Relatório e Contas 2001 Sonae Imobiliária Indicadores Financeiros 2001 • Lucro Líquido de € 120,9 milhões (€ 63 milhões em 2000), crescimento de 92,1% • NAV de € 934 milhões (€ 752 milhões em 2000), crescimento de 24,1% • NAV por acção de € 24,90 (€ 20,05 em 2000) • EBITDA de € 73,8 milhões (€ 54,5 milhões em 2000), crescimento de 35% • Retirada de cotação com êxito em Dezembro de 2001 • Primeira Empresa Imobiliária Ibérica a adoptar as IAS (2001) Indice Relatório de Gestão 1 Apresentação e Estratégia 2 Síntese do Desempenho em 2001 3 Principais Acontecimentos do Ano 2001 4 Macroeconomia 5 Análise da Actividade por Negócio 6 Valorização de Mercado dos Imóveis da Sonae Imobilária 7 Situação Financeira e Resultados 8 O Euro 9 Acções Próprias detidas pela Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. 10 Proposta de Dividendos do Conselho de Administração 11 Organização e Recursos Humanos 12 Perspectivas 13 Notas Finais Contas Consolidadas Balanço Consolidado Demonstração Consolidada de Resultados por Naturezas Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas Relatório Independente de Avaliação de Imóveis Relatório de Gestão R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 77 Sonae Imobiliária Relatório e Contas Consolidadas de 2001 1. Apresentação e Estratégia 1.1. Introdução A Sonae Imobiliária é uma Empresa Europeia de génese Portuguesa, fundada em 1989. Desde Dezembro de 1997 até Dezembro de 2001 esteve cotada na Bolsa de Valores de Lisboa e Porto, tendo feito parte do Índice BVL-30. Em 18 de Outubro de 2001, os seus dois accionistas maioritários lançaram uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) com o objectivo de retirar a Empresa da Bolsa de Lisboa e Porto por considerarem que a sua presença no mercado bolsista não servia os interesses da Sonae Imobiliária, visto não poderem utilizar aquele mercado como instrumento fundamental de financiamento dos seus futuros planos de expansão. Na OPA, o preço oferecido aos accionistas minoritários foi de € 16,00 por acção, representando um prémio de 9% sobre a cotação mais alta registada nas 52 semanas anteriores à Oferta e de 17% sobre a cotação do dia anterior à Oferta. Em sessão especial de Bolsa efectuada em 29 Novembro 2001, o sucesso da OPA confirmou-se, passando os accionistas ofertantes a controlar 97,98% das acções da Empresa. Seguiu-se uma OPA de Exclusão, tendo a Sonae Imobiliária perdido em 14 Dezembro 2001 a sua condição de Sociedade Aberta. Após a OPA de Exclusão, os seus accionistas estratégicos mantiveram-se, cabendo à SONAE, SGPS (Portugal) uma participação directa e indirecta de 67,04%, e à GROSVENOR (Reino Unido) uma participação directa e indirecta de 32,96%. AlgarveShopping, Portugal e 1.2. Actividade A Sonae Imobiliária é uma Empresa especialista no sector dos centros R e l a t ó r i o C o n t a s 2 0 0 1 8 comerciais e de lazer, integrando as actividades de promoção, investimento e gestão dos projectos em que participa. Beneficiando do apoio activo dos seus accionistas, a Sonae Imobiliária: • É líder dominante no mercado Português; • Tem uma visão integrada da sua actividade; • Tem criado novos formatos de retalho e conceitos inovadores; • Tem uma política consistente de partenariado (“joint-ventures”); • Tem uma estratégia clara e consistente de crescimento através de expansão internacional. 1.3. Mercados A Sonae Imobiliária iniciou em 1997 a expansão internacional das suas actividades estando já presente e operacional nos seguintes mercados alvo: • Portugal, Espanha, Grécia, Alemanha, Áustria e Itália, na Europa; • Brasil, na América do Sul. 1.4. Inovação A Sonae Imobiliária tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial tendo introduzido em Portugal novos formatos de retalho e de lazer integrados: • O primeiro Centro Comercial Regional (CascaiShopping, Lisboa, 1991); • O primeiro Centro Comercial de “centro de cidade” (ViaCatarina, Porto, 1996); • O primeiro Centro Comercial Supra Regional (Centro Colombo, Lisboa, 1997); • A primeira expansão de um hipermercado em Centro Comercial Regional (NorteShopping, Porto, 1998); • O primeiro Retail Park (Sintra Retail Park, Lisboa, 2000), e conceitos inovadores na indústria dos Centros Comerciais; • Contrato de Utilização de Loja em Centro Comercial; • Centros Comerciais tematizados; • Centros Comerciais “amigos do ambiente”; • Total Integração do lazer com retalho de bens e serviços. A qualidade e inovação dos seus produtos faz com que a Sonae e Imobiliária seja a empresa mais premiada internacionalmente no campo R e l a t ó r i o 1.5. Prémios C o n t a s 2 0 0 1 9 dos centros comerciais, tendo os seus produtos já conquistado 6 prémios do ICSC-Europe, 2 do ICSC-Las Vegas, 3 no MIPIM e 1 no Procos. Em Março de 2001 a Sonae Imobiliária é galardoada, em Espanha, com o prémio “Developer of the Year” patrocinado pelo jornal espanhol da especialidade “Spanish Real Estate”. 1.6. Estratégia A Sonae Imobiliária é uma Empresa internacional de cariz Europeu cuja estratégia se alicerça em dois vectores: 1.6.1. Focalização A Sonae Imobiliária pretende manter-se concentrada no “núcleo duro” das suas actividades integradas de promoção, investimento e gestão de Centros Comerciais e de Lazer, criando “destinos de eleição” para os consumidores: • Tendo uma concepção integrada da indústria de Centros Comerciais e de Lazer, em que o valor acrescentado é conseguido não só pela promoção imobiliária, mas também por uma muito activa gestão operacional da propriedade; • Considerando global a indústria de Centros Comerciais e de Lazer; • Procurando, em todas as áreas geográficas que pretende explorar, inovar o mercado e renovar os conceitos de negócio instalados, através de parcerias locais, com actuações e investimentos de muito longo prazo. A Sonae Imobiliária é e quer continuar a ser o “parceiro de escolha”; • Criando e desenvolvendo conceitos e serviços que acrescentem valor à oferta de imobiliário de retalho e que produzam, directa ou indirectamente, crescimento de proveitos; 1.6.2. Crescimento A Sonae Imobiliária pretende crescer, mais do que duplicando o seu “Net Asset Value” (NAV) nos próximos cinco anos, mantendo elevados níveis de remuneração aos seus accionistas. Este crescimento será obtido capitalizando nos pontos fortes da Empresa, prosseguindo a sua política de “joint-ventures” e diversificando internacionalmente as suas actividades através de novas promoções, renovações e aquisições: • Exigindo ser um parceiro activo, controlando ou repartindo o controlo de todos os projectos que desenvolve; R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 10 • Mantendo a sua posição de líder na promoção, gestão e detenção de Centros Comerciais em Portugal; • Concentrando esforços nos mercados onde já opera, nomeadamente em Espanha, Alemanha, Áustria, Grécia, Itália e Brasil; • Procurando activamente uma posição de liderança no seu sector de actividades a nível Europeu diversificando-se geograficamente nos mercados da Europa do Sul; • Mantendo uma posição reactiva de procura de oportunidades, no seu sector de actividades, nos restantes mercados Europeus; • Obtendo uma posição de relevo, no seu sector de actividades, no mercado Brasileiro, auto-limitando a sua exposição a este mercado a não mais do que 20% do seu NAV. 1.7. Estratégia de Associação No intuito de partilhar retorno e risco e de adquirir “know-how” a Empresa tem prosseguido uma estratégia de associação com parceiros nacionais e internacionais credíveis, com eles constituindo “Joint-ventures” para a promoção e detenção dos seus activos imobiliários. Centros % Sonae Imobiliária Parceiros Países 50% Pan European (25%) Reino Unido CascaiShopping, Cascais, Portugal GaiaShopping, Porto, Portugal 50% Trans European II (25%) E.U.A Multiplan (promoção) Brasil CNP Assurances(25%) França Ecureuil Vie (25%) França ViaCatarina, Porto, Portugal 50% ING Real Estate Holanda Centro Colombo, Lisboa, Portugal 50% ING Real Estate Holanda NorteShopping, Porto, Portugal 50% TIAA - CREF E.U.A Centro Vasco da Gama, Lisboa, Portugal 100% ING Real Estate (promoção) Holanda Sintra Retail Park, Sintra, Portugal 50% Miller Developments Reino Unido MadeiraShopping, Funchal, Madeira, Portugal 50% Estevão Neves Portugal Arrábida Shopping, Porto, Portugal 50% CNP Assurances (25%) França Ecureuil Vie (25%) França Plaza Mayor, Málaga, Espanha 75% Castle Management Reino Unido Parque Principado, Oviedo, Espanha 25% Grupo LAR Grosvenor (25%) Espanha Avenida M 40, Madrid, Espanha 60% Whitehall Fund (50%) E.U.A. Grupo Eroski Espanha Grécia Aegean Park, Atenas, Grécia 50% Grupo Charagionis Parque D. Pedro, SP, Brasil 97,5% Enplanta Engenharia Brasil 3DO, Dortmund, Alemanha 90% Westdeutsche Immobilien Bank Alemanha Vienna Mitte, Viena, Áustria 100% Bautrager Austria Immobilien (BAI) Áustria Center Sul, SP Brasil 97,5% (só participa nos escritórios e hotel) Parque Açores, Ponta Delgada, Açores, Portugal 50% Viana Shopping, Viana do Castelo, Portugal 50% Toledo Shopping, Toledo, Espanha 65% Enplanta Engenharia Brasil Nicolau Sousa Lima Portugal Painhas & Arieira, Lda, Renet, Lda, Silva Martins & Duque, S.A., Telcabo, Lda. Portugal Grupo Eroski Espanha especialmente fora de Portugal, no intuito de obter as capacidades locais necessárias para a promoção com êxito dos seus projectos. Negócios % Sonae Parceiros Países Retail Parks (Portugal e Espanha) 50% Miller Developments Reino Unido Parques de Estacionamento (Portugal) 50% SABA - Aparcamientos, S.A. Espanha 50% Grupo Charagionis Grécia 50% Enplanta Engenharia, Ltda. Brasil 75,1% WestDeutsche Immobilien Bank Alemanha Promoção e Gestão de Centros Comerciais (Grécia) - Sonae Charagionis, S.A. Promoção, gestão e detenção de Centros Comerciais (Brasil) - Sonae Enplanta, S.A. Promoção de Centros Comerciais (Alemanha) - SonaeWest Shopping, AG e Imobiliária em negócios específicos de Centros Comerciais e de Lazer, R e l a t ó r i o Esta política de associações é também fortemente prosseguida pela Sonae C o n t a s 2 0 0 1 11 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 12 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 13 2. Síntese do Desempenho em 2001 2.1. Adopção de International Accounting Standards A Sonae Imobiliária decidiu adoptar as International Accounting Standards (IAS) nas suas contas consolidadas, a partir do ano de 2001. Esta decisão teve por base várias razões. A primeira delas foi a constatação da internacionalização crescente da Empresa, tanto em termos dos vários mercados onde realiza investimentos como em termos de financiamento. Essa internacionalização obriga a Empresa a passar a apresentar a sua performance e os seus investimentos numa base comparável com a dos outros intervenientes nesses mercados internacionais. Por outro lado, as IAS são cada vez mais reconhecidas como o standard do futuro – a própria União Europeia prevê que, a partir de 2005, as empresas cotadas passem a reportar nesta base. Para além disso, é convicção da Sonae Imobiliária de que as contas preparadas de acordo com as IAS reflectem de maneira particularmente apropriada a actividade de uma empresa cujo objecto inclui o investimento imobiliário. As recomendações da EPRA – European Public Real Estate Association vão, aliás, no sentido de as empresas apresentarem informação nas suas contas anuais, correspondente ao resultado gerado em contas IAS. Em termos sintéticos, os resultados da Sonae Imobiliária vão passar a incluir dois componentes essenciais. O primeiro corresponde, como até aqui, ao MadeiraShopping, Portugal R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 14 resultado realizado nos investimentos detidos, quer em termos correntes, quer o resultado de eventuais alienações. O segundo componente corresponde à introdução da variação de valor da carteira de investimentos, tal como determinada por avaliação independente. 2.2. Indicadores A Sonae Imobiliária obteve em 2001 um Lucro Líquido Consolidado de € 120,9 milhões, um crescimento de 92,1% sobre 2000. Este Lucro Líquido Consolidado resulta da aplicação das International Accounting Standards (IAS). O NAV dos seus imóveis cresceu 24,1% para € 934 milhões em 2001 face ao de 2000 (€ 752 milhões), ou seja de € 20,05/ acção em 31.12.2000, para € 24,90/ acção em 31.12.2001. Indicadores 1997 1998 1999 2000 2001 379 459 643 752 934 NAV dos imóveis a 31 Dez por acção (€) 10,11 12,24 17,15 20,05 24,90 Cotação das acções a 31 Dez (€) 11,13 16,34 13,09 12,55 16,00* ABL Centros detidos em operação (000’s m2) 333 413 563 584 790 ABL Centros geridos (000’s m2) 550 625 893 959 1.128 1.747 2.050 3.162 3.450 3.949 12,0 12,3 54,1 63,4 n.a. 55,1 75,3 NAV dos imóveis a 31 Dez (milhões €) Número de Contratos de Lojistas sob gestão EBITDA consolidado – POC (milhões €) EBITDA consolidado – IAS (milhões €) Lucro Líquido consolidado – POC (milhões €) 4,6 15,2 22,6 25,6 n.a. Lucro Líquido consolidado – IAS (milhões €) n.a. n.a. n.a. 63,0 120,9 *Preço da OPA Indicadores Crescimentos (em % do ano anterior) 1998 1999 2000 2001 NAV dos imóveis a 31 Dezembro 21% 40% 17% 24,1% NAV dos imóveis a 31 Dezembro, por acção 21% 40% 17% 24,1% Cotação das acções a 31 Dezembro 47% (20%) (4%) 27,5%* ABL Centros detidos em operação 14% 36% 4% 35,3% ABL Centros geridos 14% 43% 7% 17,6% Número de Contratos sob gestão 17% 54% 9% 14,5% *Preço da OPA R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 15 3. Principais Acontecimentos do Ano 2001 3.1. Promoção de Centros Comerciais • Aprovação, condicionada à obtenção de certos subsídios, do investimento no Centro Comercial e de Lazer 3DO em Dortmund, Alemanha; • Lançamento comercial e apresentação pública do Centro Comercial e de Lazer Plaza Mayor, em Málaga, Espanha, que inaugurará em Abril próximo; • A Sonae Imobiliária é galardoada, em Espanha, com o prémio “Developer of the Year” patrocinado pelo jornal espanhol da especialidade “Spanish Real Estate”; • Em 28.03.2001, conforme planeado, inaugurou-se o MadeiraShopping, Funchal, Madeira, Portugal, um Centro Comercial e de Lazer com cerca de 26.600 m2 de ABL (Área Bruta Locável) em parceria com Estevão Neves, S.A. (50%); • Inicio da construção do Avenida M40 em Madrid, Espanha, uma promoção conjunta da Sonae Imobiliária (60%) e do Grupo Eroski (40%), que tem inauguração prevista para Abril de 2003; • Em Maio de 2001, assinatura de contrato promessa de compra e venda, com opção, para aquisição de um terreno em Eiras, Coimbra, Portugal, para a promoção e desenvolvimento do Coimbra Retail Park; R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 16 • Em 24.04.2001, inaugurou-se com enorme sucesso o AlgarveShopping, Guia, Algarve, Portugal, um Centro Comercial e de Lazer, 100% detido pela Sonae Imobiliária, com cerca de 42.400 m2 de ABL; • Anúncio da inauguração do Centro Comercial e de Lazer Parque D. Pedro, em Campinas, São Paulo, Brasil, para Março de 2002; • Anúncio da promoção do primeiro complexo de Outlets em Málaga, Espanha, o “Málaga Outlet”, um novo projecto localizado junto do Plaza Mayor, cuja primeira fase terá cerca de 16.700 m2 de ABL, a ser desenvolvido em conjunto com a Castle City (25%); • Estabelecimento de uma “Joint-venture” a 50% com o Grupo Nicolau de Sousa Lima para a transformação do actual Hipermercado Modelo em Ponta Delgada, Açores, Portugal, num Centro Comercial e de Lazer denominado Parque Açores, com uma área bruta locável de 20.000 m2; • Aprovação, condicionada à obtenção do licenciamento, do investimento no Centro Comercial e de Lazer Vienna Mitte, em Viena, Áustria; • Após ter ganho o respectivo concurso público, foi adjudicada à Sonae Imobiliária, em Novembro de 2001, pela SEPES (“La Entidad Pública Empresarial de Suelo”), a compra de uma parcela de terreno em Toledo, Espanha, para a promoção e construção de um Centro Comercial e de Lazer com uma área bruta locável de 35.000 m2; • Estabelecimento de uma “Joint-venture” a 50% com diversos sócios locais, para a promoção e desenvolvimento de um Centro Comercial e de Lazer em Viana do Castelo, Portugal, com uma área bruta locável de 18.000 m2; • Aprovação do investimento no Centro Comercial e de Lazer “Center Sul” em S. Paulo, Brasil; • Assinatura do contrato promessa de compra para a aquisição do terreno para a promoção de um Centro Comercial e de Lazer em Brescia, Itália, com uma área bruta locável de 29.000 m2; 3.2. Investimento em Centros Comerciais • Em 2001, terminaram-se os trabalhos relativos à segunda fase de expansão do CascaiShopping (Fase 2A) com a construção de 660 lugares adicionais de parque de estacionamento e de uma expansão de 4.900 m2 de ABL (investimento de € 14,6 milhões); • Prossegue a Fase 2B da expansão do CascaiShopping que irá adicionar cerca de 7.000 m2 de ABL à já existente e cerca de 40 novas lojas, num investimento total de cerca de € 24 milhões; • O CascaiShopping é galardoado com o ICSC-"Jean Louis Solal – Marketing Award" pela campanha de Marketing e Relações Públicas que realizou em 2001; • Conclusão da aquisição em Maio de 2001 de 25% do Parque Principado (Oviedo, Espanha), em conjunto com o Grupo LAR Grosvenor (25%) e Fundos Whitehall (50%). A abertura do Centro ocorreu a 25.04.2001; • Aquisição em Dezembro de 2001 de 50% do Arrábida Shopping à Lend Lease em conjunto com a CNP Assurances e Ecureuil Vie (50%) e início da • Venda, em Dezembro de 2001 e em simultâneo com a aquisição do Arrábida Shopping, de 50% do GaiaShopping à CNP Assurances e Ecureuil Vie (50%); • Refinanciamento de longo prazo em “project finance” dos Centros Comerciais CoimbraShopping (€ 18,5 milhões), GuimarãeShopping (€ 19,8 milhões) e MaiaShopping (€ 26,5 milhões) em Julho de 2001; refinanciamento, com liquidação integral dos financiamentos existentes, do Centro Colombo (€ 224,5 milhões), em Setembro de 2001, e do GaiaShopping (€ 55 milhões), em Novembro de 2001; • Reforço de € 37,5 milhões do financiamento de longo prazo, “project finance” do NorteShopping, em Julho de 2001. 3.3. Gestão de Centros Comerciais • Início da gestão do MadeiraShopping (em Março), do AlgarveShopping (em Abril) e do Arrábida Shopping (no final de Dezembro), em Portugal; • Início da gestão da Galeria Comercial Abadiño, em Espanha; • Cerca de 307 milhões de visitas, durante o ano 2001, na totalidade do portfolio de Centros sob gestão em Portugal (com excepção do Arrábida Shopping), Espanha e Brasil; • Cerca de € 1.888 milhões de vendas (excluindo os lojistas proprietários das respectivas lojas), durante o ano 2001 e em todo o portfolio sob gestão, representando um crescimento de cerca de 15% relativamente ao ano anterior; • No final de 2001, a ABL sob gestão no portfolio global representava um total de 1.128.033 m2, um crescimento de 17,6% relativamente a 2000, com o consequente aumento do número de contratos sob gestão, de 3.450 para 3.949 (+14,5%); • Comercialização de 711 lojas, durante 2001, das quais 346 em Portugal (49% do total), 112 em Espanha (16%) e 253 no Brasil (35%); • Integração das actividades do Brasil (1 de Janeiro de 2001) na plataforma informática única SAP; • Recrutamento e treino das futuras equipas de gestão para os Centros “Plaza Mayor” (em Málaga, Espanha) e “Parque D. Pedro” (Campinas, SP, Brasil), ambos a inaugurar no 1º semestre de 2002; 3.4. Spel (Parques de Estacionamento) • Foi adjudicada no final de 2001 a concepção, construção e exploração de um parque de estacionamento de 309 lugares à superfície no complexo desportivo do ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA; R e l a t ó r i o e sua gestão em 28 de Dezembro de 2001; C o n t a s 2 0 0 1 17 • A SPEL inaugurou quatro parques de estacionamento subterrâneos (parque do INFANTE, CORDOARIA, PRAÇA DOS LEÕES, todos no Porto, e STA. CRISTINA, em Viseu), um de superfície (junto às piscinas de Matosinhos) e uma zona de parcómetros em Matosinhos, num total de 1.828 lugares; • No final do primeiro semestre de 2001 foi dado de arrendamento o oitavo piso do parque de estacionamento SILO AUTO para a exploração do Bingo do Futebol Clube do Porto, que tem vindo a dar uma maior dinâmica a este parque durante o período nocturno; • Em Outubro de 2001, a SPEL assinou com a Câmara Municipal do Porto um contrato de concessão para a construção e exploração de um Parque de Estacionamento subterrâneo na Avenida da Boavista, Porto, Portugal. 3.5. Prædium (Promoção Residencial) • Concluiu-se a construção da Torre São Gabriel, em Lisboa, Portugal, e iniciaram-se as entregas dos apartamentos aos seus novos proprietários. A Prædium assumiu a gestão do condomínio; • Foram entregues todos os apartamentos do Condomínio Douro Foz, Porto, Portugal, aos seus novos proprietários, estando por comercializar 2 apartamentos e 3 lojas. A Prædium assumiu a gestão do condomínio; • Concluiu-se a construção do Edifício Seda, em Matosinhos, Portugal e a comercialização dos apartamentos decorreu bem, não obstante o período de fraca procura que atravessamos; estando comercializados 65 dos 78 apartamentos e as suas entregas irão iniciar-se no final de Fevereiro de 2002, como prometido aos nossos clientes; • Iniciou-se a comercialização do Edifício Seda II, em Matosinhos, Portugal, estando comercializados 18 dos 80 apartamentos. A construção iniciou-se em Julho; • Como previsto, encomendaram-se todos os projectos relativos ao Country Club da Maia, Portugal e o projecto de arquitectura será submetido à apreciação da Câmara Municipal durante o mês de Fevereiro de 2002. Trata-se de um grande projecto residencial, em condomínio fechado e com características únicas; • Adquiriu-se um terreno e encomendaram-se todos os projectos relativos ao Edifício D.João V, em Lisboa, Portugal e submeteu-se à apreciação camarária o projecto de arquitectura, existindo já uma informação prévia positiva. Trata-se de um edifício em altura, com 195 apartamentos, piscina coberta e zonas condominiais, a construir na zona de Campolide, Lisboa, Portugal. O projecto está ser desenvolvido em “joint-venture” com o Grupo Lar (Espanha); • Foram aprovados todos os projectos da Torre São Rafael, em Lisboa, Portugal e aguarda-se a emissão da licença de construção para dar início à construção e à comercialização dos seus 135 apartamentos; Torre de S. Gabriel, Portugal • Encomendaram-se todos os projectos relativos ao 3º edifício residencial na Quinta das Sedas, Matosinhos, Portugal e o projecto de arquitectura será submetido à Câmara Municipal até final de Fevereiro de 2002; R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 20 • Concluíram-se todos os projectos de um edifício de escritórios na Quinta das Sedas, Matosinhos, Portugal e aguarda-se a emissão da respectiva licença de construção; • Na sequência de contrato-promessa de venda que havia sido assinado em 2000, celebrou-se em Dezembro de 2001 a escritura pela qual a Prædium procedeu à venda de um terreno não estratégico (Imohora) para promoção residencial, em Matosinhos, Porto, Portugal. Macroeconomia Países onde a Sonae Imobiliária opera Alemanha Áustria Itália Brasil Portugal Espanha Grécia 4. Macroeconomia No final do 2001, a deterioração do ambiente económico geral era iniludível: a Economia Mundial cresceu à taxa de 2,4% (4,7% em 2000). A 4.1. Uma Conjuntura Económica Difícil, desaceleração foi particularmente acentuada nas três Progressivamente Agravada grandes economias: Estados-Unidos (de 4,1% para 1%), Japão (de 2,2% para –0,4%) e na União Depois de um período de crescimento francamente Europeia, que não confirmou a expectativa de poder satisfatório, a Economia Mundial conheceu, na liderar o crescimento económico mundial em 2001, segunda metade do ano 2000 e no início de 2001, tendo fechado o ano com uma taxa de crescimento os primeiros sinais de arrefecimento. de 1,7% (1,6% na área do Euro). 2001 Taxa Crescimento Taxa Crescimento do PIB Estados-Unidos Consumo Consumo Procura Interna Privado Público 2,7% 2,9% Inflação Taxa BTC (% PIB) Desemprego Taxa Juro Taxa Juro Curto Prazo Longo Prazo 1,1% 1,1% 2,1% 4,8% –4,1% 3,8% 4,9% Japão –0,7% –0,2% –1,6% 5,0% 2,1% 0,1% 1,3% UE-15 1,7% 1,4% 2,5% 7,8% –0,2% ZONA DO EURO 1,6% 1,2% 4,2% 5,0% Alemanha França 4,0% 5,6% 1,9% 1,6% 2,5% 8,5% 0,0% 0,7% 1,5% 1,3% 1,4% 7,5% –0,7% 2,0% 2,5% 2,2% 1,7% 8,9% 1,6% Reino-Unido 2,3% 3,7% 2,1% 2,4% 5,1% –1,8% Itália 1,8% 1,2% 0,6% 3,0% 10,0% 0,1% Espanha 2,7% 2,8% 1,9% 4,1% 13,3% –2,4% Grécia 3,9% 3,0% 1,5% 3,8% 11,2% –5,2% Portugal 1,9% 1,5% 2,2% 5,0% 4,2% –9,2% Canáda 1,3% 2,3% 2,6% 2,6% 7,3% Brasil 1,5% –0,5% 7,1% –4,5% 19,0% Nota 1: A taxa de inflação mede o aumento de preços dos produtos produzidos internamente (índice de preços implícito no PIB) Exceptua-se o Brasil, em que mede o aumento de preços no consumidor (IPC) Nota 2: A taxa de juro de curto prazo é a do mercado monetário para operações a 90 dias. Valores médios anuais, excepto para o Brasil (valores de fim de período) Nota 3: A taxa de juro de longo prazo é a da dívida pública a dez anos. Valores médios anuais 4.2. A Importância, neste Contexto, dos destes acontecimentos, a perda de vidas humanas Acontecimentos de 11 de Setembro de 2001 que ocasionaram e a mediatização de que foram objecto, iniciaram uma nova era na política Mais do que pela difícil conjuntura económica mundial, internacional. o ano 2001 ficará para a História como aquele em No plano estritamente económico, os que se verificaram os ataques terroristas contra acontecimentos de 11 de Setembro tiveram por símbolos importantes do poder económico e do poder consequência mais importante um aumento político dos Estados-Unidos. A violência e brutalidade generalizado da aversão ao risco, perceptível no R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 23 comportamento de consumidores e de investidores. Tirando partido da boa situação das suas finanças Como seria de esperar, a área financeira foi das mais públicas (excedente de 0,3% do PIB em 2001, depois afectadas, tendo-se caracterizado, de imediato, por de saldos positivos de 1,5% e 0,6% do mesmo PIB, um endurecimento das condições de financiamento respectivamente em 2000 e 1999), o Governo dos das economias mais endividadas e de maior risco – Estados-Unidos ensaia agora a possibilidade de um sentido de evolução que teve na Argentina a estímulo fiscal positivo, tanto por via do aumento da manifestação mais considerável. Registe-se, no despesa como pela via da redução de impostos. entanto, em sentido contrário, a recuperação Esta revisão da orientação da política económica, em observada pela generalidade das praças financeiras, sentido claramente expansionista, deverá amenizar depois da quebra acentuada nos dias imediatamente os custos de um processo de ajustamento que terá a seguir a 11 de Setembro. de verificar-se, e está de facto a verificar-se no Alguns sectores de actividade sentiram sector real da economia. É o caso do investimento particularmente, pela negativa, o impacto destes no sector privado empresarial, que deverá cair cerca acontecimentos. É o caso das indústrias de de 7% em 2002, depois de ter diminuído 3,7% em transporte aéreo e de seguros, e bem assim de 2001. É o caso do emprego, que deverá cair 0,5% várias actividades de serviços, sobretudo as mais em 2002, depois de ter estagnado em 2001, com directamente relacionadas com o turismo de longa consequente aumento da taxa de desemprego dos distância. O impacto no sector imobiliário foi, porém, 4% registados em 2000 para os 6,2% da população até à data, insignificante. activa previstos em 2002. Será o caso dos salários, que vinham a crescer a taxa superior ao inicialmente admitido (cresceram ainda 5,5% em 2001, depois 4.3. Autoridades Invertem Orientação da Política dos 5,6% verificados em 2000). Económica, Sobretudo nos Estados-Unidos O consumo e o investimento públicos constituirão o principal factor de crescimento da economia dos A deterioração da situação económica global foi Estados-Unidos em 2002, como o foram já em 2001. acompanhada por uma revisão da orientação da política económica, sobretudo nos Estados-Unidos. O Sistema de Reserva Federal reagiu prontamente e, 4.4. Mercados Europeus em menos de um mês (Dezembro de 2000 e Janeiro de 2001), as taxas de juro dos fed-funds foram descidas 4.4.1. Portugal em 100 pontos base, de 6,5% para 5,5%, tendência de Com uma Taxa de Crescimento de 1,7%, Portugal evolução que se manteve durante todo o ano, até ao Volta a Falhar Objectivo de Convergência Real mínimo de 1,75% observado em Dezembro. Em conjunto, as taxas de juro prevalecentes nos No que se refere a Portugal, as projecções oficiais Estados-Unidos no final de 2001 são as mais baixas apontam para uma taxa de crescimento da economia dos últimos quarenta anos, configurando um portuguesa, em 2001, de 1,7%, valor que coincide enviesamento da política monetária agora em sentido com a média da União Europeia. O mesmo havia expansionista, em boa parte consentido pela baixa sucedido em 2000, então com taxas de 3,4%. taxa de inflação (abaixo dos 2%, nos preços do O crescimento da economia portuguesa foi consumidor, sendo que o índice de preços no predominantemente assegurado, em 2001, pela produtor virou negativo a partir de Outubro). procura externa líquida: taxas de crescimento das AlgarveShopping, Portugal exportações e das importações de, respectivamente, entanto, que o Índice de volume do Comércio a Retalho 6,7% e 2,7%. No seguimento do processo de (Produtos não Alimentares) experimentou um ajustamento das famílias ao excesso de endividamento crescimento de 1,4% acumulado nos últimos 12 meses contraído em anos anteriores, o crescimento do (INE, Dezembro de 2001). O consumo público cresceu consumo privado não ultrapassou 1,1%, residindo o a taxa superior à da economia no seu conjunto, 1,9%, comportamento mais negativo na taxa de crescimento aumentando, ainda que marginalmente, o peso do da formação bruta de capital fixo, –1%. De salientar, gasto público no PIB. Banco de Portugal 2001 Mínimo 2002 Máximo Mínimo Máximo Consumo Privado 0,75% a 1,25% 1,00% a 2,00% Consumo Público 1,90% a 1,90% 0,70% a 0,70% –1,00% a 1,00% –3,25% a 0,75% Procura interna 0,75% a 1,25% 0,25% a 1,25% Exportações 4,25% a 5,25% 3,00% a 4,50% Importações 1,25% a 3,25% 0,00% a 4,00% PIB 1,50% a 2,00% 1,00% a 1,75% –8,75% a –7,75% –6,25% a –4,25% 2,20% a 3,20% FBCF Bal. de Pagamentos (em % PIB) IPC 4,40% As expectativas para o próximo ano voltam a apontar exportações a crescerem menos do que em 2001 por para uma taxa de crescimento da economia força do abrandamento da conjuntura económica nos portuguesa muito moderada, entre 1% e 1,75%, de mercados externos (taxa de crescimento prevista entre acordo com as últimas estimativas publicadas pelo 3% e 4,5%), a procura externa líquida deverá dar um Banco de Portugal. contributo para o crescimento da economia portuguesa Apesar da ligeira recuperação do consumo privado superior ao da procura interna, beneficiando de nova (mesmo assim, com uma taxa de crescimento muito desaceleração do crescimento das importações (taxa modesta, entre 1% e 2%), a procura interna será a de crescimento prevista entre 0% e 3%). principal responsável pela desaceleração do O chamado “problema orçamental”, consensualmente crescimento, com o consumo público a não crescer identificado como um dos mais sérios que afectam a mais do que 0,7% e com o investimento privado a economia portuguesa, deverá condicionar o evoluir provavelmente em terreno negativo (taxa de crescimento económico dos próximos anos, sempre crescimento prevista entre –3,25% e 0,75%). Com as de forma menos favorável. Se a isso acrescentarmos MadeiraShopping, Portugal a provável contenção do consumo privado, torna-se (taxas de crescimento de, respectivamente, 4,3% e evidente que a economia portuguesa não poderá 3,3%), acompanhados de perto pelo consumo retomar qualquer senda de crescimento acentuado a privado (2,8%). De acordo com o Instituto Nacional não ser com base na procura externa líquida e no de Estatística, o Índice de volume do Comércio a investimento privado. Retalho (Produtos não Alimentares) experimentou um Se for bem sucedida nesta mudança de rumo, que crescimento de 2,9% acumulado nos últimos 12 passa por, a curto prazo, privilegiar as exportações e meses (INE, Dezembro de 2001). A desaceleração o investimento como principais factores de do crescimento da Economia Mundial reflectir-se-à na crescimento, a economia portuguesa regressará ao economia espanhola, a qual deverá, mesmo assim, padrão de crescimento “virtuoso”, e muito mais continuar a crescer em 2002 acima da média sustentável, por que chegou a caracterizar-se há Europeia (taxa de crescimento de 2%, de acordo alguns anos atrás. Só então poderemos contar com com as últimas previsões). taxas de crescimento do consumo privado mais Contrariamente ao que se passa em outros países satisfatórias. (casos sobretudo da Alemanha, da França e da Itália), Condição decisiva para esta alteração do modelo de o Governo espanhol aproveitou o ciclo de crescimento reside numa alteração sensível da crescimento dos últimos anos para consolidar as tendência de evolução dos salários na economia suas finanças públicas, terminando o ano de 2001 portuguesa: aumentaram, em 2001, 5,9%, muito com uma execução orçamental equilibrada – o que acima do consentido pelo modesto crescimento da constitui mais uma razão para se encarar com produtividade do trabalho, estimado em 0,9%. relativo optimismo o futuro da economia espanhola, Resultou, destes números, um agravamento de 4,9% mesmo a curto prazo. dos custos unitários em trabalho, insustentável numa economia tão orientada para o exterior como a economia portuguesa. 4.4.3. Grécia Com a Adesão ao Euro, em Janeiro de 2001, a Grécia dá Mais um Passo no Processo de Convergência Real 4.4.2. Espanha Com um Crescimento de 2,7%, a Espanha Volta a A Grécia é o décimo primeiro país da área do Euro, Conseguir um dos Melhores Resultados da União desde Janeiro de 2001, com o que deu um passo Europeia, Liderando o Crescimento na Península Ibérica decisivo na consolidação do seu processo de convergência nominal. Refira-se também, a este Confirmando o bom momento que se encontra a respeito, o bom resultado apurado em matéria de atravessar (havia crescido a taxas sempre acima dos contas públicas: um excedente de 0,2% do PIB que, 4% nos quatro anos imediatamente anteriores), a de acordo com as previsões, deverá continuar a Espanha conseguiu, em 2001, uma taxa de crescer tanto em 2002 como em 2003. crescimento de 2,7% – um bom resultado, apenas Contribui para este resultado em matéria de finanças ultrapassado, na União Europeia, pelas taxas de públicas o bom desempenho da economia grega, crescimento da Grécia (3,9%), do Luxemburgo (4%) e com um crescimento de 3,9% em 2001, taxa que da Irlanda (5,6%). deverá aumentar ligeiramente em 2002 e 2003. O O crescimento da economia espanhola foi liderado, crescimento é liderado pela formação bruta de em 2001, pelas exportações e pelo investimento capital fixo (taxa de crescimento de 8,5% em 2001) R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 26 GaiaShopping, Portugal e pelas exportações (taxa de crescimento de 5,7% A situação das finanças públicas na generalidade dos em 2001, o que configura uma desaceleração muito países Europeus impede a aplicação de uma política sensível em relação aos 18,9% verificados em fiscal tão deliberadamente expansionista como a que 2000). Apesar deste bom desempenho das está a ser utilizada nos Estados-Unidos. É sobretudo exportações, a Grécia continua com problemas o caso da Alemanha, que, com défices da ordem dos consideráveis na sua balança de transacções 2,5% do PIB tanto em 2001 como previsto para correntes: um défice de 5,2% do PIB em 2001, valor 2002, se encontra muito próxima do limite que deverá manter-se nos anos seguintes. estabelecido pelo Pacto de Estabilidade e Puxada pelo investimento e pelas exportações, a Crescimento (3% do PIB). A margem de manobra é economia grega tem sido capaz de assegurar taxas de um pouco maior em França e em Itália (défices de crescimento do consumo privado muito satisfatórias, 1,5% e 1,4% do PIB, respectivamente, em 2001). da ordem dos 3%, praticamente inalteradas desde 1999 e que deverão manter-se ou mesmo aumentar ligeiramente nos próximos dois anos. 4.4.5. Itália Aspecto menos positivo reside na intensificação da Embora em Desaceleraçao, Exportações Continuam a taxa de inflação, que observava, no final de 2001, Liderar Crescimento da Economia Italiana um diferencial de cerca de 1,5% em relação à média da União Europeia. Com uma taxa de crescimento de 1,8%, a Itália conseguiu um resultado ligeiramente acima da média da União Europeia, para que contribuiu sobretudo o 4.4.4. Alemanha crescimento das exportações: 5,9%, depois de terem Melhoria do Ambiente Económico crescido à taxa de 10,2%, em 2000. O crescimento da procura interna foi bastante mais Com excepção da Finlândia (uma economia muito modesto, não tendo excedido 1%. Contribuíram para exposta à crise no sector tecnológico), a Alemanha este resultado as taxas de crescimento do consumo registou o pior resultado na União Europeia: uma taxa privado e do consumo público de, respectivamente, de crescimento de apenas 0,7% em 2001, 1,2% e 0,6%, e a desaceleração verificada na taxa de francamente abaixo das observadas em outros grandes crescimento da formação bruta de capital fixo (de países, como são os casos da Itália (1,8%), da França 6,1% em 2000 para 1,5% em 2001). De acordo com (2%) e do Reino-Unido (2,3%). De acordo com o Federal o Italian National Statistical Institute, o Índice de volume Statistical Office Alemão, o Índice de volume do do Comércio a Retalho (Produtos não Alimentares) Comércio a Retalho (Produtos não Alimentares) experimentou um crescimento de 1,9% acumulado nos experimentou um decréscimo de 6,2% acumulado nos últimos 12 meses (ISTAT, Dezembro de 2001). últimos 12 meses (FSO, Dezembro de 2001). Com as exportações travadas pela má conjuntura Destaca-se, pela negativa, na economia alemã, o económica internacional, e com o investimento em sector da construção civil e obras públicas, baixa, reflectindo a crise de confiança instalada, o penalizado pela quebra do investimento privado em crescimento da economia italiana será habitação, que deverá continuar em 2002, pelo predominantemente assegurado, em 2002, pelo terceiro ano consecutivo: diminuição prevista de consumo privado. Espera-se, para este resultado, 2,4%, depois de haver caído 2,9%, em 2000, e um contributo positivo das baixas taxas de juro 6,9% em 2001. prevalecentes, capaz de contrariar a tendência ao Centro Colombo, Portugal aumento da poupança das famílias por razões dólares. Em anos de retracção do investimento directo de precaução. estrangeiro, e de aperto das condições nos mercados A Itália é um dos países da União Europeia em maior financeiros internacionais, o problema agrava-se, dificuldade no processo de consolidação orçamental: intensificando a pressão à desvalorização do real. défice público de 1,4% do PIB em 2001, que deverá O impacto mais considerável faz-se sentir nas taxas continuar a travar o crescimento do consumo público de juro internas (taxas de juro nos mercados (taxa esperada de 0,6% em 2002, igual à de 2001). monetários da ordem dos 19%) e numa política de contracção para gerar o melhor resultado possível em termos de balança comercial. 