Maio/2014
Edição nº 143 - Ano XIV
R$ 13,00
Entrega garantida
Logística vai parar na mesa das reuniões
estratégicas do Marketing Direto
Artigo Internacional: Larry Kimmel mostra como aproveitar melhor o Big Data
Marketing Diálogo pelo Mundo: Fernando Guimarães traz as novidades
do mercado de comunicação digital
V
V
V
carta ao leitor
D
á pra imaginar, depois de tanto esforço, de definir a oferta, minerar o banco de dados, extrair
os melhores compradores, criar a comunicação e as peças – mala direta, email marketing,
anúncios, redes sociais –, produzir, definir o timing da campanha, oferecer diferentes canais
de contato para os consumidores e ver as vendas explodirem, mas os produtos não chegarem
às mãos deles?
Pois é! No cenário de concorrência cada vez mais acirrada entre as marcas e com o crescimento
exponencial do e-commerce que o setor de Logística foi parar nas mesas das reuniões estratégicas das
empresas. É que, por mais óbvio que possa parecer, mas não era, a operação precisa ser tão relevante
e assertiva quanto a própria campanha em si. Nossa matéria de capa mostra que o setor já avançou espetacularmente em tecnologia. São softwares e maquinários que facilitam muito a operação e reduzem
o nível de erro na distribuição e entrega. É uma nova realidade para o setor.
Também nesta edição, voltamos a publicar nosso artigo internacional, no qual o articulista Larry
Kimmel mostra como os executivos de marketing podem liderar as iniciativas do Big Data sem se perder
na complexidade tecnológica. Claro, por melhor que sejam esses profissionais, sempre assusta a forma
e as possibilidades que essa nova era de manipulação de dados se apresenta.
Também temos entre outros conteúdos, na coluna Marketing Diálogo pelo Mundo, de nosso colaborador Fernando Guimarães, uma série de notícias e artigos de grande valor para entender melhor
o caminho que as mídias digitais estão trilhando. A cada edição as novidades são muitas, com reflexos
diretos na forma de se fazer comunicação e marketing. Boa leitura!
O Editor
eXPediente
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4
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Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
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pré-impressão, impressão e acabamento:
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Índice
6
12
14
CAPA
Entrega garantida
artigo
internacional
Buscai e concontrarás
marketing
diálogo
pelo mundo
Por Fernando
Guimarães
21
Mercado
Novos Associados..................31
Deu na Imprensa....................32
Leitura...................................34
Causos do Marketing
Direto....................................35
Frases
“Em 2050 o mundo, com negócios regionalizados,
terá que confiar em setores logísticos que garantam a segurança logística como prioridade top,
com infraestrutura de backup que garanta transporte seguro em tempos climáticos perigosos. No
lugar de entregas just–in–time, enormes armazéns
localizados próximos dos produtores serão vistos
como buffers indispensáveis.”
Morgana Cristina Santos, vice-presidente de negócios dos
Correios
“A logística foi uma das primeiras áreas a aderir
incondicionalmente à tecnologia. As margens nesse negócio são muito estreitas e há necessidade
de evolução constante.”
Fernando Guimarães, consultor
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
5
Capa
Entrega garantida
Entrega eficiente é essencial para o Marketing
Direto. Por isso, o setor de logística avança em
tecnologia e assertividade. A preocupação com
a entrega deixou os armazéns e foi parar nas
mesas de reuniões de planejamento estratégico
das empresas.
6
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
De nada adianta planejar,
desenvolver, criar e executar uma
ação de marketing se ela não chega
às mãos do consumidor. Da mesma
forma de nada vale vender milhares
de produtos se eles não forem entregues, ou entregues fora da data, ou
pior, se a entrega consome todo o
lucro da venda. É óbvio que o setor
de logística é crucial para o sucesso
das ações de Marketing Direto – em
especial nos dias atuais, onde as vendas pela internet estouraram e tudo
é acompanhado em tempo real pela
rede. Hoje em dia, a “entrega bem
feita” virou estratégia das empresas
– e não poderia ser diferente, já que
ela otimiza os recursos financeiros e
garante a satisfação do consumidor.
“A logística deixou de ser apenas
centro de custos para ser tornar
geradora de valor, um diferencial
competitivo em ambiente de comoditização dos produtos”, explica
Morgana Cristina Santos, vice-presidente de negócios dos Correios.
Para a profissional, talvez a grande
novidade no setor, e que implicou
inúmeras outras, é que a logística
deixou os armazéns e foi parar nas
mesas de reuniões de planejamento
estratégico das empresas.
O aumento da concorrência e
o e-commerce também auxiliaram
nessa criação de uma nova realidade para os operadores, uma vez
que agora o cliente acompanha
tudo que ocorre com seu pedido,
desde o momento da compra até a
entrega em sua residência/empresa.
Os problemas de qualidade ficaram
mais evidentes. Com isso as empresas estão migrando do conceito de
Logística Integrada para o Conceito
de Gestão da Cadeia de Suprimentos
(Supply Chain Management), que
envolve o planejamento e o controle
de todas as atividades envolvidas
com o abastecimento e aquisição
(compras), produção, (manufatura)
e todas as atividades de logística.
Inclui a coordenação e colaboração
com os parceiros dos canais, que
podem ser fornecedores, intermediários, prestadores de serviços terceirizados e clientes. Como explica
o consultor Fernando Guimarães,
trata-se de uma visão organizacional
holística, onde nada sobrevive e progride de forma isolada. “Cooperação
é cada vez mais o nome do jogo.
Acontece que a logística, fundamentalmente, sempre possuiu essa visão,
trabalhando sobre as premissas de
que é preciso planejar, implementar
e gerenciar os fluxos de recursos,
equipamentos e informações reais,
ou seja, existentes no momento
atual, para garantir o sucesso das
estratégias e ações da empresa”.
Aliada a essa visão completa,
surgiram, nos últimos anos, novos recursos e equipamentos, que
criaram um ambiente ainda mais
propício para a multiplicação e o
aceleramento das informações.
“Novos modelos de negócio, como
o ‘click-and-collect’, da Amazon e da
ShopRunner, e soluções tecnológicas
como o uso de GPS para monitorar
entregas são rearranjos naturais
de recursos e equipamentos atuais
que permitem à logística aplicada
evoluir”, enfatiza Guimarães. A
revolução tecnológica não para por
aí – produção, estoque e distribuição hoje já podem ser integrados,
mesmo com grande quantidade de
pontos de vendas espalhados por
grandes territórios. “A tecnologia
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
7
capa
permite que os gestores coletem
indicadores on-line e real time, o que
ajuda não só no planejamento da logística como também em mudanças
imediatas e estratégicas”, completa
Morgana.
A grande tendência é a continuidade e crescimento do uso intensivo da tecnologia da informação tanto
para a gestão quanto para a automação de armazéns e rastreamento.
A vice-presidente de negócios dos
Correios explica que esta tendência
leva a se vislumbrar uma grande revolução no futuro pela criação de uma
inteligência operacional com base na
automação dos processos de tomada
de decisão. “Será possível, em breve,
decidir-se automaticamente e de
forma otimizada, sobre uma situação
operacional instantânea existente
baseando-se nos cenários prováveis
para as próximas horas de operação.
Um exemplo do que vem acontecendo é a readequação dos roteiros
de coleta e entrega dos veículos que
estão circulando à medida que novos
pedidos entram durante o dia, mas de
forma otimizada e com baixo custo”.
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Logística e e-commerce
Se por um lado o volume de
entrega de correspondências vem
caindo, por outro a quantidade de
entregas de produtos só tende a
crescer, graças ao comércio eletrônico. Em 2013, o setor de e-commerce
cresceu 28% em relação ao ano
anterior, movimentando R$ 28,8
bilhões, segundo dados do Relatório
Webshoppers do e-Bit. É evidente
que a entrega é um fator fundamental para o sucesso das empresas que
atuam nesse setor – o que torna a
logística peça essencial.
De olho neste mercado, as
empresas de entregas têm investido
em infraestrutura e no lançamento
de novos serviços e produtos que
atendam às necessidades específicas
do e-commerce, como integração
via webservices, envio de SMS com
informações sobre a encomenda,
sistema específico de rastreamento
de objetos, entre outros. Quem investe tem o retorno garantido como
No caso dos Correios, que afirma ser
responsável por mais de 40% dessas
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
entregas, tendo transportado mais
de 56 milhões de encomendas vendidas pela internet. “Vale lembrar que
o setor de entrega de encomendas
é concorrencial e, para garantir a
liderança de mercado – e ainda ampliar sua participação –, os Correios
têm feito muitos investimentos nos
últimos anos, como contratação
de empregados em todo o Brasil,
aquisição de novos veículos e novas
máquinas de triagem mecanizada,
além de novos centros de triagem e
distribuição”, afirma Morgana.
Tendências
As principais tendências do
setor estão vinculadas a aspectos
estruturais, a processos, às relações
nas cadeias produtivas, tecnologia
da informação e pessoas, explica a
profissional dos Correios.
Em termos estruturais, a grande
tendência é da volatilização de ativos causada por sua desvinculação
dos produtores e a separação das
atividades que efetivamente geram
“Em 2050 o mundo, com negócios regionalizados, terá
que confiar em setores logísticos que garantam a segurança logística como prioridade top, com infraestrutura
de backup que garanta transporte seguro em tempos
climáticos perigosos. No lugar de entregas just–in–time,
enormes armazéns localizados próximos dos produtores
serão vistos como buffers indispensáveis.”
Morgana Cristina Santos, vice-presidente de negócios dos Correios
valor ao negócio e as acessórias,
principalmente a logística. Este fato
vem levando a um aumento nas locações de infraestrutura (terminais,
armazéns, escritórios, e até parques
fabris) junto com um significativo
processo de terceirização. “Hoje,
mais de 80% das empresas já não
têm a atividade de transportes própria e mais de 40% das empresas já
terceirizaram ou pretendem terceirizar a armazenagem, estando as
atividades de gestão de estoques e
projetos seguindo o mesmo caminho”, analisa Morgana. Esta é uma
tendência que deverá continuar
no curto prazo, mas que tem boas
chances de se reverter, pelo menos
parcialmente, no longo prazo em
função do crescente número de insucessos relacionados, principalmen-
te, a riscos estruturais e aumento
não percebido de custos indiretos.
A segunda tendência a se destacar é relacionada à atuação dos
diversos atores nas cadeias produtivas, existe uma forte propensão
para operações colaborativas e integradas visando a ganhos por meio
de economias de escala, escopo e
densidade. O sucesso do negócio
hoje depende da competitividade da
cadeia produtiva em que a empresa
está inserida e não mais de sua atuação individual. A tendência é o crescimento das parcerias estratégicas
que surgem normalmente a partir
das contratações de serviços que
evoluem para contratos logísticos e
transformam-se em parcerias estratégicas em alguns casos. É o conceito
de redes chegando à logística.
A terceira tendência a se destacar está relacionada à sustentabilidade da atividade. Vem crescendo muito a importância dos canais reversos
das cadeias logísticas. Aos poucos as
empresas terão que garantir o retorno sustentável dos dejetos, partes
descartáveis e produtos utilizados.
A diferença é que agora se trata de
fazer logística de lixo (ou material
de baixo valor). Novas competências
terão que ser desenvolvidas para
atender a Lei de Resíduos Sólidos
que aos poucos se imporá.
Outra tendência são os condomínios logísticos, que são estruturas montadas e bem localizadas e
que podem ser compartilhadas por
diferentes operadores, levando à
redução de custos envolvidos em segurança, limpeza, investimentos em
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
9
capa
“A logística foi uma das primeiras áreas a aderir incondicionalmente à tecnologia. As margens nesse negócio são
muito estreitas e há necessidade de evolução constante.”
Fernando Guimarães, consultor
construções, água, energia, melhor
acessibilidade para caminhões e até
mesmo a clusterização das operações em um regime que vem sendo
chamado de coopetion (mistura de
Cooperation e competition).
Outra tendência é o aumento
do e-commerce. Mais e mais pessoas
vão querer comprar sem sair de casa
e receber no menor tempo possível
o item certo, na quantidade certa e
sem quaisquer danos. O operador
logístico terá que se responsabilizar
não só pela entrega, mas também
pela montagem, instalação, testes e
assistência técnica. Estas atividades
não são core para a maioria das
empresas e, se o operador conseguir
desempenhá-las a um custo satisfatório a terceirização aumentará
muito.
Também é tendência o chamado Crowd Logistics - diversos compradores, em destinos diferentes,
realizam compras típicas de B2C,
mas que por sua característica inicial
se comportam como B2B. O desafio
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é coletar as compras no vendedor
de forma consolidada, identificar
cada um dos pedidos, endereçar
e etiquetar os pedidos individuais
e encaminhar para os diferentes
endereços. A mesma situação pode
ocorrer quando um único cliente
solicita itens de diversos vendedores.
