ALERAMO DORIA Em Gênova em 1508, filho de Francesco Doria, banqueiro de Colombo em 1502, e de sua mulher Gironima Centurione, filha de Lodisio Centurione Scotto, também empregador de Colombo, em 1478-80. Aleramo está testado em Portugal no século XVI: compra um padrão de juros de 80$000 rs sobre a alfândega de Lisboa, em janeiro de 1557. Identificamos este a “Lourenco de Oria,” pai de Clemenza Doria, que é enviada ao Brasil em 1553 (cf. “Laramo,” “Loramo,” lidos como “Lourenco”). C.c. Benedetta d’Alessandro Cattaneo. ...e por quanto Aleramo Doria, genovês, vizinho [natural] da cidade de Gênova e lá morador, por me servir e ajudar... (Chancelaria de D. João III, 1557, padrão de juros passado a favor de Aleramo Doria.) Costa Doria. Descendentes de Clemenza Doria e de Fernão Vaz da Costa: as famílias Vaz da Costa, Sá Doria, Doria Ravasco, Lucatelli Doria, Rocha Doria, Costa Doria. CLEMENZA DORIA Nascida em Gênova ou lá educada até a adolescência; n. c. 1535-40, † após 1591. “Criada da Rainha” D. Catarina. Chegou no Brasil em 1553 com D. Duarte da Costa. Referida em documento de 1556 como viúva de Sebastião Ferreira; em 1559 em Salvador, já casada com Fernão Vaz da Costa; em escritura no Livro Velho do Tembo em 1581, e em 1591 em depoimento frente ao inquisidor. C.g. de seu primeiro casamento com Sebastião Ferreira, †1556. C. (2) c. FERNÃO VAZ DA COSTA, que era irmão do dr. Cristóvão da Costa, da Relação de Lisboa, sobrinho do cardeal D. Jorge da Costa e filho de Lopo Álvares Feyo, sr. de Atalaia e Pancas, e de s.m. Margarida Vaz da Costa. Era também cunhado de Tomé de Sousa, e primo de D. Duarte da Costa. Faleceu em fins de 1567 ou em começos de 1568. Versão 5.1, Janeiro de 2003. Francisco Antonio Doria Dom Sebastião, etc., a quantos esta minha carta virem faço saber que confiando eu de Fernão Vaz da Costa, morador nas partes do Brasil, casado com Clemencia Doria, criada da Rainha minha senhora e avó... (Alvará de nomeação de Fernão Vaz da Costa, 1559.) Vaz da Costa, Sá Doria, Carneiro da Rocha. Menezes Dorias da ilha dos Frades; Fonsecas Dorias de Sergipe e do Rio. LUIZA DORIA (I) Usualmente dada como a única filha de Sebastião Ferreira. N. em Salvador em 1554-6. C. por volta de 1580 c. Martim de Carvalho (I). Este é dado como madeirense, radicado antes de 1570 em Porto Seguro; esteve no sertão em 1567, comandando uma bandeira, e nesta época teria praticado o pecado nefando, do que o inculpariam ante a inquisição em 1591. Era senhor de um engenho de bois em Caípe, e foi nomeado tesoureiro de rendas da Bahia em 15.11.1592, cargo de onde foi afastado pela inquisição e no qual foi reintegrado por provisão de 26.3.1593. Filhos: (1) Martim de Carvalho (II). C. (i) c. …, sem que se saiba se houve geração. C. (ii) c. Maria de Lemos, decerto a que, viúva em 1639, c.c. Tomé de Aguiar de Áltero. P.d.: (1.1) Luiza Doria (II) C.c. seu primo Martim de Carvalho (III). P.d.: (1.1.1) Luiza Doria (IV). Segundo a certidão de nobreza de Belarmino Jácome Doria, foi a mulher de Domingos Rodrigues Forte, instituidor do morgado da ilha dos