& TELECONTROLE - TELEMETRIA - TELESSUPERVISÃO MANUAL DE OPERAÇÃO DE SUPERVISÃO E CONTROLE By MTV / Revisão A2_03/10 Este manual é publicado pela Flex Telecom. somente para fins de referência por parte do usuário. Todo o esforço possível foi realizado para garantir sua exatidão. A Flex Telecom. mantém erratas atualizadas sobre os manuais e catálogos de seus produtos na área de download do site www.flextelecom.ind.br. Informações sobre incorreções nos manuais e catálogos, assim como sugestões e críticas, serão bem-vindas e podem ser encaminhadas através do formulário de contato do site, ou por email ([email protected]). Ao enviar-nos informações sobre erros encontrados, informe seus dados e se (e como) deseja que seu nome apareça referenciado nas erratas (crédito de autoria). Flex Telecomunicações Ltda. Rua Getúlio Vargas, 20 – Centro - CEP: 35450-000 Itabirito - MG - Brasil - +55 31 3561-5078 www.flextelecom.ind.br – [email protected] 2 Página Capítulo 1: Introdução 05 1.1 Introdução ao Sistema Controlflex ............................................................. 06 1.2 Estrutura da UTR5 .................................................................................. 07 Entradas Digitais (ED) ............................................................... Entradas Analógicas (EA) .......................................................... Saídas Digitais (SD) .................................................................. Saídas Analógicas (SA) ............................................................. Circuitos de radiofreqüência ...................................................... Interface de comunicação para configuração .............................. Interface de comunicação para expansão ................................... 08 09 09 09 10 10 10 Topologias do sistema Controlflex .............................................................. 10 1.3.1 1.3.2 1.3.3 10 12 13 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.4 1.2.5 1.2.6 1.2.7 1.3 1.4 Telessupervisão 1.4.1 1.4.2 1.4.3 1.4.4 1.4.5 1.4.6 Capítulo 2: 2.1 ...................................................................................... 14 USUP - Unidade Supervisora ...................................................... Supervisório Visioflex ................................................................ Detalhando elementos de tela .................................................... Resumo de funções de software supervisório .............................. Outros supervisórios e dispositivos de automação e controle ........ Variáveis do processo, resultantes e Tags ................................... 14 14 16 18 19 19 Operação 20 Operação do software Visioflex ................................................................. 21 2.1.1 2.1.2 21 21 21 22 22 22 22 22 22 22 24 24 24 25 25 25 26 26 26 27 27 28 28 29 29 30 30 30 30 2.1.3 2.1.4 2.1.5 2.1.6 2.2 Topologia "ponto a ponto" .......................................................... Topologia "multiponto" ............................................................... Topologia "multiponto" com telessupervisão ............................... Inicialização do Visioflex ........................................................... Composição das telas de supervisão .......................................... Fundo de tela ............................................................. Elementos de tela ....................................................... Elementos estáticos ...................................... Elementos dinâmicos .................................... Elementos de direcionamento de tela ............ Campos de representação alfa-numérica ....... Rótulos dos elementos de tela ...................... Barra de menus ......................................................... Sinalizações ............................................................................ Sinalização de comunicação com as estações .............. Sinalização de estados (variáveis digitais) .................... Sinalização de grandezas (variáveis analógicas) ............ Representação gráfica .................................. Representação alfa-numérica ....................... Sinalização de set-points ............................................ Totalizadores .......................................................................... Totalizadores de tempo .............................................. Totalizadores de medidas ........................................... Totalizadores de pulsos ............................................. Comandos .............................................................................. Comando digital ........................................................ Comando analógico ................................................... Mudança de estado de um elemento de comando ........ Comando manual pelo operador ................................. Comando automatizado por Script .............................. Alarmes .................................................................................. Visualização e reconhecimento de alarmes ................... Manuseio de telas e janelas ...................................................................... 31 2.2.1 2.2.2 2.2.2 31 31 31 31 31 Trocando a tela de exibição ..................................................... Exibindo a janela de eventos .................................................... Exibindo a janela de monitoramento de pacotes ........................ Salvar pacotes .......................................................... Restaurar pacotes ..................................................... 3 2.3 Criação de relatórios e históricos ............................................................. 32 2.3.1 2.3.2 2.3.3 32 32 33 33 34 34 34 34 34 35 35 35 35 2.3.4 2.3.5 2.4 Banco de dados ...................................................................................... 35 Backup do sistema ................................................................... Restauração do sistema ............................................................ Separando e concatenando arquivo morto ................................... 35 35 36 Configurações de acessos ........................................................................ 36 2.4.1 36 2.4.1 2.4.2 2.4.3 2.5 Variáveis do sistema ............................................................... Eventos do sistema ................................................................. Tabela de histórico de variáveis ................................................ Salvando a tabela de histórico de variáveis .................. Imprimindo a tabela de histórico de variáveis ............... Arquivo de histórico de variáveis "CSV" ....................................... Gerando arquivo de histórico de variáveis "CSV" ........... Abrindo arquivo de histórico de variáveis "CSV" ............ Tabela de eventos .................................................................... Salvando a tabela de eventos ...................................... Imprimindo a tabela de eventos .................................. Gerando arquivo de histórico de eventos "CSV" ............ Abrindo arquivo de histórico de eventos "CSV" ............. Alterando a senha de usuário .................................................... 