ÁREA DE GERAÇÃO – DIVISÃO SISTEMA JACUÍ – UHE ITAÚBA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
1 – OBJETIVO:
A presente Especificação Técnica tem por objetivo estabelecer os principais requisitos técnicos exigidos pela
CEEE para reforma geral e reabilitação da Unidade Geradora 01 da Usina Hidrelétrica de Itaúba.
É apresentando um roteiro básico para a recuperação dos componentes da comporta de serviço, portas
estanques, junta de expansão do conduto forçado e grupo gerador, desgastados por tempo de operação, às
condições originalmente previstas no projeto, com a inserção de materiais mais convenientes a determinadas
aplicações, conforme previsto nesta Especificação Técnica de forma que se possa entender a extensão do
fornecimento, grau de complexidade e qualidade exigida na execução dos serviços.
O fornecimento inclui a desmontagem completa do grupo gerador G1, comportas da tomada d’água, portas
estanques e junta de dilatação, realização do projeto e atividades de reabilitação, montagem e testes, visando o
restabelecimento e modernização dos equipamentos.
2 – INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Abaixo seguem algumas informações sobre as condições e características técnicas dos equipamentos que
serão manutencionados e reformados; e as exigências técnicas para projeto da reforma do grupo gerador 1 da
UHE itaúba.
2.1 – CONDIÇÕES DE MONTANTE
Área da bacia hidrográfica ..................................................................................................... 10.600 km2
Área do espelho d’água no nível máximo útil ............................................................................ 13,8 km2
Volume morto................................................................................................................... 462.100.000 m3
Volume útil ...................................................................................................................... 158.200.000 m3
Volume reservado para cheia de projeto ........................................................................... 19.280.000 m3
Barragem mista
-
Comprimento no coroamento ........................................................................................... 385 m
-
Altura máxima..................................................................................................................... 97 m
-
Cota no coroamento ......................................................................................................... 187 m
N.ª máximo maximorum............................................................................................................... 185,4 m
N.ª máximo útil................................................................................................................................ 184 m
N.ª mínimo útil................................................................................................................................. 171 m
2.2 – CONDIÇÕES DE JUSANTE
N.ª máximo maximorum............................................................................................................. 100,63 m
N.ª mínimo ................................................................................................................................... 92,70 m
Vazão turbinada nominal total ................................................................................................... 600 m3/s
2.3 – UNIDADES GERADORAS
Turbinas (características originais)
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ANEXO II
Tipo ...................................................................................................................... Francis vertical
Fabricante original................................................................................................................. Voith
Sentido da rotação da unidade (vista por cima)................................................................. horário
Rotação............................................................................................................................ 150 rpm
Número de unidades ................................................................................................................ 04
Cota da linha de centro do distribuidor da turbina................................................... 92,00 m.ªn.m.
Potência nominal unitária ..........................................................................................128.000 KW
Queda nominal ................................................................................................................ 87,60 m
Engolimento nominal ...................................................................................................... 150 m3/s
Rotor
Numero das pás ........................................................................................................... 13
Diâmetro na saída do rotor................................................................................. 4272 mm
Peso ...................................................................................................................46.000 kg
Pré-distribuidor
Numero de travessas .................................................................................................... 24
Distribuidor
Numero das palhetas .................................................................................................... 24
Abertura máxima das palhetas............................................................................. 346 mm
Altura ................................................................................................................ 1.106 mm
Geradores (características originais)
Tipo ................................................................................................................................Síncrono
Fabricante original.................................................................................................................... GE
Rotação............................................................................................................................ 150 rpm
Potência nominal.............................................................................................................139 MVA
Potência declarada (real) .................................................................................................125 MW
Fator da potência nominal............................................................................................ cos φ 0,90
Velocidade disparo........................................................................................................... 270 rpm
Inércia GD2 ................................................................................................................. 16.000 t m2
Massa do rotor do gerador ...........................................................................................280.000 kg
Massa do conjunto girante ...........................................................................................400.000 kg
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2.4 – DISTRIBUIDOR DA TURBINA
2.4.1 – PALHETAS DIRETRIZES
As palhetas diretrizes apresentam desgaste nas buchas radias (superior, intermediária e inferior) e no anel de
escora e contra-escora, proporcionando vazamento de água para o meio externo através das vedações da
palheta o que impossibilita a operação da Unidade como Compensador Síncrono devido ao vazamento d’água
para a turbina. A CONTRATADA deverá fazer os estudos e projetar as alterações necessárias para a adaptação
das palhetas diretrizes e seus mancais para o uso de buchas autolubrificantes.
A análise das alterações necessárias nas palhetas diretrizes e bielismo deverá levar em consideração as cargas
estáticas e dinâmicas agindo no conjunto do distribuidor, na posição fechada e em qualquer abertura, sob
qualquer queda na turbina e, considerando a operação do gerador como compensador síncrono.
Todos os mancais lubrificados à graxa deverão ser substituídos por novos tipo autolubrificantes. Não serão
aceitos mancais com mantas de teflon coladas. Todas as peças em contato com os materiais autolubrificantes
deverão possuir uma superfície revestida com aço inoxidável, o qual deverá ter uma dureza e acabamento
adequados para a utilização destes.
As buchas de bronze existentes, das palhetas, não deverão ser reutilizados como suporte das novas
autolubrificantes pois, as buchas inferiores estão quebrados e não tem condições de reaproveitamento e os
demais desconhecemos suas condições.
As buchas autolubrificantes para os mancais superiores, intermediários e inferiores das palhetas, devem
atender no mínimo, as características técnicas a seguir:
Os mancais autolubrificantes fornecidos deverão ser constituídos de uma estrutura bimetálica (suporte em aço
inoxidável com superfície de deslizamento em bronze), composta de superfície de deslizamento (com filme de
amaciamento), lubrificante sólido PTFE sob forma de partículas minúsculas homogeneamente distribuídas na
superfície de deslizamento. Alta capacidade de carga estática e dinâmica, coeficiente de atrito baixo e constante,
sem efeito “stick-slip”, resistente à corrosão, insensível à sujeira, apropriado para aplicações em água, óleo ou
graxa, apresentando 20 anos de vida útil sob condições normais de operação.
Deverá ser garantido o alinhamento entre as sedes dos mancais superiores, intermediários e inferiores.
Deverão ser reprojetadas as vedações dos mancais intermediários e inferiores para um funcionamento estanque
através dos mancais, substituindo-se o sistema atual que utiliza o’ring como elemento de vedação, por gaxeta
em “V”.
Nota: O anel de escora da palheta, fabricado em bronze, tem também a função de contra escora, portanto deve
ser adaptado para receber material autolubrificante em ambas as faces.
2.4.2 – SISTEMA DE ACIONAMENTO DAS PALHETAS DIRETRIZES
O sistema de acionamento (abertura e fechamento) das palhetas diretrizes apresenta desgaste em seus
mancais de articulação entre bielas, alavancas, aro de regulação e link dos servomotores com o aro de
regulação.
Todas as partes do mecanismo de operação do distribuidor, que tenham movimento relativo e estejam em
contato, deverão ser adaptados para receber material autolubrificante.
2.4.2.1 - ARO DE REGULAÇÂO
Os mancais do aro de regulação devem ser substituídos por novos mancais autolubrificantes, que atendam no
mínimo as características técnicas descritas acima no item 2.4.1.
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O projeto deverá prever a instalação dos segmentos autolubrificantes no anel distribuidor e as pistas de
deslizamento, em aço inox, com dureza mínima de 180 Hb e rugosidade máxima de 0,4 Ra, montadas na tampa
da turbina e no cone de escora.