Frades, na Bahia. No entanto, na Coleção Wanderley Pinho (MHN), lata 10, lê-se a escritura de refundação do morgado, onde “Francisco Pereira de Menezes Doria [faz a] escritura de administração das capelas de N. S. de Aguadalupe e de N. S. do Loreto. (9.9.1787), em casas de D. Anna Joaquina de Menezes Doria, [que lhe passa] Dona Eugenia de Menezes moradora na ilha dos Frades, [ficando então] Francisco Pereira de Menezes Doria como ‘administrador da capela q instituiu [instituíram] Domingos Rodrigues São Thiago e sua molher Anna Nogueira...’ A mãe de Francisco, Eugenia Maria de Menezes, aparece como a administradora então: ‘Dona Eugenia de Menezes, de idade avançada, que tinha as capelas de seu pai Manoel da Silva de Menezes... ’ Assinam a escritura Fco Pra. de Menezes Doria, Martinho Pra. de Menezes Doria. o Pe. Manoel da Silva e Menezes, rezando as missas obrigadas na capela. Nesse caso suporíamos que Domingos Rodrigues Forte ou Domingos Rodrigues São Thiago casou-se, depois da morte de Luiza Doria, com Anna Nogueira, como está no documento. Domingos Rodrigues Forte testou em 1645, segundo fragmento documental colado no “Livro de Família” de Franklin Doria, barão de Loreto (Arquivo do IHGB). C.g.: Menezes Doria, da ilha dos Frades, ancestrais de Franklin Américo de Menezes Doria, Barão de Loreto (1836-1906), s.g. (2) Clemencia Doria (III). N.c. 1580, c.c. Braz da Silva de Meneses, filho de Fernão da Silva de Meneses, † em 1578 em Alcácer-Kibir, que o teve da amante Domingas Pereira. N.p. de Antonio da Silva de Meneses, alcaide-mor de Alegrete, e de s.m. e prima Branca de Meneses, e bn.p. de Rui Gomes da Silva, alcaide-mor da vila de Campo Maior, e de s.m. Joana de Azevedo (outros dizem Teresa). Foi vereador em Salvador em 1628 e em 1631. P.d.: (2.1) Martim de Carvalho (III). S.m.n. C.c. sua prima Luiza Doria (II), c.g. (2.2) Francisco da Silva de Meneses. Sacerdote habilitado em 1634. (2.3). Luiza Doria (III). N.c. 1590, em Salvador (Bahia). C.(1) c. Belchior da Fonseca, n.c. 1573, sesmeiro no Rio Real (1636), c.g. Viúva, c.(2) 1645 c. Luiz de Mello de Vasconcellos, s.g. (Belchior da Fonseca foi um dos militares enviados de Pernambuco em defesa da Bahia invadida pelos holandeses.) Era Belchior da Fonseca filho de Domingos da Fonseca Saraiva (n. Armamar) e de s.m. Antonia de Pádua Goes; n.p. de Diogo da Costa, ou Diogo da Veiga, e de s.m. Maria da Fonseca (filha de Diogo da Fonseca Saraiva e de s.m. e prima Isabel Saraiva); n.m. de Gaspar de Araújo e de s.m. Catarina de Goes, tronco dos Araújo Goes na Bahia. (2.4) Clemencia Doria (IV). Teria sido quem casou com o primo Francisco Vaz da Costa, primeiro senhor da ilha dos Frades, que adquiriu em 1640; c.g. — Vaz da Costa., Sá Doria. Argolo de Menezes, Argolo Vargas Cirne. FRANCISCO DE SÁ BARRETO Bat. em 1642 em Paripe, c.c. Jerônima Diniz, filha de Filipe Veloso e de s.m. Maria da Cruz Diniz. Tiveram uma filha, (1) D. Antonia de Sá Barreto, que c.c. Nuno Pereira da Silva. P.d. (1.1) D. Ana Pereira da Silva, que c.c. Baltazar de Vasconcellos Cavalcanti de Albuquerque (II). P.d. (1.1.1) D. Joana Cavalcanti de Albuquerque, c.c. o primo direito Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque. MIGUEL MONIZ BARRETO N.c. 1671?