uma mensagem, em forma de máxima, que me é cara – Grande é o caminho do ensino por meio de teorias. Breve e eficaz por meio de exemplos! A vida humana é orientada por valores, que se realizam e que se procuram. Assim, a própria mudança deve conter em si a afirmação do valor das pessoas, pois, como afirma Sartre, todo o homem (está) consciente do que é e de fazer recair Página 2 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 sobre si a responsabilidade total da sua existência; e quando dizemos que o homem é responsável por ele mesmo, não queremos dizer que seja responsável pela sua estrita individualidade mas que é responsável por todos os homens. O relatório publicado pela OCDE em 1989 concluía que o ensino não pode ser comparado a uma cadeia de montagem, graças à qual se pode aumentar mecani‐ camente os meios de produção a fim de aumentar a produtividade. As medidas que permitem melhorar a sua qualidade levantam questões fundamentais sobre os fins que a sociedade atribui ao ensino, sobre a natureza da participação na tomada de decisões a todos os níveis e sobre as próprias finalidades da escola como instituição. As convicções éticas estão no próprio coração de uma noção tão subjectiva como a da qualidade. Partir de um patamar «de experiências feito» é ter consciência de que a acção de organizar pressupõe trabalho conjunto ou acção concertada, que é urgente criar linguagens comuns, gerar acordos, gerir expectativas e encontrar soluções aceitáveis. Neste contexto, agir é comunicar, legitimar, transformar as ideias em acções con‐ cretas e bem definidas, partilhar o pensamento estratégico e o mérito, estabele‐ cer relações de cooperação. O projecto que coloco à consideração do Conselho Geral assenta em dois pilares estruturantes: a visão que tenho de escola e da escola e a missão que pretendo assumir para tornar essa visão realidade. Alguns autores consideram que a visão descreve as aspirações para o futuro sem especificar os meios para as alcançar, enquanto que a missão é a tentativa de concretizar estas aspirações em resposta a questões como, por exemplo, qual a razão da nossa existência? Qual o nosso propósito? Ou ainda, o que é que a nossa escola tem de único e distinto? Quais são os nossos valores, aspirações e priorida‐ des? Apresento esta candidatura na convicção de ser capaz de definir um rumo e de exercer influência para atingir as finalidades desejadas pela escola, assumindo a missão de contribuir para a permanente (re)construção da sua identidade, assen‐ te numa dinâmica pedagógica de qualidade e no exercício de uma cidadania res‐ ponsável. Página 3 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 2. UM DESAFIO PARA A MUDANÇA Na verdade, o que faz uma organização são as pessoas. Elas são a fonte de energia que a move, a inteligência que a nutre, o talento que a dinamiza e as competências e capacidades que a leva ao sucesso. As pessoas constituem o combustível que impulsiona a organização. Cada pessoa traz ideias, experiên‐ cias, visões, expectativas e sonhos para dentro das organiza‐ ções. Acima de tudo, cada indivíduo traz conhecimento e talento. Sem as pessoas não haveria organizações. Idalberto Chiavenato Ao Director de uma escola compete criar uma dinâmica assente numa estrutura conceptual em que a responsabilidade partilhada, definida através de algumas linhas estruturantes e, portanto, orientadoras, reflicta uma opção consciente de liderança. E liderar, numa cultura de mudança, implica: – envolvimento permanente; – criatividade na geração de ideias e na resolução de problemas; – capacidade de avaliar criticamente e de mobilizar novas práticas; – capacidade de reconhecer tendências e de antecipar mudanças; – capacidade de influenciar no sentido da concretização de metas. Implica igualmente: – ser suporte de processos de desenvolvimento individuais; – ser garante de feedbacks construtivos e frequentes. As competências técnicas, interpessoais e conceptuais do director devem condu‐ zir à criação de uma estrutura organizativa que sustente o processo de mudança para uma cultura de escola mais colaborativa e participativa, mais respeitadora da diversidade, mais aberta ao ambiente exterior e com expectativas mais elevadas em relação ao trabalho da comunidade educativa. Página 4 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Uma cultura de mudança, enquanto política, pressupõe uma teia de responsabili‐ dades e de compromissos, colocando em uníssono ideias e acção, pensamento e prática, orientando‐se e legitimando‐se ao serviço dos ideais de uma boa educa‐ ção para todos os cidadãos na senda de uma inequívoca melhoria da instituição educativa. A melhoria exige dedicação, esforço, capacidade de lidar com dificul‐ dades, análise crítica não apenas do que se faz, mas também do por que e do para que se faz. A melhoria exige uma instituição escolar que não cultiva a inércia da sobrevivência, que remove barreiras impeditivas da criação de condições gera‐ doras de êxito. A melhoria exige, ainda, projectos elaborados em articulação com todas as entidades que constituem o core da comunidade educativa. Assim sendo, e porque nem a escola deve estar abandonada no seu trabalho, nem lhe devem ser impostas normas que nada tenham a ver com a sua identidade, o director assume um sentido novo neste contexto. Quando trabalha num projecto de melhoria da escola, deve, em traços gerais: – conhecer todas as finalidades da Escola e todas as finalidades e objectivos do processo de ensino‐aprendizagem; – ter contacto estreito com a experiência na docência para poder intervir a partir da própria prática dos docentes; – participar nas tarefas de planificação, realização e avaliação de pro‐ jectos, enquadrando as práticas em princípios e modelos actuais de ensino‐aprendizagem; – interagir com a comunidade educativa, na perspectiva da constru‐ ção de uma escola de qualidade; – interpretar correctamente a comunidade educativa, promovendo a adequada integração e autonomia da escola; – estabelecer adequadamente uma relação de colaboração com os outros; – promover a inclusão dos alunos, através da visão dinâmica de uma escola para todos, encorajando a variedade e não a homogeneida‐ de, integrando as inteligências múltiplas e os vários estilos cogniti‐ vos; – procurar ser inovador, credível, eficiente e rigoroso. Página 5 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Em suma, o principal desafio que se coloca é o de criar uma cultura de mudança para uma educação de qualidade. Página 6 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 3. A VISÃO Estamos todos muito impacientes para atingir as metas educa‐ tivas realmente importantes. A pressão da prestação de con‐ tas leva‐nos a estabelecer objectivos a curto prazo. Ansiamos por decidir por aquilo que é rapidamente demonstrável. Preci‐ samos de aprender a ver a mais longo prazo. Elliot Eisner A Escola é a instituição por excelência. Nela é possível o encontro das diferentes presenças na medida em que é um espaço marcado por rituais, culturas e valores diversos. Educar para a mudança é fazer das diferenças uma vantagem, explorá‐las no que possa ser uma mais‐valia, enriquecer‐se com a troca, agir como grupo, entender que os acontecimentos humanos são feitos de avanços e de recuos e que a procu‐ ra daquilo que impulsiona a nossa vida deve orientar‐nos para a adopção de práti‐ cas pedagógicas, em que as diferenças, além de serem entendidas como parte da nossa vivência, possam ser exploradas enriquecendo o todo. Reflectir sobre a Escola e a mudança, significa reconhecer diferenças, respeitá‐ las, aceitá‐las e colocá‐las na pauta das nossas reivindicações, no centro do pro‐ cesso educativo. Falar de diversidade é, também, falar de qualidade. É preciso uma verdadeira Escola de Qualidade onde um leque alargado de saberes e de competências dos múltiplos e diversos actores constituam a meta a alcançar e que deve ser usada