LA SYLPHIDE AUGUSTE BOURNONVILLE ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA LISBOA, 2010 TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Novembro dias 20, 24, 26 e 27 às 21h; dia 21 às 16h dia 28 às 16h (Tarde família) Dezembro dias 3, 10, 11 e 17 às 21h; dia 12 às 16h dias 5 e 18 Dezembro às 16h (Tardes família) Escolas dia 25 Novembro às 15h; dias 2, 9 e 15 Dezembro às 15h Gala ISCTE dia 4 Dezembro às 21h Gala Fundação EDP dia 16 Dezembro às 21h ALMADA, TEATRO MUNICIPAL dias 29 e 30 Dezembro às 21h30 HOMENAGEM A A Companhia Nacional de Bailado presta MARIA JOSÉ BRANCO homenagem a dois dos seus mais emblemáticos E MIGUEL LYZARRO bailarinos. As interpretações de Maria José Branco e Miguel Lyzarro, enquanto par, são, ainda hoje, marcos referenciais no vasto reportório da CNB. Ao apresentar uma nova série de espectáculos de La Sylphide, evocam-se o prestígio, o profissionalismo e o exemplo de dois símbolos da dança clássica nacional que foram protagonistas da estreia desta obra, há precisamente três décadas, na CNB. 02 / 03 Maria José Branco e Miguel Lyzarro Arquivo CNB, 1980 Natural de Lisboa, iniciou os seus estudos de bailado com a Professora Ruth Ashwin e a sua carreira profissional no Grupo de Bailados Verde Gaio. Fez um estágio de aperfeiçoamento em Copenhaga, junto da conhecida coreógrafa Nini Theilade, na Companhia de Pantomina do teatro daquela cidade. Posteriormente ingressou no elenco do Ballet Gulbenkian onde aprofundou a sua técnica e alargou o seu reportório «É uma bailarina «Não é só um grande Natural de Portimão, Miguel Lyzarro nasceu em 1950 e fez completa; a sua presença bailarino, sem dúvida o Bailado do Instituto de Alta Cultura, então sob a direcção cénica e a sua dança são primeiro dos nossos, mas Internacional de Dança Rosella Hightower, em Cannes. "tout en finesse"...» é também um grande Graslin de Nantes, Ballet de Classique de Paris e Jeune in Le Parisien, Fevereiro de 1982 actor, pois constrói um como primeira figura, na Companhia Nacional de Bailado. personagem da cabeça Artista convidado de Alicia Alonso no Festival Internacional aos pés» pela Imprensa, gravou com Maria José Branco para a RTP in O Dia, Julho de 1980 O seu vastíssimo repertório abrangeu, para além dos a diversas facetas do bailado contemporâneo. Em 1978 passou a fazer parte da Companhia Nacional de Bailado como primeira figura do seu elenco. «...excelente técnica, Foi nas figuras titulares dos bailados La Sylphide (Bournon- rigoroso estilo, ville) e Romeu e Julieta (Skibine) que Maria José Branco se consagrou, tal como Miguel Lyzarro, como figura cimeira do bailado português, merecendo à critica francesa, quando MARIA JOSÉ BRANCO da sua apresentação em Paris, os maiores elogios. Para a RTP gravou Festival das Flores e os bailados acima referenciados, recebendo em 1981 um Prémio de Imprensa. Foi artista convidada por Alicia Alonso do Ballet de Cuba e participou no Festival Internacional de Havana em 1982. Em 1989, dançou o bailado Petruchka ao lado de Cyril Atanassoff, e foi "partenaire" de Fernando Bujones, em surpreendente representação - eis da professora inglesa Anna Ivanova, bem como no Centro Integrou os elencos do Ballet Gulbenkian, Ballet do Teatro Ballet de France — Cote D'Azur, tendo ingressado em 1978, de Dança de Havana, em 1982, e várias vezes distinguido os bailados La Sylphide, Romeu e Julieta e Festival das Flores. principais papéis de muitas obras clássicas, momentos de «Autêntica criação é a de uma grande bailarina Miguel Lyzarro, intérprete romântica...» estupendo de Petrusca, in A Capital, Abril de 1989 não só como grande La Sylphide. bailarino mas, também, Maria José Branco exerceu funções de Ensaiadora da como artista inteligente Companhia Nacional de Bailado entre 1991 e 2008. a sua formação básica em Lisboa, no Centro de Estudos de e sensível». in Diário Popular, Fevereiro de 1990 notável carisma interpretativo como o Oportunista de A Mesa Verde, o Jovem de Ramificações e o Eleito de A Sagração da Primavera. Mantendo o estatuto de bailarino, Miguel Lyzarro assumiu novas funções na CNB, dando início a um novo percurso na sua vida profissional. Intensificou a sua actividade de escrita como crítico de dança, publicista, autor de notas de programa para a CNB, artigos para jornais e revistas: Colóquio Artes e Revista São Carlos. Exerceu o cargo de assessor no Instituto Português do Bailado e da Dança desde a sua formação, e em 1994 desenvolveu o mesmo tipo de trabalho junto de Jorge Salavisa no Departamento de Teatro e Dança de Lisboa 94 – Capital Europeia da Cultura. Nos anos de 1995 e 1996 foi professor e colaborador da direcção da Escola de Dança do Conservatório Nacional e ainda assessor de Jorge Salavisa então Director da Companhia Nacional de Bailado. 04 / 05 MIGUEL LYZARRO 1950 – 1996 Fomos colegas – eu, a Maria José e o Miguel. As suas presenças foram para mim um privilégio... Foram os mais belos momentos da minha vida artística... Quem os viu dançar não os esquece Homenagearmos Maria José Branco e Miguel Lyzarro, é Quer no palco, quer na vida... Tivemos um percurso juntos como bailarinos. Pela Um ano depois da CNB ter começado, a Zé e o Miguel Nos primeiros anos de afirmação da Companhia Nacional Não é possível esquecê-los. Lindos, graciosos, de uma Recordarmos dois intérpretes de excelência do bailado ...eis dois seres extraordinários que assinalam na minha diferença de idades e de percurso profissional, tornei-me, vieram juntar-se ao nosso elenco, vindos do Ballet de Bailado, Maria José Branco e Miguel Lyzarro à frente musicalidade rigorosa, requintados na composição de romântico de que La Sylphide é o expoente máximo, é vida marcos importantes de admiração artística e de aos 37 anos de idade, Director Artístico do Ballet Gulbenkian. dum recém formado elenco, tornavam-se representantes papéis tão diferentes como os que interpretaram, por Gulbenkian onde a Zézinha e o Miguel eram Bailarinos afecto muito pessoal. O Miguel, porque o conheci no Prestigiarmos a Companhia Nacional de Bailado final dos anos sessenta ainda aluno sempre aplicado de uma geração de Bailarinos Portugueses. Atendendo exemplo, em La Sylphide, em Romeu e Julieta ou em Principais. Aquela camaradagem não mudou, mas a Nessa altura, tínhamos quase todos acabado de fazer às características pessoais destes dois artistas, e porque Carmina Burana. nossa relação Bailarino/Director surgiu com natura- vinte anos e a nossa experiência profissional estava só a era importante valorizar os interpretes nacionais, lidade e profissionalismo, o que era de esperar destas começar. Eles foram, naturalmente, o nosso “exemplo” - e intencionalmente foi montado e realizado o bailado Fizeram-se notar ainda no Ballet Gulbenkian. Tornaram-se na plateia do Grande Auditório da Fundação Calouste duas pessoas magníficas. que bem desempenharam esse