1 Iara Rodrigues Castro Borges Regeneração Ósseo Guiada utilizando Tela de Titânio e Osso autógeno com Biomaterial na Região Posterior de Mandíbula Monografia apresentada a Faculdades Unidas do Norte de Minas, como requisito parcial à obtenção do Título de Especialista em Implantodontia. Orientador: Prof. Doutor Luiz Gustavo Nascimento de Melo Goiânia - GO 2010 2 Folha de aprovação Autor: Iara Rodrigues Castro Borges Título: Regeneração Ósseo Guiada utilizando Tela de Titânio e Osso autógeno com Biomaterial na Região Posterior de Mandíbula Monografia apresentada a Faculdades Unidas do Norte de Minas, como requisito parcial à obtenção do Título de Especialista em Implantodontia. Data: _______/_____________/______________ Nota___________________________ BANCA EXAMINADORA ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Goiânia – GO 2010 3 Borges, Iara Rodrigues Castro. Regeneração Ósseo Guiada utilizando Tela de Titânio e Osso autógeno com Biomaterial na Região Posterior de Mandíbula/ Luiz Gustavo Nascimento de Melo -- Goiânia: FUNORTE - SOEBRAS, 2010. 21 f.: il. Orientador: Prof. Doutor Luiz Gustavo Nascimento de Melo Monografia (Especialização) - FUNORTE - SOEBRAS, Especialização em Implantodontia, 2010. 1. Implantes 2. Osso autógeno 3. Substituto ósseo 4. Tela de Titânio - Monografia. I. FUNORTE - SOEBRAS, Especialização em Implantodontia. Título 4 Agradecimentos A Deus pela oportunidade e pela graça alcançada. Aos meus pais que me ensinaram a trilhar os meus caminhos; Aos meus amados filhos Isabela e João Vitor e meu esposo Cristiano pelo amor incondicional e compreensão, pelas horas que ficamos distantes. Ao Professor Luiz Gustavo Nascimento de Melo pela orientação e empenho, para nos ensinar os caminhos da Implantodontia; Aos professores pela sua dedicação e empenho em transmitir os seus conhecimentos; As minhas queridas cunhadas Lainna e Bianka pela dedicação e tempo empenhado ao meu crescimento; A todos que de alguma forma contribuíram para que realizássemos esse momento. 5 Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. (Salmo 42:1) 6 Resumo A instalação de implantes na região posterior da mandíbula edêntula representa um desafio ao Implantodontista. Várias técnicas têm sido preconizadas para viabilizar a instalação de implantes nesta região. O objetivo deste trabalho é o relato de um caso clínico em que foi realizada a regeneração óssea guiada com o uso de enxerto ósseo autógeno particulado associado a um substituto ósseo e o uso de uma tela de titânio como membrana. O procedimento regenerativo foi realizado na região posterior da mandíbula, do lado esquerdo, em um paciente do sexo feminino, com 35 anos de idade. Depois de 08 meses de cicatrização a malha de titânio foi removida e foram instalados 02 implantes. O resultado clínico obtido indicou viabilidade da técnica. Palavra chave: Implantes, osso autógeno, substituto ósseo, tela de Titânio. 7 Abstract Several techniques have been developed to increase the bony volume of the alveolar ridge and to make rehabilitation possible with implants. The use of titaniun meshes associated with autogenous bone graft is a technique that has been used in oral and maxillofacial surgery for small and large bony defects. The advantage is that it acts as a barrier to the soft tissues and mainly as a support for the bony graft that is properly maintained and stablized at its place. The advantage is that is acts as a barrier to the soft tissues and mainly as a support for the bony graft that is properly maintened and stablized at its place. The precocious exposure of the mesch consists in one of the main disadvantages of the technique generating a great risk of infection and consequently the total or parcial loss of the graft. The aim of this study is to demonstrate the advantages and the limitations of the limitations of the use of this technique, reporting a clinical case with a discussion in relation to our results. Key words: implants, autogenous bone, titaniun meshes. 