4.5. Mercados Não Europeus Uma taxa de desemprego elevada, acima dos 15% da população activa, e salários reais provavelmente 4.5.1. Brasil em baixa (apesar de uma inflação reduzida, da ordem Dívida Pública e Dívida Externa Voltam a Condicionar dos 7%) explicam a retracção do consumo em Negativamente o Crescimento –1,3%. No entanto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Índice de Problemas estruturais, de ordem financeira (dívida volume do Comércio a Retalho (Tecidos, vestuário e pública e dívida externa), que em grande parte se calçado) experimentou um crescimento de 1,6% sobrepõem, voltaram a condicionar negativamente o acumulado nos últimos 12 meses (IBGE, Dezembro crescimento da economia brasileira, que não terá de 2001). As previsões para 2002 são mais ultrapassado, em 2001, 1,5% (4,2% em 2000). favoráveis, esperando-se um crescimento do Estes problemas viram-se agravados, em 2001, pela consumo de 1,1% e um crescimento da procura deterioração do ambiente económico geral, sobretudo interna de 1,7% (apoiado sobretudo no crescimento nos Estados-Unidos e Argentina, e por uma crise esperado do investimento, da ordem dos 4,5%). energética interna que redundou num aumento Espera-se também uma redução das taxas de juro de considerável dos preços da electricidade tanto para uso curto prazo, da ordem dos 3% (de 19% para 16%). doméstico como para uso industrial. Embora, em termos relativos, a dívida atinja montantes que se situam dentro de parâmetros aceitáveis (a dívida 4.6. Crescimento da Economia Mundial um Pouco pública rondará, no final de 2001, 54% do PIB), o facto mais Satisfatório em 2002 de se encontrar expressa em moeda estrangeira, nomeadamente em dólares, e de isso coincidir com A Economia Mundial está numa situação ainda mais uma fragilidade crónica das contas externas do país, complicada do que a indicada nos resultados globais torna a situação problemática. de 2001– o que é comprovado pelo facto de Com uma balança comercial excedentária, da ordem algumas economias terem registado um crescimento dos 2 biliões de dólares, a balança de transacções negativo do PIB no ultimo trimestre do ano de 2001 correntes situou-se em 2001 em –4,5% do PIB, em face ao ano anterior. virtude dos encargos com a dívida externa. Com um A Alemanha é o único grande país onde se espera uma saldo primário de 3,6% do PIB, as contas do Estado ligeira melhoria (taxa de crescimento de 0,7%, contra brasileiro apresentam um défice global de –7,2% do os 0,5% verificados em 2001). Em todos os outros PIB, em virtude tanto dos juros como do aumento do grandes países, as projecções apontam para um valor em moeda nacional da dívida externa expressa em crescimento em 2002 inferior ao verificado em 2001: R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 28 Shopping Franca, Brasil Estados-Unidos (0,7%, contra 1% em 2001), Japão optimismo, referindo os factores que poderão (–1%; –0,4%), o mesmo sucedendo, como vimos, com apontar para um crescimento económico mais a generalidade das grandes economias Europeias. positivo, que alguns admitem poder verificar-se Cabe, mesmo assim, uma palavra de relativo no segundo semestre de 2002. 2002 Taxa Crescimento Taxa Crescimento do PIB Estados-Unidos Procura Interna Consumo Consumo Privado Público 1,1% Inflação 3,9% Taxa BTC (% PIB) Desemprego Taxa Juro Taxa Juro Curto Prazo Longo Prazo 0,7% 0,7% 1,2% 6,2% –3,9% 2,1% 4,5% Japão –1,0% –1,6% –1,4% 5,5% 2,9% 0,0% 1,4% UE-15 1,5% 1,6% 2,2% 8,1% 0,0% ZONA DO EURO 1,4% 1,5% 3,0% 4,8% Alemanha França 2,6% 5,1% 1,7% 1,5% 2,2% 8,9% 0,3% 1,0% 1,4% 1,2% 1,1% 8,1% –0,4% 1,6% 1,7% 1,9% 1,8% 9,4% 1,8% Reino-Unido 1,7% 2,0% 3,4% 2,5% 5,3% –2,0% Itália 1,2% 1,4% 0,6% 2,8% 10,2% 0,6% Espanha 2,0% 2,2% 2,2% 3,1% 13,7% –2,0% Grécia 4,0% 3,0% 1,1% 3,4% 10,9% –5,1% Portugal 1,8% 1,4% 2,2% 4,5% 4,4% –9,0% Canáda 1,2% 2,0% 2,0% 1,3% 7,8% Brasil 1,7% 5,0% –4,3% 16,0% Nota 1: A taxa de inflação mede o aumento de preços dos produtos produzidos internamente (índice de preços implícito no PIB) Exceptua-se o Brasil, em que mede o aumento de preços no consumidor (IPC) Nota 2: A taxa de juro de curto prazo é a do mercado monetário para operações a 90 dias. Valores médios anuais, excepto para o Brasil (valores de fim de período) Nota 3: A taxa de juro de longo prazo é a da dívida pública a dez anos. Valores médios anuais Depois de ter atingido um pico superior a 30 USD para uma política fiscal igualmente expansionista por barril, em 2000, valor que havia caído apenas Refira-se, por último, o conjunto de características para os 25 dólares na véspera dos acontecimentos da economia dos Estados-Unidos, de que sempre de 11 de Setembro de 2001, o petróleo transacciona- poderá esperar-se uma maior capacidade de -se hoje ao preço de 18 dólares por barril. inversão de tendências negativas (pela sua maior A manutenção de políticas monetárias de sentido capacidade de assumpção e explicitação de expansionista poderá ser um potente factor de perdas, com consequente criação das condições crescimento nos países mais desenvolvidos, não sendo para uma mais rápida recuperação). Os últimos de prever qualquer aumento das taxas de juro (nos resultados em matéria de confiança dos segmentos de mais curto prazo) ao longo do ano 2002. consumidores americanos criam a esperança de, Acresce, nos Estados-Unidos, o efeito de uma política contrariamente ao que sucedeu em 2001, o ano de fiscal também deliberadamente expansionista – 2002 poder caracterizar-se por uma revisão em provavelmente mais eficaz do que a política monetária. alta das expectativas extremamente pessimistas Infelizmente, a União Europeia não dispõe de condições com que se inicia. AlgarveShopping, Portugal 5. Análise da Actividade por Negócio 5.1.1. Promoção de Centros Comerciais e de Lazer 5.1. Actividade de Centros Comerciais e de Lazer 5.1.1.1. O Desempenho A Sonae Imobiliária detém, presentemente doze Centros A Sonae Imobiliária tem, presentemente em Portugal, Comerciais, três Galerias Comerciais e um Retail Park em em fase de desenvolvimento e promoção dois Centros operação em Portugal, sendo o líder dominante na Comerciais, dois novos Retail Parks e uma nova indústria de Centros Comerciais neste País, com uma expansão do CascaiShopping. O investimento total quota de mercado de cerca de 51%, medida em ABL gerido. estimado para a execução destes projectos é de Estão em promoção e desenvolvimento mais dois € 142,2 milhões. Centros Comerciais, dois novos Retail Parks e uma Os dois centros comerciais, que estavam em fase de expansão, em Portugal. promoção e desenvolvimento no ano transacto, o Em Espanha, detém, em operação um Centro Comercial MadeiraShopping, na ilha da Madeira, Portugal e o e estão em desenvolvimento 4 novos Centros (Plaza AlgarveShopping, na Guia, Algarve, Portugal, foram Mayor, Málaga Outlet ambos em Málaga, Avenida M40 inaugurados, como previsto e com sucesso, em 28 em Madrid, e Toledo Shopping em Toledo). Março 2001 e 24 Abril 2001, respectivamente. Na restante Europa, a Sonae Imobiliária tem em Os dois Centros Comerciais, Parque Açores (Ponta desenvolvimento mais quatro novos Projectos (3DO Delgada, Açores, Portugal) e o Viana Shopping (Viana em Dortmund, Alemanha, Vienna Mitte em Viena, do Castelo, Portugal) ambos em co-promoção com Áustria, Aegean Park em Atenas, Grécia e Brescia parceiros locais, iniciarão a respectiva construção Centre em Brescia, Itália). em 2002 e têm a sua abertura prevista para o No Brasil promove dois novos Centros Comerciais e Outono de 2003. de Lazer, além de deter participações em cinco O Setúbal Retail Park e o Coimbra Retail Park serão o Centros Comerciais em operação, dos quais quatro segundo e terceiro investimentos deste formato em no Estado de S. Paulo e um em Brasília. Portugal, esperando-se que tenham o mesmo No total, a Sonae Imobiliária co-detém cerca de sucesso que o Sintra Retail Park. O Setúbal Retail 2 790.000 m de ABL em operação em Portugal, Park obteve a aprovação do respectivo projecto de Espanha e Brasil e gere mais de 1.128.000 m de Arquitectura durante o ano de 2001 e prevê-se obter ABL naqueles mercados. a licença de construção durante o ano de 2002, A Sonae Imobiliária intervém na actividade de 94 estimando-se que a sua abertura ao público ocorra propriedades, das quais 72 em Portugal, 11 em na Primavera de 2003. Espanha, na Grécia, na Itália, na Alemanha e na Naturalmente, todos estes projectos serão geridos Áustria 1 propriedade em cada País e 7 no Brasil. pela Sonae Imobiliária. 2 Plaza Mayor, Espanha Portugal Viana Parque Açores Shopping Localização Setúbal Retail Coimbra Retail Expansão Park Park CascaiShopping Setúbal, Portugal Coimbra, Portugal Cascais, Portugal Viana do Castelo, Ponta Delgada, Portugal Açores, Portugal Data de Abertura Outono 2003 Outono 2003 Primavera 2003 Primavera 2003 Primavera 2004 Área de Influência 134.000 hab 116.000 hab 154.000 hab. 175.000 hab. 1.000.000 hab 31.000 31.000 20.000 13.000 10.000 18.000 20.000 20.000 12.800 6.700 600 1.120 800 500 750 Nº de Âncoras 5 6 3 1 Nº. de Lojas 73 72 10 10 ABC (m2) 2 ABL (m ) Estacionamento (lugares) Nº de Restaurantes 40 14 12 4 1 % ABL comercializada Não iniciada Não iniciada 15% 50% Não iniciada Investimento Bruto (€) 47,0 milhões 33,0 milhões 22,1 milhões 15,8 milhões 24,3 milhões Promotores Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Miller Developments Miller Developments Proprietários Sonae Imobiliária (50%) Sonae Imobiliária (50%) Sonae Imobiliária (50%) Sonae Imobiliária (50%) Sonae Imobiliária (50%) Grupo de Investidores Grupo Nicolau Sousa Locais (50%) Lima (50%) Durante este ano de 2001, a Sonae Imobiliária continuou os esforços tendentes à promoção de uma das Torres de Escritórios, desde o início previstas Miller Group (50%) Miller Group (50%) PanEuropean (25%) TransEuropean (25%) • ESPANHA: Plaza Mayor e Málaga Outlet, em Málaga; Avenida M 40, em Madrid e Toledo Shopping, em Toledo. para o Centro Colombo, dado que a Empresa havia • GRÉCIA: Aegean Park, em Atenas. pré-comercializado cerca de 50% da sua área. • ALEMANHA: 3DO, em Dortmund. Porém, a Câmara Municipal de Lisboa colocou • ÁUSTRIA: Vienna Mitte, em Viena dificuldades para a sua promoção. A Sonae • ITÁLIA: Brescia Centre, em Brescia. Imobiliária demandou judicialmente a Câmara O investimento total bruto estimado para estes Municipal de Lisboa com vista à emissão da novos Centros Comerciais é de € 907,7 milhões. respectiva licença de construção. Nos quadros abaixo descrevem-se com maior Nos restantes mercados Europeus em que a detalhe estes investimentos em promoção em Sonae Imobiliária opera, estão em Espanha e outros países Europeus. desenvolvimento os seguintes novos Centros Comerciais e de Lazer: Avenida M40, Espanha Espanha Localização Plaza Mayor Malága Factory Outlet Avenida M 40 Toledo Shopping Málaga, Espanha Málaga, Espanha Madrid, Espanha Toledo, Espanha Data de Abertura Abril 2002 Primavera 2004 Primavera 2003 Primavera 2004 Área de Influência 882.000 hab 882.000 hab 1.009.000 hab 247.000 hab 2 ABC (m ) 30.000 17.000 68.500 48.000 ABL (m2) 28.900 16.700 45.500 35.000 Estacionamento (lugares) 2.350 970 2.450 2.000 Nº de Âncoras 4 3 7 8 Nº de Lojas 30 50 127 77 Nº de Restaurantes 65 20 14 % ABL comercializada 74% Não iniciada Não iniciada Não iniciada Investimento Bruto (€) 49,5 milhões 30,7 milhões 75,9 milhões 70,4 milhões Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Castle City Castle City Grupo Eroski Grupo Eroski Sonae Imobiliária (75%) Sonae Imobiliária (75%) Sonae Imobiliária (60%) Sonae Imobiliária (65%) Castle City (25%) Castle City (25%) Grupo Eroski (40%) Grupo Eroski (35%) Promotores Proprietários Outros Mercados Aegean Brescia Centre 3 DO Vienna Mitte Europeus Park Dortmund Localização Atenas, Grécia Brescia, Itália Dortmund, Alemanha Viena, Áustria Data de Abertura Primavera 2004 Primavera 2005 Primavera 2006 Primavera 2005 Área de Influência 1.104.000 hab 582.000 hab 3.400.000 hab 2.000.000 hab ABC (m2) 83.000 40.000 86.000 40.500 ABL (m2) 60.000 29.000 55.000 24.600 Estacionamento (lugares) 750 2.300 2.500 2.100 Nº de Âncoras 13 7 8 6 Nº de Lojas 295 105 180 125 Nº de Restaurantes 25 15 25 23 % ABL comercializada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Investimento Bruto (€) 152,0 milhões 109,2 milhões 250,0 milhões 170,0 milhões Sonae Charagionis, S.A. Sonae Imobiliária Itália, srl Promotores Proprietários Sonae Imobiliária (50%) Charagions Group (50%) Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Sonae West Shopping Sonae West Shopping Sonae Imobiliária (90%) Sonae Imobiliária WestDeutsche Immobilien Bank (10%) Aegean Park, Grécia No Brasil, em Campinas (Estado de S. Paulo) está em lugar em Março de 2002, estando já comercializados promoção muito avançada o maior Centro Comercial cerca de 81% da respectiva ABL. O investimento e de Lazer da América Latina. A sua abertura terá estimado é de € 100 milhões. Brasil Localização Parque D. Pedro Center Sul Campinas, SP, Brasil São Paulo, SP, Brasil Data de Abertura Março 2002 Outubro 2003 Área de Influência 3.000.000 hab 340.000 hab 162.000 40.000 105.000 22.000 8.000 1.160 ABC (m2) 2 ABL (m ) Estacionamento (lugares) Nº de Âncoras 12 5 Nº de Lojas 320 150 Nº de Restaurantes % ABL comercializada Investimento Bruto (€) 45 13 81% Não iniciada 100,0 milhões 30,0 milhões Promotores Sonae Enplanta, S.A. Sonae Enplanta, S.A. Proprietários Sonae Imobiliária (95%) / Sonae Enplanta, S.A. (5%) Sonae Imobiliária (95%) / Sonae Enplanta, S.A. (5%) Já no corrente ano, o Conselho de Administração Distribuição (por valor) dos montantes da Empresa aprovou o investimento na promoção de Investimento em Promoções de um novo centro Comercial e de Lazer na cidade 12% Brasil de São Paulo, bairro de Santo Amaro, SP, Brasil, 13% Portugal denominado Center Sul, cujo investimento se estima em € 30 milhões. 16% Áustria Tal como enunciado na estratégia da Empresa, a promoção destes Centros está a ser desenvolvida ou 21% Espanha sê-la-á em “Joint-venture” com sócios locais. Todos estes novos Centros Comerciais e de Lazer serão geridos pela Sonae Imobiliária. A distribuição geográfica do valor dos investimentos em desenvolvimento é, assim, a seguinte: 24% Alemanha 14% Grécia GuimarãeShopping, Portugal 5.1.2. Investimento em Centros Comerciais e de Lazer 5.1.2.1. O Desempenho A Sonae Imobiliária detém ou co-detém em operação 789.903 m2 de ABL em Portugal, Espanha e Brasil, um aumento de 35,3% relativamente ao ano anterior. Informação sobre Centros e Galerias Comerciais 31.12.2001 ABL (m2) de (co) propriedade e em operação Centro Localização Abertura Lojas Ocupação Total CascaiShopping Cascais 1991+94+99+00 159 100% 64.883 CoimbraShopping Coimbra 1993 68 97% 26.482 GuimarãeShopping Guimarães 1995 90 99% 24.875 Gaia 1989+95 163 92% 56.443 ViaCatarina Porto 1996 99 99% 11.611 Centro Colombo Lisboa 1997 423 100% 119.869 GaiaShopping MaiaShopping Maia 1997 107 98% 30.840 NorteShopping Porto 1998 286 100% 72.251 Centro Vasco da Gama Lisboa 1999 160 100% 47.611 Sintra Retail Park Sintra 2000 16 100% 17.317 MadeiraShopping Funchal 2001 111 96% 26.583 AlgarveShopping Guia 2001 132 94% 42.352 Arrábida Shopping Gaia 1996 175 100% 56.174 1.989 98% 597.291 ClérigoShopping Porto 1991 25 28% 1.423 Galeria Lambert Lisboa 1998 12 100% 1.995 Edifício Grandella Lisboa 1998 5 80% 5.806 42 76% 9.224 2.031 98% 606.515 126 98% 70.000 126 98% 70.000 Total de Centros Comerciais em Portugal Total de Galerias em Portugal Total Portugal Parque Principado Oviedo Total de Centros Comerciais em Espanha 2001 Shopping Penha São Paulo 218 89% 18.116 Shopping Franca São Paulo 99 83% 18.323 Shopping Metrópole São Paulo 159 99% 25.245 Brasília 198 87% 30.341 São Paulo 145 91% 21.363 Pátio Brasil Tivoli Shopping Total de Centros Comerciais no Brasil TOTAIS 819 90% 113.388 2.976 97% 789.903 ViaCatarina, Portugal O ano de 2001 foi globalmente muito positivo. contra o Euro de 11,2% durante o ano. Este portfólio Os Centros e Galerias Comerciais, em Portugal e no encontrava-se, no final de 2001, ocupado a 97%. Brasil, propriedade (ou co-propriedade) da Empresa Em Portugal, as rendas e outros proveitos gerados geraram, em 2001, rendas e outros proveitos no pelos Centros Comerciais e Galerias ascenderam a montante de € 141,1 milhões representando um € 123,8 milhões, representando um crescimento de crescimento de 15,9% sobre o ano anterior. Numa 21,5% face a 2000. Numa base “like-for-like” este base “like-for-like” este crescimento foi de 7%, valor crescimento foi de 11,2%. Este portfolio encontrava-se, elevado tendo em conta a desvalorização do Real no final de 2001, ocupado a 98,3%. Tomando somente o portfólio de Centros Comerciais, Portugal: Centros Comerciais e Galerias em Portugal, e analisando as Rendas Fixas e Variáveis Rendas e Outros Proveitos geradas, estas ascenderam a € 115 milhões, um 140,0 124 120,0 crescimento de 20,2% sobre 2000. Numa base “like-for like” esse crescimento foi de 9,6%. 102 87 100,0 80,0 62 Milhões de Euro 60,0 40,0 32 20,0 0,0 1997 1998 1999 2000 2001 (milhares de Euro) Centro Rendas Brutas Totais Rendas Fixas Brutas 2001 2000 Var. % 2001 13.809 11.879 16,2% CoimbraShopping 2.679 2.480 GuimarãeShopping 2.641 2.420 GaiaShopping 8.341 ViaCatarina CascaiShopping Centro Colombo Rendas Variáveis Brutas Variáveis sobre Fixas 2000 Var. % 2001 2000 Var. % 2001 2000 13.547 11.610 16,7% 262 269 (2,6%) 1,9% 2,3% 8,0% 2.163 2.085 3,7% 516 395 30,6% 23,9% 18,9% 9,1% 2.452 2.261 8,4% 189 159 18,9% 7,7% 7,0% 7.947 5,0% 8.004 7.615 5,1% 337 332 1,5% 4,2% 4,4% 4.678 4.691 (0,3%) 4.588 4.625 (0,8%) 90 66 36,4% 2,0% 1,4% 36.650 34.003 7,8% 31.756 28.882 10,0% 4.894 5.121 (4,4%) 15,4% 17,7% MaiaShopping 3.879 3.418 13,5% 3.354 2.876 16,6% 525 542 (3,1%) 15,7% 18,8% NorteShopping 19.551 17.469 11,9% 16.460 15.019 9,6% 3.091 2.450 26,2% 18,8% 16,3% Centro Vasco da Gama 12.260 11.033 11,1% 10.370 8.875 16,8% 1.890 2.158 (12,4%) 18,2% 24,3% Sintra Retail Park 2.382 297 702,0% 2.377 297 700,3% 5 0 n.a. 0,2% 0,0% MadeiraShopping 4.262 0 n.a. 3.891 0 n.a. 371 0 n.a. 9,5% 0,0% AlgarveShopping 3.851 0 n.a. 3.450 0 n.a. 401 0 n.a. 11,6% 0,0% 114.983 95.637 20,2% 102.412 84.145 21,7% 12.571 11.492 9,4% 12,3% 13,7% Total (Like-for-like) 01/00 104.488 95.340 9,6% 92.694 83.848 10,6% 11.794 11.492 2,6% 12,7% 13,7% Total Pátio Brasil, Brasil As rendas variáveis representaram um total de 12,3% 50% da empresa detentora do GaiaShopping. das rendas fixas. Em Espanha e dando cumprimento a um contrato Destacam-se os valores de rendas variáveis obtidas assinado em Junho de 2000, a Sonae Imobiliária no CoimbraShopping, Centro Colombo, adquiriu “chave-em-mão”, em Maio de 2001, 25% da MaiaShopping, NorteShopping, Centro Vasco da SPV (“Special Purpose Vehicle”) detentora do Parque Gama e AlgarveShopping, todas superiores a 10% Principado (Oviedo), em conjunto com o Grupo LAR das respectivas rendas fixas. Grosvenor (25%) e Fundos Whitehall (50%). O Parque Terminaram-se os trabalhos relativos à segunda fase Principado é um Centro Comercial Regional com de expansão do CascaiShopping com a construção cerca de 70.000 m2 correspondentes a 126 lojas, de 660 lugares adicionais de parque de que se encontravam ocupadas a 98% no final do ano. estacionamento e de uma expansão de 4.900 m2 de No Brasil, as rendas totais geradas pelos Centros ABL (investimento de € 14,6 milhões). Comerciais ascenderam a € 16,9 milhões, Em Dezembro de 2001 procedeu-se à aquisição de representando um decréscimo de 4,1% face a 2000. 50% da empresa detentora do Arrábida Shopping à Medido em Reais, esta variação, face ao ano Lend Lease em “joint-venture” com a CNP Assurances anterior, foi positiva de 6,1%. Este portfolio e Ecureuil Vie (50%) ao mesmo tempo que estes encontrava-se, no final de 2001, ocupado a 90,2%. investidores franceses adquiriam, à Sonae Imobiliária, (milhares de Euro) Centro Rendas Brutas Totais 2001 2000 Rendas Fixas Brutas Var. % 2001 2000 Var. % Rendas Variáveis Brutas 2001 2000 Var. % Variáveis sobre Fixas 2001 2000 Penha 3.653 4.267 (14,4%) 3.516 4.141 (15,1%) 137 126 8,9% 3,9% 3,0% Franca 923 1.137 (18,8%) 703 622 13,0% 220 515 (57,3%) 31,3% 82,8% Metrópole 5.053 5.213 (3,1%) 4.638 4.783 (3,0%) 415 430 (3,6%) 8,9% 9,0% Pátio Brasil 5.407 5.241 3,2% 4.962 4.815 3,1% 444 426 4,3% 9,0% 8,8% Tivoli 1.875 1.775 5,6% 1.545 1.691 (8,6%) 330 84 293,0% 21,4% 5,0% Total 16.910 17.633 (4,1%) 15.364 16.052 (4,3%) 1.546 1.581 (2,2%) 10,1% 9,8% As rendas variáveis diminuíram 2,2% face ao ano de Em termos de renda fixa, o mais importante lojista da 2000 e representaram 10,1% das rendas fixas, uma Sonae Imobiliária é o Grupo INDITEX que representa melhoria relativamente aos 9,8% do ano anterior. cerca de 7,1% do total daquele proveito. A Sonae Finalmente, uma nota sobre a dependência da Sonae Distribuição representa, no conjunto das suas Imobiliária dos seus diversos Clientes / Lojistas em insígnias, somente 4,6% da renda total. O peso das termos de renda. rendas da Sonae Turismo é negligenciável. NorteShopping, Portugal Posição Lojista (Peso nas Rendas) % de Peso Nome 1 GRUPO INDITEX Insignia nas rendas Zara; Pull & Bear; Bershka; 7,12% Kiddy´s Class; Massimo Dutti; Stradivarius 2 SONAE DISTRIBUIÇÃO Modelo Bonjour; Vobis; Sport Zone; 4,61% Worten; Auto Center; Max Office 3 GRUPO CONFESPANHA Cortefiel; Douglas; Women Secret; 3,62% Milano; Springfield 4 GRUPO IBERSOL Pizza Hut; Pans & Company; KFC; Pasta Café; Iber; 3,34% Ó Kilo; Burguer King; Quiosque Buondi 5 WARNER LUSOMUNDO Warner Lusomundo 3,26% 6 GRUPO MACONDE Macmoda; Tribo 2,66% 7 GRUPO BCP BCP; BII; Bonança; Banco 7; 1,80% Nova Rede; BPSM 8 GRUPO BARREIROS FARIA Perfumes & Ciª 1,41% 9 MANGONOR Mango 1,28% 10 GRUPO VISTA ALEGRE E ATLANTIS Casa Alegre; Vista Alegre; Atlantis 1,21% 5.1.2.2. Os Investimentos Técnicos 5.1.2.3. A Valorização de Mercado Em termos consolidados, os investimentos técnicos Os centros e galerias comerciais em operação em líquidos da Sonae Imobiliária foram de € 160,3 milhões. Portugal, Espanha e Brasil foram valorizados, a preços de mercado, a 31 de Dezembro de 2001, em € 1.944 milhões e a parte propriedade da Sonae Imobiliária em € 1.064 milhões, ou seja, um crescimento, em 2001, de € 211 milhões só no Centros Comerciais e Galerias em Operação Valor de Mercado do Imobiliário Investimentos Técnicos Líquidos 2500 180,0 160 104 82 66 60,0 30,0 0,0 1997 1359 1500 82 Milhões de Euro Milhões de Euro 120,0 90,0 1944 2000 150,0 1998 1999 2000 2001 1064 959 1000 500 1480 854 760 653 534 375 0 12/97 12/98 Valor Total 12/99 12/00 Parte Sonae Imobiliária 12/01 Arrábida Shopping, Portugal património imobiliário de centros comerciais e galerias Os principais Centros Comerciais detidos (ou co- em operação da Empresa, consequência do detidos) pela Sonae Imobiliária sofreram, de 2000 investimento feito, da esperada baixa de “yields” e do para 2001, as seguintes variações no respectivo crescimento das rendas e de outros proveitos gerados. valor de mercado atribuível à Sonae Imobiliária: (A 31 de Dezembro e em milhares de Euro) Centros Comerciais e Galerias detidos ou co-detidos e em operação Valor de Mercado atribuível à Sonae Imobiliária 2001 2000 % 1999 % CascaiShopping 93.404 84.122 CoimbraShopping 29.265 27.988 11,0% 75.892 10,8% 4,6% 26.870 GuimarãeShopping 31.326 4,2% 28.107 11,5% 26.526 GaiaShopping (em 2001 56.242 6,0% 92.572 21,5% 89.290 3,7% Portugal passou a ser detido em 50%) ViaCatarina 31.212 28.556 9,3% 28.571 (0,1%) 250.249 240.770 3,9% 225.282 6,9% MaiaShopping 41.965 39.206 7,0% 37.081 5,7% NorteShopping 118.172 112.035 5,5% 101.391 10,5% Centro Vasco da Gama 129.603 28,7% Centro Colombo 185.903 166.798 11,5% Sintra Retail Park 14.300 13.343 7,2% n.a. MadeiraShopping 26.573 n.a. n.a. AlgarveShopping 77.566 n.a. n.a. Arrábida Shopping 57.090 n.a. n.a. (adquiridos 50% em 2001) Outros Total Portugal 8.728 9.462 (7,8%) 9.118 1.021.994 842.958 21,2% 749.623 3,8% 12,5% Espanha Parque Principado 32.750 n.a. n.a. Total Espanha 32.750 n.a. n.a. Brasil Shopping Penha 2.437 3.021 (19,3%) 3.283 (8,0%) Shopping Franca 795 909 (12,5%) 963 (5,6%) Shopping Metrópole 1.887 2.091 (9,8%) 2.032 2,9% Pátio Brasil 2.962 2.946 0,5% 2.482 18,7% 12,6% Tivoli Shopping 1.495 1.642 (9,0%) 1.458 Total Brasil 9.576 10.609 (9,7%) 10.218 1.064.319 853.567 24,7% 759.841 Total Centros e Galerias em operação 3,8% 12,3% Sintra Retail Park, Portugal As “yields” equivalentes utilizadas na avaliação de 5.1.2.5. A Gestão de Risco mercado, a 31.12.2001, efectuada aos centros e galerias comerciais em operação e em A Sonae Imobiliária tem desenvolvido actividades e desenvolvimento da Sonae Imobiliária, em Portugal, acções no âmbito da Gestão de Risco do seu negócio variaram entre 8,75% e 6,25%. As “yields” utilizadas de Centros Comerciais. Durante o ano de 2001, são ainda relativamente altas quando comparadas prosseguiram-se com as actividades na gestão dos com as que se praticam em empreendimentos riscos técnico–operacionais através de auditorias equivalentes em Espanha e Itália, pelo que os centros realizadas aos sistemas de segurança contra e galerias comerciais em operação e em incêndio, aos sistemas de intrusão e CCTV e ainda desenvolvimento de propriedade da Empresa, auditorias técnicas a Lojistas, nomeadamente evidenciam ainda potencial de valorização futura. auditorias higieno-sanitárias às lojas da restauração. Estas auditorias permitem identificar aspectos a melhorar, quer nas operações, quer mesmo em 5.1.2.4. O Re-Financiamento de Centros Comerciais algumas instalações. Foram ainda realizados testes em Operação aos planos de emergência dos Centros Comerciais e simulacros de combate a incêndio, de ameaça de Durante o ano de 2001 re-financiaram-se através de bomba e de evacuação dos centros comerciais, em empréstimos de longo prazo do tipo “mortgage- alguns casos com a presença dos serviços da -backed project finance” seis centros comerciais em protecção civil, forças de segurança e bombeiros. operação em Portugal como forma de libertação de fundos para financiar a expansão da Empresa, nomeadamente a expansão internacional. 5.1.2.6. A Auditoria Interna Assim, em Julho, financiaram-se, os Centros Comerciais CoimbraShopping (€ 18,5 milhões), A Auditoria Interna das empresas da Sonae Imobiliária GuimarãeShopping (€ 19,8 milhões) e MaiaShopping tem sido desenvolvida com recurso aos serviços (€ 26,5 milhões). partilhados do Grupo Sonae através de recursos Em Julho de 2001, procedeu-se ao refinanciamento, especialmente dedicados e com reporte directo ao com liquidação integral do financiamento existente, Conselho de Administração da Sonae Imobiliária. Neste do Centro Colombo (€ 224,5 milhões) e ao reforço exercício, foram efectuadas auditorias de conformidade de € 37,5 milhões do financiamento do aos procedimentos das principais unidades e auditorias NorteShopping. aos processos críticos do negócio, nomeadamente aos Finalmente, em Novembro de 2001, liquidou-se seguintes: gestão dos contratos de utilização com os integralmente o financiamento em vigor no Lojistas, aquisição de bens e serviços e gestão dos GaiaShopping e obteve-se o respectivo fluxos de tesouraria dos parques de estacionamento. refinanciamento (€ 55 milhões). No âmbito da auditoria aos sistemas de informação, Desta forma a Sonae Imobiliária aumentou o efectuou-se a auditoria ao sistema de registo das seu endividamento de longo prazo em vendas diárias dos Lojistas. Foi ainda efectuada a € 191,8 milhões, sem necessidade de prestar auditoria de conformidade com procedimentos e “corporate guarantees”. processos e de sistemas à transição para o Euro. MadeiraShopping, Portugal 5.1.3. Gestão de Centros Comerciais e de Lazer sua actividade aumentou em Portugal, Espanha e Brasil, 5.1.3.1. Gestão Operacional os três países onde actualmente opera. A actividade consolidada da Sonae Imobiliária no âmbito ABL, dos quais 76% em Portugal, 14% em Espanha e os da gestão, marketing e comercialização de centros restantes 10% no Brasil. A esta Área Bruta Locável (ABL) comerciais, continuou a crescer na medida em que a total correspondiam 3.949 contratos com Lojistas. Em 2001, a Sonae Imobiliária geria 1.128.033 m2 de Centros Comerciais: Contratos e ABL (m2) sob gestão ABL m2 Centro Número de Contratos CascaiShopping 64.883 183 CoimbraShopping 26.482 82 GuimarãeShopping 24.875 91 GaiaShopping 56.443 180 ViaCatarina 11.611 122 119.869 508 MaiaShopping 30.840 117 NorteShopping 72.251 331 Centro Vasco da Gama 47.611 214 Sintra Retail Park 17.317 18 MadeiraShopping 26.583 147 AlgarveShopping 42.352 164 Arrábida Shopping 56.174 185 597.291 2.342 Centro Colombo Total Centros Comerciais em Portugal ClérigoShopping 1.423 8 Galeria Lambert 1.995 14 Edifício Grandella 5.806 4 Total Galerias em Portugal 9.224 26 Galerias de 3º sob gestão 252.945 617 Total sob gestão em Portugal 859.460 2.985 Bilbondo 37.222 41 Iruña 25.784 31 Eroski - Tudela 18.758 27 9.198 15 19.427 24 9.258 18 Eroski - Calahorra Valderaduey Abadino (Abertura em Out,17,2001) Urbil 35.538 69 155.185 225 Penha 18.116 195 Franca 18.323 82 Metrópole 25.245 157 Pátio Brasil 30.341 173 Tivoli 21.363 132 113.388 739 1.128.033 3.949 Total sob gestão em Espanha Total de Centros Comerciais no Brasil Total sob gestão NorteShopping, Portugal Distribuição geográfica da ABL gestão, bem como “fees” de comercialização e sob Gestão consultadoria, alcançou um valor total de € 222,8 milhões, um crescimento de 34,3% 10% Brasil relativamente ao ano anterior, consequência do aumento do número de Centros e Galerias sob 14% Espanha gestão, bem como de um forte crescimento da actividade de comercialização de lojas, devido aos novos projectos que abriram ao público durante 2001. 76% Portugal Portugal: Gestão e Comercialização de Centros Comerciais Em Portugal, a Sonae Imobiliária era responsável, no final Milhões de Euro do ano, pela gestão de 2.985 contratos de lojas e arrecadações, representando 859.460 m2 de ABL total. 250 250 200 200 150 150 100 100 50 50 0 0 ‘93 Portugal: N.o de contratos e ABL (000’m2) ‘94 ‘95 ‘96 ‘97 ‘98 ‘99 ‘00 ‘01 sob Gestão Volume de negócios 1.000 2.500 600 2.000 400 1.500 1.000 200 500 0 0 ‘93 ‘94 ‘95 ‘96 ‘97 ABL (1.000 m2) sob Gestão ‘98 ‘99 ‘00 N.o de Contratos sob Gestão 3.000 800 ABL (000’s) sob Gestão Colaboradores 1.000 ‘01 Contratos sob Gestão O número de Colaboradores dedicado às actividades de gestão e comercialização de centros comerciais em Portugal situou-se, no final do ano de 2001, em 205, representando uma variação de –13,1% relativamente a 2000. Devemos assinalar, no entanto, que durante o corrente ano se centralizou todo o “back office” administrativo da Sonae Imobiliária (incluindo também o da área da Gestão) numa nova empresa prestadora de serviços. Para efeito de comparação, se se retirar o pessoal de “back office” administrativo, verifica-se um crescimento de 180 O volume de negócios consolidado das actividades para 205 pessoas (+13,9%), no número de de gestão e comercialização de centros comerciais colaboradores dedicados à Gestão e Comercialização em Portugal, que inclui rendas, despesas comuns, em Portugal, essencialmente devido ao acréscimo de direitos de ingresso da totalidade do portfolio sobre actividade verificado. N.o de Colaboradores (consolidado) Volume de Negócios e Colaboradores Centro Vasco da Gama, Portugal Passando agora a analisar a performance, em positiva, com as visitas a crescerem 8,5% e as 2001, dos 11 Centros Comerciais e do Retail Park vendas 19,1% relativamente a 2000. Em termos da Sonae Imobiliária em Portugal, é possível de “like-for-like” os crescimentos foram de 0,3% concluir que a evolução foi globalmente muito e 8,4% respectivamente. (milhares de visitas; milhares de Euro) Centro Visitas Vendas 2001 2000 Var. % 2001 10.824 10.887 2000 (0,6%) 156.765 133.907 CoimbraShopping 7.466 GuimarãeShopping 8.442 7.457 0,1% 43.875 40.753 7,7% 7.722 9,3% 37.070 28.820 28,6% 10.670 11.046 (3,4%) 86.335 82.138 5,1% 9.371 8.656 8,3% 38.097 37.541 1,5% 34.088 35.892 (5,0%) 448.423 435.308 3,0% MaiaShopping 8.718 8.264 5,5% 45.895 42.798 7,2% NorteShopping 21.558 21.521 0,2% 275.322 240.839 14,3% Centro Vasco da Gama CascaiShopping GaiaShopping ViaCatarina Centro Colombo Var. % 17,1% 21.466 20.698 3,7% 171.672 160.065 7,3% Sintra Retail Park 0 0 n.a. 20.756 3.542 486,0% MadeiraShopping 4.562 0 n.a. 57.508 0 n.a. AlgarveShopping 6.192 0 n.a. 53.916 0 n.a. Total 143.357 132.142 8,5% 1.435.634 1.205.711 19,1% Total (Like-for-like) 01/00 132.603 132.142 0,3% 1.303.454 1.202.169 8,4% O CascaiShopping manteve elevados níveis de vendas continuou excelente, tendo sido atingido um tráfego, com cerca de 10,8 milhões de visitas valor médio mensal de € 587 por m2, o mais elevado (–0,6% que em 2000). As vendas e as rendas totais no portfolio da Sonae Imobiliária. A taxa de ocupação cresceram significativamente, com um aumento foi de 97%. respectivamente de 17,1 % e 16,2% face ao ano No GuimarãeShopping continuou a verificar-se um anterior, em resultado da melhoria de “tenant-mix” crescimento interessante no tráfego (+9,3%) e nas conseguida após a renovação do Centro, com a vendas (+28,6%). As rendas totais também subdivisão da antiga loja Printemps num conjunto de apresentaram um bom crescimento (+9,1%), fruto da várias lojas, que passou a integrar as mega-lojas introdução de várias novas insígnias no processo de ZARA, FNAC, WORTEN e SPORTZONE, além de renovação de contratos, que teve lugar no final do 1º várias outras. A taxa de ocupação do Centro trimestre de 2001. A taxa de ocupação subiu para cerca permaneceu em 100%. de 99%, existindo apenas uma única loja vaga, com O CoimbraShopping completou o quarto ano após fortes hipóteses de comercialização, a curto prazo. expansão com um bom crescimento de vendas No GaiaShopping o tráfego atingiu cerca de 10,7 (+7,7%) e das rendas totais (+8,0%) embora tenha milhões de visitas (–3,4%), enquanto que as vendas registado um tráfego praticamente sem variação e as rendas totais cresceram respectivamente (+0,1%). A performance do Centro em matéria de +5,1% e +5,0%. Esta evolução foi conseguida apesar MadeiraShopping, Portugal do encerramento provisório de várias lojas, O MaiaShopping também completou o seu quarto ano decorrente das obras de fit-out para instalação de de operação apresentando uma evolução muito várias novas insígnias, no processo de renovação de favorável, com um tráfego de 8,7 milhões de visitas contratos que teve lugar durante o último trimestre (+5,5%), enquanto que as vendas (+7,2%) e as do ano 2001. Este Centro fechou o ano com uma rendas totais (+13,5%) cresceram ambas fortemente, taxa de ocupação global de 92%, devido à fruto da melhoria verificada no “tenant-mix”, que desactivação progressiva de lojas na Galeria do incluiu nomeadamente a introdução de várias novas Hipermercado, por forma a permitir o lançamento de insígnias. A taxa de ocupação do Centro subiu para obras profundas de renovação, a iniciar no 1º 98,2%, o valor mais elevado verificado desde a semestre de 2002. abertura do Centro, em 1997. O tráfego do ViaCatarina alcançou 9,4 milhões de O NorteShopping, inaugurado em Outubro de 1998, visitas (+8,3%), enquanto que as vendas (+1,5%) e completou o seu terceiro ano de operação com um as rendas totais (–0,3%) apresentaram ambas uma tráfego de 21,6 milhões de visitas (+0,2%). A evolução algo inferior ao esperado. Esta situação evolução das vendas (+14,3%) e das rendas totais decorreu do impacto negativo das obras que (+11,9%) foi muito favorável, ultrapassando decorreram durante grande parte do ano, na “baixa” claramente as expectativas mais optimistas. A taxa do Porto. Com efeito, houve uma queda importante de ocupação manteve-se nos 100%. no número total de automóveis que entraram no O Centro Vasco da Gama, que abriu ao público em estacionamento (–10%), passando os clientes a Abril de 1999, também manteve um desempenho utilizar o Centro muito mais como mera muito bom, com um tráfego de 21,5 milhões de “conveniência”. Esta tendência foi alterada a partir de visitas (+3,7%) e uma evolução das vendas (+7,3%) e Setembro, altura em que o impacto negativo das das rendas totais (+11,1%) bem positivas. A taxa de obras diminuiu fortemente, com alteração imediata na ocupação manteve-se nos 100%. evolução das vendas, que passaram a crescer com Relativamente ao Sintra Retail Park, que abriu ao uma taxa relativamente elevada. Espera-se a público em Novembro de 2000, verificou-se uma continuação desta recuperação, durante o corrente ano. progressiva melhoria do desempenho, acabando o A taxa de ocupação do Centro manteve-se nos 99%. ano com um crescimento de vendas (+4%) e de O Centro Colombo completou o seu quarto ano de rendas totais (+15%) durante o período em que a operação com um tráfego de cerca de 34 milhões de comparação com o ano anterior foi possível. Esta visitantes, uma evolução de –5% relativamente ao ano evolução teve lugar apesar de nessa altura uma das anterior, muito embora continue a ser um dos Centros lojas do Centro se encontrar encerrada, durante o mais visitados do mundo (é de registar que em processo de substituição da insígnia “Monsieur Novembro de 2001 abriu ao público o “El Corte Inglés”, Bricolage” pela insígnia “Mestre Maco”. Actualmente em Lisboa, que apesar de ser um conceito algo o Sintra Retail Park não tem lojas vagas. diferente de um Centro Comercial, veio alargar o ABL Em Março de 2001, abriu ao público o total disponível em Lisboa). No entanto, tanto as vendas MadeiraShopping, situado no Funchal, com uma ABL (+3,0%), como as rendas totais (+7,8%) continuaram a de 26.583 m2. Durante os cerca de 9 meses de apresentar taxas de crescimento assinaláveis, em operação, o Centro foi visitado por 4,6 milhões de comparação com os valores de 2000. A taxa de pessoas, valor que se pode extrapolar para cerca de ocupação ficou em 99,8%, tal como no ano anterior. 