O Parque Nacional dos Pontões
Histórico
20/11/2002
Formado o processo de constituição do Parque;
14/11/2002 ~ 05/12/2002
Consulta pública realizada pela Internet;
19/12/2002
O Parque é criado por decreto;
04/01/2003
A comunidade fica sabendo do Parque através dos jornais;
Julho de 2003
Audiência com IBAMA e autoridades, a pedido da comunidade;
Agosto de 2003
Reunião com representantes do MMA, CN-RBMA, ONGs e Pancas.
Criação do Parque
 Através de moções;
 Estudo ambiental equivocado;
 Apoio de organizações fantasmas;
 Fotos retiradas da Internet.
O Decreto
“O decreto assinado pelo expresidente Fernando
Henrique não atendeu aos
requisitos da legislação,
que determina a realização
de um diagnóstico socioeconômico da região.”
- Uchôa de Mendonça, Jornalista
A Consulta Pública
“Minha primeira impressão
foi que não poderia dar
minha opinião, pois o email
não continha informação
suficiente. Tentei ir ao
website do IBAMA várias
vezes e não pude entrar. ”
- Email em resposta à Consulta
Reações da Comunidade
 Os jornais manifestam a indignação da comunidade;
 A Igreja Luterana questiona a Criação do Parque;
Junho de 2004
 Criação da Associação dos Moradores, Amigos e
Proprietários dos Pontões de Pancas e Águia Branca
(AMAPPAB);
Junho de 2004
 Visita do deputado Fernando Gabeira à região de
Pancas.
Nos Jornais
“Erros sucessivos na
“O decreto, elaborado sem a
participação de órgãos
ambientais, dos
municípios e comunidades
locais, gerou questões
sociais, culturais e
econômicas que não são
de fácil resolução.
criação de área de
preservação colocam
em risco moradias de
”
duas mil pessoas.
”
- Cláudio Vereza (A Gazeta, 13/10/2004)
- A Gazeta (12/10/2004)
“Criação por decreto
presidencial do
Parque Nacional dos
Pontões Capixabas
fez com que milhares
de pequenos
agricultores se
vissem ameaçados
de virar sem-terra.”
- Estado de São Paulo (13/01/05)
“Duas mil pessoas que amam a terra,
comunicam-se entre si e têm mantido os
caçadores e desmatadores à distância, são
muito mais capazes de defender a mata do
que os funcionários do IBAMA.
”
- Fernando Gabeira (Século Diário, 21/07/2004)
A Comunidade Pomerana
 Perseguida durante a 2ª Guerra Mundial;
 Ligada às tradições, à religião e à família;
 Agricultura predominantemente familiar;
 Mantém uma área de mata nas propriedades.
Agricultura na Região
 Em meio aos paredões;
 Plantações diversificadas;
 Infra-estrutura favorece equilíbrio econômico,
cultural e ambiental;
 Propriedades combinam áreas de preservação
e lavouras.
Reflorestamento elaborado
pelos próprios agricultores
ANTES
DEPOIS
Reflorestamento elaborado
pelos próprios agricultores
ANTES
DEPOIS
Residência Pomerana em Pancas
Igreja Luterana da Região
Cemitério Luterano
sepulturas datadas de 1918
Celebração na Igreja
com parte da comunidade afetada
Concertina
uma tradição preservada
Típico Casamento Pomerano
Audiência Pública (Julho de 2003)
realizada em Lajinha, a pedido da comunidade
Promessas do IBAMA na audiência

Inicialmente, transformar a área do Parque em APA;

Depois, fazer uma redelimitação da área, mapeando as
terras cultivadas;

O objetivo é criar um Mosaico, combinando áreas de Parque,
APA, RPPN e Monumento Natural;

Para tanto, fazer um levantamento real da área do Parque;

Já foram concluídos o levantamento fundiário das
propriedades e o levantamento cultural da região (este com
a participação do IPHAN);

Atualmente, a comunidade aguarda apenas o fim dos
estudos técnicos.
“O que resiste de idílico na região é justamente o
que está sob a guarda ferrenha de alguns
camponeses. Como não considerar a
presença deles agora?”
- National Geographic (Jan/2005)
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O PARQUE DOS PONTÕES