Neste caso o operador de crowd
logistics terá que coletar os itens
nos diversos vendedores, consolidar
o pedido, empacotar e enviar para
um único comprador. A diferença é
que a compra também será ‘crowd’,
ou seja, efetuada por meio de sites
especializados em consolidar vendas
ou compras.
Finalmente, é nas pessoas que
está a grande oportunidade da logística brasileira, segundo Morgana.
Cada vez mais, o fator diferencial
das operações logísticas é o conhecimento tecnológico e gerencial
necessário para realizá-las. Antes,
a força propulsora das atividades
capitalistas era apenas o capital:
reinvisto meu lucro e cresço. Agora,
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
temos também o capital intelectual:
se domino o conhecimento e aprendo com minhas experiências e com
as dos outros, fico mais competitivo
e isto é feito pelas pessoas da organização. Como a obsolescência do
conhecimento acontece a taxas cada
vez maiores, surge a necessidade
de requalificação permanente dos
profissionais e atualização constante
nas bases do conhecimento na área.
Isto é obtido por pesquisa e ensino.
“Diversos são os grupos de pesquisa
brasileiros voltados para a questão
da Logística e do SCM e, graças a
estes esforços, começamos hoje a já
ter uma competência para tratar os
problemas de forma compatível com
a realidade brasileira e não apenas
importar soluções de outras realidades internacionais”, explica. Nesta
área, a tendência é de crescimento
de pesquisa relacionada a problemas nacionais e da aproximação
de empresas e universidades para
a discussão e solução de problemas
específicos da nossa realidade.
Automatização e eficiência
Seria muito difícil para o setor dar conta do grande fluxo de entregas se não contasse
com uma ajudinha tecnológica. Automatização já é a palavra chave do negócio. Máquinas como as A-Frames (sorting machines), que são capazes de fazer separações em grande velocidade e com erro zero, otimizam e muito o trabalho, sem qualquer intervenção
humana. Confira abaixo algumas das últimas tendências tecnológicas que agregam ou
agregarão mais eficiência ao processo logístico:
•
•
Control Tower: É um hub central
com a tecnologia, organização e
processos requeridos para capturar e utilizar dados para prover
mais visibilidade para a tomada de
decisão de curto e de longo prazo
que sejam alinhadas aos objetivos
estratégicos. O objetivo de uma
Control Tower (torre de controle)
é gerenciar toda a vida logística de
um produto, desde a sua origem
até o cliente final, o que possibilita
avaliar o desempenho em 100% da
cadeia e não por fases. O Control
Tower passa, então, a ser o local
onde está o gerenciamento da
execução e da informação de toda a
cadeia. Ele permite a comunicação
com os fornecedores e clientes,
o que aumenta a confiabilidade
e as constantes atualizações na
informação e, consequentemente,
dos profissionais atuantes no controle, que atendem vários clientes,
garantindo sinergia e aumento da
produtividade.
Sensores de baixo custo: com o
custo de investimentos iniciais caindo, os próximos anos verão novos
e criativos usos de tecnologias de
sensores (Kinect, 3 – D Scanning)
para propósitos logísticos. Isso é
particularmente verdade na área
de segurança logística. Sensores
de baixo custo podem prover novas
formas de lidar com desafios como
ataques, acidentes, desastres naturais e atividade criminal. Combinado com tecnologias como RFID, elas
oferecem um grande potencial para
otimização de processos e redução
de custos operacionais.
•
Near Field Communication
(NFC): Comunicação de Campo
Próximo é uma tecnologia que permite a troca de informações sem fio
e de forma segura entre dispositivos
compatíveis que estejam próximos
um do outro. Ou seja, logo que
os dispositivos estejam suficientemente próximos, a comunicação é
estabelecida automaticamente, sem
a necessidade de configurações
adicionais. Estes dispositivos podem
ser telefones celulares, tablets, crachás, cartões de bilhetes eletrônicos
e qualquer outro dispositivo que
tenha um chip NFC. Esta tecnologia permitirá um controle muito
maior de entrada e saída de itens
em aeroportos, portos, armazéns,
entre outros. Em uma aplicação
específica, todos os documentos
que um motorista carrega em seu
caminhão, estão armazenados em
um banco de dados na web. No
momento em que a carga é lacrada, a tag NFC (localizada no lacre)
recebe um número, que é associado
a todos os documentos referentes
àquele contâiner. Através de um
celular que possua um leitor NFC,
os dados são obtidos e o software
se encarrega de realizar todo o
trabalho.
•
Sistemas de Logística Autônoma: sistemas de logística autônoma descrevem processos
automáticos de transferência
de equipamentos, bagagens,
pessoas, informações ou outros
recursos de ponta a ponta, com
intervenção humana mínima. Esta
é uma nova área de pesquisa, mas
é bastante promissora, tendo em
vista o potencial de redução de
custos, variabilidade e riscos nas
atividades logísticas.
•
Impressão 3D: Diariamente, milhares de produtos são transportados por navios ou aviões de um
continente para outro. Mas, com
a popularização da impressora
3D, esse mercado de distribuição
global poderia ser drasticamente
reduzido. Segundo o site SmartPlanet, uma grande quantidade
de itens produzidos na China, por
exemplo, poderiam ser fabricados
em impressoras dos EUA ou da
Europa, reduzindo assim a carga
desses meios de transporte. A
necessidade de manter enormes
armazéns para o estoque desses
produtos também pode diminuir,
visto que esses bens poderiam ser
impressos sob demanda.
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
11
artigo
Buscai e
Encontrarás...
Por Larry Kimmel*
Você está perdido? Talvez um
pouco? Não tema. “Buscai e encontrarás”. Do que eu estou falando? Dados,
insights, inteligência – o que puder
transformar o seu negócio.
Deixe-me explicar...
Vivemos na era do Big Data. Infelizmente, a maioria dos profissionais
de marketing trabalha em organizações
com orçamentos pequenos. Mesmo
aqueles que estão em grandes organizações geralmente têm orçamentos de TI
limitados. Além disso, os dados são chamados de “o novo ouro”, mas a maioria
dos profissionais de marketing não tem
treinamento em mineração de dados.
Então, como podemos conciliar estas realidades? Como aproveitar melhor
os investimentos em dados? Como podemos liderar iniciativas de dados, sem nos
perder na complexidade tecnológica?
Aqui estão quatro ideias simples e
intemporais:
1. Todos os dados não são criados iguais
Esqueça o Big Data por um momento. O objetivo não é produzir mecanicamente grandes arquivos de dados; o
objetivo é alavancar conjuntos-chave de
dados que levam realmente ao sucesso.
Para isso, concentre-se primeiro nos
dados que aumentam significativamente
resultados – e assegure-se de que existem
12
compreensão organizacional e ênfase
adequada em relação a esses dados
críticos. Dois exemplos muito simplistas
são: a) Se o seu negócio for seguros de
automóveis, os dados críticos podem ser
as datas de vencimento das apólices de
seguro dos seus clientes potenciais; e b)
Se você for um fabricante de automóveis,
podem ser os nano segundos em que alguém clica na landing page do simulador
de uma marca concorrente.
Grandes resultados podem vir de
pequenos conjuntos de dados. Um pequeno passo em dados pode significar
um salto gigante para os profissionais de
marketing baseados em dados.
2. O fim é um bom começo
Se você não pode fazer tudo, por
onde começar? Pelo final. Trabalhar com
a proximidade da compra sempre foi
uma maneira inteligente de se investir
recursos limitados.
Exemplos óbvios de proximidade
da compra incluem mirar naqueles que
abandonam seu carrinho de compras.
Ou alavancar dados dos clientes em seu
call center receptivo para venda cruzada dos produtos certos. Ou alavancar
palavras-chave mais longas – alguém
que procura por “cruzeiro pelo Caribe,
15-22 março” está, obviamente, muito
mais próximo da compra do que alguém
que digita “cruzeiros”.
Se você não sabe para onde ir,
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
lembre-se: a proximidade da compra é
sempre um bom lugar para visitar.
3. Apesar de clássico, recência/
frequência/monetária ainda
mantém plena atualidade
No marketing científico clássico,
baseamos a comunicação e as decisões
de investimento no modelo de recência,
frequência e valor monetário do cliente.
E, adivinhe, essa velha abordagem para
modelar malas diretas é tão importante
para o marketing contemporâneo quanto o “retargeting”. O que era velho é
novo outra vez. Então eu pergunto:
você alavanca recentemente e frequentemente o RFV para produzir sucesso
financeiro? Deveria.
4. Para ficar fora de perigo,
aposte inteligentemente
No game show Jeopardy, sucesso
na TV americana, você pode ganhar ou
perder tudo na rodada “Final Jeopardy”. Da mesma forma, no mundo do
marketing, você pode acelerar sua carreira com investimentos em tecnologia
de grandes dados. Ou encerrá-la de vez.
Muitas organizações têm problemas porque gastam demais em sistemas
de dados ou acreditam que a tecnologia
irá se tornar uma panaceia. Não vai. Para
ganhar no Jeopardy, você tem que vencer muitos combates individuais antes
de poder jogar alto. Para ganhar com
o marketing baseado em dados, você
deve pensar em uma abordagem similar.
No Jeopardy, oferecem-lhe “respostas” e você precisa formular questões. No marketing, considere o que os
“data insights” ou “respostas” podem
fazer para melhorar significativamente
seu desempenho. Em seguida, acesse
um conjunto de dados limitado e teste
as suas hipóteses sem precisar fazer
um grande investimento tecnológico.
Se esses dados ou essas “respostas”
se provarem relevantes, a “questão”
será: como é que você tem acesso a
esses dados da forma mais eficiente
e eficaz? Armado com esse conhecimento, você vai delinear melhor suas
necessidades de tecnologia e justificar
seus gastos – e provavelmente vai ficar
fora de perigo.
Pequeno é o novo grande
A promessa do Big Data é emocionante. Capitalizar sobre grandes volumes, grande variedade e grande velocidade de dados pode ser emocionante.
Mas, para a maioria das organizações,
a perspectiva de aproveitar o poder de
Big Data em curto prazo é improvável.
Portanto, busque os dados críticos que
você precisa agora e verá que as estratégias com menos dados podem produzir
grandes resultados.
*Diretor executivo da Hawkeye, foi CEO
do Grupo G2 e da DMA. Veja mais textos
no http://kimmelscorner.com/
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
13
MARKETING diálogo
pelo mundo
Startup lança maneira mais fácil de escanear
impressões digitais por smartphones
A IDair foi criada para transformar em produtos invenções da
Advanced Optical Systems
A Apple lançou no ano
passado, junto com o iPhone
5s, um leitor de impressões
digitais, o Touch ID. Para
isso, teve quase que fazer
mágica: o sensor tem 170
mícrons de espessura, que
é pouco mais do que um
cabelo humano e o botão é
feito de cristal de safira, “um Imagem: Idair
dos mais claros, mais duros materiais disponíveis”, segundo o site da Apple.
E há realmente um pouco de magia no toque capacitivo, na fotografia
subepidérmica e no trabalho de análise de dados para determinar se a sua
impressão digital é da variedade arco, laço ou espiral.
Um trabalho tecnológico impressionante – mas será que é realmente
necessário? Uma pequena empresa sediada em Huntsville, Alabama, acredita que pode replicar as maravilhas do Touch ID com uma abordagem
muito mais simples. A tecnologia da IDair usa as câmeras existentes em
smartphones, juntamente com o seu próprio software, para tirar fotos
dos dedos dos usuários e retirar suas impressões digitais a partir desses
arquivos. O processo baseia-se em um algoritmo que a empresa patenteou
e que transforma a imagem em um meio útil de identificação. “Nós convertemos a imagem de baixo contraste em uma impressão digital do nível
de qualidade do FBI em um segundo ou menos”, diz Jim Cantrell, diretor
executivo da IDair. A Advanced Optical Systems desenvolveu a tecnologia
original. Entre outros projetos, a AOS tem trabalhado em processamento
de imagens para o governo. Seu software é usado em operações de defesa,
analisando, por exemplo, a imagem de uma grande área e determinando
se há um tanque escondido em um grupo de árvores. A empresa também
vende um dispositivo chamado AirPrint , um sensor que pode ler uma
impressão digital a partir de uma distância de 3 metros (9,8 pés). A IDair
foi formada para transformar essas invenções em produtos comerciais. A
empresa lançou recentemente um kit de desenvolvimento de software que
programadores de iPhone e Android podem usar para adicionar a tecnologia
de impressão digital nos seus apps. A ideia é que o reconhecimento de
impressão digital é uma maneira mais fácil, mais seguro para a entrada de
dados sensíveis em seu telefone. “Vamos colocá-lo em laptops também”,
diz Cantrell. “Há muitos lugares onde este algoritmo pode ir.”