4 5 1.1 - Introdução ao Sistema Controlflex . O Sistema Controlflex é uma tecnologia desenvolvida pela Flex Telecom para aplicações de automação, telemetria, telecontrole e telessupervisão de processos industriais utilizando radiofreqüência. Qualquer processo pode ser automatizado, telecontrolado e telessupervisionado com o sistema. Os equipamentos do sistema são baseados em arquitetura industrial e primam pela simplicidade de operação, flexibilidade e praticidade em sua utilização. A implantação é rápida e de baixo custo, principalmente se for comparada com soluções por meios físicos para os canais de comunicação (pares metálicos, fibra óptica, redes ethernet, etc) ou via satélite. O sistema tem a menor relação custo/benefício do mercado. Além disso possui diversos diferenciais, inclusive em relação a outras soluções via radiofreqüência. O componente principal do Sistema Controlflex é a Unidade Terminal Remota UTR5. A UTR5 é basicamente um dispositivo que engloba entradas digitais e analógicas - que monitoram grandezas elétricas, e saídas digitais e analógicas – que atuam em dispositivos externos, além dos circuitos de radiofreqüência para a comunicação com outras UTR5 e/ou com uma Unidade Supervisora (em alguns casos, mais de uma Unidade Supervisora também poderá ser utilizada). Quanto à topologia, o sistema pode ser utilizado em configuração "ponto a ponto" e "multiponto", ambas com ou sem telessupervisão. As funcionalidades de comunicação implementadas admitem as mais variadas aplicações. Cada UTR5 do sistema poderá ser configurada para apresentar em suas saídas (digitais e analógicas) os valores associados às entradas (digitais e analógicas) de uma ou várias outras UTR5; ou às variáveis configuradas e atualizadas no software supervisório. Esta flexibilidade de associações de variáveis juntamente com a capacidade de "repetição" de pacotes de dados (possível de ser executada por qualquer UTR5 do sistema) permite a montagem de sistemas de maior porte, com grande alcance geográfico na comunicação e com a possibilidade ainda de efetivação de supervisão de todas as variáveis em tela(s) de supervisão em um microcomputador. Em algumas aplicações é importante a atualização em tempo-real das variáveis monitoradas. O sistema atualiza as variações de forma bastante ágil, podendo inclusive ser utilizado para proteção de dispositivos cuja sensibilização esteja distante e aquisição de curvas de atuação. Todas as unidades de comunicação operam numa mesma freqüência e um eficiente algoritmo de tratamento de colisões reduz ao máximo o tempo de atualização dos dados, mesmo nos casos mais críticos. Aliando a alta sensibilidade dos receptores, a utilização de antenas adequadas, uma eficiente técnica de modulação e codificação dos dados trafegados e um protocolo de comunicação especificamente dedicado à aplicação, o sistema permite enlaces surpreendentes sem a ocupação demasiada dos canais de comunicação. 6 1.2 - Estrutura da UTR5 . Fig.1.2-1 - UTR5 Dimensões: Fig.1.2-2 - Dimensões da UTR5 7 Fig.1.2-3 - Painel frontal da UTR5 A Unidade Terminal Remota UTR5 é composta de: • • • • • • • Entradas digitais (8 ED) Entradas analógicas (4 EA) Saídas digitais (8 SD) Saídas analógicas (2 SA) Circuitos de radiofreqüência Interface de comunicação para configuração Interface de comunicação para expansão Fig. 1.2-3 - UTR5 - Diagrama de blocos 1.2.1 - Entradas Digitais (ED) As entradas digitais têm a função de monitorar variáveis digitais (dois valores possíveis) do ambiente onde a UTR5 está instalada. Utiliza-se para monitorar estados de dispositivos (aberto/fechado, ligado/desligado, etc.). Isso normalmente é feito através de contatos auxiliares, sensores, interruptores, chaves, etc. 8 A UTR5 possui oito entradas digitais. Todas as oito entradas possuem um referencial comum (+12VCC IN(1)) e portanto são ativadas ao receberem 0VCC (GND IN(1)). Utilizando-se da separação de alimentação para a UTR5, as entradas digitais estarão isoladas opticamente da alimentação principal (CPU e circuitos de RF). A UTR5 monitora constantemente as entradas digitais. Havendo variação em uma ou mais entradas, a UTR5 transmite imediatamente seus valores para as UTR5 destino, e/ou para a Unidade Supervisora(Nota 1). Nota 1: A Unidade Supervisora é utilizada para telessupervisão (monitoramento e comandos através de tela(s) em um microcomputador). 1.2.2 - Entradas Analógicas (EA) As entradas analógicas têm a função de monitorar variáveis analógicas (até 256 valores possíveis) do ambiente onde a UTR5 está instalada. Utiliza-se para monitorar valores de tensão ou corrente fornecidos por transdutores. Estes transdutores convertem outras grandezas físicas (temperatura, pressão, vazão, nível, tensão CA, corrente CA, etc.) em tensão ou corrente contínua proporcional. A UTR5 possui quatro entradas analógicas. A UTR5 monitora constantemente as entradas analógicas. Havendo variação superior a um limite previamente configurado em uma ou mais entradas, a UTR5 transmite imediatamente seus valores para as UTR5 destino, e/ou para a Unidade Supervisora. 1.2.3 - Saídas Digitais (SD) As saídas digitais têm a função de ativar/desativar dispositivos instalados no ambiente onde a UTR5 está instalada. Estes dispositivos podem ser os mais diversos (motores, sirenes, sinalizadores visuais, válvulas, lâmpadas, etc.). As saídas digitais podem ter, a cada instante, um valor entre dois possíveis. Para a maioria das ativações, é necessária a utilização de desacopladores a relé, uma vez que as saídas digitais da UTR5 são ativadas através de transistores (open collector, máximo 500mA para cada saída). A UTR5 possui oito saídas digitais. A UTR5 monitora constantemente o sinal de radiofreqüência do sistema. Havendo recepção de algum pacote de informação cujo conteúdo contenha variáveis digitais configuradas em suas saídas digitais, a UTR5 atualiza imediatamente seus valores nas saídas. Os pacotes de informação podem ser criados a partir de outra UTR5 (devido a variações em suas entradas) ou a partir do software supervisório(Nota 2). Nota 2: O software supervisório é utilizado para telessupervisão (monitoramento e comandos através de tela(s) em um microcomputador). 1.2.4 - Saídas Analógicas (SA) As saídas analógicas têm a função de atuar de forma "gradual" em dispositivos instalados no ambiente onde a UTR5 está instalada. Estes dispositivos podem ser os mais diversos (medidores, inversores de freqüência, dosadores, PLC's, outras Remotas, etc.). As saídas podem ter, a cada instante, um valor entre até 256 possíveis. A UTR5 possui duas saídas analógicas. 9 A UTR5 monitora constantemente o sinal de radiofreqüência do sistema. Havendo recepção de algum pacote de informação cujo conteúdo contenha variáveis analógicas configuradas em suas saídas analógicas, a UTR5 atualiza imediatamente seus valores nas saídas. Os pacotes de informação podem ser criados a partir de outra UTR5 (devido a variações em suas entradas) ou a partir do software supervisório. 1.2.5 - Circuitos de radiofreqüência A UTR5 possui um transceptor de radiofreqüência cuja função é a de manter comunicação em tempo integral com as outras UTR5 do sistema e/ou com a Unidade Supervisora. Caso a UTR5 seja configurada para UTR5-E (Expansão), não haverá necessidade de instalação de Circuitos de radiofreqüência, pois a UTR-E utilizará a UTR5 principal para comunicação com o sistema (através da interface de comunicação para expansão). 1.2.6 - Interface de comunicação para configuração A UTR5 é configurada (programada) através de comunicação serial com o software de configuração ProgCF5 que roda em microcomputador padrão IBM, ambiente Windows. 1.2.7 - Interface de comunicação para expansão A UTR5 pode ter suas entradas e saídas digitais e analógicas expandidas através da utilização de Unidades Terminais Remotas Estendidas - UTR5-E. Podem ser acopladas até sete UTR5-E a uma UTR5, totalizando até 64 ED, 32 EA, 64 SD e 16 SA num mesmo local. Todas utilizando uma só antena. A comunicação entre a UTR5 e a(s) UTR5-E(s) é feita através de comunicação serial. 1.3 - Topologias do Sistema Controlflex . O Sistema Controlflex pode ser utilizado em configuração "ponto a ponto" e "multiponto", ambas com ou sem telessupervisão. 