6 milhões de visitantes, ao longo de um período AlgarveShopping, Portugal completo de 12 meses. As vendas do Centro têm Shopping, situado em Gaia, a Sonae Imobiliária sido satisfatórias (média mensal de € 250 por m2), passou a assegurar a gestão deste empreendimento. com um desempenho crescentemente favorável ao O desempenho deste Centro, durante o ano 2001, longo dos meses. A taxa de ocupação alcançou pode ser resumido nos seguintes números: tráfego 100% no interior do Shopping, permanecendo todavia anual de 12,4 milhões de pessoas, evolução das 4 lojas vagas localizadas num pequeno ”village” vendas de 0,6% e das rendas totais de 5%. Em situado já no exterior do edifício, havendo boas Outubro de 2002, momento em que chegam ao seu perspectivas de comercialização a relativamente termo cerca de 100 contratos de utilização, haverá curto prazo. certamente a oportunidade de introduzir alguma Em Abril de 2001, abriu ao público o renovação no “tenant-mix”, com provável impacto AlgarveShopping, situado na Guia (Algarve), com uma positivo na performance futura do Centro. ABL de 42.352 m2. Durante os cerca de 8 meses de Em Espanha, a Sonae Imobiliária alargou durante o operação, o Centro foi visitado por 6,2 milhões de ano 2001 o seu portfolio de Centros geridos, que pessoas, valor que se pode extrapolar para cerca de passou de seis a sete, todos propriedade de 8,5 milhões de visitantes, ao longo de um período terceiros, correspondentes a um total de 225 completo de 12 meses. As vendas do Centro contratos e 155.185 m2 de ABL. O conjunto dos também se verificaram de acordo com as Centros teve uma performance positiva, com uma expectativas (média mensal superior a € 300 por evolução global de +14,2% e de +33,9%, m2), embora com uma elevada sazonalidade, com respectivamente nas vendas e nas rendas totais. uma época “alta” no Verão. A taxa de ocupação do Actualmente encontra-se em preparação a abertura Centro, no final do ano, atingiu 94% das lojas (não do Plaza Mayor, situado em Málaga, que será o inclui a área reservada para futura expansão). primeiro Centro promovido e desenvolvido em Por último, no final de Dezembro, e como Espanha pela Sonae Imobiliária, com abertura consequência da aquisição de 50% do Arrábida prevista para a Primavera 2002. (milhares de visitas; milhares de Euro) Centro Visitas 2001 2000 Vendas Var. % 2001 2000 Var. % Bilbondo 4.631 4.477 3,4% 34.499 34.465 0,1% Abadino (Abertura Out,17,2001) 1.176 0 n.a. 1.256 0 n.a. Iruña 3.559 3.787 (6,0%) 19.117 21.353 (10,5%) Eroski – Tudela 1.703 1.636 4,1% 2.396 1.988 20,5% Eroski – Calahorra 1.549 1.463 5,9% 1.906 1.671 14,1% Valderaduey 3.209 3.289 (2,4%) 10.926 10.906 0,2% Urbil (Abertura Maio, 16,2000) 6.257 2.188 186,0% 32.207 19.181 67,9% Total 22.083 16.840 31,1% 102.307 89.564 14,2% Total (Like-for-like) 01/00 14.650 14.652 0,0% 68.844 70.383 (2,2%) Shopping Penha, Brasil No Brasil, a Unishopping, empresa totalmente Embora com uma descida de tráfego da ordem dos detida pela Sonae Enplanta, gere cinco centros 9,7%, as vendas, expressas em Reais, registaram comerciais, de que a Sonae Enplanta é co- crescimentos globais de 9,4% (em Euro as vendas -proprietária, que representam um total de 739 decresceram 6,2%, como consequência da 2 contratos e 113.388 m de ABL. A evolução desvalorização do Real contra esta moeda). registada na performance dos Centros foi positiva, A conjuntura económica Brasileira tem apresentado tendo em conta as dificuldades económicas que o recentemente alguns indícios de melhoria, pelo que se País atravessa. espera um ano de 2002 mais favorável que o de 2001. (milhares de visitas; milhares de Euro) Centro Visitas 2001 2000 Penha 13.522 15.935 Franca 5.766 5.904 Metrópole 8.908 Pátio Brasil Tivoli Total Vendas Var. % 2001 2000 Var. % (15,1%) 34.475 44.122 (21,9%) (2,3%) 21.760 24.146 (9,9%) 9.053 (1,6%) 56.102 58.498 (4,1%) 7.495 10.199 (26,5%) 54.448 50.384 8,1% 8.609 7.946 8,3% 29.804 32.440 (8,1%) 44.299 49.037 (9,7%) 196.590 209.590 (6,2%) A Sonae Imobiliária pratica uma gestão activa dos No Brasil, das 253 lojas comercializadas, 145 Centros Comerciais e Galerias sob sua gestão, por referiam-se a contratos já assinados para o “Parque forma a permanentemente adequar o respectivo D. Pedro” (não incluindo vários contratos em fase de “tenant mix” às necessidades de Consumidores, assinatura) e 108 para comercialização de lojas nos Lojistas e Investidores. cinco Centros já em operação. Assim, durante o ano de 2001, procedeu-se à comercialização de 711 lojas, das quais 346 em Portugal (49%), 112 em Espanha (16%) e 253 no 5.1.3.2. O Projecto NTBD (New Technologies Brasil (35%). Business Department) Das 346 lojas comercializadas em Portugal, 207 (60%) foram-no relativamente a novos Centros, e 139 O NTBD lançou durante o ano de 2001, alguns projectos referem-se a re-comercializações em Centros e que beneficiam das Novas Tecnologias e que permitirão Galerias em operação (40%). acrescentar valor aos activos da Empresa. Em Espanha, das 112 lojas comercializadas, 107 Foi criada a marca SonaeShopping que servirá de foram novas comercializações do projecto Plaza base comunicacional e integradora de vários Mayor (em Málaga) e de alguns outros projectos projectos de comunicação, fidelização e de detidos por terceiros, e que a Sonae Imobiliária lançamento de novos serviços de apoio aos Lojistas e comercializa. As restantes 5 lojas foram objecto de iniciaram-se os seguintes projectos: recomercialização em Centros geridos pela Empresa. Centro Colombo, Portugal • SonaeShopping.Com – O projecto de infraestrutura de comunicação dos Centros Comerciais da Sonae Imobiliária com o público, utilizando a internet, designado SonaeShopping.Com – Portal de Centros Comerciais, iniciou o lançamento dos sites de Centros em Dezembro com o www.Colombo.pt e www.NorteShopping.pt. • uma comunicação digital mais eficiente entre o Centro e os Lojistas, e vice-versa; • a publicação digital de toda a documentação que o Centro normalmente disponibiliza aos Lojistas, podendo ser consultada por estes a qualquer momento; • a exposição de um conjunto de ofertas vantajosas para os Lojistas, que foram previamente estabelecidas com Prestadores de Serviços No primeiro semestre de 2002, continuará o seleccionados, tirando partido do atractivo que lançamento de mais 29 sites dos restantes Centros constitui toda a rede de Centros. mais importantes no portfolio da Sonae Imobiliária em Portugal, Espanha e Brasil e do Portal A negociação e selecção de Prestadores de Serviços www.SonaeShopping.com propriamente dito que decorreu no último trimestre de 2001 e a agregará a oferta de todos os Centros abrangidos, já disponibilização de acessos ao Portal, para todos os que todos disporão de uma infraestrutura tecnológica Lojistas, e seu lançamento efectivo está agendado modularmente idêntica. para os primeiros meses de 2002. Lançou-se ainda, no período natalício, o programa Relativamente à área de telecomunicações, acordou-se Cheques Prenda que beneficiou, desde início, de com uma operadora de referência em Portugal, ainda ambos os meios físico e internet para sua antes do Portal estar lançado, a aplicação de condições comunicação e comercialização no Colombo e vantajosas para os Lojistas. Os projectos piloto no NorteShopping. Os resultados estiveram bastante lançamento do MadeiraShopping e AlgarveShopping acima das expectativas tendo-se iniciado de imediato revelaram ter uma adesão significativa por parte dos o processo de alargamento deste programa de Lojistas e este projecto irá alargar-se aos restantes fidelização a outros Centros. Centros Comerciais. Este mesmo projecto já está em A partir do 2º semestre de 2002, pretende-se promover desenvolvimento simultâneo, em Espanha e no Brasil. o lançamento de iniciativas de fidelização tirando já partido desta nova ferramenta de comunicação. • VideoWalls – Estabeleceu-se no decorrer de 2001 o Modelo e Plano de Negócio que permitirão criar valor • SonaeShopping.Net – Conceptualizou-se ao longo económico e de entretenimento usando o VideoWall dos do ano um Portal de Serviços para os Lojistas da Centros Comerciais como base de comunicação. rede de Shoppings da Sonae Imobiliária – Procedeu-se de seguida à selecção do parceiro SonaeShopping Networks – que permitisse a estes indicado para implementar esse projecto - Impresa. No beneficiarem de condições mais vantajosas na decorrer de 2002 proceder-se-à à criação da empresa contratação de serviços que normalmente usam e que consubstanciará essa parceria e que explorará este também para aumentar a gama de serviços nos quais suportam a sua operação, tornando-a ainda mais eficiente e rica. novo negócio, iniciando de imediato a sua actividade. • Cartão dos Shoppings – O Cartão de Fidelização aos Shoppings da Sonae Imobiliária foi modelizado O Portal de Serviços www.SonaeShopping.Net no decorrer de 2001. Com base em parcerias com permitirá, em acesso privado: entidades financeiras, está em preparação o seu lançamento no Brasil e em Portugal. MadeiraShopping, Portugal • Quiosques Interactivos – Os quiosques interactivos Assessment Scheme, BRE - Foundation for the vão-se revelar como complementos de infraestrutura Building Environment, UK), que possibilitará, de forma de comunicação, quer com o público quer com os prática, a tomada de decisões que melhorem o Lojistas, e também um novo espaço de geração de desempenho ambiental dos centros comerciais. receitas. O seu Plano de Negócio será detalhado em Pretende-se que esta metodologia seja aplicável, a 2002 usufruindo de resultados reais dos projectos curto prazo, aos empreendimentos, novos e em piloto no AlgarveShopping (Algarve, Portugal) e no operação, em Portugal, Espanha, Brasil, Itália, Parque D. Pedro (Campinas, SP, Brasil). Alemanha, Áustria e Grécia. No decorrer do ano 2001, foram inaugurados em Mantém-se o desenvolvimento de relações com Portugal dois novos centros comerciais, outras operadoras de Centros Comerciais da MadeiraShopping (Madeira, Portugal) e América do Norte, Europa e Ásia, no sentido de AlgarveShopping (Algarve, Portugal), já desenvolvidos estabelecer uma rede global de Centros de acordo com os requisitos ambientais em vigor na Comerciais, numa aliança que permita exponenciar Sonae Imobiliária. a aplicação das novas tecnologias a essa rede Ainda neste ano, foram feitas auditorias ambientais de Centros. ao projecto/obra do Plaza Mayor (Málaga, Espanha) e do Parque D. Pedro (Campinas, SP, Brasil). Várias boas práticas ambientais foram implementadas 5.1.3.3. Gestão Ambiental nestes empreendimentos. No caso do Plaza Mayor, tirou-se partido das características climáticas do Em 2001 a Sonae Imobiliária realizou, em local o que permitiu que o Parque fosse, na sua colaboração com uma equipa externa de consultores maioria, ao ar livre e, como tal, que os consumos da PriceWaterhouseCoopers, a reavaliação dos de água e energia sejam, na fase de operação, aspectos ambientais decorrentes da actividade da consideravelmente mais baixos quando empresa e a identificação dos aspectos ambientais comparados com as soluções de AVAC significativos, os quais deram origem aos objectivos (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) e programas de gestão ambiental para 2002. habitualmente utilizadas. No caso do Parque Do estudo efectuado ressalta, mais uma vez, que as D. Pedro, cite-se, por exemplo, a existência de uma principais áreas de impacte decorrentes da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) actividade da Sonae Imobiliária são, sobretudo, os que permitirá o tratamento e a consequente resíduos e a energia e que a sua minimização passa, reutilização de cerca de 66% dos efluentes líquidos em muitos dos casos, pela implementação de gerados pelo centro. medidas na fase de projecto dos centros comerciais. Ao nível de operação de centros comerciais, em 2001, Com o objectivo de sistematizar as boas deu-se seguimento à implementação dos procedimentos práticas/requisitos ambientais, alguns dos quais já do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e foi feito um adoptados pela Sonae Imobiliária e que abrangem esforço no sentido de melhorar a evidência da áreas como: gestão da energia, transportes, gestão implementação dos requisitos da Norma 14001. da água, poluição, consumo de recursos naturais, A monitorização do Sistema através de indicadores ecologia e saúde e bem-estar, a Sonae Imobiliária de performance ambiental foi também reforçada, iniciou ainda a adaptação da metodologia BREEAM nomeadamente nas áreas que se identificaram de (Building Research Establishment Environmental maior impacte no ambiente: resíduos e energia. MadeiraShopping, Portugal Ao nível dos resíduos, em 2001, foram produzidos pelos centros comerciais da Sonae Imobiliária cerca 100 árvores a vários concelhos em Portugal; • A realização do inquérito aos visitantes para avaliar o de 14.000 ton, das quais cerca de 2.380 ton modo como a preocupação ambiental dos centros é (fundamentalmente papel e cartão) foram enviadas percepcionada. Cerca de 99% dos visitantes considera para reciclagem sendo que os restantes resíduos, importante que os centros comerciais realizem uma cerca de 11.620 ton, equiparados a orgânicos, foram enviados para sistema de gestão ambiental eficiente (97% em 2000); • Foi realizado um estudo qualitativo para avaliar a tratamento/eliminação, por empresas devidamente visibilidade do Programa de Gestão Ambiental para licenciadas para o efeito. os visitantes e em particular para avaliar a Neste ano foram ainda concluídas as auditorias visibilidade das acções de marketing ambiental. ambientais ao CoimbraShopping, GaiaShopping, Verificou-se que os centros comerciais são ViaCatarina, NorteShopping, MaiaShopping e indicados como um excelente meio de GuimarãeShopping (Portugal), tendo as respectivas formação/educação ambiental da população, dado recomendações sido integradas nos Planos de Acção que são locais de grande afluência e em que os de Ambiente de cada centro. visitantes consideram que a Sonae Imobiliária deve No âmbito da formação e sensibilização foram demonstrar preocupações de carácter ambiental. desenvolvidas várias acções das quais se destacam: Algumas das exposições/eventos realizados nos centros foram considerados de especial interesse, • a Conferência de Ambiente de 2001, realizada no nomeadamente exposições sobre Porto, Portugal, e subordinada aos temas reciclagem/ambiente, concursos com materiais "Alterações Climáticas e Mercado de Carbono – reciclados, a campanha “Eco-Troca de Natal”, a Impacto nos negócios" e "Eco-eficiência como campanha "Juntos Por uma Praia Melhor" e algumas ferramenta de gestão", que teve como principais acções a nível operacional que foram também objectivos sensibilizar os gestores para a consideradas de grande importância, tais como, a importância do Ambiente como factor de recolha selectiva dos resíduos em todos os competitividade e diferenciação, alertar para a centros, a extracção eficiente dos gases nos necessidade de criatividade, inovação e empenho parques de estacionamento e a existência de de todos para se alcançar a integração do torneiras temporizadas nos WC's. Ambiente na gestão e ainda contribuir para a partilha de experiências e conhecimentos; • Acções de formação para as equipas de gestão dos O ano 2001 foi também o ano de publicação do primeiro Relatório Ambiental do Grupo SONAE, no centros comerciais sobre as boas práticas, de gestão qual a Sonae Imobiliária disponibiliza informação e operação ambiental, as quais já estão incluídas nos sobre a sua postura, envolvimento e desempenho Procedimentos do Sistema de Gestão Ambiental; ambientais. A participação neste Relatório vem • Ao nível dos eventos de Marketing dos Centros reforçar o compromisso, assumido na Política de Comercias, foi iniciada este ano a realização da Ambiente, de disponibilização periódica de campanha “Plantar uma Árvore”, que tem como informação a todos os parceiros sociais e coloca objectivo a sensibilização de escolas, utilizadores ainda à Empresa o desafio de demonstrar de espaços verdes e visitantes em geral, para a publicamente a melhoria contínua do seu importância das árvores. Tendo sido realizada em desempenho ambiental. três centros, esta campanha ofereceu cerca de Praça de Lisboa, Portugal 5.2. Parques de Estacionamento português de Parques de Estacionamento, com um total de 14.239 lugares em operação, Em 2001, a SPEL, empresa detida em partes iguais concessionados ou geridos, em parques de pela Sonae Imobiliária e pela SABA Aparcamientos, S.A., estacionamento, distribuídos como segue: reforçou a sua posição de liderança no mercado Localização Tipo de Contrato Termo de Contrato N.o de Lugares SILO Auto Porto, Portugal Concessão 2012 840 Praça de Lisboa Porto, Portugal Concessão 2021 400 Praça dos Leões Porto, Portugal Concessão 2021 198 Cordoaria Porto, Portugal Concessão 2021 333 Praça do Infante Porto, Portugal Concessão 2021 304 Largo de Santa Cristina Viseu, Portugal Concessão 2051 326 Hospital Velho Viseu, Portugal Concessão 2009 60 Mercado 21 de Agosto Viseu, Portugal Concessão 2009 100 Parcómetros Viseu, Portugal Concessão 2009 822 Piscinas Matosinhos, Portugal Concessão 2051 310 Parcómetros Matosinhos, Portugal Concessão 2011 Total sob Concessão 357 4.050 ViaCatarina Porto, Portugal Gestão 578 Centro Colombo Lisboa, Portugal Gestão 6.800 Vila Lambert Lisboa, Portugal Gestão 256 Centro Vasco da Gama Lisboa, Portugal Gestão 2.555 Total sob Gestão 10.189 Total em operação 14.239 A estratégia da SPEL passa pelo crescimento e pela Assim, a SPEL apenas apresentou propostas a dois consolidação da sua quota de mercado no segmento concursos públicos: do estacionamento em zonas urbanas centrais e prosseguirá sempre que continue a criar valor para • (i) concurso para a concepção, construção e os seus accionistas. exploração de um parque de estacionamento O ano transacto foi profícuo na análise de subterrâneo (309 lugares) e exploração de uma oportunidades de investimento em diversas zona de parcómetros (140 lugares) na cidade de cidades do país (Porto, Lisboa, Leiria, Faro, Leiria, que está em fase terminal de análise pela Mafra, Ericeira, Montijo e Setúbal), que, no entanto, na sua maioria não atingiam a rendibilidade exigida. comissão de avaliação; e • (ii) concepção, construção e exploração de um parque de superfície integrado no complexo desportivo do R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 49 Silo Auto, Portugal Estádio Universitário de Lisboa (nas imediações do Administração da SPEL e pelos seus accionistas, Hospital S. Maria, Lisboa) que foi adjudicado à SPEL no Sonae Imobiliária SGPS, S.A., e SABA Aparcamientos, final de 2001 (357 lugares, para um investimento S.A. iniciado no ano de 1999 e que se pretende estimado de € 1.022 milhares). continuar durante o próximo triénio. A expansão das actividades da SPEL para o biénio de O elevado montante de investimentos realizados 2002/2003 passa, pois, pelo prosseguimento da durante o ano transacto é o resultado da estratégia construção e subsequente exploração dos 2.401 lugares de crescimento sustentado definida pelo Conselho de de estacionamento cujos parques se descrevem abaixo: Localização Parcómetros Godinho Estádio Universitário Tipo de Contrato N.o de Lugares Abertura Prevista Portimão, Portugal Concessão de longo prazo 250 Fevereiro de 2002 Matosinhos, Portugal Concessão de longo prazo 515 Março de 2002 Lisboa, Portugal Concessão de longo prazo 357 Março de 2002 Matosinhos, Portugal Concessão de longo prazo 169 Abril de 2002 Praça dos Leões Porto, Portugal Concessão de longo prazo 55 Abril de 2002 Praça Carlos Alberto Porto, Portugal Concessão de longo prazo 273 Abril de 2002 Portimão, Portugal Concessão de longo prazo 282 Julho de 2002 Porto, Portugal Concessão de longo prazo 500 Fevereiro de 2003 Brito Capelo Praça 1º de Maio Avenida da Boavista Total em construção 2.401 Todos estes parques encontram-se contratados e em No fim do ano 2001, a SPEL apresentou um construção, excepto o Parque da Boavista (Porto) que volume de negócios de € 4,9 milhões, que aguarda aprovação do projecto por parte da Câmara representam um crescimento de 12,7% face a Municipal do Porto. 2000. 5.3. Promoção Residencial SPEL – Volume de Negócios O investimento da Sonae Imobiliária no sector 6,0 residencial continua a ser realizado através da 4,9 5,0 4,3 3,8 4,0 Esta empresa dedica-se à promoção imobiliária para a venda de edifícios habitacionais nas duas 3,0 3,0 Milhares de Euro Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A. principais áreas metropolitanas de Portugal, Lisboa 2,3 2,0 e Porto, onde detém uma importante carteira 1,0 de terrenos. O segmento alvo da população que pretende atrair 0,0 1997 1998 1999 2000 2001 é o médio/alto e alto, pelo que os seus Condominio Douro Foz, Portugal empreendimentos se caracterizam sempre Durante o ano 2001 a Prædium consolidou as por apresentar elevados padrões de qualidade actividades iniciadas no ano anterior, iniciou novos e inovação. projectos e reforçou o seu portfólio. Situção Uso N.o de Apartamentos Investimento Totais Vendidos (€ milhões) Conculsão Data Torre S. Gabriel, Lisboa Concluído Residencial 126 126 31,0 2 T 2001 Condomínio Douro Foz, Porto Concluído Residencial/Retalho 61 59 16,5 1 T 2001 Aguarda Licença Residencial 135 40,0 3 T 2004 1 T 2002 Torre S. Rafael, Lisboa de construção Quinta das Sedas, Matosinhos Edifício Seda Em conclusão Residencial 78 65 11,5 Edifício Seda II Em construção Residencial 80 18 12,8 2 T 2003 Lote 3 Em fase de Projecto Residencial 80 14,8 3 T 2004 Lote 4 Não iniciado Residencial 80 16,1 n.a. Lote 5 Em apreciação na Escritórios 8,3 1 T 2003 Câmara Municipal Lote 8 Não iniciado Hotel Lote 10 Não iniciado Residencial Lote 11 Não iniciado Hotel Em apreciação Residencial/Retalho/ Quinta das Sedas, 2ª Fase, Matosinhos Country Club, Maia n.a. 80 15,0 n.a. 800 157,0 n.a. Entre 2004 Escritórios Em fase de Projecto Residencial 310 70,4 Em loteamento Residencial 420 n.a. n.a. Gaia III, Gaia Em apreciação na Residencial 300 46,0 n.a. Edifício D. João V, Em apreciação na Residencial 195 48,7 n.a. Campolide, Lisboa Câmara Municipal e 2005 Quinta da Azenha, Gondomar Câmara Municipal Total 488,1 A construção da Torre São Gabriel, em Lisboa, concluiu- O Condomínio Douro Foz, no Porto, foi concluído e -se em Julho de 2001. Esta Torre está comercializada a os seus apartamentos foram entregues aos seus 100% o que levou a que se fizessem todos os compradores, cumprindo-se assim as expectativas projectos para a 2ª Torre – Torre São Rafael – os quais criadas durante a comercialização. No final de foram todos aprovados aguardando-se a emissão da 2001, encontravam-se por vender 2 apartamentos licença de construção para dar início imediato quer da e 3 lojas. comercialização quer da construção. Torre S. Gabriel e Centro Vasco da Gama, Portugal Concluiu-se a construção do 1º edifício da Quinta das entidade independente, a Healey & Baker. Em anexo Sedas, em Matosinhos, Porto. A comercialização publica-se na íntegra o Relatório de Avaliação, decorreu bem, com 65 dos seus 78 apartamentos já produzido com referência a 31.12.2001. vendidos o que levou a que se iniciasse a construção e comercialização do 2º edifício (Edifício Seda II), do qual estão já comercializados 18 apartamentos. 6.1. Metodologia Entretanto, estão também em curso os projectos do 3º edifício residencial da Quinta das Sedas. A avaliação é preparada de acordo com os Estão em curso todos os projectos do Country Club “Practice Statements” do “RICS Appraisal and da Maia, Porto, Portugal, que se pretende submeter Valuation Manual” publicado por “The Royal à aprovação no início de 2002. Trata-se de um Institution of Chartered Surveyors” (o “Red Book”). grande projecto residencial, em condomínio fechado No caso dos activos Europeus, a metodologia e com características únicas no Grande Porto. usada para calcular o valor de mercado dos imóveis O projecto de 2ª habitação previsto para a Quinta da operacionais é a da aplicação de taxas de Azenha, na margem direita do Rio Douro, a 20 Km do rendibilidade de mercado (“yields”) diferenciadas aos Porto, não obteve aprovação pela Câmara Municipal diferentes tipos de proveitos gerados pelo imóvel de Gondomar, aguardando-se, agora, a apreciação (rendas fixas, rendas variáveis, co-geração e outros do novo projecto que entretanto foi feito, dando proveitos). A razoabilidade do valor de mercado resposta às objecções levantadas pelo Município. assim obtido é depois testada através de projecções, A procura de novas oportunidades de investimento em a 10 anos, dos proveitos gerados pelo imóvel. Lisboa, levou a que a Prædium tenha adquirido um Para os imóveis em promoção, o valor de mercado terreno, em Campolide, para onde está já garantida a no estado actual é obtido estimando o valor de viabilidade de construção de um edifício com 195 fogos mercado quando concluído e deduzindo o e para o qual foi já apresentado o projecto de investimento ainda por ocorrer (incluindo uma arquitectura. Este projecto será desenvolvido em “joint margem normal de lucro para o promotor e venture” com a empresa Espanhola Grupo LAR. encargos financeiros). Na sequência do contrato-promessa de venda que No caso dos imóveis no Brasil, é seguida a prática havia sido assinado em 2000, celebrou-se, em local de cálculo de valor de mercado que envolve a Dezembro de 2001, a escritura pela qual a Prædium preparação de projecções de proveitos a 10 anos procedeu à venda de um terreno não estratégico que são depois descontados para a data de para promoção residencial, em Matosinhos, Porto. avaliação a uma taxa de desconto de mercado. No final do ano os activos imobiliários afectos à A Empresa solicitou à Healey & Baker que, na Prædium foram independentemente avaliados a avaliação efectuada, tivesse em conta algumas preços de mercado em € 71,1 milhões. premissas que, de acordo com a classificação do “Red Book”, são consideradas especiais, nomeadamente, relativamente a centros comerciais 6. Valorização de Mercado dos Imóveis da Sonae Imobiliária inaugurados recentemente, não fossem considerados custos de investimento eventualmente ainda devidos, dado que as contas É prática da Empresa, desde 1997, publicar a da Empresa já incluem provisão para avaliação dos seus activos imobiliários efectuada por esses valores. Centro Colombo, Portugal 6.2. Valorização de Mercado dos Imóveis a 31 consolidadas de 2001. Daí resulta que os imóveis Dezembro de 2001 detidos para investimento sejam reavaliados e o seu valor de mercado seja reflectido no balanço da A Sonae Imobiliária, de acordo com a estratégia Empresa. A Empresa não considera, no entanto, que o definida, mantém-se focalizada como especialista de “Net Asset Value” que resulta desse balanço apresente Centros Comerciais e de Lazer, representando estes uma imagem fiel do seu valor, e isto por duas razões. 94,9% da parte atribuível do total do valor de Em primeiro lugar, de acordo com as IAS, não são mercado dos seus imóveis. reavaliados os imóveis em fase de promoção nem os imóveis detidos para revenda. No caso da Sonae Valor de mercado dos Activos Imobiliários propriedade da Sonae Imobiliária a 31.12.2001 Imobiliária, ficam portanto registados a custo histórico, os centros comercias em promoção e os 2,8% € 38 milhões 2,3% € 31 milhões imóveis residenciais da Prædium, quer terrenos quer edifícios em promoção. A sub-estimação de valor nestes activos pode ser significativa. Em segundo lugar, de acordo com as IAS, é contabilizado imposto diferido sobre as mais-valias latentes que são reconhecidas em balanço relativamente aos imóveis de investimento. Do ponto de vista da Empresa, a dedução deste imposto 94,9% € 1.293 milhões Comércio e Lazer Habitação Outros diferido ao NAV é discutível. Desde logo porque a Empresa não tem intenção de alienar a sua carteira de investimento no curto prazo. Depois porque, numa situação de alienação de um imóvel, a prática do mercado não é vender o imóvel em si mas vender a A totalidade do património imobiliário da Empresa empresa-veículo que o detém. Ora, em várias (propriedades incluídas no Relatório de Avaliação jurisdições é possível evitar ou diferir a tributação de independente produzido pela Healey & Baker e anexo a ganhos na alienação de acções. este Relatório) foram valorizados a 31 de Dezembro de Por todas estas razões, a Empresa calcula e publica um 2001 em € 2.348 milhões e a parte propriedade da Net Asset Value que inclui a valorização a preços de Sonae Imobiliária em € 1.362 milhões, ou seja um mercado de todos os imóveis por si detidos e não inclui crescimento de € 242 milhões ou 21,6% relativamente dedução para impostos sobre as mais-valias latentes. a 2000. Para o mesmo perímetro de 2000, o O cálculo agora efectuado é consistente com o crescimento foi de 21,9%, mesmo com uma cálculo de NAV apresentado em anos anteriores. desvalorização do Real (11,2%) relativamente ao Euro. Espera-se com esta publicação melhorar a percepção do valor da Empresa. 6.3. NAV (“Net Asset Value”) dos Imóveis 6.3.1. Pressupostos do cálculo do NAV dos Imóveis 6.3.2. NAV dos Imóveis a 31 Dezembro 2001 A Empresa decidiu adoptar International Accounting Este ano modificou-se o formato de apresentação do Standards (IAS) na preparação das suas contas NAV. O quadro abaixo compara o Valor de Mercado AlgarveShopping, Portugal das propriedades com os respectivos custos De notar que o conceito de “valor criado” é diferente históricos (líquidos de amortizações) a 31 de do conceito de “variação de valorização” utilizado nas Dezembro de 2001. A diferença entre ambos os contas. Ambos resultam da diferença entre valor de valores permite obter uma ideia aproximada do mercado e custo histórico da propriedade. Para retorno gerado por cada uma das propriedades calcular “valor criado” usamos, no entanto, uma (excluindo o efeito gerado por resultados de definição de custo histórico diferente da usada anos anteriores). no cálculo da “variação de valorização”. Sonae Imobiliária, NAV a 31.12.2001 (milhares de Euro) Valores de Mercado Activos % da Sonae Total Imobiliária AlgarveShopping Da Sonae Custo Hist. Depreciado Total % da Sonae Imobiliária Imobiliária Valor Total Valor Total Criado Criado / Custo Hist. 100% 77.566 77.566 41.159 41.159 36.407 Arrabida Shopping 50% 114.180 57.090 111.909 55.954 1.136 2,0% CascaiShopping 50% 186.808 93.404 50.813 25.407 67.997 267,6% Fase 2B 50% 14.638 7.319 631 316 7.003 2.218,4% 50% 201.446 100.723 51.445 25.722 75.001 291,6% 50% 500.498 250.249 310.178 155.089 95.160 61,4% Centro Vasco da Gama 100% 185.903 185.903 49.674 49.674 136.229 274,2% ClérigoShopping 100% 736 736 997 997 (261) (26,2%) CoimbraShopping 100% 29.265 29.265 9.281 9.281 19.984 215,3% Centro Colombo GaiaShopping 88,5% 50% 112.484 56.242 51.595 25.798 30.444 118,0% Gare do Oriente 100% 659 659 (227) (227) 886 (390,5%) Grandella 100% 3.770 3.770 2.076 2.076 1.694 81,6% GuimarãeShopping 100% 31.326 31.326 12.794 12.794 18.532 144,8% MadeiraShopping 50% 53.146 26.573 41.636 20.818 5.755 27,6% MaiaShopping 100% 41.965 41.965 21.794 21.794 20.171 92,6% NorteShopping 50% 236.344 118.172 103.998 51.999 66.173 127,3% Parque Principado 25% 131.000 32.750 117.377 29.344 3.406 11,6% Sintra Retail Park 50% 28.600 14.300 14.544 7.272 7.028 96,6% ViaCatarina 50% 60.711 31.213 38.664 19.332 11.881 61,5% Vila Lambert 100% 12.542 12.542 11.590 11.590 952 8,2% 1.822.141 1.071.044 990.484 540.467 530.577 98,2% (12,4%) Total Investimento Aegean Park 50% 28.814 14.407 32.909 16.455 (2.048) Avenida M 40 60% 27.046 16.228 26.192 15.715 512 3,3% 100% 2.584 2.584 1.542 1.542 1.042 67,6% 38,6% Espimaia Parque Açores 50% 3.012 1.506 2.174 1.087 419 100% 3.977 3.977 3.746 3.746 231 6,2% Plaza Mayor 75% 57.847 43.385 41.755 31.317 12.069 38,5% Torres Colombo 50% 39.432 19.716 0 0 19.716 – Viana Centro 50% 2.476 1.238 2.187 1.094 144 13,2% 165.188 103.041 110.506 70.955 32.086 45,2% Parque de Famalicão Total Promoção (cont.) CoimbraShopping, Portugal Sonae Imobiliária, NAV a 31.12.2001 Activos % da Sonae Valores de Mercado Custo Hist. Depreciado Total Total Imobiliária Franca Shopping (milhares de Euro) Da Sonae % da Sonae Imobiliária Imobiliária Valor Total Valor Total Criado Criado / Custo Hist. 15,72% 4.943 777 8.447 1.328 (551) Metropole Shopping 5% 37.740 1.887 19.972 999 888 89,0% Parque Dom Pedro 98% 144.265 140.687 90.239 88.001 52.686 59,9% Pátio Brasil 5,21% 56.870 2.962 20.656 1.076 1.886 175,3% Penha Shopping 7,19% 28.039 2.016 9.761 702 1.314 187,3% Tivoli Shopping 12,5% 11.960 1.495 9.915 1.239 256 20,6% Expansão Franca Shopping 16% 115 18 0 0 18 – Expansão Penha Shopping 7% 5.855 421 0 0 421 – Total Brasil (41,5%) 289.787 150.263 158.990 93.345 56.919 Country Club Maia 56% 8.286 4.640 4.196 2.350 2.290 97,5% Douro Foz 56% 2.205 1.235 2.003 1.122 113 10,1% Edifício D.João V 28% 4.976 1.393 1.496 419 974 232,5% Gaia III e Viseu 56% 4.798 2.687 6.655 3.727 (1.040) (27,9%) Prédios Privados 56% 14.995 8.397 11.411 6.390 2.007 31,4% Quinta da Azenha 56% 4.266 2.389 1.841 1.031 1.358 131,7% Quinta das Sedas 56% 23.752 13.301 18.978 10.628 2.673 25,2% S. Martinho do Porto 56% 140 78 159 89 (11) (11,8%) Torre São Gabriel 56% 760 426 730 409 17 4,1% Torre São Rafael 56% 6.910 3.870 6.701 3.752 117 3,1% 71.088 38.416 54.170 29.916 8.500 28,4% 2.348.204 1.362.763 1.314.150 734.683 628.081 85,5% Total Prædium TOTAL NAV – IAS (+) Valor criado – CascaiShopping Fase B (+) Valor criado – Concessões (+) Valor criado – Desenvolvimento 611.507 7.003 2.319 12.370 (+) Valor criado – P. D. Pedro e expansão Sonae Enplanta 53.125 (+) Valor criado – Torres Colombo 19.716 (+) Valor criado – Prædium (+) Impostos Diferidos (activo) (–) Impostos Diferidos (passivo) (+) Reavaliação Swaps Net Asset Value (1) Net Asset Value por Acção em € (1) 8.500 217.956 2.149 3.477 933.824 24,9 61,0% MadeiraShopping, Portugal No cálculo de “valor criado”, o custo histórico da propriedade inclui os custos de marketing e comercialização (como adição ao investimento) e direitos de ingresso recebidos (como dedução ao experimentado um acréscimo de preço de 25,2% entre 29.12.2000 e 13.12.2001. Neste mesmo período, as acções da Sonae Imobiliária suplantaram em cerca de 45,3% o desempenho do BVL-30. investimento). A contabilidade trata, no entanto, estes BVLP – Evolução do preço das acções Sonae Imobiliária versus PSI-30 (desde a OPV) dois valores como custo e proveito do ano, respectivamente, e não como parte do investimento. 200 O NAV, a 31 de Dezembro de 2001, da parte dos imóveis atribuíveis à Sonae Imobiliária (incluindo imóveis residenciais e outros, em Portugal e no 180 160 estrangeiro – conforme quadro) atingiu os € 934 milhões, contra € 752 milhões em 31.12.2000. 140 O crescimento experimentado foi de € 181 milhões, 120 isto é 24,1%. O NAV por acção dos imóveis atribuíveis à Empresa cifrou-se em € 24,90. 100 Sonae Imobiliária: NAV do total do imobilliário 04.12.97 16.02.98 27.04.98 06.07.98 09.09.98 16.11.98 28.01.99 08.08.99 16.06.99 23.08.99 28.10.99 10.01.00 15.03.00 25.05.00 01.08.00 09.10.00 18.12.00 26.02.01 08.05.01 13.07.01 19.09.01 27.11.01 80 1.000 934 900 Sonae Imobiliária 800 BVLP – Evolução do preço das acções Sonae Imobiliária 752 700 PSI-30 versus PSI-30 em 2001 643 135 600 125 500 459 115 400 379 105 200 95 100 85 0,0 31.12.97 31.12.98 31.12.99 31.12.00 31.12.01 7. Situação Financeira e Resultados 7.1. Mercado de Capitais 75 65 29.12.00 17.01.01 02.02.01 20.02.01 08.03.01 26.03.01 12.04.01 03.05.01 21.05.01 06.06.01 25.06.01 11.07.01 27.07.01 14.08.01 31.08.01 18.09.01 04.10.01 23.10.01 09.11.01 27.11-01 12.12.01 Milhões de Euro 300 Sonae Imobiliária As acções da Sonae Imobiliária foram cotadas pela última vez em 13.12.2001 a € 15,71, situando-se a capitalização bolsista da Empresa nos € 589.125.000. As acções da Empresa tiveram, em 2001 e enquanto cotadas, uma evolução muito positiva tendo PSI-30 Se tomado o período antes do anúncio da OPA (de 29.12.2000 a 17.10.2001), a cotação das acções da Sonae Imobiliária cresceu de 9,16% e suplantou o índice BVL-30 em 32,7%. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 56 ViaCatarina, Portugal Comparativamente com o Índice EPRA (Real Estate este índice em 27,87%. Tomando somente o período Euro Zone) as acções da Sonae Imobiliária tiveram antes do anúncio da OPA (de 29.12.2000 a também um comportamento francamente positivo no 17.10.2001) as acções da Sonae Imobiliária bateram período de 29.12.2000 a 13.12.2001, suplantando o EPRA Euro Zone em 13,05%. Evolução das acções da Sonae Imobiliária versus Evolução das acções da Sonae Imobiliária versus EPRA – EuroZone RE Index (em 2001) EPRA – EuroZone RE Index (desde início do índice) 1.250 1.300 1.200 1.250 1.200 1.150 1.150 1.100 1.100 1.050 1.050 1.000 1.000 950 900 900 850 850 800 800 29.12.00 17.01.01 02.02.01 20.02.01 08.03.01 26.03.01 12.04.01 03.05.01 21.05.01 06.06.01 25.06.01 11.07.01 27.07.01 17.08.01 31.08.01 18.09.01 04.10.01 23.10.01 09.11.01 27.11.01 13.12.01 30.12.99 03..02.00 08.04.00 11.05.00 19.05.00 23.06.00 27.07.00 31.08.00 04.10.00 09.11.00 15.12.00 23.01.00 26.02.01 30.03.01 09-05.01 12.06.01 17.07.01 21.08.01 24.09.01 29.10.01 03.12.01 950 EPRA-EuroZone RE Index Sonae Imobiliária EPRA-EuroZone RE Index Sonae Imobiliária Conforme recente solicitação da CMVM, junto se dos anúncios de factos relevantes feitos pela inclui um gráfico do comportamento do valor das Empresa durante o ano de 2001. acções da Sonae Imobiliária relativamente às datas Evolução do preço das acções da Sonae Imobiliária 2001 e anúncio de factos relevantes 17.00 Anúncio de OPA Apresentação de Contas 2000 16.00 Refinanciamento do Centro Colombo 15.00 14.00 13.00 Apresentação de Contas 3º Trim. 2001 Apresentação de Contas 1º Trim. 2001 12.00 Apresentação de Contas 1º Sem. 2001 11.00 05.12.01 09.11.01 22.11.01 15.10.01 26.10.01 01.10.01 18.09.01 05.09.01 09.08.01 23.08.01 27.07.01 16.07.01 20.06.01 03.07.01 06.06.01 24.05.01 11.05.01 10.01.00 27.04.01 12.04.01 29.03.01 16.03.01 20.02.01 05-.03.01 07.02.01 25.01.01 29.12.00 12.01.01 10.00 Centro Colombo, Portugal 7.2. Desempenho Financeiro reconhecida como proveito ou custo do exercício; 7.2.1. Alteração de políticas contabilísticas • sobre esse proveito ou custo, são reconhecidos Tal como referido anteriormente, a Empresa decidiu • dada a reavaliação dos imóveis detidos para impostos diferidos; adoptar as International Accounting Standards (IAS) investimento, não são calculadas amortizações na preparação das suas contas consolidadas de desses imóveis; 2001. As contas de 2000 e, quando necessário, as • a dívida e contratos derivados da empresa são de 1999, foram refeitas na mesma base, de modo a também reavaliados para valores de mercado. permitir comparação. As principais diferenças entre as contas IAS e as contas POC, anteriormente produzidas pela Empresa, 7.2.2. A organização da Sonae Imobiliária são as seguintes: A reestruturação de participações realizada em • os imóveis detidos para investimento são Dezembro de 2000 destinou-se a ajustar o quadro reavaliados anualmente, com base em relatório de societário do grupo à divisão pelos negócios de avaliação de entidade independente (a Sonae Promoção de Centros Comerciais, Investimento em Imobiliária já desde 1997 que publica relatório de Centros Comerciais, Gestão de Centros Comerciais, avaliação independente dos seus imóveis); Centros Comerciais Brasil, Parques de • a variação de valor no exercício dos imóveis detidos Estacionamento e Promoção Residencial. para investimento, ou imóveis em desenvolvimento Essa organização da Sonae Imobiliária mantém-se e que são concluídos e entram em operação, é pode ser ilustrada da seguinte forma: Sonae Imobiliária SGPS Sonae Imobiliária Serviços Apoio a Empresas Sonae Imobiliária Brasil BV Sonae Imobiliária Assets, SGPS Sonae Imobiliária Asset Mgm. S.A. (Empresas Proprietárias) BVs Sonae Imobiliária Developments, SGPS Sonae Imobiliária Property Mgm. SGPS SPEL S.A. Sonae Imobiliária Developments S.A. Sonae Imobiliária Gestão S.A. Sonae Imobiliária Desarollos S.A. CCC – Consultoria Centros Comerciales S.A. Sonae Imobiliária Itália S.R.L. SonaeWest Shopping AG SonaeCharagionis Services S.A. PRÆDIUM S.A. Centro Vasco da Gama, Portugal 7.2.3. Análise das contas consolidadas significativo do volume de trabalho realizado em 7.2.3.1. Demonstração de Resultados projectos da Prædium (variação de Existências). O resultado da Empresa, em IAS, teve dois componentes Em termos consolidados, a Sonae Imobiliária principais. O primeiro, Resultado Directo dos concluiu o exercício de 2001 com proveitos totais Investimentos, atingiu € 73,8 milhões – corresponde ao de € 308,6 milhões, face a € 192,3 milhões em resultado das operações e apresenta um crescimento 2000, representando um crescimento de 60,5% significativo face a 2000, devido a crescimento orgânico relativamente àquele ano. Esta variação ficou a e ao efeito dos novos centros inaugurados no período. dever-se ao aumento das rendas e a um aumento O segundo componente corresponde aos Proveitos (milhares de Euro) Demonstração de Resultados Consolidados 2001 2000 Var. % Total de Proveitos Directos dos Investimentos 308.593 192.292 60,5% FSE 202.118 109.654 84,3% Custos com o Pessoal 18.605 14.747 26,2% Outros Custos 14.117 13.339 5,8% 234.840 137.740 70,5% 73.753 54.552 35,2% 101.804 57.159 78,1% 14.729 0 Resultado Indirecto dos Investimentos 116.533 57.159 103,9% Resultado Directo e Indirecto dos Investimentos 190.286 111.711 70,3% 1.710 2.506 (31,8%) Custos Financeiros Líquidos 14.500 9.744 48,8% Resultado antes de Impostos 174.076 99.461 75,0% Impostos sobre o Resultado Directo do Investimento 14.560 10.919 33,3% Impostos Diferidos s/ Proveitos da avaliação dos Investimentos (IAS 40) 39.008 25.404 53,6% Total dos Impostos 53.567 36.323 47,5% (375) 206 120.883 62.932 Total de Custos Directos dos Investimentos Resultado Directo dos Investimentos (EBITDA) Proveitos Indirectos da avaliação dos Investimentos (IAS 40) Proveitos Indirectos da alienação de Propriedades de Investimento Amortizações Interesses Minoritários Resultado Líquido após Interesses Minoritários – – 92,1% NorteShopping, Portugal Indirectos de Investimentos (€ 116,5 milhões) e divide-se (correspondendo a Empréstimos e Outros entre Ganho de Valorização de Imóveis (€ 101,8 Passivos, Correntes e Não-Correntes menos Caixa) milhões) e Ganho de Alienação de Investimentos (€ 14,7 aumentou no ano de € 339 milhões para € 459 milhões). A este valor, foram deduzidos Impostos milhões. Ao mesmo tempo, ocorreu um incremento Diferidos correspondentes a (€ 39,0 milhões). da base de activos da Empresa, quer por Os Custo Financeiros Líquidos atingiram € 14,5 milhões. investimento quer por aumento de valor (com Os Impostos a Pagar atingem € 14,6 milhões, correspondente aumento do Capital Próprio). correspondendo a uma taxa efectiva de imposto baixa Em resultado de tudo isto, a Alavancagem dado que são calculados sobre o resultado calculado de (Endividamento em percentagem do Activo menos acordo com as normas portuguesas (POC). Caixa) cresceu apenas de 29% para 35%. O Resultado Líquido atingiu € 120,9 milhões face a Consideramos confortável este nível de Endividamento. € 62,9 milhões em 2000. Para além disso, o montante disponível em Caixa no fim do ano representa uma base sólida para o esforço de investimento previsto para 2002. 