VI Simpósio Mineiro I Simpósio Nacional de Nutrição de Gado de Leite Estratégia de mitigação de metano na pecuária leiteira Luiz Gustavo Ribeiro Pereira Belo Horizonte, 15 de Abril de 2012 ESTRATÉGIA DE MITIGAÇÃO DE METANO NA PECUÁRIA LEITEIRA • Pecuária x Emissão de Gases de Efeito Estufa • Diagnóstico e Estratégias de mitigação • Considerações finais COMISSÃO INTERNACIONAL DE ESTRATIGRAFIA Nova Época Geológica: ANTROPOCENO OU IDADE DO HOMEN Biomassa Humana 100 x maior que a de outras espécies animais 31 de Outubro de 2011 – 7.000.000.000,00 pessoas Taxas de Crescimento da População Mundial Evolução da Produtividade Em 1977 o Brasil produziu 47 mi t grãos em 37 mi de ha Em 2010 o Brasil produziu 154 mi t grãos em 49 mi de ha 150 % Evolução da Relação Agricultor/pessoas alimentadas Em 1940 um agricultor produzia alimento para 19 pessoas Em 2010 um agricultor produzia alimento para 155 pessoas 8X Pode o crescimento explosivo da agricultura intensiva Brasileira ser um modelo para alimentar uma população mundial crescente, sem destruir o ambiente? Produção de Leite - Brasil Ano Produção (Kg/vaca/ano) 1980 676 1985 710 1990 759 1995 801 2000 1.105 2005 1.183 2008 1.261 87 % Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Gado de Leite Magnitude da mudanças Globais de 1890 a 1990 Variável Coeficiente de Aumento População Humana 4 Produção de Gado 4 Área Irrigada 5 Uso da Água 9 Uso da Energia 14 Emissões de CO2 17 Taxas de Extinção 200 Adpatado de McNeil (2000) Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Dairy Cattle Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Dairy Cattle http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?language=en&type=IM-PRESS&reference=20091130IPR65643 “Todo mundo pode combater a mudança climática deixando de comer carne um dia por semana, pediu Sir Paul McCartney ao Parlamento Europeu” No Saci, experimentamos o Dia Sem Carne no mês de agosto por acreditarmos ser uma prática viabilizadora de maior conscientização de que a ação de cada um de nós tem conseqüência para todos. De que SOMOS parte do ecossistema TERRA e essa é a essência da educação para a PAZ. Impostos sobre o C • Finlândia: US$89 /ton C; Suécia $ 150 ton C • Reino Unido, Nova Zelândia e EUA CONSTRUINDO UMA AGENDA DE AÇÃO GLOBAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA PECUÁRIA http://www.livestockdialogue.org/ Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Dairy Cattle EXISTEM PARÂMETROS CONFIÁVEIS E METODOLOGIAS PADRONIZADAS? http://www.idf-lca-guide.org/Files/media/Documents/445-2010-A-common-carbon-footprint-approach-for-dairy.pdf DIFICULDADES OPERACIONAIS NAS ESTIMATIVAS DE EMISSÕES ENTÉRICAS PEGADA DE CARBONO LIMITADA A UNIDADE PRODUTIVA Emissão CH4 (kg CH4/cabeça/ano)= EBi x Ym x 365 dias/ano/ 55,65 MJ/kg CH4 “Ebi” = ingestão de energia bruta (MJ/cabeça/dia) “Ym” = fração da energia bruta perdida como metano (0,06) AÇÕES DE PESQUISA Dinâmica de GEEs em sistemas de produção da agropecuária brasileira Avanço Conceitual em diagnóstico e estratégias de mitigação de metano entérico em ruminantes no Brasil AÇÕES GOVERNAMENTAIS NAMAs1 Brasil- agropecuária 2010 - 2020 Área Potencial de mitigação (milhões ha) (milhões t