1.3.1 – Topologia “ponto a ponto” Na topologia “ponto a ponto” a UTR5 é utilizada aos pares. Considere uma aplicação de controle entre a Estação 1 e a Estação 2. Neste tipo de aplicação podem ser utilizadas antenas direcionais de ganho, aumentando ainda mais o alcance direto do enlace. Fig. 1.3.1-1 - Esquema simplificado da topologia "ponto a ponto" 10 No esquema simplificado da figura 1.3.1-1, a atuação nas botoeiras da estação 1 ativa entradas da UTR5. Configurando as saídas da UTR5 da estação 2 para corresponder às entradas da UTR5 da estação 1 e vice-versa, poderá ser implementada uma aplicação de ativação de dispositivos na estação 2 remotamente pela estação 1 e a confirmação das atuações. Em qualquer topologia, qualquer UTR5 pode operar como "mestre". Ou seja, qualquer UTR5 pode iniciar uma comunicação a qualquer tempo, bastando que uma de suas entradas seja alterada conforme configurações Veja na figura 1.3.1-2 um esquemático mais detalhado de exemplo. Fig. 1.3.1-2 - Esquemático detalhado de estações em topologia "ponto a ponto" 11 • • • • SD1 da UTR5 da Estação 2 será configurada para corresponder à ED1 da UTR5 da Estação 1; SA1 da UTR5 da Estação 2 será configurada para corresponder à EA1 da UTR5 da Estação 1; SD1 da UTR5 da Estação 1 será configurada para corresponder à ED1 da UTR5 da Estação 2; SA1 da UTR5 da Estação 1 será configurada para corresponder à EA1 da UTR5 da Estação 2. Depois de configuradas, as UTR5 entrarão em comunicação, permitindo os seguintes controles: • • • • Comando remoto liga/desliga da bomba 1 da Estação 2 através da chave L/D da Estação 1 Confirmação do estado (ligada/desligada) da bomba 1 da Estação 2 através da sinaleira Comando remoto analógico (aumentar/diminuir) da rotação da bomba 2 da Estação 2 através do seletor RPM da Estação 1 Confirmação da rotação (RPM) da bomba 2 da Estação 2 através do medidor 1.3.2 – Topologia “multiponto” Na topologia multiponto várias UTR5 são instaladas e efetivam enlaces de comunicação de formas variadas. Em síntese, qualquer UTR5 do sistema poderá receber variáveis de qualquer outra UTR5 (e da USUP) e enviar variáveis para qualquer outra UTR5 (e para a USUP). Todas as UTR5 podem operar no modo “master”, iniciando uma comunicação. As automações do sistema podem ser efetivadas pela comunicação entre as próprias UTR5, sem que necessariamente sejam enviados comandos originados pelo software supervisório. A figura 1.3.2-1 representa um esquema simplificado de um sistema com quatro estações utilizando uma UTR5 cada uma. Fig. 1.3.2-1 - Esquema simplificado de topologia multiponto 12 1.3.3 – Topologia “multiponto” com telessupervisão Fig. 1.3.3-1 - Topologia multiponto com telessupervisão Toda a comunicação entre as UTR5 pode ser supervisionada pela Unidade Supervisora e os dados são utilizados para criação das telas de supervisão, relatórios, históricos, etc. Utilizando-se o software supervisório, comandos poderão ser executados pelo PC. A figura 1.3.3-2 apresenta a visão de satélite da região de implantação real de um sistema Controlflex. Cada um dos pontos (+ em vermelho) representa uma estação do sistema. Fig. 1.3.3-2 – Foto de satélite de uma região com diversas estações de um sistema Controlflex 13 1.4 - Telessupervisão . Qualquer topologia utilizada pode incluir uma (ou mais de uma) estação de telessupervisão. Na estação de telessupervisão, todas as variáveis do sistema são relacionadas a elementos gráficos em telas desenhadas e esquematizadas de forma representativa, associando-se facilmente os dispositivos do sistema. Com a centralização das informações (em tempo real) de todas as estações num só local (a estação supervisora), todos os tipos de relatórios, históricos, gráficos, análises, geração de alarmes automáticos em situações críticas, registros de dados, etc., são possíveis. Para a • • • implantação da estação de telessupervisão são necessários: USUP - Unidade Supervisora Microcomputador Software Supervisório 1.4.1 – USUP - Unidade Supervisora A Unidade Supervisora tem a função de efetivar a comunicação com todas as UTR5 do sistema e com o software supervisório. Basicamente, a USUP recebe pacotes de dados das UTR5 e os envia ao supervisório; e também recebe comandos originados no supervisório e os envia às UTR5 de destino. A comunicação entre a USUP e as UTR5 do sistema é efetivada através de enlaces de radiofrequência. Entre a USUP e o supervisório a comunicação é efetivada através de cabo serial (RS232, RS485 ou USB). 1.4.2 – Supervisório Visioflex "Supervisório" é o nome dado ao software que tem a finalidade de estabelecer comunicação com os dispositivos de um sistema de supervisão, muitas vezes dispersos geograficamente, de forma a prover diversas funções, tais como: • • • • • Representar graficamente e de forma amigável ao operador os estados dos dispositivos do sistema. Efetuar alarmes em função de valores previamente selecionados como limites para as variáveis. Armazenar as alterações das variáveis de forma a permitir a elaboração de relatórios, gráficos, históricos, etc. Enviar comandos aos dispositivos do sistema. Executar funções lógicas com as variáveis do sistema, resultando em comandos, alarmes, etc. Os supervisórios são também chamados de softwares "SCADA" (Supervisory Control And Data Acquisition - Supervisório de Controle e Aquisição de Dados). O software Visioflex é um supervisório desenvolvido pela Flex Telecom. Este manual aborda a versão 2.0.0.1 do Visioflex SCADA. 14 Fig.1.4.2-1 - Exemplo de uma tela de supervisão de 54 estações de um sistema de saneamento No exemplo da figura 1.4.2.1 (utilização autorizada de um projeto real), várias estações compõem um sistema. Todos os dispositivos e variáveis de todas as estações são representados na tela de supervisão. Cada estação possui pelo menos uma UTR5 que comunica com as estações que necessitam receber informações objetivando automação; e com a Unidade Supervisora, para efetivação da telessupervisão. Alguns enlaces operam através de repetição de sinais. A figura 1.4.2-2 apresenta um detalhamento de uma parte de uma tela de supervisão, com a descrição de cada elemento: Fig. 1.4.2-2 - Alguns elementos da tela de supervisão 15 Fig. 1.4.2-3 - Diagrama unifilar da montagem da estação Elevatória Paraopeba Fig. 1.4.2-4 - Diagrama unifilar da montagem da estação Res. Vila Gonçalo 1.4.3 – Detalhando elementos de tela 1 - Mostrando numericamente o volume do reservatório: O sensor de nível do reservatório entrega um valor analógico a uma EA da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que calcula o volume do reservatório e apresenta o valor no respectivo campo da tela. 2 - Mostrando graficamente o nível do reservatório: O sensor de nível do reservatório entrega um valor analógico a uma EA da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que atualiza um gráfico representando o reservatório e com o nível proporcional ao nível real. 3 - Mostrando graficamente bomba1 desligada: O quadro de comando da bomba1 sinaliza o estado da bomba através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que atualiza um gráfico representando a bomba. 16 A atuação automática desta bomba é efetuada pelo sistema, através do sensor de nível do reservatório da estação Res. Vila Gonçalo. O sensor de nível em questão possui saída lógica com a histerese necessária ao sistema, que atua também na ED3 da UTR5. Desta forma, basta que a UTR5 da estação Elev. Paraopeba tenha sua SD1 configurada para corresponder à ED3 da UTR5 da estação Res. Vila Gonçalo. 4 - Mostrando graficamente bomba2 desligada: O quadro de comando da bomba2 sinaliza o estado da bomba através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que atualiza um gráfico representando a bomba. 5 - Mostrando graficamente a corrente da bomba2: O transdutor de corrente da bomba2 entrega um valor analógico a uma EA da UTR5. o valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que atualiza um gráfico representando um amperímetro e com o ponteiro indicando um valor proporcional à corrente. 6 - Mostrando numericamente a corrente da bomba2: O transdutor de corrente da bomba2 entrega um valor analógico a uma EA da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que calcula o valor de corrente elétrica e o apresenta no respectivo campo da tela. 7 - Mostrando graficamente a presença de tensão na estação: O detector da tensão de alimentação sinaliza a presença/ausência de tensão através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que atualiza um gráfico representando a presença de tensão. 8 - Mostrando graficamente o estado do sensor de presença (normal): O sensor de presença da estação sinaliza a presença/ausência de pessoas através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que atualiza um gráfico representando a presença na estação. 9 - Mostrando graficamente o estado do sensor de presença (atuado): O sensor de presença da estação sinaliza a presença/ausência de pessoas através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que atualiza um gráfico representando a presença na estação. 