papel, tanto no que dizia romântico, símbolo de uma época, La Sylphide de Auguste marcos da história da dança em Portugal, na Companhia Gulbenkian, admirando a sua elegância em papéis do respeito a uma prática profissional, como pelos seus Bournonville. Foi portanto para Maria José Branco Nacional de Bailado que ajudaram a construir. repertório clássico. Quis a sorte que a minha primeira desempenhos artísticos. e Miguel Lyzarro que a obra se estreou em Portugal, Em 1978, o Miguel e a Maria José deixaram o Ballet Gulbenkian para integrarem a recentemente formada do Instituto de Alta Cultura que, ao tempo, funcionava João Miranda Lembro-me como se fosse hoje... dançada por portugueses e com os primeiros interpretes Pareciam ter nascido para dançar um com o outro. em S. Carlos; a Maria José, só bem mais tarde, sentado produção de folgo para a RTP2 fosse La Sylphide, em Abril de 1981, à porta fechada no Teatro São Luís. Uma semana CNB – o meu desgosto pelas perdas dos dois bailarinos As suas presenças foram para mim um privilégio. também portugueses. Este aspecto será portanto valioso Eternamente jovens. Eternamente apaixonados ...do início da minha carreira e de como a Maria José de convívio ameno, porém não isento de agruras técnicas, essenciais ao Ballet Gulbenkian foi profundo, mas não me Aprendi muito e da melhor forma, que é a que se faz para a história do bailado Português. pela vida e pela dança. Eternamente cúmplices na Branco e o Miguel Lyzarro me marcaram pela sua mas sempre, de renovada admiração profissional pelos opus, aliás, como nunca contrariei decisões importantes através dos amigos: Lu era o meu “petit nom” e o som para o percurso daqueles com quem trabalho. dessa amizade. Os nossos encontros, como na juventude com o Verde Homenagear estes dois grandes artistas deixa-me cuja interpretação necessita de um grande entendimento do Gaio, Ballet Gulbenkian (onde, enquanto bailarino, emocionada e será, talvez, a melhor maneira de exprimir Romantismo. A sua silhueta frágil e graciosa assim como a Nós, público anónimo, devemos-lhes inúmeros Histórias e recordações sobre os dois são várias. Recordo- fatal. Seguiram-se anos de colaboração profissional para frequentava aulas nas férias) continuaram. Primeiro o que nem sempre encontra palavras mas é, sobretudo, sua postura cénica sempre impecável fizeram de Maria José momentos de beleza arrebatadora. me de um espectáculo que a companhia apresentou no televisão (Romeu e Julieta, Festival de Flores em Genzano, de tudo como atento espectador da CNB, onde eles se uma forma de recuperar a memória de duas carreiras Branco a "Sylphide portuguesa". afirmavam como um par, por vezes inseparável. Depois, exemplares e inspiradoras. transmissão de afectos e de sentimentos vividos de experiência e postura. Com eles convivi, dancei e aprendi dois. O Miguel, sem lamúrias, a repetir vezes sem conta Maria José Branco reunia as características da "bailarina de forma intensa, convincente e sempre bela, ainda que pormenores técnicos e em especial artísticos que fazem a a sua variação final, ou a Maria José, discretamente estilo" indispensáveis à composição deste difícil personagem profundamente dramática. diferença e dão a qualidade ao bailarino. nervosa, com os perigos que a engenhoca que a levaria aos céus redentores lhe pudesse pregar uma partida Teatro de São Carlos em que eles estreavam o pas de deux Grand Pas de Quatre) em difíceis e intermináveis Ela, a encarnação inexcedível do ideal feminino do “Festival das Flores”. Nesse dia quando o pano abriu e a Zé horas de estúdio, outras tantas em gargalhadas e tive o Miguel, comigo, em Lisboa 94, onde conquistou Miguel Lyzarro foi um bailarino inteligente que para além bailado romântico. Mas também a sempre elegante e Miguel ali estavam na posição inicial, a beleza e magia confidências. Anos mais tarde, o Miguel deixou-nos cruel toda aquela fantástica equipa pelo seu profissionalismo de superar as dificuldades técnicas de um estilo peculiar de intérprete do bailado neoclássico e da dança foi tal que o público não resistiu e começou a bater palmas e inesperadamente. A Maria José permanece assim a e simpatia. A Maria José, comigo, na CNB, como Bournonville, no personagem de James, soube criar o justo contemporânea. ainda eles não tinham começado a dançar. Foi lindo. recordação viva não só do Miguel, mas também a de duas ensaiadora profissional e exigente mas sempre delicada, ambiente poético para que contribuíram certamente as com bom gosto e muito sentido de humor. O Miguel leituras por mim recomendadas da poesia de Walter Scott. Luísa Taveira como Assistente na CNB. brilhantes décadas de bailado em Portugal. Ele, um príncipe, um poeta, um deus grego (como muito Foram os mais belos momentos da minha vida artística, movimento tinha sentido, em que toda a expressão tinha Em 1996, num domingo de Novembro, escuro e chuvoso, dirigir artistas de apurada sensibilidade para os quais significado. a Maria José telefonou-me. O Miguel tinha morrido! a arte era uma forma de vida! Para ambos vai a minha Jorge Salavisa 06 / 07 Um abraço para os dois. Um enorme beijo para os dois. bem considerou Frederico Lourenço) em que todo o grande saudade,a minha sempre grata recordação do Por tudo, bem-hajam, seu talento e a consciência da minha inteira dedicação. Maria José Branco e Miguel Lyzarro. Armando Jorge António Pastorinho Cristina Maciel Rui Esteves A Companhia Nacional de Bailado (CNB) foi criada por iniciativa governamental, em 1977, por COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO despacho de David Mourão Ferreira, então Secretário de Estado da Cultura. Marca de um país que se queria moderno e democrático, desejando uma estética diferente (e em parte oposta) à estética do Estado Novo, a CNB pode ser incluída nas conquistas culturais da ‘Revolução dos Cravos’. Tal como aconteceria noutras áreas (da economia à política de negócios estrangeiros e à política nacional), também a CNB revelaria as flutuações de uma época em busca do seu próprio sentido. Qual o quadro institucional de enquadramento da CNB? Como realizar a complexa missão de combinar o repertório internacional com a edificação de um repertório nacional? Como identificar a qualidade estética e técnica dos programas e sobretudo o que fazer para qualificar intérpretes e criadores? Que fazer também para o desenvolvimento dos Texto Daniel Tércio públicos de dança? Entre 1978 e 1993, a Direcção Artística da CNB esteve a cargo de Armando Jorge, a que se seguiu Isabel Santa Rosa nos dois anos seguintes. Genericamente, este período foi marcado pela montagem de grandes obras de repertório internacional. A CNB apresentou então a primeira realização nacional de produções integrais de bailados como La Sylphide, Raymonda, O Lago dos Cisnes, Coppélia, Don Quixote e Romeu e Julieta; recuperou clássicos