-† após 1722. Cap. das ordenanças do Socorro, 1695. C.c. D. Angela da Rocha. (2) (1) Filhos do primeiro casamento: (1) D.Ana Francisca de Aragão, †1786, c.c. o capitão-mor Manuel Pereira de Ornellas e Vasconcellos, n. 1739, c.g.; (2) D. Maria Francisca da Rocha Doria, c.c. o irmão de sua madrasta, Vicente Luiz Carneiro de Menezes, c.g. (3) Gonçalo Barbosa da Rocha Doria, c.g. em 1796. D. Luiza Josefa de Menezes, c.c. Antonio Ferreira da Silva (viviam em 1721). C.g.: Ferreira da Rocha Doria. Outros filhos: (1) Angelo Moniz, n. 1732, casado; (2) Miguel Moniz, n. 1734, casado; (3) Manuel da Rocha Doria (IV) (1736-1810), c.c. D. Clemencia de Figueiredo; (4) João, n. 1742; (5) D. Antonia Luiza de Vasconcellos Doria (1744-1825), c.c. o primo Cristóvão da Costa Barbosa; (6) D. Ana, n. 1746. Costa Doria. JOSÉ DA COSTA DORIA (II) (c. 1765–1803). Sr. do engenho Boa União. C.c. sua prima D. Luiza Arcângela de Menezes Doria, †1829. Pais de: (1) Cap. Antonio Marcelino da Costa Doria, (1794–1875), com 9 filhos naturais havidos em mulheres de condição muito modesta; entre os filhos o herói da guerra do Paraguai (1.1) Joaquim Apolinário da Costa Doria e o vereador em Salvador (1892) (1.2) Guilhermino Álvares da Costa Doria. (2) Joaquim Bernardino da Costa Doria (ou Menezes Doria), n. 1796. Casado. (3) Francisco Antonio de Menezes Doria (ou da Costa Doria), n. 1797. Casado. (4) D. Maria Francisca de Menezes Doria, n. 1798, c.c. José Francisco Soares, c.g. (5) João Maria da Costa Doria, n. 1799 e †entre 1809 e 1829. De D. Joana Angélica de Menezes Doria, filha de José Luiz da Rocha Doria, descendem as mulheres de Quintino Bocayuva. J. J. Seabra, e de Clementino Rocha Fraga; as famílias Costa Carvalho e Cezário Alvim, e o compositor Chico Buarque de Holanda. De Maria Benvinda Rodrigues da Costa, neta materna de Joana Angélica, e casada com José Antonio de Freitas, era por sua vez neta Isolina Maria de Freitas, que c.c. Álvaro da Silva Lima Pereira, c.g.: a família Pereira Novis. FRANCISCO VAZ DA COSTA (II) Comprou a ilhados Frades e em 1645 nela levantou a capela familiar dedicada a N.S. do Loreto. C.c. D. Clemencia Doria a moça, filha de D. Clemencia Doria (III) e de Braz da Silva de Menezes. Sobrinhos do Padre Antonio Vieira. MARTIM AFONSO DE MENDONÇA Primogênito, f.c.r., n. 1632, irmão da Santa Casa em 7.11.1672. C. (1) c. D. Inês de Carvalho Pinheiro, s.g. C. (2) c. D. Brites Soares, c.g. não dada aqui. Em 10.9.1665, no Monte, c. (3) c. D. Joana Barbosa, filha de Miguel Nunes Peixoto e de s.m. D. Concórdia Barbosa. Outros filhos: (1) Fernão Vaz da Costa (II), c.c. D. Apolônia da Costa; (2) Antonio de Sá Doria, c.c. D. Maria da Costa. Vereador em Salvador em 1649, grande plutocrata, the vain Antonio de Sá Doria; †1663. (3) Diogo Mendes da Costa, n. 1591, vereador em 1645. FERNÃO VAZ DA COSTA (III) C.c. D. Inácia de Azevedo, n. 1618, filha de Cristóvão Vieira Ravasco e irmã do pe. Antonio