Viagem Fantástica Maria Cecília Jardim (mãe do José Ricardo) Havia chegado o grande dia. Estávamos todos ansiosos com a nossa primeira viagem de navio e nossa primeira viagem sem nossos pais. O nome do navio aparecia estampado com letras grandes e douradas: Viagens Fantásticas. De longe as pessoas pareciam formiguinhas de tão pequenas perto daquela imensidão. Entramos. Tudo era incrível e lindo. Nos tetos havia desenhos como nas grandes catedrais. Era tudo um sonho. O quarto era enorme, com uma pequena geladeira cheia de doces e refrigerantes só para a gente. A viagem começou. Entramos em alto-mar. Vivíamos momentos maravilhosos: baladas à noite, piscina de dia, jogos e... muitas gatinhas. Tudo de bom! Na terceira noite, estávamos fazendo um lual em volta da piscina , olhando o mar e as estrelas quando de repente, saltou a coisa mais enorme que eu já havia visto na minha vida. Parecia que eu estava num filme japonês. Aquilo era realmente um tubarão monstruoso. Sua boca era enorme. Era como um estádio de futebol com a torcida inteira do Corinthians querendo te mastigar. Horrível! O navio balançava, o monstro pulava, as pessoas gritavam e escorregavam para a água como no Titanic. Cobri minha cabeça à espera de um milagre. Foi quando senti um ar quente, uma enorme sombra sobre mim... A escuridão... Morri. Abri meus olhos e dei de cara com meus pais . Eu tinha de correr para tomar café, pois não podia me atrasar para minha viagem com a escola. Que alívio! Ia viajar sem meus pais, apenas com os amigos e, é lógico, com algum professor; afinal, não se pode ter tudo, mas... tudo bem, eu estava feliz. A minha viagem foi de ônibus. Rua Luiz Seráphico Jr., 158 - Chácara Santo Antônio - CEP 04729-080 São Paulo - SP – Fone 5645 4900 Internet: www.elvirabrandao.com.br - email: [email protected] A terrível batalha no planeta LISARB Rosely e Fabio Galindo (pais do Guilherme) Havia um caçador chamado ARRES. Ele tinha cara de felino, vestia-se com roupa de guerreiro e sempre carregava muitas armas. Estava sempre de capuz, porque, na verdade, tinha vergonha de sua careca. Havia também uma alienígena chamada AMLID. Ela não era bonita, mas andou testando técnicas avançadíssimas para melhorar sua aparência. Infelizmente, nem a mais avançada tecnologia foi capaz de ajudá-la. Arres e Amlid haviam sido aliados no passado, durante a guerra contra o monstro ROLLOC. Mas, ultimamente, andavam brigando, e uma guerra poderia até acontecer entre seus seguidores, pois Amlid seguia todos os conselhos do mago ALUL, de quem Arres era um ferrenho inimigo. Arres aprontava-se para afiar suas espadas Tucanium quando Amlid chegou. Trazia uma mensagem: ambos deveriam comparecer à presença do Oráculo. Assim que chegaram, souberam que deveriam partir imediatamente para o planeta LISARB. Lá estaria escondida uma urna mágica. Quem conseguisse conquistar a urna, passaria a governar o planeta. Lá havia diversos perigos e incertezas. Para encontrar o caminho, eles precisariam contar com a ajuda dos clãs dos estudantiuns, dos trabalhadoriuns, dos ignorantiuns e dos espertiuns. O planeta era praticamente todo coberto por uma floresta sombria. No fundo, no fundo, era bonito, só estava sombrio por causa dos monstros que haviam governado o planeta no passado. Apesar de tudo, Arres e Amlid estavam muito confiantes. Mal pisaram em Lisarb, depararam-se com seu maior desafio, uma praga que ameaçava o planeta: o monstro Jason Corruptium. Arres e Amlid não demoraram a encontrá-lo. Com uma conversa estranha, Jason tentou convencê-los de que havia um caminho para a urna, mas para isso, teriam de unir-se a ele. Nossos heróis precisariam ser firmes para não cair nessa conversa e perder-se para sempre. Sabia-se que Jason, usando de sua astúcia e maldade, já havia conseguido muitos seguidores, conhecidos simplesmente como Corruptiuns, que estavam destruindo o planeta. Arres e Amlid lutaram e conseguiram derrotar Jason com a ajuda de um clã pouco conhecido: o dos Honestiuns, que deram a maior força. Ambos perceberam que, mais importante do que conquistar a urna, era estar ao lodo desse povo, que tinha sido o mais legal que eles haviam conhecido em toda a vida. Com eles como amigos, qualquer um que ganhasse faria de Lisarb um planeta muito feliz. Rua Luiz Seráphico Jr., 158 - Chácara Santo Antônio - CEP 04729-080 São