* Fonte: Bloomberg
por Fernando Guimarães,
diretor do site A Zona de Desconforto e
country manager do MeuABC.com
Infeliz com as métricas
dos seus emails? Inclua
um cupom
Emails com cupons obtêm mais sucesso,
mas ofertas personalizadas funcionam
melhor ainda
A eMarketer estima que no ano passado, a maioria da população adulta dos EUA
usou cupons digitais e esse número vai subir
para 55% este ano. A julgar pelas pesquisas recentes, é provável que muitos desses
cupons venham em emails. De acordo com
um estudo sobre o último trimestre de 2013,
os emails enviados por clientes da Experian
Marketing Services que incluíram cupons
tiveram mais sucesso do que aqueles sem
cupons. Campanhas de e-mail nas quais os
destinatários receberam um cupom tiveram
uma taxa de clique único 34% maior e uma
taxa de abertura única 14% superior. Além
disso, as taxas de conversão subiram 27%.
A receita por email com cupons teve um
sucesso maior ainda: 48% a mais, em comparação com outros emails promocionais. Mas
a pesquisa constatou também que, às vezes,
cupons não são suficientes – personalização é
o que os consumidores realmente querem e
eles ficam mais propensos a fazer uma compra depois de receber emails personalizados.
É provavelmente por isso que uma pesquisa
da RIS News realizada em agosto de 2013
constatou que metade dos varejistas na América do Norte estava planejando enviar emails
com ofertas personalizadas nos próximos 12
meses, em comparação com um quarto dos
entrevistados que já fizeram isso. Com base
nos resultados da Experian, há pouca dúvida
de que estes esforços serão recompensados.
* Fonte: eMarketer
14
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
Pesos pesados do marketing dizem o que pensam
sobre o marketing de hoje
Uma dos principais temas que emergem é o real-time marketing
O marketing de hoje não é para
fracos. Segundo alguns dos principais
executivos da área, exige pensar diferente e grande. Sem a pretensão de esgotar
o assunto, esses líderes da indústria falaram francamente para The Economist sobre como atingir o sucesso no marketing
atual. “Como profissionais de marketing
fomos seduzidos pela tecnologia, mas
precisamos pensar sobre os clientes em
primeiro lugar.” Laura Henderson, director, U.S. media and communications,
Modelez International. “Fomos a rede
social original; a questão, portanto, é
como pegamos novas tecnologias e as
aplicamos nos tentáculos que já temos.
Nosso investimento concentra-se no digital, porque estamos tentando encontrar
uma maneira de fazer chegar a nossa
mensagem diretamente para os consumidores .... Estamos muito empenhados
em social. Queremos ter certeza de que
somos parte da conversa.” Candace
Matthews, CMO, Amway. “Coletamos
tantos dados quanto os clientes aceite.
Usamos o “sunshine test”: se os clientes
sabem que estamos coletando um tipo
de dados sobre eles, eles vão reagir bem
a isso.” Tariq Shaukat, EVP and CMO,
Caesars Entertainment. “[Marketing]
é diferente atualmente, porque temos
acesso a tantos dados. É um mundo de
‘data-first’ em que estamos vivendo. O
marketing em tempo real mudou a face
do marketing. Mas você precisa ter um
orçamento defensável para fazer [consistentemente] em tempo real.” Amit
Shah, VP online, mobile, and social,
1-800-flowers.com. “Mobile vídeo tem
que ser relevante para sua marca e à
experiência dos clientes. Eu me preocupo o tempo todo se será um grande
conteúdo e como ligá-lo à minha marca? Não basta executar uma extensão
da sua campanha nacional, você pode
perder uma oportunidade de envolver
os seus clientes... Em vez de pensar se
vai virar viral, penso se o consumidor
vê-lo novamente.” Scot Safon, EVP and
CMO, The Weather Company. “Hoje, as
marca vivem uma situação de custódia
conjunta, dividida entre a empresa e seus
clientes. Eu gosto [do fato que]... nosso
melhor conteúdo vem dos depoimentos
e das experiências de mulheres reais
com nossos produtos. Os princípios [de
conteúdo] não mudaram, apenas como
são apresentados.” Sheryl Adkins-Green,
CMO, Mary Kaye. “Os dias de ficar de
pé e falar sobre si mesmo já eram. Você
precisa contar uma grande história na
forma do canal em que é consumido.”
Neil Bedwell, global group director, digital strategy and content, The Coca-Cola
Company. “Fãs que interagem são mais
importantes do que fãs ávidos.” Simon
Wardle, chief strategy offer, Octagon.
“Nós nos vemos como mais do que uma
empresa de tecnologia... que conecta
compradores e vendedores. Queremos
facilitar a sua viagem para que você possa
desfrutar da sua paixão sem problemas e
sem esforço.” Michael Robichaud, SVP,
global sponsorships, MasterCard. “O
Santo Graal [em marketing] é poder decidir em tempo real... Com tempo real eu
posso ver o que está funcionando e o que
não está e fazer alterações no ato. Será
uma mudança profunda para o setor de
marketing.” Deanie Elsner, CMO, Kraft
Food Group.
* Fonte: DMNews
Estudo do Twitter mostra quais tweets geram mais
engajamento
Acrescentar um hashtag, uma foto ou um vídeo enriquece o tweet, mas será
que aumenta o engajamento? Pesquisa tem a resposta
De acordo com um estudo realizado pelo Twitter (confira em https://blog.twitter.com/2014/what-fuels-a-tweets-engagement), adicionar vídeos, fotos e links nos
tweets eleva significativamente o número de re-tweets. A pesquisa analisou diferentes áreas e temas, como TV, Notícias, Governo e Política, Música e Desporto. Cada
segmento apresentou um comportamento diferente, mas se todas as áreas fossem
acessadas em conjunto, como Simon Roger, Data Editor do Twitter, postou no blog
oficial da empresa, os resultados seriam os seguintes: fotos geram um aumento de
35% de re-tweets em média, vídeos obtem um aumento de 28%; citações dão um
impulso de 19% em re-tweets; incluir um número aumenta 17% em re-tweets; e
hashtags recebem um impulso de 16%.
* Fonte: SocialMediaNewz
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
15
MARKETING diálogo pelo mundo
O paradoxo da privacidade x
personalização: como criar fidelidade se os
consumidores não se envolverem
Cresce a preocupação dos consumidores com a privacidade, ao mesmo tempo em que esperam comunicações cada vez mais relevantes
e personalizadas
Os profissionais de marketing de hoje, em busca da fidelização de
seus clientes, estão em face de um paradoxo: cada vez mais, os consumidores estão esperando comunicações mais relevantes e experiências
personalizadas de marcas, mas também estão cada vez mais preocupados com a privacidade e o uso de informações pessoais. Uma nova
pesquisa da TRUSTe revela que os consumidores estão mais preocupados
com a privacidade online do que um ano atrás. Não é uma surpresa, mas
certamente é preocupante para as empresas que querem se envolver
com seus clientes e personalizar as ofertas e comunicações de seus
programas de fidelidade. Alguns pontos a destacar na pesquisa são:
• A preocupação do consumidor: 92% se preocupam com sua
privacidade online vs 89% no ano passado;
• Confiança: 55% usuários de internet dos Estados Unidos
confiam às empresas as suas informações pessoais contra
57% no ano passado;
• Impacto no negócio: 89% evitam negociar com empresas
que não protegem a sua privacidade;
• Compras online é a maior preocupação de 92% dos usuários, seguida por internet banking, sites de redes sociais e
aplicativos móveis.
Mais de 8 em cada 10
viajantes com 50 anos ou mais
pesquisaram e reservaram
online, afirma estudo
As faixas etárias mais altas estão começando a
usar a internet para uma grande variedade de
tarefas, afirma a AARP
A eMarketer estima que 58,7 milhões de
consumidores norte-americanos com idades entre
55 anos ou mais vão usar a internet este ano, o
que representa 69% dessa faixa etária e 23,3%
dos usuários de internet. Na medida em que o uso
da internet torna-se mais comum entre os idosos,
eles estão se dirigindo para o mundo digital para
executar muitas tarefas, incluindo os relacionados
com a viagem. Um estudo de outubro de 2013
realizado pela AARP, uma ONG voltada a melhorar
a qualidade de vida dos idosos, constatou que 83%
dos consumidores com 50 anos ou mais usaram sites
para fazer reservas e 84% para planejar viagens de
lazer. Sites de hotéis e companhias aéreas foram os
mais populares para planejamento e reserva de viagens. Cerca de dois terços dos entrevistados citaram
sites como recursos de planejamento, e cerca de três
em cada cinco disseram que usaram para reserva.
* Fonte: eMarketer
* Fonte: MaritzLoyalMarketing
Estudo: os 6 tipos de consumidores de conteúdo B2B
Some-se a isso três métodos de compartilhamento e vai descobrir que marketing de conteúdo não é exatamente uma moleza
Muita gente fala na importância
crescente do marketing de conteúdo,
principalmente quando se trata de
B2B. Poucas empresas, porém, consegue gerar e publicar conteúdo que,
ao mesmo tempo, tenha credibilidade
e que as pessoas queiram realmente
consumir. Segundo Liz Miller, vice-presidente sênior de marketing da
CMO Council, a saída é copiar os profissionais. “Ao adotar essa crença em
marketing de conteúdo, as empresas
precisam também trazer para o jogo
o rigor dos editores profissionais.”
Começando por entender o público.
O CMO Council e a Netline Corporation patrocinaram um estudo com
352 compradores da área de B2B e
16
descobriram que há seis tipos de consumidores de conteúdo entre as empresas
compradoras: Grazers/Sharers (32% dos
respondentes) pesquisam, consomem e
sumarizam conteúdos com o objetivo
de compartilhar a inteligência resultante com os colegas; Hunters/Gatherers
(10%) pesquisam e identificam conteúdo
relevante, mas raramente se envolvem
com ele; Critical Contributors (25%) são
mais estratégicos do que pesquisadores
e influenciam na aquisição; Informed
Influencers (4%) são fãs de infográficos
e pictogramas, suas opiniões são muito
respeitadas; Decision Drivers (23%) são
tomadores de decisão e buscam conteúdo que as apoiem; e Authority Leaders
(6%) são os que fazem as ligações. O
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
quadro fica ainda mais complicado
pelo fato de que existem três métodos vigentes de compartilhamento de
conteúdo dentro de suas organizações.
35% das empresas pesquisadas usam
sistemas de gerenciamento de conteúdo “middle-out” em que os executivos
responsáveis só tomam as decisões
após a aprovação da alta gerência.
Em 30% das empresas, o sistema é
“bottom-up”: o conteúdo é filtrado
pela média gerência e executivos júnior. O restante funciona no formato
“top-down”.
* Fonte: DMNews
Como cultivar
engajamento com
advogados da marca
Defensores de marcas têm entusiasmo e,
agora, estão ganhando plataformas para
colaborar com as empresas de que são fãs
As empresas estão cada vez mais usando sugestões de seus clientes na criação de
novos produtos. Algumas utilizam pesquisas
e “focus groups” para obter insights sobre
novas direções. Mas outros vão mais longe
e oferecem aos seus “defensores da marca”
papéis ainda mais importantes, além de
convidar potenciais defensores da marca a
levantarem suas mãos e serem reconhecidos.
A LoyaltyOne criou a categoria Word-of-Mouth Champions – clientes altamente
propensos a recomendar marcas e que são
também bem conectados e comunicativos
nas mídias sociais – e enxerga uma oportunidade real para as marcas envolverem
os consumidores em seus processos de
marketing. Isso pode ser feito de algumas
maneiras, como por exemplo, pedir insights
em relação ao programa de fidelidade. O
website My Starbucks Idea pede aos clientes
da Starbucks que compartilhem ideias sobre
tudo, de produtos a experiência da loja e
envolvimento com a comunidade. Algumas
das sugestões mais populares têm sido
postas em prática, inclusive prêmios para
compras de supermercado e a carga direta
de recompensas em um cartão Starbucks ou
aplicativo móvel. Clientes também podem
compartilhar comentários sobre os produtos existentes de uma marca, o que pode
resultar em produtos mais adequados a um
segmento-alvo. Por exemplo, a Amazon está
pedindo aos assinantes do Amazon Prime
para dar a sua opinião sobre uma série de
pilotos de programas de televisão e filmes a
serem produzidos pela Amazon Studios. E
tem a parceria no design dos produtos. O
varejo tem uma longa história de parceria
com designers badalados para o desenvolvimento de produtos com edição limitada, em
uma tentativa de atrair os fãs de alta costura
para suas lojas. A Target pretende aplicar
essa ideia para além do mundo da moda,
anunciando novas parcerias com três “top
pinners” no Pinterest.