como Grand Pas-de-Quatre, Giselle, Les Sylphides, Petruchka, La Bayadère, O Pássaro de Fogo, O Quebra-Nozes, A Sagração da Em Maio de 2001, Ana Pereira Caldas foi nomeada Directora combinar o repertório internacional a sua Direcção Artística. Um ano mais tarde, com a com a edificação de um repertório CNB passou a contar com um espaço de exibição altamente nacional? Como identificar a qualidade clássicas com a criação nacional, não excluindo criações estética e técnica dos programas e Deputter – passaria a ser o seu desafio. sobretudo o que fazer para qualificar Simultaneamente, a CNB desenvolveu relações com outras intérpretes e criadores? Que fazer Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana também para o desenvolvimento dos Pianos de Amesterdão e ainda com diversos músicos e públicos de dança?» da CNB e em Setembro de 2002 Mehmet Balkan assumiu associação do Teatro Camões como a ‘Casa da Dança’, a qualificado. Combinar a remontagem das grandes peças mais experimentalistas – estas programadas por Mark estruturas de criação, trabalhando nomeadamente com a de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto, Quarteto de maestros portugueses. Em Outubro de 2007, Vasco Wellenkamp foi nomeado Primavera, As Bodas e La Fille Mal Gardeé, entre outros. Apresentou também obras de Balanchine, Director Artístico, prosseguindo o desígnio de conjugar Lifar, Lichine, Joos, Limón, van Dantzig, Nebrada e Lubovitch e dos portugueses Armando Jorge, o repertório clássico com a criação contemporânea, Fernando Lima, Carlos Trincheiras e Olga Roriz. incluindo a criação nacional. Em Junho de 1996, Jorge Salavisa foi convidado para reestruturar a CNB, tendo assumido, em Durante o mês de Setembro de 2010, Luísa Taveira Setembro desse ano, o cargo de Presidente do Instituto Português do Bailado e da Dança, exerceu as funções de assessora do OPART, assumindo associação cultural que então tutelava a Companhia. A opção do repertório contemporâneo a Direcção Artística da CNB e do Teatro Camões a 1 de conquistou espaço, através de uma estratégia de convites a coreógrafos de dimensão internacional Outubro do mesmo ano. e da organização dos ‘estúdios coreográficos’. A partir de 1996, sob a sucessiva direcção artística de Salavisa (1996-1999), de Luisa Taveira (1999-2000) e de Marc Jonkers (2001-2002) e Mehmet Balkan (2002-2007), a CNB apresentou obras de criadores como Michael Corder, William Forsythe, Anne Teresa De Keersmaeker (em estreia absoluta), Hans van Manen, Robert North, Heinz Spöerli, Nacho Duato, Renato Zanella, Pierre Wyss, Behyan Murphy, Marco Cantalupo, David Fielding, e dos coreógrafos portugueses Rui Lopes Graça, Olga Roriz e Vasco Wellenkamp. 10 / 11 « Como realizar a complexa missão de Natural do Porto, começou a estudar dança aos nove anos, com o professor Pirmin Treku. Em Entre 1996 e 2000, a convite de Jorge Salavisa, assume as No âmbito da programação do Centro Cultural de Belém, 1974, juntamente com alguns dos seus colegas, funda o Grupo Experimental de Bailado do Porto, funções de Directora Artística Adjunta e, posteriormente, funda em 2010, a Companhia Maior, um projecto de com o qual desenvolve uma intensa actividade artística, realizando espectáculos no norte do país. de Directora Artística da Companhia Nacional de Bailado. intérpretes com mais de 60 anos, provenientes de todas as Um ano depois, entra na Upper School do Royal Ballet, em Londres, na qualidade de bolseira da áreas artísticas. Fundação Calouste Gulbenkian, e aí finaliza os seus estudos com Maryon Lane, Pamela May, Piers Em 2001, é convidada para assessora da área da dança da Beaumont, Leonid Massine e Ninette de Valois, entre outros. administração da Fundação Centro Cultural de Belém. Encontra-se na fase final do mestrado em Práticas Mais tarde, passa a adjunta para a programação com Culturais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da De regresso a Portugal, ingressa na Companhia Nacional de Bailado – da qual é membro fundador responsabilidades nas áreas da dança, do teatro e da Universidade Nova de Lisboa. – sendo escolhida, logo na temporada inaugural da companhia, para o papel de Odete, do Lago ópera, exercendo também as funções de coordenação da dos Cisnes. Aqui, tem a oportunidade de dançar os papéis principais do repertório clássico e neo- programação das orquestras e formações musicais em Desde Outubro de 2010, é Directora Artística da -clássico e também de interpretar um sem número de criações coreográficas, muitas das quais residência, dos ciclos temáticos e de alguns dos festivais. Companhia Nacional de Bailado e do Teatro Camões. especialmente concebidas para si. Assume, entre 2003 e 2007, as funções de professora Entre 1985 e 1988, é artista convidada de várias companhias europeias com as quais dança em coordenadora do ramo de espectáculo da Escola Superior Inglaterra, Bélgica, França, Alemanha, Suíça, Itália e Áustria, destacando-se a sua participação no de Dança, do Instituto Politécnico de Lisboa. London City Ballet. Durante a temporada de 1986, junta-se, como bailarina principal, ao elenco da LUÍSA TAVEIRA DIRECÇÃO ARTÍSTICA NAPAC Dance Company, a primeira companhia de dança multirracial da África do Sul, sediada na Foi por diversas vezes chamada a fazer parte dos júris de Playhouse de Durban, e com a qual percorre, em digressão, todo o país. apoio à dança e projectos transdisciplinares do Ministério da Cultura, bem como para júri dos prémios Almada e Dos seus “partners” destaca Guilherme Dias (CNB), Michael Corder (Royal Ballet), Anatoli Grigoriev Ribeiro da Fonte. Em 2005, faz também parte do júri (Kirov Ballet) e Phillip Betley (London Festival Ballet). internacional de dança, no âmbito das comemorações do 4º centenário da publicação de D. Quixote, a convite do Em 1982, recebe o prémio de imprensa para a melhor bailarina. Instituto Cervantes, em Madrid. Com um forte desejo de alargar a sua experiência de intérprete a outras facetas da dança para Em 2005, integra a equipa de programação de Faro Capital além da clássica, ingressa no Ballet Gulbenkian em 1988, interrompendo no entanto a sua estadia da Cultura, como responsável artística para as áreas da um ano depois, para ser mãe. Por esta altura, começa a ensinar no Conservatório Nacional, onde dança e do novo-circo. permanece durante 13 anos. Aqui fez também parte da direcção da escola e ajuda a elaborar o curriculum de ensino integrado da escola, numa experiência inédita do ensino artístico em Portugal. Foi também, durante a sua estadia no Conservatório Nacional, responsável pela realização dos espectáculos anuais dos alunos. 