10 - Mostrando graficamente o nível de carga da bateria: A própria tensão da bateria é conectada a uma EA da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que atualiza um gráfico representando a carga da bateria e com o nível proporcional ao nível real. 11 - Mostrando numericamente a tensão da bateria: A própria tensão da bateria é conectada a uma EA da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Visioflex, que calcula o valor de tensão e o apresenta no respectivo campo da tela. 12 - Botões de comando (Automático/Manual e Liga/Desliga: Dois botões são inseridos na tela, ao lado do gráfico que representa o dispositivo a ser comandado; no caso, a bomba1. Passando o cursor do mouse sobre os botões, sua função é mostrada na tela. Ao clicar no botão correspondente, abre-se uma tela de comando. Escolhe-se o comando desejado, entra-se com a senha do operador do sistema e se efetiva o comando. O supervisório, através da Unidade Supervisora, transmite o comando à estação e o dispositivo é comandado. O comando "Automático/manual" no projeto em questão, tem a finalidade de comutar a operação da bomba1 entre a opção "automático" (a bomba receberá comando do sensor de nível da estação Reserv. Vila Gonçalo, através da comunicação entre as UTR5 das duas estações) e a opção "manual" (a bomba receberá comando exclusivamente do operador do sistema, através do supervisório). 17 1.4.4 – Resumo de funções de software supervisório 1 – Monitoramento em tempo-real de todas as variáveis das estações através de símbolos gráficos representados na tela: Cada dispositivo presente em cada estação será representado graficamente na tela de supervisão. A alteração de estado de um dispositivo é percebida pela UTR e transmitida instantaneamente para o software supervisório, que altera a representação gráfica do dispositivo. 2 – Monitoramento de valores das variáveis medidas nas estações em tempo-real: As alterações de valores medidos em cada estação são percebidas pela UTR e transmitidas instantaneamente para o software supervisório, que altera os valores representados na tela. 3 – Totalização de medidas: Os valores medidos em cada estação podem ser totalizados pelo software supervisório, inclusive no caso de medidores com saída pulsada. 4 – Geração de alarmes sonoros e visuais por eventos: Quaisquer tipos de eventos ou combinação de eventos podem ser configurados para que o software supervisório gere alarmes visuais e sonoros, com reprodução de mensagem de áudio alusiva ao alarme. 5 – Geração de alarmes por perda de comunicação: A perda de comunicação com alguma estação ativa alarme sonoro e visual. 6 – Geração de relatórios de eventos: Os eventos são armazenados em ordem cronológica e podem ser apresentados em relatórios. 7 – Geração de histórico de variações: Todas as variáveis têm seus valores armazenados em ordem cronológica. Diversos tipos de relatórios e gráficos podem ser criados, inclusive através de exportação dos valores para planilhas Excel e compatíveis. Fig. 1.4.4-1 - Exportação de dados para planilha Excel 18 8 – Gerenciamento de senhas de acesso: A operação do software supervisório pode ser protegida através do cadastramento de usuários. A alteração de qualquer tipo de configuração e a criação e edição de telas só poderão ser executadas por usuário com privilégio de administrador. A efetivação de comandos e alterações nos totalizadores só é permitida a usuários cadastrados previamente. As operações são protegidas através de senhas. 9 – Acesso remoto pela Web: O PC de supervisão pode ser configurado como servidor de acesso às telas através de terminal remoto, sem a necessidade de instalação de softwares nos PCs cliente. 1.4.5 – Outros supervisórios e dispositivos de automação e controle O sistema Controlflex pode utilizar outros softwares supervisórios do mercado. A ferramenta necessária à compatibilização do sistema Controlflex com qualquer software supervisório do mercado é o driver de protocolo, que pode ser desenvolvido de acordo com a necessidade. Da mesma forma, para a compatibilização do software Visioflex SCADA com outros dispositivos de automação e supervisão, os drivers podem ser desenvolvidos em conformidade com seus respectivos protocolos. 1.4.5 – Variáveis do processo, resultantes e Tags O termo “variáveis” é utilizado neste manual como referência às variáveis do sistema Controlflex trafegadas através das remotas UTR5 (entre si e entre as UTR5 e a USUP). Outros sistemas supervisórios referenciam essas variáveis como “Tags”. Em algumas partes, o termo “variáveis” também é relacionado às resultantes das operações do Visioflex. 19 20 2.1 Operação básica do software Visioflex SCADA . A operação do software supervisório Visioflex pode ser dividida em duas etapas: • • Desenvolvimento da aplicação Operação de supervisão e controle A etapa de desenvolvimento da aplicação abrange a instalação do software, criação de telas, criação e configuração dos elementos das telas, configuração do software em geral e gerenciamento de usuários. A etapa de operação de supervisão e controle abrange a operação, propriamente dita, de todos os elementos das telas, comandos, supervisão de estados, grandezas, alarmes, criação de relatórios, exportação de dados, históricos, criação de gráficos, backup e restauração de banco de dados e configurações, acesso remoto, etc. Este manual aborda somente a etapa de operação de supervisão e controle. Para verificar os procedimentos para o desenvolvimento da aplicação, consulte o manual "Controlflex & Visioflex - Manual de Configuração de supervisão e controle". 2.1.1 – Inicialização do Visioflex O microcomputador deverá ser dedicado à aplicação, evitando-se o uso de outros aplicativos diversos e não necessários à complementação do sistema supervisório. Para iniciar o Visioflex dê um duplo clique no atalho presente na área de trabalho da estação. Outra maneira de inicializar o Visioflex é utilizar a opção do Windows (XP): "Iniciar" -> "Todos os programas" -> "Visioflex". O Visioflex será iniciado, apresentará uma das telas criadas e estabelecerá comunicação com a USUP para aquisição de estados de todas as UTR5 do sistema. A tela a ser inicialmente apresentada poderá ser escolhida durante a criação e edição de telas (etapa de desenvolvimento da aplicação). 2.1.2 – Composição das telas de supervisão 2.1.2.1 - FUNDO DE TELA A utilização de arquivos gráficos para o fundo de tela pode ter objetivo puramente estético, com imagens alusivas ao processo, logomarcas, etc., de preferência com baixo contraste, para evitar confusão visual com os elementos da tela. Ou, se desejado, pode também conter símbolos, desenhos, contornos, etc., todos sempre fixos, mas que poderão ter finalidade mais prática, fazendo alusão mais direta ao processo. A imagem de fundo de tela não pode ser alterada em função de variáveis do processo e não pode receber rótulo. A edição e escolha do fundo de tela para as diversas telas de supervisão são feitas na etapa de desenvolvimento da aplicação. 21 2.1.2.2 - ELEMENTOS DE TELA Elementos estáticos: Os elementos estáticos podem ser inseridos sobre a imagem de fundo de tela e podem receber rótulos de identificação. Podem também ter sua posição alterada a qualquer momento na edição da aplicação. Não recebem configuração de operações (e somente por este motivo é que são estáticos), portanto não irão se alterar em função de nenhuma variável do processo. Elementos dinâmicos: Os elementos dinâmicos são os que recebem configuração de operação, portanto podem alterar sua própria representação na tela em função de variáveis do processo e/ou podem também alterar variáveis do processo. São basicamente os símbolos, campos numéricos, comandos, etc. Elementos de direcionamento de tela: Para tornar mais prática a maneira como o operador alterna as telas de exibição, as telas podem incluir elementos de direcionamento. Em geral, um elemento de direcionamento irá representar graficamente um resumo da tela para a qual direciona, ou simplesmente um rótulo com o nome da tela. Quando um elemento de tela é configurado para direcionamento, ao posicionar o cursor do mouse sobre ele aparecerá a figura abaixo: Campos de representação alfa-numérica: São os campos que receberão valores resultantes e os apresentarão de forma numérica ou alfanumérica. Rótulos dos elementos de tela: Qualquer elemento de tela poderá receber um rótulo de identificação. Com o intuito de deixar a tela mais limpa, em condições normais os elementos não apresentam seus rótulos. Para a visualização do rótulo de um elemento, basta posicionar o cursor do mouse sobre o mesmo e aguardar cerca de um segundo. Os elementos cujos valores irão compor histórico no sistema serão referenciados através deste rótulo de identificação no momento de serem escolhidas as variáveis para o relatório/histórico. 