7.2.3.2. Balanço A Sonae Imobiliária continua a apresentar uma situação financeira sólida. O Endividamento (milhares de Euro) Balanço Consolidado 2000 Var.% 1.307.174 1.034.397 26,4% Outros Activos Correntes 136.782 139.088 (1,7%) Caixa 145.565 28.698 407,2% 1.589.521 1.202.183 32,2% Capital 187.125 187.125 Reservas 302.953 248.639 21,8% Resultado do exercício 120.883 62.932 92,1% 610.961 498.696 22,5% 8.387 8.884 (5,6%) Empréstimos e Outros Passivos 542.986 312.476 73,8% Impostos Diferidos Passivos 218.943 195.223 12,2% 62.122 54.687 13,6% Activos Não-Correntes 2001 Activos Correntes Total do Activo Capital Próprio Interesses Minoritários Passivo Não-Corrente Passivo Corrente Empréstimos Outros Passivos 146.122 132.217 10,5% Total do Passivo 970.173 694.603 39,7% 1.589.521 1.202.183 32,2% Capital Próprio, Interesses Minoritários e Passivo Total R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 60 ViaCatarina, Portugal Discrimina-se abaixo a composição da dívida remunerada de médio e longo prazo da Sonae Imobiliária: Detalhe de Empréstimos de Longo Prazo – líquidos da parcela de Curto Prazo Empréstimos Bancários de Longo Prazo Empresa Entidade Limite (€) Financeira Colombo, S.A. (1) Imo-R, S.A. (1) Caisgere, SGPS, S.A. SM, S.A. (1) Vasco da Gama, S.A. Montante Vencimento Utilizado (€) Tipo de Amortização Rheinhyp 112.250.000 112.250.000 19.09.2026 Anual BEI 17.608.362 14.225.704 15.06.2009 Trimestral BPI 3.673.033 2.967.424 15.06.2009 Trimestral Eurohypo, BPI 18.750.000 18.243.158 15.06.2011 Trimestral Citibank 24.939.895 14.877.276 17.12.2003 Final CGD 13.467.543 13.467.543 10.09.2004 Final CGD 9.975.958 820.639 15.11.2003 Semestral CGD 13.716.942 12.469.947 31.12.2009 Mensal BEI 24.939.895 19.867.120 15.06.2010 Anual MadeiraShopping, S.A. (1) BCP 12.220.548 11.635.610 01.05.2010 Trimestral Sintra Retail Park, S.A. (1) BPI 6.234.974 6.001.162 02.08.2010 Semestral SPEL, S.A. (1) BPI 5.611.476 5.231.497 Dez.2010 Semestral Sonae Enplanta, S.A. (1) Diversos – 1.568.926 Diversos Trimestral Prædium, S.A. CGD 9.975.958 9.975.958 13.09.2004 Final AlgarveShopping, S.A. BCP, CGD 33.668.858 19.087.779 17.04.2013 Trimestral Plaza Mayor, S.A. Rheinhyp 35.459.714 25.272.559 04.10.2017 Anual Rule, SGPS, S.A. Rheinhyp 64.843.727 64.843.727 17.07.2026 Anual Inparsa, SGPS, S.A. (1) Rheinhyp 27.500.000 27.500.000 07.11.2026 Anual Capital Plus, S.A. (1) Eurohypo, BBVA 27.750.000 25.375.000 15.03.2017 Trimestral (2) Rheinhyp 24.040.484 24.040.484 04.10.2021 Anual 486.627.367 429.721.512 Grupo Lar Parque Principado, S.A. Total de Empréstimos Bancários de Longo Prazo (€) Notas: (1) Refere-se a apenas 50% da dívida (2) Refere-se a apenas 25% da dívida Empréstimos Obrigacionistas Empresa Sonae Imobiliária SGPS, S.A. Data Emissão Montante (€) Vencimento Tipo de Amort. 20.01.98 39.903.832 20.01.2005 Final 22.12.99 50.000.000 22.12.2006 Final GuimarãeShopping, Portugal 7.2.4. Contas de Gestão por Negócio (não-auditadas) Os proveitos, em ambos os anos, incluem dois componentes. O primeiro corresponde aos fees de Finalmente, apresentam-se demonstrações de gestão de promoção imobiliária debitados a resultados não-auditadas de todos os negócios. Note-se projectos em curso. O segundo corresponde à que se tratam de contas de gestão que podem, atribuição a este negócio de parte do valor criado portanto, não respeitar fielmente as regras relativo a centros comerciais inaugurados no ano contabilísticas em vigor. As contas de 2000 (valor calculado de acordo com o quadro correspondem às contas anteriormente publicadas apresentado em 6.3.2 NAV dos Imóveis a 31 Dez re-expressas de acordo com as normas IAS. 2001). O valor criado nesses centros é dividido do seguinte modo: negócio de Investimento 90%, negócio de Promoção 10%. Tal como referido no 7.2.4.1. Promoção de Centros Comerciais e de Lazer passado, a Empresa acha que o negócio Promoção deve ser remunerado de acordo com o valor Este negócio contribuiu com € 511 mil para o efectivamente criado na fase de promoção. Resultado Consolidado, versus uma perda de € 1,214 milhões em 2000. Desenvolvimento de Centros Comerciais (milhares de Euro) Conta de Resultados 2001 2000 Var.% Project Development Fees 6.800 4.129 65% Success Fees (IAS 40) 4.610 605 11.411 4.734 Subcontratos 3.185 168 Fornecimentos e Serviços Externos 3.913 2.614 Custos com Pessoal 3.460 3.463 0% 2 139 (99%) 10.559 6.383 65% 41 69 (41%) 0 0 811 (1.719) (147%) 27 30 (11%) Resultado Operacional 838 (1.689) (150%) Resultado Financeiro (71) (11) Resultado Antes de Impostos 767 (1.701) (145%) (1.266) (617) 105% Serviços Prestados Outros Custos Custos Operacionais Amortizações Provisões Resultado Operacional Bruto Resultado Operacional Não-recorrente Imposto sobre Rendimento Impostos Diferidos Resultado Líquido do Exercício 1.521 130 511 (1.214) – 141% – 50% – – – (142%) NorteShopping, Portugal De notar ainda que os Custos Operacionais 7.2.4.2. Investimento em Centros Comerciais aumentaram significativamente de 2000 para e de Lazer 2001 (de € 6,4 para € 10,6 milhões) – um sinal claro do empenhamento da Empresa no Este negócio contribuiu com € 116,1 milhões para o crescimento futuro. Resultado Consolidado face a € 60,6 milhões, em 2000. Investimento em Centros Comerciais Conta de Resultados Proveitos de Remunerações Fixas Proveitos de Remunerações Variáveis Proveitos de Direitos de Ingresso Outros Proveitos Proveitos Operacionais dos Centros Comerciais Comissão de Gestão dos Centros Comerciais Custos com Despesas Comuns de lojas Vagas (milhares de Euro) 2001 2000 Var.% 70.458 54.103 30% 8.264 7.086 17% 16.149 3.854 – 3.795 2.953 29% 98.666 67.996 45% 4.922 3.528 40% 434 399 9% Custos de Comercialização 6.448 2.912 121% Contribuição Autárquica 3.254 2.894 12% Conservação e Reparação 3.696 5.070 (27%) Outros Custos Operacionais 4.374 4.313 1% Custos Operacionais dos Centros Comerciais 23.127 19.115 21% Resultado Operacional Bruto do Centro Comercial 75.539 48.881 55% 1.198 1.169 3% (27%) Proveitos de Escritórios Custos de Escritórios 40 55 Resultado Operacional Bruto de Escritórios 1.158 1.114 4% Proveitos Parque de Estacionamento 6.424 5.173 24% Custos Parque de Estacionamento 3.150 2.720 16% Resultado Operacional Bruto do estacionamento 3.274 2.453 33% Proveitos de Co-geração 2.044 2.592 (21%) Custos de Co-geração 1.575 2.195 (28%) 469 397 18% 7.060 2.146 Resultado Operacional Bruto da Co-geração Fornecimentos e Serviços Externos Custos com Pessoal Custos de Estrutura Resultado Operacional Bruto Total Amortizações Provisões Resultado Operacional Recorrente Resultado Operacional Não Recorrente – 322 129 7.382 2.275 150% 73.057 50.570 44% 639 1.144 (44%) 89 244 (63%) 72.329 49.183 47% 65 240 (73%) – (cont.) AlgarveShopping, Portugal Investimento em Centros Comerciais Conta de Resultados Resultado Operacional (milhares de Euro) 2001 2000 Var.% 72.393 49.423 46% 7.998 2.841 182% 24.790 12.917 92% (16.792) (10.076) 67% 55.601 39.346 41% Outros Proveitos Não Recorrentes 1.716 3.016 (43%) Outros Custos Não Recorrentes 2.477 1.968 26% 13.631 – – Proveitos Financeiros Custos Financeiros Resultado Financeiro Resultado Corrente Ganho Líquido de Valorização realizada Ganho de Valorização não realizada (IAS 40) Resultado Antes de Imposto Imposto sobre Rendimento Impostos Diferidos Resultado Líquido do Exercício 96.987 55.770 74% 165.458 96.164 72% 11.464 9.723 18% 37.896 25.885 46% 116.098 60.557 92% Os Proveitos deste negócio incluem dois componente Em IAS, todos estes valores devem ser levados à essenciais. O primeiro corresponde aos proveitos das conta de resultados. Este facto aumentará a operações – em 2001, o que chamamos Resultado volatilidade do resultado da Empresa, por um lado, Operacional Bruto de Centros Comerciais atingiu mas, por outro, aproxima as nossas contas da € 72,3 milhões face a € 49,2 milhões em 2000. realidade financeira de pagamentos/recebimentos. Este crescimento significativo resultou de três factores. O Ganho de Valorização de Imóveis foi de € 96,9 Por um lado, o crescimento orgânico do negócio, já milhões. Deste montante, € 9,9 milhões correspondem descrito neste relatório. Por outro lado, o impacto das ao ganho na venda do GaiaShopping (diferença entre o inaugurações do MadeiraShopping e do valor de mercado de 2000 do imóvel e o seu preço de AlgarveShopping, e da contribuição do primeiro ano venda). Os restantes € 87 milhões correspondem a completo de operação do Sintra Retail Park. ganhos não-realizados de valorização nas restantes Finalmente, há componentes de proveitos e custos que propriedades de investimento. têm tratamento em IAS diferente do que teriam sob O GaiaShopping gerou ainda um ganho adicional de Normas Portuguesas (POC) – esse tratamento em IAS € 13,6 milhões que resultou da anulação dos aumenta precisamente a volatilidade (no caso, o Impostos Diferidos constituídos em anos anteriores. crescimento) do resultado. Referimo-nos aos direitos de Em POC, o ganho na transacção do GaiaShopping ingresso, custos de marketing pré-abertura, fees de corresponderia à diferença entre o preço de venda comercialização por um lado e despesas de e o custo histórico do imóvel. manutenção de longo prazo por outro. Nos três O Imposto sobre o Rendimento é de € 11,5 milhões primeiros casos, a política adoptada em POC era diferi--los e é calculado ao nível das empresas individuais ou pelo prazo do contrato de utilização de loja, no último ao nível de grupos fiscais, de acordo com as Normas caso, a política adoptada era capitalizá-los. Portuguesas de Contabilidade. CascaiShopping, Portugal 7.2.4.3. Gestão de Centros Comerciais e de Lazer Os Custos de Estrutura aumentaram 20% para fazer face a esse incremento de actividade. As Este negócio teve uma performance positiva no Amortizações correspondem, em grande medida, a ano de 2001. Os Proveitos Operacionais amortização de goodwill gerado com a aquisição de Recorrentes cresceram 26% em resultado do ume empresa de gestão no estrangeiro. O Resultado início da gestão de AlgarveShopping e Financeiro gerado pela aplicação de excedentes de MadeiraShopping em Portugal, do centro tesouraria aumentou, por outro lado, em 58%, para comercial de Abadiño em Espanha, e do primeiro € 1,1 milhões. Houve uma perda Não-Recorrente de ano completo de gestão do Sintra Retail Park. No € 314 milhares na venda de imobilizado. fim do ano, a Sonae Imobiliária Gestão assumiu, A contribuição deste negócio para o Resultado por outro lado, a gestão do Arrábida Shopping. consolidado foi de € 2,8 milhões neste ano, face a O crescimento elevado em Outros Proveitos tem € 2,4 milhões em 2000 o que representa um a ver com fees de comercialização. crescimento de 17%. Gestão de Centros Comerciais (milhares de Euro) Conta de Resultados 2001 2000 Var.% Serviços de Gestão de Centros Comerciais 7.653 6.632 15% Fees de Gestão de Despesas Comuns e Fundo de Promoção 2.934 2.482 18% Outros Proveitos 4.114 2.533 62% Proveitos de Serviços de Gestão 14.701 11.647 26% Proveitos de Despesas Comuns e Fundo de Promoção 46.819 37.808 24% Custos de Despesas Comuns e Fundo de Promoção 46.703 37.873 23% Margem de Despesas Comuns e Fundo de Promoção 116 (65) (279%) Fornecimentos e Serviços Externos 6.932 5.709 21% Custos com Pessoal 3.257 2.777 17% 10.188 8.486 20% 4.629 3.097 49% 316 243 30% Resultado Operacional Recorrente 4.313 2.853 51% Proveitos Financeiros 1.276 809 58% Custos de Estrutura Resultado Operacional Bruto Amortizações Custos Financeiros Resultado Financeiro Outros Proveitos/(Custos) Não-recorrentes Resultado antes de Impostos 163 105 55% 1.113 704 58% (314) 91 (444%) 5.112 3.649 40% Imposto sobre Rendimento 2.302 1.238 86% Resultado Líquido do Exercício 2.811 2.411 17% R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 65 NorteShopping, Portugal 7.2.4.4. Centros Comerciais Brasil correspondem a serviços de promoção prestados pela Unishopping ao Parque D. Pedro. Este negócio inclui quer investimento (Sonae Na função financeira, os custos referem-se a Enplanta) quer gestão (Unishopping) quer promoção encargos com financiamentos locais e os proveitos (Parque D. Pedro) de centros comerciais. Do referem-se à capitalização de juros no projecto investimento, resultam os Proveitos Operacionais de Parque D. Pedro. Centros Comerciais, de € 1,3 milhões – a redução O negócio apresenta um Ganho Não-Realizado de face a 2000 deve-se à desvalorização do Real. € 221 mil no portfolio de cinco centros comerciais Da gestão, resultam os Proveitos de Serviços de detidos. Os Impostos Diferidos surgem devido a Gestão de € 1,3 milhões relativos aos contratos de esse ganho. gestão dos cinco centros comerciais onde a Sonae A contribuição total deste negócio para o Resultado Enplanta detém também participação. Finalmente, os Consolidado é de € 397 milhares. Proveitos de Promoção Imobiliária (€ 875 mil) Brasil (milhares de Euro) Conta de Resultados 2001 2000 Proveitos de Remunerações Fixas 1.056 1.110 (5%) 114 135 (15%) Proveitos de Remunerações Variáveis Var.% Proveitos de Direitos de Ingresso Diferidos 77 79 (3%) Outros Proveitos 58 114 (49%) Proveitos Operacionais dos Centros Comerciais 1.306 1.438 (9%) Comissão de Gestão dos Centros Comerciais 54 57 (5%) Custos com Despesas Comuns de lojas Vagas 150 88 70% Outros Custos Operacionais 258 336 (23%) Custos Operacionais dos Centros Comerciais 462 481 (4%) Resultado Operacional Bruto do Centro Comercial 844 957 (12%) Proveitos Parque de Estacionamento 126% 134 59 Custos Parque de Estacionamento 99 0 Resultado Operacional Bruto do estacionamento 35 59 (41%) 875 352 148% (24%) Proveitos de Promoção Imobiliária – Proveitos de Serviços de Gestão 1.309 1.722 Proveitos de Serviços Prestados 2.184 2.074 5% Custos com FSE's 1.033 1.087 (5%) Custos com Pessoal 1.249 900 39% Custos de Estrutura 2.281 1.988 15% 781 1.103 (29%) Resultado Operacional Bruto Total Amortizações 89 29 – Provisões 143 72 98% Resultado Operacional Recorrente 550 1.001 (45%) (cont.) R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 66 Shopping Franca, Brasil Brasil Conta de Resultados (milhares de Euro) 2001 2000 Var.% Resultado Operacional Não Recorrente (30) (39) (22%) Resultado Operacional 520 963 (46%) Proveitos Financeiros 2.806 188 – Custos Financeiros 3.178 588 Resultado Financeiro (372) (399) (7%) Resultado Corrente 148 564 (74%) Ganho de Valorização não realizada (IAS 40) 221 800 (72%) Resultado Antes de Imposto 369 1.364 (73%) Imposto sobre Rendimento Impostos Diferidos Resultado Liquido do Exercício 7.2.4.5. SPEL – Parques de Estacionamento – 207 341 (39%) (235) 524 (145%) 397 499 (20%) crescimento nos parques em operação, vários parques foram inaugurados no ano (St. Cristina em O negócio de Estacionamento contribuiu com € 600 Viseu e Infante, Cordoaria e Leões, no Porto.) milhares para o Resultado Consolidado face a € 509 As Rendas de Concessões aumentaram em linha com milhares no ano anterior, o que representa um o incremento de actividade. Os Encargos Financeiros aumento de 18%. aumentaram também na medida em que se deixaram Este crescimento de Resultados foi gerado nos de capitalizar os respectivos custos nos novos parques sob concessão que tiveram um aumento de parques inaugurados em 2001. proveitos operacionais de € 268 mil. Para além do SPEL (milhares de Euro) Conta de Resultados 2001 2000 Var.% Proveitos de Parques sob Concessão 1.467 1.267 16% Serviços de Gestão 652 623 5% Outros Proveitos 112 72 55% Proveitos Operacionais Recorrentes 2.230 1.962 14% Fornecimentos e Serviços Externos 646 598 8% Custos com Pessoal 374 350 7% Taxas de Concessão 173 145 19% Custos Operacionais Recorrentes 1.194 1.093 9% Resultado Operacional Bruto 1.037 869 19% Amortizações 101 64 58% Resultado Operacional Recorrente 936 787 19% (cont.) Centro Colombo, Portugal SPEL Conta de Resultados Resultado Operacional Não-recorrente (milhares de Euro) 2001 2000 Var.% (0) 6 (107%) 935 793 18% Proveitos Financeiros 17 11 53% Custos Financeiros 57 5 – Resultado Operacional Resultado Financeiro (40) 7 (718%) Resultado antes de Impostos 895 790 13% Imposto sobre Rendimento 295 281 5% Resultado Líquido do Exercício 600 509 18% 7.2.4.6. Prædium – Promoção Residencial se decidiu adoptar nesta obra considerada emblemática. É este prejuízo que explica o nível atingido A Prædium realizou em 2001 um volume de negócios em margem de vendas (€ 103 milhares). significativo (Vendas de € 46,8 milhões) dado que A empresa continuou a receber rendas dos edifícios concluiu a promoção e entregou os apartamentos e da Efanor (€ 658 milhares), no Porto. Os Custos de lojas vendidos nos empreendimentos Douro Foz (Porto, Estrutura e os Encargos Financeiros suportados Portugal) e Torre S. Gabriel (Lisboa, Portugal). Para foram, em termos globais, imputados aos projectos além disso, a empresa vendeu um terreno considerado em desenvolvimento. não-estratégico (Imohora, no Porto, Portugal). Os Impostos Diferidos negativos de 2000 O resultado das vendas foi positivo nos casos da Douro correspondem a perdas fiscais que a empresa Foz e da Imohora. No caso da Torre São Gabriel, a espera vir a usar em anos futuros (contabilização empresa registou, no entanto, um prejuízo que teve por de acordo com IAS). base desvios nos custos de construção, explicáveis pela A contribuição para o Resultado consolidado foi complexidade e nível de qualidade bastante elevado que de € 468 milhares. GuimarãeShopping, Portugal PRÆDIUM Conta de Resultados (milhares de Euro) 2001 2000 Var.% Vendas de Propriedades 46.775 10 – Custo das Propriedades Vendidas 46.672 12 – 103 (2) 15.624 28.676 (46%) 14.546 27.567 (47%) 1.078 1.109 (3%) Custos com Pessoal 920 902 2% Outros Custos 292 173 69% Custos Operacionais 16.836 29.750 (43%) Investimento em Imobiliário para Venda 16.089 28.770 (44%) 658 644 2% 16.747 29.414 (43%) Resultado Operacional Bruto 14 (338) (104%) Amortizações 40 378 (89%) (27) (716) (96%) 3.233 1.556 108% Custos Financeiros 2.001 1.379 45% Resultado Financeiro 1.232 177 – 114 314 (64%) 63 167 (62%) 1.257 (392) 7 105 (94%) Impostos Diferidos 415 (802) (152%) Interesses Minoritários 368 134 174% Resultado Líquido do Exercício 468 171 174% Margem de Vendas Fornecimentos e Serviços Externos Projectos e Empreitadas Outros Custos Rendas Proveitos Operacionais Resultado Operacional Proveitos Financeiros Outros Proveitos Não-recorrentes Outros Custos Não-recorrentes Resultado antes de Impostos Imposto sobre Rendimento 7.2.4.7. Centro Corporativo – – lucro – todos os custos são imputados aos vários negócios e estas contas destinam-se a permitir ter Apresenta-se ainda uma demonstração pro-forma do uma imagem completa das contas da Empresa. Centro Corporativo que engloba a sociedade-mãe, As variações entre 2000 e 2001 em Custos uma empresa de serviços corporativos e várias Operacionais tem a ver com mudanças nos critérios sociedades instrumentais. Na sociedade de serviços de classificação de alguns custos. Em termos corporativos, para além de outros departamentos, globais, os Custos Operacionais cresceram 14% em centralizaram-se os departamentos administrativos, 2001, valor que reflecte os esforço da Empresa para dos vários negócios, em Portugal, excepto da SPEL. se preparar para os desafios da internacionalização Este Centro Corporativo não é, em si, um centro de em curso. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 69 CoimbraShopping, Portugal Centro Corporativo Conta de Resultados (milhares de Euro) 2001 2000 Var.% Serviços Prestados 11.175 9.215 21% Custos Operacionais 10.110 8.845 14% Fornecimentos e Serviços Externos 5.026 5.296 (5%) Custos com Pessoal 4.878 3.329 47% Outros Custos Resultado Operacional Bruto Amortizações Resultado Operacional Não-recorrente Resultado Operacional Recorrente 206 219 (6%) 1.065 371 187% 639 768 (17%) 0 2 (100%) 426 (396) (208%) (426) 396 (208%) Resultado antes de Impostos 0 0 – Imposto sobre Rendimento 0 0 – Resultado Líquido do Exercício 0 0 – Resultado Não-Recorrente 8. O Euro Assim, desde 1999 e após a já efectuada incorporação no Capital Social de Reservas Livres 8.1. A Transição no montante de PTE 15.194.250 (€ 75.788,60) o Capital Social da Empresa cifra-se em Tal como se havia previsto no Relatório relativo ao € 187.125.000, sendo o valor nominal de cada exercício de 2000, o nível de preparação das uma das suas acções de € 4,99. empresas da Sonae Imobiliária permitia enfrentar com segurança e tranquilidade o processo de mudança para o Euro. Tal foi o que sucedeu. Todos os sistemas 9. Acções Próprias detidas pela Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. operacionais e de “back-office” de todas as unidades de negócio da Sonae Imobiliária transitaram, sem Durante o ano de 2001 a Empresa não adquiriu sobressaltos, para o Euro. acções próprias. A Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. vendeu as 49.386 acções próprias que detinha na OPA. 8.2. No Capital Social da Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. Em 1999, ao abrigo do Artº 17º do Decreto-Lei 343/98, a Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. procedeu à 10. Proposta de Dividendos do Conselho de Administração redenominação em Euro das acções representativas do seu Capital Social, utilizando o método padrão. O Conselho de Administração da Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. propôs à Assembleia Geral da Empresa a CascaiShopping, Portugal atribuição de um dividendo bruto de € 0,26 por acção, num total de € 9.750.000. • Pedro Caupers – Vogal Executivo, chefia todas as Operações da Empresa, incluindo a Gestão de Centros Comerciais, o Marketing e a Comercialização; 11. Organização e Recursos Humanos • Fernando Guedes de Oliveira – Vogal Executivo, detém a responsabilidade directa nas áreas de Em 2001, a composição do Conselho de Expansão, Desenvolvimento, Concepção e Administração da Sonae Imobiliária sofreu alterações Arquitectura de Centros Comerciais e de Lazer. no número dos seus membros, com a consequente redistribuição de responsabilidades. Este órgão é No final do ano, a Sonae Imobiliária contava com uma agora constituído por 9 elementos, dos quais quatro equipa de 557 colaboradores, dos quais 390 a são não executivos: trabalhar em Portugal. Destes, 205 trabalham para as Operações de Centros Comerciais, 16 para a • Belmiro Mendes de Azevedo – Presidente Prædium e 42 para a SPEL. Não-Executivo; • Ângelo Ribeirinho Paupério – Vogal Não-Executivo; 12. Perspectivas • Jeremy Henry Moore Newsum – Vogal Não-Executivo; • Neil Leslie Jones – Vogal Não-Executivo. A Sonae Imobiliária continuará o seu posicionamento de especialista de Centros Comerciais e de Lazer com uma perspectiva integrada do negócio. A Europa sendo os seguintes os membros executivos do continuará a ser o seu mercado fundamental, nunca Conselho de Administração: representando menos de 80% do seu NAV. Continuará concentrada nos mercados em que já • Álvaro Portela – Presidente Executivo, está presente, desenvolvendo novos projectos, mas função que acumula com a responsabilidade também renovando e expandindo projectos directa na área das Relações Institucionais, existentes, sempre com o objectivo de conseguir Ambiente e Comunicação Corporativa; produtos de qualidade e inovadores. • João Pessoa Jorge – Vogal Executivo, A Empresa manter-se-à atenta ao processo, em curso, tem a responsabilidade de todas as actividades de consolidação do sector na Europa, no qual quer da empresa no Brasil, onde reside; participar sempre que sejam identificadas oportunidades • José Edmundo Figueiredo – Vogal executivo, que sirvam a estratégia do seu negócio. superintende ao pelouro Financeiro, Controlo Mantém-se, pois, intacto o objectivo de posicionar a de Gestão, Gestão de Activos, Legal, Fusões e Sonae Imobiliária como um dos líderes Europeus de Aquisições e sector Administrativo; Centros Comerciais e de Lazer. MaiaShopping, Portugal 13. Notas Finais O Conselho de Administração agradece a todos os Lojistas dos Centros Comerciais da Sonae Imobiliária, às Entidades Oficiais, Instituições Financeiras e Fornecedores todo o apoio e confiança demonstradas. Ao Revisor Oficial de Contas agradecemos a sua cooperação no acompanhamento da actividade. Aos nossos colaboradores queremos agradecer o esforço efectuado no decorrer deste ano, bem traduzido nos resultados alcançados pela Sonae Imobiliária. Maia, 28 de Fevereiro de 2002. O Conselho de Administração Belmiro Mendes de Azevedo Presidente Não-Executivo Ângelo Ribeirinho Paupério Vogal Não-Executivo Jeremy Henry Moore Newsum Vogal Não-Executivo Neil Leslie Jones Vogal Não-Executivo Álvaro Carmona e Costa Portela Presidente João Gonçalo Sassetti Pessoa Jorge Vogal José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo Vogal Pedro José D’Hommée Caupers Vogal Fernando Maria Guedes Machado Antunes Oliveira Vogal Sonae Imobiliária Belmiro de Azevedo Ângelo Paupério Jeremy Newsum Niel Jones Álvaro Portela João Pessoa Jorge Edmundo Figueiredo Pedro Campers Fernando Oliveira José Quintela José Mena Adrian Ford Ana Maria Oliveira Joaquim Pereira Mendes Conselho de Administração Administradores Não Executivos Belmiro de Azevedo Presidente Ângelo Paupério Jeremy Newsum Neil Jones Administradores Executivos Alvaro Portela Presidente Executivo Relações Institucionais, Ambiente e Comunicação Corporativa João Pessoa Jorge Actividades no Brasil Edmundo Figueiredo Área Financeira, Controlo de Gestão, Gestão de Activos e Legal, Fusões e Aquisições e Área Administrativa Pedro Caupers Área de Operações, Gestão de Centros Comerciais, Marketing e Comercialização Fernando Oliveira Área da Expansão, Desenvolvimento, Concepção e Arquitectura de Centros Comerciais e Lazer Directores Seniores José Quintela Área de Desenvolvimento, Concepção e Arquitectura de Centros Comerciais e de Lazer José Falcão Mena Área de Negócios Ibéria Adrian Ford Área de Novos Negócios Europa (excepto Ibéria) Ana Guedes Oliveira Área de Gestão de Activos Joaquim Pereira Mendes Área de Assuntos Legais, Fusões e Aquisições R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 73 Sonae Imobiliária SGPS, A n e x o G e s t ã o a o R e l a t ó r i o e m 3 1 d e C o n s o l i d a d o D e z e m b r o d e d e 2 0 0 1 O presente anexo contém uma breve descrição das práticas da Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. sobre o Governo da Sociedade (“Corporate Governance”) e foi produzido para cumprimento do disposto no Regulamento nº 7/2001 de 20 de Dezembro de 2001 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Porque se trata de um anexo ao relatório de gestão consolidado deve ser lido em complemento e conjugação com esse documento para o qual contém remissões sempre que foi considerado mais adequado descrever o assunto no corpo do relatório de gestão, evitando assim a duplicação de informação. Governo das Sociedades Capítulo I. Divulgação de Informação 1. Organigrama relativo à repartição de competências entre os vários membros do Conselho de Administração no quadro do processo de decisão empresarial – remete para pag. 70 do Relatório de Gestão. 2. Descrição da evolução da cotação das acções, tendo em conta os factos relevantes que decorreram no ano findo - remete para pag. 56 do Relatório de Gestão: 3. A sociedade não tem uma política de distribuição de dividendos adoptada, contudo apresentou uma proposta, constante no relatório de gestão da sociedade. 4. Não existem planos de atribuição e opções de aquisição de acções adoptados ou vigentes neste exercício. 5. A sociedade utiliza a internet, correio electrónico e outras tecnologias na divulgação de informação financeira, nomeadamente através da sua página na Internet com o seguinte endereço: www.sonaeimobiliaria.com. S.A. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 76 Capítulo II. Exercício de direito de Voto e Representação de Accionistas A cada grupo de cem acções corresponde um voto, tendo os accionistas tantos votos quanto os correspondentes à parte inteira que resultar da divisão por cem do número de acções que possuam sem qualquer limite. A Assembleia Geral é constituida somente pelos accionistas com direito a voto possuidores de acções ou títulos de subscrição que as substituam que, até oito dias antes da realização da Assembleia, comprovem nos termos da Lei a sua titularidade. Os accionistas poder-se-ão fazer representar nas reuniões da Assembleia Geral por conjuge, ascendente ou descendente, administrador ou outro accionista, mediante carta dirigida ao presidente da mesa que indique o nome, domicilio do representante e data da assembleia. As pessoas colectivas far-se-ão representar pela pessoa que para o efeito nomearem através de carta cuja autenticidade será apreciada pelo Presidente da Mesa. A mesa da assembleia geral será constituida por um presidente, um vice-presidente e um secretário. Capítulo III. Regras Societárias A Sociedade tem por objecto a gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indirecta do exercicio de actividades económicas. A Sociedade pode adquirir e alienar participações em sociedades, de direito nacional ou estrangeiro, com objecto igual ou diferente do referido no artigo terceiro, em sociedades reguladas por leis especiais e em sociedades de responsabilidade ilimitada, nos termos da lei. 1. A sociedade beneficia dos serviços de auditoria interna e de gestão do risco disponibilizados pela sua accionista maioritária – Sonae SGPS, S.A.. 2. A sociedade tem conhecimento da existência de um acordo parassocial entre os seus actuais accionistas. Capítulo IV. Órgão de administração 1. Actualmente o Conselho de Administração da SONAE IMOBILIÁRIA é composto por nove membros, sendo cinco executivos e quatro não executivos. De acordo com os estatutos da empresa compete ao conselho de administração, sem prejuízo das demais atribuições que lhe conferem a lei, assegurar a gestão dos negócios sociais e efectuar todas as operações relativas ao objecto social para o que lhe são conferidos os mais amplos poderes, incluindo, nomeadamente, os seguintes: a) Representar a sociedade, em juízo e fora dele, propôr e contestar quaisquer acções, transigir e desistir das mesmas e comprometer-se em arbitragens. Para o efeito, o Conselho de Administração poderá delegar os seus poderes num só mandatário; b) Aprovar o orçamento e plano da empresa; c) Adquirir, alienar e onerar ou locar quaisquer bens imóveis ou móveis, nos termos em que a lei o admite, incluindo acções, quinhões, quotas ou obrigações; d) Trespassar ou tomar de trespasse estabelecimentos da sociedade,nos termos em que a lei o admite; e) Deliberar que a sociedade se associe com outras pessoas nos termos do artigo quinto destes estatutos; f) Deliberar a emissão de obrigações, contrair empréstimos no mercado financeiro nacional e ou estrangeiro e aceitar a fiscalização das entidades mutuantes; g) Designar quaisquer outras pessoas, individuais ou colectivas, para exercício de cargos sociais noutras empresas; h) Deliberar que a sociedade preste, às sociedades de que seja titular de acções, quotas ou partes sociais, apoio técnico e financeiro. Todos os documentos que obriguem a sociedade incluindo cheques, letras, livranças e aceites bancários terão validade quando assinados por: a) Dois administradores; b) Um administrador e um mandatário da sociedade no exercício do respectivo mandato; c) Um administrador se para intervir no acto ou actos tiver sido designado em acta pelo Conselho de Administração; d) Dois mandatários; e) Um mandatário, nos termos da alínea a) do artigo anterior; f) Um mandatário se para intervir no acto ou actos tiver sido designado em acta pelo Conselho de Administração ou nela tiverem sido conferidos poderes a qualquer administrador para o designar. Ainda de acordo com os estatutos da empresa, o Conselho de Administração reunirá, normalmente, uma vez por trimestre e, além disso, todas as vezes que o Presidente, o administrador delegado ou dois dos membros o convoquem, devendo constar das respectivas actas as deliberações que forem tomadas. Ao longo do exercício de 2001 o conselho de administração reuniu onze vezes. A remuneração dos membros dos orgãos sociais é fixada pela Comissão de Vencimentos que reune uma vez por ano ou sempre que entenda dever reunir-se. A comissão é composta por: Eng Belmiro Mendes de Azevedo, Prof. José Manuel Neves Adelino e Jeremy Henry Moore Newsum. A remuneração dos membros executivos do Conselho de Administração, no exercício de 2001 foi de: Reuneração fixa = € 873.057,70 Remuneração variável = € 423.115,85 Os membros não executivos não auferiram remuneração. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 77 Contas Consolidadas S o n a e I m o b i l i á r i a , S G P S e S u b s i d i á r i a s Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 (montantes expressos em Euro) Notas Notas 2001 2001 2000 2000 Reexpresso Reexpresso 2000 2000 POC POC Propriedades de investimento 7 1.246.933.622 973.381.572 Imobilizações corpóreas 8 35.422.775 24.421.480 612.726.354 Imobilizações incorpóreas 9 2.654.094 3.014.863 3.303.744 Investimentos em associadas 5 1.233.377 738.430 Impostos diferidos activos 21 3.296.653 4.363.098 Outros activos não correntes 10 Activos Activos não Correntes Total de activos não correntes – 634.805 – 17.633.192 28.477.479 28.477.569 1.307.173.713 1.034.396.922 645.142.472 Activos Correntes Existências 11 60.826.097 85.669.283 Clientes 12 14.994.536 8.125.350 8.125.363 Outras dívidas de terceiros 13 39.277.672 26.995.010 27.048.037 Outros activos correntes 14 21.682.854 18.298.383 32.104.862 Caixa e equivalentes de caixa 15 145.565.927 28.697.675 28.697.764 282.347.086 167.785.701 179.640.221 1.589.520.799 1.202.182.623 824.782.693 187.125.000 187.125.000 187.125.000 Total de activos correntes Total do activo 83.664.195 Capital Próprio, Interesses Minoritários e Passivo Capital Próprio Capital social 16 e 17 Acções próprias 17 Reservas 17 302.952.459 Resultado líquido consolidado do exercício 17 120.883.289 62.931.820 25.642.871 610.960.748 498.696.383 276.012.620 8.386.568 8.884.201 8.178.989 Total do capital próprio Interesses Minoritários – (711.076) (711.076) 249.350.639 63.955.825 Passivo Passivo não Corrente Empréstimos de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 18 522.960.986 284.674.373 283.214.030 Outros empréstimos 19 157.665 10.191.694 10.191.693 Outros credores não correntes 20 19.867.606 17.609.542 17.609.610 Impostos diferidos passivos 21 218.943.393 195.223.238 15.146.390 761.929.650 507.698.847 326.161.723 Total de passivos não correntes Passivo Corrente Parcela de curto prazo dos empréstimos de longo prazo 18 44.250.462 15.658.835 15.658.835 Empréstimos de curto prazo e outros empréstimos 19 17.871.707 39.028.129 39.028.129 Fornecedores 23 40.162.237 43.351.786 43.351.941 Outras dívidas a terceiros 24 34.719.194 51.511.946 51.517.081 Outros passivos correntes 25 70.851.751 37.281.425 64.802.304 Provisões 26 388.482 71.071 71.071 208.243.833 186.903.192 214.429.361 1.589.520.799 1.202.182.623 824.782.693 Total de passivos correntes Total do passivo, capital próprio e interesses minoritários O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2001. O Conselho de Administração Demonstração Consolidada de Resultados por Naturezas para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 (montantes expressos em Euro) Notas 2001 2000 2000 Reexpresso POC Proveitos operacionais Vendas 27 46.775.171 9.976 9.976 Prestações de serviços 27 236.804.579 178.272.956 178.272.992 Outros proveitos operacionais 28 141.545.984 69.934.793 44.024.557 425.125.734 248.217.725 222.307.525 Total de proveitos operacionais Custos operacionais Custo das vendas 11 Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações (46.296.595) (12.240) (12.241) (155.821.264) (109.641.534) (136.411.374) (18.604.685) (14.747.404) (17.086.864) (1.108.104) (1.319.346) (15.701.534) (1.186.702) Provisões 26 (602.097) (1.186.702) Outros custos operacionais 29 (14.117.472) (12.105.724) (5.954.250) (236.550.216) (139.012.949) (176.352.965) 188.575.518 109.204.776 45.954.560 Total de custos operacionais Resultados operacionais Resultados financeiros 30 Resultados correntes Resultados extraordinários Resultado depois de impostos Interesses minoritários Resultado consolidado do exercício O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2001. (9.744.159) (9.757.355) 99.460.617 36.197.205 – Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento (14.499.850) 174.075.668 22 – 534.801 174.075.668 99.460.617 36.732.006 (53.567.482) (36.322.590) (11.080.915) 120.508.186 63.138.027 25.651.091 375.103 (206.207) (8.220) 120.883.289 62.931.820 25.642.871 O Conselho de Administração Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa de 2001 e 2000 (montantes expressos em Euro) 2000 2001 Actividades Operacionais Recebimentos de clientes 268.571.817 194.898.684 Pagamentos a fornecedores 157.265.864 113.423.200 19.338.358 16.229.846 91.967.595 65.245.638 Pagamentos ao pessoal Fluxo gerado pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 14.757.706 10.903.193 Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (4.676.981) (16.117.843) Fluxos das actividades operacionais [1] 72.532.908 38.224.602 Actividades de Investimento Recebimentos provenientes de Investimentos financeiros 70.526.620 169.876 Imobilizações corpóreas 1.089.978 1.139.200 11.861.721 8.453.303 Juros e proveitos similares Dividendos Recebidos 812.338 Outros 450.114 746 84.740.771 402.058 10.165.183 Pagamentos respeitantes a Investimentos financeiros 17.181.298 12.052.204 Imobilizações corpóreas 188.745.331 89.962.056 Empréstimos concedidos Outros (2.646.259) 1.145.025 Fluxos das actividades de investimento [2] 16.171 204.425.395 (1.127) (119.684.624) 102.029.304 (91.864.121) Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de Empréstimos obtidos 201.407.780 32.505.023 Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 128.793 5.673.008 Vendas de acções (quotas) próprias 711.076 Outros 79.752 0 202.327.401 439 38.178.470 Pagamentos respeitantes a Juros e custos similares Dividendos Pagos Outros 24.029.626 20.335.955 7.490.123 361.747 6.753.135 31.881.496 1.841 27.090.931 Fluxos das actividades de financiamento [3] 170.445.905 11.087.539 Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 123.294.189 (42.551.980) (2.495.019) 3.047.266 Efeito das diferenças de câmbio Efeitos alteração perímetro: Alteração método consolidação 915.627 Entrada de empresas 208.073 Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período 2.878.662 1.123.700 3.131.728 6.010.390 16.492.060 58.032.363 143.404.968 18.443.507 O Conselho de Administração Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas Sonae Imobiliária SGPS, e A n e x o à s D e m o n s t r a ç õ e s C o n s o l i d a d a s e m 3 1 d e Subsidiárias F i n a n c e i r a s D e z e m b r o d e 2 0 0 1 (Montantes expressos em Euro – €) 1. Nota Introdutória A SONAE IMOBILIÁRIA, SGPS, S.A. (“Empresa” ou “Sonae Imobiliária”) tem a sua sede na Maia – Portugal, sendo a empresa-mãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 3 e 4 (“Grupo”). Os negócios do Grupo consistem no seguinte: • Investimento em Centros Comerciais • Desenvolvimento de Centros Comerciais • Gestão de Centros Comerciais; • Promoção Imobiliária de Habitação; • Gestão de Parques de Estacionamento. O Grupo opera em Portugal, Espanha, Grécia, Alemanha, Itália e Brasil. Desde 1 de Janeiro de 2001 que as empresas do Grupo da zona euro passaram a adoptar o Euro como moeda base nos seus processos e sistemas contabilísticos. Em consequência, as demonstrações financeiras a partir dessa data, passaram a ser preparadas em Euro. Para efeitos de comparabilidade, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 foram convertidas de Escudos para Euro à taxa de conversão de 1 Euro = 200,482 Escudos. 2. Principais Políticas Contabilísticas As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas são as seguintes: S.A. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 86 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Notas 3 e 4), mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (“IAS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) em vigor para os exercícios iniciados até ou em 1 de Janeiro de 2001. 2.2. Alterações nas políticas contabilísticas O Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de 2001, na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as Normas Internacionais de Contabilidade, pelo que foram derrogados alguns dos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal previstos no Plano Oficial de Contabilidade (“POC”), nomeadamente o do custo histórico relativamente a propriedades de investimento, as quais são apresentadas pelo seu justo valor (Nota 8). Os efeitos dos ajustamentos, reportados a 1 de Janeiro de 2001, relacionados com as alterações nas políticas contabilísticas no montante de € 222.683.763 foram registadas nos capitais próprios nas rubricas de reservas de ajustamento para IAS (€ 223.565.176), reservas de cobertura (montante negativo de € 946.300) e reservas de conversão cambial (€ 64.887). O Grupo voltou a preparar as suas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2000 usando os mesmos princípios contabilísticos usados em 2001 por forma a que estas pudessem ser comparáveis com as do exercício de 2001. A reconciliação entre o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício findo nessa data obtidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, e o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício findo nessa data, obtidos de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, é apresentada na Nota 17. 2.3. Princípios de consolidação São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo: a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas, foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica interesses minoritários. Na aquisição de empresas do grupo é seguido o método da compra. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo foram eliminados. As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 3. Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas excluídas da consolidação (Nota 5) são apresentados ao custo de aquisição. b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é adquirido. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto. As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se detalhadas na Nota 4. c) Investimentos financeiros em empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos. Os investimentos financeiros relativos a empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5. 2.4. Propriedades de investimento As propriedades de investimento compreendem essencialmente edifícios e outras construções em centros comerciais detidos para obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios. As propriedades de investimento são inicialmente registadas ao custo de aquisição ou produção, sendo subsequentemente registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação anual efectuada por uma entidade especializada independente (modelo do justo valor). As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício na rubrica de outros proveitos operacionais (no caso de ganhos) ou outros custos operacionais (no caso de perdas). Os activos desenvolvidos e construídos que se qualificam como propriedades de investimento só são reconhecidos como tal após o início da sua utilização. Até terminar o período de construção ou desenvolvimento do activo a qualificar como propriedade de investimento, esse activo é registado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de propriedades de investimento em curso. No final do período de desenvolvimento e construção desse activo a diferença entre o custo de produção e o justo valor nessa data é registada directamente na demonstração de resultados consolidada na rubrica de outros proveitos operacionais (no caso de ganhos) ou outros custos operacionais (no caso de perdas). Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente: manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados consolidada do exercício a que se referem. 2.5. Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após o inicio de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 87 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 88 As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Anos Edifícios e outras construções 50 Equipamento básico 10 Equipamento de transporte 5 Ferramentas e utensílios 4 Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas 10 5 As despesas correntes com reparações e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam a utilização dos bens respectivos, são capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil dos correspondentes bens. 2.6. Imobilizado incorpóreo As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. As imobilizações incorpóreas em 31 de Dezembro de 2001 compreendem essencialmente direitos de utilização de instalações, os quais são em regime de concessão, sendo amortizados linearmente durante o período da concessão (períodos que variam entre 10 e 15 anos) e diferenças de consolidação obtidas na concentração de actividades empresariais. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e associadas e o justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas no imobilizado incorpóreo na rubrica de diferenças de consolidação (Nota 9). 2.7. Locação operacional (ALD’s) Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração (“ALD”), estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como custo, pelo método das quotas constantes durante o período do aluguer. 2.8. Existências As existências, incluindo a produção em curso, são valorizadas ao menor do custo ou do valor realizável líquido. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para terminar a produção e a comercialização. O custo das existências, determinado numa base específica, inclui o imposto sobre o valor acrescentado quando este não é recuperado e todos os custos directos e indirectos relacionados com a sua produção. 2.9. Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas via provisões, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. 2.10. Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de outros empréstimos, no balanço. 2.11. Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal. Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos são reconhecidas linearmente na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos. 2.12. Encargos financeiros Os encargos financeiros são geralmente reconhecidos como custo à medida em que são incorridos. Os encargos financeiros directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos são capitalizados fazendo parte do custo do activo. O início da capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou final de produção ou construção do activo. 2.13. Derivados O Grupo utiliza derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Derivados para negociação (especulação) não são utilizados pelo Grupo. Os instrumentos financeiros derivados (“cash flow hedges”) utilizados pelo Grupo respeitam a “swaps” de taxa de juro para cobertura do risco de taxa de juro em empréstimos obtidos. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos “swaps” de taxa de juro é em tudo idêntico às condições estabelecidas para os empréstimos contratados. Os “swaps” de taxa de juro utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro nos seus empréstimos são inicialmente registados pelo seu justo valor como activo ou passivo por contrapartida da rubrica de “reserva de cobertura” no capital próprio, sendo transferidos desta reserva posteriormente para a demonstração de resultados durante o período de vida do “swap”. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 89 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 90 2.14. Provisões As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. 2.15. Especialização de exercícios As empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas no balanço consolidado nas rubricas de outros activos correntes ou outros passivos correntes, respectivamente. 2.16. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do grupo. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. 2.17. Rédito Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante das provisões possa ser razoavelmente quantificado. Os proveitos decorrentes de prestações de serviço, respeitam essencialmente a rendas fixas e variáveis das lojas, despesas comuns recuperadas dos lojistas e receitas de exploração de parques de estacionamento e são reconhecidos no exercício a que respeitam. Os proveitos decorrentes de direitos de ingresso nas lojas, são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada na rubrica de outros proveitos operacionais, quando facturados aos lojistas. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 91 2.18. Classificação de balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço, são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. 2.19. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício. 2.20. Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras São tratadas como entidades estrangeiras aquelas que operando no estrangeiro têm autonomia organizacional, económica e financeira. Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existente à data do balanço e os custos e proveitos dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica de “reserva de conversão cambial”. As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das filiais e associadas estrangeiras foram as seguintes: 2001 Real Dracma 2000 00.12.31 Média do Ano 00.12.31 Média do Ano 0,488660 0,480450 0,550992 – – – 0,606970 – 2.21. Informação por segmentos Em cada exercício são identificados todos os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis ao Grupo. Informação detalhada ao nível dos segmentos de negócio e geográficos identificados é incluída na Nota 32. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 92 3. Empresas do Grupo Incluídas na Consolidação As empresas do grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, são as seguintes: Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido 01.12.31 00.12.31 Maia – – Maia 100% 100% Lisboa 100% 100% Empresa mãe Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. Filiais Serviços Corporativos 1) 3) Sonae Imobiliária III, S.A. Empresas de Investimento AlgarveShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. 2) Ascendente - Imobiliária, Serviços de Gestão de Activos, S.A. Maia 100% – Lisboa 100% 100% Datavénia - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100% Espimaia - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100% Caisgere, SGPS, S.A. Fimaia-Serviços na Área Económica e Gestão de Invest., S.A. Fortuna del Piero, S.A. Maia 100% 100% Madrid (Espanha) 60% 60% Maia 100% 100% GuimarãeShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. 1) Imogermany, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% 4) Imoprædium, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% 1) Imospain, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% Imospain III, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% Imospain V, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% Imospain XI, BV Amesterdão (Holanda) 100% – Imovalue, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% LoureShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100% MaiaShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100% Omala - Imobiliária e Gestão, S.A. Porto 100% 100% Paracentro - Plan.Comerc.e Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100% Parque de Famalicão - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100% Madrid (Espanha) 75% 75% Prediguarda - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100% RPU, SGPS, S.A. Maia 100% 100% Rule, SGPS, S.A. Maia 100% 100% Düsseldorf (Alemanha) 100% 100% Porto 100% 100% 2) Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A. 1) Sonae Germany, GmBH 1) 5) Sonae Imobiliária Asset Management, S.A. (cont.) Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido 01.12.31 00.12.31 Sonae Imobiliária Assets, SGPS, S.A. Porto 100% 100% Vasco da Gama - Promoção de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100% Vila Lambert - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100% Empresas de Gestão Colombogest - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100% 100% Madrid (Espanha) 60% 60% Porto 100% 100% Pridelease Investments, Ltd Cascais 100% 100% Sonae Imobiliária - Gestão, S.A. Lisboa 100% 100% Sonae Imobiliária Property Management, SGPS, S.A. Porto 100% 100% Vasco da Gama Dois Gest - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100% ViaCatarina Gest - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100% Centro Residencial da Maia - Urbanismo, S.A. Porto 56% 56% Country Club da Maia - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56% CCC - Consultoria de Centros Comerciales, S.A. NorteShopping - Gestão de Centro Comercial, S.A. Empresas Proprietárias de Promoção Imobiliária de Habitação Empreendimentos Imobiliários da Quinta da Azenha, S.A. Maia 56% 56% Imoclub - Serviços Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56% Imohora - Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56% Imohotel - Empreendimentos Turísticos Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56% Imosedas - Imobiliária e Serviços, S.A. Matosinhos 56% 56% Prædium - Desenvolvimento Imobiliário, S.A. Porto 56% 56% Prædium II - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56% Prædium III - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56% Prédios Privados Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56% Predisedas - Predial das Sedas, S.A. Matosinhos 56% 56% Promosedas - Promoção Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56% Maia 56% 56% Torre São Gabriel - Imobiliária, S.A. Torre São Rafæl - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56% Matosinhos 56% 56% Sonae Imobiliária Development II, S.A. Maia 100% 100% Sonae Imobiliária Development, SGPS, S.A. Porto 100% 100% Madrid (Espanha) 100% 100% Düsseldorf (Alemanha) 75.1% 75.1% Urbisedas - Imobiliária das Sedas, S.A. Empresas de Desenvolvimento 6) 1) Sonae Imobiliária Desarrollo, S.L. Sonae West Shopping, AG (cont.) R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 93 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 94 Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido 01.12.31 00.12.31 100% 100% Empresas no Brasil 7) Dom Pedro I, BV Amesterdão (Holanda) 8) Dom Pedro II, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% São Paulo (Brasil) 97.52% 94% 1) 9) Sonae Imobiliária Brasil, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% 10) Amesterdão (Holanda) 100% 100% São Paulo (Brasil) 100% 100% Parque Dom Pedro Shopping, S.A. Sonaeimo, BV Sonaeimo - Empreendimentos Comerciais, S.A. 1) Filiais excluídas da consolidação no exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 por não serem materialmente relevantes 2) Filiais constituídas em 2001 3) Ex. - Ground - Empreendimentos Imobiliários S.A. 4) Ex. - Imoitalie, BV 5) Ex. - Sonae Imobiliária e Serviços II, S.A. 6) Ex. - GreenShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. 7) Ex. - Gal Park, BV 8) Ex. - Sunlet, BV 9) Ex. - Imospain VI, BV 10) Ex. - Imospain IV, BV Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação integral, conforme indicado na Nota 2.3.a). 4. Empresas Controladas Conjuntamente As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, são as seguintes: Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido 01.12.31 00.12.31 Porto 50% 50% Parques de estacionamento SPEL - Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A. Empresas de Investimento 2) Aegean Park Constructions Real Estate and Develop., S.A. 3) Capital Plus - Investimentos e Participações, S.A. 4) Centerstation - Imobiliária, S.A. Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A. 1) Atenas (Grécia) 50% 50% Vila Nova de Gaia 50% – Maia 50% – Lisboa 50% 50% Grama - Grandes Armazéns, S.A. Matosinhos 50% 50% Grupo Lar Parque Principado, SL Madrid (Espanha) 25% – Porto 50% 50% Imogreece, BV Amesterdão (Holanda) 50% 50% Imogreece II, BV Amesterdão (Holanda) 50% 50% Maia 50% – Imo R - Sociedade Imobiliária, S.A. 5) 6) Inparsa - Indústria e Participações, S.A. (cont.) Firma Percentagem do Capital Detido 01.12.31 00.12.31 Maia 50% 100% Vila Nova de Gaia 50% – MadeiraShopping - Sociedade de Centros Comerciais, S.A. Funchal 50% 50% Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia 50% 50% Sintra Retail Park - Parques Comerciais, S.A. Maia 50% 50% SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Lisboa 50% 50% 6) Lisedi - Urbanização e Edifícios, S.A. 3) LL Porto Retail SGPS, S.A. 6) Sede Social Sóguia - Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 50% 50% Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 50% 100% ViaCatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 50% 50% Vila Nova de Gaia 50% – Maia 28% 56% Atenas (Grécia) 50% 50% Sonae Enplanta, S.A. São Paulo (Brasil) 50% 50% Unishopping Administradora, Ltda São Paulo (Brasil) 50% 50% Unishopping Consultoria, Ltda São Paulo (Brasil) 50% 50% Empresas de Gestão 3) CCG - Centros Comerciais de Gaia, S.A. Empresas Proprietárias de Promoção Imobiliária de Habitação 7) Andar - Sociedade Imobiliária, S.A. Empresas de Desenvolvimento 1) Sonae Charagionis Services, S.A. Empresas no Brasil 1) Filiais excluídas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 por não serem materialmente relevantes. 2) Ex.- Sonae Charagionis, S.A. 3) Filiais adquiridas em 01.12.27, através da aquisição de 50% do capital social da empresa LL Porto Retail, SGPS, S.A.. Esta empresa detém 100% do capital social da sociedade Capital Plus - Investimentos e Participações, S.A. (detentora do centro comercial Arrábida Shopping) que por sua vez detém a empresa CCG - Centros Comerciais de Gaia, S.A. 4) Filial adquirida em Dezembro de 2001 5) Filial adquirida em Abril de 2001 6) Em 01.12.27 foi alienado 50% do capital social da Inparsa - Indústrias e Participações, SGPS, S.A., que detém 100% do capital social das sociedades Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A. e Lisedi - Urbanização e Edifícios, S.A., detentoras do centro comercial GaiaShopping 7) Alienação de 50% do capital em Dezembro de 2001 Estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação proporcional, conforme indicado na Nota 2.3.b). R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 95 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 96 5. Investimentos em Associadas As empresas associadas e empresas do Grupo excluídas da consolidação, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, são as seguintes: Firma Sede Social Percentagem Valor de do Capital Detido Balanço 01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31 20% 20% 284.661 263.237 284.661 263.237 50% 9.096 9.096 Empresas associadas Sonaegest - Soc. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Maia Empresas associadas excluídas da consolidação: Imogreece III, BV Amesterdão (Holanda) 50% Ponta Delgada (Açores) 50% – 25.000 – Cayman 50% 50% 3.556 3.556 Torre Colombo Ocidente - Imobiliária, S.A. Porto 50% 50% 25.000 25.000 Torre Colombo Oriente - Imobiliária, S.A. Porto 50% 50% 25.000 25.000 87.652 62.652 Micaelense Shopping Empreendimentos Imobiliários, S.A. SM (Cayman) INS Empresas do grupo excluídas da consolidação 5ª Coluna - Gestão e Promoção 1) 1) de Empreend. Imobiliários, S.A. Maia 100% – 50.000 – Alfange - Imobiliária e Gestão, S.A. Maia 100% – 50.000 – Centro Retail Park - Parques Comerciais, S.A. Maia 100% – 50.000 – Ciclop - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% – 50.000 – Gaiaproject - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 56% 56% 50.000 50.000 Galp Park, S.A. Madrid (Espanha) 100% 100% 61.000 – Imobrasil I, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.500 – Imobrasil II, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18 500 – Imofrance, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 – Imogermany, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% – 18.161 Imoitalie II, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 – Imospain, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% – 18.161 Imospain II, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% 18.161 18.161 Imospain VII, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% 18.200 18.200 Imospain VIII, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 – Imospain IX, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 – Imospain X, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 – Inmo Development & Investments, S.A. Immo Project, Gmbh Martimope - Sociedade Imobiliária, S.A. Madrid (Espanha) 100% 100% 61.000 – Düsseldorf (Alemanha) 100% 100% 28.037 – Maia 56% 56% 50.000 24.940 (cont.) Firma Sede Social Percentagem Valor de do Capital Detido Balanço 01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31 100% – 50.000 – 90% 90% 4.959 4.959 Parque Jóquei - Empreend. Comerciais, Ltda São Paulo (Brasil) 90% 90% 4.959 4.959 Procoginm, S.A. Madrid (Espanha) 100% – 61.000 – Proyecto Shopping 2001, S.A. Madrid (Espanha) 100% 100% Nó Górdio, SGPS, S.A. Maia Parque Alegre - Empreend. Comerciais, Ltda São Paulo (Brasil) – 60.500 Querubim - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% – 50.000 – 1) Rule, SGPS, S.A. Maia 100% 100% – 50.000 1) Sonae Imobiliária III, S.A. Maia 100% 100% – 50.000 1) Sonae Imobiliária Asset Management, S.A. Porto 100% 100% – 50.000 1) Sonae Imobiliária Brasil, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% – 18.200 1) Sonae Imobiliária Desarrollo, S.L. Madrid (Espanha) 100% 100% – 3.100 Sonae Imobiliária Itália, Srl Sondrio (Itália) 100% 100% 75.548 10.000 Transalproject 2000, Srl Sondrio (Itália) 100% 100% 200 13.200 861.064 412.541 1.233.377 738.430 1) Filiais excluídas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 por não serem materialmente relevantes. As empresas associadas foram incluídas na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.3.c). Algumas empresas do grupo e associadas foram excluídas da consolidação, dado serem imateriais quer individualmente quer no seu conjunto para as demonstrações financeiras consolidadas, encontrando-se registadas nas demonstrações financeiras anexas pelo método do custo (Nota 2.3.a)). 6. Aquisição e Alienação de Filiais As principais aquisições e alienações de filiais ocorridas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2001 foram as seguintes: Aquisição de filiais Em Dezembro de 2001 foi adquirido 50% do capital da empresa LL Porto Retail SGPS, S.A. com sede em Vila Nova de Gaia, detentora do centro comercial Arrábida Shopping através da empresa Capital Plus - Investimentos e Participações, S.A., por um montante de € 12.415.934. Esta empresa e as suas participadas, foram integradas pelo método proporcional nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. Em virtude da aquisição se ter reportado a 31 de Dezembro de 2001 não foram integrados na demonstração de resultados consolidada os custos e proveitos deste grupo de empresas. Em Dezembro de 2001 foi adquirido 50% do capital da empresa Centerstation - Imobiliária, S.A. com sede na Maia, detentora do projecto do centro comercial Viana Centro, por um montante de € 1.389.601. Esta empresa foi integrada pelo método proporcional nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 97 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 98 Em virtude da aquisição se ter reportado a 31 de Dezembro de 2001 não foram integrados na demonstração de resultados consolidada os custos e proveitos desta subsidiária. Alienação de filiais Em Dezembro de 2001 foi alienado 50% do capital da empresa Inparsa - Indústria e Participações, SGPS, S.A. com sede na Maia e detentora do centro comercial GaiaShopping, através das suas subsidiárias detidas a 100% Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A. e Lisedi - Urbanização e Edifícios, S.A., por um montante de € 16.183.873, do qual resultou uma mais valia para o Grupo de € 14.728.612 (Nota 28). Desta forma este grupo de empresas foi integrado nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional. Em virtude da alienação se ter reportado a 31 de Dezembro de 2001 foram considerados na demonstração de resultados consolidada a totalidade de custos e proveitos deste grupo de empresas. Efeito das aquisições e alienações de filiais As aquisições e alienações acima mencionadas tiveram o seguinte impacto nas demonstrações financeiras consolidadas: Aquisições Caixa e equivalentes de caixa (I) Propriedades de investimento (Nota 7) Imobilizações corpóreas 4.326.668 13.508 58.460.375 56.242.000 15.833 Existências Alienações – 6.183 – Clientes 216.745 416.141 Outros activos 990.443 1.020.117 (60.613.761) (56.242.688) 3.396.303 1.455.261 11.300.103 – 389.601 – (1.280.472) – Dívidas a pagar Activos e passivos identificáveis à data da aquisição Impostos diferidos passivos (Nota 21) Goodwill (Nota 9) Variação no justo valor das propriedades de investimento adquiridas (Nota 28) Minoritários – Diferenças de conversão cambial existentes no capital próprio – – Mais / (menos) valia na alienação (Nota 28) – 14.728.612 Valor da Compra / alienação Fluxo de caixa líquido – (II) 13.805.535 16.183.873 (II-I) (9.478.867) (16.170.365) e C o n t a s 2 0 0 1 99 R e l a t ó r i o 7. Propriedades de Investimento Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte: 2001 2000 Propriedades de investimento Propriedades de investimento Em exploração Saldo inicial Em curso Total Em exploração – – – 121.499.267 973.381.572 765.366.439 35.437.611 800.804.050 851.882.305 121.499.267 973.381.572 765.366.439 35.437.611 800.804.050 5.434.160 166.509.155 171.943.315 – 93.355.950 93.355.950 103.740.094 (103.740.094) – 7.294.294 (7.294.294) – 42.430.641 – 42.430.641 6.048.706 – 6.048.706 Ganhos (Nota 28) 58.106.925 – 58.106.925 46.018.019 – 46.018.019 Perdas (Nota 29) (14.170) – (14.170) (15.000) – (15.000) 58.460.375 27.169.847 – 27.169.847 – Adições – Total 851.882.305 Ajustamentos efectuados para IAS – Em curso – Adições por transferência para propriedades de investimento: Custo de produção Ajustamento para justo valor (Nota 28) Variação no justo valor das propriedades de investimento entre anos: Adições por concentração de actividades empresariais (Nota 6) 57.366.700 1.093.675 Alienações de propriedades de investimento (Nota 6) Diferenças de conversão cambial Saldo final (56.242.000) – (56.242.000) – – (1.133.036) – (1.133.036) – – 1.061.571.619 185.362.003 1.246.933.622 851.882.305 121.499.267 – 973.381.572 Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 o montante das propriedades de investimento em exploração respeitava ao justo valor da proporção detida nos seguintes centros comerciais: 01.12.31 % detida Centro Colombo Yield 00.12.31 Montante % detida Yield Montante 50% 6,50% 248.525.049 50% 6,50% 240.770.000 100% 6,25% 185.903.000 100% 6,50% 166.798.000 NorteShopping 50% 6,75% 118.172.000 50% 7,00% 112.035.000 CascaiShopping 50% 6,75% 93.404.000 50% 7,00% 84.122.265 GaiaShopping 50% 7,25% 56.242.000 100% 7,75% 92.572.000 ViaCatarina 50% 7,50% 30.755.000 50% 7,50% 28.556.000 MaiaShopping 100% 7,75% 41.965.000 100% 8,00% 39.206.000 CoimbraShopping 100% 7,75% 29.265.000 100% 8,00% 27.988.000 GuimarãeShopping 100% 7,75% 31.326.000 100% 8,00% 28.107.000 Vila Lambert 100% 8,75% 8.321.870 100% 8,50% 8.336.040 Sintra Retail Park 50% 8,25% 14.300.000 50% 8,00% 13.343.000 Sonae Enplanta – Brasil 50% 9.137.000 50% Arrábida Shopping 50% 7,25% 57.366.700 n.a. n.a. – AlgarveShopping 100% 8,25% 77.566.000 100% n.a. – MadeiraShopping 50% 8,50% 26.573.000 50% n.a. – Parque Principado – Espanha 25% 32.750.000 n.a. n.a. Centro Vasco da Gama 10.049.000 1.061.571.619 – 851.882.305 O justo valor de cada propriedade de investimento em exploração foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente. A avaliação destas propriedades de investimento foi efectuada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS Appraisal and Valuation Manual” publicado pelo “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“Red Book”), sediado em Inglaterra. No caso das propriedades de investimento europeias, a metodologia usada para calcular o valor de mercado dos imóveis operacionais foi o da aplicação de taxas de rendibilidade de mercado (“yields”) diferenciadas aos diferentes tipos de proveitos gerados pelo imóvel (rendas fixas, rendas variáveis, co-geração e outros proveitos). A razoabilidade do valor de mercado assim obtido é depois testada através de projecções, a 10 anos, dos proveitos líquidos gerados pelo imóvel. No caso das propriedades de investimentos localizadas no Brasil, foi seguida a prática local de cálculo de valor de mercado que envolve a preparação de projecções de proveitos a 10 anos que são depois descontados para a data de avaliação a uma taxa de desconto de mercado. Na avaliação das propriedades de investimento, foi igualmente tomado em conta algumas premissas que, de acordo com a classificação do “Red Book”, são consideradas especiais, nomeadamente, em relação a centros comerciais inaugurados recentemente, nos quais não foram consideradas despesas de investimento eventualmente ainda devidas, em virtude de esses montantes se encontrarem devidamente provisionados nas demonstrações financeiras anexas. Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 o montante das propriedades de investimento em curso era composto como segue: 01.12.31 00.12.31 MadeiraShopping – 13.597.775 AlgarveShopping – 17.055.174 Expansão do CascaiShopping - 1ª fase – 6.023.759 Portugal 315.693 Expansão do CascaiShopping - 2ª fase – Setúbal Retail park 1.112.835 896.154 LoureShopping 8.351.534 7.259.252 Viana Centro 1.093.675 – Brasil 90.123.565 29.434.818 Plaza Mayor 41.717.881 15.871.518 Avenida M40 26.192.124 16.105.537 Parque D. Pedro Shopping Espanha Grécia Aegean Park 16.454.696 15.255.280 185.362.003 121.499.267 Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 as seguintes propriedades de investimento tinham sido dadas como garantia de empréstimos bancários contraídos: • Centro Colombo • Centro Vasco da Gama • NorteShopping • CascaiShopping • GaiaShopping • ViaCatarina • MaiaShopping • CoimbraShopping • GuimarãeShopping • Sintra Retail Park • Arrábida Shopping • AlgarveShopping • MadeiraShopping • Parque Principado Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 não existem, para além das acima indicadas, obrigações contratuais significativas de compra, construção ou desenvolvimento de propriedades de investimento ou para a sua reparação ou manutenção. 8. Imobilizações Corpóreas Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 101 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 102 Terrenos e Edifícios e Equipamento Equipamento recursos outras básico de transporte naturais construções Activo Bruto Saldo inicial 147.715.102 350.284.918 71.433.196 Ajustamentos efectuados na conversão para IAS (142.415.590) (338.812.930) (68.360.667) (4) 5.299.512 11.471.988 3.072.529 206.957 508.709 764.194 120.897 (2.016) (50.274) (86.083) (11.975) (12.885) Saldo inicial reexpresso 206.961 Adições – Alienações – Transferências e abates – Diferenças de conversão cambial – – (6.126) Alteração de perímetro – – 9 9 3.742.507 252.729 57.731 Saldo final – 7.903.970 5.299.512 19.884.667 Amortizações Acumuladas Saldo inicial – 23.345.353 25.671.651 Ajustamentos efectuados na conversão para IAS – (22.443.282) (24.477.408) (3) Saldo Inicial reexpresso – 902.071 1.194.243 57.728 Amortizações do exercício – 313.710 299.903 40.672 Alienações e abates – (7.217) (10.101) Transferências – (54.356) (6.512) Diferenças de conversão cambial – – (986) (1.372) Alteração de perímetro – – Saldo final – 1.214.901 1.431.587 80.415 18.669.766 2.310.920 172.314 Valor Líquido 5.299.512 – (880) – Em 31 de Dezembro de 2001 as imobilizações corpóreas em curso respeitam essencialmente a investimentos de expansão da subsidiária SPEL - Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A. iniciados em 2000 e relacionados com a construção de diversos parques de estacionamento situados na cidade do Porto, Matosinhos e Portimão, os quais têm conclusão prevista para 2002 e 2003. Durante o exercício de 2001 foram capitalizados na rubrica “Imobilizações em curso” encargos financeiros no montante de € 194.809 pela subsidiária SPEL - Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A.. 9. Imobilizações Incorpóreas Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: – 2000 2001 Equipamento Ferramentas Outras Imobilizações administrativo e utensílios imobilizações em curso Total Adiantamentos Total por conta de corpóreas imobilizações 2.985.445 123.318 5.660.773 81.323.675 6.806.107 666.539.495 466.991.032 (2.177) (41.189) (5.207.507) (76.439.760) (6.806.107) (638.085.931) (441.121.918) 2.983.268 82.129 453.266 4.883.915 – 28.453.564 25.869.114 620.663 30.257 114.726 10.080.686 – 12.240.132 3.783.498 (1.073) (7.482) – (107.274) (810.109) (48.077) (7.560.516) – (1.029.445) 34.530 (46.429) – (1.221.595) (5.169) (11.663) – – – – (30.674) (357) (15.866) – – – – (15.848) (423.112) 7.396.603 – 39.510.455 28.453.564 2.308.378 107.217 518.842 1.439.890 79.454 3.219.062 – – 53.813.141 37.793.851 (1.654) (33.304) (2.825.407) – – (49.781.058) (34.268.550) 1.438.236 46.150 393.655 – – 4.032.083 3.525.301 295.783 20.697 32.546 – – 1.003.311 990.529 (1.594) – – (54.981) (231.432) (51.954) 25.330 (36.069) (769.835) – – (888.070) (377) (4.533) – – – – (2.735) (1.928) – – – – (1.928) (277.644) – 925.810 62.314 372.653 – – 4.087.680 4.032.084 1.382.568 44.903 146.189 7.396.603 – 35.422.775 24.421.480 2001 Goodwill Propriedade 2000 Outros Total Total industrial Activo Bruto Saldo inicial 2.120.794 Ajustamentos efectuados na conversão para IAS 7.196.023 Saldo inicial reexpresso 9.316.817 3.602.967 4.483.325 10.207.086 12.529.803 (621.055) (4.483.325) 2.091.643 (2.397.079) – 12.298.729 10.132.724 389.601 – – 389.601 2.166.005 Alienações e abates (2.120.794) – – (2.120.794) Saldo final 7.585.624 2.981.912 – 10.567.536 Saldo inicial 2.120.794 1.532.242 3.250.306 6.903.342 8.628.046 Ajustamentos efectuados na conversão para IAS 5.818.328 (187.498) (3.250.306) 2.380.524 (3.238.540) Saldo inicial reexpresso 7.939.122 1.344.744 – 9.283.866 5.389.506 596.887 153.483 – 750.370 3.894.360 – (2.120.794) Adições (Nota 6) 2.981.912 – 12.298.729 Amortizações Acumuladas Amortização do exercício Alienações e abates (2.120.794) Saldo final 6.415.215 1.498.227 – 7.913.442 9.283.866 1.170.409 1 483.685 – 2.654.094 3.014.863 Valor Líquido – – R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 103 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 104 Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2001 foi abatido o “goodwill” relativo à subsidiária Grama – Grandes Armazéns, S.A., por se encontrar totalmente amortizado. Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 o “goodwill” era detalhado como segue: 01.12.31 Ano de Montante Aquisição Taxa de amortização 00.12.31 Amortização Amortização do exercício acumulada Valor Valor contabilístico contabilístico Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A. 1996 2.984.293 20% – 2.984.293 – Centro Residencial da Maia, S.A. 1996 1.754.806 20% – 1.754.806 – – Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A. 1998 527.509 20% 211.004 527 509 – 211.004 Consultoria de Centros Comerciais, SL 1999 1.518.231 20% 303.646 910.939 607.292 910.938 Fimaia – Serv. Econ. e Gestão de Inv., S.A. 1999 365.973 20% 73.195 219.584 146.389 219.584 Consultoria de Centros Comerciais, SL 2000 45.211 20% 9.042 18.084 27.127 36.169 Centerstation – Imobiliária, S.A. 2001 389.601 20% – 7.585.624 596.887 – 6.415.215 – 389.601 n.a. 1.170.409 1.377.695 10. Outros Activos Não Correntes Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: 01.12.31 00.12.31 14.877.278 23.854.910 Empréstimos a empresas do grupo integradas pelo método proporcional ou excluídas da consolidação: Imo R - Sociedade Imobiliária, S.A. Micaelense Shopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Imogreece, BV Outras Adiantamentos por conta de investimentos financeiros Outros devedores Outros 1.099.849 – 67.781 767.421 840.087 2.868.953 748.197 – – 17.633.192 67.438 898.198 20.559 28.477.479 Os empréstimos a empresas do grupo integradas pelo método proporcional não são eliminados no processo de consolidação quando as contribuições dos sócios não são proporcionais à sua posição no capital da empresa. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 105 11. Existências Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: 01.12.31 00.12.31 Produtos e trabalhos em curso 27.172.853 51.693.599 Mercadorias 33.653.244 33.975.684 60.826.097 85.669.283 – – 60.826.097 85.669.283 Provisão para existências O custo das existências vendidas nos exercícios de 2001 e 2000 ascendeu a € 46.296.595 e € 12.240 respectivamente. O movimento ocorrido nos produtos e trabalhos em curso e nos produtos acabados durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2001 foi como segue: Produtos Produtos e trabalhos acabados Total em curso Saldo Inicial 51.693.599 Valores capitalizados no exercício 20.616.635 – 51.693.599 – 20.616.635 (45.137.381) (45.137.381) (45.137.381) 45.137.381 – 27.172.853 – 27.172.853 01.12.31 00.12.31 Clientes da área de gestão de centros comerciais 5.539.029 6.090.224 Clientes da área de Habitação 2.240.348 85.094 Brasil 4.476.549 558.332 Outros Clientes 2.395.535 1.144.815 Saídas para venda Transferências – 12. Clientes Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: Clientes correntes: Clientes conta letras Clientes de cobrança duvidosa Provisão para clientes de cobrança duvidosa (Nota 26) 143.525 212.856 7.192.320 6.922.140 21.987.306 15.013.461 (6.992.770) (6 888.111) 14.994.536 8.125.350 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 106 13. Outras Dívidas de Terceiros Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: Câmara Municipal de Lisboa 01.12.31 00.12.31 7.776.954 10.764.937 Estado e outros entes públicos 18.455.665 7.854.532 Adiantamentos a fornecedores 873.386 1.188.849 Outros Provisão para devedores de cobrança duvidosa (Nota 26) 12.291.237 7.306.262 39.397.242 27.114.580 (119.570) (119.570) 39.277.672 26.995.010 O montante de € 7.776.954 a receber da Câmara Municipal de Lisboa respeita aos trabalhos executados pela subsidiária Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A. (“Colombo”) na área circundante do Centro Colombo, por conta da Câmara Municipal de Lisboa (“CML”) ao abrigo de protocolos assinados, que foram acordados entre os serviços técnicos da CML e da Colombo no final de 2001. Por outro lado a rubrica de outras dívidas a terceiros em 31 de Dezembro de 2001 inclui o montante de € 3.242.373 (Nota 24) relativo a trabalhos executados pela CML por conta da Colombo e licenças camarárias. Foi interposta uma acção judicial visando a cobrança dos valores referidos acrescidos de juros e outros custos incorridos pela Colombo no âmbito dos referidos protocolos, sendo convicção da Administração da Colombo que a mesma lhe será favorável, razão pela qual não registou qualquer provisão para fazer face a perdas na recuperação das contas a receber. O montante de € 18.455.665 a receber de entidades estatais respeita essencialmente a Imposto sobre o Valor Acrescentado (“IVA”) a recuperar. De acordo com as regras fiscais em vigor, o Grupo segue o procedimento de registar nesta rubrica o IVA das facturas recebidas de terceiros durante o período de construção dos centros comerciais, e solicita o seu reembolso somente após o início de utilização dos mesmos. 14. Outros Activos Correntes Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: 01.12.31 Juros a receber Rendas variáveis a receber Recuperação de custos a receber Rendas diferidas Serviços de gestão e administração Outros 00.12.31 181.679 48.641 4.063.189 3.312.691 347.710 483.320 4.214.245 3.558.188 1.900.917 1.247.109 10.975.114 9.648.434 21.682.854 18.298.383 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 107 15. Caixa e Equivalentes de Caixa Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte: 01.12.31 Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Aplicações de tesouraria Descobertos bancários (Nota 19) 00.12.31 228.593 128.968 26.136.656 28.568.707 119.200.678 – 145.565.927 28.697.675 (2.160.960) (10.254.256) 143.404.967 18.443.419 As aplicações de tesouraria incluem o montante de € 118.000.678 relativo a operações de tesouraria de muito curto prazo com o accionista Sonae, SGPS, S.A.. 16. Capital Social Em 31 de Dezembro de 2001 o capital social está representado por 37.500.000 acções ordinárias, com o valor nominal de € 4,99 cada uma. As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de Dezembro de 2001 e 2000: Entidade 2001 2000 Sonae Investments, BV 67,04% 51,00% Grosvenor CE Acquisitions Ltd 32,96% Grosvenor Investments, (Portugal), S.A. – – 25,00% R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 108 17. Movimento Ocorrido no Capital Próprio Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, o movimento ocorrido no capital próprio foram os seguintes: Saldo em 31 de Dezembro de 2000 Capital Acções social próprias Reservas Diferenças de Legais consolidação 187.125.000 (711.076) 3.423.300 (14.398.255) Ajustamentos efectuados na conversão para IAS – – – 14.398.255 Saldo reexpresso em 31 de Dezembro de 2000 187.125.000 (711.076) 3.423.300 – Transferência para reserva legal – – 27.901.064 – Dividendos distribuídos – – – – Alienação de acções próprias – (711 076) – – Variação nas reservas de conversão cambial – – – – financeiros de cobertura – – – – Resultado consolidado líquido do exercício de 2001 – – – – Outros – – – – 187.125.000 – 31.324.364 – Aplicação do resultado consolidado de 2000: Valorização pelo justo valor dos instrumentos Saldo em 31 de Dezembro de 2001 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 109 Reservas Resultado Total Reservas de Reservas de Reservas de Outras Ajustamentos reavaliação conversão cambial cobertura reservas iniciais para IAS 28.888.189 (2.687.230) – 48.729.821 – 25.642.871 276.012.620 (28.888.189) 64.887 (946.300) 14.489.934 223.565.176 – 222.683.763 – (2.622.343) (946.300) 63.219.755 223.565.176 62.931.820 535.985.332 – – – (9.758.193) – (18.142.871) – – – – 9.877 – (7.500.000) (7 490 123) – – 79.101 – – 790.177 – – – – (780.394) – – (780.394) líquido – – (1.384.058) – – – – – – – – 120.883.289 120.883.289 – – – – (37.288.949) (37.043.475) – (3.402.737) (2.330.358) 223.565.176 120.883.289 610.960.748 245.474 53.796.014 (1.384.058) O detalhe dos ajustamentos entre o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício findo nessa data obtidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (POC), e o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício findo nessa data, obtidos de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, é como segue: Diferenças Reservas de de reavaliação consolidação Reservas Reservas de Reservas de conversão cobertura Outras Ajustamentos Resultado reservas iniciais para líquido cambial Total IAS Ajustamentos efectuados na conversão para IAS dos saldos de abertura de 2000: Justo valor das propriedades de investimento em 31.12.99 – – – – – (28.888.189) – – – – 765.366.439 – 765.366.439 – – (442.805.399) – (442.740.512) – – 28.888.189 (1.710.670) – (1.710.670) – – – – (1.930.236) – (1.930.236) – – – (1.460.340) – – – (1.460.340) – – – 514.040 – – – 514.040 7.196.023 – – – – – 2.816.908 8.290.494 – – – – – – – – 25.605.882 – 25.605.882 – – – – – (11.038.175) – (11.038.175) excluídas da consolidação – – – – – 90.452 – 90.452 Impostos diferidos – – – – – (148.933.619) – (148.933.619) 6.107.761 – – ( 97.093) – (97.093) 186.276.227 – 186.483.076 Valor contabilístico, líquido de amortizações das propriedades de investimento em 31.12.99 64.887 Reversão das reservas de reavaliação em 31.12.99 Abate de imobilizações incorpóreas em 31.12.99 Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura Impostos diferidos na valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura Reconhecimento de goodwill não amortizado no activo em 31.12.99 (4.379.115) Tranferência para outras reservas do goodwill totalmente amortizado em 31.12.99 (8.290.494) – – – Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos em 31.12.99 Anulação dos custos com abertura de centro comerciais diferidos em 31.12.99 Aplicação do método de equivalência patrimonial a empresas associadas Transferência para reserva de ajustamentos iniciais IAS – – – (6.107.761) Outros – – – – Subtotal 15.486.517 (28.888.189) 64.887 (946.300) 14.489.934 Ajustamentos efectuados na conversão para IAS do resultado consolidado líquido de 2000: Variação de justo valor das propriedades de investimento (1.088.262) – – – – – 57.159.518 56.071.256 – – – – – – 8.090.186 8 090 186 – – – – – – 263.646 263 646 Anulação dos movimentos, líquidos de amortizações, ocorridos nas propriedades de investimento em 2000 Anulação dos movimentos, líquidos de amortizações, ocorridos nas imobilizações incorpóreas em 2000 (cont.) Diferenças Reservas de de reavaliação consolidação Amortização do goodwill Reservas Reservas de Reservas de conversão cobertura Outras Ajustamentos Resultado reservas iniciais para líquido cambial Total IAS – – – – – – (1.439.205) (1.439.205) – – – – – – (710.513) (710.513) – – – – – – 1.814.426 1.814.426 excluídas da consolidação – – – – – – 13.172 13.172 Impostos diferidos – – – – – – (27.999.374) (27.999.374) Outros – – – – – – 97.093 97.093 Subtotal (1.088.262) – – – – – 37.288.949 36.200.687 – – – – – 37.288.949 (37.288.949) 14.398.255 (28.888.189) (946.300) 14.489.934 223.565.176 – Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos em 2000 Anulação dos custos com abertura de centro comerciais diferidos em 2000 Aplicação do método de equivalência patrimonial a empresas associadas Transferência para reserva de ajustamentos iniciais IAS do ajustamento no resultado consolidado líquido de 2000 – Total de ajustamentos efectuados na conversão para IAS 64.887 222.683.763 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 112 18. Empréstimos Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 os empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe: 01.12.31 Limite Entidade financiadora Montante utilizado Curto Médio e prazo longo prazo Empréstimos por obrigações: Obrigações Sonae Imobiliária / 98 – 39.903.832 Obrigações Sonae Imobiliária / 99 – 50.000.000 Obrigações SM / 92 3.740.985 3.740.985 – 89.903.832 Empréstimos bancários: Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A. Imo R – Sociedade Imobiliária, S.A. BPI Rheinhyp 7.481.968 (a), (b) Sindicato bancário (a) BEI (a), (b) 112.250.000 – 7.481.968 – – 17.608.363 1.992.524 – 112.250.000 – 14.225.704 BPI (a), (b) 3.673.033 415.633 2.967.424 Eurohypo, BPI (a), (b) 18.750.000 467.774 18.243.158 Citybank (a), (b) 24.939.895 – 14.877.276 Caisgere, SGPS, S.A. CGD (c) 13.467.543 – 13.467.543 SM – Empreendimentos Imobiliários, S.A. CGD (a), (b) 9.975.958 CGD (a), (b) 13.716.942 24.939.895 Vasco da Gama – P. Centros Comerciais, S.A. 820.639 – BEI (d) Sindicato bancário (b) – 10.756.617 ViaCatarina – Emp. Imobiliários, S.A. BPA (a), (b) – 8.671.370 MadeiraShopping – Soc. Cent. Comerciais, S.A. BCP (a), (b) 12.220.548 Sintra Retail Park – Parques Comerciais, S.A. BPI (a), (b) 6.234.974 SPEL – Soc. P. Estacionamento, S.A. BPI (a) 5.611.476 Diversos (a) Sonae Enplanta, S.A. Prædium – Des. Imobiliário, S.A. CGD – 233.812 – 673.600 19.867.120 – – 11.635.610 6.001.162 5.231.497 1.568.926 9.975.958 – 9.975.958 33.668.858 – 19.087.779 AlgarveShopping – Emp. Imobiliários, S.A BCP, CGD Plaza Mayor – Parque de Ocio, S.A. Rheinhyp Rule, SGPS, S.A. Rheinhyp (b) 64.843.727 – 64.843.727 Inparsa – Ind. e Participações, SGPS, S.A. Rheinhyp (a), (b) 27.500.000 – 27.500.000 Eurohypo, BBVA (a), (b) 27.750.000 BTA (a) Rheinhyp (a), (b) Capital Plus – Inv. e Participações, S.A. Teleporto – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Grupo Lar Principado, SL (b) – 5.072.777 820.639 12.469.947 35.459.714 – 24.040.483 494.109.335 Total de empréstimos Justo valor dos instrumentos financeiros derivados (a) Estes montantes encontram-se proporcionalizados de acordo com a percentagem de controlo atribuível ao Grupo. (b) Como garantia destes empréstimos foram constituídas hipotecas sobre os imóveis propriedade destas subsidiárias. (c) Como garantia deste empréstimo foram constituídas hipotecas sobre as acções do capital social desta subsidiária. (d) Como garantia deste empréstimo foram constituídas garantias bancárias 2.530.261 1.250.000 – – 25.272.559 25.375.000 – 24.040.483 40.366.975 429.721.512 44.107.960 519.625.344 142.502 3.335.642 44.250.462 522.960.986 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 113 00.12.31 Limite 7.481.968 – Montante utilizado Curto Médio e longo prazo prazo Vencimento Tipo de amortização – 39.903.832 Jan/2003 Final – 50.000.000 Dez/2006 Final – 3.740.984 2002 Final – 93.644.816 – 7.481.968 – – Fev/2002 Final Set/2026 Anual 94.771.600 11.259.586 47.853.240 Dez/2006 Trimestral 24.939.895 – 17.840.050 Jun/2009 Trimestral 4.489.181 – 3.721.362 Jun/2009 Trimestral Jun/2011 Trimestral Final – – – 24.939.895 – 23.854.910 Dez/2003 13.467.543 – 13.467.543 Set/2004 Final 9.975.958 – 2.461.917 Nov/2003 Semestral 13.716.942 6.910.727 Dez/2009 Mensal 24.939.895 820.640 – 19.951.918 Jun/2010 Anual 17.956.724 – 10.756.617 2015 Final Jul/2002 Anual 17.707.325 727.279 8.671.370 12.220.548 532.933 4.410.299 Mai/2010 Trimestral 6.234.974 905.681 3.685.928 Ago/2010 Semestral 827.366 1.870.492 – 9.975.958 – 744.884 – Dez/2010 Semestral 2.294.703 Diversos Trimestral 9.975.958 Set/2004 Final – – – Abr/2013 Trimestral – – – Out/2017 Anual – – – Jul/2026 Anual – – – Nov/2016 Anual – – – Mar/2017 Trimestral Mar/2005 Semestral Out/2021 Anual 33.918.257 – 318.607.155 667.832 5.403.341 – – 15.658.835 189.569.217 15.658.835 283.214.033 – 15.658.835 1.460.340 284.674.373 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 114 A parcela classificada no médio e longo prazo tem o seguinte plano de reembolso definido: 2003 31.391.608 2004 39.230.261 2005 57.250.828 2006 e seguintes 391.752.647 519.625.344 Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, respeitam a “swaps” de taxa de juro e eram os seguintes: 01.12.31 Empréstimo 00.12.31 Justo valor do Empréstimo Justo valor do instrumento instrumento financeiro de financeiro de cobertura cobertura Obrigações Sonae Imobiliária / 98 39.903.832 380.520 39.903.832 32.296 Obrigações Sonae Imobiliária / 99 50.000.000 2.041.004 50.000.000 1.243.039 7.481.968 142.502 7.481.968 92.152 Caisgere SGPS / CGD 13.467.543 321.618 13.467.543 92.853 Imo R / BEI 16.681.606 167.500 – – 3.479.716 42.500 – – 18.750.000 382.500 – Sonae Imobiliária SGPS / BPI Imo R / BPI Imo R / Eurohypo 3.478.144 – 1.460.340 Estes “swaps” de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado pela avaliação efectuada pelas entidades bancárias com os quais os ”swaps” foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data do balanço dos “cash-flows” futuros resultantes da diferença entre a taxa de juro fixa contratada com a entidade bancária com a qual o “swap” foi contratado e a taxa de juro variável indexante contratada com a entidade que concedeu o financiamento. Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes: • “Matching” perfeito entre “cash-flows” pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos contratados e trocados com o banco; • “Matching” perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes; • Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está perfeitamente limitado e calculado. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 115 19. Outros Empréstimos Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 os outros empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe: 01.12.31 Curto prazo 00.12.31 Médio e Curto prazo longo prazo Médio e longo prazo Empréstimos bancários: Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. 9.975.958 – 28.715.795 9.975.958 Imo R – Sociedade Imobiliária, S.A. 24.950 74.850 24.950 99.799 MaiaShopping – Empreendimentos Imobiliários, S.A. 33.128 82.815 33.128 115.937 SM – Empreendimentos Imobiliários, S.A. 298.292 – – – MadeiraShopping – Soc. Centros Comerciais, S.A. 142.617 – – – AlgarveShopping – Empreend. Imobiliários, S.A. 270.766 – – – 4.965.036 – – – 15.710.747 157.665 28.773.873 2.160.960 – 10.254.256 17.871.707 157.665 39.028.129 Grupo Lar Principado, SL Descobertos bancários (Nota 15) 10.191.694 – 10.191.694 20. Outros Credores Não Correntes Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: 01.12.31 00.12.31 15.010.347 15.010.347 3.921.416 – Accionistas Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A. Fortuna del Piero, S.A. Outros Fornecedores de imobilizado Outras dívidas a terceiros não correntes 136.767 – – 1.567.331 799.076 1.031.864 19.867.606 17.609.542 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 116 21. Impostos Diferidos O detalhe dos impostos diferidos activos e passivos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 de acordo com as diferenças temporárias que os geraram é como segue: Impostos diferidos activos Impostos diferidos passivos 01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31 das imobilizações corpóreas – – 216.805.304 194.734.451 Anulação das imobilizações incorpóreas – – (4.027.537) (5.074.177) – – 6.165.626 5.562.964 Diferença entre o justo valor e o custo histórico Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos e dos custos com a abertura de centros comerciais diferidos Valorização de instrumentos derivados de cobertura 1.147.786 514.040 – Prejuízos fiscais reportáveis 2.148.867 3.849.058 – – – 3.296.653 4.363.098 218.943.393 195.223.238 O movimento ocorrido nos impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 foi como segue: 2001 Saldo inicial Efeito de adopção dos IAS Saldo inicial reexpresso 2000 13.355.145 15.146.390 177.504.995 148.933.621 190.860.140 164.080.011 36.313.804 24.695.930 778.138 3.077.660 1.013.704 471.087 Efeito em resultados: Diferença entre o justo valor e o custo histórico das imobilizações corpóreas Anulação dos movimentos ocorridos no ano nas imobilizações incorpóreas Anulação dos movimentos ocorridos no ano nos direitos de ingresso e custos com a abertura de centros comerciais diferidos Reconhecimento dos impostos diferidos relacionados com a imputação de justo valor em concentrações de actividades empresariais (Nota 6) Utilização de prejuízos fiscais reportáveis Efeito de alteração de taxa de imposto Outros 11.300.103 – 1.556.933 (1.094.692) (13.166.537) – – 144.184 37.796.145 27.294.169 (633.746) (514.040) Efeito em reservas: Valorização de instrumentos derivados de cobertura Efeito de alteração de perímetro: Alienação do GaiaShopping Saldo final (12.375.799) – 215.646.740 190.860.140 Os impostos diferidos activos relacionados com prejuízos fiscais reportáveis têm a seguinte composição: Consolidado fiscal da Prædium 01.12.31 00.12.31 2.087.169 3.558.025 Imo R – Sociedade Imobiliária, S.A. 61.698 291.033 2.148.867 3.849.058 No final do exercício foi efectuada uma revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no futuro, tendo sido reconhecidos unicamente os impostos diferidos activos associados aos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperação futura. 22. Impostos sobre o Rendimento Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 são detalhados como segue: 01.12.31 00.12.31 Imposto corrente 14.559.596 10.918.657 Imposto diferido 39.007.886 25.403.933 53.567.482 36.322.590 23. Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: 01.12.31 00.12.31 Fornecedores conta corrente 16.997.624 16.171.314 Fornecedores de imobilizado 23.101.195 27.180.472 Outros fornecedores 63.418 40.162.237 – 43.351.786 24. Outras Dívidas a Terceiros Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: 01.12.31 00.12.31 Adiantamentos a clientes 10.413.229 32.425.280 Estado e outros entes públicos 10.805.859 9.058.981 Accionistas 6.210.059 4.869.184 Câmara Municipal de Lisboa (Nota 13) 3.242.373 Outras dívidas a terceiros 4.067.674 5.158.501 34.719.194 51.511.946 – R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 117 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 118 25. Outros Passivos Correntes Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: 01.12.31 00.12.31 Juros a pagar 4.668.405 2.487.498 Remunerações a liquidar 4.583.690 3.766.866 Contribuição autárquica a pagar 12.226.881 6.209.759 Serviços de terceiros a liquidar 2.906.540 1.719.975 Margem condomínio 1.503.189 633.798 76.006 1.412.695 Recuperação de custos a liquidar Imobilizado a facturar 7.287.715 852.610 Rendas debitadas antecipadamente 22.273.877 8.907.698 Outros 15.325.448 11.290.526 70.851.751 37.281.425 26. Provisões O movimento ocorrido nas provisões durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2001 foi o seguinte: Saldo Rubricas Reforço Anulações Inicial Alteração de Conversão Saldo Perímetro Cambial Final – (10.659) – – – (10.659) Proveitos para clientes de cobrança duvidosa: Clientes (Nota 12) 6.888.111 Outros devedores (Nota 13) 119.570 7.007.681 602.457 – 602.457 (487.139) – (487.139) 6.992.770 119.570 7.112.340 Outras provisões para riscos e encargos: Riscos e encargos diversos 71.071 1.841 (2.940) 318.885 (375) 388.482 7.078.752 604.298 (490.079) 318.885 (11.034) 7.500.822 27. Vendas e Prestações de Serviços As vendas e as prestações de serviços nos exercícios de 2001 e 2000 foram como segue: Vendas 01.12.31 00.12.31 46.775.171 9.976 110.157.336 91.112.185 13.424.732 11.970.237 Prestações de serviços: Rendas fixas Rendas variáveis Alugueres de espaços Despesas comuns Proveitos do Parque Outros 4.347.485 3.575.473 44.330.903 34.961.278 6.423.840 5.173.180 58.120.283 31.480.603 236.804.579 178.272.956 283.579.750 178.282.932 As vendas ocorridas nos exercício de 2001 respeitam essencialmente à alienação dos empreendimentos imobiliários habitacionais Torre de S. Gabriel e Ouro Foz. 28. Outros Proveitos Operacionais A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de 2001 e 2000 é a seguinte: 01.12.31 00.12.31 Variação de valor das propriedades de investimento: Transferência em curso (Nota 7) 42.430.641 6.048.706 Variação de justo valor entre anos (Nota 7) 58.106.925 46.018.019 1.280.472 5.107.793 Direitos de ingresso Variação de justo valor de propriedades de investimento adquiridas (Nota 6) 15.858.086 3.970.888 Mais valias obtidas na alienação de propriedades de investimento (Nota 6) 14.728.612 Outros – 9.141.248 8.789.387 141.545.984 69.934.793 29. Outros Custos Operacionais A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de 2001 e 2000 é a seguinte: Contribuição autárquica Amortização do goodwill (Nota 9) Variação de valor das propriedades de investimento (Nota 7) Benfeitorias Outros 01.12.31 00.12.31 4.837.668 4.650.274 596.887 1.439.205 14.170 15.000 3.367.148 716.380 5.301.599 5.284.865 14.117.472 12.105.724 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 119 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 120 30. Resultados Financeiros Os resultados financeiros têm a seguinte composição: 01.12.31 00.12.31 23.211.270 17.535.852 Custos: Juros suportados Transferências do capital próprio relativas a instrumentos financeiros de cobertura Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros Resultados financeiros 667.912 2.711.044 – 267.199 1.527.385 910.510 28.117.611 18.713.561 (14.499.850) (9.744.159) 13.617.761 8.969.402 11.463.444 7.487.281 Proveitos: Juros obtidos Transferências do capital próprio relativas a instrumentos financeiros de cobertura Ganhos em empresas associadas Rendimentos de participação de capital Diferenças de câmbio favoráveis Outros – – 21.426 13.172 380.000 436.448 1.550.303 971.263 202.588 61.238 13.617.761 8.969.402 31. Compromissos não Reflectidos no Balanço Estão em aberto obrigações fiscais de reinvestimento decorrentes da alienação de participações financeiras ocorridas em exercícios anteriores. Conforme tem sido política seguida em anos anteriores, é intenção do Conselho de Administração da Empresa e as suas filiais cumprir estas obrigações de reinvestimento através da aquisição de outras participações, nos termos da legislação fiscal em vigor, facto pelo qual, os ganhos gerados em exercícios anteriores (incluindo os resultantes de alienações a empresas do Grupo registados nas contas individuais e anulados no processo de consolidação de contas) não foram incluídos no cálculo da estimativa de imposto sobre lucros de 2000 e 2001. 32. Informação por Segmentos Nos exercícios de 2001 e 2000 foram identificados como segmentos de negócio os seguintes segmentos: • Investimento em centros comerciais • Gestão de centros comerciais • Habitação As restantes actividades do grupo e os serviços corporativos encontram-se classificados como não alocados. Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2001 e 2000 foram os seguintes: • Europa • Brasil As transacções ocorridas nos exercícios de 2001 e 2000 inter-segmentos foram anuladas no processo de consolidação. É apresentada em anexo a principal informação relativa aos segmentos de negócio e geográficos existentes em 31 de Dezembro de 2001 e 2000. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 121 Informação por Segmentos Segmentos Geográficos R e l a t ó r i o 01.12.31 Proveitos do segmento Activos do segmento 422.605.828 Total Brasil Europa e C o n t a s 2 0 0 1 122 00.12.31 01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31 245.074.937 2.519.906 3.142.788 425.125.734 248.217.725 1.480.932.851 1.152.005.423 108.587.948 50.177.200 1.589.520.799 1.202.182.623 Informação por Segmentos Segmentos de Negócio Investimentos em Centros Comerciais 01.12.31 00.12.31 Gestão de Centros Comerciais 01.12.31 00.12.31 Proveitos: Vendas Prestações de serviços Outros proveitos operacionais Proveitos inter-segmentos – – – – 213.027.646 158.522.415 15.112.873 13.461.019 120.596.193 62.316.748 2.700.377 2.536.836 135.709.066 75.777.767 215.728.023 161.059.251 – – Total de proveitos 135.709.066 – 75.777.767 – 215.728.023 161.059.251 Resultado do segmento 107.346.372 49.759.663 79.576.393 59.083.440 Propriedades de investimento 1.246.933.622 973.381.572 – – Outros activos do segmento 104.511.475 101.283.201 20.956.274 21.287.192 Investimentos em associadas 677.751 264.436 – – Activos não alocados – – – – 1.352.122.848 1.074.929.209 20.956.274 21.287.192 765.812.359 449.136.924 34.191.389 29.490.576 – – – 449.136.924 34.191.389 29.490.576 Despesas não alocadas Juros liquídos Outros resultados financeiros Impostos sobre o rendimento Resultados extraordinários Interesses minoritários Resultado líquido do exercício Activos: Passivos: Passivos do segmento Passivos não alocados – 765.812.359 Fluxos de caixa: Fluxos de caixa das actividades operacionais 10.836.959 (640.345) 78.337.427 64.487.825 Fluxos de caixa das actividades de investimento (113.679.648) (180.633.558) 1.390.514 140.499 Fluxos de caixa das actividades de financiamento 207.239.338 (66.835.763) (62.104) (37.613) 104.396.649 (248.109.666) 79.665.837 64.590.711 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 123 Habitação 01.12.31 Total Não alocados 00.12.31 01.12.31 01.12.31 00.12.31 46.775.171 9.976 – 46.775.171 9.976 1.840.911 1.581.942 6.823.149 4.707.580 236.804.579 178.272.956 275.722 165.429 17.973.692 4.915.780 141.545.984 69.934.793 48.891.804 1.757.347 24.796.841 9.623.360 425.125.734 248.217.725 – – – 00.12.31 – – – – 48.891.804 1.757.347 24.796.841 9.623.360 425.125.734 248.217.725 134.733 (304.215) 1.518.020 665.888 188.575.518 109.204.776 – (11.747.826) – 304.412 (36.322.590) – – 375.103 (206.207) 120.883.289 62.931.820 – 1.246.933.622 973.381.572 96.443.069 144.265.064 9.049.159 341.353.800 228.062.621 100.000 74.939 455.626 399.055 1.233.377 738.430 – – – – (2.752.024) (53.567.482) 71.620.987 – – – (10.048.571) – – 71.720.987 96.518.008 144.720.690 9.448.214 1.589.520.799 1.202.182.623 37.989.707 68.173.625 132.180.028 147.800.914 970.173.483 694.602.039 – – – – – 970.173.483 – 37.989.707 68.173.625 132.180.028 147.800.914 694.602.039 1.242.038 (15.098.623) (17.883.516) (10.524.255) 72.532.908 38.224.602 1.183.736 1.828.041 (8.579.226) 86.800.897 (119.684.624) (91.864.121) (1.224.135) (4.452.352) (35.507.194) 82.413.267 170.445.905 11.087.539 1.201.639 (17.722.934) (61.969.936) 158.689.909 123.294.189 (42.551.980) Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 Notas Capital Acções Reservas Diferenças Social próprias legais consolidação 187.125.000 (711.076) – – Transferência para reservas – – Dividendos distribuídos – – – – Variação nas reservas de conversão cambial – – – – Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura – – – Diferenças de consolidação – – – Ajustamentos efectuados pelas subsidiárias nas contas individuais – – – – Transferência de outras reservas para reservas de reavaliação – – – – Resultado consolidado líquido do exercício de 2000 – – – – no resultado consolidado liquído de 2000 – – – transferência de outros movimentos nos capitais próprios – – – – – – – 187.125.000 (711.076) 3.423.300 – 17 187.125.000 (711.076) 3.423.300 (14.398.255) 17 – – – 17 187.125.000 (711.076) 3.423.300 – Transferência para reserva legal 17 – – 27.901.064 – Dividendos distribuídos 17 – – – – Alienação de acções próprias 17 – 711.076 – – Variação nas reservas de conversão cambial 17 – – – – Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura 17 – – – – Resultado consolidado líquido do exercício de 2001 17 – – – – – – – – 187.125.000 – 31.324.364 – R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 124 Saldo em 31 de Dezembro de 1999 3.062.504 (15.579.693) Ajustamentos efectuados na conversão para IAS dos saldos de abertura de 2000 – 15.579.693 Aplicação do resultado consolidado de 1999: 360.796 – – 1.181.438 Ajustamentos efectuados na conversão para IAS: Outros Saldo reexpresso em 31 de Dezembro de 2000 Saldo em 31 de Dezembro de 2000 Ajustamentos efectuados na conversão para IAS Saldo reexpresso em 31 de Dezembro de 2000 – (1.181.438) 14.398.255 Aplicação do resultado consolidado de 2000: Outros Saldo em 31 de Dezembro de 2001 17 O anexo faz parte integrante desta demonstração no exercício findo em 31 de Dezembro de 2001. Reservas Reservas Reservas Outras Ajustamentos Total de Resultado reavaliação conversão de cobertura reservas iniciais reservas liquído – 35.993.176 – – 11.693.756 – – – 15.523.955 – 15.884.751 (15.884.751) – – – 8.868 – 8.868 (6.733.773) – (2.953.689) – – – (2.953.689) – – – (946.300) – – (946.300) – (946.300) – – – – – 1.181.438 – 1.181.438 719.596 – – 1.030.100 – 1.749.696 – 1.749.696 3.826.278 – – (3.826.278) – – – – – – – 25.642.871 25.642.871 – – – – 36.200.687 36.200.687 – – – – – – (2.622.343) (946.300) 63.219.755 cambial 24.342.315 (24.342.315) (4.545.874) 331.346 Total para IAS – – 184.433.355 – 2.796.178 – 1.842.872 – 186.276.227 187.364.489 22.618.524 – – (1.088.262) – 1.088.262 – 257.182.096 187.364.489 – (6.724.905) (2.953.689) – – – 249.350.639 62.931.820 498.696.383 63.955.825 25.642.871 276.012.620 28.888.189 (2.687.230) – 48.729.821 (28.888.189) 64.887 (946.300) 14.489.934 223.565.176 222.683.763 – (2.622.343) (946.300) 63.219.755 223.565.176 286.639.588 25.642.871 – – – (9.758.193) – 18.142.871 (18.142.871) – – – 9.877 – 9.877 (7.500.000) – – 79.101 – 79.101 – 790.177 – – – (780.394) – (780.394) (1.384.058) – – (780.394) – 48.149.648 – – (1.384.058) – – – – – – – – – – – – 245.474 – (3.402.737) (2.330.358) 245.474 53.796.014 223.565.176 302.952.459 – – 120.883.289 – 120.883.289 222.683.763 498.696.383 – (7.490.123) (1.384.058) 120.883.289 245.474 610.960.748 O Conselho de Administração R e l a t ó r i o Reservas e C o n t a s 2 0 0 1 125 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 127 R e l a t ó r i o C o n t a s e P a r e c e r d o C o n s e l h o F i s c a l C o n s o l i d a d a s Aos Accionistas da Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi conferido, vimos submeter à vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os documentos de prestação de contas consolidados da Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. (“Sonae Imobiliária”) e Subsidiárias (“Grupo”), relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração da Sonae Imobiliária. Acompanhámos a evolução da actividade e os negócios da Sonae Imobiliária e suas principais empresas participadas, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimentos do normativo legal e estatutário em vigor, tendo recebido do Conselho de Administração e dos diversos serviços da Sonae Imobiliária e ainda dos orgãos sociais e serviços das principais empresas participadas todas as informações e esclarecimentos solicitados. No âmbito das nossas funções, examinámos o balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2001, a demonstração consolidada de resultados por naturezas e a demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data e o respectivo anexo, bem como o Relatório Consolidado de Gestão, elaborado pelo Conselho de Administração. Adicionalmente, analisamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria, elaborado pelo Revisor Oficial de Contas, presidente deste Conselho, que incluí no seu parágrafo 6 um ênfase, o qual mereceu o nosso acordo. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 128 Face ao exposto, somos de opinião que, tendo em consideração o exposto no parágrafo 6 da Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria as demonstrações financeiras consolidadas supra referidas e o Relatório Consolidado de Gestão, bem como a proposta nele expressa, estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em Assembleia Geral de Accionistas. Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração da Sonae Imobiliária e aos serviços das empresas do Grupo o nosso apreço pela colaboração que nos prestaram. Porto, 28 de Fevereiro de 2002 MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS, S.R.O.C. Representada por: Jorge Manuel Araújo de Beja Neves Presidente Teresa Alexandra Martins Tavares Vogal Benoit François Pierre Prat-Stanford Vogal R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 129 C e r t i f i c a R e l a t ó r i o ç d e ã o L e g a A u d i t o r i a l d a s C C o n t a s o n t a s e C o n s o l i d a d a s (Montantes expressos em Euro – €) Introdução 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício de 2001 da Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. e subsidiárias, as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2001, que evidencia um total de € 1.589.520.799 e capitais próprios de € 610.960.748, incluindo um resultado líquido de € 120.883.289, a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, a Demonstração consolidada de fluxos de caixa e a Demonstração consolidada das alterações no capital próprio do exercício findo naquela data, e os correspondentes anexos. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 130 Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente: a verificação das operações de consolidação e a aplicação do método da equivalência patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação; a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório consolidado de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes a posição financeira consolidada da Sonae Imobiliária SGPS, S.A. e suas Subsidiárias em 31 de Dezembro de 2001, o resultado consolidado das suas operações, os seus fluxos consolidados de caixa e as alterações no capital próprio no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, emitidas pelo “International Accounting Standard Board” em vigor para os exercícios iniciados até ou em 1 de Janeiro de 2001 e a informação financeira nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. Enfâse 6. Conforme referido na Nota 2.1. do anexo às demonstrações financeiras consolidadas, o Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de 2001, na preparação das suas demonstrações financeiras consolidadas, as Normas Internacionais de Contabilidade. Os efeitos dos ajustamentos, reportados a 1 de Janeiro de 2001, relacionados com as alterações de políticas contabilísticas no montante de € 222.683.763 foram registadas nos capitais próprios nas rubricas de reservas de ajustamento de IAS (€ 223.565.176), reservas de cobertura (montante negativo de € 946.300) e reservas de conversão cambial (€ 64.887), tendo sido preparadas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2000 usando os mesmos princípios contabilísticos usados em 2001 por forma a que estas pudessem ser comparáveis com as do exercício de 2001. O detalhe dos ajustamentos entre o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício findo nessa data obtidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (POC), e o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício findo nessa data, obtidos de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, é apresentada na Nota 17. Porto, 28 de Fevereiro de 2002 MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS, S.R.O.C. Representada por: Jorge Manuel Araújo de Beja Neves Relatório Independente de Avaliação de Imóveis Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. (“A Sociedade”) Ao Conselho de Administração Sonae Imobiliária – SGPS, S.A. Lugar do Espido, Via Norte 4470 Maia Codex • Portugal Lisboa, 25 de Fevereiro 2001 Ex. mos Senhores, A v a l i a ç ã o d o s à 3 1 D a t a d e A c t i v o s d e I m o b i l i á r i o s D e z e m b r o d e 2 0 0 1 De acordo com as instruções definidas por V. Exas. temos o prazer de informar o seguinte: 1. Âmbito do Trabalho 1.1 Avaliámos os imóveis referidos no Anexo 1 que, segundo V. informações, são detidos pela Sociedade ou por empresas suas subsidiárias. 