Paulo - SP – Fone 5645 4900 Internet: www.elvirabrandao.com.br - email: [email protected] O bem sempre vence o mal Cláudia Rocha e Antônio Manuel Nogueira (pais do Caio) Em uma floresta sombria, bem distante da cidade, onde não havia pessoas, não se sabe por que, pousou uma nave espacial de onde saiu um E.T. Ele era verde, de cabeça muito grande e corpo pequeno; apesar de esquisito, era muito bonzinho. O E.T. começou a explorar o local, porém percebeu que não havia vida humana, como ele imaginava que houvesse, mas encontrou muitos esqueletos. Ficou triste, tentando imaginar o que poderia ter acontecido e se perguntava há quanto tempo teria existido vida naquele local. Caminhou muito até chegar a uma cabana que ficava à margem de um rio. Ele ficou impressionado ao ver aquela água que cheirava à coisa podre. Resolveu entrar na cabana. A porta estava entreaberta e já foi logo empurrando-a com força, mas não havia nada. Saiu de imediato, quando, ao virar a cabeça, deparou-se com um homem de máscara, todo cheio de uma coisa vermelha. O E.T. não sabia que aquilo era sangue e muito menos que se tratava de Jason, um terrível assassino. O extraterrestre achou que poderia fazer amizade, mas foi surpreendido por Jason, que o atacou com seu machado. Mas, dessa vez, Jason levou a pior. O que ele não imaginava é que o E.T. tinha poderes sobrenaturais e, percebendo o perigo, rapidamente apontou o seu dedinho de onde saía um raio laser tão intenso e cortante que picotou o inimigo rapidamente. O pequeno extraterrestre, com seus poderes e bondade, devolveu a vida a todos, e a floresta, que estava sombria, passou a ter pássaros, rios de águas cristalinas, animais de todas as espécies. A criatura, Jason, neste episódio não voltará jamais. Rua Luiz Seráphico Jr., 158 - Chácara Santo Antônio - CEP 04729-080 São Paulo - SP – Fone 5645 4900 Internet: www.elvirabrandao.com.br - email: [email protected] A grande aventura Alessandra Aymoré (mãe da Mariana) Nossa história conta a aventura de dois jovens pescadores, Pedro e João, que, após ouvirem tantos casos dos velhos pescadores na região que moravam, ficaram ansiosos por fazer algo diferente e, quem sabe, também virarem uma história a ser contada. Nasceram em uma vila na Austrália, onde se encontram as ondas mais perigosas do mundo. O interessante é que de um lado do continente-ilha, como a Austrália é conhecida, existem ondas gigantescas, capazes de atrair inúmeros surfistas. Mas, do outro lado, encontra-se um mar calmo e tranqüilo, onde moradores e turistas podem tomar banho, pescar e curtir o sol. Nesse lado viviam Pedro e João. Ambos tinham a mesma idade, cresceram juntos e, como não tiveram irmãos, a amizade acabou se tornando de grande cumplicidade como se eles fossem irmãos. E, é claro, um não fazia nada sem o outro. Apesar do espírito jovem, eram bastante responsáveis, mas o fascínio pelas histórias do mar os impedia de ver que, por trás de tantas aventuras contadas, havia erros, problemas, falta de preparo e irresponsabilidade de quem as vivera. Enquanto os velhos pescadores contavam os perigos, ambos sonhavam com sua própria aventura.. Em um belo dia de sol, resolveram fazer algo diferente. Já acordaram conversando, lembrando-se das grandes histórias e comentando como sairiam as manchetes nos jornais e, talvez, os apelidos que ganhariam na região. Animados, prepararam o pequeno barco, como de costume, e saíram para alto-mar. Com tanta animação, esqueceram-se de consultar a previsão do tempo e não tomaram o cuidado de sempre em checar se estavam levando tudo o que era necessário. Passaram rapidamente na lanchonete, fizeram as compras e partiram felizes. Estavam tão felizes que não perceberam que as ondas puxavam o barco para longe da costa. Continuaram narrando seus sonhos, seus desejos, imaginando a fama que isso traria a eles e, talvez, até uma chance de ganhar dinheiro e fazer daquilo uma aventura constante, uma espécie de trabalho. Quando se deram conta, o barco já estava muito distante, e a bússola que tinham não apontava corretamente a localização deles. De imediato, vasculharam a mochila para encontrar o rádio e fazer contato com a guarda-costeira, mas... nada de rádio! Enquanto isso, em terra, a TV dava boletins constantes de uma furiosa frente de mau tempo que poderia se transformar em um furacão, convergindo