MARIA DE LOURDES ÉVORA CAMARGO Maria de Lourdes Évora Guararema como “Vó I”, nasceu 1912. Filha de Maria Amélia Oliveira Évora, passou sua Liberdade. Camargo, mais conhecida por todos em São Paulo, capital, em 18 de maio Fraissat Évora e do Capitão João infância e adolescência no bairro em de de da No Colégio “José de Anchieta”, na capital, completou seus estudos, formando-se no Magistério em 1932. Casou-se com Carlos Camargo, escrivão de polícia, e dessa união nasceram os filhos Suely Aparecida Évora Camargo e Carlos Roberto Évora Camargo. Em 1946, foi nomeada professora do “Grupo Escolar Coronel Carlos Porto”, em Jacareí, passando a residir nessa cidade com sua família. Lecionou nesse colégio até 1964, quando se aposentou. Mas nunca deixou de exercer a profissão que tanto amou, auxiliando crianças e jovens quando necessitavam. No ano de 1972, veio residir em Guararema. Não media esforços no auxílio às pessoas carentes e mais idosas. Sua atenção com seus netos e jovens, a levou a ajudar na criação do grupo de jovens “Grupo dos Amigos”. Este grupo, que começou como um grupo de trabalhos escolares, passou mais tarde, com o amparo e patrocínio da “Vó I”, a trabalhar e angariar fundos para auxiliar famílias carentes, doando alimentos e cobertores. Sua fama de bondade era tanta, que muitos jovens a procuravam apenas para desabafar, tornando-se, então, confidente e conselheira. Mesmo com todas essas atribulações e atribuições, “Vó I” gostava muito de escrever e fez muitas poesias e poemas, como Nossa chácara, nosso lar, que descreve um pouco da casa onde morou em Guararema e, é assim descrita: Nossa chácara, nosso lar Viemos conhecê-la e aqui ficamos Encantados com o clima e a natureza. A pequena casa e o local abandonados Nos agradaram, muito embora, sem beleza. Hoje, da casa antiga quase nada resta E dos entulhos, pomares e jardins surgiram. Ao fundo o Paraíba, aparentando calmo É traiçoeiro, muitas vidas lá ficaram. À sua beira, um banco de granito Recebeu sublime nome: “meditação”, Pois é nele que, quando surge o dia Olhando céu e água, oro pelos meus. E, assim, conhecida e amada por todos, “Vó I” faleceu em 07 de julho de 2004. Pela Lei Nº 2952, de 2 de julho de 2013, foi homenageada com a denominação do espaço cultural multifuncional “Estação Literária Professora Maria de Lourdes Évora Camargo”, localizado na Rua Dezenove de Setembro, nº 233, Centro. Texto informado por sua filha Suely Aparecida Évora Camargo.