8 Lista de figuras Figura1 – Tomografia Figura 2 – Mandíbula face vestibular Figura 3 – Mandíbula face Lingual Figura 4 – Incisão na crista óssea e descolamento do retalho total Figura 5 – Preparo do leito com pequenas perfurações Figura 6 – osso autógeno associado a substituto ósseo Figura 7 – Malha de Titânio adaptada na região sobre o enxerto Figura 8 – Malha de Titânio fixada com dois parafuso de enxerto Figura 9 – Raio X periapical após enxerto. Figura 10 – Instalação de dois implantes cone-morse nas regiões do 35 e 36 9 Lista de abreviaturas ROG – Regeneração Ósseo 10 Sumário Resumo .................................................................................................. 06 Abstract ................................................................................................... 07 Lista de Figuras ...................................................................................... 08 Lista de abreviaturas............................................................................... 09 1. Introdução ........................................................................................... 11 2. Relato de Caso Clínico ....................................................................... 13 3. Discussão ........................................................................................... 17 4. Conclusões ......................................................................................... 20 Referências ............................................................................................. 21 11 1. Introdução Após a perda do elemento dental, ocorre um processo de reabsorção óssea. Como conseqüência, ocorrem alterações das dimensões dos processos alveolares. A reabsorção óssea vertical na região posterior da mandíbula dificulta a instalação de implantes nessas áreas, pela presença do nervo alveolar inferior. Vários procedimentos têm sido indicados para reabilitação da região posterior de mandíbula severamente reabsorvida, como: próteses parciais removíveis implanto-muco-suportadas, com implantes instalados fora da área de reabsorção, lateralização do nervo alveolar inferior, uso de implantes curtos, enxerto ósseo em bloco e procedimentos regenerativos por meio da técnica da regeneração óssea guiada (ROG). A técnica da regeneração óssea guiada foi desenvolvida há mais de vinte anos por Dahlin et al. (1998 a 1994). É um procedimento previsível e tem sido amplamente investigado em diversos trabalhos experimentais em animais (BECKER & BECKER,1990) e clínicos (BECKER & BECKER,1990). O princípio desta técnica consiste em excluir da área a ser tratada, células indesejáveis que possam interferir na regeneração do tecido ósseo. Para isso, é preconizado o uso de membranas ou barreiras biológicas. Quando há a necessidade de ganho ósseo vertical, recomenda-se a associação de enxertos ou substitutos ósseos particulados às membranas ou barreiras, para aumentar a resistência mecânica da membrana. Além disso, para ganho ósseos verticais, alguns autores preconizam o uso de membranas mais resistentes, com reforço de titânio (SIMION,M, 2009) verificaram que o uso do enxerto ósseo autógeno particulado associado à membrana de colágeno com reforço de titânio é eficaz para tratamento de defeitos ósseos verticais. Entretanto, o uso de membranas de colágeno com reforço de titânio apresenta algumas desvantagens, como alto custo e possibilidade de contaminação em casos de exposição ao meio oral. Uma alternativa disponível 12 atualmente é o uso da malha de titânio como membrana para procedimentos de ROG. Alguns autores têm relatado benefícios do uso da malha de titânio para ganho ósseo vertical (SIMION & ROOCHIETTA). Segundo Corinaldesi et al. (2007) o malha de titânio apresenta algumas vantagens em relação a outras membranas usadas para ROG, como baixo custo e impossibilidade de contaminação da membrana quando exposta ao meio oral. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é o relato de um caso clínico com o uso da malha de titânio como barreira para reconstrução de defeitos dos rebordos alveolares atróficos edêntulos, por meio de enxerto ósseo autógeno associado a substituto ósseo particulado, visando a instalação de implantes. 