* Fonte: LoyaltyOne
Fidelidade: marcas de luxo enfrentam um
admirável mundo novo
Uma coisa apenas não mudou: o alto valor potencial do cliente dessas marcas continua valendo qualquer aposta
Historicamente, as marcas de luxo contavam com a elaboração de uma
imagem rarefeita, um alto nível de serviço personalizado e pontos de venda em
locais cada vez mais caros na condução de seus negócios. A realidade do novo
consumidor de luxo, o dramático crescimento do comércio digital e a recessão
mudaram muito isso. Estudos do Harrison Group (e outros) desafiam a noção
de que o cliente de luxo vem da riqueza herdada e de alguma forma é inerentemente atraída por produtos e serviços exclusivos e caros. Na verdade, a maioria
dos consumidores de luxo nos EUA hoje em dia vem de empreendedores e da
classe média. Estes clientes recém-ricos tendem a carregar seus valores de classe
média em seu comportamento de compra. Parecer com um museu como são
muitas lojas de marcas de luxo mais repele do que seduz atualmente. A explosão do e-commerce, e todas as coisas digitais, estão remodelando rapidamente
a experiência do cliente de luxo. Por muitos anos, vendedores bem treinados,
altamente atentos (e principalmente baseado em comissões), entregando serviço
one-on-one sintetizaram a proposta de valor de uma marca exclusiva. Embora isso
continue a ser um elemento altamente desejado para alguns clientes, ignorar a
obsequiosa pessoa de vendas é muitas vezes a meta para muitos consumidores.
Frequentemente, o consumidor de luxo de hoje quer controlar a experiência
conforme seus desejos e necessidades específicas.
* Fonte: Colloquy
Novas métricas do
LinkedIn transformam
todo funcionário
em profissional de
marketing
Mais do que nunca, o funcionário
de uma empresa é a chave do seu
Photo: Getty Images
sucesso
Toda empresa está sentada sobre uma arma secreta de mídias sociais – seus
funcionários. E já surgem diversas ferramentas que facilitam o uso desse exército. Na
semana passada, o LinkedIn lançou uma nova métrica que mede o desempenho do
conteúdo do site – Content Marketing Score – e os funcionários são fundamentais
para elevar a pontuação: quanto mais eles postarem melhor será o score da empresa. Segundo um executivo do LinkedIn contou ao Adweek, a rede agora pode
medir a influência dos funcionários. A nova métrica ajuda as marcas e as empresas
a compartilhar conteúdo que tem melhor chance de ser visto na plataforma, e medir o quão bem a sua mensagem está se saindo em comparação com a dos rivais.
A atividade dos funcionários é apenas uma parte da pontuação do conteúdo, que
também acompanha quantas vezes a marca posta e o alcance e o engajamento das
mensagens. Essa pontuação é o mais recente recurso do LinkedIn para incentivar
marcas, empresas e executivos dentro das organizações a postar mais na plataforma,
que agora tem mais de 200 milhões de usuários.
* Fonte: Adweek
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
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MARKETING diálogo pelo mundo
Pesquisa: empresas B2B insatisfeitas com geração de leads
Pesquisa mostra que as empresas estão investindo mais em conteúdo e menos em eventos
Praticamente todos os negócios
B2B no século 21 usam algum processo para geração de leads, digital ou
fisicamente. No entanto, mais de 90%
destas empresas estão desapontadas
com a quantidade de leads gerada pelo
marketing, de acordo com um estudo
recente conduzido pela Demand Metric
Research Corporation. O estudo foi
patrocinado pela Salesfusion e pesquisou online 200 empresas de pequeno
e médio porte sobre o que elas usam
para gerar leads, qual solução é mais
eficaz na geração de leads, e se elas
estão satisfeitos com a sua geração de
leads. Os principais resultados foram
os seguintes:
•
•
•
•
As três estratégias mais comuns
de geração de leads são email
marketing, eventos e marketing
de conteúdo, citado por 78%,
73% e 67% dos entrevistados,
respectivamente;
40% das empresas pesquisadas pretendem deslocar investimentos de
feiras e eventos para outras áreas;
Marketing de conteúdo está se
tornando uma prioridade, com 70%
das empresas planejando investir
mais na área;
Quase metade (45%) das empresas
está usando alguma forma de CRM
para armazenar dados de leads,
e 84% dessas empresas têm uma
•
•
métrica padrão para avaliar a qualidade da ligação;
17% dos entrevistados ainda usam
planilhas para armazenar informações sobre seus leads;
Os entrevistados citaram formulários da Web como a forma mais
comum de captura de leads (73%),
seguido de entrada de dados tradicional (66%).
Fonte: DMNews
SAS aponta as 4 principais tendências de dados para 2014
Análise visual, mobile, preditiva e na nuvem. Confira esse cenário que já está aí
Estamos vivendo em uma época onde o que
não faltam são dados à disposição das empresas.
O que falta então para garantir o planejamento e
a implementação de estratégias vencedoras? Segundo Jim Davis, SVP and CMO of data software,
da gigante SAS, que desenvolve sistemas de gestão analítica avançada, inteligência de negócios
e análise preditiva, é aprender a olhar para os
dados e conseguir enxergar o que é de fato significativo. Davis falou para o site Direct Marketing
News sobre as quatro tendências principais que
se destacaram no primeiro trimestre deste ano. A
primeira é Visual Analytics. A ilustração de dados
permite que as empresas “quebrem” os grandes
conjuntos de informações e dá insights sobre
pequenas e grandes quantidades de dados. Davis
diz que, com a análise visual, os analistas podem
facilmente ver a correlação de variáveis diferentes
e, literalmente, podem ligar os pontos. A segunda
é Mobile Data. As empresas devem ser capazes
de analisar os dados a partir de qualquer lugar.
Capaz, portanto, de interagir com os dados nos
18
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
dispositivos móveis, e depois começar a filtrar e
agir sobre eles. A terceira é Predictive Analytics.
Segundo Davis, análise preditiva é saber usar
dados para prever aspectos futuros da empresa,
compreender porque os clientes estão propensos
a responder a uma oferta especial, e saber quando
os clientes podem estar indo embora. Mesmo fora
do espaço do cliente, ele diz que este conjunto
de dados pode até mesmo ajudar as empresas
a prever uma quebra na produção, como numa
linha de montagem. A última tendência é Analytics
in a Cloud. O poder, a tecnologia e os recursos,
antes reservados para grandes organizações, estão
disponíveis para empresas de menor porte em
uma base de acessível-quando-necessário. Sem
hardware. Sem software. Sem grandes equipes de
TI. Apenas uma assinatura de serviços na nuvem.
Davis diz que ao invés de investir muito dinheiro
em uma infraestrutura, as empresas podem simplesmente licenciar serviços e utilizar os recursos
para outros aspectos de suas campanhas.
* Fonte: DMNews
Para expandir o
alcance da marca,
a AT&T estimulou
seus funcionários a
tuitarem mais
As empresas têm um exército de
advogados da marca à disposição
delas – e não se dão conta disso
92% dos usuários do Twitter
não seguem os perfis dos lugares
onde seus amigos e familiares trabalham. Essa estatística incomodava
muito o Senior Manager of Emerging
Communications da AT&T, Lee Diaz.
E, por isso ele resolveu lançar o Social
Circle, um hub de conteúdo interno
para os funcionários compartilharem
mais sobre a AT&T em suas redes
sociais. Em sua apresentação na Blog­
Well, conferência organizada pela
SocialMedia.org, em Dallas, Lee explicou porque eles encorajaram mais
de 80.000 funcionários a se tornarem
defensores da marca nas mídias
sociais. Confira a apresentação em
http://pt.slideshare.net/socialmediaorg/smorg-bw27-dal-presentationatt.
Entre as principais lições aprendidas,
Lee conta que tiveram que entender
exatamente quantos dos funcionários
já estavam nas mídias sociais – e como
atuavam. Outro ponto foi transparência. Um dos principais componentes
no programa envolvia uma hashtag
simples, #ATTemployee, que permite
aos funcionários compartilhar conteúdo da AT&T da forma mais transparente e legal possível. A principal
descoberta talvez fosse que alguns
de seus melhores defensores eram
iniciantes. Lee disse que costumavam
exigir que os funcionários participassem em uma plataforma social há pelo
menos 90 dias antes que pudessem
participar do programa Social Circle.
Mas descobriram que os funcionários
da AT&T que aprendiam os princípios
básicos com a empresa tornavam-se
seus defensores mais engajados.
* Fonte: SmartBlogOnSocialMedia
Desktop ainda domina, mas busca móvel remodela
o caminho para a compra
Tráfego de busca paga transforma-se em vendas com mais frequência nos
desktops, mas também frequentemente começa nos dispositivos móveis
As buscas em dispositivos móveis
podem ser o futuro, mas as buscas em
desktops continuam a ser importante
para as empresas. Graças a uma vantagem considerável em métricas de
conversão, os computadores de mesa
continuarão a desempenhar um papel
chave durante toda esta década, de
acordo com um novo relatório da eMar­
keter chamado “Desktop Search 2014:
Marketers Find a Balance with Mobile”. Pesquisas no Google via desktops
ainda são favoritas entre as empresas
por causa do profundo histórico de
comportamento do consumidor, as
melhores práticas existentes, o retorno
mensurável sobre o investimento (ROI)
e a ampla utilização. Mas com uma
revolução mobile em curso, a área de
trabalho começa a se posicionar como
uma parte, mas não mais o centro da
jornada do consumidor. A chave para o
futuro das buscas no desktop está em
identificar a intenção de compra pela
mistura de sinais de outras plataformas
em todo o processo de compra. Os
profissionais de marketing agora visam
interceptar os consumidores em vários
momentos e em vários dispositivos –
TV, computador, tablet, smartphone
– e cada vez mais frequentemente são
os dispositivos móveis que captam a
atenção dos consumidores em primeiro
lugar. Dados da comScore de setembro
de 2013 mostram que a sobreposição
entre móvel e desktop foi responsável
por quase a metade dos visitantes únicos entre as 15 maiores propriedades da
web nos Estados Unidos. Adaptar-se a
um consumidor que já tenha visto algo
no celular representa grandes mudanças
na forma como as páginas de resultados
de busca são projetadas. As empresas
terão que investir em um mix de marketing que dê aos consumidores o que eles
precisam no celular, identificando-os
e fazendo a transição para o desktop,
entregando os resultados da pesquisa e
conteúdo em um formato consistente.
* Fonte: eMarketer
Uso de mídias sociais enquanto se assiste TV
ainda é pequeno
“Millennials” é a faixa etária que tem maior tendência a se engajar na
“TV Social”
Realizar multitarefas enquanto se assiste TV é um comportamento em ascensão, afirma pesquisa divulgada em março de 2014 pela Deloitte, relatando que
86% dos consumidores norte-americanos já fizeram isso. No entanto, sondagem
realizada em outubro 2013 pela Nielsen para o Council for Research Excellence and
Keller Fay Group descobriu que as mídias sociais ainda têm um longo caminho a
percorrer antes que se torne um elemento principal do tempo dedicado à TV. De
acordo com o estudo, apenas 16,1% dos usuários de internet dos EUA usaram
mídias sociais enquanto assistem programas de TV no horário nobre. No entanto,
7,8% desse uso não estava relacionada à TV. Os 8,3% restante estava relacionado com a televisão de alguma forma, com 7,3% incidindo sobre o programa
que passava na hora e 1% discutindo TV em geral. O estudo descobriu também
que “millennials” foi o grupo etário mais propenso a se envolver com as mídias
sociais enquanto assiste TV, particularmente Millennials mais velhos (25-34 anos).
* Fonte: eMarketer
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
19
MARKETING diálogo pelo mundo
IDC: nos próximos 4 anos,
mercado de computação vestível
deve crescer 78%/ano
Google e Samsung estão na liderança desse mercado, mas a Apple pode aparecer ainda este ano
Os dispositivos de computação vestível “deram
um enorme passo em frente” no ano passado e os
embarques de smartwatches e similares irão crescer
78% ao ano até 2018, afirmou o IDC no dia 10/4. O
número de dispositivos deve ultrapassar 19 milhões
até o final de 2014, o triplo do ano passado. E, em
2018, esse número deve chegar a quase 112 milhões. O IDC pela primeira vez emitiu uma previsão
que divide o mercado em três categorias: acessórios
complexos, acessórios inteligentes e vestíveis inteligentes. A categoria de acessórios complexos inclui
faixas de fitness usadas no pulso, como a Nike+ e a
FuelBand Fitbit. Alguns destes dispositivos custam
até menos de US$ 50, mas a maioria gira em torno
de US$ 100. Eles operam parcialmente quando não
conectados e totalmente, quando conectados via
bluetooth. O segmento médio, acessórios inteligentes, vão ganhar impulso lentamente e superar os
embarques de acessórios complexos até 2018. Esses
dispositivos também dependem de conexões com
hardware IP, como smartphones, mas permitem que
os usuários adicionem aplicativos de terceiros para
aumentar recursos e funções. Exemplos incluem os
relógios Samsung Galaxy Gear, Sony SmartWatch
e Pebble. A terceira e mais complexa categoria –
vestíveis inteligentes, como o Google Glass – está
apenas em estágios iniciais. Apenas em 2016 as
vendas desses produtos chegarão a 2 milhões de
unidades. Vestíveis inteligentes serão quase totalmente independentes de outros dispositivos, exceto
para acesso à Internet. Algumas empresas já estão
fazendo experiências com usos para o Google Glass,
que ainda está sendo vendido apenas para early
adopters em um programa especial, a um custo de
US$ 1.500 – um preço que se espera caia substancialmente uma vez os navios de vidro. O Google está
acenando com uma liberação planejada em 2014,
mas alguns analistas têm dúvidas. O IDC disse que a
Apple deve entrar no mercado de tecnologia vestível
em 2015, embora alguns relatórios esperassem o
anúncio de um produto ainda este ano. Os rumores
fala em um SmartWatch, que estão chamando de
iWatch.