1.2 Esta avaliação destina-se à revisão dos valores dos imóveis da Sociedade no final do ano de 2001. Como é do V. conhecimento, a Healey & Baker apresentou uma avaliação detalhada dos imóveis da Sociedade. Estas avaliações datam de 30 de Junho, 30 de Setembro e 31 de Dezembro de 1997, 31 de Dezembro 1998, 15 de Outubro 1999 (para os imóveis localizados no Brasil), 31 de Dezembro 1999 e 31 de Dezembro de 2000. Assim este documento é uma actualização da avaliação de 31 de Dezembro de 2000 à data de 31 de Dezembro de 2001. Esta avaliação é baseada na informação actualizada que nos foi fornecida pela Sociedade. 1.3 A avaliação de todos os imóveis foi realizada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS Appraisal and Valuation Manual” publicado por “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“The Red Book”), sujeito aos nossos comentários na secção 3.0 infra. A avaliação dos imóveis detidos como investimento localizados no Brasil (imóveis nºs 20, 21, 22, 23, 24 e 34) foi também realizada de acordo com o Código de Normalização da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), nº NBR-5676/90. A avaliação foi realizada por avaliadores que correspondem aos requisitos exigidos pelo “RICS Appraisal and Valuation Manual”, actuando na qualidade de avaliadores externos. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 134 2. Bases da Avaliação 2.1 Como acordado e tendo em conta as regras definidas pelo “RICS Appraisal and Valuation Manual”, a avaliação dos imóveis foi efectuada de acordo com as seguintes definições: Valor de Mercado É definido como “Uma opinião sobre o melhor preço, pago a pronto, que a venda, incondicional e completa, de uma posição num imóvel, obteria na data de avaliação, pressupondo: a) que estamos perante um vendedor decidido; b) que, antecedendo a data da avaliação, houve um período razoável (tendo em consideração as características do imóvel e a situação do mercado) para comercializar a posição, para acordar o preço e as demais condições, e para concluir a venda; c) que a situação do mercado, níveis de valores e outras circunstâncias eram, numa data anterior à assinatura de contratos de venda, os mesmos que na data da avaliação; d) que não foi tomado em conta nenhuma oferta adicional feita por um comprador com um interesse especial; e e) que as partes da transacção actuaram esclarecida e prudentemente, e sem coacção” 2.2 Em relação aos imóveis em fase de construção (à excepção da Quinta das Sedas Lote 1, imóvel nº 30 e Quinta das Sedas Lote 2, imóvel nº 31 (ver parágrafo 3.3 infra), referidos no Anexo 1, a avaliação foi realizada com base no Valor de Mercado do terreno e construções existentes no estado em que se encontravam à data da avaliação. Para determinar o Valor de Mercado considerámos que os contratos de empreitada existentes continuam ininterruptamente e que são passíveis de serem transferidos para terceiros. A avaliação destes imóveis teve igualmente por base a informação fornecida pela Sociedade relativamente aos custos incorridos até à data da avaliação e aos custos estimados para a conclusão dos projectos, bem como aos contratos de venda ou arrendamento celebrados com utilizadores, e à data prevista para a conclusão do projecto. Por fim, fizemos provisões para o financiamento de custos do projecto até à sua conclusão, e para uma margem de lucro dado o risco assumido por um comprador do empreendimento no estado actual. 2.3 Os valores mencionados referem-se à totalidade dos imóveis em cada caso, sem qualquer ajustamento reflectindo uma posse parcial. Fazemos notar que em alguns casos a Sociedade não detém 100% do imóvel, e que uma posse parcial pode não traduzir-se num valor exactamente proporcional à percentagem detida. Nos caso da Galeria Comercial de Gaia e GaiaShopping (imóveis nºs 4 e 5), foi realizada uma única avaliação para a totalidade do centro comercial. 3. Premissas Especiais 3.1 Na preparação desta avaliação a Sociedade instruiu a Healey & Baker especificamente para ter em conta uma Premissa Especial. Contrariamente aos critérios definidos no “Red Book”, a Sociedade instruiu-nos no sentido de não realizar uma avaliação adicional destes imóveis com base no Valor de Mercado sem considerarmos as Premissas Especiais descritas abaixo. As Premissas Especiais são as seguintes: 3.2 Os imóveis não estão sujeitos a qualquer tipo de custos de construção pendentes relativos à conclusão do projecto ou quaisquer outros custos adicionais ou coimas devidos pela Sociedade ou suas subsidiárias relativamente à entrega do imóvel aos utilizadores. 3.3 Quinta das Sedas, Lotes 1 e 2 (imóveis n° 30 e 31), são imóveis de habitação em fase de construção. Uma grande parte dos imóveis foi já vendida a terceiros, mediante pagamentos faseados. O valor apresentado pela Healey & Baker resulta da dedução dos custos por incorrer até à conclusão do empreendimento, do valor das vendas a receber posteriormente à data da avaliação. Assumimos uma margem de lucro do promotor para cobrir os riscos tomados por um comprador do empreendimento no seu estado actual. 3.4 Em relação ao Parque Principado (imóvel nº 19), temos conhecimento que permanece por liquidar um pagamento relativo à compra do imóvel que será calculado com base nos resultados da renda variável até ao fim de Dezembro de 2002. Esta quantia será liquidada até 30 de Abril de 2003. Devemos salientar que a avaliação deste imóvel foi efectuada no pressuposto que a Sociedade detém o imóvel a 100% não tendo, por isso, considerado o pagamento pendente. 3.5 Relativamente ao Aegean Park (imóvel nº 52), temos conhecimento que permanece por liquidar um pagamento relativo à compra do imóvel no valor de € 5.800.000. Devemos salientar que, para efeitos da avaliação, este pagamento pendente não foi considerado. 3.6 Fazemos notar que a avaliação realizada sujeita a estas Premissas Especiais pode diferir substancialmente do Valor de Mercado e assim é imperativo que o valor expresso neste relatório de avaliação, quando publicado ou divulgado a terceiros, seja acompanhado pela totalidade das notas explicativas incluindo estas Premissas Especiais. A publicação ou divulgação não será permitida a menos que, quando relevante, incorpore as Premissas Especiais referidas. 4. Termos da Posse e dos Arrendamentos 4.1 Não tivemos acesso à documentação jurídica dos imóveis e a nossa avaliação foi baseada em informação e relatórios sobre pormenores dos termos da posse, anteriormente facultados pelos consultores jurídicos da Sociedade, Carlos Osório de Castro, Eduardo Verde Pinho e J. J. Vieira Peres - Sociedade de Advogados, (“Carlos Osório”). Para os imóveis reavaliados não nos foi facultada qualquer informação adicional pelos consultores jurídicos da Sociedade à data de 31 de Dezembro de 2001. Para os imóveis alvo de uma primeira avaliação tomámos em conta a informação fornecida pela Sociedade. 4.2 Com respeito aos imóveis actualmente arrendados, tivemos acesso aos contratos de utilização e analisámos os contratos relativos às lojas-âncora bem como um número representativo de contratos relativos às lojas-satélite. 4.3 Salvo informação obtida em contrário e referida neste relatório, a nossa avaliação é baseada nas seguintes premissas: a) cada imóvel é transaccionável livre de quaisquer restrições ou acordos anormalmente onerosos, outros ónus ou encargos; b) relativamente aos imóveis arrendados e sobre os quais não analisámos os respectivos contratos de arrendamento, os mesmos não contêm clausulas irrazoáveis e anormais, as quais poderiam afectar o seu valor, nem condições fora do comum que restrinjam a transferência ou alienação do interesse; R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 135 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 136 c) com respeito aos contratos de utilização que prevêem a sua renovação ou a revisão do valor da remuneração, pressupusemos que os utilizadores foram notificados nas condições e dentro dos prazos previstos; e d) todos os espaços não arrendados ou ocupados pela Sociedade ou seus funcionários podem ser entregues devolutos. 4.4 Fazemos notar que os contratos de utilização nos centros comerciais não prevêem o pagamento, por parte dos utilizadores, da totalidade dos custos relacionados com a conservação e seguros do imóvel e as devidas provisões foram feitas para esses custos não recuperáveis. 4.5 Fazemos notar que os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis nºs 20, 21, 22, 23 e 24) estão arrendados por períodos diversos a vários inquilinos. Os custos de condomínio variam e nem sempre são proporcionais à área utilizada. Neste caso estimámos os custos operacionais de cada imóvel baseados na informação histórica que nos foi fornecida. 4.6 Os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis nºs 20, 21, 22, 23 e 24) são detidos sob a forma de participações no “Condomínio Proindiviso”. Entendemos que este sistema, através do qual os vários condóminos detêm conjuntamente a posse do imóvel, é a forma habitual de posse de centros comerciais no Brasil. As participações nesses condomínios podem ser trocadas e comercializadas mas o imóvel em si mantém-se indivisível, não podendo nenhum dos condóminos reclamar para si qualquer parte do imóvel. 5. Aprovações e Licenciamentos 5.1 Não realizámos diligências formais, mas baseámo-nos geralmente em informação fornecida pela Sociedade bem como em informação verbal e informal obtida junto das entidades licenciadoras. 5.2 Na falta de informação em contrário, a nossa avaliação pressupõe que os imóveis não serão afectados por alargamentos de estradas ou expropriações. 5.3 A nossa avaliação pressupõe que cada imóvel foi construído, e é ocupado e utilizado de acordo com uma licença de construção e/ou de utilização válida. 5.4 No que respeita aos imóveis em fase de construção, a nossa avaliação pressupõe que cada imóvel é construído de acordo com as devidas aprovações e licenças de construção válidas. 6. Estrutura 6.1 Não levámos a cabo uma análise da estrutura dos imóveis, nem testámos equipamentos, maquinaria ou as redes de águas ou electricidade. Por isso, não podemos emitir qualquer opinião sobre as condições estruturais ou o funcionamento dos equipamentos dos imóveis. Contudo, a nossa avaliação teve em conta qualquer informação recebida e eventuais defeitos detectados durante a nossa inspecção. De outra forma, a nossa avaliação pressupõe que não existem defeitos latentes, necessidades de reparação ou outras circunstâncias que possam afectar a avaliação. 6.2 Não inspeccionámos aquelas partes dos imóveis que estão ocultas, não expostas ou inacessíveis, e a nossa avaliação pressupõe que estas se encontram em bom estado de conservação. 6.3 Não investigámos a presença ou ausência de cimento com alto teor de alumina, cloreto de cálcio, asbesto e outros materiais nocivos à saúde. Na ausência de informação em contrário, pressupusemos que não foram usados na construção de quaisquer dos imóveis, técnicas ou materiais declarada ou eventualmente perigosos. V. Exas poderão querer encomendar investigações especializadas a fim de verificar este pressuposto. 6.4 Para os imóveis em fase de construção ou detidos para desenvolvimento futuro considerámos que todos os edifícios serão construídos utilizando os adequados materiais e técnicas de construção, e de acordo com as especificações que nos foram fornecidas e que, quando concluídos, um exame estrutural não revelará defeitos em parte alguma do imóvel. A nossa avaliação pressupõe que os edifícios serão construídos usando materiais que cumprem com as actuais exigências de utilizadores e investidores no mercado. Este comentário é feito de um ponto de vista comercial, não técnico, e por isso não leva em conta a adequação da concepção estrutural e de engenharia. 7. Contaminação 7.1 Não investigámos as condições ou a estabilidade de solos, e a nossa avaliação pressupõe que todos os edifícios foram construídos tendo em atenção as respectivas condições do solo. Com respeito aos imóveis para desenvolvimento futuro, a nossa avaliação pressupõe que não existem condições adversas que possam fazer aumentar os custos de construção, e nos casos em que nos foi fornecida uma estimativa dos custos de construção, pressupusemos que esta se baseou no conhecimento total das condições de solo existentes. 7.2 Não realizámos qualquer tipo de investigações ou de testes, nem nos foi fornecida qualquer informação quer da V. parte quer da parte de qualquer especialista na matéria, que determine a presença ou ausência de poluição ou substâncias contagiosas nos terrenos em causa (incluindo águas do subsolo). Pressupomos que não existem factores que afectem ou venham a afectar significativamente a nossa avaliação. Caso V.Exas não considerem este pressuposto aceitável, ou queiram verificar a sua veracidade, devem encomendar investigações apropriadas e informar-nos dos resultados de modo que possamos reconsiderar a nossa avaliação. 8. Equipamento e Maquinaria 8.1 Com respeito aos imóveis detidos em regime de propriedade plena, equipamentos normalmente pertencentes ao proprietário, como elevadores, escadas rolantes e sistemas de ar condicionado foram considerados como parte integrante do edifício e incluídos nos valores desta avaliação. No caso de imóveis arrendados, salvo informação obtida em contrário, estes equipamentos foram considerados como pertencentes a, ou revertendo para, o senhorio no término do contrato. 8.2 No que respeita aos imóveis Centro Colombo (imóvel nº 7), MaiaShopping (imóvel nº 8) e NorteShopping (imóvel nº 10), foram incluídos na nossa avaliação os rendimentos obtidos pelo equipamento de cogeração de electricidade. 8.3 Equipamentos e acabamentos pertencentes aos inquilinos foram excluídos da nossa avaliação. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 137 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 138 9. Inspecções 9.1 Inspeccionámos os imóveis interna e externamente ao nível do rés-do-chão durante os meses de Dezembro 2001 e Janeiro de 2002. 9.2 Tal como acordado, ao considerar os níveis actuais dos valores de remuneração e a avaliação dos centros comerciais concluídos, fizemos fé nos quadros de áreas fornecidos pela Sociedade. Contudo, efectuámos medidas de verificação de uma amostra representativa de lojas, e as áreas encontradas comparam favoravelmente com aquelas que nos foram fornecidas, com uma diferença máxima aproximada de 3%, para mais ou para menos. Considerámos assim que é razoável supor que as restantes áreas são igualmente exactas, mas não estamos em condições de o garantir. De acordo com a prática corrente em Portugal, as áreas são calculadas com base na área bruta locável (ABL), incluindo as paredes externas e metade das paredes divisórias. Os sanitários para uso exclusivo do utilizador são também incluídos. Fazemos notar que este critério de medição não está de acordo com o “Code of Measuring Practice” elaborado por “The Royal Institution of Chartered Surveyors”, estando no entanto de acordo com a prática usual em Portugal. As áreas, bem como referências à idade dos imóveis, devem ser consideradas como aproximadas. 9.3 Com respeito às propriedades em fase de construção assumimos as áreas dos projectos definidas tal como fornecidas pela Sociedade e de acordo com as respectivas aprovações e actuais intenções de desenvolvimento. Relativamente às propriedades para desenvolvimento futuro, considerámos as áreas dos terrenos fornecidas pela Sociedade 10. Princípios Gerais 10.1 A nossa avaliação tem por base informações fornecidas por V.Exas ou obtidas por nós nas nossas diligências. Baseámos o nosso trabalho no pressuposto que essas informações são correctas e completas e que não existem informações não divulgadas que possam afectar a nossa avaliação. 10.2 Em relação aos arrendatários, e apesar de termos tomado em consideração a informação que é do nosso conhecimento, não recebemos um relatório formal sobre a capacidade financeira de cada um. Tomámos em consideração qualquer informação fornecida pelo departamento de gestão imobiliária da Sociedade, relativamente à situação actual das receitas respectivas de cada imóvel. A nossa avaliação pressupõe que essa informação é correcta. V.Exas poderão querer obter mais informação para verificar a validade da mesma. 10.3 A nossa avaliação é apresentada na moeda de cada país em que os imóveis estão situados, nomeadamente Euro (€) e Real Brasileiro (R$). Convertemos para Euros os valores das propriedades localizadas no Brasil, utilizando a taxa de conversão emitida pelo Banco de Portugal à data de 28 de Dezembro de 2001 (€ 1,00 = R$ 2,0464). Todos os valores foram arredondados para o dígito mais próximo. Não foram tidos em consideração quaisquer eventuais benefícios ou prejuízos resultantes da oscilação de valores de câmbio. 10.4 Não foram feitas provisões para despesas ou impostos resultantes da venda ou desenvolvimento dos imóveis. 10.5 Não foram tidos em conta eventuais contratos de arrendamento entre subsidiárias da Sociedade e não foram feitas provisões para a existência de hipotecas ou outros ónus financeiros sobre os imóveis. 10.6 Excluímos da nossa avaliação quaisquer valores relativamente ao Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), ou outros impostos de natureza similar. Contudo, na valorização dos custos de promoção de empreendimentos residenciais, tomámos em consideração o valor do IVA como sendo não recuperável. 10.7 Um comprador dos imóveis poderá querer obter informação adicional ou verificações relativamente a algumas matérias referidas neste relatório antes de uma aquisição. Devem V.Exas assim ter em consideração os pressupostos subjacentes a esta avaliação. A avaliação dos imóveis foi realizada por Eric van Leuven FRICS e Martin Trodden MRICS da Healey & Baker (Portugal). 10.8 Nos casos em que foram recebidos subsídios ou outros incentivos financeiros, não foram feitas provisões para o eventual reembolso obrigatório dos mesmos no caso da venda do imóvel. 10.9 A nossa avaliação não considera os eventuais custos de transferência para o estrangeiro dos resultados da venda, nem a existência de quaisquer restrições para o fazer. 11. Avaliação 11.1 Tendo em conta o acima exposto e baseado em valores à data de 31 de Dezembro de 2001, é nossa opinião que o Valor de Mercado das posições da Sociedade nos imóveis por si detidos ou arrendados, conforme descrição no Anexo 1, totaliza € 2.348.161.713 (Dois mil trezentos e quarenta e oito milhões, cento e sessenta e um mil, setecentos e treze Euros). 11.2 Os valores atribuídos a cada imóvel são referidos em Euros no Anexo 1 e as descrições individuais das propriedades no Anexo 2. Chamamos a atenção para o facto de o valor total de avaliação ser a soma dos valores de mercado de cada um dos imóveis. Não avaliámos a carteira de imóveis como um todo no contexto de uma venda como um lote único. O conteúdo deste relatório de avaliação é confidencial para os seus destinatários. Consequentemente, e de acordo com a prática corrente, não aceitamos qualquer responsabilidade em relação a terceiros no que respeita ao todo ou a partes deste relatório. Antes da publicação ou reprodução deste relatório, no seu todo ou em parte, em qualquer documento, circular, declaração ou divulgação verbal em relação a terceiros, deverá ser obtida a nossa aprovação por escrito, relativamente à forma e ao conteúdo de tal publicação ou divulgação. Estas não serão autorizadas a não ser que, quando relevantes, incorporem as Premissas Especiais acima referidas. Para que não existam dúvidas, a nossa aprovação é necessária quer seja ou não referido o nome da nossa empresa e quer o nosso Relatório de Avaliação apareça isolada ou juntamente com outros. De V. Ex.as Atentamente, HEALEY & BAKER R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 139 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 140 ANEXO 1 Sonae Imobiliária SGPS, S.A. – Avaliação à Data de 31 de Dezembro de 2001 Yield(1,2) Detidos (€) Arrendados (€) A) IMÓVEIS DETIDOS COMO INVESTIMENTO (i) PORTUGAL 1. CascaiShopping 6,75% Fase 2B 186.808.000 14.637.000 2. CoimbraShopping 7,75% 29.265.000 3. GuimarãeShopping 7,75% 31.326.000 Incluído no Valor Incluído no Valor 4. Galeria Comercial Gaia GaiaShopping GaiaShopping 5. GaiaShopping 7,25% 112.484.000 6. ViaCatarina 7,50% 60.711.000 7. Centro Colombo 6,50% 500.497.000 8. MaiaShopping 7,75% 41.965.000 6,75% 236.343.000 9. ClérigoShopping 10. NorteShopping 11. Vila Lambert 736.000 8,75% Lojas 8.979.000 8,25% Escritórios 3.563.000 12. Grandella 13. Centro Vasco da Gama 3.770.000 6,25% 185.903.000 15. Sintra Retail Park 8,25% 28.599.000 16. MadeiraShopping 8,50% 53.146.000 17. AlgarveShopping 8,00% 77.566.000 18. Arrábida Shopping 7,25% 114.180.000 6,84% 131.000.000 14. Gare do Oriente 659.000 (ii) ESPANHA 19. Parque Principado, Espanha 1 "Yield" (Para as propriedades localizadas em Portugal) refere-se a ”Net Equivalent Yield”, ou seja: - a taxa líquida de capitalização ponderada e reflectindo implicitamente inflação, crescimento e risco, aplicada à renda-base e à renda futura de lojas vagas. 2 "Yield" (Para as propriedades localizadas em Espanha) refere-se a ”Net Initial Yield”, ou seja: - a taxa líquida de capitalização ponderada e reflectindo implicitamente inflação, crescimento e risco, aplicada à renda-base e a outros rendimentos recebidos no primeiro ano. Taxa de Taxa de Detidos Detidos Desconto3 Capitalização (R$) (€) a 10 anos3 A) IMÓVEIS DETIDOS COMO INVESTMENTO (iii) BRASIL Pátio Brasil, Brasil 12,00% 10,00% 116.327.000 58.844.703 Franca Shopping, Brasil 15,00% 13,00% 10.124.000 4.947.224 Franca Shopping, Brasil – Expansão n.a. n.a. 235.000 114.835 Metrópole Shopping, Brasil 13,00% 11,00% 77.230.000 37.739.445 Penha Shopping, Brasil 13,00% 10,00% 57.372.000 28.035.575 n.a. n.a. 11.971.000 5.849.785 14,00% 12,00% 24.467.000 11.956.118 Penha Shopping, Brasil – Expansão Tivoli Shopping, Brasil 3 Relativamente às propriedades localizadas no Brasil, a nossa avaliação inclui uma análise dos fluxos de caixa utilizando como variáveis a “Taxa de Desconto” e a “Taxa de Capitalização a 10 anos”. Devemos salientar que a análise dos fluxos de caixa não reflecte a inflação mas apenas o crescimento real. Detidos (R$) Detidos (€) B) IMÓVEIS PARA VENDA PORTUGAL 25. Torre São Gabriel 760.000 26. Douro Foz 2.205.000 C) IMÓVEIS EM FASE DE CONSTRUÇÃO (i) PORTUGAL 27. Torre São Rafael 6.910.000 28. Torre Oriente do Colombo 18.965.000 29. Torre Ocidente do Colombo 20.465.000 30. Quinta das Sedas – Lote 1 7.726.000 31. Quinta das Sedas – Lote 2 3.997.000 (ii)ESPANHA 32. Plaza Mayor, Málaga, Espanha 57.847.000 33. Avenida M40, Leganes, Espanha 27.046.000 (iii) BRASIL 34. Parque D. Pedro, Campinas, São Paulo Expansão 282.654.000 138.122.557 12.572.000 6.143.471 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 141 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 142 Detidos (€) D) IMÓVEIS PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO (i) PORTUGAL 35. Quinta da Azenha 36. Avenida da Bélgica - Viseu 4.266.000 700.000 37. Country Club da Maia 8.286.000 38. Gaia III 4.098.000 39. São Martinho do Porto – Martimope 40. Terreno da Efanor 140.000 14.995.000 41. Parque de Famalicão – Famalicão 3.977.000 42. Espimaia – Maia 2.584.000 43. Quinta das Sedas – Lote 3 2.040.000 44. Quinta das Sedas – Lote 4 2.190.000 45. Quinta das Sedas – Lote 5 2.021.000 46. Quinta das Sedas – Lote 8 2.030.000 47. Quinta das Sedas – Lote 10 1.730.000 48. Quinta das Sedas – Lote 11 2.017.000 49. Dom João V – Campolide – Lisboa 4.976.000 50. Parque Açores – Ponta Delgada – Açores 3.012.000 51. Viana Centro – Viana do Castelo 2.476.000 (ii) GRÉCIA 52. Aegean Park, Atenas, Grécia 28.812.000 Sonae Imobiliária, SGPS, S.A. A v a l i a ç ã o d o s à 3 1 A c t i v o s I m o b i l i á r i o s R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 144 D a t a d e D e s c r i ç ã o d o s d e D e z e m b r o d e 2 0 0 1 I m ó v e i s A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal Ref. Imóvel Descrição 1. CascaiShopping Centro comercial em três pisos, com dois níveis de circulação, que totaliza 64.893 m2 ABL Alcabideche e 4.040 lugares de estacionamento. Neste centro 39.016 m2 foram vendidos aos seus ocu- Cascais pantes: Continente; Conforama; Toys ‘R’ Us; C&A; McDonald’s; BPA e CGD. (N.B: Estas unidades foram excluídas da avaliação deste imóvel.) O restante centro comercial totaliza 25.877 m2 ABL, dos quais 2.915 m2 são ocupados pela Warner Lusomundo (7 salas de cinema). Os restantes 22.962 m2 são ocupados por 162 lojas de retalho e restaurantes incluindo as lojas-âncora Fnac (2.655 m2), Cortefiel (976 m2), Zara (2.393 m2), Sportzone (2.460m2) entre outras. O CascaiShopping foi inaugurado em Maio de 1991. Em Dezembro de 1994 foi acrescentada uma loja Toys ‘R’ Us com 3.160 m2 e mais 554 lugares de estacionamento. A empresa proprietária do CascaiShopping, SM, desenvolveu a fase 1 e completou a fase 2A de um plano de expansão de 3 fases. Fase 1 Remodelação da loja Printemps e a sua divisão em 19 lojas. Com a Sport Zone como loja-âncora. Fase 2A Aumento da ABL do centro em 8.116 m2, providenciando espaço para as lojas-âncora Fnac, Zara e Cortefiel, bem como a capacidade de estacionamento. Fase 2B Com o início da construção previsto para Abril de 2002, irá aumentar a ABL do centro em 6.842 m2, bem como a capacidade de estacionamento. Fomos informados que as licenças necessárias para a Fase 2B ainda não foram obtidas. A SM remodelou a Divertelândia com a sua divisão em 9 lojas. 2. CoimbraShopping Centro comercial em dois pisos, com uma ABL total de 26.482 m2 e 1.111 lugares de esta- Av. Vale das Flores cionamento. Uma área de 20.000 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente. (N.B: Esta Coimbra unidade foi excluída da avaliação deste imóvel.) A restante área totaliza 6.482 m2 de ABL dos quais 759 m2 são ocupados pela loja-âncora Macmoda e 912 m2 por uma loja-âncora Worten. Existem ainda 65 lojas e restaurantes distribuídos por dois andares com um total de 4.811 m2 de ABL. O CoimbraShopping foi inaugurado em Setembro de 1993. 3. GuimarãeShopping Centro comercial em dois pisos com 24.875 m2 de ABL e 1.750 lugares de estacionamen- Guimarães to. Uma área de 16.143 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente e outra de 1.148 m2 à Worten (N.B: Estas unidades foram excluídas da avaliação deste imóvel). A restante área totaliza 7.284 m2 de ABL, dos quais 1.504 m2 são ocupados pelas lojas-âncora Macmoda e Tribo. Existem ainda 82 restaurantes e lojas distribuídos por dois andares com um total de 5.780 m2 de ABL e sete lojas localizadas na ‘Central de Camionagem’ com 359 m2. O GuimarãeShopping foi inaugurado em Fevereiro de 1995. ANEXO 2 Regime de Propriedade Propriedade plena. Termos de Ocupação As lojas-âncora têm contratos de arrenda- Valor Líquido Estimado Valor de Mercado de Rendas (€) (€) 12.231.812 186.808.000 1.941.336 29.265.000 2.240.124 31.326.000 mento com término em Maio de 2006. Imóvel propriedade da SM – – Empreendimentos Imobiliários As lojas têm “contratos de utilização S.A. a qual é detida a 50% pela de loja em centro comercial” com duração Sonae Imobiliária. de 6 anos e término geralmente em Maio de 2003. Propriedade plena. As lojas-âncora têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com a dura- Imóvel propriedade da Omala – ção de 6 anos e término em 2005. – Imobiliária e Gestão S.A., a qual é detida a 100% pela As restantes lojas têm “contratos de utiliza- Sonae Imobiliária. ção de loja em centro comercial” com duração de 6 anos e término geralmente em Setembro de 2005. Propriedade plena. As lojas-âncora têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com a duração de Imóvel propriedade da Gui- 15 anos e término em Fevereiro de 2010. marãeShopping – Empreendimentos Imobiliários S.A., a qual As lojas-satélite têm “contratos de utilização de é detida a 100% pela Sonae loja em centro comercial” com a duração de 6 Imobiliária. anos e término geralmente em 2007. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 145 A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal Ref. Imóvel Descrição R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 146 4. Galeria Comercial de Gaia A Galeria Comercial de Gaia constituiu a primeira das três fases do empreendimento que tamVila Nova de Gaia bém inclui o GaiaShopping (segunda fase) e Gaia III cuja construção ainda não foi iniciada. A Galeria Comercial de Gaia tem 32.270 m2 de ABL e 1.900 lugares de estacionamento. Uma área com 21.574 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente. Foi também vendido à cadeia de distribuição de brinquedos Toys ‘R’ Us, um terreno para implantação de uma loja com 4.579 m2 situada no principal parque de estacionamento (N.B: As unidades referidas foram excluídas da avaliação deste imóvel). Existe ainda uma área de 783 m2 ocupada pela Autocentre. Em frente ao hipermercado existe uma galeria comercial num único piso onde se localizam 45 lojas, totalizando 4.109 m2 de ABL e uma loja-âncora da cadeia Worten com 1.226 m2. Existe uma passagem interna superior que permite o acesso directo ao GaiaShopping. A Galeria Comercial de Gaia foi inaugurada em 1989. 5. GaiaShopping O GaiaShopping constitui a segunda fase do projecto de Gaia, acrescentando 24.045 m2 de Vila Nova de Gaia ABL e 1.226 lugares de estacionamento em parques na cobertura e na cave. Neste centro uma loja de dois pisos totalizando 3.378 m2 foi vendida à C&A. (N.B: Esta unidade foi excluída da avaliação deste imóvel.) A área remanescente totaliza 20.667 m2 ABL, dos quais 7.794 m2 são ocupados pelas lojas-âncora das cadeias Zara, Cortefiel, Macmoda e Tribo e por duas unidades de lazer que incluem um complexo Warner-Lusomundo com 9 salas de cinema. Os restantes 12.873 m2 são ocupados por 113 lojas e restaurantes, distribuídos pelos dois pisos. O GaiaShopping foi inaugurado em Outubro de 1995. 6. ViaCatarina Centro comercial em quatro pisos com um total de 11.608 m2 de ABL e 578 lugares de esta- Rua de Santa Catarina cionamento situados nos 6 pisos superiores na parte traseira do imóvel. O centro possui as Porto lojas-âncora Modelo Bonjour (886 m2), Zara (1.889 m2), Mango (628 m2), Sportzone (550 m2) e General Óptica (397 m2). O centro dispõe ainda de um conjunto de 65 lojas totalizando 4.929 m2 ABL e 26 restaurantes cuja ABL total é de 2.309 m2. O ViaCatarina foi inaugurado em Setembro de 1996. Termos de Ocupação Valor Líquido Estimado Valor de Mercado de Rendas (€) (€) Propriedade plena. Imóvel propriedade da Lisedi, A loja-âncora tem “contrato de utilização de Incluído no valor Incluído no valor loja em centro comercial” com duração de 5 do GaiaShopping. do GaiaShopping. 7.941.895 112.484.000 4.060.024 60.711.000 anos e término em Fevereiro de 2006. a qual é detida a 50% pela Sonae Imobiliária, sendo que As restantes lojas têm “contratos de utiliza- os restantes 50% foram vendi- ção de loja em centro comercial” com dura- dos, em partes iguais, às enti- ção de 6 anos e término geralmente em dades CNP Assurances e Outubro de 2007. Ecureuil Vie (transacção concluída em 28 de Dezembro de 2001). Propriedade plena. As lojas-âncora têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com duração Imóvel propriedade da Tele- entre 10 e 20 anos e término entre Outubro porto, a qual é detida a 50% de 2005 e Outubro de 2015. pela Sonae Imobiliária, sendo que os restantes As lojas-satélite têm “contratos de utilização 50% foi vendido, em partes de loja em centro comercial” com duração iguais, às entidades CNP de 6 anos e término geralmente em Outubro Assurances e Ecureuil Vie (tran- de 2007. sacção concluída em 28 de Dezembro de 2001). Propriedade plena. As lojas-âncora têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com duração de Imóvel propriedade da Via- 15 anos e término em Setembro de 2011. Catarina – Empreendimentos Imobiliários S.A. a qual é detida As lojas-satélite têm “contratos de utilização a 50% pela Sonae Imobiliária. de loja em centro comercial” com duração de 6 anos e término geralmente em Setembro Os restantes 50% são detidos pela ING Real Estate (ING). Um acordo entre a Sonae e a ING indica que no caso da ING vender a sua parte, fica sujeita ao pagamento de um prémio à Sonae. Fomos informados pela Sociedade que com base no valor aqui reportado este prémio está estimado em € 857.000. Este prémio terá um agravamento de 10% baseado na diferença entre o valor aqui reportado e o valor final acordado do imóvel. na venda de 2002. R e l a t ó r i o e Regime de Propriedade C o n t a s 2 0 0 1 147 A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal Ref. Imóvel Descrição 7. Centro comercial em quatro pisos, com 121.535 m2 de ABL e 6.850 lugares de estacio- R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 148 Centro Colombo Lisboa namento em três caves. Uma área de 29.489 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente e uma loja com uma área de 3.814 m2 foi vendida a C&A. (N.B: Estas unidades foram excluídas da avaliação deste imóvel.). Outras lojas-âncora neste centro comercial são: AKI (2.640 m2); Toys ’R’ Us (3.295 m2); Worten (2.830 m2); Sport Zone (2.350 m2); San Luis (1.830 m2); Cortefiel (1.214 m2); Zara (1.367 m2); Fnac (3.755 m2); Habitat (1.881 m2); Vobis (914 m2); Tribo (1.080 m2) e Macmoda (1.225 m2), entre outros. Existe também um centro-auto (984 m2), um “health club” (2.480 m2) e uma área de lazer com 12.309 m2 e um complexo Warner-Lusomundo com 10 salas de cinema (5.200 m2). As restantes 333 lojas-satélite ocupam uma área de 27.445 m2 e os 64 restaurantes totalizam 7.748 m2. Existe no Centro Colombo um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP. Existe uma área de 2.883 m2 de arrecadações arrendada aos lojistas. Existem 5.771 m2 de escritórios que foram incluídos na avaliação da Torre Oriente, imóvel nº 27 e Torre Ocidente, imóvel nº 28. Fomos informados que a Sonae Imobiliária tem autorização para construir duas torres destinadas a escritórios (Torre do Oriente e Torre do Ocidente) com 50.000 m2 acima do centro comercial (imóveis nºs 28 e 29). O Centro Colombo foi inaugurado em Setembro de 1997. 8. MaiaShopping Centro comercial em dois pisos totalizando 30.889 m2 de ABL, incluindo arrecadações e 2.300 Ermesinde lugares de estacionamento. Uma área com 14.790 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente. Maia (N.B: Esta unidade foi excluída da avaliação deste imóvel). O centro dispõe de um complexo de cinemas da Warner Lusomundo (11 salas) com 3.143m2, três lojas-âncora de média dimensão arrendadas à Sport Zone (760 m2); Worten (2.147 m2) e Autocentre (1.037 m2) e ainda um conjunto de cerca de 102 lojas, praça de restauração e outros espaços, totalizando 8.844 m2. Existe um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP. O MaiaShopping foi inaugurado em Novembro de 1997. 9. ClérigoShopping Galeria comercial com um piso ao ar livre, com 1.423 m2 de ABL situada sobre um parque Porto de estacionamento público com dois pisos. A área comercial encontra-se arrendada a 8 lojistas, embora se encontrem disponíveis cerca de 965 m2. Este centro comercial foi remodelado e re-comercializado em 1997/8. O ClérigoShopping foi inicialmente inaugurado em 1992. Termos de Ocupação Valor Líquido Estimado Valor de Mercado de Rendas (€) (€) As lojas-âncora têm “contratos de utilização Propriedade plena. 26.487.827 500.497.000 2.769.313 41.965.000 47.854 736.000 de loja em centro comercial” com duração Imóvel propriedade de: Empre- entre 10 e 20 anos e término entre endimentos Imobiliários Co- Setembro de 2006 e Setembro de 2016. lombo, S.A. a qual é detida a 50% pela Sonae Imobiliária. As lojas-satélite têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com duração de 6 anos e término geralmente em Setembro de 2003. Contrato de utilização do complexo de Propriedade plena. cinemas à Warner Lusomundo por um peImóvel propriedade da MaiaShopping – Empreendi- ríodo de 20 anos com término em Novembro de 2017. mentos Imobiliários S.A. a qual é detida a 100% pela As restantes lojas têm “contratos de utili- Sonae Imobiliária. zação de loja em centro comercial” com duração de 6 anos e término geralmente em Novembro de 2003. Arrendado. As lojas têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com término A Prediguarda, empresa detida a 100% pela Sonae Imobiliária, tem uma concessão deste espaço por 20 anos, cujo prazo termina em 2012. geralmente em 2012. R e l a t ó r i o e Regime de Propriedade C o n t a s 2 0 0 1 149 A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal Ref. Imóvel Descrição 10. NorteShopping Centro comercial em dois pisos totalizando 53.344 m2 de ABL, 5.000 lugares de estaciona- Matosinhos mento, localizado junto ao hipermercado Continente e a um edifício de escritórios da Sonae. Porto Este centro dispõe de um complexo de cinemas Warner Lusomundo (8 salas) com 4.360m2, R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 150 Funcentre (1.780 m2) e lojas-âncora Toys ‘R’ Us (3.280 m2), Fnac (2.480 m2), Zara (2.157 m2), Bonjour (2.029 m2), Habitat (1.480 m2) e Macmoda (957 m2), entre outros. Dispõe ainda de um conjunto de 206 lojas totalizando 22.259 m2, 32 restaurantes com uma área total de 4.192 m2 e uma área de 1.255m2 destinada a arrecadações, arrendada aos lojistas. Existe um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP. O NorteShopping foi inaugurado em Outubro de 1998. 11. Vila Lambert Um projecto misto em cave, rés-do-chão e três pisos acima do solo, com cerca de 5.092 m2 Quinta do Lambert de escritórios, 2.004 m2 de lojas e 250 lugares de estacionamento. A galeria comercial tem Lote 6/7 como loja-âncora um supermercado Modelo Bonjour e o parque de estacionamento é explo- Lisboa rado pela SPEL. Este projecto foi concluído em 1998. 