12 / 13 LA SYLPHIDE Coreografia Auguste Bournonville Música Herman LØvenskiold Cenários Ferruccio Villagrossi Figurinos Hugo Manoel Desenho de Luz Pedro Martins Remontagem e Coreografia adicional Jan Linkens Ensaios especiais de técnica Bournonville Frank Andersen Ensaidores Cristina Maciel, Isabel Fernandes, Maria Palmeirim, Jan Linkens Estreia Absoluta Paris, Teatro da Academia Real de Música, ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA 12 de Março 1832 Direcção Musical Osvaldo Ferreira Estreia Absoluta versão Bournonville Copenhaga, Colaboração Escola de Dança do Conservatório Nacional 14 / 15 Teatro Real, Ballet Real da Dinamarca, 28 de Novembro 1836 Estreia CNB Lisboa, Teatro Nacional de São Carlos, 10 de Julho 1980 A Sílfide povoa a imaginação de James adormecido, junto à lareira. Visível I ACTO EM CASA DE JAMES aos olhos dele, invisível para os restantes, a Sílfide cuja natureza irreal a não impedira de sentir despertar um grande e desesperado amor pelo jovem escocês, procura através da sua dança envolvente, distraí-lo dos projectos de futuro que até ali tinha consagrado a Effie, sua noiva. A Sílfide seduz James e é ela própria seduzida pela natureza real dos objectos que a rodeiam, nomeadamente uma garrida écharpe em que se envolve voluptuosamente… A cena tem lugar no próprio dia dos esponsais, Gurn, irmão de James, que nutre uma secreta paixão por Effie, surpreende James com a Sílfide e denuncia-o publicamente. Mas a Sílfide tem mil e um artifícios para aparecer e desaparecer, no seio da pequena multidão de convidados para as bodas que dançam alegremente as danças típicas – os reels – da sua terra natal. Ninguém acredita na existência desse ser e o próprio James começa a pensar que sonhou… Mas uma velha bruxa das cercanias, Madge, a quem todas as raparigas pedem que lhes leia a sina, é rechaçada rudemente por James. Vingativa, ela profetiza que Effie nunca desposará James. Entretanto a Sílfide que apareceu a este novamente, lamentando que a troque por Effie, consegue atraí-lo ao seio da floresta onde vive. Gurn lança o alarme. Todos se precipitam em busca do fugitivo enquanto Effie desfalece nos braços das amigas. 16 / 17 A velha Madge rodeada por três amigas, bruxas como ela, celebra os seus malefícios numa clareira da floresta. Num caldeirão mergulha estranhos farrapos e, por entre rezas e esconjuros, transforma-os numa belíssima écharpe que será o instrumento da sua vingança contra aquele que a expulsou das bodas… II ACTO NA FLORESTA James, na sua busca febril da Sílfide maravilhosa que se lhe oferece e se lhe escapa a todo o momento, cruza todas as veredas da floresta. Igualmente Gurn aparece e é abordado pela bruxa que o convence a pedir a Effie que aceite o seu amor. Madge sabe que James é um homem perdido… pois será ela que lhe oferecerá a écharpe enfeitiçada com que poderá brindar a Sílfide. Segundo ela só as asas a impedem de pertencer a um ser humano. Tolhidas estas pelos nós da écharpe, ela cair-lhe-á nos braços com a maior facilidade… Surge a Sílfide que convida James a penetrar no seu mundo de sonho. Com ela aparecem as suas companheiras que rodeiam James, procurando evitar que este toque na sua rainha o que significaria a destruição desta última. James, porém, acena com a écharpe. A Sílfide não pode resistir a um assomo de feminina coquetterie e lança a écharpe pelos ombros, permitindo a James que a envolva nos seus braços. Dá-se a metamorfose, as asas desprendem-se e a Sílfide cai, inerte, aos pés de James enquanto as suas companheiras acorrem a recolhê-la, para a transportar ao reino donde não mais regressará. Quase simultaneamente, aos olhos alucinados de James surge o cortejo nupcial de Effie e Gurn. Cumpriu-se a profecia de Madge! James desfalece. A velha bruxa, surgindo de novo das profundezas da floresta, ergue-se sobre o corpo inanimado do homem que perseguia um sonho… Sadicamente, Madge obriga-o a olhar a Sílfide que desaparece nos ares arrastada por uma força invisível. E, de todo o drama, fica a imagem da velha bruxa exultante, símbolo do Mal alçando-se sobre a figura vencida do apaixonado James… 18 / 19 Ana Lacerda Ensaio de Estúdio Evocar o nome de Auguste Bournonville (1805-1879) é evocar a mais pura tradição da dança clássica AUGUSTE BOURNONVILLE E LA SYLPHIDE mas é também mais do que isso – é evocar a figura dum artista em que coincidem o continuador duma grande reforma – a de Noverre, em pleno século XVIII – e o precursor da dança clássica tal como viria a ser entendida no nosso próprio tempo. De facto, a dança em Bournonville desenvolve-se como um discurso sem soluções de continuidade onde os passos se encadeiam como se brotassem da própria música. É vital para o intérprete de Bournonville sentir a necessidade dessa fluência o que torna a coreografia, assim compreendida, muito próxima das exigências da dança actual. Quando Auguste Bournonville trocou o seu trabalho em França (onde foi «partenaire» de Marie Taglioni, a primeira intérprete de La Sylphide) pela direcção do Ballet Real da Dinamarca, fê-lo com o firme propósito de criar um bailado representativo da tradição autêntica que fizera a glória dos Texto Pedro Risques Pereira, Julho 1980 seus próprios mestres, como Vestris (o «deus» da dança) e Coulon. Procurava deste modo restaurar o papel que o bailarino já desempenhara no bailado e que o recente primado das grandes «virtuoses» femininas, aureoladas, transfiguradas pela descoberta do uso das «pontas», acabara 20 / 21 Embora artesanal, o trabalho de LØvenskiold viria a Com ele nasceria o que se convencionou chamar o caracterizar-se por uma grande elegância, seguindo os «bailado branco», primeira fase no caminho do baila- termos da partitura original da autoria de Jean Schneit- do sinfónico e, implicitamente, do bailado abstracto zoeffer, com a abundante e melodiosa participação das contemporâneo. « Quando, na cordas, tanto ao gosto da época. estreia, o pano Bournonville fora um excelente bailarino de «demi-carac- sagração desse tipo de bailado seria dado com a célebre tère». Na sua coreografia esse pendor é saliente. Os prota- Giselle que ficaria também como um padrão em todos desceu sobre o gonistas dos seus bailados recrutam-se muito mais entre os repertórios. Mas enquanto em Giselle esse decantado a gente comum do que entre os príncipes ou os deuses. A dualismo se projecta através de duas situações diferentes, II acto, nasceu virilidade das «variações» masculinas mais ajuda a salientar a vida e a morte, vividas pela mesma personagem, em La a doçura, a harmonia, o «arredondado» da dança feminina. Sylphide ele condensa-se numa única situação, a de uma o bailado E esse confronto, de que nenhum dos intérpretes sai ven- irrealidade cujas reacções parecem acusar a reminiscên- cido, ficou a constituir uma das mais fortes características cia duma humanidade perdida… romântico, mas da escola dinamarquesa. não só. » La Sylphide é um bailado que, pela sua importância his- teve a interpretação da grande «virtuose» Lucile Grahn, O passo imediatamente posterior para a definitiva con- La Sylphide, na Dinamarca