2.4.2.2 - BIELISMO
Deverão ser instaladas buchas autolubrificantes para todos os pinos e fabricados novos pinos cilíndricos e
excêntricos em aço inox, com dureza mínima de 180 Hb e rugosidade máxima de 0,4 Ra.
As buchas autolubrificantes fornecidas pela CONTRATADA para os pinos do bielismo deverão ser
completamente livres de manutenção e constituídos de uma estrutura em bronze sinterizado de alta densidade,
sem porosidade, sem impregnação com óleo, com lubrificante sólido à base de grafite sob a forma de partículas
homogeneamente distribuídas na superfície de deslizamento. Alta capacidade de carga estática e dinâmica,
coeficiente de atrito baixo e constante, sem efeito “stick-slip”, resistente à corrosão, insensível à sujeira,
apropriado para aplicações a seco, água, óleo ou graxa, apresentando 20 anos de vida útil sob condições
normais de operação.
2.4.2.3 - ALAVANCAS INTERNAS E EXTERNAS DAS PALHETAS
As alavancas externas das palhetas, por ocasião da quebra do pino de ruptura, apresentam movimento em
relação as alavancas internas, no caso da UHE Itaúba devido a quebra excessiva de pinos ocorreu o desgaste
destas peças, fazendo-se necessário a reabilitação das dimensões e tolerâncias previstas em projeto 300 H7 g6.
Usinagem final deverá garantir o grau de ajuste, acabamento e concentricidade entre as alavancas externas e
internas, a fim de manter o mesmo diâmetro e alinhamento do pino de ruptura.
2.4.2.4 - LINK DE LIGAÇÃO DOS SERVOMOTORES AO ARO DE REGULAÇÃO
Os pinos deverão ser metalizados em aço inoxidável, com dureza mínima de 180 HB. Deve ser prevista a
instalação de buchas autolubrificantes, que atendam no mínimo, as características técnicas descritas em 2.4.1.
Se for possível poderá ser feita usinagem das buchas de bronze atuais para a instalação das novas buchas
autolubrificantes desde que usinadas em suas sedes;
Os pinos após a usinagem deverão ter rugosidade máxima de 0,4 Ra.
2.4.2.5 - SERVOMOTORES
Todas as palhetas são acionadas, simultaneamente, por intermédio do anel distribuidor, movido por dois
servomotores. Os servomotores de verão ser totalmente reformados substituindo-se os mancais das hastes,
brunir as camisas, retrabalhar e substituir as vedações dos êmbolos e todas as vedações dos cilindros.
Antes da desmontagem dos servomotores, a CONTRATADA deverá fazer um teste de vazamento entre as
câmaras do servomotor. Tal teste deverá ser executado com a pressão de 60 kgf/cm2, por um tempo de 30
minutos.
2.5 – VEDAÇÃO DE EMERGÊNCIA DA TURBINA
A vedação de emergência das turbina é do tipo radial, com o’ring ø 10 mm, 40 Shore A, acionada por bomba
hidráulica manual.
A CONTRATADA deverá projetar, fornecer e instalar novo sistema, com acionamento pneumático com pressão
de 4 a 6 kgf/cm², incluindo no fornecimento todas as modificações, equipamentos e acessórios que se fizerem
necessários, a fim de possibilitar a manutenção da vedação central do eixo, sem utilização de comportas de
manutenção a jusante. No fornecimento deverá ser contemplado transmissor de pressão 4 a 20 mA a dois fios
no Painel de instrumentos da turbina, com indicação a distância e dupla saída com contato seco para alarme e
bloqueio.
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2.6 – MANCAIS DA UNIDADE GERADORA
Historicamente os mancais das unidades geradoras da UHE Itaúba jamais apresentaram problemas, durante
toda a operação da Usina somente foram realizadas manutenções de rotina neste equipamentos.
2.6.1 – MANCAL GUIA DA TURBINA
O mancal guia da turbina é composto de 12 sapatas independentes e permanentemente lubrificadas, com 2
trocadores de calor tipo casco e tubo para resfriamento do óleo localizados sob o passadiço do poço da turbina.
A CONTRATADA deverá realizar a reforma dos trocadores de calor do mancal, tipo casco e tubo, com a
substituição do feixe de tubos, mantendo a configuração de cabeçotes soldados, sendo que os tubos deverão
ser de CuNi e os espelhos e gicanas em latão. Fazem parte do presente fornecimento todas as alterações e
materiais necessários à reforma e reinstalação dos trocadores de calor.
A CONTRATADA deverá durante a desmontagem e montagem fazer a adequada proteção das superfícies de
deslizamento dos mancais.
A CONTRATADA deverá fazer ensaio com ultra-som em todas as sapatas deste mancal. Caso este mancal
venha a apresentar descolamento do metal patente a CONTRATADA deverá substituí-lo por reserva fornecido
pela CEEE.
O sistema de circulação de óleo do mancal terá as bombas de circulação de óleo revisadas pela CEEE. Estando
a cargo da CONTRATADA a desmontagem e montagem do sistema, substituição de válvulas conforme 3.1.22 e
eliminação de eventuais vazamentos na tubulação e acessórios detectados antes da desmontagem.
2.6.2 - MANCAL DE ESCORA
O mancal é do tipo auto compensador, com sapatas independentes com lubrificação permanente e com injeção
de óleo para a partida e parada da máquina.
O sistema de resfriamento do óleo de lubrificação é efetuado por meio de 04 trocadores de calor, tipo casco e
tubo, localizados fora do poço da turbina.
A CONTRATADA deverá fazer ensaio com ultra-som em todas as sapatas deste mancal. Caso este mancal
venha a apresentar descolamento do metal patente a CONTRATADA deverá substituí-lo por reserva fornecido
pela CEEE.
As tubulações de circulação de óleo apresentam pequenos vazamentos nas conexões, devendo os mesmos
serem eliminados pela CONTRATADA e suas válvulas trocadas ou manutencionadas conforme item 3.1.22. Os
vazamentos deverão ser detectados antes da desmontagem.
2.6.3 - MANCAL GUIA DO GERADOR
O mancal guia do gerador é separado do mancal de escora, é composto de 14 sapatas independentes e
permanentemente lubrificadas, com serpentina de resfriamento imersa no óleo.
A CONTRATADA deverá fazer ensaio com ultra som em todas as sapatas deste mancal. Caso este mancal
venha a apresentar descolamento do metal patente a CONTRATADA deverá substituí-lo por reserva fornecido
pela CEEE.
2.7 - COMPORTAS DA TOMADA D’ÁGUA
O grupo gerador 1 da Usina de Itaúba possui duas comportas de entrada para a turbina. Sendo comportas de
fechamento rápido tipo vagão, com acionamento hidráulico para abertura. Tanto o fechamento normal como o
fechamento em emergência é por gravidade.
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Os cilindros hidráulicos são apoiados pelo flange inferior, sendo nivelados por meio de 03 tirantes fixados ao
flange superior.
Para manutenção destas comportas existe um pórtico rolante com capacidade de 50/8 toneladas..
As referidas comportas abrem mediante a ação de servomotores e o fechamento ocorre pela ação do peso
próprio. A abertura inicial, cracking, é feita pela mesma bomba de abertura normal, sendo limitada em 150 mm
de abertura por fins-de-curso e relé temporizado.
