RITO CULTURAL E RITO IMPOSITIVO. AS HIBRIDAÇÕES RELIGIOSAS DOS ÍNDIOS XAVANTE
DE SANGRADOURO MT
Marcelo do Nascimento Melchior
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Drª Rosa Maria Berardo
1- PANORAMA HISTÓRICO DA ALDEIA DE SANGRADOURO – SUAS ORIGENS.
A colônia de São José localiza-se (aproximadamente) a uns duzentos e cinqüenta
quilômetros da capital do Estado de Mato Grosso, Cuiabá1. Segundo a crônica da casa salesiana de
Sangradouro, a fazenda está à margem direita do rio Sangradouro (afluente do rio das Mortes), a 75
léguas de Cuiabá.
Os padres salesianos, em Cuiabá, tinham uma grande amizade com um médico que se
chamava Joaquim Manoel dos Santos o qual era muito estimado e apreciado em Cuiabá, por ser uma
pessoa que estava inserida em projetos sociais e, sempre, contribuía com as necessidades do povo.
Trabalhava, principalmente, naqueles projetos em que os salesianos tomavam frente.
Joaquim Manoel dos Santos tinha uma fazenda, onde os salesianos paravam para
descanso, já que a localidade era caminho para a “missão dos tachos”, na qual trabalhavam com os
índios Bororo. Outra população indígena que ali existe, índios que habitam os cerrados dessa região,
com os quais os missionários salesianos já trabalhavam.
Mediante contato, o médico fez uma oferta de venda dessa fazenda aos salesianos para
que a comprassem e ali fizessem uma comunidade religiosa para também atender os moradores da
redondeza, que eram muitos, mas que viviam distantes e afastados um dos outros, principalmente pela
1
MAPA 1 - ESTADO DE MATO GROSSO
FONTE: Guia Internet Brazil, 2007.
distância e os precários meios de locomoção. Não existindo cidades na região com potencial de
mercado, o principal centro de estudos e compras era Cuiabá..
A citada crônica afirma:
O Drº Joaquim desejava vender a fazenda aos salesianos, pois achava que
se teria tornado um futuro campo de missão, por estar a fazenda bem
encostada ao território habitado pelos índios Bororo. Por falta de dinheiro os
salesianos protelavam sempre a proposta, sem contudo perder de vista a
ocasião.
Em março de 1906 achando-se doente o Dr joaquim , e, temendo morrer
sem ter efetuado seu desejo, fez chamar a sua cabeceira o Pe. Manoel de
Oliveira e o Pe. Felipe Papalardo e obrigou-os a receber quase de presente
a sua fazenda.(...)Três dias depois morria o Dr. Joaquim Manoel dos Santos,
mas o contrato estava feito. (CRÔNICA da casa de São José,folha15,1906)
Apesar de todos os questionamentos e interrogações, os salesianos assumem
definitivamente, a fazenda, que lhes fora praticamente. A partir dessa situação Sangradouro se torna
uma missão, que tem como objetivo primeiro, atender a população circunvizinha no que se refere à
educação, como também dar o devido atendimento a comunidade Bororo, e aos salesianos que por ali
passavam, a fim de irem à “Missão dos Tachos”.
Sangradouro era um ponto estratégico para os salesianos, pois estava numa parte central
das terras das missões. Sua posição geográfica era importante para o desenvolvimento dos projetos
missionários a serem realizados naquela região, como também uma referência aos demais salesianos
da Inspetoria.
Aos poucos vai se criando uma estrutura organizacional. Em 1907 chega à Missão de
Sangradouro um grupo de índios Bororo, fugindo das colônias que tinham sido implantadas pelo
governo. Foram bem recebidos pelos salesianos e, aos poucos a comunidade vai crescendo.
No dia 24 de fevereiro de 1957, chegou, à Sangradouro2, um grupo de xavante que veio
naquela época, descrevem que mal conseguia parar em pé de tanta
FIGURA 01 - VISTA AÉREA DA ALDEIA DE SANGRADOURO MT.