Vieira (1608–1697). Foi escrivão dos agravos e apelações da Relação da Bahia em 1654. Outro filho: Francisco da Costa (III), herdou do pai em 1662 o ofício de porteiro da Relação da Bahia. FRANCISCO DE ABREU DA COSTA (IV) Sargento-mor, vivia em Itaparica. C.c. D. Ana de Menezes e Castro, descendente dos Meneses condes de Vila Real e de ilustres judeus sefarditas, os Dias Ribeira, Castro do Rio, Ximenes de Aragão, Lopes Franco. Francisco teria assassinado a mulher, e sido condenado à morte e degoladoem efígie. Segundo Jaboatão, suicidou-se na prisão; morreu em 1699. MANUEL DE SÁ DORIA (I) N.c. 1650. C.c. D. Inês de Sequeira. MANUEL DE SÁ DORIA [RAVASCO] (II) N. 1676. Capitão da ordenança de Itaparica em 1695 e escrivão dos agravos da Relação da Bahia em 1698. C.c. sua concunhada D. Maria da Rocha da Fonseca, c.g. nos Carneiros da Rocha. Outros filhos do 3o. leito: (1) D. Brites de Menezes, que c.c. Nicolau de Carvalho Pinheiro. P.d. (entre outros) Antonio Moreira de Menezes, que c. (1728) c. sua prima D. Joana Barbosa, filha de Cristóvão da Costa Doria (II); e de D. Leonor Francisca de Menezes, casada com seu primo direito Martinho Afonso de Mendonça, dos “judeus de Itapicuru.” (2) D. Mariana de Menezes, que c.c. seu parente José Teles de Menezes, n. 1661. (3) Antonio Moniz, s.m.n. GONÇALO BARBOSA DE MENDONÇA N.c. 1670?–1737) c. 1716 no Socorro c. D. Antonia de Aragão Pereira, filha de Alberto da Silveira de Gusmão e de s.m. D. Isabel de Aragão, além de descendente do Caramuru. CRISTÓVÃO DA COSTA BARBOSA (III) Filho de Gonçalo Barbosa de Mendonça, supra. Sr. do engenho Ladeira, em S. Gonçalo do Amarante, S. Francisco do Conde. C.c. a prima D. Antonia Luiza de Vasconcellos Doria, ou D. Antonia da Rocha Doria (1744-1825), filha de Manuel da Rocha Doria (III) e de D. Ana Maria de Jesus e Vasconcellos. Outros filhos de Fernão Vaz: (1) Nicolau, bat. Sé 1558; (2) Geronima, bat. Sé 1561; (3) Clemencia(II), n. 1565; (4) Maria, bat. Sé 1567, e (5) Ana, bat. Sé 1568. Pede a V. M. que em consideração de seus serviços feitos no dito ofício no tempo que o serviu, e do direito que ele e seus filhos têm a ele, lhe faça V. M. mercê da propriedade do dito ofício para Fernão Vaz da Costa, seu genro, casado com sua filha Dona Inácia de Azevedo, em satisfação de seu alvará de lembrança... (Petição de Cristóvão Vieira Ravasco, pai do Pe. Antonio Vieira, Col. Luisa da Fonseca no. 1560, 12.11.1652.) Subtil de Siqueira. D. INÁCIA DE MENEZES †1737. C.c. seu concunhado Antonio Carneiro da Rocha, n.c. 1658, viveu em Coimbra (16781687), canonista. JOSÉ DA COSTA DORIA (I), capitão, †1745. D. ANTONIA DE SÁ DORIA, que c.c. João de Goes Pizarro. P.d.: Bernardino de Sá Doria, que em 1719 c. no Rio c. D. Francisca de Oliveira. Vivia em 1735. Outros filhos: (1) D.Isabel Bárbara de Menezes Doria. Seria a que c.c. seu parente Francisco da Silva de Menezes, sendo os avós de Manuel da Silva de Menezes. (2) D. Francisca. LUIZ CARNEIRO DE MENEZES Filho de D. Inácia. C.c. D. Angela de Menezes, †1749, filha do dr. João Álvares de Vasconcellos, descendente