12. Grandella Cinco unidades de retalho localizadas no edifício Grandella, no Chiado, em Lisboa, totalizando Rua do Carmo 5.668 m2 de ABL. Entre os ocupantes destacam-se a Oasis (210 m2) e Barreiros e Faria Chiado (800 m2). Diversas lojas encontram-se neste momento em comercialização. Existe uma loja vaga Lisboa com cerca de 478 m2. O imóvel foi reconstruído e remodelado em 1996. Termos de Ocupação Valor Líquido Estimado Valor de Mercado de Rendas (€) (€) Propriedade plena. As lojas-âncora têm “contratos de utilização 14.641.471 236.343.000 de loja em centro comercial” com duração Imóvel propriedade da IMO-R – entre 10 e 15 anos e término em Outubro Sociedade Imobiliária S.A. a de 2008 e Outubro de 2013. qual é detida a 50% pela Sonae Imobiliária. As lojas-satélite têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com duração de 6 anos e término geralmente em Outubro de 2004. Propriedade plena. Um total de 2.490 m2 dos escritórios estão Escritórios Escritórios arrendados à Sonae Imobiliária cujos con- 740.737 8.979.000 Imóvel propriedade da Vila Lam- tratos terminam em 2004. Uma área de (Desta quantia, o total bert – Sociedade Imobiliária 2.195 m2 está arrendada à Optimus cujo de € 4.220.000 é SA, a qual é detida a 100% 2 contrato expira em 2006. Os restantes 447 m atribuído às áreas ocu- pela Sonae Imobiliária. encontram-se arrendados à Contacto atra- padas pela Sonae Imobiliária) vés de contratos com término em 2004. A área de retalho possui contratos de utilização com duração de 6 anos e término geralmente entre 2003 e 2006. Retalho Retalho 261.376 3.307.000 494.010 3.770.000 A loja-âncora possui um contrato de utilização de 15 anos, com término em Fevereiro de 2013. Arrendado. Os subarrendamentos têm a figura jurídica de ‘contratos de utilização de loja’ com duração Contrato de arrendamento detido pela Datavenia, empresa detida a 100% pela Sonae Imobiliária que comprou o trespasse do contrato de arrendamento das antigas instalações da loja Printemps. Este contrato tem a duração de 15 anos e o seu início data de 19 de Agosto de 1996. No seu término, a Sonae tem opção de renovar o mesmo por períodos sucessivos de um ano. A renda anual mínima paga ao proprietário do imóvel, MGAM, é de € 884.564/ano. de 6 anos e término em 2005. R e l a t ó r i o e Regime de Propriedade C o n t a s 2 0 0 1 151 A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal Ref. Imóvel Descrição 13. Centro comercial em quatro pisos totalizando 47.611 m2 de ABL e 2.559 lugares de estaciona- R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 152 Centro Vasco da Gama Parque das Nações mento. Tem um hipermercado Continente com 11.411 m2, uma loja C&A com 2.658 m2 e uma Lisboa loja Worten com 4.412 m2, espaços estes que foram vendidos aos respectivos ocupantes e, por este motivo, excluídos desta avaliação. Este centro dispõem de um complexo de cinemas Warner-Lusomundo (3.832 m2) e de um conjunto de lojas-âncora de média dimensão; Sportzone (1.535 m2), Zara (2.054 m2) e Vobis (711 m2), entre outras, totalizando 7.201 m2. Dispõe ainda de um conjunto de 116 lojas totalizando 11.770 m2 e 34 restaurantes com uma área total de 5.323 m2. O Centro Vasco da Gama foi inaugurado em Abril de 1999. 14. Gare do Oriente Área comercial com restaurantes e serviços totalizando 3.758 m2 de ABL, dentro da esta- Parque das Nações ção da Gare do Oriente, junto ao Centro Vasco da Gama. Lisboa Inaugurado em 1998. 15. Sintra Retail Park O primeiro ‘retail park’ em Portugal. Consiste em 12 lojas (com um total de 16.360 m2 ABL) com Sintra áreas entre 1.000 m2 e 2.600 m2, 5 restaurantes totalizando 1.155 m2, um ‘drive thru’ (611 m2) e estacionamento com capacidade para 650 viaturas. O Sintra Retail Park foi inaugurado em Novembro de 2000. 16. MadeiraShopping Centro comercial com 26.583 m2 de ABL, localizado na ilha da Madeira, a 10 minutos do Funchal centro da cidade do Funchal. Inclui um complexo de cinemas explorado pela Castello Lopes Madeira (2.867 m2) e bowling (1.177 m2), explorado pela Microlândia. O centro consiste de 11.018 m2 de lojas-âncora como a Zara (1.677 m2), Modelo (4.211 m2) e Maxmat (2.280 m2), entre outras. Inclui ainda 73 lojas com uma área total de 8.137m2 de ABL e 24 restaurantes totalizando 3.262 m2 de ABL. Existe ainda uma área de 626m2 destinada a arrecadações, arrendada aos lojistas. O MadeiraShopping foi inaugurado em Março de 2001. Termos de Ocupação Valor Líquido Estimado Valor de Mercado de Rendas (€) (€) Propriedade plena. A lojas-âncora têm “contratos de utilização 9.569.241 185.903.000 47.958 659.000 2.167.869 28.599.000 4.242.897 53.146.000 de lojas em centro comercial” com duraImóvel propriedade da Vasco ção entre 6 e 15 anos com término entre da Gama – Promoção de 2005 e 2014. Centros Comerciais S.A., a qual é detida a 100% pela Sonae A maioria das lojas têm “contratos de utili- Imobiliária. zação de loja em centro comercial” com duração entre 6 e 10 anos e término em 2005 ou 2009. Foram celebrados contratos de utilização por um período de 20 anos com a Warner Lusomundo e a McDonald’s com término em 2019. Arrendado. Os subarrendamentos têm a figura jurídica de ‘contratos de utilização de loja’ com Contrato de arrendamento deti- duração de 6 anos e término em Maio de do pela Paracentro, a qual é 2004. detida a 100% pela Sonae Imobiliária. A renda corresponde a 50% das rendas recebidas até € 78.241 e 85% das rendas recebidas acima de € 78.241 por ano. A renda mínima é de € 598.572/ano. Propriedade plena. As lojas têm “contratos de utilização de loja” com duração de 10 a 15 anos e término a Imóvel propriedade do Sintra partir de 2010. Retail Park, SA., a qual é detida a 50% pela Sonae Imobiliária. Os restaurantes têm “contratos de utilização de loja” com duração de 6 anos e término em 2006. Propriedade plena. As lojas-âncora têm “contratos de utilização de lojas em centro comercial” com duração Imóvel propriedade da Madeira- entre 6 e 15 anos com término em 2007 e Shopping, S.A., a qual é detida 2016. Os cinemas têm um “contrato de uti- a 50% pela Sonae Imobiliária. lização” com a duração de 10 anos. As restantes lojas têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com duração de 6 anos, com término em 2007. R e l a t ó r i o e Regime de Propriedade C o n t a s 2 0 0 1 153 A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal Ref. Imóvel Descrição 17 Centro comercial em dois pisos com áreas de circulação ao ar livre. O centro possui uma área R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 154 AlgarveShopping Guia total de 42.351 m2 de ABL. Uma área de 15.488 m2 foi vendida ao hipermercado Continente Algarve (NB. Esta unidade foi excluída da avaliação deste imóvel). O complexo de cinemas (2.717 m2) é explorado pela Castello Lopes. O centro possui ainda 8.324 m2 de área destinada às lojas âncora que inclui, entre outras, a Worten (1.605 m2), Sportzone (715 m2) e a Zara (2.025 m2). Existem 93 lojas com uma área total de 10.695 m2 de ABL e 30 restaurantes totalizando 3.862 m2 de ABL. Uma área de 868 m2 destinada a arrecadações é arrendada aos lojistas. O AlgarveShopping foi inaugurado em Abril 2001. 18 Arrábida Shopping Centro comercial em três pisos com duas caves destinadas a estacionamento automóvel com Vila Nova de Gaia capacidade para 3.456 lugares, totalizando 56.195 m2 de ABL. No centro, uma área de 23.500 m2 foi vendida ao hipermercado Auchan e uma área de 976 m2 ao restaurante Flunch. (NB. Estas unidades foram excluídas da avaliação deste imóvel). A restante área totaliza 31.719 m2 de ABL, dos quais 7.500 m2 são ocupados pela AMC Cinema. As restantes 172 lojas totalizam 24.219 m2 e incluem as seguintes lojas-âncora: Aki (1.893 m2), Giaco Sports (1.531 m2), Tribo (695 m2), Bershka (436 m2), Stradivarius (351 m2) e a Macmoda (773 m2), entre outras. O Arrábida Shopping foi inaugurado em 1996 e adquirido pela Sonae Imobiliária em 28 de Dezembro de 2001. A: Imóveis Detidos como Investimento – Espanha Ref. Imóvel Descrição 19. Parque Principado Um centro comercial regional com 76.948 m2 de ABL, inaugurado durante a segunda meta- Espanha de de 2001. As lojas-âncora incluem o hipermercado Eroski (19.366 m2), vendido ao ocupante e, por isso, excluído desta avaliação. Uma loja-âncora e três lojas-satélite totalizando uma área de 2.355 m2 foram também vendidas aos seus ocupantes e, mais uma vez, excluídas da nossa avaliação. O centro está distribuído num só piso embora as áreas de lazer, restaurantes e “Family Entertainment Centre” (FEC) estejam distribuídas em dois, abaixo da área de cinemas. As lojas-âncora incluem um complexo de cinemas Warner-Lusomundo (4.029 m2), Planet Bowling (3.358 m2), C&A (2.476 m2), Cortefiel (1.222 m2), Zara (1.927 m2), Fnac (2.696 m2), Forum Sport (4.016 m2), Media Markt (4.814 m2), NorAuto (1.039 m2) e Los Telares (1.073 m2). O centro possui 5.000 lugares de estacionamento à superfície. Termos de Ocupação Valor Líquido Estimado Valor de Mercado de Rendas (€) (€) Propriedade plena. As lojas-âncora têm “contratos de utiliza- 5.219.488 77.566.000 ção de lojas em centro comercial” com Imóvel propriedade da Algarve- duração entre 10 e 15 anos com término Shopping, S.A., a qual é detida em 2011 e 2016. O cinema tem “um con- a 100% pela Sonae Imobiliária. trato de utilização” com a duração de 15 anos com término em 2016. As restantes lojas têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com duração de 6 anos, com término em 2007. Propriedade plena. As lojas-âncora têm contratos de utilização 8.045.321 114.180.000 de lojas em centro comercial” com várias Imóvel propriedade da Capital durações com término entre 2002 e Plus, a qual é detida a 50% pela 2021. O cinema tem um “contrato de utili- Sonae Imobiliária. zação” com término em 2021. As restantes lojas têm “contratos de utilização de loja em centro comercial” com duração de 6 anos, com término entre 2002 e 2007. Regime de Propriedade Propriedade plena. Termos de Ocupação Já foi iniciada a comercialização e fomos informados que já existem pré-arrenda- Imóvel propriedade da WXI mentos para cerca de 93% do projecto. Grupo Lar Parque Principado, a qual é detida a 25% pela Sonae As lojas-âncora têm “contratos de utiliza- Imobiliária. ção de lojas em centro comercial” com durações de entre 10 e 20 anos. A propriedade está sujeita ao pagamento de um valor adicio- As restantes lojas têm “contratos de utili- nal ao valor de aquisição do imó- zação de loja em centro comercial” com vel, o qual será calculado com duração de 5 anos. base nos resultados da renda variável até ao fim de Dezembro de 2002. Esta situação não foi tomada em consideração. (N.B: Parágrafo 3.4). Valor Líquido Estimado Valor de Mercado de Rendas (€) (€) 9.356.124 131.000.000 R e l a t ó r i o e Regime de Propriedade C o n t a s 2 0 0 1 155 A: Imóveis Detidos como Investimento – Brasil Ref. Imóvel Descrição 20. Este centro está situado na melhor zona comercial da cidade e fica adjacente ao sector hote- R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 156 Pátio Brasil Shopping Brasília – DF leiro. Está situado num terreno com 8.000 m2 e possui uma ABL total de 34.339 m2 em qua- Brasil tro pisos e três caves de estacionamento com capacidade para 1.800 automóveis. A expansão do piso 3 foi completada e inaugurada em Março de 2001. Uma loja-âncora com 2.990 m2 foi recentemente vendida à C&A. (NB. Esta unidade foi excluída da avaliação deste imóvel). O centro possui mais 4 lojas-âncora, 198 lojas-satélite, uma agência bancária, 28 restaurantes, um complexo de cinema com 6 salas, 26 kiosks, uma área de recreio para crianças, um centro de ‘fitness’ e um ‘bowling’. O Pátio Brasil Shopping Center foi inaugurado em Outubro de 1997. 21. Franca Shopping Centre Este centro está situado no município de Franca, a nordeste do Estado de São Paulo. O imó- Franca SP vel fica próximo do centro da cidade, com frente para uma auto-estrada que faz ligação às Brasil principais estradas regionais. O imóvel situa-se num terreno com 70.000 m2 e possui uma ABL total de 17.992 m2 num único piso. Consiste em duas lojas-âncora e 83 lojas, 10 restaurantes, um cinema com 3 salas, 9 quiosques, uma área de lazer para crianças, ‘bingo’ e ‘bowling’. Existe uma área de estacionamento com capacidade para 1.100 viaturas. O Franca Shopping Center foi inaugurado em Outubro de 1993. 22. Shopping Metrópole Centro comercial situado na região central de São Bernardo do Campo, com frente para uma São Bernardo do Campo praça que faz ligação com as avenidas principais e inúmeros transportes públicos. O centro tem SP. Brasil uma área ABL total de 24.827 m2 em dois pisos. As lojas estão todas num piso só e incluem duas lojas-âncora, 128 lojas, 26 restaurantes, uma agência bancária, três salas de cinema, 7 quiosques e uma área de lazer para crianças. Tem ainda capacidade para 1.200 lugares de estacionamento ao nível da cave. O Shopping Metropole foi inicialmente inaugurado em Maio de 1980 como uma pequena galeria comercial mas após uma expansão considerável, reabriu em Abril de 1997 no seu estado actual. 23. Shopping Penha Este centro fica adjacente às ruas tradicionais de comércio na Penha, na zona leste de São Paulo. São Paulo. SP. Brasil O acesso ao centro é facilitado através das principais avenidas e por metro (Estação Penha). O centro possui uma ABL de 17.157 m2 em dois pisos, situado num terreno com 19.194 m2. O centro tem uma loja-âncora, 185 lojas, 16 restaurantes, 3 salas de cinema e 19 quiosques. Tem ainda capacidade para 1.200 lugares de estacionamento em três pisos subterrâneos. O Shopping Penha foi inaugurado em Outubro de 1992. Regime de Propriedade Termos de Ocupação Valor Líquido Estimado Valor de Mercado C o n t a s 2 0 0 1 157 Condomínio Proindiviso. O imóvel é propriedade do Condomínio Pátio As lojas-âncora, Grupo Otoch e Lojas R$ 13.605.796 Riachuelo, têm “contratos de arrendamen- ou ou € 6.648.649 € 56.844.703 to” de 6 e 10 anos respectivamente. R$ 116.327.000 Brasil Shopping Center, detido a As restantes lojas têm contratos de arrenda- 10,42% pela Sonae Enplanta mento de 3 ou 5 anos. S.A. (50% detida indirectamente pela Sonae Imobiliária S.A). Condomínio Proindiviso. O Imóvel é propriedade do As lojas-âncora Sé Supermercados e R$ 1.308.098 R$ 10.124.000 Magazine Luiza, têm contratos de arrenda- ou ou € 4.947.224 mento de 10 anos. € 639.219 Expansão Condomínio Shopping Center Franca, detido a 31,40% pela As restantes lojas têm contratos de arrenda- R$ 235.000 Sonae Enplanta S.A. (50% deti- mento de 3 ou 5 anos. com excepção da loja ou € 114.835 da indirectamente pela Sonae McDonald’s que tem contrato de 20 anos. Total Imobiliária S.A.). R$ 10.359.000 ou € 5.062.059 As lojas-âncora Lojas Americanas e Lojas R$ 9.216.472 R$ 77.230.000 Renner (JC Penny), têm contratos de ar- ou ou O Imóvel é propriedade do rendamento com duração de 10 anos, bem € 4.503.749 € 37.739.445 Condomínio Shopping Center como as lojas Blockbuster e McDonald’s. Condomínio Proindiviso. Metrópole, detido a 10% pela Sonae Enplanta S.A. (50% deti- As restantes lojas têm contratos de arren- da indirectamente pela Sonae damento com duração de 3 ou 5 anos. Imobiliária). A loja-âncora Lojas Americanas, tem contra- R$ 6.863.191 R$ 57.372.000 to de arrendamento com duração de 10 Ou Ou € 28.035.575 O Imóvel é propriedade do anos e a loja McDonald’s tem contrato de € 3.353.788 Condomínio Shopping Center arrendamento com duração de 20 anos. Condomínio Proindiviso. Sonae Enplanta, S.A. (50% As restantes lojas têm contratos de ar-ren- detida indirectamente pela damento com duração de 3 e 5 anos. Sonae Imobiliária). Expansão R$ 11.971.000 Penha, detido a 14,10% pela ou € 5.849.785 Total R$ 69.343.000 ou € 33.885.360 R e l a t ó r i o e de Rendas A: Imóveis Detidos como Investimento – Brasil Ref. Imóvel Descrição 24. O centro está situado a cerca de 130 km ao norte da cidade de São Paulo, com frente para R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 158 Tivoli Shopping Santa Bárbara do Oeste, a Av. Santa Bárbara que faz ligação às cidades de Santa Bárbara e Americana. O centro posSP Brasil sui uma ABL total de 20.370 m2 num piso único. O centro tem duas lojas-âncora, 120 lojas, uma agência bancária, 17 restaurantes, 3 salas de cinema, 16 quiosques, uma área de lazer para crianças e bingo. Existem 1.578 lugares de estacionamento em volta do centro. O restaurante McDonald’s ocupa uma área independente. O Tivoli Shopping foi inaugurado em Novembro de 1998. B: Imóveis para Venda – Portugal Ref. Imóvel Descrição 25. Torre São Gabriel Edifício com 24 andares destinado a habitação, situado em lote anexo ao Centro Vasco da Parque das Nações Gama. Um apartamento e 49 lugares de estacionamento encontram-se por vender. Lisboa 26. Douro Foz Empreendimento misto de habitação e comércio situado na margem norte do Rio Douro, Porto entre o centro da cidade do Porto e a zona residencial da Foz. Apenas se encontram para venda 2 apartamentos, 3 lojas e 27 lugares de estacionamento. C: Imóveis em Fase de Construção – Portugal Ref. Imóvel Descrição Termos da Posse Vendas/Arrendamentos Acordados 27. Torre São Rafael Segunda torre situada em lote Propriedade plena. A comercialização terá início Parque das Nações anexo ao Centro Vasco da Gama, Imóvel propriedade da Torre em meados de 2002. Serão com características e dimensões de São Rafael Imobiliária S.A., recebidos sinais e depósitos empresa detida a 100% pela dos contratos promessa assi- Lisboa semelhantes à Torre São Gabriel. A construção da cave do edifício já Prædium. nados e pagamentos faseados está concluída. Trata-se de um edifí- durante a construção. cio com 24 andares destinados a habitação que permitirá a venda de 19.500 m2. Temos conhecimento que as licenças de construção ainda não foram atribuídas. Valor Líquido Estimado Termos de Ocupação Regime de Propriedade Valor de Mercado C o n t a s 2 0 0 1 159 As lojas-âncora Sé Supermercados e R$ 2.897.461 Magazine Luiza, têm contratos de arrenda- ou ou O Imóvel é propriedade do mento com duração de 10 anos e o € 1.415.882 € 11.956.118 Condomínio Tivoli Shopping McDonald’s tem contrato de arrendamento Center, detido a 25% pela com duração de 20 anos. Condomínio Proindiviso. R$ 24.467.000 Sonae Enplanta S.A. (50% detida indirectamente pela Sonae As restantes lojas têm contratos de ar- Imobiliária). rendamento com duração de 3 e 5 anos. Valor de Mercado Regime de Propriedade (€) 760.000 Propriedade plena. As fracções remanescentes são propriedade da Torre de São Gabriel Imobiliária, S.A., empresa detida a 100% pela Prædium. 2.205.000 Propriedade plena. As fracções remanescentes são propriedade da Prædium. Valor de Mercado Datas Previstas Custos Estimados Rendas Líquidas Valor de Mercado Valor de Mercado no Estado de para a Conclusão para a Conclusão Estimadas Após Após Conclusão Após Conclusão Desenvolv. Actual e Ocupação (€) Concl. e Arrend. (€) e Arrendamento 6.910.000 (€) (€) (€) Conclusão da construção: Meados do ano 2004. Ocupação dos apartamentos: Imediata após a conclusão. 34.534.581 N.D. 48.750.000 N.D. R e l a t ó r i o e de Rendas C o n t a s 2 0 0 1 160 C: Imóveis em Fase de Construção – Portugal Ref. Imóvel Descrição Termos da Posse Vendas/Arrendamentos R e l a t ó r i o e Acordados 28. Torre Oriente Temos conhecimento que o Centro Propriedade plena. Ainda não foram efectua- do Colombo Colombo (imóvel nº 7) tem autoriza- dos quaisquer contratos de Lisboa ções necessárias para construir Imóvel propriedade de Empre- arrendamento. duas torres de escritórios com um endimentos Imobiliários Co- A área de 1.172 m2 já construí- total de 50.000 m2. A Torre Oriente lombo, S.A. (50% detido pela da está arrendada ao BCP cujo 2 terá um área total de 23.979 m Sonae Imobiliária). contrato expira em 2012. dividida por 15 pisos. Um total de 1.172 m2 já estão construídos. Fomos informados que em Fevereiro de 1997 a licença de viabilidade foi suspensa a pedido dos Empreendimentos Imobiliários Colombo, mas que a licença de construção poderá ser revalidada. Fomos informados que a Sociedade aguarda a revalidação da licença pela Câmara Municipal de Lisboa. 29. Torre Ocidente Temos conhecimento que o Centro Propriedade plena. Ainda não foram efectuados do Colombo Colombo (imóvel nº 7) tem autori- quaisquer contratos de ar- Lisboa zações necessárias para construir Imóvel propriedade de Empre- rendamento. duas torres de escritórios com um endimentos Imobiliários Co- A área de 1.227 m2 já construída 2 total de 50.000 m . A Torre lombo, S.A. (50% detido pela está arrendada a vários bancos, Ocidente terá um área total de Sonae Imobiliária). cujos contratos expiram entre 23.978 m2 dividida por 15 pisos. 2002 e 2012. Um total de 1.227 m2 já estão construídos. Fomos informados que em Fevereiro de 1997 a licença de viabilidade foi suspensa a pedido dos Empreendimentos Imobiliários Colombo, mas que a licença de construção poderá ser revalidada. Fomos informados que a Sociedade aguarda a revalidação da licença pela Câmara Municipal de Lisboa. 30. Quinta das Sedas Terreno localizado junto ao Norte- Propriedade plena. A venda dos apartamentos Lote 1 Shopping, a nascente do centro Urbisedas comercial. Está em fase de constru- Imóvel propriedade de Urbi- tratos de promessa já assina- Senhora da Hora ção um edifício com oito pisos des- sedas dos para 65 apartamentos. Porto tinado a habitação. O edifício terá Prædium). 78 apartamentos com uma área bruta total de 17.045 m2 dos quais 4.362 m2 destinam-se a estacionamento em cave. teve início em 2000 com con- (100% detido pela Datas Previstas Custos Estimados Rendas Líquidas Valor de Mercado Valor de Mercado no Estado de para a Conclusão para a Conclusão Estimadas Após Após Conclusão Após Conclusão Desenvolv. Actual e Ocupação (€) Concl. e Arrend. (€) e Arrendamento (€) (€) (€) 18.965.000 A data prevista para 32.134.047 4.873.163 N.D. 56.321.255 32.262.178 5.010.005 ND 57.912.799 a conclusão da Torre Oriente é 2005. 20.465.000 A data prevista para a conclusão da Torre Ocidente é 2005. 7.726.000 A data prevista para (N.B: parágrafo 3.3) a conclusão é de Março 2002. Ocupação: Imediata após a conclusão. 718.838 N.D. N.D. N.D. R e l a t ó r i o e Valor de Mercado C o n t a s 2 0 0 1 161 C: Imóveis em Fase de Construção – Portugal Ref. Imóvel Termos da Posse Descrição Vendas/Arrendamentos Acordados R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 162 31. Quinta das Sedas Terreno localizado junto ao Propriedade plena. A venda dos apartamentos teve Lote 2 NorteShopping, a nascente do cen- início em 2001 com contratos Imosedas tro comercial. Está em fase de cons- Imóvel propriedade de Imo- de promessa já assinados para Senhora da Hora trução um edifício com oito pisos sedas (100% detido pela 14 apartamentos. Porto destinado a habitação. O edifício Prædium). terá 80 apartamentos com uma área bruta total de 18.144 m2 dos quais 4.540 m2 destinam-se a estacionamento em cave. C: Imóveis em Fase de Construção – Espanha Ref. Imóvel Descrição Termos da Posse Vendas/Arrendamentos Acordados 32. Plaza Mayor Centro de lazer e entretenimento Propriedade plena. As lojas-âncora irão ser ar- Malaga actualmente em construção, com rendadas com contratos de Espanha uma área total de 39.859 m2 e com Imóvel propriedade da Plaza duração entre 12 e 15 anos. capacidade para 2.200 lugares de Mayor – Parque Ocio, S.A. estacionamento. O centro irá incluir um cinema multiplex, FEC, Health Club, 51 restaurantes e 26 lojas. Fomos informados que a construção do centro se encontra numa fase avançada e que todas as licenças se encontram válidas. (empresa detida a 75% pela As restantes lojas irão ser Sonae Imobiliária). arrendadas com contratos de 6 anos de duração. Valor de Mercado Datas Previstas Custos Estimados Rendas Líquidas Valor de Mercado no Estado de para a Conclusão para a Conclusão Estimadas Após Após Conclusão Após Conclusão Desenvolv. Actual e Ocupação (€) Concl. e Arrend. (€) e Arrendamento 3.997.000 A data prevista para (N.B: parágrafo 3.3) (€) (€) (€) 10.307.794 ND ND ND a conclusão é de Setembro 2003. Ocupação: Imediata após a conclusão. Valor de Mercado Datas Previstas Custos Estimados Rendas Líquidas Valor de Mercado no Estado de para a Conclusão para a Conclusão Estimadas Após Após Conclusão Após Conclusão Desenvolv. Actual e Ocupação (€) Concl. e Arrend. (€) e Arrendamento (€) (€) 57.847.000 A data prevista para a conclusão é de Abril 2002, altura em que se estima uma taxa de ocupação de 93%. 10.974.481 7.225.957 Valor de Mercado (€) ND 78.132.000 R e l a t ó r i o e Valor de Mercado C o n t a s 2 0 0 1 163 C: Imóveis em Fase de Construção – Espanha Ref. Imóvel Termos da Posse Descrição Vendas/Arrendamentos Acordados R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 164 33. Avenida M40 Centro comercial e de lazer actual- Propriedade plena. Ainda não foram efectuados quaisquer contratos de ar- Barrio de la Fortuna mente em construção. Irá possuir Leganés uma ABL de 45.570 m2 e capacida- Imóvel propriedade da Fortu- Madrid de para 2.240 lugares de estaciona- na del Piero, S.A. (empresa Espanha mento. Desta área, cerca de 16.500 detida a 60% pela Sonae rendamento ou pré-arrendameto. m2 irão incluir um hipermercado que Imobiliária). será vendido ao futuro ocupante e, por isso, excluído desta avaliação. O centro irá possuir lojas (aprox. 8.680 m2), lojas-âncora (aprox. 1.980 m2), restaurantes (aprox. 5.622 m2) e uma área de cine-ma/lazer com aproximadamente 3.370 m2. Fomos informados que todas as licenças se encontram válidas e actualizadas e que as fundações da obra se encontram curso. C: Imóveis em Fase de Construção – Brasil Ref. Imóvel Termos da Posse Descrição Vendas/Arrendamentos Acordados 34. Parque Dom O imóvel está situado na cidade de Propriedade plena. As lojas-satélite serão ar- Pedro Shopping Campinas em São Paulo, Brasil. O rendadas com ‘contratos de Campinas centro situa-se num terreno com 95,04% do imóvel é proprie- utilização de loja’ com duração SP 748.062 m2 com uma área de cons- dade da Sonae Imobiliária e de 5 anos e as lojas-âncora Brasil 2 trução de 178.697 m e uma ABL os restantes 4,96% da Sonae de 112.507 m2 ao nível do rés--do- Emplanta. chão, a serem construídos na 1ª fase. Os restaurantes, cinemas e zonas de lazer estarão ao nível da cave. Duas lojas-âncora totalizando 5.855 m2 foram vendidas à C&A e por isso excluídas desta avaliação. A área adicional de 16.194 m2 irá ser construída na segunda fase de desenvolvimento do centro, totalizando, desta maneira, uma ABL de 128.701 m2. O centro terá 13 lojas-âncora, que incluirão um hipermercado, um cinema multiplex com 15 salas, 5 “department-stores”, um “health club” e um teatro. Irá possuir 24 lojas semi-âncora, 10 restaurantes, 292 lojas “júnior”, 31 lojas de “fast-food” e 8.300 lugares de estacionamento. com duração de 10 anos. Datas Previstas Custos Estimados Rendas Líquidas Valor de Mercado no Estado de para a Conclusão para a Conclusão Estimadas Após Após Conclusão Após Conclusão Desenvolv. Actual e Ocupação (€) Concl. e Arrend. (€) e Arrendamento (€) (€) 27.046.000 Conclusão: 6.346.441 42.461.505 ND 82.639.000 Maio 2003 Valor de Mercado Datas Previstas Custos Estimados Rendas Líquidas Valor de Mercado no Estado de para a Conclusão para a Conclusão Estimadas Após Após Conclusão Após Conclusão Desenvolv. Actual e Ocupação (€) Concl. e Arrend. (€) e Arrendamento (€) (€) (€) Fase I Conclusão: Fase I Ano 1 R$ 282.654.000 Março 2002 R$ 11.850.000 R$ 23.961.618 ou ou € 11.709.157 Estima-se que à € 5.790.657 ou € 138.122.557 Fase II data da conclusão (Expansão) da construção do Ano 2 Fase II R$ 26.882.167 ou € 13.136.321 R$ 12.572.000 centro cerca de (Expansão) ou € 6.143.471 80% das lojas- R$ 10.658.000 -satélite e 100% ou Ano 3 Total das lojas-âncora € 5.208.170 R$ 34.700.202 R$ 295.226.000 estejam arrendadas. Valor de Mercado ou € 16.956.705 ou € 144.266.028 (Exclui direitos de ingresso) ND ND R e l a t ó r i o e (€) C o n t a s Valor de Mercado Valor de Mercado 2 0 0 1 165 D: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Portugal Ref. Imóvel Descrição 35. Quinta da Azenha Terreno de 46 hectares situado na margem norte do rio Douro, a aproximadamente 30 Km a Santiago Melres nascente do Porto. Terreno fortemente inclinado voltado a sul com uma frente para o rio de 800 m. Entre-os-Rios Actualmente o terreno está arborizado e tem duas residências antigas e degradadas. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 166 O Plano Director Municipal para esta zona prevê ocupação do terreno para fins turísticos e existe autorização da Direcção Geral de Turismo, de 7/3/1986, para dois aldeamentos turísticos e uma estalagem totalizando 53.550 m2. Existe já a aprovação subsequente para a instalação da estalagem e de um cais para barcos de recreio. No ano de 2001 foi submetido o projecto inicial, tendo sido recusado pelas Câmara Municipal local. Existe um novo projecto que será submetido à aprovação da câmara durante o ano de 2002. 36. Avenida Bélgica Terreno de 8.778 m2 situado em frente ao supermercado Modelo, na Avenida da Bélgica, em Viseu Viseu. Actualmente não existe aprovação camarária. Em 1998 a Prædium submeteu um projecto para uma loja Maxmat de 2.639 m2, dos quais 1.999 m2 de área comercial. Fomos informados que este projecto ainda não tem aprovação uma vez que o Plano de Pormenor ainda não está concluído. 37. Country Club da Maia Dois terrenos contíguos com uma área total de aproximadamente 41.606 m2, com uma autori- Maia zação, agora caducada, para um empreendimento misto de habitação e estabelecimentos de ensino e de saúde. Uma aprovação para um empreendimento de 55.000 m2 de construção acima do solo, dos quais 52.000 m2 para habitação e 3.000 m2 para lazer encontra-se em negociação com a Câmara Municipal da Maia. O projecto inclui igualmente o futuro parque municipal e proximidade de uma futura estação de Metropolitano e será submetido à aprovação da câmara durante o ano de 2002. 38. Gaia III Terreno de 13.234 m2, situado junto ao GaiaShopping, com viabilidade aprovada para a construção Vila Nova de Gaia de 23.000m2 de empreendimentos habitacionais. Foi efectuado um pedido à câmara para a construção de mais área habitacional tendo o mesmo sido recusado. 39. São Martinho do Porto Terreno de 10.650 m2 com um armazém de 600 m2. 40. Terreno da EFANOR Terreno de 119.268 m2 actualmente ocupado por um complexo industrial, parcialmente ocupado Senhora da Hora pela Empresa Fabril do Norte – Efanor. Os projectos de desenvolvimento apontam para a cons- Matosinhos trução de 119.000 m2 de habitação. De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno está localizado numa zona destinada a habitação e retalho / serviços, embora ainda não possua as devidas licenças. A câmara rejeitou o projecto submetido a aprovação no ano de 2001. Foi submetido um recurso. 4.266.000 Imóvel propriedade da Quinta da Azenha Empreendimentos Imobiliários S.A. a qual é detida a 100% pela Prædium. Propriedade plena. 700.000 Imóvel propriedade da Prædium. Propriedade plena. 8.286.000 Imóvel propriedade de Country Club da Maia Imobiliária S.A. e Centro Residencial da Maia Urbanismo, S.A. as quais são ambas detidas a 100% pela Prædium. Propriedade plena. 4.098.000 Imóvel detido pela Prædium. Propriedade plena. 140.000 Imóvel propriedade da Martimope, a qual é detida a 100% pela Prædium. Propriedade plena. Imóvel propriedade da Prédios Privados. a qual é detida a 100% pela Prædium. Parte deste imóvel está alugado à Efanor por uma renda mensal de € 36.412. O contrato de arrendamento tem um prazo de 1 ano, renovável por iguais períodos de tempo, tendo o senhorio no entanto a possibilidade de o rescindir antes do seu termo para desenvolver projectos. e Propriedade plena. Valor de Mercado (€) R e l a t ó r i o Termos da Posse C o n t a s 2 0 0 1 167 14.161.000 R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 168 D: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Portugal Ref. Imóvel Descrição 41. Famalicão Dois lotes de terreno agrícola totalizando aproximadamente 212.638 m2, situados a sudes- Vila Nova de Famalicão te do nó das auto-estradas A3 e A7. Sem licença para construção mas com potencial de desenvolvimento tendo em conta a sua localização estratégica. 42. Espimaia Terreno de 57.564 m2 junto às instalações da Sonae, na Maia. Não tem licença de constru- Maia ção mas está localizado numa zona para fins terciários de acordo com o Plano Director Municipal. Foi submetido para apreciação na Câmara um projecto que visa juntar a este terreno, terrenos vizinhos, para a construção de um “Business Park” com escritórios e armazéns. 43. Quinta das Sedas Terreno destinado a construção habitacional. Está localizado a nascente do NorteShopping. – Lote 3 De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de Senhora da Hora construção de 18.585 m2 , dos quais 5.300 m2 são destinados a estacionamento subterrâ- Matosinhos neo. O projecto de arquitectura será submetido para apreciação da Câmara em Janeiro de 2002 e está previsto que o início das obras tenha lugar em Janeiro de 2003. Ainda não foi emitida a licença de construção. 44. 45. 46. Quinta das Sedas Terreno destinado a construção habitacional. Está localizado a nascente do NorteShopping. – Lote 4 De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de Senhora da Hora construção de 19.559 m2 , dos quais 5.300 m2 são destinados a estacionamento subterrâneo. Matosinhos A construção tem sido faseada e está previsto que o início das obras tenha lugar 2004. Quinta das Sedas Terreno destinado a construção de escritórios. Está localizado a nascente do NorteShopping. – Lote 5 De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de Senhora da Hora construção de 13.980 m2, dos quais 6.480 m2 são destinados a estacionamento subter- Matosinhos râneo. O início das obras está previsto para meados de 2002. Quinta das Sedas Terreno destinado a construção de um Hotel. Está localizado a nascente do NorteShopping. – Lote 8 De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de cons- Senhora da Hora trução de 19.300 m2 , dos quais 5.635 m2 são destinados a estacionamento subterrâneo. Matosinhos 47. Quinta das Sedas Terreno destinado a construção habitacional. Está localizado a nascente do NorteShopping. – Lote 10 De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de cons- Senhora da Hora trução de 18.348 m2 , dos quais 5.864 m2 são destinados a estacionamento subterrâneo. Matosinhos 48. Quinta das Sedas Terreno destinado para Hotel. Lote 11 da Quinta das Sedas, situado a nascente do – Lote 11 NorteShopping. Senhora da Hora Matosinhos Este terreno tem aprovação para a construção de um empreendimento de 19.300 m2 , dos quais 5.864 m2 estão destinados a parque de estacionamento. 49. Dom João V Terreno com uma área total de 5.053,20 m2, na zona de Campolide, na parte ocidental de Campolide Lisboa. Possui fácil acesso a transportes públicos e bons acessos à rede de estradas nacionais. Lisboa Tem aprovação para a construção de um empreendimento de 49.050 m2, dos quais 34.300 estão destinados para habitação e 14.750 m2 para estacionamento. O n.º máximo de andares permitido acima do solo é de 25. O projecto foi submetido à Câmara Municipal de Lisboa em Outubro de 2001. 50. Parque Açores Terreno adjacente ao supermercado Modelo, com licença para construção de um centro Ponta Delgada comercial com 13.600 m2 de ABL a acrescentar ao supermercado já existente. Desta área, Açores 270 m2 constituem já um pequeno centro comercial em frente ao supermercado. O projecto foi submetido à Câmara Municipal de Ponta Delgada, e está previsto o início da construção para fins de 2002. 3.977.000 Imóvel propriedade da Parque de Famalicão, empresa detida a 100% pela Sonae Imobiliária. Propriedade plena. 2.584.000 Imóvel propriedade da Espimaia, a qual é detida a 100% pela Sonae Imobiliária. Propriedade plena. 2.040.000 Imóvel propriedade da Predisedas, a qual é detida a 100% pela Prædium. Propriedade plena. 2.190.000 Imóvel propriedade da Promosedas, a qual é detida a 100% pela Prædium. Propriedade plena. 2.021.000 Imóvel propriedade da Imoclub, a qual é detida a 100% pela Prædium. Propriedade plena. 2.030.000 Imóvel propriedade da Imohotel, a qual é detida a 100% pela Prædium. Propriedade plena. 1.730.000 Imóvel propriedade da Imoclub, a qual é detida a 100% pela Prædium. Propriedade plena. 2.017.000 Imóvel propriedade da Imohotel, a qual é detida a 100% pela Prædium. Propriedade plena. 4.976.000 (NB: Permanecia, à data À data da avaliação a Sociedade tinha uma opção de compra da Sociedade de Construção do Chile. de avaliação, um paga- Após a data da avaliação, esta empresa foi adquirida. mento pendente sobre a (Detida a 50% pela Prædium). valor de € 13.500.000. compra do terreno no Este facto foi tomado em consideração para efeitos desta avaliação). Propriedade plena. Imóvel propriedade da MicaelenseShopping, S.A., a qual é detida a 50% pela Sonae Imobiliária. 3.012.000 e Propriedade plena. Valor de Mercado (€) R e l a t ó r i o Termos da Posse C o n t a s 2 0 0 1 169 D: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Portugal Ref. Imóvel Descrição 51. Viana Centro Terreno para construção de um centro comercial com 18.145 m2 de ABL e 600 lugares de esta- Viana do Castelo cionamento junto à estação de caminhos de ferro de Viana do Castelo. R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1 170 O terreno já possui licença de construção. O projecto de arquitectura será submetido para apreciação da Câmara Municipal de Viana do Castelo em 2002. D: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Grécia Ref. Imóvel Descrição 52. Aegean Park Terreno para construção situado em Atenas, Grécia, no concelho de Pireaus, perto do Porto de Atenas Pireaus que faz ligação a Omonia, através da Piraeus Street. Consiste em dois lotes de terreno Grécia com 33.000 m2 e 12.000 m2 respectivamente, divididos por uma estrada secundária. O maior dos lotes tem um misto de instalações industriais e armazéns em vários estados de conservação e ocupação. Parte deste lote está arrendado por períodos de um ano à Athens Water Authority, contrato este que poderá terminar a qualquer momento. O projecto prevê a junção dos dois terrenos, permitindo desta maneira a construção de um centro comercial com 60.590 m2 de ABL com lojas, restaurantes e áreas de lazer. Valor de Mercado (€) e Termos da Posse C o n t a s 2 0 0 1 171 2.476.000 R e l a t ó r i o Propriedade plena. Imóvel propriedade da Centerstation Imobiliária, S.A., a qual é detida a 50% pela Sonae Imobiliária. Termos da Posse Propriedade plena. Imóvel propriedade da Aegean Park, S.A., a qual é detida a 50% pela Sonae Imobiliária. Fomos informados da existência de um pagamento por liquidar no valor de € 5.800.000. Esta situação não foi tomada em consideração. Valor de Mercado (€) 28.812.000 Escritórios da Sonae Imobiliária Portugal Espanha Brasil Porto C/ Conde de Aranda, 24, 3º Rua Gomes de Carvalho, 1327, 3º, conj. 32 Via Norte 28001 Madrid Vila Olímpia, São Paulo – SP 4470 Maia Telefone: +34 91 577 9020 CEP: 04547-005 Telefone: +351 22 948 7797 Fax: +34 91 5757903 Telefone: +55 11 829 5612 Fax: +55 11 829 56112 Fax: +351 22 940 4452 Lisboa Alemanha Rua Amílcar Cabral, 23 Kanzlerstrasse 4 1750-018 Lisboa 40472 Düsseldorf Grécia Telefone: +351 21 751 5000 Telefone: +49 211 65 85 670 10, Kapsali str., Herodotou str., N. Douka Fax: +351 21 758 2813 Fax: +49 211 65 85 670 str. Kolonaki 10674 Atenas Itália Telefone: +3010 727 9907 Via Leopardi 14 Fax: +3010 727 9927 20123 Milano Telefone: +39 02 43 91 25 17 Fax: +39 02 43 91 25 31