CO2eq) Recuperação de pastos 15,0 83 – 104 Integração Lavourapecuária-floresta 4,0 18 – 22 Plantio direto 8,0 16 – 20 Fixação biológica de Nitrogênio 5,5 16 – 20 Florestas Plantadas 3,0 Tecnologia Fonte: Adaptado de MRE (2010) – nota no 31 – 29/01/2010 1Ações de mitigação nacionalmente apropriadas AÇÕES GOVERNAMENTAIS • Criado em 2010 – incentivo adoção de técnicas agrícolas sustentáveis • R$ 3,150 bilhões safra 2011/2012 (Plano Agrícola e Pecuário) – Processos que neutralizem ou minimizem os efeitos dos GEE • R$ 1 milhão (produtor ou cooperativa), taxa de juros 5,5 % ao ano, prazo de 5 a 15 anos. Adequar às questões mundiais: aquecimento global (Gases de Efeito Estufa) Emissões Entéricas de CH4 por bovinos Países Emissão Anual CH4 (Tg) Brasil 9,6 India 8,6 China 4,7 USA 5,1 Argentina 2,5 Países em desenvolvimento 43,76 Países desenvolvidos 17,55 Thorpe (2009) Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Gado de Leite Principais gases de efeito estufa (GEE) de origem antrópica (agropecuária) Gases de efeito estufa CO2 CH4 N2O Tempo de vida na atmosfera (anos) 5-200 12 114 Concentração Atual (ppbv) 388.000 1.788 314 Concentração Pré-Industrial 280.000 700 314 0,5 0,5 0,25 1 25 296 Taxa de crescimento anual (%) Potencial de aquecimento global Contribuição relativa de gases para o efeito estufa de origem antrópica 5% Ozônio 8% 12% CFCs 15% 60% Fonte: IPCC, 2006 Metano CO2 Óxido nitroso Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Gado de Leite Fontes globais de emissão de metano provenientes de atividades antrópicas Outros 4% 16% Carvão 8% Gás natural e óleo 15% Queima de biomassa Aterros 22% 11% Esgoto doméstico Esterco animal 7% 7% 15% x 22% = 3,3% of total GHG 10% Fermentação entérica Cultivo de arroz irrigado Participações das espécies de ruminantes na emissão de metano entérico no Brasil 1%1% 1%1% Gado de Leite Gado de Corte 14% 82% Gado de Corte Gado de Leite Bufalos Ovinos Caprinos outros Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Dairy Cattle Evolução adaptativa dos Ruminantes Alimento (CHO´s) Rúmen Energia Ácidos Graxos Voláteis: AGV (acetato, propionato, butyrato) Dióxido de carbono: CO2 Rúmen Metanogênese Hidrogênio CH4 Por dia: Alimentos 20 kg MS Rúmen AGV 6 kg CO2 Perda energia 700 Litros H2 CH4 500 litros (200-700 L) Rúmen Evolução adaptativa dos Ruminantes Evolução adaptativa da espécie Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Dairy Cattle Evolução adaptativa da espécie Evolução adaptativa da espécie IMPACTO AMBIENTAL Sinto muito! Mas não posso atender às suas reivindicações! Eficiência de conversão de energia e proteína Leite Bovinos Suínos Aves Output/Input Energia Output/Input Energia (consumível Humanos) Output/Input Proteína Output/Input Proteína (consumível Humanos) 0,25 0,07 0,21 0,19 1,07 0,65 0,30 0,28 0,21 0,08 0,19 0,31 2,08 1,19 0,29 0,62 GILL et al., 2010 The Economist – (Fev-2011): 30-50% do alimento produzido no mundo é perdido antes de ser consumido Densidade de Nutrientes em Relação ao Impacto Climático Bebida % da RNN No Nutrientes ≥ 5% RNN Densidade de Nutrientes Emissão GEE Index Leite 12,6 9 53,8 99 0,54 Refrigerante 0,7 0 0 109 0,00 Suco Laranja 9,0 4 17,2 61 0,28 Cerveja 1,8 0 0 101 0,00 