JULIO ISAO KONDO1; MILTON GERALDO FUZATTO1; EDIVALDO CIA1; LUIZ HENRIQUE CARVALHO1; ROSE MARRY ARAÚJO GONDIM TOMAZ1 (1) Instituto Agronômico (IAC), C. P. 28, 13001-970, Campinas-SP, [email protected] São Paulo (SP), setembro/2011 APOIO INTRODUÇÃO - Caracterização de NEPS - Formação de NEPS . Colheita mecânica . Beneficiamento em máquinas de serra . Equipamentos de limpeza -Não há informações de Neps sobre o efeito de genótipos e do ambiente em que a fibra foi produzida. OBJETIVO Estudar o efeito de dezoito genótipos, cultivados em diferentes regiões produtoras do Brasil, quanto à formação de Neps na fibra de algodão. METODOLOGIA TRATAMENTOS: 18 com 5 repetições em blocos ao acaso. ANO AGRÍCOLA: 2008/09. PARCELA EXPERIMENTAL: Uma linha de 5 m com 35 plantas. LOCAIS: Mococa-SP, Piracicaba-SP, Pindorama-SP, Uberlândia-MG e Primavera do Leste-MT. BENEFICIAMENTO: Máquina de rolo. LIMPEZA e HOMOGENEIZAÇÃO: Analisador “Shirley”. PREPARAÇÃO: Mechas (5) de 45 cm com 1 grama por amostra. DETERMINAÇÃO DE NEPS: Neptester 730 da Uster. DADOS DE NEPS: Análise de variância simples e conjunta. Teste de agrupamento de médias por Scott & Knott. RESULTADOS E DISCUSSÃO NÚMERO DE NEPS POR GRAMA DE FIBRA EM DEZOITO GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO EM ENSAIOS DE CINCO LOCALIDADES DO BRASIL, NO ANO AGRÍCOLA DE 2008/2009. GENÓTIPOS FMT 701 CNPA GO 2005-809 FIBERMAX 910 LD 99012021 FIBERMAX 993 LDCV 22 IMA 03-1318 CNPA BA 2003-2059 IPR JATAÍ DP 604 BG CNPA MT 04-2080 IPR 140 EPAMIG 110403 FMT 523 FIBERMAX 966 NUOPAL IAC 25 RMD IAC 06/205 “F” GENÓTIPOS ”F” LOCAIS ”F” GENÓT.xLOCAIS CV(%) MOC LOCALIDADES PIR PIN PRI UBE MÉDIA C. TECNOL. MIC MAT 44,2 a 40,3 a 41,9 a 42,6 a 51,4 a 48,7 a 49,4 a 57,2 b 42,7 a 42,6 a 50,2 a 53,6 a 48,1 a 60,9 b 53,4 a 61,5 b 63,6 b 71,6 b 29,0 a 29,6 a 32,5 a 30,0 a 28,4 a 34,0 a 28,0 a 28,0 a 33,6 a 30,9 a 31,6 a 30,7 a 35,0 a 33,3 a 32,1 a 40,4 b 46,6 b 45,8 b 40,3 a 34,8 a 33,4 a 36,0 a 35,7 a 38,5 a 37,7 a 36,7 a 34,8 a 40,8 a 40,3 a 35,5 a 46,3 b 36,8 a 39,7 a 45,2 b 48,2 b 50,8 b 30,6 a 36,9 a 37,2 a 41,5 a 37,1 a 38,3 a 42,9 a 35,0 a 43,0 a 43,6 a 43,0 a 51,2 b 50,4 b 41,8 a 55,2 b 52,5 b 61,6 c 67,4 c 38,4 a 42,4 a 39,8 a 34,9 a 40,0 a 36,0 a 38,6 a 43,2 a 46,5 b 45,2 b 40,3 a 47,0 b 40,8 a 49,3 b 47,8 b 43,4 a 50,8 b 58,0 b 36,50 a 36,81 a 36,96 a 37,01 a 38,51 a 39,10 a 39,32 a 40,02 a 40,10 a 40,60 a 41,09 a 43,62 b 44,13 b 44,41 b 45,63 b 48,62 c 54,16 d 58,70 d 4,94 b 5,22 a 4,85 b 5,04 a 4,82 b 4,72 c 4,88 b 4,85 b 4,66 c 4,68 c 4,71 c 4,90 b 4,52 d 4,55 d 4,42 d 4,51 d 4,18 e 4,21 e 88,4 a 87,6 c 88,4 a 88,5 a 88,6 a 87,8 b 87,8 b 88,0 b 87,4 c 87,2 c 87,5 c 88,6 a 87,2 c 87,9 b 87,9 b 87,4 c 86,3 d 87,0 c 3,36** 3,64** 2,12* 8,82** 3,22** 20,9 19,6 19,5 16,2 16,5 14,58** 62,3** 1,40* 18,9 42,90** 589,53** 2,86** 4,40 23,48** 668,72** 2,67** 0,72 60 55 NE P S P O R G RAM A R 2 = 0,928 ** 50 45 40 35 4.2 4.4 4.6 4.8 ÍNDICE MICRONAIRE 5.0 5.2 NÚMERO DE NEPS POR GRAMA DE FIBRA EM CINCO LOCALIDADES DO BRASIL, NA MÉDIA DE DEZOITO GENÓTIPOS ESTUDADOS NO ANO AGRÍCOLA DE 2008/2009. LOCAIS PIRACICABA-SP ..... (Ramulose) PINDORAMA-SP ..... (Mancha de Ramularia) UBERLÂNDIA-MG PRIMAVERA DO LESTE-MT MOCOCA-SP ..... (Nematóides) NEPS POR GRAMA 33,31 a 39,53 b 43,46 c 44,94 c 51,33 d CONCLUSÕES 1. Genótipos de algodoeiro podem diferir quanto ao potencial para formação de neps nas fibras que produzem. 2. Fatores ambientais também podem influenciar na propensão da fibra para formação dessas irregularidades e na instabilidade de desempenho dos genótipos quanto à essa característica. AGRADECIMENTOS À EQUIPE DE PESQUISADORES, COLABORADORES, TÉCNICOS E AUXILIARES PELA CONTRIBUIÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DESTE TRABALHO. CONTATO JULIO ISAO KONDO INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS AV. BARÃO DE ITAPURA, 1481 C.Postal 28 [email protected] Fone: (19) 3202-1659