CARACTERÍSTICAS DAS COMPORTAS
Quantidade............................................................................................................. 2 un. por máquina
Marca......................................................................................................................................Coemsa
Tipo............................................................................................................................................Vagão
Acionamento........................................................................................................................ Hidráulico
Altura ........................................................................................................................................ 6,19 m
Largura ..................................................................................................................................... 3,57 m
Peso c/lastro de concreto ......................................................................................................... 15,26 t
Velocidade de abertura normal ............................................................................................ 01 m/min
Tempo de abertura normal ....................................................................................................... 06 min
Velocidade de fechamento normal ...................................................................................... 02 m/min
Tempo de fechamento normal.................................................................................................. 03 min
Velocidade de amortecimento ............................................................................................. 0,5 m/min
Curso do amortecimento ........................................................................................................ 400 mm
Velocidade de fechamento em emergência ......................................................................... 10 m/min
Número de rodas ..............................................................................8
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DO SISTEMA HIDRÁULICO
Motor ...................................................................................................................Assíncrono Trifásico
Tensão......................................................................................................................... 440 V (Estrela)
Corrente.....................................................................................................................................62,5 A
Potência..................................................................................................................................... 20 CV
Rotação ................................................................................................................................1730 rpm
BOMBA DE ENGRENAGEM
Marca........................................................................................................................................Racine
Tipo..................................................................................................................................Engrenagem
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Vazão ............................................................................................................................... 27,74 l/min
Pressão ............................................................................................................................ 120 kgf/cm²
Rotação (sendo uma bomba com rotação à direita outra à esquerda) ................................1730 rpm
A última manutenção nas comportas ocorreu há 15 anos, ocasião em que foram realizados reforços na base de
apoio dos cilindros e nivelamento destes.
Com base em inspeções ou manutenções recentes, a CEEE informa que não serão necessárias a substituição
de rolamentos ou a usinagem das faces de rolamento das rodas.
Os caminhos de rolamento de apoio e contraguiamento apresentam desgastes localizados nas regiões de apoio
das rodas com a comporta em posição aberta. São trechos de aproximadamente 250 mm causados pela
movimentação de recuperação de posição.
A CEEE informa adicionalmente que a reposição da abertura das comportas está ocorrendo em média a cada 2
horas e 30 minutos.
Os parafusos de fixação das vedações são todos em inox, sendo necessária troca parcial destes, as porcas e
arruelas lisas hoje de aço carbono deverão ser substituídas por de aço inox AISI 304.
Devem ser realizada pintura com fundo Intergard 269 e duas demãos de tinta epóxi Intertuf 262 ou similar, nos
painéis de ambas comportas.
Existem 02 portas estanques de inspeção por Unidade Geradora, localizadas na soleira das comportas vagão,
uma a montante e outra a jusante destas, com dimensões aproximadas de 900 mm x 1400 mm.
2.8 - CONDUTO FORÇADO
O conduto forçado tem 6 metros de diâmetro interno, construído em chapa de aço, espessura ¾”, dotado de
02 apoios fixos e 03 apoios móveis com uma junta de expansão.
Existe um detetor manométrico a membrana, atualmente desativado, para detectar sobre velocidade d’água no
conduto, ruptura, que leva ao fechamento em emergência das comportas da tomada d’água.
Deverão ser previstos o projeto, fornecimento e instalação de um sistema de detecção de sobrevelocidade
d’água no conduto, em substituição ao sistema descrito acima que está desativado.
2.9 – GERADOR
Não caberá a CONTRATADA qualquer intervenção nas partes funcionais do gerador, somente a desmontagem
e montagem de equipamentos necessários ao acesso a turbina, limpeza da parede de alvenaria e piso do barril
do gerador e manutenção equipamentos listados no item 3.
3 – SERVIÇOS, PEÇAS E EQUIPAMENTOS A SEREM FORNECIDOS:
Os serviços de recuperação consistem na execução de tarefas visando recompor componentes da comporta de
serviço, portas estanques, da junta de dilatação do conduto forçado, do distribuidor da turbina e sistemas
auxiliares do grupo gerador 1, desgastados por tempo de operação, às suas condições originalmente previstas
no projeto, com a inserção de materiais mais convenientes a determinadas aplicações, conforme previsto nesta
especificação técnica, com fornecimento pela CONTRATADA de todos os materiais, exceto aqueles em que
está especificado como fornecimento CEEE.
A listagem seguinte não é limitativa. A omissão nesta listagem de qualquer elemento indispensável a correta
operação e funcionamento dos equipamentos recuperados e manutencionados, não exime a CONTRATADA de
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sua obrigação de fornecer as partes e/ou equipamentos que proporcionem uma operação e funcionamento
seguro e adequado de acordo com os requisitos da boa técnica.
Eventuais reparos por solda não previstos na presente descrição das tarefas será pago conforme a proposta
comercial da CONTRATADA por kg de eletrodo depositado.
3.1 – PELA CONTRATADA:
3.1.1 - Projetos Associados a Reforma do G3
a) Projetar um novo sistema de detecção de sobrevelocidade d'água em substituição ao dispositivo
manométrico à membrana existente, com microrruptor ou relê para interligação ao painel hidráulico das
comportas;
b) Projetar, um novo sistema de vedação de emergência da turbina; com acionamento pneumático com
pressão de 4 a 6 kgf/cm2 , incluindo no fornecimento todas as modificações que se fizerem necessárias.
c) Projetar novo sistema de embuchamento do distribuidor da turbina, com utilização de mancais
autolubrificantes em substituição aos lubrificados a graxa em todos os sistemas que apresentam movimento
relativo entre si: palhetas diretrizes, bielismo, anel de regulação e link de ligação dos servomotores x anel
distribuidor, contemplado reforma das bielas, fornecimento de novos pinos do bielismo e novas vedações
para as buchas inferiores e intermediárias das palhetas.
d) Projetar filtro separador hidrociclone para vedação do eixo, mantendo em paralelo um dos filtros atuais.
3.1.2 – DESMONTAGEM E MONTAGEM
3.1.2.1 – Desmontagem
Principais componentes que deverão ser desmontados pela CONTRADA, para a realização dos serviços de
reabilitação do grupo 01, sendo a lista abaixo apenas orientativa da desmontagem:
a) Realizar em conjunto com os técnicos da CEEE, antes do início da desmontagem do grupo, os testes
preliminares abaixo indicados:
-
Teste de Isolação do Rotor e Estator;
-
Verticalidade , centragem e entre-ferro do conjunto girante;
-
Circularidade do Estator;
-
Circularidade do Rotor.
b) Desmontagem das partes e componentes do grupo gerador 1 abaixo indicadas:
-
da proteção dos anéis coletores.
-
da vedação e tubulação para CO2.
-
da escovas de excitação.
-
do anel porta escovas.
-
parcial da chaparia de cobertura do gerador.
-
do eixo coletor.
-
da cruzeta superior com chaparia restante.
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-
dos defletores superiores.
-
do rotor do gerador.
-
abrir e fechar o acoplamento.
-
retirar e colocar os tirantes.
-
dos defletores inferiores.
-
dos trocadores de calor do gerador, tubulação de aeração, drenagem e válvulas.
-
dos macacos de freio.
-
drenagem e reposição de óleo dos mancais de guia do gerador, guia da turbina e escora.
-
despressurização / pressurização e drenagem / reposição de óleo do regulador de velocidade.
-
do mancal guia do gerador.
-
da tampa
-
dos segmentos do mancal.
-
da cuba inferior
-
do diafragma inferior.
-
da cruzeta superior.
-
do mancal de escora.
-
das tubulações de circulação e injeção de óleo.
-
da carenagem do acoplamento.
-
da tampa superior.
-
do anel interno 4/4.
-
da cuba externa.
-
da cuba interna 2/2.
-
da roda dentada.
-
do passadiço do poço da turbina.
-
do sistema de eliminação do vapor de óleo do mancal de escora.
-
das tubulações de alimentação de óleo dos servo motores.
-
dos braços de ligação dos servo motores x anel distribuidor.
-
dos servo motores do distribuidor .
-
do anel distribuidor.
-
das palhetas diretrizes.
-
da tampa.
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-
da alavanca externa / interna
-
do anel de escora e contra-escora.