Vinho Tinto 2,4 1 1,2 204 0,01 Água Mineral 0,2 0 0 10 0,00 Bebida de Soja 5,3 3 7,6 30 0,25 Bebida de Aveia 3,2 1 1,5 21 0,07 RNN: Recomendações Nórdica de Nutrição Densidade de Nutrientes = % RNN No de Nutriente que contribuem com mais de 5% da RNN Index de Densidade de Nutrientes em Relação ao Impacto climático (IDNIC = densidade de nutriente/ Emissões de GEE) Smedaman et al. 2010 Proximidade às condições Experimentais Controle Experimental Avanço conceitual em diagnóstico Sistemas in vitro Câmaras respirométrica Sistemas de Túneis “Feeding hood system” Métodod do gás Traçador SF6 Métodos de Micro Meteorologia Métodos in vitro Gases Massa Microbiana Alimento Indigestível AGV Câmaras Respirométricas http://www.globalresearchalliance.org/app/uploads/2012/03/GRA-MAN-Facility-BestPract-2012-FINAL.pdf Feeding hood system Métododo do gás Traçador SF6 Adaptação – Metodologia do gás traçador SF6 Estratégias de Mitigação Estratégias de Mitigação EFICIÊNCIA DO SISTEMA VISÃO SISTÊMICA Animal, mão de obra, água, energia, impactos sociais, alimento e meio ambiente Kg de Equivalente CO2/kg de leite (corrigido P e G) Relação entre a emissão total de gases causadores de efeito estufa e a produção de leite por vaca Produção por vaca, kg de leite (corrigido P e G) por ano Fonte: Gerber et al., 2011 Leite no Canadá 1,300 População de vacas leiteiras Produção de Leite Após 1990: 26% de aumento na produtividade 1,100 11,000 10,000 9,000 Após 1990: 26% de redução no número de vacas 900 700 8,000 Redução de 14% nas emissões de CH4 500 7,000 6,000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Produção de Leite (kg cab/ano) População de Vacas Leiteiras (x 1000) 1,500 LEITE NO BRASIL ~ 6,0 L/vaca/dia ~ 5,0 L/vaca/dia ~ 3,5 L/Vaca/dia Source: IBGE (2009) – Censo Agropecuário 1970/2006 Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Gado de Leite GIR LEITEIRO 1985 - Produção média de 1900 kg 2011- Produção média de 4390 kg Luiz Gustavo R. Pereira/ Embrapa Gado de Leite Melhoramento Genético como estratégia de Mitigação Dados de 548 Novilhas: - Emissão de metano estimada (PME) - Consulo alimentar Resudual (CAR) Herdabilidade: PME (0.35) CAR (0.40) Possibilidade de Redução de 11 a 26% em 10 anos (HASS et al., 2011) Metanogênicas Protozoário CO2 H2 Qualidade Alimento CH4 H2 Concentrado como estratégia para mitigação Substituição de CF por CNF (amido) Porcentagem de conversão da energia do alimento em metano em ruminantes alimentados com diferentes dietas > 90% Concentrado > 70% Concentrado Forragem de Alta qualidade Forragem de Média Qualidade Forragem de má qualidade 0 5 10 15 % energia bruta perdida na forma de CH4 Efeito da relação volumoso:concentrado sobre o consumo de matéria seca (CMS), pH ruminal e produção de metano por bovinos Parâmetro Relação volumoso:concentrado 100:0 70:30 40:60 CMS (Kg/dia)1 5,55 7,98 8,75 pH1 6,98 6,67 6,44 Metano (gramas/hora)2 5,22 6,25 5,85 1Efeito linear (P<0,01); 2Efeito quadrático (P<0,01) Fonte: Berchielli et al. (2003) VOLUMOSO – QUALIDADE Consumo de alimento, emissão de metano e taxa de crescimento de ovinos da raça merino (30kg) com livre acesso a forragens de diferentes digestibilidades Digestibilidade (%) Parâmetros 55,0 