como alavanca essencial da aprendizagem e do desenvolvi‐ mento. A formação da identidade de uma instituição educativa depende dos processos de socialização e das aprendizagens que ocorrem de acordo com as características de Página 7 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 todos quantos estão envolvidos no processo educativo. Identidade é diversidade. Diversidade é inclusão. Um ponto de partida para que exista respeito pela diversidade na Escola é acei‐ tarmos que as pessoas que nela interagem têm interesses, mundividências e cul‐ turas diferentes. Uma Escola inclusiva serve a diversidade dos seus alunos, inde‐ pendentemente das suas especificidades e faz deles cidadãos do mundo, cons‐ cientes e autónomos. Mas nada acontece se a Escola não estiver aberta às mudanças que a diversidade implica, como sejam a sua gestão e organização, as práticas pedagógicas dos professores e a atitude com que se perspectiva o acto educativo. Uma Escola inclusiva assume a diferença, respeita‐a e valoriza‐a, inde‐ pendentemente da sua natureza. A escola é um caleidoscópio, exige trabalho colaborativo na sua organização e funcionamento, conducente à concretização de projectos educativos prioritaria‐ mente interessados em promover as aprendizagens e, concomitantemente, desenvolver as competências de interacção e de colaboração. Enquanto comuni‐ dade de aprendizagens, a escola deve criar estruturas relacionais alicerçadas numa cultura de colaboração. Tendo por referência o facto de que num centro educativo desaguam várias subculturas e uma diversidade de sujeitos e de cren‐ ças, a dinâmica a desenvolver depende sempre das interacções e da optimização dos recursos, quer humanos quer materiais. Assim sendo, mais do que valorizar apenas uma perspectiva racional‐tecnológica onde pontuam regras e regula‐ mentos, deve implementar‐se também uma perspectiva afectiva e cultural onde prevaleçam valores humanistas. Esta perspectiva envolve também os alunos, fazendo com que construam as aprendizagens à margem do individualismo exa‐ cerbado e da competitividade feroz. Um conjunto de dispositivos de mediação pedagógica pode ser mobilizado para permitir o sucesso de projectos de intervenção. Tais dispositivos devem, tenden‐ cialmente, envolver grupos de alunos em tarefas significativas, o que pressupõe uma relação contextualizada e o desenvolvimento de interacções profícuas com outros igualmente envolvidos nessas tarefas. Apesar dos constrangimentos pedagógicos e curriculares que a Escola sempre impõe, todos os intervenientes devem ser convidados a gerir uma relação desa‐ fiante, no âmbito da qual todos conhecem os objectivos subjacentes à concreti‐ zação das tarefas, as condições para as enfrentar e progredir e, finalmente, o Página 8 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 grau de congruência existente entre os dispositivos e as tarefas que permitem a construção de um património cultural inerente à Escola e em torno do qual esta intervém. Este património deve ser entendido como um conjunto de referências fundamen‐ tais que contribuem para balizar a intervenção na escola e como um legado do qual nos devemos apropriar de forma criativa e contextualizada. Trata‐se, afinal, de defender um projecto baseado numa concepção nova da relação que cada um estabelece com o mundo envolvente e com os outros seres humanos, que assegu‐ re o desenvolvimento de relações de natureza interpessoal no decurso de qual‐ quer projecto de intervenção educativa. Nestes pressupostos, precisamos, na escola, de uma dinâmica da interacção, que faça emergir estruturas de interde‐ pendência positiva. Este é, para muitos autores, um dos conceitos‐chave da aprendizagem colaborativa e uma das principais condições para que seja eficaz. Quando a interdependência positiva é claramente compreendida, subentende que: – os esforços de cada membro do grupo são requisitados e indispen‐ sáveis no que respeita o sucesso do grupo; – cada membro do grupo contribui para o esforço colectivo com os seus recursos, assumindo e partilhando as suas responsabilidades, a sua tarefa e o seu papel; – a motivação de cada um torna‐se mais visível quando se cria uma estrutura de colaboração; – as interacções são cuidadosamente planificadas; – os intervenientes têm objectivos comuns que devem atingir em conjunto; as directivas que recebem exigem colaboração. – o trabalho em equipa promove o desenvolvimento nos planos sócio‐cognitivo e afectivo. Relativamente aos alunos, numerosas pesquisas realizadas sobre os processos cognitivos demonstram que estes são estimulados pela interacção, favorecendo uma aprendizagem em profundidade. Página 9 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Quanto ao plano afectivo, o trabalho em equipa coloca os alunos num clima de segurança afectiva; a colaboração reduz a ansiedade e permite desenvolver um sentimento de pertença. Segundo muitos investigadores, trata‐se de uma condi‐ ção sine qua non da perseverança escolar; graças à colaboração, os alunos são levados a revelar diferentes facetas da sua personalidade, a associar a vida afecti‐ va à vida intelectual, o que constitui uma condição essencial da motivação e da promoção da sua auto‐estima. Concluindo, a interacção e a colaboração, no contexto de uma instituição educa‐ tiva, valorizam a capacidade comunicativa dos seres humanos como condição da sua existência e do seu progresso. Assim, as aspirações para o futuro que consti‐ tuem o cerne da minha visão educativa organizam‐se, fundamentalmente, em três linhas de força: definir orientações, valorizar as pessoas, potenciar a escola. 1. Definir orientações Inspirar a comunidade para uma visão do futuro, comunicando, desenvolvendo finalidades para a escola, construindo significados partilhados, monitorizando o desempenho organizacional, criando expectativas de desempenho. 2. Valorizar pessoas Influenciar o desenvolvimento dos recursos humanos na escola, promovendo estímulos intelectuais e fornecendo apoio individualiza‐ do; reconhecer o mérito. 3. Potenciar a escola Construir uma cultura de escola, prestando especial atenção à estru‐ tura organizacional e às relações institucionais com a comunidade de pertença, construindo processos colaborativos e promovendo o desempenho de todos os intervenientes na vida escolar. Página 10 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 4. A MISSÃO 4.1. Horizonte de partida Não tenhas a pretensão de ser inteiramente novo no que pen‐ sares ou disseres. Quando nasceste já tudo estava em movi‐ mento e o que te importa, para seres novo, é embalares no andamento dos que vinham detrás. Nas provas de atletismo, em que se passa o «testemunho», quem recebe esse testemu‐ nho tem de estar em movimento, que é o movimento de quem o passa. Senão ele passa e tu ficas e quando enfim o alcanças, partes já atrasado. Vergílio Ferreira Como em qualquer viagem, tão importante como o horizonte de chegada (o objectivo) ou o caminho a percorrer (o processo) é igualmente fundamental conhecer bem o horizonte de partida (realidade inicial). Nos últimos dois anos, as inúmeras alterações estruturais e legislativas obrigaram a mudanças significativas que exigiram uma permanente adaptabilidade a um novo caminho. E este cami‐ nho, precisamente por ser novo ou por levar a percursos e estradas novas e nem sempre bem assinaladas, gerou inseguranças, levantou dúvidas, questionou certezas. O desenvolvimento e a regulação deste difícil processo permitiu a reinterpretação do trabalho a desenvolver na escola, perspectivando a escolha de determinados instrumentos em detrimento de outros e reconhecendo a importância do Tempo para a experimentação e a avaliação dos novos processos no contexto das práticas. Era urgente desenhar um novo Projecto Educativo; era urgente aferir o Regula‐ mento Interno de acordo com as novas estruturas e os prazos impostos; os novos cursos necessitavam de regras internas