Fonte: Computerworld
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Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
PayPal lança aplicativo de leitura digital
para dispositivos Samsung
Além da conveniência, a segurança é maior do que com senhas
digitadas – o que vem bem a calhar com essa história da HeartBleed, falha que afetou 2/3 dos servidores no mundo
Quando o Galaxy S5 foi apresentado no Mobile World
Congress, em fevereiro, a PayPal anunciou que lançaria um
leitor de digitais. E agora está cumprindo a promessa. No dia
11/4, a empresa lançou aplicativos móveis especificamente
para o Galaxy S5 e os mais recentes dispositivos vestíveis da
Samsung. Agora, usando o aplicativo, você pode entrar na
sua conta do PayPal com uma varredura de impressão digital
em vez de uma senha digitada e fazer pagamentos online
ou nas lojas de varejo que aceitam pagamentos PayPal. (Assista uma demonstração neste vídeo: www.youtube.com/
watch?v=41K8b_Kcj1U) A ideia de usar impressão digital
para autenticação da conta em vez de uma senha digitada
é bastante oportuna, dada a forma como muitos sites estão
sendo afetados pela enorme falha de segurança HeartBleed
que pode ter exposto senhas em dois terços dos servidores
do mundo. Nem a PayPal nem a Samsung sabiam que isso
aconteceria quando eles anunciaram o recurso de pagamento móvel em fevereiro. Mas a situação poderia certamente
melhorar a imagem do mais novo telefone da Samsung, uma
vez que usa biometria em vez de uma senha. Ainda que os
dados de impressão digital seja armazenado em servidores
da PayPal , eles não são afetados por HeartBleed, de acordo
com especialistas.
* Fonte: GigaOm
Microsoft testa novo
e radical modelo de
negócios
Além do Office para iPad, o Windows será grátis para dispositivos
móveis
No espaço de seis dias, Satya Nadella, o novo CEO da Microsoft, abalou
as estruturas da empresa. Primeiro, ele
anunciou o Office para iPad, lançando
uma versão “touch” do Office para o
tablet da Apple (antes a versão touch
do Office era só para Windows). Em
seguida, durante a Build, conferência
da Microsoft para desenvolvedores, a
Microsoft anunciou que o Windows
seria grátis para todos os dispositivos
com telas de nove polegadas ou menores. Basicamente, o Windows passa a
ser grátis para os fabricantes de tablets
e smartphones, da mesma forma que
o Android é grátis para os fabricantes
desses dispositivos. Na prática, porém,
o Windows será “mais grátis” do que
o Android, uma vez que quase todos
os fabricantes de dispositivos Android
têm de pagar uma taxa de licença de
patentes para a Microsoft. Entre esses
dois anúncios, Nadella promulgou uma
mini-reorganização da Microsoft.
5 tendências em mídias sociais que todo
empreendedor precisa conhecer
É importante entender de forma geral as tendências e depois aplicar
aquelas que são mais adequadas à sua estratégia
O cenário das mídias sociais está evoluindo rapidamente e, portanto, a sua estratégia de marketing para essa área não pode permanecer
estática, afirma Jayson DeMers, fundador e CEO da AudienceBloom, de
Seattle. É importante reavaliar as metas de negócios, as campanhas de
mídia social, os resultados de plataforma e rever a sua estratégia pelo
menos uma vez por ano - se não trimestralmente. E também estar ciente
das tendências para criar melhores estratégias, aplicar as táticas mais eficazes e escolher onde investir. DeMers, em artigo para o site Entrepreneur.
com, apontou as 5 principais tendências atuais na área das mídias sociais:
1. Diversificar – as mudanças recentes no Facebook demonstrou que
você não pode ficar refém de uma plataforma;
2. Google+ - entre outras razões, a rede já desempenha um papel
importante no algoritmo de rankeamento orgânico do Google;
3. Integração de mídias sociais, SEO e criação de conteúdo – são pilares
que precisam trabalhar sinergicamente para melhorar a visibilidade,
construir marca e garantir vendas;
4. Conteúdo visual – a importância é crescente (29% dos usuários de
Pinterest compram itens após publicá-los ou fazer repinning deles);
5. Mídias sociais como ferramenta de construção de marcas – ou seja,
precisam ser gerenciadas a partir de uma abordagem voltada para
a marca.
* Fonte: Entrepreneur.com
* Fonte: BusinessInsider
O que a Amazon está pensando quando paga para
seus funcionários pedirem demissão?
Programa encoraja funcionários a pensar sobre o que eles realmente querem
A Amazon afirma esperar que
os funcionários dos seus “fulfillment
centers” estejam felizes com seus
empregos. Mas se não estiverem, a
Amazon tem uma proposta para eles:
um bônus de até US$ 5.000 para que
saiam. O programa chama-se “Pay to
Quit” e oferece àqueles que não estão
comprometidos com os seus empregos
US$ 2.000 em verbas rescisórias no
primeiro ano de trabalho – a vantagem
chega a US$ 5.000 para quem está no
quarto ano. Jeff Bezos, fundador e
CEO da Amazon, explicou o programa
em sua 2013 Letter to Shareholders,
divulgada esta semana. “O objetivo
é incentivar as pessoas a pararem por
um momento e pensarem sobre o que
eles realmente querem”, disse Bezos
na carta. “No longo prazo, continuar
empregado em um lugar onde não se
quer ficar não é saudável nem para o
funcionári nem para a empresa.” O
programa foi iniciado na Zappos.com,
uma subsidiária da Amazon, que vende
sapatos e outros acessórios, disse Be-
zos. A Amazon comprou a Zappos em
2009 por US$ 850 milhões. Segundo
Kelly Cheeseman, portavoz da Amazon,
apenas os trabalhadores dos fulfillment
centers – onde os pedidos dos clientes
são embalados e enviados – são elegíveis para o programa. “Uma pequena
porcentagem de funcionários aceita a
oferta”, disse ela. “Queremos que eles
fiquem, mas nós também queremos
que só quem realmente queira fique
aqui.”
* Fonte: TheTennessean
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
21
mercado
Multiplus lança app
Após o sucesso da versão para
iOS (IPhone), que chegou a ocupar
em sua estreia o primeiro lugar na
categoria Viagens da Apple Store,
com mais de 100 mil* downloads,
a Multiplus lançou no mês de março
seu aplicativo para a versão Android.
Desenvolvido em parceria com
a Taqtile, empresa brasileira de mobilidade, a nova versão contará com
todas as funcionalidades já disponíveis no iOS, com o acréscimo de que
o participante da rede conseguirá
realizar sua alteração cadastral direto do aplicativo Multiplus, mesmo
que não possua os dados de acesso
à sua conta, fotografando seus
documentos no caso de alteração
de senha e outros dados cadastrais.
Dentre as funcionalidades da
ferramenta, o aplicativo funciona
como um terminal de consulta e irá
transformar o modo como o participante interage com os parceiros
da Multiplus. Entre as funcionalidades, é possível realizar filtros para
encontrar parceiros pelo nome ou
endereço, ou pelos parceiros mais
próximos, utilizando a geolocalização, além de acumular pontos via
QR Code e gerenciar todos os seus
vouchers armazenados, resgatados
tanto pelo site www.pontosmultiplus.com.br quanto pelo próprio
aplicativo. “Nosso objetivo é fazer
com que o usuário relacione a rede
de parceiros com o seu dia a dia
e descubra que muitos estabelecimentos estão presentes em seu
cotidiano”, afirma Alexandre Moshe
Parczew, diretor de Marketing e
Vendas da Multiplus.
* Fonte: iTunes (Dados referentes ao
dia 20/12/2013, na Apple Store do
Brasil).
22
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
Pesquisa: Android domina navegação
mobile em 67 países
O Android é o sistema operacional mais popular no mundo, com
predominância em 67 países, enquanto a utilização do iOS é predominante em 34 nações. É o que mostra o estudo realizado pela empresa de
tecnologia móvel dotMobi em 101 países. Em vez do número de vendas,
os dados da pesquisa foram obtidos com a ferramenta goMobi da empresa, que monitora pageviews de dispositivos móveis. A popularidade
da Apple em mercados ocidentais deve-se muito aos preços premium de
seus dispositivos. Já o Android possui maior distribuição em mercados
emergentes graças à maior diversidade de produtos e preços. No mapa
abaixo, as áreas em preto representam países em que a navegação móvel
via iOS é maior, enquanto as regiões marcadas em verde são referentes à
penetração do Android. As áreas em cinza correspondem aos locais que
não foram incluídos na pesquisa.
* Fonte: Proxxima
Classe A lidera consumo de smartphones
Um estudo realizado pela Kantar Worldpanel mostra que o aumento
das vendas de smartphones no Brasil cresceu de 101% no ano passado,
comparado a 2012. Todas as classes sociais contribuíram para o crescimento do uso do aparelho, mas a Classe A se destacou com 26% da
penetração no país, contra os 16% de 2012. A Classe C também entrou
na onda tecnológica e terminou o ano de 2013 com 17% de penetração,
mais que o dobro dos 8% em 2012. Já a Classe D/E passou de 5% para
12%. Além da diversidade de modelos e preços, o que vem motivando
os consumidores a investirem no aparelho são as telas cada vez maiores.
Com a possibilidade de assistir vídeos e navegar pela internet, 58% dos
consumidores já procuram por celulares com tela com 5 ou mais polegadas, enquanto outros 32% escolheriam uma tela de 4.5 ou 4.9 e 31%
dos usuários aceitariam aparelhos com telas de 4.0 ou 4.4 polegadas.
* Fonte: Cliente SA
Pesquisa: para
anunciantes,
personalização é
o mais importante
Quando solicitados a mencionar
uma aptidão que será mais importante
para o marketing no futuro, a personalização ficou no topo da lista dos anunciantes, de acordo com um novo estudo
feito pela Adobe.
O estudo “Obstáculo digital: a
luta dos anunciantes para reinventarem
a si mesmos” destaca os problemas
enfrentados pelos anunciantes em um
momento em que 64% deles esperam
que seus papeis mudarão no próximo ano
e 81% preveem mudanças nos próximos
três anos.
A CMO da Adobe, Ann Lewnes,
demonstrou surpresa diante do fato de
que personalização tenha superado áreas
quentes como mobile, big data, social
e marketing em tempo real. “Mobile é
tão grande – e, consequentemente, assustador – que as pessoas simplesmente
não sabem por onde começar, então, de
certa forma, estão paralisadas”, afirmou
Lewnes. “Embora complexa, a personalização parece mais restrita para mim.
Os anunciantes entendem que o conceito de segmentação e personalização
é realmente característico dos tempos
modernos. Há ferramentas para isso. E
eles sabem que funcionam”.
Mesmo com um terço dos anunciantes dizendo que personalização será fator-chave para seguir adiante, 61% deles
acreditam que mídia social será o veículo
de marketing mais crítico para se focar no
período de um ano de agora em diante. E
pouco mais da metade citou mobile.
“Os anunciantes têm um monte
de assuntos grandes e espinhosos para
lidar. Enquanto personalização apareceu
como sua prioridade, eles também sabem
que mobile é uma área enorme para se
focar”, acrescentou Lewnes. “Mobile
é para onde as meninas dos olhos e o
dinheiro estão se movendo. Então, os
anunciantes estão motivados a decifrar o
código do mobile. As ferramentas – design adaptável, edição, analytics – agora
existem. Então, não há mais desculpas”.
Para esse fim, mais de um terço
dos anunciantes disseram que investir
em mobile marketing seria essencial no
próximo ano. Os anunciantes também
irão contratar profissionais de digital/
social, analistas de dados e criativos. Esse
tipo de contratações podem ajudar os
anunciantes a se preparar para mudanças e estimular as companhias a abraçar
novas tecnologias. Sessenta e cinco por
cento dos pesquisados afirmaram estar
mais confortáveis em adotar novas tecnologias quando elas se tornam mainstream, embora 45% tenham declarado
que gostariam de assumir mais riscos. No
momento, metade dos anunciantes diz
estar confiando em seu próprio taco para
dirigir os investimentos de marketing.
* Fonte: Proxxima, Do Meio & Mensagem.
Por Natalie Zmuda, do Advertising Age.
Tradução: Roseani Rocha
Probare confere recertificações
O Probare - Programa de Autorregulamentação do Setor de Call Center/ Contact
Center acaba de certificar mais duas empresas:
•
•
Central IT Tecnologia da Informação Ltda, pelo site Sede-Central IT - Recertificação
do Selo de Ética e Perfil de Maturidade e Gestão;
Vector Serviços de Atendimento Telefônico Ltda, pelo site Visconde I – Recertificação do Selo de Ética.