13 2. Relato do Caso Clínico Paciente do sexo feminino, 35 anos de idade, procurou atendimento no Curso de Especialização em Implantodontia na EAP-Goiás (Escola de Aperfeiçoamento Profissional dos Cirurgiões Dentistas do estado de Goiás) em Goiânia, com queixa de insatisfação pelo uso de prótese removível na região inferior. Na anamnese, a paciente não relatou qualquer alteração sistêmica. Na história da doença atual, a paciente relatou perda de enxerto ósseo na região dos dentes 35 e 36 à 1 ano. Ao exame clínico intra-bucal, a paciente apresentava ausências dos dentes 36, 37 e presença de atrofia óssea severa na região posterior esquerda de mandíbula. Diante do quadro clínico de atrofia óssea, foi solicitada tomografia Computadorizada (Cone Bean) da região. O exame confirmou o diagnóstico clínico de defeito ósseo em altura e espessura, o que impossibilitava o uso de implantes na reabilitação oral da região. Figura1 - Tomografia Com o diagnóstico clínico e tomográfico de atrofia óssea severa da região posterior de mandíbula esquerda, foram proposta para a paciente as opções de tratamento: implante curto; implante angulado; enxerto ósseo em bloco e lateralização do nervo alveolar inferior. 14 Figura 2 – Mandíbula face vestibular Figura 3 – Mandíbula face Lingual Diante do quadro clínico apresentado, planejou-se a reconstrução do rebordo com enxerto ósseo autógeno associado a um substituto ósseo, estabilizado na região por uma malha de titânio como membrana, fixada com dois parafusos, e posterior reabilitação com implantes. Após anestesia local terminal infiltrativa, foi realizada uma incisão na crista alveolar com duas incisões relaxantes, na mesial do 35 e distal do 36. Realizou-se, em seguida, descolamento do retalho, em espessura total. Posteriormente, foi realizado preparo do leito ósseo receptor por meio de pequenas perfurações. Figura 4 – Incisão na crista óssea e descolamento do retalho total 15 Figura 5 – Preparo do leito com pequenas perfurações Figura 6 – osso autógeno associado a substituto ósseo O enxerto ósseo autógeno foi obtido da região posterior da mandíbula, com o uso de raspador ósseo (Neodent, Curitiba, PR). Este enxerto foi associado a um substituto ósseo de origem bovina (Bio-oss) na proporção de 70:30. O composto obtido foi colocado na região do defeito. Em seguida, uma malha de titânio foi recortada e adaptada na região sobre o enxerto, como membrana. A malha de titânio foi fixada com dois parafusos de enxerto de 1.4 x 6 mm (SIN, São Paulo, SP, Brasil), por vestibular e lingual. Figura 7 – Malha de Titânio adaptada na região sobre o enxerto Figura 8 – Malha de Titânio fixada com dois parafuso de enxerto Realizou-se incisão no periósteo do retalho vestibular, para obter uma maior distensão ápico-coronal do mesmo e possibilitar a coaptação das bordas, sem tensão. Os retalhos, vestibular e lingual, foram adaptados e estabilizados por meio de suturas do tipo colchoeiro horizontal e suturas simples. 16 Figura 9 – Raio X periapical após enxerto. Recomendou-se à paciente medicação pós-operatória e cuidados relacionados ao controle de placa bacteriana próximo à região operada. Os pontos foram removidos 10 dias após a cirurgia. A paciente foi orientada a comparecer mensalmente à clínica de Implantodontia da EAP para realização de radiografias periapicais. Ao final de 6 meses pós-operatórios a paciente realizou tomografia computadorizada da mandíbula e compareceu à consulta de retorno para reabertura da área tratada. Realizou-se, então, exposição da região por meio de retalho total e remoção da malha de titânio. Observou-se presença de tecido duro subjacente a malha. Foram, então, instalados dois implantes de titânio cone-morse nas regiões do 35 e 36. Figura 10 – Instalação de dois implantes cone-morse nas regiões do 35 e 36 17 3. Discussão No caso clínico relatado, o uso da malha de titânio foi efetivo como escolha terapêutica. O enxerto de osso autógeno raspado associado a hidroxiapatita bovina, formando