Alexandra Huebner Giorge Andreia Rafael Quintelia Erika Farias Juliana Vaiano • afeto normal: – superado após certo tempo, sendo prejudicial qualquer • interferência em relação a ele o mundo se torna pobre e vazio. – – – – • desânimo profundo, perda de interesse pelo mundo externo, perda da capacidade de amar e inibição de toda e qualquer atividade reação à perda: – de um ente querido – de alguma abstração que ocupou o lugar de um ente querido: • separações familiares, conjugais, de amigos; perda de um objeto de estimação ou de algum tipo de lembrança de valor emocional; mudarse de casa; mudar-se de país. Vazio no estômago Aperto no peito Nó na garganta Hipersensibilidade ao barulho Sensação de despersonalização: “eu caminho pela rua e nada me parece real inclusive eu.” • Falta de ar • Falta de energia • Boca seca (Worden,1991) • • • • • • • • • • • Distúrbio de sono Distúrbio do apetite Comportamento “aéreo”, tendendo a esquecer as coisas Isolamento social Sonho com a pessoa que faleceu Evitando coisas que lembrem a pessoa que faleceu • • • • • • Procurando e chamando pela pessoa Suspiros Hiperatividade Choro Visitando lugares ou carregando objetos que lembram q pessoa que faleceu Objetos preciosos que pertenciam à pessoa perdida (Worden,1991) • Objeto amado é perdido → libido retirada daquele objeto – as pessoas nunca abandonam com facilidade uma posição libidinal, nem mesmo quando já existe um substituto – esta dificuldade pode ser tão intensa, que pode ocorrer um desvio da realidade e a um apego ao objeto através de uma psicose alucinatória (negação) – Prova de Realidade: Processo postulado por Freud que permite ao individuo distinguir os estímulos provenientes do mundo exterior dos estímulos internos, e a evitar a possivel confusao entre o que o individuo percebe e o que nao passa de representacoes suas, confusao que estaria na origem da alucinacao. (Laplanche) – o desligamento da libido se realiza em relação a cada uma das • lembranças relativas ao objeto perdido, as quais foram hipercatexizada. Ego livre → libido dirigida a outro objeto • Uma perda de natureza ideal. – O objeto pode ter morrido ou ter sido perdido enquanto objeto de amor – Não fica claro o que foi perdido, o próprio paciente não percebe o que perdeu – Está relacionada a uma perda objetal inconsciente • O ego se torna pobre e vazio: desprovido de valor, incapaz de qualquer realização e moralmente desprezível – – – – – – desânimo profundo, perda de interesse pelo mundo externo, perda da capacidade de amar, inibição de toda e qualquer atividade, diminuição dos sentimentos de auto-estima , auto-recriminação, expectativa delirante de punição, • estende sua autocrítica até o passado, declarando que nunca foi melhor – temor da pobreza e afirmação de que vai ficar pobre. Insatisfação com o ego As auto-acusações dificilmente se aplicam ao próprio paciente, mas sim a alguém que o paciente ama, amou ou deveria amar. • As auto-recriminações são recriminações feitas a um objeto amado, que foram deslocadas desse objeto para o ego do próprio paciente. • • – algumas auto-recriminações são autênticas o que mascara as outras transpostas do objeto tornando impossível o reconhecimento do verdadeiro estado de coisas. Não se envergonham, pois tudo de negativo que dizem sobre eles próprios refere-se à outra pessoa. • Não demonstram humildade e submissão, sentem-se sempre injustiçados. • • Escolha objetal narcisica→ ligação da libido a uma pessoa específica Real desapontamento em relação a pessoa amada, a relação objetal foi destroçada. libido livre não foi deslocada para outro objeto; foi retirada para o ego. • Identificação do ego com o objeto abandonado: a sombra do objeto caiu sobre o ego A perda objetal se transformou numa perda do ego forte fixação no objeto amado X catexia objetal com pouco poder de resistência – A escolha objetal é feita numa base narcisista, assim a catexia objetal, ao se defrontar com obstáculos, pode retroceder para o narcisismo. Identificação: primeira forma pela qual o ego escolhe um objeto O ego deseja incorporar a si esse objeto, e, em conformidade com a fase oral ou canibalista do desenvolvimento libidinal em que se acha, deseja fazer isso devorando-o. “Processo psicológico pelo qual um indivíduo assimila um aspecto, uma propriedade, um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, segundo o modelo dessa pessoa. A personalidade constitui-se e diferencia-se por uma série de identificações.” (Laplance& Pontalis) “Na melancolia o indivíduo se identifica no modo oral com o objeto perdido, por regressão à relação de objeto característica da fase oral ( Incorporação. Canibalesco)” “incorporação e introjeção são protótipos da identificação ou, pelo menos,de algumas modalidades em que o processo mental é vivido e simbolizado como uma operação corporal(ingerir,devorar,guardar dentro de si,etc)” • A identificação narcisista com o objeto se torna um substituto da catexia erótica, e apesar do conflito com a pessoa amada, não é preciso renunciar à relação amorosa. – Ele representa uma regressão de um tipo de escolha objetal para o narcisismo original. O amor pelo objeto não pode ser renunciado, embora o próprio objeto o seja se refugia na identificação narcisista o ódio entra em ação nesse objeto substitutivo, degradando-o ▪ satisfação das tendências do sadismo e do ódio relacionadas a um objeto, que retornaram ao próprio eu do indivíduo. ▪ Através da autopunição os pacientes se vingam do objeto original e torturam o ente amado através de sua doença, evitando a necessidade de expressar sua hostilidade. • O processo Inconsciente pode chegar ao fim ▪ quando a fúria se dissipa ▪ quando o objeto é destituído de valor ▪ Não podemos dizer qual dessas duas possibilidades é a regular ou a mais usual para levar a melancolia a um fim, nem que influência esse término exerce sobre o futuro curso do caso. O ego pode derivar daí a satisfação de saber que é o melhor dos dois, que é superior ao objeto. O acúmulo de catexia se torna livre fazendo com que a mania seja possível O conflito dentro do ego, que a melancolia substitui pela luta pelo objeto, deve atuar como uma ferida dolorosa que exige uma anticatexia extraordinariamente elevada. O maníaco demonstra claramente sua liberacao do objeto que causou sofrimento, procurando como um homem voraz novas catexias objetais