65,0 75,0 ↑ QUALIDADE Consumo de matéria seca (kg/d) 1,1 1,4 1,7 Favorece o consumo e o ganho de peso Consumo de energia bruta (EB) (MJ/d) 20,1 26,1 32,0 Diminui a emissão de CH Kg/alimento 4 por Consumo de energia digestível (ED) (MJ/d) 11,0 ingerido 17,0 24,0 Melhora a eficiência Emissão de metano (g/d) de utilização da energia 24,5 32,4 35,4 Emissão de metano (% da EB) 6,6 6,7 6,0 Emissão de metano (% da ED) 12,0 10,3 8,0 Ganho de peso (g/d) 5,0 57,0 162,0 Metano (g)/ ganho de peso (g) 4,9 0,6 0,2 Fonte: adaptado de Hegarty (2001) Emissão de metano / kg produto 800kg/vaca/ano 57kg CH4/vaca/ano 2.250kg/vaca/ano 81kg CH4/vaca/ano 4.200kg/vaca/ano 100kg CH4/vaca/ano ADIÇÃO DE LIPÍDEOS Ação dos lipídeos sobre a metanogênese 1. Redução da matéria orgânica fermentável NÍVEL DE SUPLEMENTAÇÃO 2. AG cadeia média redução atividade das metanogênicas FONTE DE LIPÍDIO FORMA DE FORNECIMENTO TIPO DE DIETA 3. AG poliinsaturados efeito tóxico sobre celulolíticas e protozoários 4. Biohidrogenação captação de hidrogênio (1%) Redução de 5,6% na produção de metano para Óleo de coco (7%) 63,8% de redução cada 1% de adição de lipídio Ácido mirístico (5%) 58,3% de redução Gráfico. Efeito da adição de diferentes fontes de lipídeos sobre a redução da metanogênese. Fonte: Beauchemin et al. (2008) USO DE IONÓFOROS Intracelular • Antimicrobianos (actinomicetos) K+ • Monensina, Lasalocida, Salinomicina e pH Laidomicina propionato + Na capazes • Substâncias de interagir passivamente com íons (veículo de transporte através da membrana celular ) Rompimento da célula microbiana USO DE IONÓFOROS AÇÃO SELETIVA Sensíveis (Gram +) Resistentes (Gram -) Hidrogênio, Propionato, formato, acetato, succinato, butirato, lactato e utilizadoras de amônia lactato Efeito não persistente Monensina (Guan et al. 2007) 8 controle 6 monensina (33 ppm) monensina/lasalosida Dieta alta Forragem 4 CH4, % EBI * * * * 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 8 controle Dieta alto Concentrado 6 4 * * 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Semana Metanogênicos Aceptores Alternativos de H2 : - ácidos orgânicos - Nitrato Protozoa CO2 CH4 Acetogênicos Alimento (McAllister & Newbold) 2-Oxoglutarate 2H Acetate Citrate 2H Tartrate Aspartate Oxaloacetate 2H Pyruvate 2H Malate Receptores de H Lactate Fumarate 2H Acrylate 2-Oxoglutarate Succinate 2H 2H Propionate ÁCIDOS ORGÂNICOS MALATO e FUMARATO •Receptores para a formação de succinato •Redução da disponibilidade de H2 no rúmen Respostas in vivo não conclusivas e variáveis Elevado custo Viabilidade econômica? FORRAGENS = fonte de ácidos dicarboxílicos ↑Variação: 0,6% a 7,5% da MS O’Mara (2004) Produção de metano em ovinos suplementados com ácido fumárico livre ou encapsulado (Wallace et al. 2006) 25 Metano (L/dia) 20 15 10 5 0 Controle Ác.Fumarico Ác.Fumárico Encapsulado Nitrato como aceptor de elétrons (Leng e Prestom 2010) Nitrato nitrito Reduções média de 23 % de redução na produção de metano 2-4% de Nitrato de Cálcio amônia (potente aceptor de elétrons) CMS, produção de leite corrigida (PLC), % de gordura de proteína do leite, produção de gordura e proteína, e nitrogênio uréico do leite (NUL), de vacas leiteiras alimentadas com