Artigo da revista Lubes em Foco
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Biofiltro tenta diminuir emissão de metano em aterros sanitários
Cientistas da Universidade de São Paulo – USP estão testando um sistema de
biofiltros na tentativa de diminuir a quantidade de gás metano (CH4) lançado na
atmosfera por aterros sanitários. A nova técnica consiste em lançar uma cobertura
de bactérias no aterro que filtram o metano produzido pelo lixo, transformando o
gás poluente em água e gás carbônico.
O processo biológico de oxidação do metano diminui até 50% a emissão do gás de
efeito estufa.
O teste está sendo feito no Aterro Sanitário de Campinas, a 85 quilômetros da capital
paulista.
Emissão de metano em lixões
"A ideia é estudar qual a eficiência desse processo para que ele possa ser usado na
cobertura de aterro de resíduos sólidos, seja ele sanitário ou não", explica o professor
Fernando Marinho, coordenador da pesquisa.
Segundo ele, a solução pode ser adequada sobretudo para diminuição das emissões de
poluentes em lixões, tendo em vista que, mesmo desativados, eles continuam a produzir
gases - o metano é um gás de efeito estufa 21 vezes mais potente do que o CO2 (gás
carbônico).
O pesquisador esclarece que o processo biológico de oxidação do metano foi descoberto
há anos e já é amplamente difundido.
A novidade dos estudos brasileiros está na aplicação da tecnologia em campo, onde se
espera uma redução da emissão de metano entre 20% e 50%.
"A maioria dos estudos era feita em laboratório. Iniciamos em 2004, juntamente com
uma universidade canadense, os estudos em campo", disse Fernando.
Fonte.: Site Inovação Tecnológica
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