do Caramuru, de S. Luiz e de S. Fernando; de Bartolomeu Perestrelo, e sobrinha da mulher de Cristóvão Colombo. Filhos: (1) D. Luiza Arcângela de Menezes, c.c. Antonio José de Sousa Portugal, c.g.: marqueses de Barral; (2) Custódio de Aguiar de Vasconcellos, c.g.; (3) Vicente Luiz Carneiro de Menezes, que c.c. sua prima e parenta afim D. Maria Francisca da Rocha Doria, e foram p.d. José Xavier Carneiro de Menezes Doria, cap. de milícias da Cachoeira, reformado em 1821, com o hábito de Cristo em 1826; (4) D. Francisca Xavier de Menezes Doria, 2a. mer. de José Luiz da Rocha Doria, a quem levou como dote o engenho Barbado; (5) D. Ana de Menezes Doria (c.1730–1802), casada. ...e que o governador daquele estado tem posto naquela Capitania por ouvidor e provedor da fazenda, de defuntos e de ausentes a um Antonio Pinheiro de Carvalho, homem que tem parte de nação [de origem judaica]. (Col. Luisa da Fonseca, no. 648, 23.8.1635.] Os “Judeus de Itapicuru.” (2) ANTONIO FRUTUOSO DE Outras filhas do segundo casamento: MENEZES DORIA (1) D. Luiza Arcângela de Menezes Doria, † 1829, c. 1793 Brigadeiro, herdou da mãe o engenho Barbado. c. seu primo direto José da Costa C. 1796 c. Francisca Benedita Lucatelli em Doria (II) (1765?-1803), c.g. (2) Lisboa, na igreja de N.S. do Loreto. †1827. D. Joana Angélica de Menezes Doria, c.c. Bernardino Marques de Almeida Torres, e foram pais da viscondessa de Macaé, Maria Eudóxia, e por esta avós da condessa JOSÉ LUCATELLI DE MENEZES de Lages; (3) D. Isabel Maria de DORIA Menezes Doria; (3) D. Teresa † 1829. C.c. D. Simeana Rita Xavier. C.g.: Lucatelli Mariana de Menezes Doria, Doria. (A baronesa de Camaçari, Jovina Amália n.c. 1785. C.c. o primo Manuel Lucatelli Doria, era sua neta.) Joaquim da Costa Doria. Outros filhos: (1) D. Maria Francisca de Menezes Doria n.c. 1764. C.c. Francisco Marinho de Sá Queiroz, c.g. (2) D.Teresa Maria de Jesus, ou Teresa das Virgens de Jesus, n.c. 1766, freira. (3) Francisco José da Costa Doria, n.c. 1767, casado, c.g. (4) D. Vitória Maria da Rocha, n.c. 1769, c.c. José da Rocha Neves, c.g. (5) D. Filipa Joaquina da Rocha (ou de Vasconcellos), n.c. 1772, c.c. Manuel da Rocha Neves. (6) D. Antonia Ludovina da Rocha Doria (ou Antonia Ludovina de Aragão), n.c. 1773, freira no Convento das Humildes em Santo Amaro. (Fundado em 1815; ela ainda estava viva em 1825.) (7) D. Luiza Maria da Rocha, ou Luiza Angélica de Vasconcellos Doria, n.c. 1775, †. antes de 1825. C.c. o viúvo Manuel Pereira de Ornellas e Vasconcellos (primeira mulher: a prima de Luiza, D. Ana Francisca de Aragão e Menezes), c.g. até hoje. (8) João da Rocha Doria, n.c. 1776, c.c. D. Rosa Joaquina ..., c,g.