A região de Lisboa no PT 2020 O Acordo de Parceria O Modelo de Governação José Santos Soeiro Oeiras, 31-03-2015 Temas O Acordo de Parceria O Modelo de Governação Programação em Cascata Quadro Estratégico Comum Traduz para o âmbito dos Fundos dedicados à Coesão os objetivos e metas estratégia UE2020 Acordo de Parceria Acordo entre o EM e a COM e consubstancia a estratégia nacional para o período de 2014-2020, concertando a ação dos 5 Fundos em linha com o QEC Programas Operacionais Operacionalização da estratégia nacional para um determinado setor ou região Contexto de Programação do Portugal 2020 Desequilíbrios externos (orçamental e balança comercial) Restrições de financiamento à economia (desalavancagem do sistema financeiro e diferencial no custo do crédito) Restrições decorrentes da consolidação das contas públicas Desemprego e exclusão social Desafio da evolução demográfica (envelhecimento; taxa de natalidade; pressão sobre sistemas de proteção social) Assimetrias e potencialidades territoriais (diferenças PIBpc e níveis de emprego entre regiões) Compromissos do Programa Nacional de Reformas e a Estratégia Europa 2020 (ambiente e energia, o investimento em inovação, a escolaridade e o combate à pobreza) Acordo de Parceria VISÃO Recuperação de uma trajetória de crescimento e de emprego Os fundos estruturais serão, entre 2014 e 2020, o instrumento essencial de apoio ao desenvolvimento do País e à correção das assimetrias regionais que ainda persistem. Hoje o principal défice do País não é um défice de infraestruturas, mas sim de competitividade. Por isso, o primeiro objectivo para os fundos é a dinamização de uma economia aberta ao exterior, capaz de gerar riqueza de maneira sustentada. Prioridades Europa 2020 Objetivos Europa 2020/ PNR Reforço da I&D e da inovação Crescimento inteligente Crescimento sustentável Objetivos Estratégicos Portugal 2020 Reforço da competitividade e internacionalização da economia portuguesa Racionalização, modernização e capacitação da Administração Pública Melhor e mais educação Reforço do investimento na educação e formação Clima e energia Reforço da transição para uma economia com baixas emissões de carbono Combate às alterações climáticas e melhoria do ambiente Crescimento inclusivo Aumentar o emprego Estímulo à criação e sustentabilidade do emprego Combate à pobreza e às desigualdades sociais Reforço da integração das pessoas em risco de pobreza e do combate à exclusão social Domínio Temáticos Portugal 2020 Competitividade e Internacionalização [OT 1, 2, 3, 7, 8 e 11] Capital Humano [OT 10] Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos [OT 4, 5 e 5] Inclusão Social e Emprego [OT 8 e 9] PT 2020: metas Objetivo Reforço da I&D e da Inovação Mais e Melhor Educação Clima e Energia Aumentar o Emprego Indicadores 2013 (PNR 2014) Meta PT 2020 Investimento em I&D em % do PIB 1,5% (1) Entre 2,7% e 3,3% Taxa de abandono escolar precoce e formação na população entre 18-24 anos 19,2% 10,0% % de diplomados entre os 30 e os 34 anos que tenham completado o ensino superior ou equivalente 29,2% 40,0% Emissões de Gases de Efeito de Estufa (variação % face a 2005 em emissões não CELE) -12,0% (2) +1,0% % Energias renováveis no consumo de energia final 24,6% (2) 31,0% Eficiência Energética (ganho % no consumo de energia primária face a 2005) 24,6% (2) 20,0% 65,6% 75,0% -92 mil (3) - 200 mil Taxa de emprego (população 20-64 anos) Combate à Pobreza e às Pessoas em risco pobreza /exclusão social (variação face a 2008) Desigualdades Sociais Legenda: (1) Dados provisórios, com base no IPCTN de 2012; (2) Dados referentes a 2012; (3) Rendimentos de 2011 Elegibilidade PIB/capita* < 75 % da média UE *índice EU27=100 3 categorias de regiões Regiões menos desenvolvidas Regiões em transição Regiões mais desenvolvidas 75-90 % > 90 % Três Categorias de Regiões Regiões menos desenvolvidas (PIB per capita < 75% média