e na coreografia de Bounonville, tórica, merece que nos debrucemos sobre ele. A estreia talvez a de mais brilhante e desenvolvida técnica entre as por degradar para além de todos os limites. A bem dizer, ele não procurava substituir um primado da versão que Filipe Taglioni idealizou para sua filha, a quatro «grandes» do seu tempo (Taglioni, Cerrito, Grisi por outro mas sim encontrar um equilíbrio do qual tanto o bailarino como a bailarina saíssem célebre Maria, estreara-se em Paris em 1832. Um tenor, e a própria Grahn). Ela soube imprimir à figura, a par do enriquecidos. Para isso teve que lutar contra as bailarinas e o gosto dominante da Ópera de Paris Adolphe Nourrit, grande admirador da bailarina, extraiu indispensável toque de melancolia romântica, aquela que influenciava o microcosmo da dança internacional. dum conto de Charles Nodier, bibliotecário da Ópera, um ponta de «coquetterie», sem afectação, que empresta à libreto onde a imaginação de Nodier se deleitava na evo- imagem uma característica inconfundível e constitui uma As «ballerinas» tinham-se habituado a considerar os seus parceiros como meros auxiliares cénicos cação das lendas e costumes duma Escócia recentemente das grandes dificuldades do papel. Não se limitou porém para as transportarem nos «adagios» e lhes darem a réplica nas pantominas. As tendências esté- visitada, das suas danças típicas e dos seus habitantes a isso. Com ele o nível social do bailarino elevou-se con- ticas de Auguste Bournonville viriam porém, na escola que criou e no estilo que logrou impor, a onde pululavam os «fey», aqueles que possuíam a faculda- sideravelmente, facto a que não deve ter sido estranha a cercear estes nem sempre justos privilégios. Mas a luta não ficava por aí. de de comunicar com as fadas… O sucesso foi imediato. O confiança que nele depositaram os governantes que lhe romantismo, com o seu gosto pela revivescência das tra- confiaram a direcção do Bailado Real da Dinamarca e da Bournonville que possuía um fino, requintado e culto espírito de artista, tinha dificuldade em en- dições nacionais e pela idealização da mulher, instalara- escola a que o seu nome ficou ligado. Ele procurou e obteve contrar para as suas obras a colaboração de músicos de qualidade. As grandes «divas» do «ballet» se no bailado. Aquele ser, meio corpo, meio espírito, cor- para a sua arte o respeito que ela merece. estavam, de há muito, habituadas a que os «seus» coreógrafos encomendassem, para o acompa- respondia à imaginação criada pela arte e pela literatura. nhamento das «variações», a orquestração das mais estafadas melodias que iam buscar à própria A criação desse tipo alado de bailarina, debatendo-se Em Portugal revelar Bournonville, quaisquer que sejam vulgaridade a fácil aceitação das plateias. Revoltando-se contra esse estado de coisas (nem sempre num dualismo que a tornava simultaneamente desejável as dificuldades que se deparem, é quase um dever. Já não com êxito, diga-se) Bournonville procurou ultrapassar esse escolho, no caso de La Sylphide, através e inacessível a uma vivência amorosa concreta, foi o to- diremos para a sobrevivência duma tradição (que entre da colaboração com o jovem músico Herman LØvenskiold. Com efeito, os compositores de grande que que imortalizou o nome de Maria Taglioni. Quando, nós se começa agora a afirmar) mas como uma chamada nome só com muita dificuldade aceitavam a encomenda de música para bailado. na estreia, o pano desceu sobre o II acto, nasceu o bailado de atenção para o bailado clássico em si próprio como romântico, mas não só. realização artística digna de não perecer. HERMAN LØVENSKIOLD PEDRO MARTINS JAN LINKENS FRANK ANDERSEN MÚSICA DESENHO DE LUZ REMONTAGEM E COREOGRAFIA ADICIONAL ENSAIOS ESPECIAIS DE TÉCNICA BOURNONVILLE O barão Herman Severin Løvenskiold é um compo- Concluiu o Curso Industrial na Casa Pia de Lisboa MacMillan), A Midsummer Night’s Dream, Dançares, Jan Likens nasceu em Maastricht (Holanda) em 1958, Jan Linkens viu várias das suas coreografias serem Nasceu em 1953 e estudou na Escola de Bailado do Tea- sitor Norueguês, nascido a 30 Julho de 1815, em Hol- após o que ingressou no Teatro Nacional de São Car- este último em estreia absoluta e Quebra-Nozes tendo realizado a sua formação em dança no Conser- premiadas: For a Close Friend (1983) ganhou o 1º prémio tro Real Dinamarca. Em 1971 ingressou no Ballet Real da mestrand, Noruega. los (1969) onde ocupou, a partir de 1989, o cargo de (2008). Na temporada de 1996 colaborou na Di- vatório Real de Haia. na 14ª Competição Internacional de Coreografia em Dinamarca, onde foi promovido a bailarino principal. Løvenskiold estaria predestinado para uma carreira Chefe do Departamento de Electricidade. Aperfei- recção Técnica do Instituto Português de Bailado Em 1977 ingressou como bailarino no Dutch National Colónia. Na 1ª Competição Internacional Coreo- Frank Andersen fundou o Grupo Bournonville em militar, mas o seu enorme talento musical chamou çoou-se em Inglaterra tendo já trabalhado com os (CNB). Ballet em Amesterdão, no qual permaneceu durante gráfica de Tóquio em 1991, For You, foi considerada 1976, que reunia bailarinos principais do Ballet Real da a atenção dos compositores Christoph Weyse e Frie- encenadores Wolf Siegrefied Wagner, Paolo Trevisi, dezassete anos assumindo mais tarde funções de Co- uma das melhores coreografias e a sua peça Nuevas Dinamarca, e com os quais realizou inúmeras digres- drich Kuhlau, cuja influência foi decisiva para que ao Ferruccio Vilagrossi, Stefano Vizioli, Aidan Lang, Ro- reógrafo e Mestre de Bailado. Cruzes foi nomeada para a melhor coreografia dos sões por este país e a nível mundial. jovem Løvenskiold fosse permitido continuar os seus bert Bryan, Paulo Ferreira de Castro, Tito Celestino Como bailarino trabalhou nos mais variados estilos de Prémios de Dança de Benois em 1997. Foi director artístico do Ballet Real da Dinamarca estudos musicais. da Costa, Pedro Wilson, João Lourenço, Joaquim Be- diferentes coreógrafos tais como: Hans van Manen, A produção Compas ganhou o Prémio Villanueva de entre 1985/94 e 2002/08, e do Real Ballet da Suécia Desde cedo iniciou os seus estudos em composição, nite, e com o coreógrafo Rui Lopes Graça. Rudi van Dantzig, Toer van Schayk, Carolyn Carlsson, “Melhor Produção de Dança em Cuba”; tendo sido es- entre 1995/99. demonstrando uma grande facilidade para a melo- Desde 1993 que colabora nas temporadas do Teatro Maguy Marin, Peter Martins. Constam também do treada em Junho de 2003 pela Companhia de Dança Desde 1988 é responsável pela produção de obras co- dia e instrumentação. Em 1835 o seu talento foi no- Nacional de São Carlos, tendo concebido o desenho seu repertório bailados de George Balanchine, Sir Fre- Contemporânea de Cuba, e em 2004 recebeu o pré- reográficas de Auguste Bournonville como A Folktale, tado