2.1.2.3 - BARRA DE MENUS A barra de menus pode ser apresentada sobre qualquer tela em exibição, bastando clicar no pequeno botão "Menus" posicionado sempre no canto superior esquerdo. 22 A seguir a árvore completa de menus, com um pequeno comentário a respeito de cada função: • Editar/Criar o Criar Tela: Possibilita a criação de nova tela. o Editar Tela: Possibilita a edição, inclusão, exclusão e configuração dos elementos da tela, além de alteração do arquivo de tela de fundo, nome da tela e posição sequencial da tela. o Excluir Tela: Possibilita a exclusão de tela. o Sair do Menu: Fecha o menu. • Exibir o o Exibir Tela Tela “nome da tela 1”: Exibe a tela "nome da tela 1" Tela “nome da tela n”: Exibe a tela selecionada Pacotes de Dados: Exibe a janela de monitoramento de pacotes (pacotes de dados do sistema). • Configurar o Comunicação: Configuração dos parâmetros de comunicação o Elementos gráficos: Abre a janela de seleção dos arquivos gráficos a serem utilizados nas telas o Acessos Cadastrar Usuários: Cria contas de usuários para operação do sistema Alterar Senhas: Permite alteração das senhas de usuários e administrador Excluir Usuários: Permite exclusão de contas de usuários o Acesso remoto: Permite configurar parâmetros para acesso remoto ao sistema o Transferência de dados: Permite configurar parâmetros para transferência dinâmica de dados o Geral: Permite configurar parâmetros gerais do sistema • Relatórios o Variáveis: Abre a janela para criação de relatórios de variáveis. o Eventos: Abre a janela para criação de relatório de eventos. • Backup o Backup do Sistema: Cria um backup de todos os arquivos do sistema o Restaurar Backup: Restaura toda a configuração do sistema • Ajuda o o o o Ajuda do Visioflex: Abre um documento contendo o manual de operação do Visioflex Legendas: Abre um documento que apresenta uma legenda dos elementos utilizados nas telas Fale conosco: Exibe informações sobre contato com a Flex Telecom. Sobre o Visioflex: Exibe informações sobre a versão instalada. 23 2.1.3 – Sinalizações 2.1.3.1 - SINALIZAÇÃO DE COMUNICAÇÃO COM AS ESTAÇÕES Após a inicialização, todos os elementos de todas as telas existentes serão atualizados através da comunicação com a USUP e a requisição de estados das UTR5. Os símbolos "online/offline" das estações que transmitiram corretamente seus dados mudarão de "offlline" (símbolo vermelho) para "online" (símbolo verde) e todos os outros símbolos, estados e valores apresentados na estação estarão atualizados. Fig. 2.1.3-1 - Símbolo "online" sinalizando comunicação com a estação Caso haja perda de comunicação com alguma estação por um tempo previamente determinado, ocorrerá alarme sonoro informando a estação, mensagem escrita e o símbolo "online/offline" se apresentará em vermelho (offline). Tanto a perda quanto a recuperação de comunicação com alguma estação são registradas no sistema e poderão ser verificadas posteriormente em relatórios de eventos. 2.1.3.2 - SINALIZAÇÃO DE ESTADOS (VARIÁVEIS DIGITAIS) O supervisório Visioflex permite a sinalização de estados através de elementos gráficos utilizando de uma a três variáveis. Utilizando apenas uma variável digital para a sinalização de estado de um dispositivo este poderá assumir dois estados possíveis (21 = 2). Exemplos de utilização: A) Utilizando uma ED para sinalizar estado de uma moto-bomba (ligada ou desligada): Símbolo de moto-bomba desligada Símbolo de moto-bomba ligada B) Utilizando uma ED para sinalizar presença ou ausência de energia: Símbolo de ausência de energia Símbolo de presença de energia 24 Utilizando duas variáveis digitais para a sinalização de estado de um dispositivo este poderá assumir quatro estados possíveis (22 = 4). Utilizando três variáveis para a sinalização de estado de um dispositivo este poderá assumir oito estados possíveis (23 = 8). 2.1.3.3 - SINALIZAÇÃO DE GRANDEZAS (VARIÁVEIS ANALÓGICAS) As variáveis analógicas no sistema Controlflex são digitalizadas utilizando uma resolução de 8 bits. Isso resulta em valores que podem variar de 0 a 255 (valores inteiros), ou seja, 256 valores possíveis (28 = 256). (Obs.: em situações especiais, o sistema possibilita utilização de uma EA com resolução de 11 bits, implicando na inabilitação de uma EA extra da UTR5). O supervisório Visioflex permite a utilização direta dos valores instantâneos das variáveis, ou a utilização de praticamente qualquer tipo de cálculo utilizando as variáveis configuradas no sistema e resultando em algum valor instantâneo. Para um mesmo elemento de tela poderão ser utilizadas de uma a três variáveis (incluindo possibilidade de variáveis de tipos mistos digitais e analógicas) e todos os tipos de cálculos e operações matemáticas, trigonométricas, lógicas, estatísticas, data e hora, procura e referência, etc., para a apresentação de resultados numéricos, alfa-numéricos e gráficos. A configuração de cálculos e associações de variáveis a elementos de tela é feita na etapa de desenvolvimento da aplicação (configuração) Representação gráfica: Para representar graficamente um dispositivo cuja grandeza seja referenciada a uma variável analógica, o supervisório Visioflex pode apresentar para um mesmo elemento de tela, várias figuras com alguma propriedade se alterando de forma alusiva à variação do dispositivo real. Um exemplo prático para essa aplicação é a sinalização de estado de um reservatório. O sensor de nível do reservatório entrega uma variável analógica a uma entrada da UTR5 e este valor é enviado ao supervisório. Este valor será então utilizado para referenciar a figura a ser apresentada a cada instante. Utilizando uma variável analógica para representar graficamente o nível de um reservatório, através de onze símbolos diferentes: Símbolo representando 20% de nível. O supervisório irá apresentar este símbolo para valores entre 15% e 25%. Símbolo representando 90% de nível. O supervisório irá representar este símbolo para valores entre 85% e 95%. Representação alfa-numérica: Para representar numericamente um dispositivo cuja grandeza seja referenciada a uma saída/entrada analógica, o supervisório Visioflex efetua cálculo previamente configurado, utilizando o valor da variável e resultando em uma representação numérica (ou alfa-numérica) correspondente. Para um mesmo elemento, até três variáveis podem ser utilizadas e expressões lógicas e matemáticas diversas para apresentação do valor resultante. Representação alfa-numérica resultante de uma variável analógica. 25 2.1.3.4 - SINALIZAÇÃO DE SET-POINTS Pequenos sinalizadores podem ser inseridos ao lado de algum elemento de representação gráfica de uma grandeza, para indicar os níveis mínimos e máximos utilizados para automação e para alarme. Automação / limite superior Automação / limite inferior Alarme / limite superior Alarme / limite inferior Fig. 2.1.3-2 - Utilizando sinalização de set-points No exemplo da figura 2.1.3-2 as sinalizações de set-points indicam que o sistema foi configurado para automatizar limite superior de 100% (envia comando de desligar bomba que abastece o reservatório) e inferior de 50% (envia comando de ligar bomba que abastece o reservatório). Além disso, há indicação de que o sistema está configurado para ativar alarme no limite inferior de 10%. 