—Antonio Joaquim da Rocha Doria. (9) D. Joana Maria de Vasconcellos Doria, n.c. 1778, c.c. o Tte. Cel. Antonio Bittencourt Berenguer César, sr. do engenho Papagaio, c.g. 3. CRISTÓVÃO DA COSTA DORIA (II) C. 1692 c. D.Catarina de Vasconcellos, †1722, filha de Manuel Mendes de Vasconcellos e de D. Brites de Sá, filha de Miguel de Sá e de D. Catarina Correia. FRANCISCA DE SÁ (De Fernão Vaz.) N. 1563, bat. Sé. C.c. Francisco de Abreu da Costa (I), n. Algarve 1560, filho de Diogo Mendes da Costa e de s.m. Beatriz de Ares, provavelmente dos Mendes da Costa judaizantes do Algarve. Outra filha: D. Catarina, c.c. Agostinho Subtil de Siqueira. C.g.: Subtil de Siqueira. Assinatura (danificada pelo tempo) de Martim Afonso de Mendonça no termo de sua admissão como irmão da Misericórdia, 1672. Rocha Doria e Lucatelli Doria. JOSÉ LUIZ DA ROCHA DORIA (1730–1799). Senhor do engenho Barbado, em S. Sebastião do Passé (inv. em S. Francisco do Conde); dito “o grande cigano.” C. (1) c. D.Isabel de Aragão, sua parenta, (1726–1762), filha de Gonçalo Barbosa de Mendonça e de s.m. D. Antonia de Aragão, c.g. C. (2) em 1763 c. D.Francisca Xavier de Menezes Doria, c.g. D. ANTONIA DE MENEZES Bat. 1606 em Salvador, † após 1648, c.em 17.9.1631 c. Antonio Moreira de Gamboa, f.c.r., n. e † na Bahia, n.c. 1590 e † após 1648, filho de Martim Afonso Moreira, n.c. 1550, vindo de Setúbal, e † depois de 1622 em Salvador, quando vendeu aos frades franciscanos terras para a construção de seu convento. Moço de câmara, c.c. Joana da Gamboa e depois com Luiza Ferreira Feio, também c.g.; n.p. de Antonio Moreira, de Celorico de Basto, dos Moreiras daquela região. Martim Afonso chegou ao Brasil em 1567. Para a ascendência destes ver o depoimento no processo de familiar de Baltazar de Vasconcellos e Albuquerque, começos do sec. XVIII: Martim Affonço Moreira foi um homem honrado noReconcavo da Bahia, cazou com airmã do Deam Velho da Cid.e da B.a, edeste cazam.to nomeam varios filhos efilhas qteve, essas com o apeLido de Gamboas, que sem duvida lhesdevia vir pela May, eaquelles com odeMoreira apelido do Pay, entre estes filhos há hum, Antonio Moreira de Gamboa ... [que] cazara com Dona Antonia de Meneses filha de Christovão da Costa Doria edeSua m.er Dona Maria de Meneses, decujo Matrimonio teve muitos filhos q osnomea, ehum delles hé Antonio Moreira de Meneses... [e] este teve hum irmão qera omais velho chamado Martim Affonço de Mendonça. Pires de Carvalho e Albuquerque. Outros filhos: (1) D. Francisca de Menezes, c.c. Francisco Soares Brandão. (2) D. Joana Moreira de Menezes, c.c. Gaspar da Cunha Severim, c.g. (3) Antonio Moreira de Menezes, c.c. Ana de Argolo, bat. 1650, filha de Rodrigo de Argolo e de s.m. Isabel Pereira de Magalhães. C.g.: Argolo de Menezes, Argolo Vargas Cirne. (4) D. Luzia de Menezes, c.c. Antonio de Faria Severim. (5) D. Mariana de Menezes, c.c. Nicolau de Freitas Lobo, e depois, com Filipe de Gois. (6) Manuel Teles de Menezes, c.c. D. Violante de Sá, e depois com D. Maria de Burgos Contreiras. MANUEL DA ROCHA DORIA (III) (c.1695–1753), Em 1726 c.c. D. Ana Maria de Jesus e Vasconcellos, filha de Manuel Gomes Dias e de s.m. D. Maria de Vasconcellos, descendente do Caramuru, de S. Luiz, de S. Fernando, e de um cunhado de Colombo. Tiveram 7 filhos, listados abaixo. CRISTÓVÃO DA COSTA DORIA (I) Filho de Fernão Vaz da Costa. Bat. Sé 1560, † após 1606. C.c. Maria de Meneses, filha de Jerônimo Moniz Barreto e de s. 1a. m. Mécia Lobo de Mendonça. Outros filhos de Gonçalo: (1) Miguel Teles, n. 1719; (2) D. Helena, n.1723, c.c. o primo Antonio de Aragão Pereira, s.g.; (3) D. Isabel de Aragão (1726–1762), primeira mulher de José Luiz da Rocha Doria (ver à direita); (4) Antonio, n. 1729; (5) Martinho, n. 1735. MANUEL JOAQUIM DA COSTA DORIA (V) N.c. 1775. C.