O Probare é resultado do esforço conjunto de três associações, a ABEMD (Associação Brasileira
de Marketing Direto), ABT (Associação Brasileira de Teleserviços) e ABRAREC (Associação Brasileira das
Relações Empresa Cliente). Atualmente, existem 35 empresas certificadas com Selo de Ética e 15 com
Perfil de Maturidade e Gestão. Outras 35 empresas estão em fase de certificação.
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
23
mercado
Wunderman cria ação interativa para Hoteis.com
A Hoteis.com, empresa de reservas on-line de hospedagem, apostou no bom humor para dar
continuidade à sua primeira campanha no Brasil em parceria com o VisitBritain, órgão turístico oficial
do governo britânico. Com criação da Wunderman, a iniciativa é composta pelo filme “Desaparecidos”
e por uma ação de relacionamento que tem como objetivo promover destinos da Grã-Bretanha. Salas
de cinema da cidade de São Paulo exibirão o filme de 30 segundos que mostra o desaparecimento
de mini shampoos dos hotéis da Grã-Bretanha. Ao final, o mistério é solucionado mostrando que as
embalagens passam a integrar a coleção de viajantes. A assinatura “Acesse Hoteis.com e entre para
a lista de suspeitos” convida o público a visitar o site e a fazer o mesmo. Nos dias 29 e 30 de março,
ao final das sessões de cinema do JK Iguatemi, o público foi surpreendido com um carrinho de serviço
de hotel repleto de mini shampoos que podiam ser levados para casa. As embalagens destacavam
destinos na Escócia, Inglaterra e País de Gales e continham um código promocional com desconto
para reservas no site da Hoteis.com.
Locaweb e Caelum lançam programa gratuito para
capacitar jovens na área de tecnologia
Atualmente, o mercado de computação sofre uma brusca queda de
talentos e profissionais bem qualificados.
São mais de 200 mil vagas em aberto
somente no Brasil, sendo que algumas
demoram cerca de 6 meses para serem
preenchidas. Esses números, somados à
ideia nascida nos EUA para desenvolver
mais jovens na área de tecnologia, sucesso de público e apoiada por figuras
como Barack Obama, Bill Gates e Marc
Zuckerberg, incentivaram a Locaweb e a
Caelum a criarem no Brasil a campanha
24
“Ano do Código – Vem programar!”.
A iniciativa chega ao País para aproximar a programação dos interessados
por tecnologia e para mostrar que todos
podem programar, basta força de vontade e dedicação. Para participar, basta
acessar o site www.anodocodigo.org.br,
clicar em “Mais Conteúdo” e começar.
O aprendiz (como serão chamados os participantes) vai conhecer a
computação por meio de blocos que
simulam comandos de programação.
Em um nível mais avançado, ele utilizará
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
a linguagem de programação JavaScript
para desenvolver seus primeiros programas, sem precisar instalar nada em
seu computador. Novos exercícios serão
adicionados no decorrer do ano. Mas
para que o Ano do Código pudesse entrar em ação, foram necessários 3 meses
intensos de trabalho para desenvolver
vídeos atrativos e todos os exercícios,
coletar depoimentos de brasileiros que
trabalham em importantes empresas e
criar formas para que o aprendiz tenha
sempre acesso a mais conteúdo.
Sunset e Bullet lançam
Spotify no Brasil
As agências Sunset e
Bullet Eventos
se envolveram
para a campanha de lançamento no Brasil do
Spotify, serviço de músicas por streaming que tem planos gratuitos e
pagos. Interessados que fizeram
pré-cadastro no site do Spotify estão
recebendo e-mails para começarem a
usar o serviço.
Em setembro do ano passado,
Gustavo Diament, até então diretor
geral de marketing da Claro, foi
contratado como gerente geral
para a América Latina do Spotify.
Entre suas primeiras incumbências
estava justamente a montagem da
operação brasileira. Com mais de
20 milhões de músicas disponíveis,
o Spotify concorre com players
como Deezer e Rdio, já presentes
no Brasil, e também com o iTunes.
Fundado em 2006 pelos suecos
Daniel Ek e Martin Lorentzon, o
Spotify atua sob um modelo em
que paga 70% de suas receitas para
os detentores de direitos autorais.
Entre as gravadoras com as quais
mantém contrato estão Universal
Music, Sony BMG, EMI, Hollywood
Records e Warner Music. Nos últimos anos, recebeu aporte financeiro de fundos como Northzone
e Kleiner Perkins Caufield & Byers,
Accel Partners e DST, com o intuito
de expandir suas operações, tendo
o mercado latino-americano como
um dos principais alvos.
* Fonte: Meio&Mensagem
Marketing Digital: As cinco prioridades dos
CMO’s
Mais da metade dos líderes de marketing globais afirmam que a sua responsabilidade para o crescimento da receita da empresa aumentou, e 61% dizem
que a coleta de dados é uma prioridade para 2014, de acordo com a pesquisa
realizada pela consultoria Deloitte e a ExactTarget Marketing Cloud. Com o
nome “Bridging the Digital Divide: How CMOs Can Rise to Meet Five Expanding
Expectations” o estudo identifica as cinco prioridades dos CMO’s com base em
228 respostas.
1. A responsabilidade pelo crescimento da receita da empresa
• 53% dos CMO’s afirmam que, com o avanço do marketing digital,
grande parte do foco de suas equipes está direcionado em alavancar
a receita da empresa;
• 38% dos CMO’s dizem possuir maior orçamento para tecnologia, com
o objetivo de acompanhar a evolução do marketing digital;
2. Dominar a experiência do cliente
• 38% dos CMO’s reconhecem que o atendimento ao cliente é uma área
do marketing digital que tem desafiado suas equipes;
• No entanto, 23% dos CMO’s não se sentem preparados para lidar com
o seu crescente papel no atendimento ao cliente;
3. Reconhecer insights baseados em dados
• 61% dizem que a coleta de dados é uma prioridade do marketing
para 2014;
• No entanto, 32% dos CMO’s admitem estar menos preparados para a
contratação de pessoal com conhecimento em dados e análise;
4. Operar em tempo real
• 59% dos CMO’s acreditam que processos de marketing flexíveis e ágeis
são prioridade em suas atividades internas;
• Apenas 16% utilizam frequentemente a personalização de web, e
somente 50% planeja aplicá-la;
5. Dominar as métricas importantes
• 53% dos CMO’s dizem que o ROI foi a base mais importante para
medir o sucesso;
• 52% dos CMO’s confirmam que o crescimento do marketing digital
tem levado à necessidade de dados com maior qualidade e análises
personalizadas.
Para outras informações sobre os dados da pesquisa acesse: www.exacttarget.com/blog/the-five-expectations-for-the-newcmo-joint-deloitte-research/
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
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mercado
5 dicas para melhorar a reputação da sua
marca nas redes sociais
Com o domínio das redes
sociais, ficou cada vez mais fácil
ter a imagem da sua marca destruída. Apenas uma pessoa, uma
frase ou uma postagem podem
acabar com toda a sua reputação.
Confira algumas dicas de como
lidar com esse problema.
1 – Conheça sua audiência
Primeiramente, é importante pesquisar pelo nome da empresa em diferentes navegadores. No Google, por exemplo, a pesquisa deve ser feita com a conta
logada e desconectada. Os resultados logados mostrarão o que a sua rede de
amigos, colegas e clientes veem a seu respeito. Ao se desconectar, os resultados
mostrarão qual é a sua imagem online para o resto do mundo. Além do nome
da empresa, também vale pesquisar nomes de seus executivos e funcionários.
Será que você sabe
tudo sobre métricas
na web?
Quando a propaganda começou a
evoluir na internet, os profissionais de venda
passaram a mencionar questões como a identificação do target e a facilidade de mensurar
os resultados das campanhas como fatores
absolutamente positivos. Mas nem tudo é
exatamente da maneira como os números
mostram, entretanto. Você acha que conhece
alguma coisa sobre métricas e visibilidade
na web? Então responda rápido: qual a
porcentagem de impressões que realmente
são vistas pelos usuários? Por que as pessoas
não costumam clicar em banners? A agência
Rakuten Marketing resolveu responder essas
e outras questões através do infográfico que
você pode conferir abaixo:
2 – Seja notificado
Configure alarmes para ser notificado sempre que alguém mencionar
você, seja de forma positiva, neutra ou negativa. A partir daí, comece a criar
sua estratégia. Depois de criar uma lista com todos os comentários, postagens,
etc, leia todos eles e junte as informações para decidir o que pode ser feito
a respeito.
3 – Comprometa-se com as respostas
Não se esqueça de que as pessoas querem respostas; elas querem ser
ouvidas. Dessa forma, é importante ter uma equipe preparada para responder
reclamações, de preferência com mensagens prontas a fim de facilitar e agilizar
o trabalho. Uma dica é responder o comentário pela internet, mas resolver o
problema no ambiente offline.
4 – Não delete conteúdo
Caso sua imagem já esteja prejudicada, o melhor a fazer é esperar que
as informações ruins sejam sobrepostas pelo feedback positivo. Nunca apague
o conteúdo negativo. A melhor ferramenta a ser utilizada em uma situação
dessas é o Google+. Além de classificá-lo melhor caso você utilize a rede social para promover o conteúdo, o Google ajuda a “rebaixar” os comentários
negativos. A plataforma também permite conexão com outras redes sociais,
assim você poderá acompanhar o que mais gera tráfego no site, quais palavras
chaves redirecionam a ele, quais conversas levaram os leitores a acessá-lo e o
que foi feito durante a visita.
5 – Seja transparente
Para implementar sua estratégia, a melhor opção é ser transparente,
honesto e autêntico em suas conversas online. Esteja sempre aberto a críticas
e feedbacks, sejam eles positivos ou não.
* Fonte: Proxxima, com informações do Social Media Today
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Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
* Fonte: Adnews
Twitter renova visual
e aposta em imagens
Michelle Obama já tem novo Twitter; atenção
para fotos e categorias de tweets
O Twitter anunciou no dia 8 de abril uma mudança
visual em sua página. A rede social deve apostar cada vez
mais em imagens e filtros de tweets, como mostrou por meio
de postagem em seu blog oficial. O perfil de cada usuário
passou por uma renovação gráfica, como pode ser visto em
alguns usuários selecionados para começarem a testar a
nova versão: a primeira-dama Michelle Obama, o boxeador
Floyd Mayweather ou o cantor Gilberto Gil. A foto de capa
ficou maior, e agora as fotos postadas também possuem um
espaço exclusivo.
Engajamento e filtros: Seguindo métrica “meritocrática” de engajamento, os melhores tweets neste quesito
ganham um espaço especial e ficam maiores na tela. O
usuário pode fixar um tweet no topo de sua página, e filtrar
a sua timeline com base em algumas especificações como
fotos, replies ou RTs.
* Fonte: Propmark
Dainet completa 20 anos e lança
novo site
A Dainet acaba de completar 20 anos de atuação
no mercado publicitário. Para comemorar a data, a empresa apresenta seu novo site institucional (www.dainet.
com.br), com um layout mais moderno e inovador, que
visa melhorar a relação com os clientes e internautas,
além de desenvolver uma campanha especial para celebrar seu aniversário. Desenvolvido no estilo one-page,
o novo site apresenta um design renovado e prioriza
uma leitura mais dinâmica, além de dar um panorama
maior dos trabalhos atuais e destacar os mais relevantes
realizados pela empresa nos últimos 20 anos.
Google Glass começou
a ser vendido em 15 de abril
O Google
finalmente liberou a venda do
Google Glass
sem necessidade de convite. A
venda do dispositivo começou
no dia 15 de abril
e será feita apenas nos Estados Unidos. O aparelho poderá ser
comprado apenas em um número limitado de localidades por
US$ 1,5 mil, em torno de R$ 3,3 mil.
Os aparelhos ainda serão vendidos como parte do “Glass
Explorer Program”, em que os usuários compram o aparelho
que ainda está longe de sua versão comercial final, para enviar
suas opiniões para o Google e para ter novas ideias de recursos
para serem desenvolvidos para a plataforma.
Até hoje, para adquirir um Google Glass, era necessário
enviar uma solicitação para o Google e pagar US$ 1,5 mil pelo
aparelho caso o pedido fosse aprovado. Também era possível
obter convites de outras pessoas que já faziam parte do programa de testes.
Como todos as unidades do Glass neste programa, o
preço continua o mesmo, mais alguns impostos. Não está claro
quantas unidades estarão disponíveis para o público interessado
ou se haverá limites.
A oferta do dia 15 de abril incluiu também as armações
da coleção Titanium, para quem precisa usar o Glass com lentes
de grau com algum estilo.
O Google diz que as vendas começaram a partir das 6 da
manhã no horário da Califórnia, e a empresa até abriu inscrições
para o evento, já que o espaço era limitado.