que definissem procedimentos; a avalia‐ ção interna da escola precisava ser relançada em conformidade com os progra‐ mas mais recentes sobre avaliação; era urgente dar resposta à iniciativa Novas Página 11 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Oportunidades; captar fundos no âmbito do Programa Operacional do Potencial Humano; ouvir, potenciar, agilizar... As iniciativas que a seguir se enunciam, já formalizadas, constituem um work in progress com uma dinâmica própria prefigurando‐se como imagem criadora de futuro. DOCUMENTOS ESTRUTURANTES Regulamento Interno (aferido em Julho de 2008 e objecto de trabalho pelo Conselho Geral Transitório) Projecto Educativo (2007/2008) Projecto Curricular de Turma (introduzido a partir do ano lectivo 2008/09) Documentos relativos aos Cursos Profissionais Normas Internas de Funcionamento (elaboradas no ano lectivo 2008/09) Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho (elaboradas no ano lectivo 2008/09) Regulamento da Prova de Aptidão Tecnológica (elaborado no ano lectivo de 2008/09) Modelos para uniformização da documentação base (pautas, actas de Conselho de Turma, protocolos de Planos de Recuperação) Protocolos entre encarregados de educação, alunos e directores de curso, relativos a Planos de Recuperação de módulos em atraso Protocolos entre a escola e instituições da comunidade, relativos à Formação em Contexto de Trabalho Regulamento para o funcionamento dos Cursos de Educação e Forma‐ ção de Adultos (elaborado em 2008/09) Página 12 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 REDEFINIÇÃO DE OFERTA CURRICULAR Cursos Profissionais Lançamento dos Cursos Profissionais de Técnico de Animação Socio‐ cultural e de Técnico de Turismo (2007/2008) Alargamento à iniciativa Novas Oportunidades Cursos de Educação e Formação de Adultos (2008/2009) Implementação do CNO de Santa Maria de Sintra (2008) CANDIDATURA A PROJECTOS Candidatura ao Gabinete de Inserção Profissional (GIP) 2009 Candidaturas ao Programa Operacional do Potencial Humano Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Compe‐ tências (RVCC) 2008 [atribuída] Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) 2008 [atribuída] Cursos Profissionais, 2008 [não atribuída] Português para Todos (PPT) 2008 [atribuída] OUTROS PROJECTOS Projecto de Educação para a Saúde (introduzido a partir do ano lectivo de 2007/2008) Criação do Grupo de Ocupação Educativa dos alunos (OEA) (2008/2009) Página 13 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Atribuição nos horários dos professores/alunos de tempos para planos de reforço das aprendizagens nas disciplinas de Matemática, Física e Química e Desenho e Geometria Descritiva (de acordo com directrizes do Conselho Pedagógico, 2008/2009) Reabertura do Serviço de Psicologia e Orientação (Janeiro de 2008) Constituição do Grupo de Avaliação Interna da Escola (2008/2009) 4.2. Identificação de problemas/áreas de intervenção A escola enquanto realidade onde se ensina e onde se aprende, evidencia diferen‐ tes níveis de eficiência e de eficácia que podem ser potenciados a partir de uma análise identificadora dos seus pontos fortes e dos pontos fracos, das ameaças e das oportunidades de desenvolvimento. Considerando que a aprendizagem organizacional e o desenvolvimento da insti‐ tuição advém de uma postura de constantes aferições, destacam‐se seis áreas de possível e desejável intervenção a fim de, coerentemente, se desenvolver a visão estratégica já explicitada: A. Organização e gestão B. Comunicação C. Recursos humanos D. Ensino‐aprendizagem E. Instalações e material F. Autonomia Página 14 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Identificam‐se os seguintes problemas, por área de intervenção: A. Organização e gestão Reflexão pouco aprofundada sobre o funcionamento das estruturas organizativas Escassez de iniciativas organizacionais visando a inovação e a experi‐ mentação Centralização da gestão nas estruturas directivas Espaços e tempos insuficientes para o trabalho colaborativo Insuficiência de estruturas de apoio na prevenção/resolução de situações de conflito, de indisciplina e de abandono escolar Investimento insuficiente na captação de recursos financeiros, na modernização administrativa e no planeamento estratégico Articulação insuficiente entre serviços Incipiente gestão para a sustentabilidade B. Comunicação Comunicação intra e interdepartamental incipiente Ausência de intercâmbio de iniciativas conducentes à resolução de pro‐ blemas comuns Circuitos internos de divulgação da informação pouco eficazes (ex: informação institucional, moodle) e externa (ex: site da escola) Página 15 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Divulgação insuficiente de decisões eficazes, de boas práticas e do méri‐ to escolar e profissional Divulgação insuficiente da atribuição de funções e de responsabilidades Ausência de espaços regulares (formais e informais) de comunicação directa entre a direcção da escola e a comunidade Projecção pouco profícua da imagem da escola na comunidade C. Recursos humanos Definição pouco estruturada de áreas prioritárias de formação docente e não docente Ausência de uma dinâmica interna formativa, contextualizada e qualifi‐ cante do pessoal docente e não docente Cooperação diminuta com agentes de formação externos Mecanismos insuficientes de valorização pessoal e profissional Ambiente de escola pouco propício à interacção D. Ensino‐aprendizagem Gestão curricular pouco centrada num paradigma de mudança Reflexão esporádica sobre os resultados escolares Exploração insuficiente do Plano Curricular de Turma como instrumento Página 16 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 reflexivo e de colegialidade Interacção pouco profícua dos intervenientes no processo educativo Concepção incipiente de práticas de avaliação que procurem aproximar a escola da contemporaneidade social, cultural e científica Heterogeneidade na aplicação dos critérios gerais de avaliação de escola Investimento pouco articulado no desenvolvimento de valores éticos e de padrões de exigência potenciadores de uma cultura de excelência E. Instalações e material Organização de espaços em dissonância com práticas pedagógicas actualizadas Espaços para trabalho individual e colaborativo em número insuficiente Salas de aula com deficientes condições de climatização e iluminação Salas específicas em número diminuto Apetrechamento deficiente das salas de aula e, em alguns casos, desa‐ dequado ou em más condições de utilização Laboratórios em número insuficiente e com deficientes condições de apetrechamento Acesso à Mediateca pouco facilitado Ausência de saídas de emergência nos pavilhões Coberturas dos pavilhões inadequadas Página 17 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Material informático e multimédia em número insuficiente Mecanismos escassos de controlo de entradas e de saídas Inexistência de sala destinada ao pessoal não docente Existência futura de obras na escola pelo período previsível de 15 meses F. Autonomia Ausência de contrato de autonomia Definição/identificação vaga de domínios curriculares relevantes Ausência de monitorização do Projecto Educativo Mecanismos incipientes de auto‐regulação do funcionamento da escola Escassez de rituais que evidenciem os valores culturais da escola, a sua identidade e o sentimento de pertença Opção estratégica da escola com insuficiente projecção na comunidade educativa Envolvimento insuficiente do pessoal não docente, dos alunos, dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa em geral na visão estratégica e na vida da escola em geral Página 18 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 4.3. Definição de Objectivos e de Estratégias/Actividades a desen‐ volver ao longo do mandato Os objectivos e as estratégias/actividades que a seguir se propõem são funda‐ mentalmente compromissos/soluções transversais e