para a maior das tempestades na região. Ondas gigantescas, com mais de trinta metros de altura, se formariam e ventos com velocidade incrível fariam com que até o mais corajoso pescador preferisse ficar em terra firme. Rua Luiz Seráphico Jr., 158 - Chácara Santo Antônio - CEP 04729-080 São Paulo - SP – Fone 5645 4900 Internet: www.elvirabrandao.com.br - email: [email protected] No barco, as coisas estavam feias. Ondas fortes e intensas, nuvens ficando escuras e a chuva começando a cair. Pedro e João colocaram o colete salva-vidas e tentaram mudar a direção do barco, para voltar ao porto. Nessa tentativa, uma onda os pegou de lado e o barco virou. Os meninos foram jogados na água e o barco, destruído. Com medo, ficaram juntos, tentando não dormir, pois poderiam se afogar. O frio era intenso, as pernas começaram a formigar, o cansaço em manter-se acordado foi tomando conta de ambos. De repente, assustaram-se. Olharam-se. Seria um sonho? Não. Ambos não poderiam ter sonhado a mesma coisa. Além disso, a pele estava seca pela água salgada, alguns cortes no rosto e uma grande dor no corpo. Notaram duas moças lindas entrando no quarto. Elas estavam na lanchonete quando Pedro e João preparavam-se para a aventura e tinham ouvido a conversa deles. Era impossível não ouvir, sentir e vibrar com a emoção deles. E quando as notícias sobre o tempo chegaram, elas lembraram-se dos dois aventureiros e avisaram a guarda-costeira. Um helicóptero os resgatou, já inconscientes, levando-os ao hospital. Por pouco a aventura não se transformou em tragédia. E você acha que esse foi o fim da história? Não. Pedro e João casaram-se com suas salvadoras, no mesmo dia, em uma única cerimônia. A lua-de-mel seria num cruzeiro, mas preferiram ficar em terra firme. E viveram felizes , muito felizes. E eu? Bem, eu sou o filho de Pedro e conto, com orgulho, a história de meu pai a todas as crianças da região, lembrando-os da importância dos cuidados e respeito que devemos ter com a natureza. Rua Luiz Seráphico Jr., 158 - Chácara Santo Antônio - CEP 04729-080 São Paulo - SP – Fone 5645 4900 Internet: www.elvirabrandao.com.br - email: [email protected] Uma aventura de outro mundo Luciana Ribeiro dos Santos (mãe da Beatriz) Sabe aqueles dias em que você acha que sua vida anda um pouco monótona, que não há nada diferente para fazer? Pois então, foi isso o que aconteceu com dois amigos, Mário e Luigi. Cansados da mesmice em que viviam naquele mundinho cheio de cogumelos inimigos, criaturas esquisitas e obstáculos dificílimos que tinham que ultrapassar para salvar princesas, resolveram que deveriam viver novas aventuras em lugares distantes e diferentes. Olharam para fora de seu mundinho e viram uma paisagem que desconheciam. Eram montanhas brancas, parecendo algodão. Os dois, em uma única voz, gritaram: - É para lá que nós vamos! Juntos e de mãos dadas, pularam para um outro mundo, rumo ao desconhecido. Como a paisagem era linda! Apesar de frio, Mário e Luigi acharam muito gostoso estar em silêncio, só quebrado pelo barulhinho do vento. E, ao ritmo daquele som sutil, foram caminhando silenciosamente, olhando tudo ao redor, sem saberem exatamente o que procuravam. De repente, ouviu-se um som muito forte e amedrontador. A cada instante, estava mais próximo, até que eles puderam sentir todo o calor daquele som. Vagarosamente, os dois olharam para trás e viram algo que nunca tinham visto antes: uma criatura enorme, marrom, peluda e com dentes muito pontudos, prontos para atacar os dois estranhos. Era um enorme urso pardo. - E agora, o que vamos fazer? – perguntou Luigi, com voz assustada. - Vamos usar nossas armas secretas. – respondeu Mário, já se aprontando para lançar uma bola de fogo. O que eles não sabiam era que aquelas armas não funcionavam nesse mundo real. E assim aconteceu. Então, apavorados, rolaram montanha abaixo e entraram correndo em seu mundo. De lá, ficaram observando, em silêncio, o outro mundo. Mário, com olhar distante, rompeu o silêncio e falou para Luigi: - Amanhã nós tentaremos novamente. Viraram de costas e voltaram a lutar contra cogumelos inimigos, criaturas esquisitas e a enfrentar obstáculos para salvar princesas. Rua Luiz Seráphico Jr., 158 - Chácara Santo Antônio - CEP 04729-080 São Paulo - SP – Fone 5645 4900 Internet: www.elvirabrandao.com.br - email: [email protected]