2
- VISTA AÉREA DA ALDEIA DE SANGRADOURO MT cf figura 01.
FONTE: SALVATORE, Cosma, 2000.
fome e cansaço. Esses que conseguiram chegar eram muitos jovens, e que, foram guiados por apenas
um ancião.
Em Sangradouro existe um Xavante que presenciou essa chegada, e faz a seguinte
descrição:
Eu era criança, quando chegamos a Sangradouro, dirigidos pelo Pai Pedro.
Passando por Meruri3, onde pararam muitos Xavante doentes ou cansados,
ele dizia-nos: - Temos que continuar a viagem em direção da nascente dos
rios. Eu sonhei que iremos encontrar um homem de braços cumpridos, que
irá nos receber bem. Assim chegamos e paramos debaixo da figueira que
está no pátio atual da casa das irmãs. Um padre alto, vestido de branco, nos
recebeu com alegria, nos deu comida e roupa porque estávamos nus4.
Mandou outro padre a Poxoréu5 comprar farinha de mandioca e rapadura
para nós.
Percebemos o quanto a figura do idoso é fundamental nessa cultura. Ela é muito
respeitada e valorizada por todos integrantes da sociedade.
Nelle scorse Febraio, precisamente il 24 de febraio, sono giunti a
Sangradouro uma settantina de Chavantes, spint piú dalla fame e dalla
procura di rimedi, Che dalle minaccie delle tribú limitrofi, loro nemiche, come
i Ciarentes(...)nella stragrande maggioranza predominano i bambini(aiutéri) e
gli uomini (iprédu), com um solo Vecchio sui settantaani. (CRÔNICA da casa
de São José, folha 03, 1957)6
3
Aldeia dos índios Bororo situada a 120 Km do município de Barra do Garças MT.
Visão egocêntrica dos padres, em sub-entender como pecado o fator cultural dos indígenas em estarem nus,
proibindo essa prática e fazendo inúmeras outras interferências na identidade do Xavante nesse período.
5
Cidade mais próxima da fazenda de Sangradouro, situada à 110 km da mesma.
6
Tradução livre: no passado mês de fevereiro, precisamente no dia 24 de fevereiro, agregaram-se a Sangradouro
mais ou menos sessenta Xavantes, tomados pela fome e pela procura de medicamentos, que das ameaças das
4
Em setembro de 1912, havia ocorrido outra transformação: abre – se um internato,
visando fornecer uma educação para os filhos de fazendeiros da região.
Assim, Sangradouro era uma fazenda que pertencia aos padres Salesianos. Atendiam aos
filhos dos fazendeiros que circunvizinhavam a região, como também a um pequeno grupo de índios
Bororo que habitavam nessa mesma fazenda. Os padres começaram a repensar o modo de vida, a
partir da chegada dos xavante. À casa tinha como objetivo primeiro, o internato (atendimento escolar
aos filhos de fazendeiros da região), depois o atendimento aos índios Bororo, que ali residiam.
No começo houve a tentativa de conciliar as três áreas de trabalho: xavante, Bororo e
internato. Mas foi impossível de conciliar o internato, porque o grande problema surgiu com os pais das
crianças. Quando ficaram sabendo que os xavante estavam morando em Sangradouro, imediatamente
quiseram tirar seus filhos de lá, alegando, baseados na idéia de que os índios são “bárbaros”, sentirem
muito medo deles.
Não sendo possível a união das respectivas frentes de trabalho, a Missão Salesiana
entrou num consenso e optou pelo trabalho com os xavante, os quais julgaram ser mais importantes do
que continuar com o atendimento aos internos.
Resolveram, definitivamente, fechar o internato. Após a execução dessa medida, muda-se
a perspectiva de trabalho, passando a ser a principal atividade da casa de Sangradouro, o trabalho
com os índios xavante.