globalizantes, que visam solucionar os problemas identificados das respectivas áreas de intervenção. Assim sendo, o processo da sua concretização requer uma atitude perseverante de comunicação e de negociação com todos os parceiros, nomeadamente com o conselho geral, como órgão de direcção estratégica da escola. As acções são interdependentes e potenciadoras do desenvolvimento dos intervenientes e da própria instituição. A. Organização e gestão Objectivos Implementar uma organização interna consentânea com a opção estratégica proposta Incentivar o trabalho colaborativo Descentralizar, co‐responsabilizando Melhorar a qualidade dos serviços de apoio prestados na escola Favorecer iniciativas organizacionais conducentes à inovação e à experimentação Acelerar a modernização tecnológica da escola Página 19 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Estratégias/ /Actividades Criação de equipa de apoio à Direcção Operacionalização da equipa criada no âmbito do Plano Tecno‐ lógico da Educação Atribuição de um bloco a todos os docentes, na sua componen‐ te não lectiva, a fim de poderem efectivar o trabalho colaborati‐ vo e a valorização profissional Compatibilização, na medida do possível, das horas de trabalho da componente estabelecimento e das horas supervenientes dos professores com o horário dos alunos no sentido da imple‐ mentação do apoio às disciplinas Atribuição aos docentes de número de horas compatíveis com projectos de continuação e/ou implementação de actividades de complemento curricular Distribuição do serviço lectivo dos cursos profissionais preferen‐ cialmente aos professores do quadro da escola, de forma a dis‐ tribuir equitativamente os níveis de ensino e permitir o acom‐ panhamento da realidade dos cursos Reuniões de conselho de turma dos cursos profissionais com periodicidade quinzenal Criação de um grupo de selecção das candidaturas a cursos pro‐ fissionais, (que integre o psicólogo escolar, o director de curso e o coordenador do Gabinete de Inserção Profissional (GIP), no caso deste vir a ser criado na escola face à recente candidatura) Instituição do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAPA), integrado por dois professores e pelo psicólogo escolar, para prevenir casos de abandono escolar e resolução de situações de confli‐ to/indisciplina Fixação, na medida do possível, de salas de acordo com as características das disciplinas, criando condições, em alguns Página 20 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Estratégias/ /Actividades cursos específicos, para a prática simulada em contexto de tra‐ balho Incremento das actividades de complemento curricular, nomeadamente lançando projectos para a criação de uma ban‐ da de música e de um grupo de teatro representativos da escola Realização de conselhos de turma intercalares com a presença dos representantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos, com recurso às novas tecnologias para elaboração e divulgação das actas Organização de workshops, cursos, prestação de serviços no âmbito dos clubes ou oficinas em funcionamento ou a criar (ou mesmo na formação simulada em contexto de trabalho) e alu‐ guer de instalações gerando receita para benefício da escola Reorganização do Centro de Recursos que integre a actual Mediateca e optimize os seus serviços e o Centro de Informação e Comunicação a criar Reorganização dos Serviços de Administração Escolar em função da Gestão de Processos Introdução de programas de controlo financeiro actualizados de acordo com o POC‐Educação Informatização dos pagamentos a fornecedores – processos de transferência bancária Dinamização do serviço de Acção Social Escolar (ASE), mobili‐ zando recursos da comunidade local para apoio socioeducativo aos alunos Reestruturação da oferta dos serviços do bar e do refeitório em articulação com o Projecto de Educação para a Saúde (PES) Página 21 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Reestruturação dos serviços de reprografia e de papelaria em espaço integrado e multifuncional, com horário alargado Implementação de um dispositivo eficaz de separação de resí‐ duos (dotação de recipientes diferenciados de recolha de lixos e sensibilização da comunidade escolar para a separação de resí‐ duos) B. Comunicação Objectivos Divulgar eficazmente a informação Optimizar os processos de comunicação Partilhar a opção estratégica Aproximar e projectar a Escola na comunidade local, nacional e internacional Estratégias/ /Actividades Criação de um Centro de Informação e de Comunicação (CIC) com funções de dinamizar a informação e os processos de comunicação, ao qual competirá: – divulgar um organigrama da Escola com identificação dos responsáveis dos diferentes cargos/funções/projectos a distribuir pelos diferentes intervenientes no início de cada ano lectivo – valorizar o potencial da página da escola na Internet e da plataforma moodle como instrumentos de divulgação de boas práticas nos domínios da cidadania e dos saberes disciplinares – emitir boletins de informação periódicos sobre o trabalho da direcção, do conselho pedagógico e do conselho geral – pesquisar e divulgar informação de âmbito científico e cultural, bem como de eventos e concursos destinados à Página 22 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 comunidade escolar – produzir o jornal da escola Potenciar a divulgação de informação através da instalação de LCD’s Criar um sistema de Intranet Criação de condições favoráveis a uma comunicação de maior qualidade e eficácia: – introdução de encontros regulares informais da direcção com as diversas estruturas de gestão e de coordenação; – introdução de encontros regulares informais da direcção com o pessoal não docente – introdução de reuniões regulares com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, Associação de Estudan‐ tes e delegados de turma – consolidação e alargamento dos contactos com as estruturas autárquicas, centro de saúde, Misericórdia de Sintra, institui‐ ções culturais, empresas concelhias, instituições do ensino superior, aproveitando sinergias mútuas Instituição de sessões abertas da direcção com a comunidade, com carácter cíclico e temático, no intuito de auscultar necessida‐ des e prestar esclarecimentos sobre acções em curso Reforço da comunicação com instituições científicas de investi‐ gação e de ensino ou culturais de âmbito nacional e internacional C. Recursos humanos Objectivos Implementar o conceito de Escola Aprendente (em que cada um se recria, questionando certezas) Qualificar e valorizar os recursos humanos Página 23 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Objectivos Fomentar um clima de escola de partilha e de cordialidade baseado na confiança e na transparência de atitudes Contribuir para a relevância e reconhecimento social da escola, dos professores e demais funcionários Estratégias/ /Actividades Dinamização da formação interna de acordo com as reais neces‐ sidades da escola: – mobilização de recursos que assegurem a concretização de planos de formação – acreditação de formadores (internos) e de acções de for‐ mação – formação para o pessoal não docente – Formação para o pessoal docente, em particular no que concerne: ● à operacionalização e desenvolvimento do Plano Curricular de Turma ● à dinâmica da avaliação do desempenho ● ao trabalho específico com os cursos profissionais Reforço e alargamento de parcerias com o Centro de Formação de Escolas, a Associação de Professores de Sintra, o Instituto de Emprego e Formação Profissional e outras entidades de forma‐ ção Reforço do número de pessoal não docente, nomeadamente através do recurso a programas do Instituto de Emprego e For‐ mação Profissional Incentivo à qualificação académica e profissional do pessoal não docente Valorização do pessoal não docente estabelecendo incentivos aos que se distinguirem na sua avaliação de desempenho (SIADAP) Promoção da partilha, intra escola