Projeto: PARQUE TECNOLÓGICO do Campus da USP de Ribeirão Preto O Conceito Parque Tecnológico é uma organização urbana em uma área geográfica construída e delimitada voltada para empreendimentos em atividades do conhecimento, ou seja, atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para a produção de bens e serviços baseados na ciência (Courson,1997). Em termos organizacionais é constituído por uma associação de quatro tipos de instituições: universidades, laboratórios de pesquisa, empresas de alta tecnologia e prestadoras de serviços correlatos. Objetivos do Parque Tecnológico Impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico da região bem como o fortalecimento da indústria ligada à área de biotecnologia e saúde em Ribeirão Preto. criar novas empresas de base tecnológica competitivas no mercado nacional e internacional. atrair para o campus novas atividades de pesquisa, desenvolvimento e produção de bens e serviços inovadores; incentivar a transferência de novas empresas de base tecnológica na cidade de Ribeirão Preto; estimular a transferência de tecnologias da USP para as entidades e empresas integrantes do Parque Tecnológico, conforme acordo conveniado entre as partes; Objetivos do Parque Tecnológico estimular a visão empreendedora dos estudantes de graduação e pós-graduação da USP; proporcionar oportunidades de estágios aos alunos da USP, bem como facilitar sua inserção no mercado de trabalho; aproximar a comunidade acadêmica da USP das empresas de base tecnológica de alta qualificação, criando oportunidades para novos projetos de pesquisa de ponta; proporcionar uma nova fonte de receitas para a USP Perfil de Empresas do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto O Parque Tecnológico do campus da USP de Ribeirão Preto é destinado a abrigar empresas que se dediquem a pesquisa, desenvolvimento ou engenharia de produtos inovadores na área de Biotecnologia e Saúde, que apresente plano de cooperação com áreas acadêmicas do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Medicina, Odontologia, Farmácia, Física, Física medica Enfermagem, Química, Biologia) em conformidade com os objetivos definidos pelos Órgãos competentes da Universidade para o Parque Tecnológico. Perfil de Empresas As empresas podem ter como area de atuação: • Biotecnologia; • Biomedicina; • Equipamentos e materiais médicos, hospitalares e odontológicos; • Instrumentação; • Tecnologia da informação voltada a área de Saúde e Biotecnologia; • Química e demais áreas relacionadas as compentencias de pesquisa do campus de Ribeirão Preto Empresas residentes, associadas ou recém graduadas de incubadoras de base tecnologica; Empresas inovadoras já consolidadas no mercado (Micro, pequenas, médias e grandes) Departamentos de P&D de grandes empresas Empresas prestadoras de serviços, como instituições financeiras, restaurantes etc; Soluções Tecnológicas encontradas em um Parque I. II. III. IV. Pesquisa tecnológica aplicada, realizada em conjunto com empresas, universidades e/ou instituições de pesquisa; Estudos especializados sobre demanda, aplicação, especificação e/ou ofertas de tecnologias; Desenvolvimento de sistemas físicos e/ou softwares para integração aos processos produtivos; Desenvolvimento de protótipos de produtos podendo estender-se até a fase de produção; V. Consultorias e assessorias especializadas; VI. Treinamento e qualificação de recursos humanos; VII. VIII. Serviços tecnológicos de medição, calibração, aferição, ensaios e testes de padrões, instrumentos, equipamentos e/ou produtos; Outras formas de geração, captação, domínio e transferência de tecnologias. Entidades Constituintes do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto USP - Unidades de ensino do Campus de Ribeirão Preto (FMRP; FORP; FFCLRP; FEARP; ECARP; FCFRP; EERP) e PCARP; FIPASE – Fundação Instituto Pólo Avançado da Saúde; Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto; Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo, Ministerio de Ciencia e Tecnologia - MCT Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI Fundação Hemocentro; Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto; além de apoiadores Institucionais e Investidores Privados CENARIOS POSSIVEIS PARA CRIAÇÃO DO PARQUE TECNOLOGICO DE RIBEIRÃO PRETO CENARIO 1: Implantação do Parque Tecnológico somente na área destinada pela USP. utilização dos 405.000 m2 da área destinada no Plano Diretor do Campus este cenário traz um maior controle das atividades a serem inseridas no Parque por parte da Universidade Instituições ancoras do