VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Jornal solidarizando OUTUBRO / 2012 TRABALHO REALIZADO PELOS ALUNOS DO 9º ANO C PROFESSOR ARTICULADOR: EUCRÉSIO SOLIDARIEDADE TAMBÉM SE APRENDE NA ESCOLA Alunos do 9º ano do Colégio Teresiano visitam a Casa de Betânia e descobrem o valor da solidariedade. Editorial Visite o site da Casa de Bethânia: http://www.betaniasab.org.br/Home/index.htm Contribuir para uma leitura crítica de mundo é uma das principais tarefas de todo processo educativo. Inseridos neste processo, sabemos que, de muitas maneiras, podemos nos aproximar da realidade, sempre com o propósito de conhecê-la para transformá-la. A visita solidária, atividade sócioeducativa realizada pelo colégio com todos os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II, se configura com um destes instrumentos de aproximação. Estar junto àqueles que sofrem e são excluídos de nossa sociedade e descobrir que existem outras pessoas sensíveis a sua dor, é assumir a verdadeira identidade do Samaritano em nosso mundo. É preciso olhar para ver, é preciso cuidar. Desta vez, nossos alunos do 9º ano realizaram a visita solidária à Casa de Betânia, Instituição situada no Bairro Freguesia, em Jacarepaguá, que atende antigos moradores de rua e exdependentes químicos. O trabalho de recuperação se estende, em média, por um período de 09 meses, tempo de uma nova gestação. Nossos alunos ficaram bastante sensibilizados com o que viram e ouviram. Professor Eucrésio Nesta Edição Diário de uma viagem: O trajeto até a casa de Betânia e a convivência com os moradores. Irmã Elci: Uma história de vida a serviço dos excluídos. Morador de rua? Por quê? Um personagem: Entrevista com um morador de rua. Artesanato: Uma atividade socioeducativa. “Diga não as drogas”. Somos um coração de sentimentos: Abrace esta corrente de solidariedade. Entre a vidaAe visita a morte– Drogas, uma viagem... sem solidária e sua função educativa". volta Uma experiência privilegiada de ouvir a história de vida de quem sofreu tudo o que se pode sofrer em uma vida e se reconstruir a partir dela. A visita à Casa de Betânia teve como objetivo conscientizar a todos nós que somos jovens, do perigo mais frequente e letal que estamos abertos a presenciar nessa fase de nossas vidas: as drogas. Ao visitarmos a Casa de Betânia—que funciona como centro de reabilitação– tivemos a oportunidade de ouvir a história de vida desses dependentes químicos, história essa que nos ensinou o quão devastadora são as consequências das drogas e o desencaminhamento mental, espiritual e moral que elas são capazes de nos trazer. Ao chegarmos à casa, fomos divididos em grupos que seriam guiados por um ex-usuário, paciente do local. Nosso guia enfatizou o horror que é não ter a liberdade de sua mente e do seu próprio querer, falando da importância da vontade de se tratar partindo do próprio usuário. Ele também pediu para que não nos deixássemos levar pelo pensamento: “Isso nunca vai acontecer comigo.” Pode acontecer sim. ar e eram estudantes de boas escolas. Porém, devido as más influências e a constante frequência em locais inadequados, essas pessoas experimentaram a droga, dando inicio ao desencadeamento de desastres e catástrofes sequenciais deixando de construir uma vida com qualidade. Os usuários nos alertaram sobre os problemas causados pelo vício; sendo o principal deles o roubo, junto com o afastamento e, às vezes, total abandono da família e amigos. A visita abriu nossos olhos através do choque de realidade que a Casa de Betânia nos causou, nos fazendo perceber que não vale a pena arriscar uma vida tão privilegiada quanto a que nos foi dada, em troca de uma substância tão maléfica e