e inter escolas, de experiên‐ cias geradoras de mais valia Página 24 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Estratégias/ /Actividades Programação de visita cultural, anual, para o pessoal docente e não docente, fomentando a convivencialidade e contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e profissional Apoio à iniciativa «Coro de Santa Maria» D. Ensino‐aprendizagem Objectivos Construir um projecto curricular próprio que potencie as aprendizagens Incentivar um processo de mudança na gestão do currículo Promover um debate consistente sobre avaliação das aprendi‐ zagens Mobilizar para um ensino‐aprendizagem de qualidade Estratégias/ /Actividades Dinamização do Projecto Curricular de Escola Monitorização dos resultados escolares: – recolha e tratamento de dados pelo grupo de avaliação interna – reuniões de reflexão para análise dos dados nos depar‐ tamentos curriculares – definição e implementação de planos de reforço das aprendizagens Realização das «Jornadas sobre Avaliação da ESSM» – avaliação das aprendizagens – avaliação de desempenho – avaliação da escola Página 25 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Estratégias/ /Actividades Organização cíclica de sessões de trabalho, nos departamentos curriculares, sobre práticas de avaliação dos alunos, nomea‐ damente a implementação dos critérios gerais de avaliação de escola e a qualidade dos instrumentos de avaliação Construção e gestão interactiva, por disciplina, de um banco de itens de avaliação Organização de um processo formal de acolhimento dos alu‐ nos do 10.º ano e monitorização da sua integração na escola ao longo do 1.º período Introdução progressiva, em turmas do 10.º ano, da figura do professor tutor, com funções centradas nos métodos de estu‐ do, encaminhamento da pesquisa de informação, verificação de trabalhos e de planos de recuperação Utilização do potencial de trabalho dos cursos profissionais para dentro da comunidade escolar Divulgação e reconhecimento público de boas práticas de ensino e de aprendizagem Candidatura a concursos autárquicos, especificamente ao Pro‐ grama de Apoio à Qualidade das Escolas, (PAQUE), nas medi‐ das 2. (Diversificação da oferta educativa/âmbito dos cursos profissionalizantes) e 4. (Concurso de projectos inovadores que promovam as boas práticas e que impulsionem novas dinâmi‐ cas nas escolas) Reforço do Projecto de Educação para a Saúde nas suas múlti‐ plas vertentes Utilização mais eficaz da plataforma moodle como instrumento activo do processo de ensino‐aprendizagem Página 26 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 E. Instalações e material A partir do momento que a Escola foi seleccionada para integrar o Projecto Par‐ que Escolar realizaram‐se diferentes reuniões de trabalho que envolveram ele‐ mentos do Conselho Executivo, chefias intermédias da escola, Direcção da Parque Escolar e DRELVT onde se traçaram os eixos estruturantes para o desenvolvimen‐ to do projecto de intervenção. Foram identificados problemas decorrentes das condições de trabalho de alunos, professores e funcionários e dimensionados espaços em conformidade e de acordo com uma concepção de escola assente no conceito de aprendizagem ao longo da vida. No entanto, e até à conclusão das mesmas, a Escola funcionará num formato substancialmente diferente do actual, nomeadamente novos e mais reduzidos espaços, ruídos acrescidos. Estas condições de trabalho deverão ser frequente‐ mente acompanhadas no sentido de facilitar e minimizar incómodos que possam vir a interferir com a qualidade do processo de ensino‐aprendizagem. Será de salientar que cerca de metade do mandato do director se passará em situação de obras. Objectivos Requalificar o espaço escolar Favorecer a flexibilidade, a multifuncionalidade e a inclusão Optimizar o ensino‐aprendizagem Melhorar condições de segurança e de acessibilidade Fomentar a convivência e os valores de cidadania Prevenir situações de risco durante o período de obras Estratégias/ /Actividades Acompanhamento de todas as fases relativas ao cronograma de execução material das obras com informação à comunidade educativa Página 27 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Estratégias/ /Actividades Criação de uma comissão de acompanhamento das diferentes fases de obras e constituída por representantes dos alunos, do pessoal não docente, do Conselho Geral e da direcção Manutenção do equilíbrio do número de turmas com o número de salas provisórias, (considerando as necessidades decorrentes de atendimento aos pais e encarregados de educação, CNO, laboratórios, armazenamento de equipamento e salas de reu‐ niões/trabalho); adequação de condições térmicas e de isola‐ mento acústico Criação de formas de comunicação privilegiada com a Protecção Civil, Bombeiros e Centro de Saúde Extensão da rede informática a todos os edifícios Aumento do número de computadores por aluno bem como o de salas equipadas com videoprojector Introdução do sumário digital bem como da comunicação em rede entre as diferentes estruturas organizativas da escola Criação de condições para a consulta, pelos pais e encarregados de educação, das faltas e das avaliações dos seus educandos através da Internet Alargamento do número de quadros interactivos, de acordo com as prioridades definidas pela comunidade escolar Apetrechamento/Equipamento adequado das salas de aula Equipamento de uma sala específica com material e recursos para os alunos estrangeiros, na sua aprendizagem do Português para Todos Organização do mobiliário em sala de aula, de acordo com as exigências programáticas Página 28 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Reforço da segurança no recinto escolar nomeadamente através da implementação de um sistema mais eficaz do controlo de entradas e de saídas Atribuição de uma sala destinada ao pessoal não docente F. Autonomia Objectivos Estratégias/ /Actividades Incrementar a autonomia da escola na gestão dos recursos, no planeamento das actividades educativas e na organização escolar Proceder à elaboração, aplicação e avaliação de um Plano de Melhorias, após a identificação de problemas concretos Assegurar a participação competente dos representantes da comunidade na construção do ideário educativo Preparar adequadamente a avaliação externa da escola Fortalecer a identidade da escola Reforçar as formas democráticas de participação e decisão na comunidade educativa Tornar a escola um pólo de desenvolvimento da comunidade envolvente Elaboração do Projecto Curricular de Escola Reformulação do Projecto Educativo Discussão interna sobre as vantagens de celebração de um contrato de autonomia Página 29 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Estratégias/ /Actividades Incremento da iniciativa Novas Oportunidades, através do investimento nos cursos em funcionamento na escola, da eventual introdução de novos cursos e de candidaturas ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH) Fortalecimento das dinâmicas do Centro de Novas Oportunida‐ des: – estabilização da equipa de formadores e de profissionais (diminuição do número de elementos e consequente aumento do número de horas em CNO) – alargamento do número de parcerias externas/celebração de protocolos com entidades/instituições do Concelho Eventual alargamento da oferta formativa da escola, nomea‐ damente a Cursos de Especialização Tecnológica (CET), forma‐ ção de técnicos de nível IV, em parceria com instituições do ensino superior Criação do Novo Observatório da Qualidade [NOQ] – monitorização da concretização do Projecto Educativo – desenvolvimento do processo de avaliação interna da escola Incentivo a projectos que promovam os valores culturais da escola, a sua identidade e o sentimento de pertença Dinamização de iniciativas promotoras da vivência do patri‐ mónio histórico‐cultural e natural que configura a identidade da escola Reforço da autonomia pela sedimentação dos