* Fonte: Olhar Digital, Via SlashGear
Tim lança próprio app de
comunicação instantânea
O Blah, aplicativo da Tim, acaba de ser lançado, e reúne
serviços de voz, mensagens, vídeo chamadas e ligações via VoIP. O
app, desenhado e produzido pelos escritórios da R/GA em São Paulo e Nova York, está disponível
gratuitamente para usuários de
smartphones, clientes ou não da
operadora, e pode ser baixado
nas lojas virtuais TIM App Shop,
App Store e Play Store.
* Fonte: Proxxima
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
27
mercado
Para onde vão os jovens internautas que
abandonam o Facebook
A Eat24 foi apenas uma das
empresas a reavaliar sua relação com
o Facebook desde que ela começou a
mudar seu algoritmo. Segundo pesquisa
realizada pela agência Ogilvy, a partir
de 2012, a rede social passou a limitar
o alcance orgânico de conteúdo a cerca
de 16%. Em fevereiro de 2014, essa
taxa figurava entre 2% e 6%, dependendo do número de fãs por página.
Ou seja, mesmo que a página da sua
marca tenha um milhão de fãs, apenas
2% verá o que você posta, a menos
que você pague, é claro. Porém, transformar o Facebook em uma plataforma
paga faz com que as empresas o vejam
como uma plataforma de anúncios,
acentuando o seu caráter comercial.
Publicidade é um dos principais motivos
de muitos usuários, jovens principal-
mente, estarem abandonando a rede
social. À medida que o site se torna cada
vez mais ocupado por anúncios, pais e
família, a utilização entre jovens tende
a diminuir. De acordo com um relatório
da iStrategy Labs, mais de 3 milhões de
adolescentes deixaram o Facebook desde
2007, enquanto a taxa de usuários com
mais de 55 anos de idade representou
um crescimento de 80,4%.
O público jovem busca uma forma
de se expressar com fotos ou vídeos,
sem a poluição visual dos anúncios e
sem os comentários inconvenientes de
familiares. Uma pesquisa feita com mil
usuários de internet entre 13 e 25 anos
revelou que o Tumblr é mais popular que
o Facebook, com um total de 61% dos
entrevistados utilizando a plataforma.
Outro estudo realizado pela KPCB em
2013 mostrou que Twitter, Snapchat
e Instagram viram sua popularidade
deslanchar, enquanto o Facebook
apresentou uma queda. O Snapchat,
por exemplo, passou de menos de um
milhão de snaps por dia em maio de
2012 para mais de 140 milhões em abril
de 2013. O Instagram ganhou 60 milhões de seguidores em 2013 e a base
de usuários do Tumblr alcançou, rapidamente, a marca de 47,49 milhões.
Apesar de tudo isso, o Facebook
não se tornará obsoleto em um futuro
próximo, garantem especialistas ouvidos pelas pesquisas. Com os dados de
mais de 1 bilhão de pessoas inscritas,
a rede social tem como vantagem a
habilidade de direcionar anúncios melhor do que qualquer outra plataforma,
garantindo maior eficiência e rentabilidade. Para as marcas, o serviço ainda
será valioso como plataforma paga,
visto o grande número de usuários e
ferramentas de direcionamento que ele
dispõe. Dessa forma, é muito provável
que os perfis do Facebook permaneçam, ainda que inativos.
* Fonte: Proxxima, com informações do
The Next Web
Big Data ainda assusta executivos-chefes de
marketing, aponta IBM
Não está fácil para ninguém: pesquisa da IBM com 524
executivos-chefes de marketing (CMOs) do mundo todo (69
dos quais na América Latina) apontou que apenas 18% deles
se consideram preparados para lidar com a ascensão do Big
Data e o consequente aumento meteórico da quantidade de
informações as quais têm acesso. Três anos atrás, esse índice
era de 29%. Em relação às mídias sociais, 34% se consideram
aptos a desenvolver boas estratégias, um pequeno aumento
na comparação com o resultado (32%) do estudo de 2011.
Quanto ao uso de tecnologias específicas com as quais pretendem trabalhar mais extensivamente no prazo de três a
28
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
cinco anos, os
CMOs destacam as ferramentas analíticas avançadas (94%), ações para dispositivos móveis (94%) e plataformas
colaborativas (87%). A pesquisa faz parte da série de estudos
que a IBM desenvolve desde 2003 junto com executivos-chefes
de diferentes áreas — ao todo, mais de 23 mil entrevistas já
foram realizadas nesses 11 anos.
* Fonte: Meio&Mensagem
Guia da ExactTarget
reúne dicas de
marketing digital
Twitter vai notificar
usuários e facilitar
troca de mensagens
Especialistas dão conselhos estratégicos para campanhas de sucesso
O Twitter anunciou na primeira quinzena de abril, que, em
breve, os usuários irão receber
notificações quando alguém
retuitar, mencionar ou enviar mensagens a eles. O aviso vai aparecer no canto
inferior direito da timeline e permitirá que você siga alguém de volta ou responda
uma mensagem a partir da própria notificação. O novo recurso poderá tornar as
mensagens diretas, ou DMs, mais acessíveis. Diferentemente do chat do Facebook
ou Google Hangout, a janela de conversa do Twitter não permanecerá aberta;
ela irá se fecha assim que o usuário responder. Aqueles que não quiserem utilizar
a ferramenta poderão desativá-la acessando as configurações da plataforma.
* Fonte: Proxxima, com informações do Mashable
Pontos Multiplus valem experiências gastronômicas
A Multiplus apresenta uma nova opção de resgate de pontos aos participantes da rede: o Multiplus Sabores. Além da mecânica já existente, de acumular
pontos nos restaurantes parceiros da rede, agora também é possível experimentar
o melhor da gastronomia da cidade de São Paulo utilizando pontos Multiplus. Para
aproveitar essa novidade, basta acessar a página Multiplus Sabores, localizada no
site da Multiplus, selecionar o estabelecimento e menu de preferência, resgatar com
seus pontos e imprimir o voucher. O almoço equivale a 2.350 pontos Multiplus e
o jantar, a 2.950. Também está disponível para resgate o voucher Premium, com
pratos sofisticados, a 4.600 pontos. O Multiplus Sabores oferece diversas opções
de menus que agradam a todos os paladares, como culinárias árabe, argentina,
francesa, italiana e japonesa. São mais de 36 restaurantes espalhados por toda a
cidade de São Paulo. A relação de estabelecimentos parceiros compreende desde
os mais tradicionais – como Don Curro, Baby Beef Rubaiyat e Speranza – até os
mais badalados – como Limonn, Coco Bambu e Bistro Faria Lima. Para conhecer os
menus disponíveis, bem como as condições de cada estabelecimento participante,
basta acessar o site pontosmultiplus.com.br/sabores.
A ExactTarget Marketing Cloud
lançou o guia Town Hall do Marketing Digital (disponível para download gratuito em: http://content.
exacttarget.com/br/DigitalMarket
ingTownHall?ls=Website&lssm=C
orporate&lss=DigitalMktgTownHa
ll_BR&camp=701A0000000fWEkIAM),
no qual especialistas do mundo digital
são convidados a compartilharem as
suas ideias e experiências, explorando
desde dicas práticas sobre como vencer
os novos desafios do marketing, ou
como utilizar os perfis das redes sociais para segmentação, até discussões
abrangentes sobre temas atuais como
design responsivo, marketing B2B e
big data. Alguns pontos explorados
por estes especialistas são: Sobrevivendo ao marketing moderno (como
entender e lidar com a relevância e a
agilidade); Como aprimorar a experiência do cliente; Como conquistar fãs
e ampliar a abrangência de sua marca
e Marketing de conteúdo que cabe no
orçamento.
Investimento em publicidade digital deve atingir US$ 137 bi em 2014
O investimento global em publicidade digital atingirá US$
137,53 bilhões neste ano, prevê o eMarketer em estudo realizado
em março. A estimativa abrange todos os dispositivos conectados:
desktop, laptop, celular e tablet. Em relação a 2013, o montante
destinado a anúncios digitais deve crescer 14,8%.
Investimentos por região: Os Estados Unidos continuam com
a maior fatia do bolo quando o assunto é investimento em publicidade digital. Com isso, a América do Norte é a região que vai gastar com publicidade digital, com 39% em 2014.
Em seguida vem a região Ásia-Pacífico, com 28,6%. De acordo com as previsões, a América Latina deve investir
apenas 3,8% neste ano.
* Fonte: Proxxima
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
29
mercado
MERCADO DE TRABALHO
Antes ocupando o cargo de diretora da Unidade de Inovação, Denise
Figueiredo é a nova diretora de
marca e marketing institucional da
Natura, substituindo Monica Gregori,
que deixou a empresa no final de 2013.
Na época, a executiva alegou motivos
pessoais para o afastamento. Monica
afirmou que já tinha um novo destino
profissional fora do setor de cosméticos
e assumiria o novo cargo em meados
de março, após uma temporada de
descanso no exterior. Na Natura, onde
estava desde 2004, Monica liderava os
processos de marketing e comunicação,
o que incluía a plataforma Natura Musical. Responsabilidades agora de Denise
Figueiredo.
(Fonte: Meio&Mensagem)
A Alert Brasil Contact Center,
especializada em BPO (Business Process
Outsourcing) e contact center há mais
de 14 anos, acaba de contratar Angelo
Caracini para ser o novo diretor do site
da capital gaúcha. A contratação é estratégica visto que as operações se dividem
entre São Paulo, capital, Campinas, sede
da empresa, e Porto Alegre. O desafio da
nova gestão é otimizar os indicadores
de qualidade e expandir o portfólio de
clientes da Alert Brasil.
(Fonte: Call Center)
assumido como COO após a saída de
Chaves, também está se desligando da
empresa. A executiva assume agora a
vice-presidência de mídia da Wunderman, agência do Grupo Newcomm.
Formada em publicidade e propaganda,
com pós-graduação em marketing, antes do iG Luciana ficou por três anos na
NeogamaBBH. Anteriormente, passou
por Y&R, AlmapBBDO, DPZ e McCann
Erickson.
(Fonte: Proxxima)
A Atento está oferecendo 2.000
oportunidades de emprego na capital do estado de São Paulo, na área
operacional, para o cargo de teleoperador. A Atento não exige experiência
para o cargo de teleoperador. O perfil
é segundo grau completo, bom vocabulário, boa dicção, fluência verbal,
desenvoltura no relacionamento interpessoal, dinamismo, conhecimentos de
informática e habilidade em digitação.
Todas as oportunidades de trabalho na
Atento são em regime CLT. A empresa
oferece assistência médica, vale-refeição
ou vale-alimentação, seguro de vida, assistência odontológica, vale-transporte,
auxílio-creche e auxílio à criança especial. A remuneração varia de acordo
com o cliente e a carga horária. Além
disso, a companhia tem parcerias com
instituições de ensino. Para candidatar-se, os interessados devem se cadastrar
no site: www.atento.com.br ou enviar
um e-mail com o CV para [email protected].
(Fonte: Call to Call)
Um mês depois de André Chaves
deixar a presidência do iG, o portal
acaba de ter nova baixa no topo da
gestão. Luciana Schwartz, que havia
30
A AgênciaClick Isobar tem
novidades em sua
equipe. A agência
anuncia a chegada
de Raquel Andrade
Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
para atuar como diretora de negócios,
atendendo Sadia, MTV e Whirlpool sob
o comando de José Melchert, diretor-executivo de negócios. Com experiência
na área de atendimento e negócios,
Raquel já trabalhou em agências como
Ogilvy & Mather, 141 Soho Square e
RMG Connect.
(Fonte: Propmark)
O grupo Experian, rede de serviços de informação, fornecedora de
dados e ferramentas de análise a clientes
ao redor do mundo, anunciou em abril
a nomeação de José Luiz Rossi como o
novo presidente da Serasa Experian
e Experian América Latina. Ele iniciou
suas atividades em 5 de maio e terá como
base a sede da empresa, em São Paulo.
(Fonte: Call to Call)
Alexandre Ravagnani (embaixo, à direita),
entre o diretor criativo Luis R. Constantino
(à direita, acima), e Maurício Kato e André
Artacho, CEO e diretor-geral da agência,
respectivamente
A Havas Digital anuncia a contratação de Alexandre Ragavani como
diretor de criação e CRM. O executivo
deixa a liderança criativa da F.biz, onde
atuou por dois anos. Ele já passou pelas
diretorias de criação da OgilvyOne, Sunset e Wunderman, além de ter trabalhado no grupo Havas, entre 2004 e 2006,
como diretor criativo da Euro RSCG 4D.
Com 20 anos de atuação no mercado de
comunicação, Ragavani trabalhou com
marcas como Magazine Luiza, Volvo,
Nestlé, Itaú e Unilever, e foi reconhecido
novos associados
com premiações no Festival de Cannes,
Wave, CCSP, entre outros.