-
das bielas.
-
dos mancais superiores e intermediário.
-
do mancal guia da turbina.
-
da tampa superior 2/2.
-
do disparo centrífugo.
-
da tampa intermediária 4/4.
-
dos segmentos dos mancais.
-
dos parafusos de ajuste dos mancais.
-
da cuba interna.
-
das moto bombas de circulação de óleo, tubulações, trocadores de calor e acessórios.
-
da caixa de vedação
-
da tampa superior 2/2.
-
das molas.
-
da tubulação do sistema de resfriamento e acessórios.
-
da tampa 4/4.
-
anel de vedação com borrachas de vedação.
-
das pistas de deslizamento.
-
da roda da turbina.
-
do cone guia da água.
-
do eixo turbina e apoiar roda no anel de descarga.
-
do eixo turbina com eixo do gerador, bloco de escora e espelho rotativo.
-
do mancal de escora:
-
do circuito hidráulico do mancal de escora.
-
dos segmentos do mancal de escora.
-
do cone de escora.
-
do mancal guia do gerador
-
do sistema de circulação de óleo
-
do sistema central de lubrificação e graxa
-
da tampa da turbina.
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-
de todas as tubulações, válvulas, instrumentos, iluminação, suportes, dutos, etc., que possam impedir a
retirada da tampa.
-
da tampa da turbina.
-
da turbina.
3.1.2.2 – Montagem
a) Realizar a montagem de todos os equipamentos indicados no item 3.1.2.1.b;
b) Realizar após a montagem os testes funcionais do G1 (comissionamento), inclusive teste de operação como
Compensador Síncrono, disponibilizando para tanto Engenheiro para comissionamento
3.1.3 – Manutenção e Reforma das Comportas da Tomada d’água.
a) Preparação e pintura dos painéis das comportas, com aplicação de uma demão de fundo Intergard 269 e
duas demãos de tinta epóxi Intertuf 262 ou similar conforme item 4;
b) Fornecimento e substituição de todos os perfis de vedação dos painéis, utilizando perfis de Neopreme,
60/70 Shore A revestido com película de fluorocarbono.
c) As barras de aperto que não apresentarem boa funcionalidade deverão ser
CONTRATADA.
recuperadas pela
d) Fornecimento e substituição de elementos de fixação:
e) Fornecimento e substituição das vedações das rodas;
f)
Furação e abertura de rosca no flange interno das rodas para adaptações dos bujões de pressáo ¼” NPT;
g) Os rolamentos deverão ser manutencionados o que consiste em limpeza e substituição da graxa (40 Kg
graxa a base de sabão de Lítio GMA 2 EP);
h) Jateamento e repintura das rodas e eixos, conforme item 4. O jateamento deverá ser feito com granalha de
aço em empresa especializada neste processo;
i)
Execução dos reparos nos caminhos de rolamento de apoio e contraguiamento através de aplicação de
solda e esmerilhamento final em um trecho de aproximadamente 250 mm junto a cada roda, na posição
aberta e fechada da comporta, sendo prevista a aplicação de 60 kg de eletrodo AWS E 7018;
j)
Realizar regulagem das rodas principais e contra guia das comportas, visando o ajuste da pré-compressão
dos perfis de vedação, com fornecimento do respectivo protocolo de medição;
k) Ensaios para verificação de funcionamento das comportas e servomotores, será realizado em conjunto com
representantes da contratada e da CEEE, e executado de acordo com um programa de ensaios
estabelecido e aprovado de comum acordo:
•
Testes de estanqueidade e pressão do nicho entre a comporta e o stop log com a caixa espiral vazia e
pressurizada com nível de montante;
•
Testes de manobra de abertura e fechamento das comportas a seco e inspeção nas partes vedantes
com azul da prússia ou teste de luz;
•
Teste de fechamento da comporta em emergência, na condição de “Comporta Molhada”.
•
Teste funcional do circuito hidráulico.
3.1.4 – Manutenção dos Cilindros e Circuito Hidráulico de Acionamento das Comportas
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ÁREA DE GERAÇÃO – DIVISÃO SISTEMA JACUÍ – UHE ITAÚBA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
a) Drenagem e reposição do óleo dos cilindros hidráulicos;
b) Desmontagem e montagem completa dos cilindros hidráulicos;
c) Manutenção do circuito hidráulico de comando das comportas a partir das válvulas de bloqueio localizados
nos armários de comando das comportas, Elevação 182,70 m:
•
Inspeção, limpeza, fornecimento e substituição de todas as vedações das válvulas direcionais, válvulas
de retenção, pressostatos, válvulas reguladoras de vazão e válvulas reguladora de pressão;
•
Fornecimento e substituição de todas as válvulas esféricas de bloqueio, sendo a cargo da
CONTRATADA todas as adaptações que eventualmente se fizerem necessárias;
d) Reapertar conexões para eliminação de vazamentos das tubulações de interligações hidráulicas entre os
cilindros hidráulicos e os painéis de operação. (Contudo não estão previstas quaisquer substituições das
tubulações e conexões, eventuais conexões que tiverem de ser substituídas serão fornecidas pela CEEE);
e) Fornecer e substituir as vedações:
f)
•
Das hastes e dos êmbolos dos cilindros;
•
Das vedações nas interfaces das tampas das ranhuras das comportas com as hastes dos cilindros;
•
Das vedações das tampas das câmaras das comportas;
Inspeção, medição e manutenção dos mancais de guia das hastes dos cilindros, caso haja necessidade de
substituição de algum destes mancais a CEEE os fornecerá;
g) Remoção da camada antiga de cromo, nova cromeação com cromo duro, 0,08 mm de espessura e
retificação das hastes dos cilindros, observando-se as medidas de desenho;
h) Inspeção e controle dimensional das camisas dos cilindros, fornecendo à CEEE o protocolo dimensional
(Com base em inspeções ou manutenções recentes, a CEEE informa que as camisas do cilindros se
encontram em boas condições de operação não necessitando de retifica ou brunimento. A CEEE informa
que possui 1 (um) cilindro de reserva que poderá ser utilizado caso necessário);
i)
Inspeção do acoplamento haste x comporta;
j)
Substituição dos pinos de ligação, da haste do cilindro com a comporta, fabricando-os em aço inox AISI 304
trefilado;
k) Montagem geral do sistema, com alinhamento dos cilindros, teste de estanqueidade do circuito hidráulico,
regulagem das velocidades de operação, ajustes de fins de cursos, calibração de pressostatos, manômetros
e funcionamento global do sistema;
l)
Pintura dos cilindros, tubulações e válvulas manutencionados, com fornecimento dos materiais pertinentes,
conforme item 4.
3.1.5 – Manutenção da Central Hidráulica de Acionamento das Comportas
a) Fornecer e substituir bombas de engrenagens B1 e B2, com a realização de eventuais modificações
necessárias à conexão das novas bombas ao circuito hidráulico existente.
b) Manutencionar acoplamentos (Falk 6FB) C1 e C2, com fornecimento e substituição das grades e vedações;
c) Fornecer e substituir os pressostatos AR 1, 2, 3 e 4, por pressostatos HED8 OH1x/100K14, com placa de
adaptação HED8 em substituição ao pressostato OE4SBHS.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
3.1.6 – Manutenção da Portas Estanques de Acesso as Comportas
a) Desmontar, realizar limpeza mecânica e pintar os painéis, barras de aperto, dobradiças e grampos
fixadores, conforme item 4, recuperando as peças que não apresentarem boa funcionalidade;
b) Fornecer e substituir todos os perfis de vedações, constituído de um quadro único com emendas
vulcanizadas em fábrica;
c) Realizar reparos localizados e pintura das peças fixas, conforme item 4;
d) Realizar montagem e teste de estanqueidade.