2.1.4 – Totalizadores O supervisório Visioflex permite a criação de três tipos de totalizadores: • • • Totalizadores de tempo Totalizadores de medidas Totalizadores de pulsos 2.1.4.1 - TOTALIZADORES DE TEMPO Na totalização de tempo, o Visioflex pode utilizar de uma a três variáveis cujos valores poderão compor expressões lógicas e matemáticas diversas resultando sempre em uma de duas possibilidades: "Totalizar" ou "Não totalizar". Assim, enquanto perdurar a condição "Totalizar" o Visioflex fará somas fracionadas de tempo e poderá apresentar a qualquer instante o total de tempo resultante. A partir de um instante em que se iniciar a condição "Não totalizar", não haverá mais soma fracionada de tempo, até que retorne novamente a condição "Totalizar". Um exemplo simples de utilização do totalizador de tempo é a aplicação de totalização de tempo de funcionamento de uma moto-bomba. Neste exemplo, basta utilizar uma variável digital que representa o estado da moto-bomba (ligada ou desligada) em uma expressão extremamente simples: Se variável = ligada, então: "Totalizar"; Se variavel = desligada, então: "Não totalizar" Dessa forma, como as atualizações de estado do sistema Controlflex são feitas em tempo real, o Visioflex irá apresentar a soma de tempos em que a moto-bomba permaneceu na condição "ligada". Fig. 2.1.4-1 - Janela de totalizador de tempo 26 Todos os totalizadores de tempo podem ser zerados a qualquer instante, bastando entrar com a senha de operação e confirmar. A partir desse instante, além de zerar o valor, o Visioflex passará a registrar o instante da última operação de zeramento (dd/mm/aaaa hh:mm:ss). A configuração das expressões utilizadas nos totalizadores de tempo é feita na etapa de desenvolvimento da aplicação. Todas as atualizações de todos os totalizadores de tempo são registradas no sistema para composição de histórico. Todas as operações de zeramento de totalizadores de tempo são registradas no sistema para composição de relatórios de eventos. 2.1.4.2 - TOTALIZADORES DE MEDIDAS Na totalização de medidas o Visioflex pode utilizar de uma a três variáveis cujos valores poderão compor expressões lógicas e matemáticas diversas resultando sempre em um valor. Assim, todas as vezes em que qualquer uma das variáveis utilizadas na expressão for atualizada pelo sistema, o Visioflex fará uma operação "medida x tempo" e atualizará o totalizador. A unidade apresentada será sempre composta por uma unidade da medida mais uma unidade de tempo. Um exemplo simples de utilização do totalizador de medidas é a aplicação de totalização de consumo de energia. Neste exemplo, basta utilizar uma variável analógica que representa o consumo instantâneo (kW, por exemplo), ou então duas ou três variáveis incluídas em uma expressão cuja resultante seja uma medida de energia (tensão x corrente, por exemplo), e designar a unidade de tempo. Dessa forma, o Visioflex irá atualizar a totalização sempre que receber atualização de uma variável utilizada na expressão. Todos os totalizadores de medidas podem ser zerados a qualquer instante, bastando entrar com a senha de operação e confirmar. A partir desse instante, além de zerar o valor, o Visioflex passará a registrar o instante da última operação de zeramento (dd/mm/aaaa hh:mm:ss). A configuração das expressões utilizadas nos totalizadores de tempo é feita na etapa de desenvolvimento da aplicação Todas as atualizações de todos os totalizadores de medidas são registradas no sistema para composição de histórico. Todas as operações de zeramento de totalizadores de medidas são registradas no sistema para composição de relatórios de eventos. 2.1.4.3 - TOTALIZADORES DE PULSOS Cada UTR5 do sistema Controlflex possui uma entrada que pode ser utilizada para fazer localmente uma totalização de pulsos. Qualquer transdutor de medidas que possuir saída pulsada poderá ser conectado à UTR5, que passará a totalizar os pulsos e transmitir o valor totalizado em intervalos regulares. O valor totalizado é uma "variável de totalização de pulsos". Nesse tipo de totalização, as vantagens principais são: maior precisão nas medidas e independência do sistema como um todo para a manutenção das medidas. Na totalização de pulsos o Visioflex utiliza, para qualquer elemento de totalização de pulsos, especificamente uma "variável de totalização de pulsos". Assim, sempre que a variável for atualizada pelo sistema o Visioflex fará uma operação que resultará no valor final a ser apresentado. A configuração do valor por pulso deverá ser feita no transdutor e no Visioflex. 27 Um exemplo simples de utilização do totalizador de pulsos é a aplicação de totalização de vazão de água. Neste exemplo, basta interligar um transdutor de vazão com saída pulsada a uma entrada de totalização de pulsos de uma UTR5 e configurar o valor por pulso no transdutor e no elemento totalizador na tela do Visioflex. Todos os totalizadores de pulsos podem ser zerados a qualquer instante, bastando entrar com a senha de operação e confirmar. A partir desse instante, além de zerar o valor, o Visioflex passará a registrar o instante da última operação de zeramento (dd/mm/aaaa hh:mm:ss). O zeramento é efetivado apenas no supervisório Visioflex. A UTR5 não zera o valor. A configuração das expressões utilizadas nos totalizadores de pulsos é feita na etapa de desenvolvimento da aplicação Todas as atualizações de todos os totalizadores de pulsos são registradas no sistema para composição de histórico. Todas as operações de zeramento de totalizadores de pulsos são registradas no sistema para composição de relatórios de eventos. 2.1.5 – Comandos O supervisório Visioflex permite a criação de dois tipos de comando: • • Comando digital Comando analógico Tanto um comando digital quanto um comando analógico podem ter duas origens: • • Comando manual pelo operador Comando automatizado por Script Qualquer elemento da tela que estiver configurado para comando apresentará como cursor do mouse uma mão com indicador estendido quando o cursor estiver sobre ele. Além disso, aparecerá o rótulo do comando, indicando qual é o comando a ser utilizado. 2.1.5.1 - COMANDO DIGITAL O comando digital efetua alteração de uma, duas ou três variáveis digitais do sistema. Se um elemento estiver configurado para comando digital para uma variável, ao clicar no elemento a janela de comando que se abre apresentará duas opções de comando (21 = 2). Se o comando for para ser enviado simultaneamente para duas variáveis, se apresentarão quatro opções (22 = 4). E se o comando for para ser enviado simultaneamente para três variáveis, se apresentarão oito opções (23 = 8). Fig. 2.1.5-1 - Comando digital - Ligar ou desligar 28 Para efetivar o comando, o operador precisa entrar com sua senha e clicar no botão "Comandar - nome do operador". Assim que o operador clica na opção "Comandar - nome do operador" o Visioflex envia o comando à Unidade Supervisora, que por sua vez envia o comando à UTR5 de destino. A UTR5 confirma a execução do comando à USUP e esta ao Visioflex. Somente depois dessas confirmações é que será apresentada mensagem de confirmação de comando enviado. Para os casos em que serão efetivados diversos comandos em sequência (tanto para comandos digitais quanto para comandos analógicos), a opção "Não exigir senha durante __ Minutos" torna-se útil. Inserindo a senha e um valor entre 0 e 10, quaisquer comandos a serem enviados dentro deste período não exigirão mais a senha. O sistema considerará todos os comandos como efetuados pelo mesmo operador. Todos os comandos digitais enviados são registrados no sistema para posterior geração de relatórios. 2.1.5.2 - COMANDO ANALÓGICO O comando analógico efetua alteração de uma variável analógica do sistema. Ao clicar num elemento configurado para comando analógico, será apresentada uma tela com um cursor e um campo para escolha do valor a ser enviado para a variável do sistema. Fig. 2.1.5-2 - Comando analógico - Abrir ou fechar As demais operações da janela de comando analógico são idênticas às operações citadas para o comando digital. Todos os comandos analógicos enviados são registrados no sistema para posterior geração de relatórios. 2.1.5.3 - MUDANÇA DE ESTADO DE UM ELEMENTO DE COMANDO Qualquer elemento da tela que for configurado como elemento de comando poderá também ser configurado para alterar sua representação gráfica após a efetivação dos comandos. Essa configuração é feita durante o desenvolvimento da aplicação. Exemplos: Representação gráfica de um elemento de comando digital após efetivação do comando "Desligar" Representação gráfica de um elemento de comando digital após efetivação do comando "Ligar" Representação gráfica de um elemento de comando digital após efetivação do comando "Automático" 29 Representação gráfica de um elemento de comando digital após efetivação do comando "Manual" 2.1.5.4 - COMANDO MANUAL PELO OPERADOR Todos os comandos digitais ou analógicos efetivados através do clique no elemento da tela são comandos manuais. Para a criação de comandos automatizados pelo próprio supervisório deverá ser utilizada a ferramenta de "Scripts de Comando". 