uréia ou nitrato Marsupiais Hoatzin (Opisthocomus hoazin) Capivara EXTRATOS DE PLANTAS • TANINOS • SAPONINAS • ÓLEOS ESSENCIAIS Efeito sobre a Inibição de protozoários e metanogênese população metanogênica VARIÁVEL Estudos in vivo : - Dose ideal dos componentes ativos - Presença de resíduos nos produtos animais - Efeitos anti-nutricionais Efeito do extrato de tanino de acácia negra (Acacia mearnsii) sobre a emissão de metano por vacas de leite a pasto (GRAINGER et al., 2009) Dose Baixa Dose alta Metano 0 (1.5% IMS) (2.45% DMI) g/d 435a 373b 309c -14% - 29% Efeito do extrato de tanino de acácia negra (Acacia mearnsii) sobre a emissão de CH por vacas leiteiras 4 (GRAINGER et al., 2009). 0 Dose Baixa Dose Alta Leite, kg/d 33.0a 31.8a 29.8b Consumo MS, kg/d 17.4a 15.1b 12.8c Energia Digestível, % 76.9a 70.9b 66.0c Efeitos negativos sobre a produção de leite, consumo e energia Mudança de visão: Balanço de “C” do sistema Manejo e recuperação de pastagens – Acumulam C no solo (matéria orgânica) – Podem absorver grande parte do CO2 emitido pela pecuária – Práticas adequadas de manejo possibilitam o acúmulo de C no solo a uma taxa de 0,3 t C/ha/ano = ~ 1,1 t CO2eq/ha/ano (IPCC, 2000) – GRANDE POTENCIAL CONDIÇÕES TROPICAIS! Potencial de seqüestro de carbono global a partir da melhoria de práticas de manejo Dreno de carbono Terras aráveis Biomassa de culturas para produção de biocombustíveis Pastagens Florestas Fonte: FAO (2006) Seqüestro potencial (Bilhões t C/ano) 0,85 – 0,90 0,5 – 0,8 1,7 1-2 Potencial de mitigação global até 2030 de acordo com práticas de manejo agrícola, mostrando o impacto em cada GEE Brasil = 101,4 milhões de Ha pastagens cultivadas (Censo agropec. - IBGE 2006) Estima-se que pelo menos 50 % estejam em algum estádio de degradação Potencial de mitigação!!! Fonte: IPCC (2007), a partir de dados de Smith et al. (2007) Balanço de Carbono negativo O excesso de pastoreio causa a degradação das pastagens Baixa proteção ao solo favorece a perda de nutrientes e a erosão Em um hectare, a diminuição em 1% da MO nos primeiros 30 cm de solo, implica a emissão de cerca de 166 t de CO2 para a atmosfera! SISTEMAS INTEGRADOS DE PRODUÇÃO (SINERGIA) • Adota práticas conservacionistas: uso mais eficiente dos recursos naturais • Recuperação pastagens degradadas: menor custo de formação do pasto Maiores produtividades/ha → Efeito “poupa terra” • Componente florestal – Dreno de CO2 – Eucalipto 30 - 40 t m3 madeira ha/ano = 12t C ha/ano = 43 t CO2eqha/ano – Ambiência, cerca viva, etc. Estamos colhendo os frutos que Plantamos !!! Repensar o que plantar!!! Considerações finais • Eficiência Produtiva: Principal estratégia de mitigação Potencial de aplicação de tecnologias já existentes Considerações finais • Ganho em produtividade deve ser a estratégia principal; Potencial de aplicação de tecnologias já existentes • Sempre considerar a RELAÇÃO emissão/kg produto; Considerações finais • Nutrição como estratégia secundária (complementar) • OPORTUNIDADE: Pecuária sustentável com capacidade de prestar serviços ambientais (manejo de pastagens); • SUSTENTABILIDADE: SISTEMAS SUSTENTÁVEIS MÉTRICAS DE SUSTENTABILIDADE Luiz Gustavo Ribeiro Pereira [email protected] OBRIGADO !