(c. 1808) c. D. Teresa Sebastiana... ou D. Teresa Mariana, sua cunhada. P.d.: (1) José da Costa Doria (III) (bat. 1809, † 1871). Batizado no engenho Papagaio em S. Pedro do Rio Fundo, do padrinho e tio Antonio Bittencourt Berenguer César. C. (1830) c. D.Helena Bernardina de Souza, filha de Antonio Ponciano de Souza Mendonça, tabelião em Itapicuru, do ramo dos “judeus de Itapicuru.” Seu filho primogênito, n. 1831, foi Manuel Mendes da Costa Doria (VI), casado com D. Felicidade Sizenanda de Azevedo. Destes foi filho José de Azevedo Doria, casado com a prima D. Julita Moitinho Doria, filha de Diocleciano Doria, abaixo. C.g.: entre outros o médico Jorge Augusto Moitinho Doria, † 1972. O filho caçula, Diocleciano da Costa Doria (1841-1920), médico pela Faculdade de Medicina da Bahia (1869), c.c. D. Dária de Azevedo Moutinho, deputado provincial por Sergipe (1880) e depois diretor-geral de higiene e instrução públicas de Santa Catarina, foram filhos o cap. Raul Moitinho da Costa Doria (Estáncia, SE, 1871-Rio 1948) e o prof. Antonio Moitinho Doria (Estância, 1874-Rio, 1950), e foram netos os arquitetos MMMRoberto, e o crítico de teatro Gustavo Alberto Accioli Doria (1910-1979), filho de Raul, supra, c.g. (2) Antonio Joaquim da Costa Doria. N.c. 1812, † 1859, no seu engenho Caberi, Monte (Bahia). C.c. Eleutéria Sofia de Menezes, c.g. Deles foi filho João Agripino da Costa Doria, lente da Faculdade de Medicina da Bahia e por um breve período prefeito de Salvador no período republicano. (3) Joaquim Antonio da Costa Doria—gêmeo com Antonio Joaquim.C.c. Maria Carolina do Espírito Santo, talvez irmã de Eleuteria, c.g. que viveu em Salvador. (4). D. Rita Joaquina da Costa Doria. N.c. 1815. C. 1835 c. Antonio Joaquim da Rocha Doria, filho de João da Rocha Doria, ao lado. C.g. (5). D. Joaquina Rosa da Costa Doria. N. 1819. C. 1843 c. José Joaquim da Rocha Doria, do ramo de Itapicuru da família, n. 1816, c.g. (6). D. Joaquina Antonia da Costa Doria. “Estabelecera-se em Itapicuru uma família que diziam, não sei se com fundamento, ser de origem judaica. No entanto, todos dessa família se batizavam, ouviam missa e não desprezavam prática alguma do culto externo. Não impedia isso de correrem boatos de que eles, no interior de suas casas, maltratavam as imagens de Cristo, de Nossa Senhora e outras, tornando-se de tal modo réus dos ridículos crimes atribuídos em Portugal aos chamados cristãos-novos. [...] Uma senhora dessa família usava saia mais comprida do que era então moda. Uma sua comadre perguntou-lhe a razão de tal esquisitice. — Ora, comadre, se eu bem ando, bem arrasto. A mulher, suspeitosa, pesquisou-lhe às ocultas a bainha da saia e aí encontrou um crucifixo entre os dois forros! A judia comprazia-se em arrastar o Cristo pelo chão. Um