Parque: Centro Tecnológico que deverá abrigar laboratórios de uso conjunto e centro de certificação de eletro-médicos, bem como as incubadoras de base tecnológica (SUPERA e INBIOS) e o Centro Administrativo que devera abrigar a sede da entidade gestora. VANTAGEM : maior agilidade de implantação do projeto, • uma vez que a área da USP após aprovação formal é de instalação imediata • a parte privada necessita de um tempo considerável de 1,5 a 2 anos para as liberações de licenças de implantação do projeto nos órgãos competentes. DESVANTAGEM: limitação do tamanho do projeto, • ficando abaixo do tamanho dos demais parques que integram o Programa Paulista (pelo menos 1 milhão de m2.) CENARIO 1: Implantação do Parque Tecnológico somente na área destinada pela USP. EXECUÇÃO: a área permite a disponibilização de 208 módulos em media com 1000 m2 cuja implantação será em 4 fases por meio de editais de seleção de empresas. Os terrenos não serão vendidos, será realizada a cessão de uso por prazo determinado e com possibilidade de renovação do contrato • 1a. fase: serão disponibilizadas 9 quadras com 70 módulos para empresas, mais 4 módulos para as instituições ancoras e serviços de uso comum • 2a. fase: serão disponibilizadas 6 quadras com 60 módulos para empresas, mais 1 módulo para as instituições ancoras e serviços de uso comum • 3a. fase: serão disponibilizadas 3 quadras com 38 módulos para empresas, mais 1 modulo para as instituições ancoras e serviços de uso comum • 4a. fase: serão disponibilizadas 3 quadras com 40 módulos para empresas. A gestão será realizada por entidade a ser definida pela USP, a qual pode ser a FIPASE ou poderá se criar uma SPE - Sociedade de Propósitos Específicos para ser a organização gestora do projeto do parque. Em ambos os casos devera ser estabelecido um convênio entre a USP e a entidade gestora contendo regras claras para o funcionamento do projeto, que preservasse a missão deste. CENARIO 2: Implantação do Parque Tecnológico na totalidade da área da USP destinada para tal fim, acrescido de área de propriedade privada terrenos privados que podem ser na ordem de 500 mil m2 até 1,5 milhões de m2 neste cenário as diretrizes de gestão do Parque serão compartilhadas entre a USP , os investidores privados e demais instituições proponentes do projeto VANTAGEM: a entrada do setor privado coloca o parque de Ribeirão em status similar aos demais parques que integram o programa de parques do governo do Estado, o qual da preferência para projetos com mais de 1 milhão de m2. Inicio das atividades pode ser imediato a aprovação dentro da USP da criação do mesmo DESVANTAGEM: este arranjo é mais moroso que o cenário 1, devido às necessidades de licenciamento de construção da parte privada, licenças específicas que não são exigidas pelo Poder Público Municipal para a universidade CENARIO 2: Implantação do Parque Tecnológico na totalidade da área da USP destinada para tal fim, acrescido de área de propriedade privada . EXECUÇÃO: ocorrerá por etapas, dando início à implantação do projeto na área pertencente à universidade, ao mesmo tempo em que se desse andamento aos tramites legais para a utilização da área privada, a qual seria implementada em uma segunda etapa. Para a primeira etapa (apenas terreno da USP) pode-se utilizar a FIPASE (por meio de convenio especifico) ou uma SPE Para a segunda etapa torna-se necessário a criação de uma SPE – Sociedade de Propósitos Específicos para ser a organização gestora do projeto do parque. Também com o estabelecimento de um convênio entre a USP e a SPE contendo regras claras para o funcionamento do projeto, que preservasse a missão deste. o Centro Tecnológico que deverá abrigar laboratórios de uso conjunto e centro de certificação de eletro-médicos, bem como as incubadoras de base tecnológica (SUPERA e INBIOS) e o Centro Administrativo do parque deverão ser localizados na área pertencente a USP. CENARIO 3: Implantação do Parque Tecnológico em parte da área da USP destinada para tal fim e o restante em área de propriedade privada Cenário similar ao anterior, cuja única diferença é a utilização parcial do terreno da USP algo em torno de 200.000 m2, , por exemplo, ( espaço a ser definido pelo CORP) da área destinada no Plano Diretor do Campus (seguindo modelo do cenário 1) O restante do terreno definido no plano diretor para utilização industrial não poluente poderá ser utilizado para outros fins ainda não especificados no atual plano diretor CENARIO 4: Implantação do Parque Tecnológico somente em área de propriedade privada. Neste caso, a área do