3.1.7 – Manutenção do Conduto Forçado e Junta de Expansão
a) Fornecer e instalar um novo sistema de detecção de sobrevelocidade d'água em substituição ao dispositivo
manométrico à membrana existente, com micro ruptor ou relê para interligação ao painel hidráulico das
comportas;
b) Manutencionar a junta de expansão:
c) Pintar externamente toda a extensão da junta, fornecendo todos os materiais pertinentes, conforme item 4.
3.1.8 – MANUTENÇÃO DA TURBINA E REGULADOR DE VELOCIDADE
Desenhos de Referência, nº CEEE: 44758 – 44775 – 44794 – 44801 – 44802 – 44814 – 44815 – 45364 – 4 H
101174.
a) Inspecionar as regiões soldadas do rotor por meio de ensaios não destrutivos (líquido penetrante) com a
finalidade de identificar eventuais defeitos e repará-los;
b) Identificar as regiões cavitadas e executar o reparo com aço inoxidável, estendendo a área de reposição de
material em 20%. Há expectativa de aplicação de no máximo 10,0 kg de eletrodo inox. AWS A5.4 – E 410 Ni
Mo-15. Os procedimentos utilizados na inspeção e reparo do rotor, bem com a qualificação dos soldadores
deverão ser submetidos à aprovação da CEEE.
c) Fornecer e substituir os parafusos de fixação do aro de desgaste do cubo do rotor e do aro de desgaste
superior, fixando-os com trava química;
d) Substiuir o aro de desgaste do cubo do rotor por peça reserva fornecida pela CEEE;
e) Realizar inspeção e controle dimensional do aro de desgaste inferior do rotor.
f)
Realizar pintura anti-corrosiva do cone guia da água (conforme item 4),
g) Fornecer e substituir os parafusos de fixação do cone à roda (36 pc - parafuso de aço inox AISI 304, cabeça
sextavada, rosca parcial, 24 MA x 90 mm) montando-os com trava química de torque médio;
3.1.9 – MANUTENÇÃO DA TAMPA DA TURBINA
a) Limpeza mecânica, das superfícies em contato com a água, com a devida proteção das regiões usinadas;
b) Limpeza das superfícies usinadas;
c) Verificação visual das soldas e reparos de eventuais defeitos encontrados;
d) Fornecimento e substituição do o`ring de vedação da tampa e parafusos de fixação do prensa (20 m cordão
de Buna N 40 Shore A, Ø 20 mm, e 96 pç parafuso de aço inox AISI 304, cabeça cilíndrica com sextavado
interno 14 MA x 20 mm);
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
e) Preparação das sedes de apoio do aro de regulação, para receber mancais autolubrificantes, consistindo no
fornecimento e instalação de placas em aço inoxidável que deverão ter dureza e acabamento superficial
adequados para trabalho conjunto com as buchas autolubrificantes. As placas deverão ser parafusadas
conforme necessidade do projeto, sendo estas adequações realizadas na obra, com fornecimento de
ferramentas especiais;
f)
Inspecionar o aro de desgaste estacionário da tampa;
g) Fornecer 05 tampões rosca 1” BSP para tamponar tomadas de pressão existentes na tampa,
h) Realizar reparos localizados com solda. Estando previsto a deposição de 1,0 Kg de eletrodo AWS E 7018.
i)
Realizar reparos nas placas de desgaste das palhetas diretrizes estando previsto uma aplicação de até 5,0
kg de eletrodo inox. AWS A5.4 – E 410 Ni Mo-15.
j)
Pintura e proteção anti-corrosiva, com fornecimento de materiais (conforme item 4);
3.1.10 – MANUTENÇÃO DA CAIXA ESPIRAL
a) Verificação do estado da chaparia de revestimento da caixa espiral quanto à erosão, trincas e aderência ao
concreto (ensaio de bate choco), visando a detecção de eventuais vazios entre a chaparia e o concreto,
mapeando as regiões que não estiverem aderidas, Eventuais reparos que se fizerem necessários serão
definidos entre CEEE e CONTRATADA e farão parte de escopo adicional;
b) Recuperação localizada da pintura anti corrosiva.
3.1.11 – MANUTENÇÃO DO PRÉ-DISTRIBUIDOR
Desenhos de Referência, nº CEEE: 44844 – 44849.
a) Limpeza mecânica das palhetas fixas e guias de água, devendo ser previsto o confinamento da poeira do
processo;
b) Inspeção criteriosa na região das soldas do pré-distribuidor realizando ensaio com LP em eventuais regiões
suspeitas de trincas;
c) Recuperação de eventuais trincas através de soldagem utilizando processo de solda e soldadores
qualificados;
d) Pintura e proteção anti-corrosiva do pré-distribuidor, com fornecimento de materiais (conforme item 4);
3.1.12 – MANUTENÇÃO E REFORMA DO DISTRIBUIDOR
3.1.12.1 – REFORMA DAS PALHETAS DIRETRIZES
a) Limpeza por jateamento das palhetas, com a devida proteção das hastes dos munhões. O jateamento
deverá ser feito com granalha de aço em empresa especializada neste processo;
b) Limpeza das superfícies usinadas;
c) Tamponamento das extremidades do furo de passagem de graxa para os mancais das palhetas;
d) Inspeção visual do corpo da palheta;
e) Inspeção através de ensaio não destrutivo com líquido penetrante ou da região dos munhões para
assegurar a ausência de trincas;
f)
Reparos por solda de eventuais defeitos encontrados;
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
g) Fornecimento e substituição das luvas de aço inoxidável nos munhões das palhetas, com dureza mínima de
180 HB;
h) Usinagem final dos munhões com rugosidade máxima 0,4 Ra;
i)
As arestas de fechamento das palhetas, tanto na entrada como na saída, e as faces superiores e inferiores
das palhetas são revestidas em aço inoxidável e aparentemente estão boas, devem ser previstos somente
reparos localizados por soldagem seguida de esmerilhamento;
j)
Fazer o controle dimensional e protocolo das principais dimensões das palhetas;
k) Pintura e proteção anti-corrosiva, com fornecimento de materiais (conforme item 4).
3.1.12.2 – REFORMA DOS MANCAIS RADIAIS DAS PALHETAS DIRETRIZES
Desenhos de Referência nº CEEE: 44806 – 44807.
a) Instalação da buchas autolubrificantes nos respectivos mancais;
b) Usinagem e preparação dos assentos das buchas superiores e inferiores para receber novas buchas
autolubrificantes;
c) Tamponamento da entrada de graxa aos mancais intermediários e superiores;
d) Pintura e proteção anti-corrosiva, com fornecimento de materiais (conforme item 4);
3.1.12.3 – REFORMA DOS MANCAIS DE ESCORA DAS PALHETAS DIRETRIZES
Desenhos de Referência, nº CEEE: 44808 – 44810.
a) Adequar os anéis de escora e contra escora existentes para receber placas do material autolubrificante;
b) Fornecer 24 (vinte e quatro) jogos de segmentos autolubrificantes de escora e contra escora da palheta,
contemplando todo o perímetro do mancal;
c) Fornecer 01 (um) jogo sobressalente de segmentos autolubrificantes, para utilização eventual durante o
processo de montagem.
d) Projetar, fornecer e instalar inserto de aço inox, na alavanca interna, para trabalhar em conjunto com os
mancais autolubrificantes de escora e contra escora da palheta. Com dureza mínima de 180 HB com
rugosidade máxima 0,4 Ra.
e) Tratamento anti-corrosivo e pintura final (conforme item 4);
3.1.12.4 – REFORMA DOS MANCAIS DO ARO DE REGULAÇÃO
a) Usinagem e preparação das peças e componentes para adaptação dos novos mancais;
b) Instalar placas de aço inoxidável no cone de escora, para trabalhar em conjunto com os mancais
autolubrificantes radiais do aro de regulação que tenha dureza mínima de 180 HB e com rugosidade
máxima 0,4 Ra.