instantaneamente prejudicial quanto a droga. No momento de realizarmos as entrevistas, vimos que a maioria dos pacientes vinham de boa origem familiRedatores: Bruna Melo, Guilherme, Nícolas e Ana Beatriz. O artesanato é um atividade para os moradores da Casa de Betânia. No mês passado, nós, alunos do Colégio Teresiano, visitamos a Casa de Betânia. A Casa é um lugar que atende viciados em diversas drogas e os ajuda a se recuperarem para poderem achar trabalho, ganhar de novo aquele antigo orgulho de si mesmo, que as drogas tiraram. Enfim, o artesanato tem um papel muito importante nesta casa, porque, ajuda os ex-dependentes químicos a conseguirem Um em- prego quando saírem de lá. Eles poderão dizer: “Nós somos artesãos”. E, se sentirão incluídos nesta mesma sociedade. Outro ponto positivo é que com as vendas, o dinheiro arrecadado ajuda a manter a casa. O artesanato é parte integrante do processo de recuperação dos moradores da casa, pois além de mantê-los ocupados e distraídos (outro modo de evitar que voltem a pensar nas drogas), oferece a eles o sentimento de estarem fazendo algo bom e útil para a sociedade. A sala de artesanato na casa. Um dos moradores da casa fazendo um quadro. Redatores: Ana Clara, Daniel, Frederico e Gabriela Fabriane. Moradores da Casa de Betânia lutam para superar a dependência química . O lema “diga não as drogas”, apesar de popularizado, não tem sua real essência captada. É fácil entender o porquê da rejeição a esse tipo de substância, seja lícita ou ilícita: as drogas, além de debilitar a saúde do usuário, também interfere em suas relações pessoais, seja no âmbito familiar, amoroso ou social. No entanto, essa mensagem é ignorada pela maioria dos jovens nos dias atuais. Para dar ênfase a uma vida sem drogas, o Colégio Teresiano realizou uma visita solidária a Casa de Betânia, instituição que atende ex-usuários de drogas em fase de recuperação. A emoção toma conta do local: afinal, nada mais do que guerreiros são aqueles que, por vontade própria, tomam a iniciativa para se livrarem da realidade de ser um viciado. “Você perde tudo: amigos, família, trabalho, dinheiro...” relata um morador da casa. A verdade é que a inciativa vem do indivíduo, mas o indivíduo em conjunto, forma a sociedade. E como livrar a sociedade dos perigos proporcionados pelas drogas? Afinal, como manter os adolescentes longe desse universo, uma vez que existe tanto desdém a respeito dessa questão? O contato com as drogas começa, logo cedo, através do álcool. Substância de fácil acesso pelos jovens, apesar de lícita para pessoas que atingem a maior idade, a bebida não deixa de ser uma droga que pode estragar uma vida; não apenas pelo fato do usuário ter atitudes mais agressivas, o que afeta nas relações do mesmo, mas também porque coloca em risco a vida de outras pessoas, por exemplo, em acidentes de carro. Além disso, o álcool torna as condições mais favoráveis para o usuário experimentar outra droga: a maconha, a mais utilizada pelos jovens nos dias de hoje. Muito se engana quem alega que seja uma “droga do bem”. “Nem todo usuário de maconha acaba no crack, mas todo usuário de crack começou pela maconha”, afirma Rafael Brasil, morador da casa. A maconha abre portas para outras drogas: cocaína, esctasy e o crack. O corpo cria resistência a substância e o usuário procura por outras drogas que possam proporcionar o mesmo prazer que elas antes ofereciam . Dizer “não” às drogas, significa pregar os valores certos à sociedade: apoio, aceitação e ajuda aos que precisam. É preciso tratá-los com amor e carinho, sentimentos que eles mais precisam no momento, pois dessa maneira, acolhemos o próximo, aqueles que fazem um voto de confiança na