Parque será apenas privada e desta forma será vendida para as empresas e centros de pesquisa interessados em se instalar no Parque Tecnológico. As instituições Ancoras - Centro Tecnológico , o Centro Administrativo, bem como as incubadoras de base tecnológica (SUPERA e INBIOS) deverão ser localizados na área privada. DESVANTAGEM: A universidade participará do projeto apenas de forma institucional e na formulação conceitual deste. Morosidade para inicio das atividades do Parque Planejamento para a Viabilização do Parque Tecnológico avaliar a viabilidade técnica, econômica e financeira do empreendimento, bem como definir estratégias, diretrizes e ações para a implementação do Parque. Fases do Planejamento do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto Fase I – concepção e implantação do parque tecnológico. Esta fase envolve: Estudos preliminares e concepção do parque; • Comparação com projetos nacionais e internacionais para definir as linhas gerais do projeto no campus de RP Definição da área de ocupação • Criação da comissao de estudos de viabilidade • estudo de viabilidade submetido ao CORP referente a 40,5 hectares indicados no Plano Diretor para criação de um parque tecnológico • Edital de identificacao de areas privadas com potencial para integrar o parque Projeto urbanístico; • Proposta de projeto urbanistico com 21 quadras, 208 Modulos com 1000 m2 em media • levantamento topográfico e cadastral da área, inclusive com discriminação da vegetação arbórea Estruturação jurídica, constituição legal e anúncio formal de sua criação; • Criação formal do Parque – encontra-se em fase de analise dentro do CORP a proposta de criaçao do Parque • Denifição da composiçào do Conselho Diretor do Parque Fases do Planejamento do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto Elaboraçao de um Protocolo de Intenções entre os atores interessados no projeto • USP, FIPASE, Prefeitura de Ribeirão Preto, Sec. Ciencia e Tecnologia de SP, MCT, ABDI, Fundaçao Hemocentro, … Elaboração de um EIA preliminar Estudo de viabilidade econômica • elaboração do planejamento econômico detalhado Elaboração de um plano de captação de recursos para investimentos em infra-estrutura física e tecnológica. Definição da estrutura organizacional que devera gerenciar o parque • Ha disposição da FIPASE em cooperar na realizaçào deste projeto como entidade gestora • Pode-se optar tambem pela criação de uma SPE – sociedade de proposito especifico Elaboraçao do convenio entre a USP, a entidade gestora do parque e demais atores interessados no projeto Fases do Planejamento do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto Fase II – período de estruturação do empreendimento: Criação de infra-estrutura básica; Instalação das empresas • a implantação do Parque Tecnológico deverá ser em fases, possibilitando a execução da infra-estrutura por etapas. • Uma nova fase somente será implementada após avaliação do cumprimento dos objetivos da fase anterior. • Abertura dos editais de concorrencia Avaliacao dos resultados de cada Etapa • Esta avaliação deverá tramitar primeiramente pelas instâncias gerenciadoras do Parque Tecnológico e depois pelo CORP. Fase III – fase de consolidação: Ocupação plena do parque tecnologico; Divulgação intensa das ações relacionadas ao parque; Parque Ribeirão Preto Pq. Tec. de São Paulo - CIETEC Porto Digital Pq. Tec. do Rio de Janeiro Pq. Tec. de Belo Horizonte Sapiens Park Florianópolis Univ Área do Parque Gestão Status USP De 405 mil m² ate a 2 milhões m2 FIPASE – Fund. Inst. Pólo Avançado Saúde (proposta pela Comissão de Estudos) OU SPE – Sociedade de propósito Especifico Projeto USP 36 mil m² IPEN/USP (área total: 2 milhões m²) Centro Incubador de Empresas Tecnológicas – CIETEC Projeto Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), associação civil sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social (OS) Operação 350 mil m² Fundação Universitária José Bonifácio,vinculada à UFRJ, conforme determinação do Conselho Universitário. Operação 600 mil m² (190 mil m² de construção) Será criada a Fundação Parque Tecnológico de Belo Horizonte Implantação 4,5 milhões m² Sapiens Parque S.A., sociedade de propósitos específicos (SPE), criada na forma de Sociedade Anônima de Capital Fechado. Projeto UFPE UFRJ UFM G UFSC 1 milhão de m² OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!! Profa. Dra. Geciane Porto Presidente da Comissão de Estudos de Viabilidade do Parque Tecnológico do Campus da USP de Ribeirão Preto Criticas e sugestões podem ser enviadas para [email protected]