c) Tratamento anti-corrosivo e pintura final (conforme item 4);
3.1.12.5 – REFORMA DO BIELISMO
a) Preparação das peças e componentes para adaptação dos novos mancais;
b) Recuperar o jogo de bielas retiradas para utilização futura.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
3.1.12.6 – REFORMA DAS ALAVANCAS INTERNAS E EXTERNAS DAS PALHETAS
a) Inspeção na região de contato da alavanca externa X alavanca interna corrigindo com solda eventuais
defeitos em ambas as peças, previsão de solda 12 Kg eletrodo AWS E 7018;
b) Usinagem final garantindo o grau de ajuste, 300 H7g6,acabamento e concentricidade entre as alavancas
externas e internas, a fim de manter o mesmo pino de ruptura.
c) Instalação do inserto de inox previsto em 3.1.12.3 d.
d) Tratamento anti-corrosivo e pintura final (conforme item 4);
3.1.12.7 – MANUTENÇÃO DOS SERVOMOTORES DO DISTRIBUIDOR
a) Fazer teste de vazamento entre as câmaras do servomotor (com pressão de 1,5 vezes a pressão máxima
de trabalho);
b) Substituir as vedações dos êmbolos e hastes, com recuperação das camisas, êmbolos, substituição de
mancais e cromeação das hastes com cromo duro 0,1 mm de espessura, visando a operação estanque
entre câmaras, fornecendo todos os materiais e realizando as adequações necessárias. O projeto de
alteração deverá ser submetido a aprovação prévia da CEEE ;
c) Fornecer e substituir as molas da trava do servo motor esquerdo, mancal de apoio e as respectivas
vedações;
d) Tratamento anti-corrosivo e pintura final (conforme item 4);
3.1.12.8 – LINK DE LIGAÇÃO DOS SERVOMOTORES AO ARO DE REGULAÇÃO
a) Adequação das buchas de bronze atuais para a instalação das novas buchas autolubrificantes, usinando-as
em suas sedes;
b) Revestimento em aço inoxidável, dureza 180 HB, por solda ou metalização, dos 04 pinos;
c) Usinagem final dos pinos com rugosidade máxima 0,4 Ra.
3.1.13 – MANUTENÇÃO DO EIXO DA TURBINA
a) Limpeza das superfícies do eixo, com especial atenção ao munhão do mancal;
b) Retífica da superfície de deslizamento (munhão), se necessário;
c) Inspeção criteriosa de todo o eixo em especial na zona de transição com os flanges;
d) Fornecer e substituir o o’ring da vedação central do eixo e parafusos de fixação do flange.
e) Tratamento anti-corrosivo e pintura final (conforme item 4);
3.1.14 – MANUTENÇÃO DA VEDAÇÃO DO EIXO DA TURBINA
a) Retirada das vedações do eixo, com desmontagem de todas as partes e itens necessários para este
trabalho;
b) Execução da limpeza das mesmas;
c) Fornecer e instalar um ( 01) filtro hidrociclone para a vedação do eixo da turbina (vazão mínima de 40
l/min. Pressão de trabalho entre 2,5 a 4,0 kgf/cm2), na instalação manter um dos filtros existentes em
paralelo, para eventual manutenção do hidrociclone sem parada da Unidade
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
d) Fornecer e instalar nova pista de deslizamento das borrachas de vedação em aço inox, pç 19 do desenho
44758;
e) Fornecer e instalar novas borrachas de vedação, peça 5 e 6 do desenho 04040001;
f)
Fornecer e substituir parafusos e arruelas, peça 21 e 24 do desenho 44758;
g) Fornecer e substituir o`ring vedaçao, peça 25 do desenho 44758;
h) Substituir a tubulação de água de resfriamento conforme 3.1.23;
i)
Instalar indicador de pressão digital previsto em 3.1.21;
j)
Pintura e proteção anti-corrosiva com fornecimento de materiais (conforme item 4).
3.1.15 – MANUTENÇÃO DA VEDAÇÃO DE EMERGÊNCIA DA TURBINA
a) Fornecer e instalar um novo sistema de vedação de emergência da turbina; com acionamento pneumático
com pressão de operação entre 4 e 6 kgf/cm2, incluindo no fornecimento todas as modificações que se
fizerem necessárias.
3.1.16 – MANUTENÇÃO DO MANCAL GUIA DA TURBINA
a) Desmontagem e limpeza de todos os componentes do mancal;
b) Inspeção visual dos componentes do mancal;
c) Controle dimensional;
d) Efetuar ensaios com ultra-som na superfície do metal patente e interface com o metal base, segundo
normas aplicáveis para verificação da aderência;
e) Efetuar ensaios com líquido penetrante na face de contato dos parafusos de ajuste do mancal, a fim de
detectar eventuais trincas;
f)
Ajuste do contato do mancal com o eixo;
g) Fornecer e substituir vedações da cuba do mancal;
h) Reforma dos trocadores de calor do mancal, tipo casco e tubo, com a substituição do feixe de tubos, sendo
que os tubos deverão ser de CuNi e os espelhos e gicanas em latão. Fazem parte do presente fornecimento
todas as alterações e materiais necessários à reforma e reinstalação dos trocadores de calor. (Desenho
fabricante 4L103744).
i)
Eliminação de eventuais vazamentos existentes antes ou após a montagem;
j)
Pintura e proteção anti-corrosiva, conforme item 4.
3.1.17 – MANUTENÇÃO DO MANCAL DE ESCORA
a) Desmontagem e limpeza de todos os componentes do mancal;
b) Inspeção visual dos componentes do mancal;
c) Realizar rasqueteamento do mancal, se necessário;
d) Fornecimento e instalação de novas vedações, tanto para a cuba de óleo como para o circuito de injeção de
óleo a alta pressão.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
e) Efetuar ensaio com ultra-som na superfície do metal patente e interface com o metal base para verificação
da aderência, segundo normas aplicáveis;
f)
Controle dimensional das sapatas;
g) Realizar teste hidrostático nas mangueiras e válvulas de retenção do circuito de injeção de óleo, se houver
necessidade de substituição de algum destes componentes a CEEE proverá peças sobressalentes;
h) Aferir pressostatos do circuito de injeção de óleo a alta pressão;
i)
Fornecimento e substituição das vedações das câmaras hidráulicas das sapatas do mancal, realizando teste
hidrostático após montagem;
j)
Limpeza, substituição das vedações e teste hidrostático dos trocadores de calor;
k) Montagem e proteção das superfícies;
l)
Eliminação de eventuais vazamentos existentes antes ou após a montagem;
m) Pintura e proteção anti-corrosiva, conforme item 4.
3.1.18 – MANUTENÇÃO DO MANCAL GUIA DO GERADOR
a) Desmontagem e limpeza de todos os componentes do mancal;
b) Inspeção visual dos componentes do mancal;
c) Retifica da superfície de deslizamento (munhão), se necessário;
d) Controle dimensional;
e) Efetuar ensaio com ultra-som na superfície do metal patente e interface com o metal base para verificação
da aderência, segundo normas aplicáveis;
f)
Efetuar ensaio com líquido penetrante na face de contato dos parafusos de ajuste do mancal, a fim de
detectar eventuais trincas;
g) Inspecionar os calços de apoio do parafuso de ajuste nos segmentos do mancal e substituir os que
estiverem avariados por peças reservas fornecidas pela CEEE.
h) Realizar rasqueteamento do mancal se for necessário;
i)
Reabilitar labirinto da tampa do mancal, a fim de eliminar vapor de óleo no gerador;
j)
Fornecer e substituir vedações da cuba de óleo;
k) Montagem e proteção das superfícies;
l)
Realizar teste hidrostático na serpentina de resfriamento de óleo;
m) Pintura e proteção anti-corrosiva, conforme item 4.