protocolos já existentes e pela criação de novos Incremento da participação dos pais e encarregados de educa‐ ção e dos alunos na vida da escola através de um trabalho continuado de apoio às suas estruturas representativas Página 30 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 5. CRONOGRAMA Página 31 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 A. Organização e gestão Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Reflexão pouco aprofundada sobre o funcionamento das estruturas organizativas Escassez de iniciativas organizacionais visando a inovação e a experimentação Centralização da gestão nas estruturas directivas Espaços e tempos insuficientes para o trabalho colaborativo Insuficiência de estruturas de apoio na preven‐ ção/resolução de situações de conflito, de indisciplina e de abandono escolar Investimento insuficiente na captação de recursos financeiros, na modernização administrativa e no planeamento estratégico Articulação insuficiente entre serviços Incipiente gestão para a sustentabilidade Implementar uma organização interna consentânea com a opção estratégica proposta Incentivar o trabalho colaborativo Descentralizar, co‐responsabilizando Melhorar a qualidade dos serviços de apoio prestados na escola Favorecer iniciativas organizacionais condu‐ centes à inovação e à experimentação Acelerar a modernização tecnológica da escola Criação de equipa de apoio à Direcção Operacionalização da equipa criada no âmbito do Plano Tecnológico da Educa‐ ção Atribuição de um bloco a todos os docentes, na sua componente não lectiva, a fim de poderem efectivar o trabalho colaborativo e a valorização profissional Compatibilização, na medida do possível, das horas de trabalho da componente estabelecimento e das horas supervenientes dos professores com o horário dos alunos no sentido da implementação do apoio às disciplinas Atribuição aos docentes de número de horas compatíveis com projectos de continuação e/ou implementação de actividades de complemento curricular Distribuição do serviço lectivo dos cursos profissionais preferencialmente aos professores do quadro da escola, de forma a distribuir equitativamente os níveis de ensino e permitir o acompanhamento da realidade dos cursos Reuniões de conselho de turma dos cursos profissionais com periodicidade quinzenal Criação de um grupo de selecção das candidaturas a cursos profissionais, (que integre o psicólogo escolar, o director de curso e o coordenador do Gabinete de Inserção Profissional (GIP), no caso deste vir a ser criado na escola face à recente candidatura) Instituição do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAPA), integrado por dois professo‐ res e pelo psicólogo escolar, para prevenir casos de abandono escolar e resolu‐ ção de situações de conflito/indisciplina Horizonte de concretização 2009 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 [em regime de experimentação] 2009 2009 [em regime de experimentação] Página 32 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Horizonte de concretização Fixação, na medida do possível, de salas de acordo com as características das disciplinas, criando condições, em alguns cursos específicos, para a prática simulada em contexto de trabalho Incremento das actividades de complemento curricular, nomeadamente lan‐ çando projectos para a criação de uma banda de música e de um grupo de teatro que representem a escola Realização de conselhos de turma intercalares com a presença dos represen‐ tantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos, com recurso às novas tecnologias para elaboração e divulgação das actas Organização de workshops, cursos, prestação de serviços no âmbito dos clubes ou oficinas em funcionamento ou a criar (ou mesmo na formação simulada em contexto de trabalho) e aluguer de instalações gerando receita para benefício da escola Reorganização do Centro de Recursos que integre a actual Mediateca e optimi‐ ze os seus serviços e o Centro de Informação e Comunicação a criar Reorganização dos Serviços de Administração Escolar em função da Gestão de Processos Introdução de programas de controlo financeiro actualizados de acordo com o POC‐Educação Informatização dos pagamentos a fornecedores – processos de transferência bancária Dinamização do serviço de Acção Social Escolar (ASE), mobilizando recursos da comunidade local para apoio socioeducativo aos alunos Reestruturação da oferta dos serviços do bar e do refeitório em articulação com o Projecto de Educação para a Saúde (PES) Página 33 2011 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 2011 a 2013 2009 2009 2010 2009 e 2010 2009 a 2013 2009 a 2013 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Horizonte de concretização Reestruturação dos serviços de reprografia e de papelaria em espaço integrado e multifuncional, com horário alargado Implementação de um dispositivo eficaz de separação de resíduos (dotação de recipientes diferenciados de recolha de lixos e sensibilização da comunidade escolar para a separação de resíduos) Página 34 2009 e 2010 2009 e 2011 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 B. Comunicação Problemas Objectivos Comunicação intra e interdepartamental incipiente Ausência de intercâmbio de iniciativas conducentes à resolução de problemas comuns Circuitos internos de divulgação da informação pouco eficazes (ex: informação institucional, moodle) e externa (ex: site da escola) Divulgação insuficiente de decisões eficazes, de boas práticas e do mérito escolar e profissional Divulgação insuficiente da atribuição de funções e de responsabilidades Ausência de espaços regulares (formais e informais) de comunicação directa entre a direcção da escola e a comunidade Projecção pouco profícua da imagem da escola na comunidade Divulgar eficazmente a informação Optimizar os processos de comunicação Partilhar a opção estratégica Aproximar e projectar a Escola na comuni‐ dade local, nacional e internacional Estratégias/Actividades Criação de um Centro de Informação e de Comunicação (CIC) com funções de dinamizar a informação e os processos de comunicação, ao qual competirá: – divulgar um organigrama da Escola com identificação dos responsáveis dos diferentes cargos/funções/projectos a distribuir pelos diferentes intervenientes no início de cada ano lectivo – valorizar o potencial da página da escola na Internet e da plataforma moodle como instrumentos de divulgação de boas práticas nos domí‐ nios da cidadania e dos saberes disciplinares – emitir boletins de informação periódicos sobre o trabalho da direcção, do conselho pedagógico e do conselho geral – pesquisar e divulgar informação de âmbito científico e cultural, bem como de eventos e concursos destinados à comunidade escolar – produzir o jornal da escola Potenciar a divulgação de informação através da instalação de LCD’s Criar um sistema de Intranet Criação de condições favoráveis a uma comunicação de maior qualidade e eficácia: – introdução de encontros regulares informais da direcção com as diver‐ sas estruturas de gestão e de coordenação; – introdução de encontros regulares informais da direcção com o pessoal não docente – introdução de reuniões regulares com a Associação de Pais e Encarre‐ gados de Educação, Associação de Estudantes e delegados de turma – consolidação e alargamento dos contactos com as estruturas autárqui‐ cas, centro de saúde, Misericórdia de Sintra, instituições culturais, empresas concelhias, instituições do ensino superior, aproveitando sinergias mútuas Página 35 Horizonte de concretização 2009 2011 2009 a 2013 2009 a 2011 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Horizonte de concretização Instituição de sessões abertas da direcção com a comunidade, com carácter cíclico e temático, no intuito de auscultar necessidades e prestar esclarecimentos sobre acções em curso Reforço da comunicação com instituições científicas de investigação e de ensino