própria vida. Redatores: Sofia, Ana Gabriela, João Marins, João Guilherme e João Felipe Secco. Irmã Elci: fé e dedicação Irmã Elci, com muita fé e dedicação, fundou a Casa de Betânia D epois de trabalhar em Curitiba com grupos portadores do vírus HIV, a catarinense Irmã Elci Zerma foi convidada para vir ao Rio de Janeiro. Ao chegar à Paróquia São Camilo de Lélis, na Tijuca, um morador de rua assistido pela Pastoral Missionária, com um prato de comida e habilidade no violão, foi convidado a tocar nas missas. Irmã Elci percebeu que não era só de alimento para o corpo que pessoas como aquele homem precisavam, então criou o projeto Betânia, que visa dar uma assistência mais significativa a essas pessoas. Mas veio o primeiro desafio: como e onde conseguir esse espaço para colocar essas pessoas? Irmã Elci Zerma Soube então, por conhecidos, de uma velha casa que era herança da Paróquia Nossa Senhora de Loreto, onde nos fundos dela, havia um terreno abandonado e um lixão. Irmã Elci viu ali a esperança de realizar o projeto. A reciclagem de vidas é um projeto desafiador que pretende retirar das ruas, pessoas excluídas, tratadas mesmo como lixo. Os órgãos públicos fazem essas retiradas de forma paliativa e, muitas vezes, com uso de violência, chegam até a queimar seus pertences. A Igreja, na Campanha da Fraternidade 2011, chamou nossa atenção para mais responsabilidade e sustentabilidade com a vida no planeta. Essa comunidade é exemplo de que, cuidando dignamente da vida humana, estamos cuidando do planeta. A Associação Solidária Amigos de Betânia tem uma visão cristã ecumênica, com fidelidade ao evangelho e é movida pela vontade de resgatar e reconstruir a vida com paz, justiça, solidariedade e igualdade. Tudo isso se deu pela soma da solidariedade das pessoas que acreditaram no projeto e não pouparam seus esforços para transformar esse sonho numa realidade restauradora de vidas. Centro de convivência Casa de Betânia Redatores: Pedro Cosenza / Leticia Chagas / Lucca Fritz / Carolina Ladogano Um coração de sentimentos Retratar o aprendizado e a experiência de conhecer ex-dependentes nos mostraram o seu lar e abriram seu coração para nós. O dia 31/08/2012 marcou nossas vidas. Este foi o dia em que vários adolescentes aprenderam a ter 2007 solidariedade com todos, não importa como a pessoa seja. Vimos que no fundo, todas as pessoas trazem o amor dentro de si, por mais que tenha usado drogas e praticado atos de violência, todos nós sabemos que, lá no fundo, existe amor. Nós que fomos a Casa de Betânia ficamos impressionados e descobrimos como é importante ajudar os outros, ter solidariedade. Chamou nossa atenção a presença suave e carinhosa da Irmã Elci e dos colaboradores da casa. Muitos são voluntários e se disponibilizam a ajudar pessoas que parecem não ter volta à vida normal por conta do uso de drogas. Porém, com muito amor e solidariedade, a equipe da Casa de Betânia consegue ajudar muitos homens que pareciam não ter volta. Muitas pessoas podiam ser como eles, não se colocando sempre em primeiro lugar. Nós, alunos do Colégio Teresiano, podíamos aprender a ter esse modo de ser solidário com os outros. Redatores: Felipe Indio ,Diogo Bodas, Julia Bittencourt e Bianca Nogueira " Morador de rua, por quê? No dia 31 de agosto de 2012, fomos ao espaço de convivência Betânia do Loreto (ASAB), em Jacarepaguá. Trata-se de um local onde moradores de rua são acolhidos e passam por várias etapas de um projeto para largar a dependência de drogas. A última etapa é a azul e 30% das pessoas conseguem chegar até ela. “Largar a dependência de drogas não é nada fácil, porque quando o vício se estabelece no organismo, isso se torna uma doença crônica”, disse