3.1.19 – MANUTENÇÃO DO GERADOR
a) Desmontagem, inspeção dos cilindros, camisas e substituição das vedações dos macacos de freio (08
peças) com fornecimento das vedações;
b) Fornecimento e substituição das pistas, parafusos de fixação e arruelas prato do anel de frenagem;
c) Fornecer tinta semi condutiva para corona. Serviço será feito pela CEEE.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
d) Inspeção, limpeza interna, substituição das vedações e teste hidrostático dos 8 (oito) trocadores de calor.
e) Fornecimento e substituição das tubulações de aeração e dreno dos trocadores conforme item 3.1.23;
f)
Fornecimento e substituição dos parafusos de fixação da chaparia de cobertura, atualmente com fenda,
para parafusos de aço carbono, cabeça escareada, com sextavado interno, 5/16 – 18 x 0,75”, acabamento
fosfatizado (1.984 peças);
g) Eliminação de eventuais riscos e pontos altos dos furos do flange do eixo e do rotor;
h) Pintura da cruzeta inferior e diafragma em ambos os lados, pintura da chaparia de cobertura e proteção dos
anéis coletores mantendo-se os padrões atuais, conforme item 4.
3.1.20 – MANUTENÇÃO DO TUBO DE SUCÇÃO
a) Ensaio de bate choco, para mapeamento de espaços vazios entre o revestimento do tubo de sucção e o
concreto (injeção de nata de concreto não faz parte do escopo de fornecimento);
b) Reparo da cavitação existente na solda do anel de apoio do rotor com o tubo de sucção, com as
necessárias operações de goivagem e esmerilhamento, (estimativa de 15 kg eletrodo AWS E 7018);
c) Fornecer e substituir as tubulações do sistema de indicação de nível do tubo de sucção para fins de
compensador síncrono, mantendo a lógica de controle atual.
d) Fornecer e substituir as vedações da escotilhas de acesso;
e) Limpeza mecânica e pintura anti-corrosiva do tubo de sucção desde o anel de apoio do rotor, EL 90,25 m
até a EL 87,50 m, com fornecimento de materiais, conforme item 4;
f)
Limpeza mecânica e pintura externa, anti-corrosiva e de acabamento, das escotilhas e chaparia aparente,
com fornecimento de materiais, conforme item 4;
3.1. 21 – INSTRUMENTOS
•
Indicadores de Fluxo:
Os indicadores de fluxo ITT Barton deverão ser inspecionados e calibrados, sendo 2 por grupo gerador.
Os indicadores de fluxo ABB serão manutencionados pela CEEE, cabendo a CONTRATADA a identificação,
retirada e montagem destes nas tubulações, sendo 06 por grupo gerador.
•
Winter Kennedy
Fornecer e substituir indicador de vazão de água turbinada tipo Winter Kennedy.
•
Manômetros
Todos os manômetros da Unidade 1 deverão ser substituídos
Precisão: Classe 1, admitindo-se sobre pressão máxima de 30%.
•
Transmissores e indicadores de pressão
Os indicadores de pressão e os respectivos transmissores deverão ser fornecidos e substituídos pela
CONTRATADA, realizando as adaptações que se fizerem necessárias no painel de instrumentos da turbina.
Eventuais serviços necessários à adaptação desses instrumentos serão feitas às expensas da CONTRATADA e
todos os cabos, quadros, caixas de passagens, terminais e outros acessórios fazem parte integrante deste
fornecimento.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
•
Sensores de Temperatura
Os sensores de temperatura do Grupo 1 são tipo Pt 100, com indicação digital no painel de instrumentos da
turbina. Caberá a CONTRATADA apenas a desmontagem e montagens destes nos respectivos mancais.
3.1.22 – MANUTENÇAÕ DE VÁLVULAS EM GERAL
a) Fornecer e substituir as válvulas de bitola inferior ou igual a 2 ½ “ (material: bronze, conexões roscadas,
haste não ascendente), dos sistemas abaixo listados, incluindo no fornecimento eventuais adequações das
tubulações em função do comprimento das novas válvulas instaladas:
b) Fazer a manutenção de todas as válvulas de bitola igual ou acima de 3”, abaixo listadas, consistindo a troca
de gaxetas, juntas, recuperação das hastes, substituição e/ou recuperação das sedes de vedação, molas e
pinos.
3.1.23 – MANUTENÇÃO TUBULAÇÕES DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO
Fornecer, fabricar e substituir as tubulações e acessórios do sistema de água de resfriamento da caixa de
vedação, regulador de velocidade, mancal guia da turbina e tubulação de aeração e drenos dos trocadores de
calor do gerador. As quantidades estão listadas abaixo:
3.1.24 – QUANTIDADE DE SOLDA PREVISTA
Estão incluídas neste total as soldas que serão realizadas nos itens 3.1.3 ; 3.1.8 ; 3.1.9; 3.1.11 ; 3.1.12.1 ;
3.1.12.6, 3.1.20, 3.1.22 e. 3.1.23 com serviços de preparação para soldagem, (goivagem, esmerilhamento, préaquecimento, etc) execução da solda e esmerilhamento final. São estimadas as seguintes quantidades de
eletrodos:
100 Kg do eletrodo AWS E 7018; 40 Kg do eletrodo AWS E 410 Ni Mo-15; 05 kg de eletrodo de chanfro Ø
3,25 mm.
Observação:
A especificação e quantidade dos eletrodos acima é para efeito de orçamento, a CONTRATADA, poderá de
comum acordo com a CEEE, definir a utilização de outros eletrodos mais apropriados a determinada aplicação.
(Excetuam-se destas quantidades os revestimentos necessários, que eventualmente venham a ser realizados
com solda, para o contato com os mancais autolubrificantes).
Nas Planilhas de Custo da proposta deverá estar indicado o custo por kg de eletrodo depositado, ou seja já
considerando a mão-de-obra, materiais e equipamentos necessários.
3.1.25 – OUTROS SERVIÇOS E FORNECIMENTOS :
a) Drenar e abastecer as cargas de óleo dos mancais do grupo gerador e regulador de velocidade,
bombeando para reservatório existente na usina para a filtragem e centrifugação a ser feita sob
responsabilidade da CEEE.
b) Soldagem do barramento blindado conforme ET
c) Serviço de tratamentodo TR Elevador conforme ET
d) Pintura geral das peças da turbina (exceto rotor), tubulações de água e óleo dos mancais escora, guia
turbina e guia gerador inferior do gerador e trocadores de calor destes mancais, incluindo-se todos os
equipamentos instados no poço da turbina, poço de bombas, válvulas substituídas ou manutencionadas e
tubulação de alimentação e drenagem dos trocadores de calor do gerador nas cores existentes nos
respectivos equipamentos, com fornecimento de todo o material e equipamentos para jateamento, pintura
e preparação das superfícies, conforme especificação de pintura indicada no Item 4.