UE) NORTE, CENTRO, ALENTEJO e AÇORES Regiões em transição (PIB per capita entre 75% e 90%) ALGARVE Regiões mais desenvolvidas (PIB per capita > 90%) LISBOA e MADEIRA R. A. Açores R. A. Madeira Abordagens territoriais - Estratégia de Desenvolvimento Territorial DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária • Materialização das Estratégias de Desenvolvimento Local (EDL) • Territórios de intervenção dos GAL do FEADER e FEAMP (complementadas por territórios urbanos relevantes para a integração urbano-rural e urbano-costeiro) • Territórios urbanos desfavorecidas inseridos nas AM de Lisboa e Porto e centros urbanos de nível superior ITI – Investimentos Territoriais Integrados • Materialização dos Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial • Todas as NUTS III do Continente AIDUS – Ações Integradas de Desenvolvimento Urbano Sustentável • Áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e centros urbanos de nível superior do PNPOT/PROT (regeneração urbana, comunidades desfavorecidas e mobilidade urbana) Princípios estruturantes da programação Regras comuns a todos os FEEI (DL n.º 159/ 2014, de 27 de outubro) Contratualização de resultados de forma transversal (contrato de desempenho com as AG, OI e beneficiários) Simplificação do acesso ao financiamento e redução dos custos administrativos Governação multinível, promovendo a articulação entre os níveis de governação central, regional e local Reserva de desempenho Princípios estruturantes (cont.) Colegialidade das decisões políticas (Comissão Interministerial de Coordenação) Reforço da articulação funcional, através da dinamização de Redes Reforço do princípio da publicitação Reconhecimento do papel determinante da territorialização das políticas públicas Alinhamento e simultaneidade das disponibilidades dos FEEI com a contrapartida nacional pública Estrutura Operacional do Portugal 2020 Foco Temático no conjunto dos FEEI Sustentabilidade e eficiência no Uso de Recursos 6.259 M€ 25% Competitividade e Internacionalização 10.253 M€ 41% Capital Humano 4.327 M€ 17% Inclusão Social e Emprego 4.090 M€ 17% Dotação por PO Dotação FEEI = 25.632 M€ Dotação Fundos da Coesão = 21.182 M€ 100% +11 Portugal vs UE28 10% 21% -3 75% CH. 21% ISE. 24% SEUR. Transportes. 18% Dotação por DT 3% 50% -5 19% 4% - 14 18% 36% +9 27% 25% 0% Portugal EU 28 Competitividade e Internacionalização Transportes (CI) Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos Formação em contexto empresarial (CI) Inclusão Social e Emprego Capital Humano CI. PT 2020 - Diferenças relativamente ao QREN A UE circunscreveu a programação a 11 objetivos temáticos e 59 prioridades de investimento e definiu para cada EM prioridades negativas. A UE definiu ainda em regulamento as regras de concentração temática a respeitar em sede de programação, assim como um conjunto de condicionalidades; A Comissão Europeia contrata com os Estados-membros realizações e resultados. A lógica de programação é submetida a esses contratos. Portugal alarga esta filosofia aos programas operacionais nacionais, avaliando-os a meio do período de execução e redistribuindo verbas em função dos seus resultados; A não concretização das realizações e dos resultados contratados pode implicar: • suspensão de pagamentos; • sanções financeiras; • não atribuição da Reserva de Desempenho (6% da dotação global dos programas). Assim… Os apoios às PME representam cerca de 25% dos 25,2 mil milhões que Portugal vai receber; A competitividade e internacionalização da economia são as áreas prioritárias, para as quais os fundos são orientados. Este domínio concentra, por si só, mais de 40% dos fundos; Os POR, que no QREN apenas dispunham de FEDER, vão passar a contar, no Portugal 2020, com FSE. O novo ciclo de programação aposta na proximidade como fator decisivo para a boa resolução dos problemas sociais; As regiões menos desenvolvidas (Norte, Centro, Alentejo e Açores) vão