ou culturais de âmbito nacional e internacional Página 36 2009 a 2011 2009 a 2011 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 C. Recursos humanos Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Definição pouco estruturada de áreas prioritárias de formação docente e não docente Ausência de uma dinâmica interna formativa, con‐ textualizada e qualificante do pessoal docente e não docente Cooperação diminuta com agentes de formação externos Mecanismos insuficientes de valorização pessoal e profissional Ambiente de escola pouco propício à interacção Implementar o conceito de Escola Apren‐ dente (em que cada um se recria, questio‐ nando certezas) Qualificar e valorizar os recursos humanos Fomentar um clima de escola de partilha e de cordialidade baseado na confiança e na transparência de atitudes Contribuir para a relevância e reconheci‐ mento social da escola, dos professores e demais funcionários Dinamização da formação interna de acordo com as reais necessidades da escola: – mobilização de recursos que assegurem a concretização de planos de formação – acreditação de formadores (internos) e de acções de formação – formação para o pessoal não docente – Formação para o pessoal docente, em particular no que concerne: ● à operacionalização e desenvolvimento do Plano Curricular de Turma ● à dinâmica da avaliação do desempenho ● ao trabalho específico com os cursos profissionais Reforço e alargamento de parcerias com o Centro de Formação de Escolas, a Associação de Professores de Sintra, o Instituto de Emprego e Formação Profis‐ sional e outras entidades de formação Reforço do número de pessoal não docente, nomeadamente através do recur‐ so a programas do Instituto de Emprego e Formação Profissional Incentivo à qualificação académica e profissional do pessoal não docente Valorização do pessoal não docente estabelecendo incentivos aos que se distin‐ guirem na sua avaliação de desempenho (SIADAP) Promoção da partilha, intra escola e inter escolas, de experiências geradoras de mais valia Programação de visita cultural, anual, para o pessoal docente e não docente, fomentando a convivencialidade e contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e profissional Apoio à iniciativa «Coro de Santa Maria» Página 37 Horizonte de concretização 2009 a 2011 2009 a 2011 2009 a 2011 2009 a 2011 2009 a 2011 2009 a 2011 2009 a 2011 2009 a 2011 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 D. Ensino‐aprendizagem Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Gestão curricular pouco centrada num paradigma de mudança Reflexão esporádica sobre os resultados escolares Exploração insuficiente do Plano Curricular de Turma como instrumento reflexivo e de colegialidade Interacção pouco profícua dos intervenientes no pro‐ cesso educativo Concepção incipiente de práticas de avaliação que procurem aproximar a escola da contemporaneidade social, cultural e científica Heterogeneidade na aplicação dos critérios gerais de avaliação de escola Investimento pouco articulado no desenvolvimento de valores éticos e de padrões de exigência potencia‐ dores de uma cultura de excelência Construir um projecto curricular próprio que potencie as aprendizagens Incentivar um processo de mudança na gestão do currículo Promover um debate consistente sobre avaliação das aprendizagens Mobilizar para um ensino‐aprendiza‐gem de qualidade Dinamização do Projecto Curricular de Escola Monitorização dos resultados escolares: – recolha e tratamento de dados pelo grupo de avaliação interna – reuniões de reflexão para análise dos dados nos departamentos curri‐ culares – definição e implementação de planos de reforço das aprendizagens Realização das «Jornadas sobre Avaliação da ESSM» – avaliação das aprendizagens – avaliação de desempenho – avaliação da escola Organização cíclica de sessões de trabalho, nos departamentos curriculares, sobre práticas de avaliação dos alunos, nomeadamente a implementação dos critérios gerais de avaliação de escola e a qualidade dos instrumentos de ava‐ liação Construção e gestão interactiva, por disciplina, de um banco de itens de avalia‐ ção Organização de um processo formal de acolhimento dos alunos do 10.º ano e monitorização da sua integração na escola ao longo do 1.º período Introdução progressiva, em turmas do 10.º ano, da figura do professor tutor, com funções centradas nos métodos de estudo, encaminhamento da pesquisa de informação, verificação de trabalhos e de planos de recuperação Utilização do potencial de trabalho dos cursos profissionais para dentro da comunidade escolar Página 38 Horizonte de concretização 2009 2009 a 2011 2009 e 2011 2009 a 2011 2009 a 2011 2009 [em regime de experimentação] 2009 [em regime de experimentação] 2009 a 2013 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Horizonte de concretização Divulgação e reconhecimento público de boas práticas de ensino e de aprendi‐ zagem Candidatura a concursos autárquicos, especificamente ao Programa de Apoio à Qualidade das Escolas, (PAQUE), nas medidas 2. (Diversificação da oferta educativa/âmbito dos cursos profissionalizantes) e 4. (Concurso de projectos inovadores que promovam as boas práticas e que impulsionem novas dinâmi‐ cas nas escolas) Reforço do Projecto de Educação para a Saúde nas suas múltiplas vertentes Utilização mais eficaz da plataforma moodle como instrumento activo do processo de ensino‐aprendizagem Página 39 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 E. Instalações e material Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Organização de espaços em dissonância com práticas pedagógicas actualizadas Espaços para trabalho individual e colaborativo em número insuficiente Salas de aula com deficientes condições de climati‐ zação e iluminação Salas específicas em número diminuto Apetrechamento deficiente das salas de aula e, em alguns casos, desadequado ou em más condições de utilização Laboratórios em número insuficiente e com deficien‐ tes condições de apetrechamento Acesso à Mediateca pouco facilitado Ausência de saídas de emergência nos pavilhões Coberturas dos pavilhões inadequadas Material informático e multimédia em número insuficiente Mecanismos escassos de controlo de entradas e de saídas Inexistência de sala destinada ao pessoal não docente Existência futura de obras na escola pelo período previsível de 15 meses Requalificar o espaço escolar Favorecer a flexibilidade, a multifuncionali‐ dade e a inclusão Optimizar o ensino‐aprendizagem Melhorar condições de segurança e de acessibilidade Fomentar a convivência e os valores de cidadania Prevenir situações de risco durante o perío‐ do de obras Acompanhamento de todas as fases relativas ao cronograma de execução material das obras com informação à comunidade educativa Criação de uma comissão de acompanhamento das diferentes fases de obras e constituída por representantes dos alunos, do pessoal não docente, do Conse‐ lho Geral e da direcção Manutenção do equilíbrio do número de turmas com o número de salas provi‐ sórias, (considerando as necessidades decorrentes de atendimento aos pais e encarregados de educação, CNO, laboratórios, armazenamento de equipamen‐ to e salas de reuniões/trabalho); adequação de condições térmicas e de isola‐ mento acústico Criação de formas de comunicação privilegiada com a Protecção Civil, Bombei‐ ros e Centro de Saúde Extensão da rede informática a todos os edifícios Aumento do número de computadores por aluno bem como o de salas equipa‐ das com videoprojector Introdução do sumário digital bem como da comunicação em rede entre as diferentes estruturas organizativas da escola Criação de condições para a consulta, pelos pais e encarregados de educação, das faltas e das avaliações dos seus educandos através da Internet Alargamento do número de quadros interactivos, de acordo com as prioridades definidas pela comunidade escolar Apetrechamento/Equipamento adequado das salas de