2.1.5.5 - COMANDO AUTOMATIZADO POR SCRIPT O supervisório Visioflex permite a criação de diversos Scripts de comando, para possibilitar que ações de comando possam ser tomadas de forma automatizada. Basicamente, a criação de um Script de comando é feita através de expressões lógicas e matemáticas que incluem variáveis do processo. Assim que as variáveis assumirem valores que atendam a expressão, será gerada automaticamente uma janela com o comando também especificado no referido Script. Assim que a janela de comando por Script for apresentada, o sistema irá gerar aviso sonoro e permitirá o cancelamento da efetivação do comando durante um tempo pré-determinado (também configurado no Script do comando). Caso a operação não seja cancelada neste período, o comando será efetivado e registrado no sistema. Nas telas onde existam Scripts de comando configurados deverão existir elementos com a inscrição "SCC" e rotulados com um descritivo do comando. 2.1.6 – Alarmes Todos os elementos de tela que forem configurados para sinalização de estado ou de grandezas podem também receber configuração para gerarem alarmes. Os alarmes serão gerados segundo expressões simples ou complexas envolvendo as variáveis configuradas nos elementos. Expressões mais simples consideram apenas valores limites para as variáveis (se analógicas) ou uma simples mudança de valor (se digitais). Expressões mais complexas podem incluir até três variáveis e centenas de operações possíveis. Essas configurações são feitas durante o desenvolvimento da aplicação. Os alarmes podem ser associados a mensagens em áudio que iniciam no instante de ativação. 2.1.6.1 - VISUALIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DE ALARMES Cada novo alarme gerado criará uma nova linha na janela de eventos, em ordem cronológica. Novos alarmes serão apresentados com fundo vermelho na janela de exibição de eventos. Para reconhecimento de um alarme, basta clicar na linha referente, quando então a linha passará a se apresentar com fundo branco. O clique em qualquer linha de alarme da janela de eventos faz cessar o atual alarme sonoro. Se um alarme sonoro não for cessado pelo reconhecimento de alarme, caso ocorra novo alarme a mensagem sonora será substituída pela mais atual. Além de serem apresentados na janela de eventos, todos os alarmes são registrados no sistema para posterior criação de relatórios. 30 2.2 - Manuseio de telas e janelas . 2.2.1 – Trocando a tela de exibição Várias telas de supervisão podem ser criadas. Para trocar a tela em exibição, o operador pode utilizar as seguintes opções: • • • 1) Menus -> Exibir -> Exibir tela -> nome da tela 2) Utilizar as setas "direita" e "esquerda" do teclado 3) Clicar nos elementos de direcionamento de tela A ordem com que as telas são apresentadas ao serem trocadas pelas setas do teclado é definida durante o desenvolvimento da aplicação, assim como a definição da tela a ser apresentada na inicialização do programa. 2.2.2 – Janela de exibição de eventos A janela de exibição de eventos apresenta os eventos do sistema em ordem cronológica, e permite o reconhecimento de alarmes. Para reposicionar a janela de exibição de eventos, clique com o botão direito do mouse sobre a janela. O cursor do mouse muda para uma seta. Posicione a seta no ponto onde se deseja que a parte superior esquerda da janela seja posicionada e clique com o botão esquerdo. Para visualizar, salvar ou imprimir um relatório de eventos utilize o menu: Relatórios -> Eventos. 2.2.3 – Exibindo a janela de pacotes de dados Um resumo dos pacotes de dados enviados e recebidos pelo Visioflex pode ser visualizado através da janela de monitoramento de pacotes. Para exibir a janela utilize o menu: Exibir -> Pacotes de Dados. A utilização principal da visualização e análise dos pacotes de dados é relacionada à manutenção do sistema. Caso alguma anormalidade de configuração seja verificada, a análise de pacotes de dados recebidos e enviados pode ajudar a solucionar o problema. 2.2.3.1 - SALVAR PACOTES Na janela de monitoramento de pacotes, utilize a opção de menu “Salvar pacotes” para que o arquivo de texto contendo o monitoramento seja salvo. O Visioflex salva o arquivo diretamente na pasta "Pacotes" com o nome Pacddmmaaaahhmmss.txt (ddmmaaaahhmmss é o instante em que o pacote foi salvo). 2.2.3.2 - RESTAURAR PACOTES Para que um arquivo previamente gravado contendo dados de monitoramento possa ser visto na própria janela de monitoramento de pacotes, basta utilizar a opção de menu “Restaurar pacotes” dentro da janela e selecionar o arquivo desejado. 31 2.3 - Criação de relatórios e históricos . O supervisório Visioflex armazena dados durante sua operação, permitindo a geração de relatórios, históricos, gráficos, etc. Os dados são armazenados de forma separada, em banco de dados próprio. São dois tipos de dados: • • Variáveis do sistema Eventos do sistema 2.3.1 – Variáveis do sistema O software supervisório Visioflex armazena as atualizações de variáveis associando-as ao instante da atualização. Obviamente, é necessário que o supervisório esteja sendo executado para que as aquisições de dados sejam feitas. As variáveis a armazenar são consideradas conforme a operação executada pelo elemento que as utiliza. • • Um elemento de representação alfa-numérica terá a variável resultante armazenada. Um elemento de representação gráfica que utilize somente variáveis digitais para representá-lo (de uma a três variáveis) terá armazenada uma variável composta pela concatenação dos valores das variáveis. As variáveis são armazenadas com indexação pelo número que cada elemento recebe quando é criado, e são referenciadas na elaboração do relatório pelo rótulo que o elemento recebeu. Dependendo da quantidade de variáveis selecionadas para histórico (na configuração da aplicação) e da dinâmica do sistema, o banco de dados pode assumir um tamanho considerável no decorrer do tempo, ocorrendo, por exemplo, necessidade de mais tempo de processamento na elaboração dos relatórios. O gerenciamento adequado do banco de dados pode ser efetivado pelas seguintes técnicas: • • • Seleção adequada das variáveis a serem consideradas para histórico (na configuração da aplicação) Aplicação adequada de filtro para cada variável (na configuração da aplicação) Padronização de periodicidade de criação de arquivo morto, através do programa "BDFlex.exe" disponível na pasta C:\Backup_Visioflex. (Veja o capítulo 2.4 para mais detalhes). 2.3.2 – Eventos do sistema São armazenados todos os eventos do sistema. Todas as atualizações incluem data e hora (dd/mm/aaaa hh:mm:ss). A seguir a lista dos eventos e o formato de exibição (e registro): • Alarme <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> <Mensagem do alarme> • Reconhecimento de alarme 32 <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> <Mensagem do alarme> "reconhecido" • Comando manual pelo operador Comando digital: <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> <Rótulo do comando> <opção do comando> <Valor do pacote digital> <Nome do operador> Comando analógico: <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> <Rótulo do comando> <opção do comando> <Valor do pacote analógico> <Nome do operador> • Comando automatizado por script Comando digital: <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> <Rótulo do comando> <opção do comando> <Valor do pacote digital> <SCCx (x = número do SCC)> Comando analógico: <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> <Rótulo do comando> <opção do comando> <Valor do pacote analógico> <SCCx (x = número do SCC)> • Perda de sinal <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> "Perda de sinal" <Rótulo do elemento de sinalização de perda> • Recuperação de sinal <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> "Recup. de sinal" <Rótulo do elemento de sinalização de perda> • Fechamento do programa <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> "Fechamento do programa" • Abertura do programa <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> "Abertura do programa" • Zeramento de totalizador <dd/mm/aaaa hh:mm:ss> "Totalizador" <Rótulo do totalizador> "zerado" <Nome do operador> 2.3.3 – Tabela de histórico de variáveis O sistema permite a visualização de históricos cronológicos com os valores das variáveis. Cada histórico pode relacionar até 10 variáveis e permite que sejam verificadas em períodos solicitados em segundos, minutos ou horas. Para gerar uma tabela de histórico de variáveis, utilize o menu: Relatórios -> Variáveis. Na janela "Relatório de variáveis do sistema" será apresentado o instante inicial em que o banco de dados disponível encontrou dados de variáveis. Preencha os campos de data e hora inicial e final, o campo "Periodicidade de Amostragem", selecione a unidade de tempo (Segundos, minutos ou horas), selecione as variáveis desejadas e 33 clique no botão "Fazer leitura". O sistema irá gerar uma tabela constando as informações do histórico e as leituras de todas as variáveis selecionadas. Para que o sistema gere uma tabela sem periodicidade definida de amostragem, basta deixar o campo "Periodicidade de Amostragem" em branco. Dessa forma, a tabela irá apresentar linhas somente nos instantes em que alguma variável selecionada teve alteração registrada. 