ÁREA DE TECNOLOGIA - LABORATÓRIO 1/5 RELATÓRIO DE ENSAIO NO 90363 Interessado: Chimica Edile do Brasil Ltda Endereço: Rodovia Cachoeiro - Safra – CEP 29315-055 – Cachoeiro de Itapemirim/ES Referência: Orçamento 58630 Amostras nos: 174.396, 174.397, 174.398, 174.403, 174.404 e 175.223. Data de entrada: 09/01/2014 Material declarado: Agregados, cimento e aditivos. Período de realização dos ensaios: 06.02.2014 a 14.03.2014 Objetivo: Determinação da penetração de água sob pressão. 1. INTRODUÇÃO Este relatório apresenta o resultado dos ensaios de penetração de água sob pressão realizados em amostras composta por 3 corpos de prova de concreto (15 x 30 cm) de dosagens fornecidas pelo interessado. As amostras de matérias primas para preparo das dosagens enviadas pelo interessado, receberam as seguintes identificações: ABCP Interessado 174.396 Aditivo Polifuncional - Basf SF 174.397 Areia média cor cinza – Terro Mineração ES = 815 174.398 Cimento Mizu CP III- 40 RS 174.403 Brita 0 – Brasitália – Cariacica ES = 250 174.404 Brita 01 – Brasitália – Cariacica ES = 903 175.223 Aditivo redutor de retração DRY D1 2. MÉTODOS DE ENSAIO E DOCUMENTOS REFERENCIADOS ABNT NBR 5738/08 Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos-deprova ABNT NBR 10787/11 Concreto endurecido – Determinação da penetração de água sob pressão – Método de ensaio IT-GT-2004/98 Preparo de concreto em laboratório (concreto simples) Este documento tem significação restrita e diz respeito tão somente à(s) amostra(s) ensaiada(s). Sua reprodução só poderá ser total e depende da aprovação formal deste Laboratório. Av. Torres de Oliveira, 76 - CEP 05347-902 - São Paulo/SP - Fone (11) 3760-5300 - Fax (11) 3760-5340 - e-mail: [email protected] 2/5 Relatório de ensaio nº 90363 3. CARACTERISTICAS DAS DOSAGENS DE CONCRETO 3.1. Preparo dos concretos As dosagens de concretos foram preparadas em função dos parâmetros fixados pelo interessado, a saber: Relação água/cimento = 0,607 Abatimento pelo tronco de cone = 100 ± 20 mm Teor de argamassa real= 49% Teor de ar considerado = 2,0% 8,0 quilos de aditivo DRY D1 (em uma das dosagens) 3.2. Quantidade de materiais por metro cúbico de concreto As dosagens dimensionadas pelo interessado têm os seguintes quantitativos, conforme Tabela 1. TABELA 1 – Quantidade de materiais (kg/m³) Dosagem Cimento Areia Pedrisco Pedra 1 Aditivo Basf Aditivo DRY D1 Água D1 280 815 250 903 1,54 -- 170 D2 280 815 250 903 1,54 8,0 170 Com base nos parâmetros fixados, as dosagens de concretos foram preparadas em betoneira estacionária com capacidade de 50 litros, eixo vertical e mistura forçada, com valores de relação água/cimento citados. A preparação do concreto obedeceu a uma sequência de colocação dos materiais conforme estabelecido na IT-GT-2004, do sistema de qualidade ISO 9002 da ABCP. Primeiramente a betoneira (cuba, pás, etc.) foi umedecida, sendo adicionado todo o agregado graúdo e parte da água de amassamento (± 1/3 da água), com o acionamento da betoneira por 15s. Em seguida foi adicionado o cimento juntamente com o aditivo DRY D1 (na Dosagem D2) e outra parte da água de amassamento (± 1/3 da água), e a betoneira acionada por mais 45s. Por último foi adicionado o agregado miúdo o restante da água e posteriormente o aditivo Basf, sendo a betoneira acionada por mais 3 minutos. Este documento tem significação restrita e diz respeito tão somente à(s) amostra(s) ensaiada(s). Sua reprodução só poderá ser total e depende da aprovação formal deste Laboratório. Av. Torres de Oliveira, 76 - CEP 05347-902 - São Paulo/SP - Fone (11) 3760-5300 - Fax (11) 3760-5340 - e-mail: [email protected] 3/5 Relatório de ensaio nº 90363 Imediatamente após a mistura de cada um dos concretos realizaram-se os ensaios para a determinação das propriedades dos concretos no estado fresco. Determinou-se a massa especifica, o abatimento pelo tronco de cone e o teor de ar incorporado. Com a verificação dos resultados do abatimento de cada um dos concretos e a aceitação de acordo com o valor previamente estabelecido, moldaram-se corpos de prova cilíndricos (15 x 30 cm), conforme o que estabelece a NBR 5738, para a determinação da penetração de água sob pressão, segundo a ABNT NBR 10787. E foram moldados também corpos de prova prismáticos para a determinação da retração segundo a ASTM C 158, que será objeto de um relatório que será enviado posteriormente. Os corpos de prova permaneceram nas formas durante as primeiras 24 horas, após o que foram desmoldados e mantidos em câmara úmida durante 28 dias, quando se iniciou o ensaio de determinação da penetração de agua sob pressão. 3.3. Resultados obtidos Os resultados dos ensaios de determinação da penetração de água sob pressão podem ser vistos nas Tabelas 2 e 3 a seguir. As Figuras 1 e 2 ilustram a penetração de água no interior dos corpos de prova. DOSAGEM D 1 CP TABELA 2 – Penetração de água sob pressão Pressão Horári Penetração Data (MPa) o externa (mm) 0,1 12/03/2014 7:00 0,3 14/03/2014 7:00 0,7 0,1 15/03/2014 12/03/2014 7:00 7:00 30 02 0,3 14/03/2014 7:00 80 80 03 0,7 0,1 0,3 15/03/2014 12/03/2014 14/03/2014 7:00 7:00 7:00 80 50 60 120 0,7 15/03/2014 7:00 60 01 25 25 Penetração Interna máxima (mm) 20 40 Este documento tem significação restrita e diz respeito tão somente à(s) amostra(s) ensaiada(s). Sua reprodução só poderá ser total e depende da aprovação formal deste Laboratório. Av. Torres de Oliveira, 76 - CEP 05347-902 - São Paulo/SP - Fone (11) 3760-5300 - Fax (11) 3760-5340 - e-mail: [email protected] 4/5 Relatório de ensaio nº 90363 CP 01 CP 02 CP 03 FIGURA 1 – Ilustração da penetração de água DOSAGEM D 2 TABELA 3– Penetração de água sob pressão CP 01 02 03 CP 01 Pressão (MPa) 0,1 Data Horário Penetração Interna máxima (mm) 7:00 Penetração externa (mm) 10 12/03/2014 0,3 14/03/2014 7:00 10 10 0,7 15/03/2014 7:00 10 0,1 12/03/2014 7:00 0 0,3 14/03/2014 7:00 10 0,7 15/03/2014 7:00 15 0,1 12/03/2014 7:00 10 0,3 14/03/2014 7:00 10 0,7 15/03/2014 7:00 10 CP 02 10 15 CP 03 FIGURA 2 – Ilustração da penetração de água Este documento tem significação restrita e diz respeito tão somente à(s) amostra(s) ensaiada(s). Sua reprodução só poderá ser total e depende da aprovação formal deste Laboratório. Av. Torres de Oliveira, 76 - CEP 05347-902 - São Paulo/SP - Fone (11) 3760-5300 - Fax (11) 3760-5340 - e-mail: [email protected] 5/5 Relatório de ensaio nº 90363 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dos resultados obtidos nos ensaios depreende-se que a Dosagem D 2 com a adição do aditivo DRY D 1apresentou resultado muito superior que a mesma Dosagem D 1 sem a adição do aditivo. São Paulo, 24 de abril de 2014 Eng. Rubens Curti Supervisor Técnico Geól. Arnaldo Forti Battagin Chefe do Laboratório CREA 0600586647 Este documento tem significação restrita e diz respeito tão somente à(s) amostra(s) ensaiada(s). Sua reprodução só poderá ser total e depende da aprovação formal deste Laboratório. Av. Torres de Oliveira, 76 - CEP 05347-902 - São Paulo/SP - Fone (11) 3760-5300 - Fax (11) 3760-5340 - e-mail: [email protected]