um dos moradores. A maioria deles foi morar na rua por causa das drogas. Cada um tem uma história diferente que os levou a esse caminho e, agora, contaremos duas delas aqui. Reciclagem, uma atividade econômica e de terapia ocupacional . A primeira foi de um jovem, agora, morador da casa de Betânia, mas para ele não foi nada fácil chegar até lá. Morava na Bahia com sua família e sendo abusado por ela, então, com 11 anos, foi para a rua e não voltou mais com medo de sua mãe lhe dar uma surra novamente. Ficou dois anos na rua, fumando crack e, com 13 anos, voltou para casa. Ficou lá por pouco tempo e logo voltou às ruas, mas antes disso, vendeu tudo que sua mãe tinha para comprar drogas. Ficou nesse vai e vem da rua durante vários anos, até que foi morar na casa de seu tio. Ficou pouco tempo e começou a vender todos os bens de seu tio como, geladeira, roupa, comida, até fugir de casa novamente. Passou três dias seguidos na rua vivendo a base do crack, até que resolveu voltar para a casa de seu tio. Ao se ver no espelho se perguntou: “Quem é esse? Esse não sou eu”. Estava todo sujo e nem se reconhecia, desesperado, foi à rodoviária e pediu ajuda. Um moço perguntou se ele queria um abrigo e ele falou: “Não, eu quero uma casa de recuperação”. Pegou um ônibus e veio da Bahia Quarto amarelo: a cor revela o estágio em que o morador se encontra. até o Rio de Janeiro, mas a viagem não foi nada fácil. Agora, com 21 anos, ele está há 50 dias sem se drogar, vivendo na casa de Betânia. A segunda história é de um homem de 45 anos que começou bebendo álcool aos 12 anos e, com 18, passou a usar crack, por ser muito barato. Ele casou-se e teve um filho. As drogas causaram sua separação e a perda de seu filho. Hoje em dia ele vive na casa de Betânia, e pretende sair, o mais rápido possível, para voltar a ver seu filho. Ele está sem se drogar há 60 dias e contando os dias para voltar para sua família. Coral de moradores da casa de Betânia. Mosaico de Jesus. Moradores da casa de Betânia trabalhando na reciclagem. Vista à Casa de Betânia. Redatores: Filippa Paulson, Rafael Tostes e Victoria Wolff Diário de Viagem Casa de Betânia Visita solidaria a Casa de Betania No dia 31/08, a turma do “9º Ano C” do Colégio Teresiano foi visitar a Casa de Betânia, acompanhada dos professores de Educação Religiosa, Eucrésio e Rosângela. Este passeio tinha como objetivo abordar as questões das drogas literalmente, vivenciando isso neste dia, convivendo com antigos moradores de rua que tem como propósito se recuperarem e se livrarem do uso de drogas. Apesar de muitos quererem se recuperar, a Casa de Betânia tem um percentual de 30% de pessoas que se hospedaram lá e se recuperaram. Os outros 70% são divididos em duas partes: 20% queriam se recuperar, porém não conseguiram acompanhar o dia-a-dia da casa e os outros 50% não conseguiram sair do mundo das drogas. Fomos de ônibus até o bairro Freguesia, onde se localiza a Casa de Betânia. No caminho, na região do Itanhagá, passamos por uma favela onde a situação de moradia é bastante precária. Algumas pessoas chegam até a morar nas calçadas e nas ruas. Logo após, na região de Jacarepaguá, passamos por uma escola onde o professor Eucrésio dá aula. Situações precárias deixaram todos nós, alunos, espantados. Não acreditávamos na situação diante de nós: alunos sem aulas por conta de muitas faltas de professores, um ginásio em decadência, condições de péssima infraestrutura, falta de funcionários… Percebemos a verdadeira realidade do que é uma escola pública brasileira, sendo que esta escola não é uma das piores! Chegando na Casa de Betânia, ouvimos um pouco do projeto da casa de reabilitação. A Irmã Elci, um exemplo de