pelo coreógrafo Auguste Bournonville (mestre de luz para as seguintes produções de ópera: La Ce- derick Ashton, Kurt Joos, Bronislava Nijinska, Mickail mio anual da UNEAC, “Artist Organization in Cuba” . Napoli, La Sylphide, La Ventana, Flower Festival in Genzano, de bailado do Ballet Real da Dinamarca), que enco- nerentola (Rossini), La Spinalba (Francisco António de Fokine entre muitos outros. Desde Janeiro de 2009 é professor e ensaiador convi- em companhias como o Ballet Real da Dinamarca e da mendou a este jovem compositor de 21 anos a músi- Almeida), Orfeo ed Euridice (Gluck), Fidelio (Beetho- Estreou-se como coreógrafo em 1979, tendo criado dado da Companhia Nacional de Bailado, tendo sido Suécia, Ballet de Monte Carlo, Inoue Ballet de Tóquio, ca para a sua versão do bailado La Sylphide. ven), Idomeneo (W.A.Mozart), La Bohème (Puccini), até hoje mais de cinquenta coreografias para as se- responsável pela remontagem dos bailados Coppélia nas companhias Nacionais da China, Finlândia, Repú- Em 1838, Løvenskiold prosseguiu os seus estudos I puritani (Bellini), Le Rossignol (Stravinski), Il trittico guintes companhias: Dutch National Ballet, Neder- de Jonh Auld, 5 Tangos de Hans van Manen, pelos en- blica Checa e Cuba, Maggio Dance Company em Flo- em Viena, Leipzig e São Petersburgo. Instalou-se em (Puccini), Il ritorno d’Ulisse in patria (Monteverdi), Les lands Dans Theater, IntroDans, Star Dancers Ballet, saios de Giselle de George Garcia, Adagio Hammerkla- rença, Stanislavski Ballet em Moscovo, entre outras. Copenhaga em 1842, onde foi nomeado royal kam- Troyens (Berlioz), Orphée aux enfers (Offenbach), Co- Companhia de Victor Ullate, Scapino Ballet, The Is- vier de Hans van Manen e coordenador artístico da Actual Presidente da Fundação Niels Mathiesen e mem- mermusikus na Real Corte Dinamarquesa. Em 1851 foi medy on the bridge (Estúdio de Ópera, 2008), Don Gio- rael Ballet, Dança Contemporânea de Cuba, Ballet V Gala Internacional de Bailado 2010. bro do Conselho de Administração para as Relações nomeado organista da corte para a igreja de Chris- vanni (2009) e O Morcego (2010) tendo colaborado Halle, Ballet da Ópera de Berlim, Ballet de Friedrichs- Culturais entre a Dinamarca e o continente americano, tiansborg Palace pelo rei Frederic VII. também em Lady, be good! (2002), O Nariz (2006) e tadtpalast, State Opera Ballet Turkey, Companhia Frank Andersen foi presidente do júri no Concurso Prix Løvenskiold continuou a compor música para bai- La clemenza di Tito (2007). Participou noutras produ- Portuguesa de Bailado Contemporâneo, Ballet de de Lausanne em 1990 e 2010, Director Artístico de Nina lado, assim como para teatro, e várias peças para ções, a saber: La traviata (Lisboa 94) no Coliseu dos Krefeld, Academia de Dança de Roterdão CODARTS, Ananiashvili and International Stars, Conselheiro Artís- piano e música de câmara. No entanto, nenhuma Recreios, King Arthur (Purcell) no CCB, e Porgy and Vakopleiding Dans Maastricht. tico de várias Companhias e Concursos Internacionais. das suas obras alcançou a fama da partitura de La Bessy no Pavilhão Atlântico. De 1994 a 1999 foi Director Artístico e Coreógrafo Re- Recebeu o prémio da Revista Dance Magazine em Sylphide de Bournonville. Para a Companhia Nacional de Bailado destaque-se sidente no Tanztheater der Komischen Oper em Ber- 2002, foi nomeado Man of the Year pela Danish-Ameri- Faleceu em Copenhaga a 05 de Dezembro de 1870. a sua colaboração em Petruchka, Concerto (Kenneth lim, em conjunto com Marc Jonkers. can Society em 2004 e galardoado com a Royal Medal of Recompense em 2005. 22 / 23 Miguel Lyzarro e DIRECÇÃO MUSICAL ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Osvaldo Ferreira concluiu o Curso Superior de Violino Criada em 1993 a Orquestra Sinfónica Portuguesa vat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. pelo Conservatório de Música do Porto, sendo-lhe (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional A discografia da Orquestra conta com dois CD's para atribuído nesse ano, pela Fundação Engenheiro Antó- de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma activi- a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.º 1, n.º 5, nio Almeida, o prémio de melhor aluno. Foi posterior- dade sinfónica própria, incluindo uma programação e n.º 3 e n.º 6, de Joly Braga Santos, as quais gravou mente bolseiro do Ministério da Cultura e da Funda- regular de concertos assim como participações em sob a direcção do seu primeiro maestro titular, Ál- ção Calouste Gulbenkian, concluindo o Mestrado em festivais de música nacionais e internacionais. Tem varo Cassuto a quem se seguiu José Ramón Encinar Direcção de Orquestra em Chicago e pós-graduação colaborado regularmente com a Radiodifusão Por- (1999/2001) e Zoltán Peskó (2001/2004) no mesmo no Conservatório de São Petersburgo, na classe de Ilya tuguesa através da transmissão dos seus concer- cargo. Donato Renzetti desempenhou funções de Mussin. Laureado em 1999 no Concurso Sergei Proko- tos pela Antena 2 e da participação em iniciativas Primeiro Maestro Convidado até à Temporada de fiev, na Rússia, recebeu do maestro David Zinman da própria RDP, tais como Prémio Pedro de Freitas 2006/07. A partir da Temporada 2008/09 Julia Jones uma «Fellowship» do Aspen Music Festival, nos Esta- Branco para Jovens Chefes de Orquestra, Prémio ocupa o cargo de Maestro Titular. dos Unidos da América, onde frequentou a American Jovens Músicos-RDP e Tribuna Internacional de Jo- Conductors Academy e recebeu o prémio «Academy vens Intérpretes. No âmbito de outras colaborações Conductor» em 2001. Foi assistente de Claudio Abba- destaque-se também a sua presença nos seguintes do em Berlim e Salzburgo. acontecimentos: 8.º Torneio Eurovisão de Jovens Mú- Osvaldo Ferreira é convidado regularmente para dirigir sicos transmitido pela Eurovisão para cerca de quin- as principais orquestras e os mais prestigiados festivais ze países (1996); concerto de encerramento do 47.º de música em Portugal, dirige regularmente importan- Festival Internacional de Música y Danza de Granada tes orquestras e festivais a nível internacional. Gravou (1997); concerto de Gala de Abertura da Feira do Livro para a RTP, RDP e Editora Numérica. A lista de músicos de Frankfurt; concerto de encerramento da Expo com quem colaborou inclui os mais importantes solis- 98; Festival de Música Contemporânea de Alicante No âmbito duma estreita colaboração entre as duas tas e compositores, nacionais e internacionais. (2000); e Festival de Teatro Clásico de Mérida (2003). instituições, a Companhia Nacional de Bailado congra- Osvaldo Ferreira foi convidado pela Região de Turis- A Orquestra tem actuado, no âmbito das tempora- tula-se com a possibilidade de proporcionar, uma vez mo do Algarve para assumir a direcção artística do das líricas e sinfónicas, sob a direcção de notáveis mais, a alunos da Escola de Dança do Conservatório Festival Internacional de Música do Algarve em 2007. maestros, tais como Rafael Frühbeck de Burgos, Nacional, a possibilidade de actuação nos espectácu- Em 2008 assumiu o cargo de Director Artístico da Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry los de La Sylphide. Esta será a oportunidade de contra- Oficina de Música de Curitiba, considerado o maior Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, cenarem com um elenco profissional e vivenciar uma evento musical de toda a América Latina. Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Hor- experiência inolvidável no seu percurso de formação. OSVALDO FERREIRA 24 / 25 Artistas CNB Arquivo CNB, 1980 ESCOLA DE DANÇA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL Artistas CNB ELENCO ARTÍSTICO Arquivo CNB, 1980 24 / 25 26 27 22 30 11 12 13 14 23 24 33 47 Iva Vitic 21 46 Isabel Frederico 10 45 Henriette Ventura 09 44 Helena Marques 08 43 Florencia Siciliano 07 42 Filipa Pinhão 28 41 Elsa Madeira 27 40 Charmaine Du Mont 20 39 Catarina Grilo 19 37 38 39 29 40 41 42 31 32 43 44 45 34 35 46 47 36 38 Carla Pereira 18 37 Anabel Segura 06 36 África Sobrino 05 CORPO DE BAILE 04 35 Xavier Carmo 26 34 Tom Colin 25 33 Pedro Mascarenhas 17 32 Freek Damen 16 31 Armando Maciel 15 30 Marta Sobreira 03 29 Maria João Pinto 02 28 Irina de Oliveira 27 Catarina Lourenço 26 Annabel Barnes 25 Andreia Pinho CORIFEUS 24 Rui Lopes Graça 23 Luis d'Albergaria 22 Brent Williamson 21 Solange Melo 20 Roberta Martins 19 Paulina Santos 18 Mariana Paz 17 Isabel Galriça 16 Fátima Brito 15 Alba Tapia SOLISTAS 14 Tomislav Petranovic 13 Mário Franco 12 Filipe Portugal 11 Fernando Duarte 10 Didier Chazeau 09 Carlos Pinillos 08 Alexandre Fernandes 07 Peggy Konik 06 Inês Amaral 05 Filomena Pinto 04 Filipa de Castro 03 Barbora Hruskova 02 Ana Lacerda 01 Adeline Charpentier PRINCIPAIS 01 71 * Prestação de Serviços ** Interina 70 Jan Linkens* Arkady Nikolaev* Sandor Nemethy* Vladimir Petrunin* Pascale Mosselmans* Gagik Ismailian* 67 PROFESSORES CONVIDADOS 66 João Paulo Soares * Jorge Silva* Sérgio Cruz * Viviena Tupikova * 65 PIANISTAS CONVIDADOS 64 E Filipa Rola Maria Luisa Carles ** 69 COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA 68 G João Costa 63 ADJUNTO DA DIRECÇÃO ARTÍSTICA 62 F Junko Hikasa 61 ASSISTENTE DO DIRECTOR ARTÍSTICO 60 C E Ana Paula Ferreira 59 COORDENADORA MUSICAL 58 D Rui Alexandre 57 C Isabel Fernandes 56 A ENSAIADORES 55 54 B Maria Palmeirim 52 A Cristina Maciel (coordenadora) 51 MESTRES DE BAILADO 50 * Licença sem vencimento 71 Yuhi Yonekura 49 53 70 Shang-Jen Yuan 69 Sun Gongwei 68 Inês Moura ESTAGIÁRIOS 67 Samuel Retortillo 66 Ricardo Limão 65 Nuno Fernandes 64 Miguel Ramalho 63 Maxim Clefos 62 José Carlos Oliveira 61 João Carlos Petrucci 60 Frederico Gameiro 59 Filipe Macedo 58 Christian Schwarm 57 Can Arslan * 56 Yurina Miura 55 Victoria Monge 54 Vera Alves 53 Susana Matos 52 Sílvia Santos 51 Mónica Garcia 50 Marina Figueiredo 49 Maria Santos 48 Margarida Pimenta 48 52 B D F G FICHA TÉCNICA OPART E.P.E. – CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRECÇÃO DE CENA CNB II VIOLINOS CONTRABAIXOS TROMPAS CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS PRESIDENTE Jorge Salavisa DIRECTOR Henrique Andrade Klara Erdei (Coordenador de Naipe Adjunto) Pedro Wallenstein (Coordenador de Naipe) António Nogueira (Coordenador de Naipe) MAESTRO CONVIDADO Emanuele Pedrini VOGAL César Viana Vanda França (assistente) Rui Guerreiro (Coordenador de Naipe Adjunto) Petio Kalomenski (Coordenador de Naipe) Laurent Rossi (Solista A) MAESTRO ASSISTENTE Kodo Yamagishi Mário Anguelov (Coordenador de Naipe Assistente) Adriano Aguiar (Coordenador de Naipe Adjunto) Paulo Guerreiro (Solista A) VOGAL Rui Catarino CONSERVAÇÃO DO GUARDA-ROUPA Nariné Dellalian (Coordenador de Naipe Assistente) Duncan Fox (Coordenador de Naipe Adjunto) António Rodrigues (Solista B) SOPRANOS DIRECÇÕES ARTISTICAS Maria José Pardal (coordenadora) Aurora Voronova, Carmélia Silva, Inna Rechetnikova, Anita Hinkova (Coordenador de Naipe Assistente) Carlos Rosado (Solista B) Ana Cosme, Ana Luísa Assunção, Ana Rita Cunha, DIRECTOR ARTÍSTICO TNSC Martin André Carla Cruz (assistente) Kamélia Dimitrova, Katarina Majewska, João Diogo, José Mira, Manuel Póvoa, Tracy Nabais (Solista B) Angélica Neto, Ana Maria Serro, Filipa Lopes, Maria Filomena Sousa, Maria Lurdes Miranda, Svetlin Chichkov DIRECTORA ARTÍSTICA CNB Luísa Taveira CONSULTOR EM ORTOPEDIA E Slawomir Sadlowski, Sónia Carvalho, TRAUMATOLOGIA CNB Ricardo Telles de Freitas Tatiana Gaivoronskaia, Witold Dziuba Glória Saraiva, Isabel Biu, Isabel Silva Pereira, TROMPETES Luísa Brandão, Maria do Anjo Albuquerque, FLAUTAS Jorge Almeida (Coordenador de Naipe) Patrícia Ribeiro, Rita Paiva Raposo, Sandra Lourenço, Sónia Alcobaça, Teresa Gomes DIRECÇÃO DE ESPECTÁCULOS CNB MASSOTERAPEUTA CNB Paulo Pavão Katharine Rawdon (Coordenador de Naipe) António Quítalo (Solista A) DIRECTORA Margarida Mendes OSTEOPATA CNB Vasco Lopes da Silva * VIOLAS Nuno Ivo Cruz (Solista A) Latchezar Goulev (Solista B) Carla Almeida (coordenadora) SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA CNB Fisiogaspar Pedro Saglimbeni Muñoz (Coordenador de Naipe) Anthony Pringsheim (Solista B) Pedro Monteiro (Solista B) Cecilio Isfan (Coordenador de Naipe Adjunto) Anabela Malarranha (Solista B) Bruno Silva (digressão e eventos) Natacha Fernandes (assistente) Lurdes Almeida (assistente administrativa) Galina Savova (Coordenador de Naipe Assistente) MEIO-SOPRANOS Ana Cristina Carqueijeiro, Ana Margarida Serôdio, TROMBONES Ana Maria Neto, Ângela Roque, Antónia Ferraz de ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Cécile Pays (Coordenador de Naipe Assistente) OBOÉS Hugo Assunção (Coordenador de Naipe) Andrade, Cândida Simplício, Isabel Assis Pacheco, MAESTRO TITULAR Julia Jones Etelka Dudas, Isabel Teixeira da Silva, Joaquim Lima, Ricardo Lopes (Coordenadore de Naipe) Jarrett Butler (Solista A) Laryssa Savchenko, Luísa Lucena, Luísa Tavares, ATELIER DE COSTURA Adelaide Marinho (mestra) ASSISTENTE MUSICAL DO Maria Cecília Neves, Maria Lurdes Gomes, Hristo Kasmetski (Solista A) Kevin Hakes (Solista A) Manuela Teves, Maria da Conceição Martinho, Adelaide Pedro Paulo, Antónia Costa, MAESTRO TITULAR Moritz Gnann Rogério Gomes, Sandra Moura, Ventzislav Grigorov, Elizabeth Kicks (Solista B) Vítor Faria (Solista B) Natália Brito, Neide Gil, Susana Moody Vladimir Demirev Luís Marques (Solista B) TUBA Ilídio Massacote (Solista A) TENORES Conceição Miranda, Glória Bento, Paula Marinho I VIOLINOS DIRECÇÃO TÉCNICA CNB Alexander Stewart (Concertino Adjunto) VIOLONCELOS CLARINETES DIRECTORA Cristina Piedade Pavel Arefiev (Concertino Adjunto) Irene Lima (Coordenador de Naipe) Francisco Ribeiro (Coordenador de Naipe) TÍMPANOS E