receber 91% das verbas associadas ao Portugal 2020. Temas O Acordo de Parceria O Modelo de Governação QREN - Pagamentos intermédios da Comissão Europeia 80% UE27 = 64,9% 60% 40% 20% 0% PT SE LT EE GR FI LU DE BE PL CY IE NL LV AT DK ES UK FR SI HU MT IT BG CZ SK RO Modelo de governação do QREN …Portugal detém um SGC que funciona de forma eficiente e eficaz e que confere níveis segurança razoáveis, tendo a administração pública portuguesa revelado a sua capacidade de gestão, mesmo numa conjuntura económica e financeira difícil e sem precedentes… (Position paper, Comissão Europeia) Não foi objeto de qualquer interrupção nem suspensão de pagamentos no QREN. Pontos Fortes AG orientadas para uma gestão profissional Coordenação técnica efetiva para os vários fundos Autoridade de Pagamento única para os fundos da coesão Centralização de tesouraria Rapidez e segurança nos pagamentos Autoridade de Certificação única, com funções reforçadas e reconhecida pela COM Não foi objeto de qualquer interrupção nem suspensão de pagamentos no QREN; Autoridade de Auditoria única para todos os PO IGF tem contrato confiança desde 2007, renovado em 2012. Apenas PT e Suécia beneficiam deste estatuto. Apenas PT viu renovada confiança; Comissão Interministerial de Coordenação (CIC) Coordenação política 1 membro do Governo de cada área ministerial, Coordenada por MADR estratégia global do Portugal 2020 regulamentação específica de aplicação dos fundos da política de coesão lista de organismos intermédios plano global de comunicação plano global de avaliação redes de articulação funcional revisão e reprogramação global do Portugal 2020 e dos PO reafetação da reserva de desempenho plano de abertura de candidaturas Autoridade de gestão Supervisionar o exercício das competências delegadas em OI Assegurar a criação e a descrição de um sistema de gestão e um sistema de controlo interno Criar um sistema de registo e arquivo eletrónico dos dados sobre cada operação Aprovar as candidaturas Verificar a elegibilidade das despesas Adotar medidas antifraude eficazes e proporcionadas Pagamentos A Agência efetua pagamentos aos beneficiários e transferências para as autoridades de gestão dos PO das regiões autónomas Os pagamentos são executados com base em pedidos emitidos pelas AG Os pagamentos são efetuados a título de: Adiantamento Reembolso Saldo final A execução dos pedidos de pagamento é assegurada no prazo de 6 dias úteis Curador do beneficiário O curador do beneficiário é designado pelo CM, sob proposta do membro do Governo responsável pela área do desenvolvimento regional, de entre personalidades de reconhecido mérito profissional, credibilidade e integridade pessoal Goza de independência face aos demais órgãos de governação Receber e apreciar as queixas, apresentadas pelos beneficiários Propor a adoção de medidas que contribuam para a melhoria da qualidade do serviço prestado Previamente à adoção das recomendações, o curador do beneficiário procede à audição do órgão de governação visado na queixa As recomendações do curador do beneficiário são publicitadas no Balcão Portugal 2020 Princípios e Medidas de Simplificação Confiança Simplificação Contratualização simplificada - termo de aceitação Penalizações reforçadas em caso de incumprimento das obrigações assumidas ou falsidade das informações prestadas Rigor Peritos externos independentes para avaliar a qualidade, os benefícios líquidos esperados, a viabilidade dos investimentos e a sustentabilidade financeira de projetos públicos ≥ 25 M€ Concorrência no acesso aos fundo Concursos Avaliação do mérito absoluto e relativo Desmaterialização Candidaturas e toda a tramitação processual por via eletrónica Balcão Portugal 2020 O Balcão Portugal 2020 constitui o ponto de acesso geral e comum dos promotores de operações no âmbito dos FEEI, através de portal próprio e da ligação aos portais das AG, OI e IFAP Apresentação de