2- IDENTIDADE XAVANTE
A identidade Xavante, é uma identidade cultural, capaz de constituir-se de tal modo que
não seja reduzida totalmente às formas culturais dos outros grupos, existe um processo de negociação
nas relações com outras culturas. Dentro da sociedade Xavante a autonomia de cada individuo é
respeitada, porém é estabelecido um respeito as relações de poder própria da hierarquia cultural do
grupo. O processo organizacional do grupo as relações sociais são extremamente valorizadas, tais
como Ritos, Cerimônias, Reuniões...fazendo desse modo, com que a socialização seja fundamental
nos processos cotidianos. Os ritos, ensinamentos, brincadeiras são produtos da interação de toda a
tribos vizinhas, seus inimigos, como os Ciarentes (...)na grande maioria predominam as crianças e os homens
com um só velho de sessenta anos.
comunidade, que perpassa as crianças aos adultos. “(...) a cultura no interior de uma realidade humana
é sempre dinâmica, não é fechada ou cristalizada como um patrimônio de raízes fixas e permanentes.
A cultura possui fronteiras móveis e em constante expansão. Tampouco é conjugada no singular, já
que é plural, marcada por intensas trocas e muitas contradições nas relações entre grupos culturais
diversos, e mesmo no interior de um mesmo grupo”.(GUSMÃO, 2003, p.91)
Os modos de se manifestar, que os indivíduos Xavante possuem juntamente com os seus
sentidos, atitudes, gestos, posições, nem sempre correspondem as nossas interpretações, desejos e
anseios. É um equívoco atribuir sentidos de verdade para os outros, bem como universalizar as
discussões, pois como afirma a autora “a cultura é sempre dinâmica”. Cada grupo terá formas de
manifestações diferentes, e que estarão sempre em mudanças, não sendo estático, engessado. A
estrutura social Xavante constitui um mundo de imagens onde o universo simbólico é a própria base da
sociedade.
O emocional preside processos de sociabilidade estrutural para os seres
humanos, sustentando uma economia simbólica onde gestos, performances,
modos de ser e agir consolidam o senso comum, modelando padrões de
gosto, esquemas interpretativos, formas de valorização, interações,
relações, comunicações, procedimentos e conduta. Imagens convivem com
várias formas de agenciamento, onde a plasticidade exige uma
corporeidade, uma forma que expressa uma interatividade contextual entre
espaços e tempos, um fazer aliado a qualidades emocionais e a um
pensamento simbólico. (CASTRO, 2002, p.67)
O Xavante incorpora elementos, seja da natureza, dos animais, espíritos bem como as
categorias sociais do grupo. Características essas que estarão evidenciadas pelo corpo, através das
pinturas expressões e simbologias que permearão os rituais. Todas essas ações constituem a
identidade cultural Xavante.
A Identidade Xavante, como descrevemos acima, é caracterizada por uma série de
conjuntos no qual determinam os fatores culturais do grupo, tais como símbolos, crenças, ritos, e tudo
aquilo que se encontra presente no cotidiano da aldeia entre os índios Xavante de Sangradouro. No
início do trabalho descrevemos a chegada dos indígenas e o contato com os missionários. Entendemos
por vias de análise, que esse contato entre índios e missionários provocou uma hibridação no que
refere-se aos ritos indígenas e os ritos que foram impostos pelos missionários, para esse grupo. “A
hibridação surge da criatividade individual e coletiva”(CANCLINI, p.22). Houve no caso dos Xavante de
Sangradouro uma relação individual e coletiva, pois o “contato” híbrido manifestou-se a partir dessas
relações.
O hibrido é aquilo que participa de dois ou mais conjuntos, gêneros ou
estilos. Considera-se hibrida a composição de dois elementos diversos
anomalamente reunidos para originar um terceiro elemento que pode ter as
características dos dois primeiros reforçadas ou reduzidas. (BERND, 1995,
p.76).