(Fonte: Proxxima)
Equipe de Planejamento da Plan B - Em
pé: Daniel Negreiros, Paulo Bernardino e
Cleiton Souza. Sentados: Fabrício Gimenes,
Izabela de Fátima, Henrique Borges e
Camila Jardim - Crédito foto: Clécio Wanis
A agência de Comunicação Plan
B reforça sua equipe de Planejamento,
com a chegada dos profissionais Izabela
de Fátima e Henrique Borges. Izabela é formada em produção editorial e
pós-graduada em Gestão de Marcas e
Identidade Corporativa. Com oito anos
de experiência em planejamento estratégico, Izabela trabalhou na Filadélfia
e Lápis Raro (BH), e nas paulistas JWT
e Santa Clara. Henrique Borges está há
sete anos neste mercado. Formado em
Publicidade e com pós em Marketing e
Gestão da Inovação, foi sócio da Taxi
Comunicação e passou pelas agências
Sofia e Anpla. Hoje também é diretor
de Novos Negócios do portal Publiminas,
além de ter grande experiência com start-ups. A equipe de Planejamento da Plan
B é coordenada por Paulo Bernardino,
que está há quatro anos na agência. A
equipe conta, ainda, com Cleiton Souza
e Camila Jardim, no setor de métricas, e
com Fabrício Gimenes.
Nome da Empresa: Tripolis Solutions
Atividades da Empresa: Digital - Serviço de Envio de email marketing, Software de e-mail marketing em
tempo real, Envio de SMS, Automatização de campanhas de e-mail marketing
Breve histórico da empresa: Fundada em 1999, a Tripolis é hoje uma das fornecedoras de serviços de
e-mail (ESP) da Europa, e desenvolve soluções técnicas nas áreas de software de e-mail marketing e a entrega de e-mail. Nosso software é vendido através de uma rede de parceiros líderes da indústria. Ajudamos
nossos clientes a criar, manter e expandir sua base de dados de contatos com o nosso software, que é
dividido em dois grupos: Tripolis Dialogue, que é o Software de e-mail marketing, e Tripolis Delivery, que
oferece serviços de entrega de e-mail de alto padrão.
Localidades em que atua: Atualmente a Tripolis atua em todo o território nacional e nos seguintes
países e regiões: Holanda, EUA, Alemanha, Espanha, China, Argentina, Chile, Hong Kong, Sudeste da
Ásia, Turquia, América Central e Rússia
Nome do representante titular frente à ABEMD: Pauline Swart
Endereço do site da empresa: www.tripolis.com
Nome da Empresa: Management Group
Atividades da Empresa: Data Cleansing, Enriquecimento de dados, Database Marketing, Lead Generation,
Painéis Inteligentes (Dashboad), Call Center, Agência, Consultoria, Recrutamento/Seleção/Treinamento de
Equipes, Software. Database – Consultoria, Datamining, Geomarketing, Modelagem Estatística, Tratamento
da Base de Dados. Digital – Agência, Consultoria em E-mail Marketing, Desenvolvimento de Sistema - E-Commerce / E-Learning, Pesquisa, Serviço de Envio de email marketing, Fornecedores de Listas - Pessoa
Física e Jurídica
Breve histórico da empresa: Há mais de uma década trabalhamos com soluções de padronização,
higienização, de-duplicação e enriquecimento da base de dados, consolidando seu DBM. Possuímos um
serviço de enriquecimento de dados em que desenvolvemos modelos que categorizam pessoas e empresas
com base em seus atributos, comportamentos e redes sociais. Esses modelos podem ser utilizados nos
programas de aquisição de novos clientes, cross-selling, retenção e nos programas de gestão de riscos,
tornando-se uma plataforma sobre a qual você pode apoiar suas principais decisões de negócios. Um dos
grandes desafios de uma empresa atual é encontrar significado no oceano de informações disponíveis
sobre consumidores e prospects.
Localidades em que atua: A agência localiza-se em São Paulo capital, e atende clientes de todo o
território nacional.
Nome do representante titular frente à ABEMD: Giliardi Rodriguez
Endereço do site da empresa: www.managementgroup.com.br
Nome da Empresa: MakeSystem
Atividades da Empresa: Call Center, Software, CRM/Database, Tratamento da Base de Dados, Fornecedores de Listas - Pessoa Física e Jurídica
Breve histórico da empresa: Empresa especializada no desenvolvimento de soluções para Agentes Autorizados GVT, atuante no mercado desde 2010. Mesmo sendo uma empresa jovem, possuímos clientes
por todo o Brasil. Casos de sucesso demonstram a aplicabilidade do MakeSystem CRM no crescimento de
vendas. Estamos bem localizados na região sul do Brasil, na cidade de São Leopoldo, com áreas específicas para desenvolvimento, comercialização e relação com cliente, suporte, treinamento e administração.
Possuímos um processo de desenvolvimento de sistemas sustentado por ferramentas de gestão aderentes
ao MPS.BR. Estamos constantemente atentos às adequações das soluções para nossos clientes, bem como
as novas tecnologias disponíveis no mercado.
Localidades em que atua: Em todo o território brasileiro.
Nome do representante titular frente à ABEMD: Alecsandro Moura dos Santos
Endereço do site da empresa: www.makesystem.com.br
Profissional:
- Fernanda Nogueira Tannus – SP
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
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Deu na
ImprensA
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Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
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leitura
InfoBranding – marcas, ideias e afins | Do boteco ao escritório. Práticas de
Gestão de Marcas
Ter o próprio negócio está em terceiro lugar no ranking dos principais desejos dos brasileiros. A cada dia que
passa mais e mais pessoas desejam ser o seu próprio patrão. Em 2013 a abertura de novas empresas cresceu em
8,8% de acordo com dados da Serasa Experian, porém a cada cem empresas abertas, vinte e quatro fecham antes
de completarem dois anos de vida. O livro é fruto da coletânea das pesquisas, estudos e experiências de gestores
de branding, profissionais de marketing e afins, que se conhecem no ambiente acadêmico.
A proposta é convidar o leitor a refletir sobre a prática de branding em diversas situações e envolvê-lo em
uma busca para a aprendizagem e conhecimento, uma vez que todos os capítulos estão embasados em referências
sólidas, em observação do mercado e em experiências empíricas, permitindo coerência nos discursos.
Cada capítulo retrata uma prática ou um caso, que busca reforçar a importância da marca, do seu cuidado, reflexões do seu uso
adequado, influenciadores da imagem corporativa; enfim, temas atuais e pertinentes para todo gestor de branding e profissional de
marketing e, principalmente, para o leitor que entende que a gestão da marca é um dos fatores fundamentais para a sustentabilidade
da organização.
InfoBranding – marcas, ideias e afins | Do boteco ao escritório. Práticas de Gestão de Marcas
Autores: Leila Rabello, Marcia Auriani, Amanda Higa, Carlos Munis, Denise Cavalcanti, Felipe Versati, Fernando Rubino, Gabriel
Meneses, Lauro Nanni, Lets Ikeda, Priscilla Saldanha, Vanessa Veiga e Paola Rotella Campanari
Editora: Reflexão
Páginas: 264
Pesquisa de Marketing
Pesquisa de Marketing, lançado pela Elsevier, apresenta de forma teórica e prática como planejar e realizar
pesquisas de marketing. Atualizada, a sétima edição é indicada para estudantes de graduação e pós-graduação
em administração e de todas as áreas humanas, além de pesquisadores e profissionais de pesquisa de marketing,
pois traz um texto atualizado e completo sobre o assunto.
“O compromisso de manter uma obra viva faz com que constantes atualizações sejam efetuadas. Notadamente
em Pesquisas de Marketing as mudanças propiciadas pelo avanço tecnológico na informática e na teleinformática
causaram, e continuam causando, constante revolução, mudando, continuamente, os procedimentos de se fazer
pesquisas”, disse o autor.
Os autores também abordam no livro, disponível em e-book, assuntos como formulação do problema, planejamento da pesquisa,
definição dos métodos a serem utilizados, elaboração e teste do(s) instrumento(s) de coleta de dados, definição do tamanho da amostra
e do processo de amostragem, planejamento da coleta dos dados, preparação dos dados para o processamento eletrônico, definição
das técnicas estatísticas para transformar os dados em informações, análise e interpretação das informações e formas de comunicar os
resultados e achados da pesquisa.
Com gráficos e exemplos, a obra destaca a necessidade e a importância de informação para o marketing, além de aprofundar as
diversas formas de obtenção dessas informações. Além de um material completo, os alunos ainda contarão com resumos, questões
de revisão e exercícios.
Pesquisa de Marketing
Autor: Fauze Najib Mattar
Editora: Elsevier
Páginas: 504
Manual da CEO | As estratégias essenciais das mulheres bem-sucedidas
Quais são as qualidades mais importantes para as mulheres em posições de poder? Quais os grandes desafios
para liderar homens, mulheres ou grupos mistos? Como preparar equipes para mudanças, criar respeito, motivar
equipes e estabelecer um conceito novo em um universo ainda machista? Escrito por duas especialistas em liderança
e empresárias bem-sucedidas, Manual da CEO, lançado no Brasil pela Editora Saraiva, traz informações essenciais
sobre como se tornar uma grande líder. A leitora vai descobrir o que diferencia as mulheres que alcançaram o topo,
das mulheres que não se tornaram tão bem-sucedidas.
Este é um livro que traz a experiência real, de como agir estando em uma posição de liderança e, sobretudo,
para que esta oportunidade a leve cada vez mais a um patamar de aprendizado e crescimento profissional, sem se perder nos erros e
armadilhas do mundo corporativo. A obra é dividida em oito capítulos, cada um com uma estratégia de sucesso fruto de um profundo
trabalho de pesquisas validadas por mais de 20 anos de entrevistas com milhares de mulheres em todos os tipos de organizações.
Manual da CEO | As estratégias essenciais das mulheres bem-sucedidas
Autoras: Sharon Hadary e Laura Henderson
Editora: Saraiva
Páginas: 248
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Marketing Direto - Maio/14 - nº 143 - Ano XIV
causos do marketing direto
A temperatura
da água
Fernando Guimarães,
country manager da tech startup MeuABC.com
A história passou-se no século passado – que às vezes
parece tão longínquo e às vezes foi ontem – e hesitei muito
em contá-la, por óbvias razões, como se verá. Mas finalmente
consegui a aprovação do protagonista – desde que, também
por razões óbvias – mantivesse o anonimato.
Esse meu amigo era diretor de uma agência de mar­
keting direto mais ambiciosa do que realmente grande.
Tinham algumas poucas contas, mas de marcas importantes.
E estavam prospectando com bravura. Um desses prospects
era uma empresa de alimentação, também mais ambiciosa
do que grande.
Como uma marca desconhecida, a empresa estava encontrando dificuldades para colocar seu produto pelos canais
tradicionais. Foi quando a agência do meu amigo apareceu
e convenceu-os a testar a venda direta.
Na reunião decisiva, o diretor de planejamento fez um
discurso emocionante, cheio de imagens fortes. Em uma dessas imagens, talvez a mais convincente, comparou o mercado
a uma piscina. “O marketing direto”, falou, com entusiasmo,
“permitirá que coloquemos o dedo na água para testar-lhe
a temperatura antes de pularmos dentro.”
E a conta foi conquistada.
O problema era que a agência, apesar do bom portfolio,
estava no vermelho há alguns meses. A verba da nova conta,
portanto, cairia como uma luva no fluxo de caixa. Principalmente, se fossem para a televisão, pois o relacionamento
dos donos da agência garantiriam um muitíssimo bem-vindo
BV. E o resultado foi o que vocês estão prevendo: antes que
se pudesse dizer “John caples”, a campanha havia comido
mais de meio milhão de dólares sem trazer praticamente
nenhuma venda.
Nova reunião no cliente. Desta vez, o diretor de planejamento preferiu não ir, o que não passou despercebido
pelo diretor de marketing do (a essa altura praticamente
ex-cliente). “Onde está ele?”, gritou, mal os executivos da
agência entraram na sala. “Onde está aquele *#%&* que
disse que iria colocar o dedinho para medir a temperatura
da água? Ele enfiou foi a pata!”
Você também é convidado para ser colaborador da
revista Marketing Direto. Compartilhe seus “Causos” com os
leitores da revista e ajude a resgatar esse lado folclórico
do Marketing Direto brasileiro.
Escreva para: [email protected]
Maio/14 - nº 143 - Ano XIV - Marketing Direto
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Os tem pos m udaram.
O jeito de conquistar
seu público, tam bém.
Para acompanhar a evolução do mundo, sua estratégia de marketing direto
precisa eleger e integrar as mais diferentes disciplinas. Trace o melhor
caminho com uma agência especializada ou consultoria, valorize ao máximo
o meio digital e a mala direta, use a força dos call centers e a inteligência
do database, CRM e logística. Só com marketing direto você consegue chegar
até seu cliente sem dispersão e mensurar resultados de forma precisa.
É assim que cases incríveis vão entrar para a história da sua marca.
Com marketing direto você pode muito mais.
www.abemd.org.br
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Revista Marketing Direto - Número 143, Ano 14, Maio 2014