2.3.3.1 - SALVANDO A TABELA DE HISTÓRICO DE VARIÁVEIS A tabela de histórico de eventos pode ser salva no formato "pdf". Para salvar, depois que a tabela foi gerada, clique no botão "Imprimir/Salvar", selecione a impressora "CutePDF Writer" (Driver de impressão/conversor instalado juntamente com o sistema Visioflex), clique em "Preferências", selecione a orientação "Paisagem", clique em "OK" e pressione Enter. Na janela "Salvar como", escolha um local e um nome para o arquivo e clique em "Salvar". 2.3.3.2 - IMPRIMINDO A TABELA DE HISTÓRICO DE VARIÁVEIS Para imprimir a tabela de histórico de variáveis, depois que foi gerada, clique no botão "Imprimir/Salvar", selecione a impressora instalada, clique em "Preferências", selecione a orientação "Paisagem", clique em OK e pressione Enter. 2.3.4 – Arquivo de histórico de variáveis "CSV" O histórico de variáveis pode ser salvo no formato "CSV" (Comma Separated Values - Valores Separados por Vírgula). Este formato facilita a importação dos dados em planilhas eletrônicas (Microsoft Excel, Open Office Calc, etc.) e bancos de dados em geral. 2.3.4.1 - GERANDO ARQUIVO DE HISTÓRICO DE VARIÁVEIS "CSV" Para gerar arquivo de histórico de variáveis "CSV", depois de selecionar as opções do histórico, clique no botão "Gerar arquivo .CSV". Selecione o local e o nome do arquivo e clique em "Gerar arquivo". 2.3.4.2 - ABRINDO ARQUIVO DE HISTÓRICO DE VARIÁVEIS "CSV" Para abrir um arquivo "CSV", abra o software de planilha eletrônica ou banco de dados e selecione o arquivo "CSV" desejado. Em geral, o software de planilha eletrônica ou banco de dados solicita que seja escolhido o caractere separador de colunas. Escolha a opção "Ponto-evírgula". O arquivo no formato "CSV" também pode ser aberto por qualquer editor de texto. 2.3.5 – Tabela de eventos O sistema permite a visualização de históricos cronológicos com todos os eventos ocorridos. Cada histórico pode ser gerado selecionando o período desejado. Para gerar uma tabela de histórico de eventos, utilize o menu: Relatórios -> Eventos. Na janela "Relatório de eventos do sistema" será apresentado o instante inicial em que o banco de dados disponível encontrou dados de eventos. Preencha os campos de data e hora inicial e final e clique no botão "Fazer leitura". O sistema irá gerar uma tabela constando as informações do histórico e as leituras de todos os eventos. 34 2.3.5.1 - SALVANDO A TABELA DE HISTÓRICO DE EVENTOS A tabela de histórico de eventos pode ser salva no formato "pdf". Para salvar, depois que a tabela foi gerada, clique no botão "Imprimir/Salvar", selecione a impressora "CutePDF Writer" (Driver de impressão/conversor instalado juntamente com o sistema Visioflex), clique em "Preferências", selecione a orientação "Retrato", clique em "OK" e pressione Enter. Na janela "Salvar como", escolha um local e um nome para o arquivo e clique em "Salvar". 2.3.5.2 - IMPRIMINDO A TABELA DE HISTÓRICO DE EVENTOS Para imprimir a tabela de histórico de eventos, depois que foi gerada, clique no botão "Imprimir/Salvar", selecione a impressora instalada, clique em "Preferências", selecione a orientação "Retrato", clique em OK e pressione Enter. 2.3.5.1 - GERANDO ARQUIVO DE HISTÓRICO DE EVENTOS "CSV" Para gerar arquivo de histórico de eventos "CSV", depois de selecionar as opções do histórico, clique no botão "Gerar arquivo .CSV". Selecione o local e o nome do arquivo e clique em "Gerar arquivo". 2.3.5.2 - ABRINDO ARQUIVO DE HISTÓRICO DE EVENTOS "CSV" Para abrir um arquivo "CSV", abra o software de planilha eletrônica ou banco de dados e selecione o arquivo "CSV" desejado. Em geral, o software de planilha eletrônica ou banco de dados solicita que seja escolhido o caractere separador de colunas. Escolha a opção "Ponto-evírgula". O arquivo no formato "CSV" também pode ser aberto por qualquer editor de texto. 2.4 - Banco de dados . 2.4.1 – Backup do sistema Todos os dados do Visioflex SCADA podem ser salvos em modo compactado (Backup). Para a criação do backup, utilize o caminho de menu: Backup > Backup do Sistema. Na janela "Backup", clique em "Criar Backup". O Visioflex efetua a compactação de todos os dados do sistema e salva em um arquivo cujo nome estará no formato "Visiobkp_ddmmaaahhmm.zip" (dia, mês, ano, hora e minuto do instante atual). 2.4.2 – Restauração do sistema Para restaurar todos os dados do sistema utilize o caminho de menu: Backup > Restaurar Backup. Será exigida a senha de administrador para a restauração e o programa será fechado. Escolha o arquivo de backup a ser utilizado na restauração e clique em "Restaurar". No caso de corrupção de dados que impeça a utilização do Visioflex (portanto o menu de restauração não estará disponível), a restauração também poderá ser executada através do programa "Restaura.exe" disponível na pasta "Backup_Visioflex". A execução de restauração de backup deve ser feita com cautela, pois todos os arquivos atuais do sistema serão substituídos! Depois da restauração, inicie o programa novamente. 35 2.4.3 – Separando e concatenando arquivo morto O pacote de instalação do Visioflex SCADA (versão 2.0.0.1) inclui a instalação do programa "BDFlex" (disponível na pasta "Backup_Visioflex"). O BDFlex atua nos arquivos do banco de dados do sistema. É necessário que cada arquivo de banco de dados possua no mínimo 60 dias de registro. Uma de suas funções é separar todos os dados de um período escolhido, criando um novo banco de dados (arquivo morto). Para separar o banco de dados, rode o BDFlex, selecione o arquivo do banco de dados do sistema (Variavel.dat), escolha o período a ser separado (data inicial e data final), digite um nome para o novo arquivo a ser criado e clique em "Separar". O novo arquivo será criado automaticamente na pasta "Backup_Visioflex", com a extensão ".dat". Além disso, o arquivo original (Variavel.dat) terá todos os dados do período selecionado excluídos. A partir da primeira separação de arquivo morto, ao solicitar um novo relatório de variáveis o Visioflex irá automaticamente detectar a existência de arquivos de bancos de dados (arquivo morto) e habilitará um botão para a escolha do arquivo morto a ser utilizado para o relatório. Outra função do programa BDFlex é concatenar dados de um arquivo morto a outro arquivo morto ou ao arquivo de banco de dados do sistema. Para concatenar arquivos, rode o BDFlex, clique no botão "Concatenar", escolha os dois arquivos a serem concatenados e clique em Ok. Os bancos de dados escolhidos não podem conter dados em períodos coincidentes. 2.5 - Configurações de acessos . O software supervisório Visioflex SCADA até a versão 2.0.0.1 mantém a premissa de que o acesso ao microcomputador é normalmente controlado na estação através do acesso físico ou através de login no sistema operacional. Portanto, todas as visualizações e operações de supervisão e controle estarão disponíveis para o usuário logado no sistema operacional, com exceção das operações de comando, que exigem senha. As operações da etapa de desenvolvimento da aplicação (configurações da aplicação) são todas permitidas somente através da senha de administrador. O administrador também é responsável pela criação dos usuários e exclusão. 2.5.1 – Alterando a senha de usuário A senha do usuário pode ser alterada através do menu: Configurar -> Acessos -> Alterar Senhas. Digite a senha antiga e depois a nova senha com confirmação e clique em "Alterar". As senhas do sistema são sempre de seis dígitos e fazem diferenciação entre maiúsculas e minúsculas. 36 Anotações: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37