vida, nos passou algumas experiências e contou como a casa havia sido construída. Tudo perfeito e 100% de solidariedade e força de vontade! A Casa de Betânia abriga cerca de 50 homens dependentes químicos e que tem como propósito se recuperar e se livrar deste mundo das drogas. O lanche coletivo com os membros da casa foi algo surreal e que mexeu com o emocional de todos! A gente pôde incluir todos em uma refeição regada por uma relação amorosa e carinhosa. Todos estavam à vontade, se sentindo em casa! Foi uma experiência única! Dividimo-nos em quatro grupos, e todos conheceram a casa por inteiro: dormitórios, área de lazer, artesanatos, produções de artes, reciclagem, pátio…. Tudo muito organizado e, o melhor, feito de amor e carinho! Os moradores contaram as suas vidas, como haviam ido parar na Casa de Betânia e todos que estavam lá, reclamaram de problemas familiares, dizendo que ninguém acreditava neles e que haviam passado por tudo de ruim que alguém pode passar. “A droga é um vício, que você não sabe que vai ficar viciado, não sabe as consequências e o pior: mata”, disse um dos moradores. Ao final do passeio, nosso grupo se direcionou a um morador que havia contado sua história e dissemos a ele: “A gente lembra que você disse que ninguém mais além da Casa de Betânia acreditava na sua recuperação, mas você pode ter certeza que TODOS nós alunos que viemos aqui hoje, acreditamos na sua recuperação!”. Um gesto simples, mas que pode ter mudado a vida desde sujeito. Não faz mal a ninguém, promover o bem! Adoramos o passeio e esperamos repetir visitas solidárias como a da Casa de Betânia! Redatores: João Pedro Fonseca, Fernanda Lima Danilo Brandão, Bruna Ozório Alunos do Teresiano entrevistam ex-morador de rua Durante a visita à Casa de Betânia, alunos do Teresiano entrevistaram o ex morador de rua e ex-usuário de drogas, Eduardo Paiva. No dia 31 de agosto, os alunos do Colégio Teresiano visitaram e entrevistaram os exmoradores de rua e ex-usuários de drogas que participavam do projeto da Casa de Betânia. Na Casa de Betânia, esses usuários buscam fugir do mundo das drogas e se reintroduzir na sociedade. O projeto faz isso dando basicamente um lugar para o usuário morar, trabalhar e viver. Através da religião e outras filosofias de vida, o usuário vai, pouco a pouco, superando os males provocados pelas drogas e lutando para se libertar delas. Durante a visita, os alunos do Colégio se dividiram em grupos para fazerem suas respectivas tarefas distribuídas pelo professor Eucrésio. Uma delas foi a entrevista com um morador da casa. Foi entrevistado Eduardo Paiva, um ex-morador de rua e ex-usuário de drogas, de 33 anos de idade. Alunos: Que tipo de drogas licitas você já usou? Eduardo: Àlcool e cigarro Alunos: Que tipo de drogas ilícitas você já usou? Eduardo: Crack, cocaína e maconha Alunos: Por que você começou a usar drogas? Eduardo: Por causa da influência de alguns amigos meus na adolescência. Alunos: Você já se prejudicou por usar drogas? Se sim, quais foram os efeitos negativos? Eduardo: Sim, tive muitos problemas com a família e a saúde, além de pagar vários micos e perder muitos amigos. A partir desta entrevista e de tantas outras concluímos que, a droga está, de fato, sendo utilizada de forma cada vez mais precoce. A droga mais utilizada entre os adolescentes tem sido o álcool e entre os adultos, o álcool e o tabaco, além de drogas ilícitas como maconha e cocaína. Mosaico representativo das fases de recuperação dos usuário na Casa de Betânia. Desde a entrada na casa (representada pelo homem deitado) até a saída da casa (representado pela estrela). Rua Marquês de São Vicente, 331—Gávea— Rio de Janeiro www.teresiano.g12.br