outro mandou um seleiro consertar um selim; achou este, no suadouro, um crucifixo. Horrorizado, mostrou-o ao homem, que disse: — Não foi por desacato que meti aí essa imagem; foi porque me disseram ser bom para que sarasse de uma doença de que sofro. Os meninos, não chegados à idade de ocultar, segundo as insinuações dos pais, suas irreverências pelas coisas sagradas, cuspiam nas cruzes e imagens santas que lhes davam a beijar. Ora, dizia-se, e com razão, que tal gente era de caráter baixo, e que as mulheres, quase todas bonitas, não primavam por honestidade. Penso que a aversão de que se via cercada essa raça [os judeus] concorria para isso.” ... “Alguns membros dessa família, enquanto eram dotados de inteligência e atividade, tinham adquirido bens avultados, e um deles, julgando-se por isto autorizado a ter mais altas vistas — costumavam casar entre si — pediu uma filha de Luiz de Almeida Maciel. Foi rejeitado com insolência. Dizia o orgulhoso fazendeiro que preferia ver a filha casada com um negro, ou morta. [...] A jovem senhora, fugindo do teto paterno, casou com o mancebo da raça maldita. Embora a desonra não houvesse manchado os brios da honesta família, o pai não perdoou. Ele e toda a família vestiram rigoroso luto, como se fora morta a desobediente filha.” [Essa filha foi D. Ana de Almeida, casada com Inácio Mendes de Vasconcellos.] (Anna Ribeiro de Goes Bittencourt, Longos Serões do Campo, I, p. 90, Nova Fronteira (1992).) O sangue judaizante destes vinha dos Carvalhos Pinheiros, sobretudo; Antonio Pinheiro de Carvalho fora denunciado como sendo “de nação” em 1635. MARTINHO AFONSO DE MENDONÇA (III) Filho de Cristóvão da Costa Doria (II). C. cerca de 1730 c. a prima D. Leonor Francisca de Meneses, que traz a estes o sangue afamado de judaizante dos Carvalhos Pinheiros. Filhos: (1) Antonio Sotério de Vasconcellos (n.c. 1735, † após 1773). Passou a Itapicuru onde teve terras, e c.c. D. Maria Teles de Meneses. Tiveram dois filhos, ao menos, (1.1) Cristóvão da Costa Doria (V), c.c. D. Maria Francisca de Souza e pais de Antonio Ponciano de Souza Mendonça n. em 1792 em Itapicuru, c.c. D. Elena, abaixo, c.g. — D. Helena Bernardina, c.c. o primo José da Costa Doria, filho de Manuel Joaquim da Costa Doria, e o cel. José Vicente de Souza, pai do político monsenhor Olympio de Souza Campos. (1.2) Martinho Afonso de Mendonça (IV), n. 1773, †1864, capitão-mor de Itapicuru, casado duas vezes mas s.g. (2) Martinho Correia de Vasconcellos, c.c. D. Bernarda Maria da Fonseca. P.d.: (2.1) Sebastião Mendes de Vasconcellos; c.c. D. Ana Roberta. P.d. Elena de Vasconcellos, c.c. Antonio Ponciano de Souza Mendonça supra, e de Inácio Mendes de Vasconcellos, c.c. D. Ana de Almeida. (2.2) D. Ana, casada com o pr imo-irmão Martinho, supra. (2.3) Martinho Correia, c.c. D. Rosa Joaquina da Rocha, e p.d. José Joaquim da Rocha, c.c. a prima D. Joaquina Rosa da Costa Doria. D. JOANA BARBOSA C.c. o primo e cunhado Antonio Moreira de Meneses em 1728. C.g.: (1) Cristóvão da Costa Doria (IV). (2) Nicolau de Carvalho Pinheiro. (3) D. Joana Barbosa.