PB CC 150
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20/23
Formatados: Marcadores e
numeração
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
e) Inspecionar visualmente todos os elementos de fixação (parafusos, tirantes, porcas etc.) durante a
desmontagem ou após a limpeza dos mesmos. Todos os parafusos, porcas ou roscas em carcaças ou
peças, deverão ser recuperados com o uso de machos, cossinetes ou lima de roscas, sempre que a
inspeção visual assim indicar. Sendo que os tirantes calibrados e respectivas porcas, dos acoplamentos,
deverão passar por rigorosa inspeção, correção de eventuais defeitos e controle dimensional.
f)
Todas as chapas de freno, arruelas lisa e de pressão, parafusos, tirantes e porcas sem condições de uso
deverão ser substituídos pela CONTRATADA, sendo que o levantamento dos componentes avariados deve
ser realizado durante a desmontagem e inspeção destes elementos.
g) A CONTRATADA deverá realizar todos os desligamentos/religamentos dos instrumentos, painéis, sensores,
fins de curso, iluminação, fios, chicotes, etc., necessários para a execução da atividade fim da presente
Especificação técnica, substituindo as suas expensas aqueles eventualmente por ela avariados durante o
processo, executando testes de funcionamento após a montagem;
h) No final do fornecimento, a CONTRATADA deverá entregar, no prazo de 30 dias após o retorno do grupo a
operação comercial:
•
2 (duas) cópias impressas encadernadas do Data Book de Controle de Qualidade, e 2 (duas) cópias
digitais (gravado em CD) , contendo no mínimo:
• Cópia dos pedidos de compra e especificações de matéria-prima e componentes;
•
Relatório de testes, ensaios e inspeções de materiais;
•
Relatórios de testes, ensaios e inspeções de equipamentos na fábrica e no canteiro de obras;
•
2 (duas) cópias impressas encadernadas, e 2 (duas) cópias digitais (CD) com os desenhos, catálogos,
data shits de todas peças, componentes modificados, reformados ou fornecidos, com status “Como
Construído”.
•
2 (duas ) cópias do Relatório de Testes de Comissionamento, contendo no mínimo os seguintes dados:
• Folha de dados com as medições efetuadas e a identificação dos instrumentos utilizados, inclusive
calibração dos instrumentos;
•
Análise das medições obtidas;
•
Comparação dos resultados obtidos nos testes com os valores iniciais ou com os valores de
projeto;
•
Registro de todos os fatos importantes que tenham ocorrido durante os testes;
• Outros teste , ensaios e registro julgados importantes pela CEEE e CONTRATADO de ser
registrado;
Obs: os documentos deverão ser gravados separadamente por área de aplicação, equipamentos,
componente e materiais. Os arquivos de desenho deverão ter extensão .dwg, e os escaneados
extensão .tif.
i)
Elaborar Relatório de Testes de Funcionalidade (Comissionamento);
j)
Transporte e seguro das peças manutencionadas ou reformadas, ida e volta para a fábrica e UHE Itaúba ;
k) Transporte das peças e componentes fornecidos até a UHE Itaúba;
5 – TESTES E INSPEÇÕES
PB CC 150
20/04/09
21/23
ÁREA DE GERAÇÃO – DIVISÃO SISTEMA JACUÍ – UHE ITAÚBA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
5.1 - GERAL
Os procedimentos internos da CONTRATADA de controle dos processos e da garantia da qualidade dos
componentes ou peças devem estar de acordo com as Normas NBR/ISO 9.000.
A CONTRATADA deverá apresentar e submeter à aprovação da CEEE um Programa de Teste e Inspeções a
serem realizados na fábrica e na execução dos serviços de manutenção e reforma do Grupo 1, indicados nesta
Especificação Técnica por ocasião da assinatura do Contrato.
O Plano de Teste e Inspeções deverá conter no mínimo:
a) Os ensaios e inspeções a serem aplicados à matéria-prima;
b) Os ensaios e inspeções a serem aplicados às peças e componentes principais de acordo com esta
especificação técnica e experiência da CONTRATADA;
c) Os ensaios a serem aplicados nos controles de soldas de fabricação. As classes de solda deverão ser
indicadas em detalhes nos desenhos de fabricação.
d) Outros itens e/ou ensaios poderão ser definidos posteriormente por ocasião do detalhamento do projeto.
Por tratar-se de item de maior relevância a CEEE exigirá certificado emitido por Organismo Oficial análise das
características físico-químicas e mecânica dos materiais autolubrificantes.
5.2 - INSPEÇÕES DA QUALIDADE
A CEEE exercerá como Contratante, auditoria de Garantia de Qualidade durante toda a fase de Projeto, de
Fabricação, de Desmontagem, de Montagem e Testes Funcionais .
Este Programa de Teste e Inspeção servirá de base para que a CEEE possa selecionar as inspeções e ensaios
de seu interesse em acompanhar.
Para que a CEEE possa realizar com eficiência os testes e inspeções sejam na fábrica da CONTRATADA, seja
na fábrica de seu subfornecedor a CONTRATADA colocará à disposição da CEEE a assistência , mão-de-obra,
materiais, eletricidade, aparelhos, maquinarias e os instrumentos especiais que sejam necessários à sua
execução.
A qualquer momento a CEEE poderá acompanhar a fabricação através de seus inspetores ou através da
contratação de terceiros, e a CONTRATADA ou sub fornecedores deverão permitir livre acesso às
dependências das respectivas fábricas.
A CONTRATADA obriga-se a realizar internamente os testes e inspeções na fábrica, previstos no Programa de
Testes e Inspeções, antes das datas dos testes e inspeções da CEEE.
Com base nos resultados destes testes e inspeções a CONTRATADA deverá fazer um relatório interno de
testes e inspeções, que deverão ser apresentados ao inspetor da CEEE por ocasião da realização dos testes
previstos para serem realizados na presença do mesmo. Uma cópia destes relatórios ficará com a CEEE para
sua análise.
Ao inspetor da CEEE caberá o direito de solicitar a repetição parcial ou total de cada um dos testes e inspeções,
objeto do relatório interno da CONTRATADA.
Qualquer divergência entre o conteúdo do relatório interno da CONTRATADA e os resultados obtidos nos testes
realizados na presença do inspetor da CEEE incompatível com o estabelecido nas condições deste contrato
dará direito a CEEE de rejeitar a peça ou parte do equipamento correspondente a esses testes.
O item que for rejeitado pelo inspetor da CEEE deverá ser reparado às expensas da CONTRATADA e
submetido novamente aos testes e inspeções aplicáveis.
PB CC 150
20/04/09
22/23
ÁREA DE GERAÇÃO – DIVISÃO SISTEMA JACUÍ – UHE ITAÚBA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – REABILITAÇÃO DO GRUPO 01
ANEXO II
O fato dos ensaios e inspeções na Fábrica e no Canteiro de Obras serem acompanhados pela CEEE, não exime
a CONTRATADA, em nenhuma hipótese, de qualquer das suas obrigações e responsabilidades contratuais,
quanto a qualidade, funcionalidade e segurança do equipamento e/ou material fornecido.
O custo decorrente de quaisquer testes e inspeções na fábrica previstos no Programa de Testes e Inspeções,
será suportado pela CONTRATADA. Testes complementares solicitados pela CEEE, serão custeados pela
CEEE, que será reembolsada pela CONTRATADA, caso os testes não apresentarem resultados satisfatórios.
5.3 - PRÉ-MONTAGEM
Deverão ser realizados pela CONTRATADA , em sua fábrica, as verificações de montagem e outros testes
necessários, conforme requeridos, para demonstrar satisfatoriamente a precisão da fabricação, a estanqueidade
ao óleo e a água, onde for aplicável, a operação e a facilidade de montagem no campo. Os testes deverão
simular condições normais de operação o mais aproximadamente possível.
Cada peça pré-montada na fábrica deverá ser adequadamente marcada, a fim de assegurar montagem correta e
alinhamento no campo.
Toda a montagem na fábrica deverá ser executada em oficinas cobertas, para evitar a forte influência de
condições climáticas.
No controle visual final está incluído o controle de acabamento e pintura (aspecto, aderência, espessura da
camada) quando aplicável além da verificação da lista de embarque.
PB CC 150
20/04/09
23/23
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PB CC 150 - engeporto