Os ritos Xavante ao terem contato com outra abordagem religiosa, sofre desse modo, uma
hibridação pois as identidades individual e coletiva modificam-se pelo contexto. Nota-se que os ritos
católicos trazidos pelos missionários salesianos (1957) se deram de forma impositiva no início do
contato, pois os padres impunham as doutrinas fazendo com que os indígenas seguissem de forma
obrigatória algo que não pertencia aos seus valores culturais. Tais imposições perduraram até a
década de oitenta. “Em termos da representação do colonizado, qualquer imagem – seja ela feita pelo
colonizado ou pelo colonizador – é híbrida, isto é, conterá traços de outros discursos à sua volta num
jogo de diferenças e referências que impossibilita a avaliação pura e simples de uma representação
como sendo mais autêntica ou mais complexa do que outra” (BHABHA, 1998, p.89). Sendo assim as
relações que os Xavante estabeleceram foram híbridas, existindo um “trânsito” entre duas culturas:
índios e não – índios, desse modo a construção da identidade se dá por um processo conflitante e
ambíguo, “a identidade é construída nas fissuras, nas travessias e nas negociações que ligam o interno
e o externo, o público e o privado, o psíquico e o político” (BHABHA, 1998, p.93). Percebe-se
notoriamente, que o processo de “negociações” está presente na vida humana, pois em todas as
relações existem influências que perpassam a identidade seja ela individual ou coletiva.
3- A IMPORTÂNCIA DOS RITOS PARA OS XAVANTE
Para os índios Xavante os ritos possuem um papel fundamental de desenvolvimento de
aspectos determinantes da cultura. É com eles que há um repasse e principalmente continuidade dos
valores sócio-históricos educacionais do grupo.
Os rituais de iniciação e formação constituem as marcas internas da sociedade Xavante.
Atuam constantemente na vida de cada indíviduo, de modo a garantir as organizações internas e o
prosseguimento da própria história que vai sendo retransmitida.
Os Signos e símbolos transmitidos através das cerimônias danças, das pinturas corporais,
das crenças, dos mitos, dos ritos de passagem, enfim, de toda a produção interna própria da etnia, faz
com que os diferencie dos demais grupos indígenas
Os ritos de passagem marcam cada momento importante de nossa vida:
acompanham o nascimento, a puberdade, o casamento, as cerimônias de
cura, a caça, o plantio. Eles permitem o contato com o mundo espiritual,
transformam o corpo e a alma, preparam para a vida. (SIRIDIWÊ, 2006).
Os ritos de passagem têm suas próprias funções. Eles marcam transições, o assumir de
novos hábitos e responsabilidades. É uma cerimônia que sanciona, legitima o acesso de um indivíduo
de uma fase a outra, de um status a outro, de uma esfera a outra. Os papéis rituais desempenhados
pelos indivíduos são balizados e demonstrados a toda comunidade através dos objetos rituais usados
na indumentária corporal. Estes, por sua vez, estão relacionados à cosmologia xavante no que diz
respeito aos espíritos invocados nos ritos de passagem vivenciados pelos seus indivíduos.
Este palco de terra batida, com o fogo, com a água, com o céu lá em cima.
Aqui acontece um verdadeiro ritual, com a presença do espírito. Não é um
espetáculo, é um Rito de Passagem para todos nós. Para que o povo desta
cidade possa viver junto conosco um momento de transformação e harmonia
com todos os seres que habitam o universo. Para manter vivo o Espírito da
Criação. (SIRIDIWÊ, 2006).
Para a sociedade Xavante é importante antes da realização de qualquer rito uma
preparação anterior, que consiste em dois aspectos fundamentais. O primeiro remete-se a preparação
do local, porém essa preparação se dá de uma forma simples, e que cada indivíduo que esteja
responsável dessa preparação se envolva interiormente e concentre-se naquilo que estará prestes a
acontecer, e realize não de um modo que se tenha a impressão que naquele local realizar-se-á um
espetáculo. O segundo fator essencial é a própria preparação interna, concentrando-se nas ações que
estarão por acontecer.