PERCUSSÃO Aníbal Real, Arménio Afonso Granjo, Carlos Pocinho, João Carlos Andrade (coordenador técnico) Leonid Bykov (Concertino Assistente) Hilary Alper (Coordenador de Naipe Adjunto) Joaquim Ribeiro (Solista A) Elizabeth Davis (Coordenador de Naipe) Carlos Silva, Diocleciano Pereira, Francisco Lobão, Alberto Lobo da Silva, Alcino Vaz, Álvaro de Campos, Veliana Hristova (Concertino Assistente) Kenneth Frazer (Coordenador de Naipe Adjunto) Felício Figueiredo (Solista B) Richard Buckley (Solista A) João Miguel Queirós, João Miguel Rodrigues, SECTOR DE MAQUINARIA Alexander Mladenov, Anabela Guerreiro, Ajda Zupancic (Coordenador de Naipe Assistente) Jorge Trindade (Solista B) Lídio Correia (Solista B) Luís Castanheira, Mário Silva, Miguel Calado, Alves Forte (chefe de sector) António Figueiredo, Asmik Bartikian, Ewa Michalska, Alberto Campos (Coordenador de Naipe Assistente) Pedro Araújo e Silva (Solista B) Nuno Cardoso, Vítor Carvalho Miguel Osório, Carlos Reis Iskrena Yordonova, Jorge Gonçalves, Diana Savova, Emídio Coutinho, Gueorgui Dimitrov, FAGOTES SECTOR DE SOM E AUDIOVISUAIS Laurentiu Ivan Coca, Luís Santos, Margareta Sandros, Luís Clode, Margarida Matias, Maria Lurdes Santos David Harrison (Coordenador de Naipe) HARPA Carmen Cardeal (Solista A) BARÍTONOS E BAIXOS Bruno Gonçalves (chefe de sector), Paulo Fernandes Marjolein de Sterke, Natalia Roubtsova, Carolino Carreira (Solista A) Aleksandr Jerebtsov, António Louzeiro, Carlos Homem, SECTOR DE LUZ Vítor José (chefe de sector), Nicholas Cooke, Pedro Teixeira da Silva, João Rolo Brito (Solista B)** Carlos Pedro Santos, Ciro Telmo, Costa Campos, Daniel Pedro Mendes Regina Stewart Piotr Pajak (Solista B) Paixão, David Ruella, Eduardo Viana, Frederico Santiago, SECTOR DE PALCO Ricardo Alegria João Miranda, João Rosa, Joel Costa, Jorge Rodrigues, Mário Pegado, Osvaldo Sousa, Simeon Dimitrov 28 / 29 GABINETE DE ESTUDOS MUSICAIS SECTOR DE SOM E VÍDEO GABINETE DE GESTÃO DO CORO E ORQUESTRA DIRECÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA SECRETÁRIAS DO CONSELHO DE E DRAMATURGIA TNSC Miguel Pessanha (chefe do sector) Margarida Clode (coordenadora) DIRECTORA Sónia Teixeira ADMINISTRAÇÃO DIRECTOR DE ESTUDOS MUSICAIS E DIRECTOR Luís Santos Celeste Patarra, Jerónimo Fonseca, Margarida Cruz, Albano Pais (tesoureiro), Ana Maria Peixeiro, Regina Sutre, Gabriela Metello Maria Beatriz Loureiro, Nuno Guimarães, António Pinheiro, Edna Narciso, Fátima Ramos, Rui Ivo Cruz João Pereira, Marco Prezado (técnico oficial de ASSESSOR DO CONSELHO DE contas), Rui Amado ADMINISTRAÇÃO Egídio Heitor* MUSICAL Paula Coelho da Silva (coordenadora) EXPEDIENTE E ARQUIVO Susana Santos MOTORISTA Artur Raposo SECTOR DE ADEREÇOS Agostinho Sorrilha, Jan Schabowski, Carlos Pires, Miguel Vilhena António Lameiro, José Luís Barata José Carlos Costa MUSICAL DE CENA João Paulo Santos (coordenador) MAESTRO CORREPETIDOR Nuno Margarido Lopes SECTOR DE CONTRA-REGRA João Lopes (chefe do sector) ESTÚDIO DE ÓPERA TNSC Arnaldo Ferreira, Herlander Valente COORDENADOR André Heller-Lopes DIRECÇÃO TÉCNICA TNSC GABINETE DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DIRECTOR TÉCNICO Francisco Vicente LIMPEZA E ECONOMATO Lurdes Mesquita DIRECTOR TÉCNICO ADJUNTO Félix Manuel Wolf SECTOR DE COSTURA ASSISTENTE DA DIRECÇÃO TÉCNICA Joana Camacho Zita Pires (chefe do sector) DIRECÇÃO DE MARKETING Maria de Lurdes Moura, Maria do Céu Cardoso, Maria de Lurdes Landeiro, Anabela Pires, DIRECTOR Mário Gaspar Maria Isabel Sousa, Maria Teresa Gonçalves DIRECTOR DE CENA Bernardo Azevedo Gomes Ana Paula Simaria, Maria José Santos, ADJUNTA DA DIRECÇÃO DE CENA Paula Meneses Miriam Mendonça ASSISTENTE DA DIRECÇÃO DE CENA Álvaro Santos Maria Conceição Pereira, Maria de Lurdes Branco, COORDENADORA CNB Cristina de Jesus DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS RELAÇÕES PÚBLICAS TNSC Ana Fonseca DIRECTORA Sofia Dias DIRECÇÃO DE ESPECTÁCULOS TNSC COMUNICAÇÃO TNSC Maria João Franco Manuel Alves, Sofia Teopisto, Vânia Guerreiro, SECTOR DE MAQUINARIA DIRECTORA DE ESPECTÁCULOS ADJUNTA PROJECTOS ESPECIAIS/EDUCATIVOS TNSC Maria Gil Zulmira Mendes José Silvério (chefe do sector) Alda Giesta DESIGN Ana Rego (TNSC), João Campos* (CNB) Graciano Lopes (maquinista chefe) VÍDEO E ARQUIVO DIGITAL CNB Marco Arantes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Augusto Baptista, Fernando Correia, Jacinto COORDENAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO CANAIS INTERNET João Mendonça, José Luis Costa Nuno Cassiano (coordenador) Matias, João Soares, Joaquim Cândido Costa, Alessandra Toffolutti PATROCÍNIOS/MARKETING DIRECTO António Silva, Daniel Lima, João Alegria, Venâncio Gomes Manuel Carvalho José António Feio, José Luís Reis, Luís Filipe Alves, Manuel Friães da Silva, Nilo Lopes NOVOS PROJECTOS Fernando Carvalho DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Diogo Faro GABINETE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SECTOR DE ELECTRICIDADE GABINETE DE GESTÃO DA PRODUÇÃO ASSISTENTES Pedro Penedo (coordenador) Pedro Martins (chefe do sector) Alda Giesta (coordenadora) Anabela Tavares (TNSC), Laura Pinto (CNB) João Filipe Reis, Luis Miguel Costa Serafim Baptista (electricista principal) Fátima Machado, Filomena Barros, Lucília Varela Carlos Santos, Carlos Vaz, José Diogo, BILHETEIRA GABINETE JURIDICO Paulo Godinho, Victor Silva Luísa Lourenço, Rita Martins, Susana Clímaco, Fernanda Rodrigues (coordenadora) Mário Oliveira Juliana Mimoso*, Sandra Correia 30 / 31 * Prestação de serviços ** Licença sem vencimento CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO EDITORIAL INFORMAÇÕES AO PÚBLICO Direcção de Marketing Não é permitida a entrada na plateia enquanto o espectáculo de bailado está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de DESIGN João Campos / xiiistudios.com Novembro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS durante os espectáculos; ENSAIOS Ricardo Brito É proibido fumar e comer/beber dentro da sala ELENCO ARTÍSTICO André Brito de espectáculos; DIRECTORA ARTÍSTICA Rodrigo de Souza Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, OSP Alfredo Rocha desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir ao espectáculo CONTACTOS nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro; Teatro Camões, Passeio do Neptuno, O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Parque das Nações, 1990 - 185 Lisboa Tel.: 21 892 34 70 TIRAGEM 1500 Ex. PREÇO DE VENDA AO PÚBLICO 5€ BILHETEIRAS/RESERVAS M/3 TEATRO CAMÕES 21 892 34 77 TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Apoios à divulgação: Patrocínio: 213 253 045/6 // [email protected] www.cnb.pt www.youtube.com/cnbportugal Agradecimentos: twitter.com/cnbportugal www.facebook.com/cnbportugal www.saocarlos.pt AGRADECIMENTO ESPECIAL Susana Santos pela cedência de parte da biografia de Miguel Lyzarro.