um compósito, moldou-se adequadamente ao defeito ósseo. Como tem sido amplamente discutido na literatura, um dos prérequisitos fundamentais para regeneração óssea é a manutenção do espaço Corinaldesi et al. (2007); Pieri et al. (2008). Quanto maior a regeneração a ser obtida, maior a dificuldade de se obter espaço, especialmente nos casos de defeitos verticais. A malha de titânio apresenta resistência mecânica superior a qualquer outra membrana e pode proporcionar boa estabilidade para materiais de enxerto, pois permanece na mesma posição devido à sua capacidade de memória. Além disso, quando a malha de titânio expõe na cavidade oral é possível deixa-la em posição. Entretanto, em áreas de exposição, haverá menor regeneração óssea. Contrariamente, as membranas de EPTFE, quando expostas, devem ser removidas (MALCHIODI L, SACARANO A, QUARANTA M, PIATTELLI A., J Oral Maxillofac Implants,1998). Em casos onde a altura óssea remanescente é inadequada para colocação de implantes, utilizamos o enxerto autógeno como primeira escolha, devido sua capacidade de promover a osteogênese. O enxerto autógeno é considerado ideal para o ganho ósseo vertical o porque apresenta todas as características desejáveis para regeneração óssea, ou seja, é osteocondutor, osteoindutor e possui células precursoras de osteoblastos viáveis. A associação da hidroxiapatita bovina ao osso autógeno raspado na proporção de 30:70 apresentou o benefício de proporcionar um compósito com maior 18 resistência mecânica. Além disso, a hidroxiapatita bovina apresenta taxa de reabsorção lenta, o que representaria uma vantagem durante o período de cicatrização óssea por possibilitar a formação de um tecido mineralizado de maior densidade. No presente relato de caso, a cirurgia de reabertura foi realizada aos 8 meses pós-operatórios. Existe, na literatura, grande variação de tempo em relação ao período mais indicado para realização da cirurgia de reabertura da área regenerada e remoção da membrana. Alguns autores recomendam um período de 4 a 6 meses, quando se utiliza osso autógeno. Outros autores recomendam um período maior que 6 meses para reconstruções em que foram utilizadas a associação de osso autógeno/substituto ósseo Corinaldesi et al. (2007); Pieri et al. (2008). Neste trabalho, foi realizada a associação de osso autógeno/hidroxiapatita bovina. De acordo com os relatos de outros trabalhos o resultado clínico observado no presente trabalho demonstrou a formação de um tecido mineralizado na região em que foi realizado o tratamento. Este tecido mineralizado possibilitou a instalação de dois implantes na região tratada. Aos 3 meses pós-operatórios, nas consultas de acompanhamento, os implantes apresentam características de normalidade clínica e radiográfica. Diante dos resultados preliminares de controle dos implantes, como estabilidade e ausência de perdas ósseas adjacentes aos mesmos, pode-se concluir que o uso da malha de titânio associada ao osso autógeno/hidroxiapatita proporcionou a formação de um tecido mineralizado na 19 região tratada. A formação deste tecido mineralizado possibilitou reabilitação da região por meio de prótese implantossuportadas. 20 4. Conclusão Com este trabalho concluiu-se que com a regeneração ósseo guiada com o uso de enxerto de osso autógeno particulado associado a substituto ósseo é uma técnica demonstradamente eficiente que viabilizou a colocação de dois implantes na região posterior de mandíbula atrófica com sucesso. 21 Referências Misch CM: Comparision of intraoral donor sites for onlay grafting prior to implant placement. Int J Oral Maxillofac Implants 12:767, 1997 Lundgren AK, Sennerby L, Lundgren D: Guided jaw bone regeneration using an experimental rabbit model. Int J Oral Maxillofac Surg 27:135, 1998 Simion M, Scarano A, Gionso L, et al: Guided bone regeneration using resorbable and nonresorbable membranes: A comparative histologic study in humans. Int J Oral Maxillofac Implants 11:735, 1996 Simion, M., Fontana, F., Rasperini, G. & Maiorana, C. 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