candidaturas e pedidos de pagamento A Base de Promotores assegura o acesso à informação disponível na AP sobre o beneficiário, reduzindo a carga administrativa sobre os promotores e o prépreenchimento dos formulário O SI PT2020 possibilita a prestação de informação de forma contínua e não condicionada aos calendários de reporte e de prestação pública de informação 1 Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial ● ● ● PO Alentejo PO Centro PO Norte PO Algarve PO Lisboa PO ISE Tipologia de Intervenção PO CH PI PO SEUR OT PO CI Mês Domínio Temático Ref Avisos para a apresentação de candidaturas ● ● ● Calendário Observ. Abertura Encerram ento m arço 15 m aio 15 m arço 15 m aio 15 Inclui PDR 2 SEUR 6 6.2 Ciclo Urbano da Água - Águas residuais urbanas (continente) 3 CI 1 1.2 I&D Empresarial (Projetos Individuais e de Copromoção) - (I&DT Empresarial) Regime Contratual ● ● ● m arço 15 dezem bro 15 4 CI 1 1.2 Projetos de Co-Promoção de I&DT (I&DT Empresarial) ● ● ● ● ● ● m arço 15 junho 15 CI 1 1.2 Projetos Demonstradores (I&DT Empresarial) ● ● ● ● ● ● m arço 15 junho 15 6 CI 1e3 1.2 e Inovação Produtiva (GE PI 1.2; PME PI 3.3) 3.3 Regime contratual ● ● ● m arço 15 7 CI 1e3 1.2 e Inovação Produtiva (GE PI 1.2; PME PI 3.3) 3.3 ● ● ● ● ● ● m arço 15 abril 15 8 CI 3 3.1 Empreendedorismo Inovação Empresarial ● ● ● ● ● m arço 15 abril 15 Fase 1 9 CI 3 3.2 Projetos Individuais de Internacionalização PME ● ● ● ● ● ● m arço 15 m aio 15 Candidaturas em Contínuo 10 CI 3 3.3 Projetos Individuais de Qualificação PME ● ● ● ● ● ● m arço 15 m aio 15 5 m arço 15 Candidaturas em Contínuo dezem bro 15 Fase 1 PO Alentejo PO Norte PO Centro PO Algarve PO ISE Renovação do reconhecimento das estratégias de eficiência coletiva PROVERE 11 PO Lisboa Tipologia de Intervenção PO CH PI PO CI OT PO SEUR Mês Domínio Temático Ref Avisos para a apresentação de candidaturas ● ● ● ● ● Calendário Observ. Abertura Encerram ento abril 15 m aio 15 12 CH 10 10.2 Programas Doutorais ● abril 15 m aio 15 13 CH 10 10.2 ● abril 15 m aio 15 14 CH 10 Bolsas individuais de Doutoramento e de pósDoutoramento Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) 10.3 - IEFP abril 15 m aio 15 15 CH 10 10.3 Cursos de Aprendizagem Dual ● ● abril 15 m aio 15 abril 15 junho 15 abril 15 m aio 15 16 SEUR 4 4.5 Promoção da mobilidade urbana sustentável Mobilidade Elétrica 17 SEUR 4 4.5 Planos de Mobilidade urbana sustentável 5.2 Planeamento e gestão de riscos - Riscos de derrocada em vertentes ● abril 15 m aio 15 ● abril 15 m aio 15 ● abril 15 junho 15 ● abril 15 m aio 15 ● abril 15 m aio 15 18 SEUR 5 19 SEUR 6 6.4 Proteção da biodiversidade e dos ecossistemas Águas minerais e recusos geológicos 20 SEUR 6 6.4 Proteção da biodiversidade e dos ecossistemas Conservação da Natureza ISE 8 8.2 22 ISE 9 9.5 23 CI 1 1.2 24 CI 2 11 2.3 Modernização Admin. Pública (FEDER e FSE) 11.1 25 CI 11 11.1 26 CI 1 27 CI 3 21 abril 15 Projetos de Internacionalização I&DT (I&DT Empresarial) abril 15 junho 15 ● ● ● ● abril 15 julho 15 Capacitação Administração Pública (FSE) ● ● ● ● abril 15 julho 15 1.1 Programas Integrados de Investigação Científica e DesenvolvimentoTecnológico (IC&DT) ● ● ● ● ● ● abril 15 junho 15 3.2 Internacionalização Ações coletivas ● ● ● ● ● ● abril 15 setem bro 15 Qualificação Ações coletivas Transferência do conhecimento científico e tecnológico (Ações Coletivas) Promoção do espírito empresarial (Ações Coletivas) ● ● ● ● ● ● abril 15 julho 15 ● ● ● ● ● ● abril 15 setem bro 15 ● ● ● ● ● ● abril 15 julho 15 Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico (IC&DT) ● ● ● ● ● ● abril 15 julho 15 3 3.3 29 CI 1 1.2 30 CI 3 3.1 1 Reforço da capacitação institucional dos PS com assento na CPCS Reforço da capacitação institucional dos Parceiros do CNES ● ● ● ● ● CI CI ● ● ● ● ● ● 28 31 ● 1.1 Balcão 2020 Em 31 março 20 concursos abertos 6 concursos encerrados 21 novos concursos em abril Obrigado