aula Página 40 Horizonte de concretização 2009 e 2010 2009 2009 e 2010 2009 e 2010 2011 2009 e 2011 2011 2011 2011 2011 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Horizonte de concretização Equipamento de uma sala específica com material e recursos para os alunos estrangeiros, na sua aprendizagem do Português para Todos Organização do mobiliário em sala de aula, de acordo com as exigências pro‐ gramáticas Reforço da segurança no recinto escolar nomeadamente através da implemen‐ tação de um sistema mais eficaz do controlo de entradas e de saídas Atribuição de uma sala destinada ao pessoal não docente Página 41 2009 2011 2011 2011 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 F. Autonomia Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Ausência de contrato de autonomia Definição/identificação vaga de domínios curricula‐ res relevantes Ausência de monitorização do Projecto Educativo Mecanismos incipientes de auto‐regulação do fun‐ cionamento da escola Escassez de rituais que evidenciem os valores cultu‐ rais da escola, a sua identidade e o sentimento de pertença Opção estratégica da escola com insuficiente projec‐ ção na comunidade educativa Envolvimento insuficiente do pessoal não docente, dos alunos, dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa em geral na visão estraté‐ gica e na vida da escola em geral Incrementar a autonomia da escola na gestão dos recursos, no planeamento das actividades educativas e na organização escolar Proceder à elaboração, aplicação e avalia‐ ção de um Plano de Melhorias, após a identificação de problemas concretos Assegurar a participação competente dos representantes da comunidade na constru‐ ção do ideário educativo Preparar adequadamente a avaliação externa da escola Fortalecer a identidade da escola Reforçar as formas democráticas de partici‐ pação e decisão na comunidade educativa Tornar a escola um pólo de desenvolvimen‐ to da comunidade envolvente Elaboração do Projecto Curricular de Escola Reformulação do Projecto Educativo Discussão interna sobre as vantagens de celebração de um contrato de auto‐ nomia Incremento da iniciativa Novas Oportunidades, através do investimento nos cursos em funcionamento na escola, da eventual introdução de novos cursos e de candidaturas ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH) Fortalecimento das dinâmicas do Centro de Novas Oportunidades: – estabilização da equipa de formadores e de profissionais (diminuição do número de elementos e consequente aumento do número de horas em CNO) – alargamento do número de parcerias externas/celebração de protocolos com entidades/instituições do Concelho Eventual alargamento da oferta formativa da escola, nomeadamente a Cursos de Especialização Tecnológica (CET), formação de técnicos de nível IV, em parceria com instituições do ensino superior Criação do Novo Observatório da Qualidade [NOQ] – monitorização da concretização do Projecto Educativo – desenvolvimento do processo de avaliação interna da escola Incentivo a projectos que promovam os valores culturais da escola, a sua identidade e o sentimento de pertença Dinamização de iniciativas promotoras da vivência do património histórico‐ cultural e natural que configura a identidade da escola Reforço da autonomia pela sedimentação dos protocolos já existentes e pela criação de novos Página 42 Horizonte de concretização 2009 2009 2010 2009 a 2013 2009 a 2013 2010 2009 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Problemas Objectivos Estratégias/Actividades Horizonte de concretização Incremento da participação dos pais e encarregados de educação e dos alunos na vida da escola através de um trabalho continuado de apoio às suas estrutu‐ ras representativas Página 43 2009 a 2013 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em conta o horizonte de quatro anos estipulados no Decreto‐Lei n.º 75/2008 e porque qualquer projecto deve conter em si um dispositivo de avalia‐ ção, propõe‐se que os objectivos, as estratégias e actividades aqui apresentadas sejam objecto de programação anual detalhada. Este mapa de intenções, apresentado ao Conselho Geral no final de cada ano lec‐ tivo, desenhará o trabalho para o ano seguinte, de modo a incorporar quer as linhas estratégicas definidas pelo novo Projecto Educativo e sancionadas pelo órgão de direcção estratégica da escola quer as adaptações necessárias inerentes ao decorrer de qualquer processo. O trabalho efectuado será avaliado em relatório escrito anual, síntese do grau de consecução dos objectivos propostos e monitorizado por reflexão e auscultação periódica aos diferentes elementos da comunidade educativa, prevista no proces‐ so de avaliação interna da escola. A escola é, por excelência, um sistema de aprendizagem organizacional, se aten‐ dermos à qualificação e autonomia dos seus profissionais, à sua ligação perma‐ nente ao conhecimento e à centralidade das relações interpessoais nos processos de trabalho. Ser director também se aprende. A passagem para um novo modelo de gestão da escola, exactamente por ser novo e posto em execução e vivido na nossa escola pela primeira vez, vai exigir de todos capacidade de adaptação, flexi‐ bilidade, esforço, atenção, envolvimento e paciência. E também solidariedade. Este projecto só terá valor se puder contribuir para o estreitamento dos laços de pertença, definindo o rumo e o(s) sentido(s) e dignificando pessoal e profissio‐ nalmente todos os intervenientes. Vivemos a indefinição característica dos períodos de transição, tendo numa mão o antigo e na outra o novo. A compatibilização entre um e o outro só é possível com o reforço das formas democráticas de participação e de decisão. Página 44 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 A inovação é sempre um processo dinâmico que gera equilíbrios e desequilíbrios, resistências e tensões entre o conhecido e o desconhecido, entre as convicções de uns e as representações de outros. As utopias reais são as que sendo criativas e complexas, resolvem os problemas do presente, balizadas por uma visão optimis‐ ta da sociedade e da sua capacidade de mudança. Quem trabalha em educação, ou seja, quem trabalha para o crescimento e a autonomia dos jovens, sabe “que o sonho comanda a vida” e que todos somos poucos para construir o futuro. Página 45 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Os documentos aqui referenciados apresentam‐se como instrumentos de apoio à decisão técnica e política de planeamento educativo e serviram de orientação na elaboração deste projecto. Lei n.º 49/2005 Lei de Bases do Sistema Educativo Decreto‐Lei n.º 75/2008 Regime de Autonomia, Administração e Gestão das escolas Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007‐2013 Portal do Governo Plano Tecnológico da Educação Ministério da Educação Carta Educativa do Concelho de Sintra Dinâmicas e Perspectivas Demográficas do Concelho de Sintra 2001‐2016´ Câmara Municipal de Sintra Perfil dos alunos à entrada no Ensino Secundário Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação e Observatório do Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário, 2009 Changing Teaching Practices using curriculum differentiation to respond to stu‐ dent’s diversity UESCO, 2004 A Educação para a Cidadania nas Escolas da Europa Rede Eurydice, 2005 Key Education indicators on social inclusion and efficiency European Research Associates, 2006 Página 46 Projecto de Candidatura – Maria de Lourdes Cabral de Mendonça – Março 2009 Documentos da Comissão Europeia: European Report on Quality of School Education [2000] Young Europeans. A survey among young people aged between 15‐30 in the European Union [2007] Inventory of innovative practices in education for sustainable development [2008] Improving competences for the 21st century [2008] Ano Europeu da Criatividade e da Inovação [2009] Sintra, 16 de Março de 2009 Maria de Lourdes Cabral de Mendonça Página 47