É muito comum perceber no warã (centro da aldeia), os anciãos sentados conversando à
respeito do momento que será importante para a comunidade e fumando num gesto de concentração e
preparação interior, ao que antecede a efetivação do rito.
Os ritos de passagem marcam cada momento importante de nossa vida:
acompanham o nascimento, a puberdade, o casamento, as cerimônias de
cura, a caça, o plantio. Eles permitem o contato com o mundo espiritual,
transformam o corpo e a alma, preparam para a vida. Marcam cada momento
importante, marcam a passagem do tempo e o nosso crescimento. Esses
rituais são a herança dos nossos ancestrais e foram transmitidos de geração
a geração. Trazem para o presente esse tempo que não tem data, o tempo
do poder. Eles dão a base para a nossa vida. (SIRIDIWÊ, 2006)
Não resta dúvida que para a sociedade Xavante os ritos garantem a permanência de
valores culturais próprios do grupo.
FIGURA 02 –Preparação para furação das orelhas.
FONTE: SALVATORE, Cosma, 2000
Vimos acima a importância dos ritos para a sociedade Xavante. Porém no inicio do artigo,
descrevemos o contato que os Xavante de Sangradouro tiveram com um grupo de missionários.
Contato esse que perdura até os dias atuais.
A partir disso os Xavante passaram a vivenciar outra prática religiosa que foi o catolicismo
com seus rituais próprios. Os missionários salesianos em Sangradouro MT impuseram aos índios suas
formas e métodos religiosos. Percebe-se os traços dessa religiosidade em toda a aldeia. Logo, na
entrada nota-se a igreja, ocupando um papel de destaque em sua construção. Em muitas casas temos
a cruz, e objetos de religiosidade próprios dessa religiosidade.
FIGURA 03 –Preparação para o batizado católico(hibridismo cultural).
FONTE: SALVATORE, Cosma, 2000
Essa foto ilustra de um modo muito peculiar o hibridismo ocorrido entre os Xavante. Temos
significativamente caracterizado a presença de três classes do grupo: o jovem; a criança e o adulto.
Três faixas etárias participando desse rito. Porém vale ressaltar a não presença do ancião. A figura do
ancião é muito valorizada e respeitada, pois a “direção” da aldeia no que refere-se as decisões, estão
em suas mãos, no entanto ele não está presente no rito.
A partir dessas reflexões podemos descrever de forma breve e sucinta, um pouco dos
processos de hibridismo, como também a importância do rito cultural para a sociedade Xavante.
Observando que a partir das falas que foram apresentadas, os Xavante valorizam extremamente suas
expressões culturais, e que mesmo pelo contato com os não índios, não deixaram em momento algum
de serem Xavante. Ficamos com o questionamento, até que ponto esses Ritos Impostos são
importantes para o grupo?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Livraria, 2000.
BERND, Zilá, MIGOZZI, Jacques, Fronteiras do literário: literatura oral e popular Brasil/França.
Porto Alegre: Ed. UFRS, 1995.
BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Hibrídas: Estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo:
EDUSP, 2006
GEERTZ, Cliford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis RJ, Vozes,
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HALL, Stuart. A identidade cultural na Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
------.A interpretação das culturas. Rio de Janeiro RJ, LTC, 1989.
MAYBURY-LEWIS, David. A Sociedade Xavante. Tradução Aracy Lopes da Silva.
Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S/A, 1984.
SIRIDIWÊ, Jurandir. Rito de Passagem: Histórico.
SOUZA, Lynn Mario T. M. Hibridismo e tradução cultural em Bhabha. In: ABDALA JUNIOR, Benjamin
(Org.). Margens da cultura: mestiçagem & outras misturas. São Paulo: Boitempo, 2004, p.113-133.
VIVEIROS DE CASTRO. A Inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
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